Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PONTA GROSSA
2017
LIGIA CRISTINA MICHELETI DE AZEVEDO OLIVEIRA MENEZES
MARIANA YAMASHITA
PONTA GROSSA
2017
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Ponta Grossa
Coordenação de Engenharia Química
TERMO DE APROVAÇÃO
___________________________________________
Profa. Sandra Mara Kaminski Tramontin
____________________________________________
Prof. Dr. Eduardo Cimino Cervi
_____________________________________________
Profa. Dra. Juliana Martins Teixeira de Abreu Pietrobelli
Orientadora
______________________________________________
Profa. Dra. Juliana de Paula Martins
Responsável pelo TCC do Curso de Engenharia Química
During the growth of industrial production, besides the air and water pollution, the
generation of waste has led to the accumulation of materials in the environment.
Evolutionarily, the sustainable development appears as responsibility for the producers
of these tailings, arousing the interest in the possibilities of reuse. In this way, the
possibility of incorporating solid wastes from two very distinct industries, was
developed, but they have the proper destination as a common problem, in ecological
bricks. The cited brick consists of soil, cement and water, and, rudimentary as it may
seem, has the advantages of manufacture simplicity and application in buildings. With
the analysis of the collected materials and empirical methods to reach the ideal dosage
of soil replacement by the available residues, specimens were manufactured according
to known theories. They were produced in a manual press and cured with drinking
water, and tests of resistance to compression and water absorption were carried out,
based on their approval or disposal in accordance with Brazilian standards. The boiler
ash, for its characteristics, represented a more interesting material being better
explored; regarding to the normative requirements, the expected result was not
obtained. The specimens may have undergone drastic changes in resistance due to
granulometric differences of their elements, making it difficult to have a really
homogeneous mixture or adequate compaction. There were also climatic and
positioning influences at the time of the mechanical test. In this project it is proposed
the use of some solid industrial wastes of great impact in the region. The studied region
is located in Campos Gerais, more precisely in Ponta Grossa, the solid residues tested
are boiler ash and malt marc, generated, respectively, in the timber industry and
microbrewery.
Keywords: Solid Wastes. Ecological Bricks. Boiler Ash. Malt Marc. Replacement.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ACRÔNIMOS
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................13
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................13
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................13
1.1.2 Objetivos Específicos ......................................................................................14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................15
2.1 EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................15
2.2 POLUIÇÃO INDUSTRIAL .................................................................................15
2.3 RESÍDUO SÓLIDOS .........................................................................................16
2.3.1 Resíduos Sólidos Industriais (RSI) .................................................................16
2.3.2 Geração de Resíduos no Estado do Paraná ..................................................17
2.3.3 Resíduo de Bagaço de Malte - Subproduto ....................................................18
2.3.4 Resíduo Cinza de Caldeira .............................................................................21
2.4 TIJOLO ECOLÓGICO .......................................................................................24
2.4.1 Composição e Processo de Produção do Tijolo Ecológico .............................25
2.4.1.1 O Solo .........................................................................................................25
2.4.1.2 Compactação do solo .................................................................................26
2.4.1.3 Cimento .......................................................................................................27
2.4.1.4 Solo- Cimento .............................................................................................29
2.4.1.5 Moldagem e Presagem ...............................................................................30
2.4.1.6 Cura ............................................................................................................31
2.4.2 Características do Tijolo Ecológico .................................................................33
2.5 IMPLEMENTAÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO ................................................36
3 MATERIAL E MÉTODOS .....................................................................................38
3.1 DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E CINZA E PERCENTUAL DE
MATÉRIA ORGÂNICA ............................................................................................38
3.2 PREPARAÇÃO DO RESÍDUO BAGAÇO DE MALTE ......................................39
3.2.1 Secagem Do Bagaço De Malte .......................................................................39
3.2.2 Moagem do Bagaço de Malte .........................................................................40
3.3 TESTE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DA TERRA .......................................40
3.4 OUTROS REQUISITOS DA TERRA.................................................................41
3.5 ESCOLHA DO CIMENTO .................................................................................42
3.6 REQUISITOS DA ÁGUA ...................................................................................42
3.7 FABRICAÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO ........................................................42
3.8 TESTES FISICO-MECÂNICOS ........................................................................44
3.8.1 Ensaio à Compressão Simples .......................................................................45
3.8.2 Ensaio de Absorção de Água..........................................................................46
4 RESULTADOS .....................................................................................................48
4.1 DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E CINZAS E MATÉRIA
ORGÂNICA .............................................................................................................48
4.2 TESTE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DA TERRA .......................................53
4.3 FABRICAÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO ........................................................54
4.4 TESTES FISICO-MECÂNICOS ........................................................................58
4.4.1 Implementação do Projeto ..............................................................................70
4.4.2 Ensaio de Absorção de água ..........................................................................73
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................75
REFERÊNCIAS .......................................................................................................77
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Fonte: IBGE
De acordo com Ascheri et. al., (2007), o bagaço de malte caracteriza-se por
ter alto teor de umidade, o que limita seu tempo útil até 30 dias para seu consumo in
natura. A elevada quantidade de água no resíduo úmido pode resultar em outros
fatores limitantes como a dificuldade no transporte a longa distância e dificuldades no
armazenamento. Ferreira (2013) cita os fungos e as leveduras como os principais
microrganismos responsáveis pela degradação do resíduo em condições de
aerobiose. A rápida biodegradação foi observada por Ferreira (2013), que sugerem
menores períodos de armazenamento; estudos em condições de aerobiose
aconselham períodos de no máximo 10 dias (SILVA, 2007).
Atualmente os países desenvolvidos e subdesenvolvidos estão buscando
gerar valor agregado nos subprodutos, reaproveitando, reciclando-os e reduzindo o
volume produzido (DRAGONE; MUSSATO, SILVA, 2007). Com todas essas
características, buscam medidas para reaproveitar o resíduo cervejeiro, tornando-o
um subproduto.
O ponto ao qual quer se chegar é quanto de cinza poderá ser incorporada nos
tijolos desse projeto respeitando as normas da ABNT.
24
2.4.1.1 O Solo
Conceitua-se solo, como uma estrutura porosa, formado por partículas livres
que se deslocam e essa movimentação de partículas muda o comportamento dos
solos, visto que altera as porcentagens, em volume, de suas fases constituintes
(sólidos, ar e água). A fase sólida do solo é constituída por minerais e materiais
orgânicos e esses minerais são subdivididos em dois grupos: os inertes ou fração
grossa e os argilominerais, que são ativos quimicamente conferindo plasticidade e
coesão ao solo (MIELI, 2009).
As propriedades dos solos mudam de acordo com a região e clima, em
algumas regiões há a presença de solos mais argilosos e em outras, mais arenosos.
Os solos adequados para a produção de tijolos ecológicos são os conhecidos por
solos arenosos, ou seja, aqueles que oferecem uma quantidade de areia na faixa de
60% a 80% da massa total da amostra considerada. São aqueles em que a areia
predomina. Este compõe-se de grãos grossos, médios e finos, mas todos visíveis a
olho nú. Como característica principal a areia não tem coesão, ou seja, os seus grãos
são facilmente separáveis uns dos outros (MIELI, 2009).
Para regiões que não tem solo arenoso, pode-se preparar o solo com terra e
areia, visando atingir a qualidade do solo arenoso nas proporções adequadas. Na
figura 6 apresenta o exemplo mais comum das quantidades ideais para a composição
do solo.
26
2.4.1.3 Cimento
Equação 1:
2(3𝐶𝑎𝑂. 𝑆𝑖𝑂2 ) + 6𝐻2 𝑂 3 𝐶𝑎𝑂. 2 𝑆𝑖𝑂2 . 3 𝐻2 𝑂 + 3 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 𝐸𝑞. (1)
Equação 2:
2(2 𝐶𝑎𝑂. 𝑆𝑖𝑂2 ) + 4 𝐻2 𝑂 3 𝐶𝑎𝑂. 2 𝑆𝑖𝑂2 . 3 𝐻2 𝑂 + 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 𝐸𝑞 . (2)
Equação 3:
3 𝐶𝑎𝑂. 𝐴𝑙2 𝑂3 + 6 𝐻2 𝑂 3 𝐶𝑎𝑂. 𝐴𝑙2 𝑂3 . 6 𝐻2 𝑂 𝐸𝑞 . (3)
29
Equação 4:
4 𝐶𝑎𝑂. 𝐴𝑙2 𝑂3 . 𝐹𝑒2 𝑂3 + 19 𝐻2 𝑂 4 𝐶𝑎𝑂. 𝐴𝑙2 𝑂3 . 𝐹𝑒2 𝑂3 . 19 𝐻2 𝑂 𝐸𝑞. (4)
Segundo Presa (2011), o solo quando misturado com o cimento, deve possuir
uma umidade ideal para que se obtenha a maior densificação possível no momento
da compactação, já que a capacidade de prensagem está diretamente relacionada
com a umidade da massa que será compactada. Existe um nível ótimo para a mistura
solo cimento, que se obtém o maior nível de prensagem/moldagem. Dependendo da
31
2.4.1.6 Cura
3 MATERIAL E MÉTODOS
Foi observado que o bagaço de malte úmido, por ser um material perecível, é
tomado rapidamente por fungos que encontram nele condições ótimas para
40
Segundo a ABNT (NBR 11798: 2012) o solo pode vir de jazidas ou do próprio
local, deve ser homogêneo e identificado, “não contendo matéria orgânica em
quantidade que prejudique a hidratação do cimento” (NBR 10833:2012).
Ainda segundo a norma, 100% do material devem passar na peneira com
malha de 75 mm de abertura, no máximo 30% do material pode ficar retido na peneira
com malha de 19 mm de abertura e no máximo 40% do material pode ficar retido na
peneira com abertura de malha de 4,75 mm. Desta forma ao passar pela peneira de
malha 4,75mm de abertura, o material irá possuir uma granulometria apropriada.
42
A água empregada tanto para umedecer a mistura como para cura dos tijolos
era livre impurezas, ou seja, potável.
Ao atingir a umidade ideal, o bolo formado pela força exercida pela mão do
operador era deixado cair de uma altura de 1 metro sobre uma superfície lisa e rígida.
Ao cair, este esfarelava, caso contrário, a mistura estaria muito úmida, sendo
descartada.
Em seguida, a mistura seguia para a prensa, pois é o molde da prensa que
proporciona ao tijolo seu formato final. A mistura era inserida como indicado na figura
15, logo após a alavanca era puxada abrindo o compartimento vazio para onde
puxava-se a caixa de retenção da mistura, deixando-a cair, enchendo o vazio, onde
se encontra o molde, até o topo. Assim, o peso da prensa caía ao voltar a alavanca
para o estado inicial e ao ser puxada novamente prensava-se a mistura. Ao voltar e
44
puxar novamente a alavanca, o tijolo (em seu formato específico) sobe e finalmente
pode ser retirado com facilidade da prensa.
𝐹
𝑓𝑡 = 𝐸𝑞. (6)
𝑆
Onde:
𝑓𝑡 é a resistência à compressão simples (MPa);
F é a carga de ruptura do corpo de prova (N);
S é a área de aplicação da carga (mm²).
𝑚2 − 𝑚1
𝐴= ×100 𝐸𝑞. (7)
𝑚1
Onde:
A é a absorção de água em porcentagem (%);
m1 é a massa do corpo de prova seco (g);
m2 é a massa do corpo de prova saturado (g).
4 RESULTADOS
Porcentagem da
Massa após a
Amostra matéria orgânica
mufla (g)
(%)
1 36,4424 96,9
2 24,2982 97,07
3 37.687 96,84
4 36,1746 97,12
Porcentagem da
Massa após a
Amostra matéria orgânica
mufla (g)
(%)
1 42,2754 2,37
2 42,4356 1,11
3 42,5475 1,74
Fonte: Autoria Própria (2016)
Bom
Médio
Médio
Médio/Baixo
Baixo
Baixissimo
𝐹
𝑓𝑡 = 𝐸𝑞. (8)
𝑆
Onde:
𝑓𝑡 é a resistência à compressão simples (MPa);
F é a carga de ruptura do corpo de prova (N);
S é a área de aplicação da carga (mm²).
Primeiramente, os testes foram realizados sem a substituição dos resíduos,
para a obtenção assim, de um padrão e a verificação comportamental do tijolo. O
resultado esperado é determinado pela ABNT (NBR 8492:2012) onde a média dos
61
valores de resistência à compressão dos corpos de prova (com no mínimo sete dias
de idade) não podem ser inferiores a 2,0 MPa (20 kgf/cm²) e o valor individual de cada
corpo de prova não de pode ser inferior a 1,7 MPa (17 kgf/cm²). O ensaio de
resistência à compressão simula as condições aplicadas em uma construção civil,
sendo assim, é necessário atingir os números de referência citados acima.
Os resultados obtidos são ilustrados na tabela 11.
4,0
Pressão (MPa)
3,0
MPa
Média (MPa)
2,0
Mínimo Individual (MPa)
1,0
Média Mínima (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6
teste sem a submersão em água, estão bem menores. Destaca-se então, a ideia do
comportamento da umidade extrema em um corpo de prova. O ensaio de compressão
busca promover o comportamento do tijolo em dias chuvosos e com alta umidade.
Ressalta-se que o corpo de prova, sofre algumas fissuras devido as ações climáticas
durante o período de cura, o que justifica a resistência cair quando em contato com
umidade extrema. A média deste novo teste, ficou no valor de 0,92MPa, bem abaixo
do valor exigido pela norma ABNT (NBR 8492:2012). O gráfico 4 ilustra o
comportamento dos corpos de prova.
2,0
Pressão (MPa)
1,5
MPa
Média (MPa)
1,0
Mínimo Individual (MPa)
0,5 Média Mínima (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
Apesar dos valores obtidos não estarem dentro do fornecido pela literatura, o
teste serviu como padrão e comparativo para os futuros testes com a substituição dos
resíduos industriais.
Depois de instituído o padrão começaram as substituições dos resíduos
industriais na matéria prima do tijolo. Os testes foram realizados adicionando-se de
maneira crescente a porcentagem de resíduos utilizados. O primeiro teste ocorreu
com 16% de cinza de caldeira e 10% de bagaço de malte, respectivamente, em lotes
separados.
A tabela 13 apresenta o resultado obtido do teste com a substituição de 16%
de cinza de caldeira. Essa substituição ocorreu em relação a porcentagem de areia
adicionada no tijolo ecológico.
64
Apesar do corpo de prova número 1 alcançar quase 1,2 MPa, os outros corpos
apresentaram uma baixa resistência ficando com uma média de 0,92 MPa,
permanecendo muito abaixo, quando comparado com o valor fornecido pela literatura.
O gráfico 5 ilustra o comportamento dos corpos de prova.
Resistência à Compressão
Tijolo 16% Cinza de Caldeira (7:3:1)
2,5
2,0
Pressão (MPa)
1,5
MPa
Média (MPa)
1,0
Mínimo Individual (MPa)
0,5 Média Mínima (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
Resistência à Compressão
Tijolo 10% Bagaço de Malte (7:3:1)
2,50
Pressão (MPa)
2,00
1,50
MPa
Média (MPa)
1,00
0,50
Mínimo Individual
0,00
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 (MPa)
Nota-se que os resultados são muito diferentes entre si. O gráfico 7, ilustra
melhor o comportamento dos corpos.
Resistência à Compressão
Tijolo 33% Cinzas de Caldeira (7:3:1)
2,5
2,0
Pressão (MPa)
1,5
MPa
Média (MPa)
1,0
Mínimo Individual (MPa)
0,5
Média Mínima (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
Resistência à Compressão
Tijolo 50% Cinzas de Caldeira (7:3:1)
2,50
2,00
Pressão (MPa)
1,50
MPa
Média (MPa)
1,00
Mínimo Individual (MPa)
0,50
Média Mínima (MPa)
0,00
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
Resistência à Compressão
Tijolo 75% Cinzas de Caldeira (7:3:1)
2,5
2,0 Pressão (MPa)
1,5
MPa
Média (MPa)
1,0
Mínimo Individual (MPa)
0,5
Média Mínima (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
70
Resistência à Compressão
Tijolo Padrão (4:2:1)
4,0
1,0
Média Mínima (MPa)
Média (MPa)
0,0
CP 1 CP 2 CP 3 CP 4 CP 5 CP 6 CP 7
O resultado trouxe alguns números satisfatórios, porém ainda fora dos limites
exigidos pela norma. A média ficou em 1,7MPa que é menor que o valor obtido no
teste do tijolo padrão. Entretanto, comparando os valores de resistência à compressão
dos corpos de prova, esse ensaio foi o mais representativo. O gráfico 11 ilustra o
comportamento dos corpos de prova.
Resistência à Compressão
Tijolo (4:2:1) 10% Cinzas de Caldeira
2,5
2,0 Pressão (MPa)
1,5
MPa
Foram separados três dos lotes das quatros substituições de cinza de caldeira
- em 16%, 33% 50% e 75% respectivamente - para realizar o teste de absorção de
água. Seguindo o procedimento descrito na Seção 3.8 e considerando a equação 9.
𝑚2 − 𝑚1
𝐴= ×100 𝐸𝑞. (9)
𝑚1
Onde:
A é a absorção de água em porcentagem (%);
m1 é a massa do corpo de prova seco (g);
m2 é a massa do corpo de prova saturado (g).
Absorção de Água
25%
20%
16% Absorção em água
15% 12%
11% Máximo Individual (%)
10% 9%
Média Máxima (%)
5% Média (%)
0%
Cinzas em 16% Cinzas em 33% Cinzas em 50% Cinzas em 75%
A partir desses dados pôde ser verificada a estabilidade que cada lote tem em
resistir à entrada de água frequente em seus poros. Nota-se que todos os lotes estão
dentro dos valores exigidos pela norma, apresentando assim boa resistência à
absorção de água.
O lote com a substituição de cinzas em 75% apresentou a maior média de
absorção de água, esse fato é justificado pelas partículas da cinza absorverem mais
água do que a areia no período de cura, consequentemente deixando o material mais
poroso e absorvedor de água.
75
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CABRAL FILHO, Sérgio Lúcio Salomon; BUENO, Ives Cláudio da Silva; ABDALLA,
Adibe Luiz. Substituição do feno de Tifton pelo resíduo úmido de cervejaria
em dietas de ovinos em mantença, 2007.
CAMPOS, Diário dos. Projeto garante casas populares a R$ 4,5 mil. Disponível
em: <http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/2010/04/projeto-garante-casas-
populares-a-r$-45-mil/1131758/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
80
CAMPOS, Gizele Silva - Diário dos. Com a chegada do frio, começa campanha
do agasalho em Ponta Grossa. 2016. Disponível em:
<http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/2016/04/com-chegada-do-frio-
comeca-campanha-do-agasalho-em-pg/2139276/>. Acesso em: 23 abr. 2017.
<http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/44381/R - E - JACQUES
GIMENES.pdf?sequence=1>. Acesso em: 20 mar. 2017.
JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São
Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados, v. 25, n. 71, p. 135-158,
2011.
MORAIS, Marcelo Brito de; CHAVES, Armando Macêdo; JONES, Kimberly Marie.
Revista Pensar Engenharia, v.2, n. 2, Jul./2014 ANÁLISE DE VIABILIDADE DE
APLICAÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
CONTEMPORÂNEA. 2014. Disponível em:
82
Non-Living Egeria densa Biomass. Water, Air and Soil Pollution, v. 202, p. 385-392,
2009.
PAIXÃO, Joana Fidelis da; ROMA, Julio César; MOURA, Adriana M.m.. Resíduos
Sólidos Industriais. 2011. Disponível em:
<http://www.cnrh.gov.br/projetos/pnrs/documentos/cadernos/05_CADDIAG_Res_S
ol_Industriais.pdf>. Acesso em: 25 maio 2016.