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É frequente
encontramos casos de relacionamentos abusivos entre familiares e a legislação pátria prevê
proteção a mulheres vítimas dessas relacões tóxicas.
Para identificar um relacionamento abusivo, é preciso prestar atenção a um ciclo que se repete.
Primeiro, começam a ocorrer momentos de tensão motivados por algo sem significância. Em
seguida, há incidentes de comportamento abusivo - que pode ser físico ou emocional.
Com isso, começa uma fase de calmaria, em que a vítima consegue perdoar o ‘incidente’ e o
relacionamento volta a ser ‘bom’. Pelo menos até o próximo momento de tensão, quando tudo
recomeça.
“É um ciclo destrutivo que vai minando a autoestima da pessoa, e ela não enxerga que pode
sair, encontra até mesmo desculpas para o outro.”
Tais relacionamentos podem ocorrer em relacionamentos entre pais e filhos, irmãos, primos e
quaisquer pessoas que convivam em âmbito familiar.
Quando você tem qualquer tipo de relacionamento com uma pessoa e ela invade seu espaço,
sua privacidade, começa a determinar nas suas escolhas, limitar o seu contato com outras
pessoas e usa de qualquer poder que ela tenha sobre você para te coagir, isso é um tipo de
relacionamento abusivo. Independente de quem seja o opressor e de quem seja o oprimido,
este tipo de relação doentia existe em qualquer ambiente que você possa imaginar.
A este ponto algumas pessoas devem estar pensando que é drama, exagero, que isso não
existe. Mas existe e é justamente esse silenciamento que faz essas vítimas entrarem em
descrédito, levando a depressão e ao suicídio. Pessoas que passam por isso precisam muito de
apoio e quase nunca encontram, pois poucas são as pessoas que entendem que controle e
humilhação não é amor, é abuso.
Ainda temos muito a falar sobre esse tipo de abuso. Muito a ser feito, muito a ser dito. Mas
antes de tudo precisamos avisar a você que sofre qualquer tipo de abuso que a culpa nunca
será sua, busque ajuda e apoio.