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TRANSMISSÃO:
Urina, mordedura de rato
Inalação da espiroqueta
Epidemiologia: enchentes (água contaminada)
PATOGENIA:
Infecção >> incubação (2-20 dias) >> leptospiremia (dissemina hematogênica atingindo vários órgão)
>> IMUNIDADE (início: 2 semanas) + LEPTOSPIÚRIA (início 2 sem.)
QUADRO CLÍNICO:
Forma leve (oligossintomática): MAIORIA
Forma anictérica: febre, mialgia (clássica em panturrilha/MMII), cefaleia, anorexia, náuseas e
vômitos, rash, sufusão conjutival.
Forma grave (Síndrome de Weil): vasculite multissistêmica >> SÍNDROME ICTÉRICA FEBRIL
o Icterícia (rubínica >> vasculite associada)
o IRA (↑ureia↑creatinina/ ↓pH) >> piora com a desidratação
Nefrite tubular aguda: IRA, hipocalemia (leptospira tem predisposição pelo
túbulo proximal do rim, dificultando a reabsorção de Na, chegando um
excesso de Na+ no nefron distal, aumentando a excreção de K+)
o Rabdomiólise
o Pneumonite hemorrágica com capilarite septal >> causa hemorragias graves e
hemoptise/ hemorragia alveolar >> Insuficiência respiratória aguda (hipoxemia) >>
SARA (Síndrome da angustia respiratória) >> principal causa de mortalidade
o sangramentos gastrintestinais, arritmias
o Nefrite tubular aguda: IRA não-oligúrica, hipocalemia (leptospira tem predisposição
pelo túbulo proximal do rim, dificultando a reabsorção de Na, chegando um excesso
de Na+ no nefron distal, aumentando a excreção de K +)
Fase tardia (fase imune): meningite assepética, miocardites, arritmias, anemias, distúrbios
neurológicos.
LABORATÓRIO:
Anemia, leucocitose com desvio a esquerda
Plaquetopenia
↑transaminases
↑↑↑bilirrubinas (direta)
↑CPK
↑escórias/hipocalemia
DIAGNÓSTICO:
Pesquisa direta: sangue (1º semana) e urina (2º semana)
Sorologia: positiva a parti da 2º semana
TRATAMENTO:
Penicilina G cristalina – 1,55 milhões UI, IV de 6/6h, por 7 dias
Ceftriaxona: 1-2g, IV, 24/24h
Doxiciclina oral: formas leves
Indicado em qualquer período da doença. Eficácia maior na 1º semana do início dos sintomas
Se IR: diálise
PROFILAXIA
Doxiciclina: pós exposição
Controle de roedores
Saneamento