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M1015 2020/2021 1

Exercı́cios propostos

1 Preliminares
Considere Rn munido com o produto escalar (ou interno) usual

·: Rn × Rn → RPn .
((u1 , . . . , un ), (v1 , . . . , vn )) 7→ i=1 ui vi

Denote por kuk = u · u a norma do vetor u ∈ R. O ângulo formado por dois vetores u, v ∈ Rn , é o
ângulo θ entre 0 e π tal que
u·v
cos θ = .
kukkvk

1. Determine u + v, u − 3v, u · v, ku − 3vk em cada um dos seguintes casos:

(a) u = (3, 4), v = (−2, 5);


(b) u = (3, 4, 1), v = (−2, 3, −1).
2. Dados vetores u, v, w de Rn e λ ∈ R mostre que
(a) (u + v) · w = u · w + v · w;
(b) u · (v + w) = u · v + u · w;
(c) u · v = v · u
(d) (λu) · v = λ(u · v) = u · (λv);
(e) u · u ≥ 0;
(f) u · u = 0 ⇔ u = 0Rn ;
(g) (u + v) · (u + v) = u · u + 2(u · v) + v · v;
(h) (u − v) · (u − v) = u · u − 2(u · v) + v · v;
(i) |u · v| ≤ kukkvk. (Desigualdade de Cauchy-Schwarz).
(j) ku + vk ≤ kuk + kvk. (Desigualdade triangular).
(k) Se u · v = 0 então ku + vk2 = kuk2 + kvk2 .
(l) ku − vk = ku + vk se e só se u · v = 0.
3. Sejam u1 , u2 , . . . , ur ∈ Rn não-nulos e ortogonais dois a dois (isto é, ui · uj = 0 se i 6= j). Mostre que
sendo c1 , . . . , cr ∈ R tais que c1 u1 + · · · + cr ur = 0Rn , então ci = 0 para todo o i.

4. Dada uma base B = (v1 , . . . , vn ) de Rn tal que vi · vj = 0 se i 6= j e vi · vi = 1, mostre que as coordenadas


de u ∈ Rn na base B são (u · v1 , . . . , u · vn ), isto é

u = (u · v1 , . . . , u · vn )B .

5. Sejam u, v dois vetores não-nulos de Rn e seja θ o ângulo entre eles. Mostre que:
(a) se cos θ = 1, então u e v têm o mesmo sentido;
(b) se cos θ = −1, então u e v têm sentidos opostos.
6. Sejam u, v, w três vetores de Rn e suponhamos que u é não-nulo. Se u · v = u · w poderá concluir que
v = w?

Dados u = (u1 , u2 , u3 ), v = (v1 , v2 , v3 ) ∈ R3 , o produto vetorial de u por v é o seguinte vetor de R3 :

u × v = (u2 v3 − u3 v2 , u3 v1 − u1 v3 , u1 v2 − u2 v1 )

7. Determine u × v sendo:

(a) u = (1, −1, 1) e v = (−2, 3, 1);


(b) u = (−1, 1, 2) e v = (1, 0, −1).

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8. Dados u, v, w ∈ R3 e a, b ∈ R, mostre que:


(a) u × u = (0, 0, 0);
(b) u × v = −v × u;
(c) (au + bv) × w = a(u × w) + b(v × w);
(d) u × (av + bw) = a(u × v) + b(u × w);
(e) (u × v) × w = (u · w)v − (v · w)u;
(f) u × v é perpendicular a u e a v;
(g) (u × v) · (u × v) = (u · u)(v · v) − (u · v)2 ;
(h) ku × vk = kukkvk sin θ em que θ é o ângulo entre u e v.
9. Determine o cosseno do ângulo entre os planos de equações 2x − y + z = 0 e x + 2y − z = 1.
10. Considere no plano os pontos A = (−2, 0), B = (−1, 2) e C = (3, 4). Determine:
(a) uma equação da reta r que passa pelos pontos A e B;
(b) uma equação da reta que passa por C e é paralela a r;
(c) uma equação da reta que passa por A e tem declive 3.
11. Determine uma equação do plano perpendicular ao vetor N = (3, 1, 0) ao qual o ponto P = (3, 1, 4)
pertence.

12. Determine uma equação do plano que contém os pontos P1 = (1, 2, −1), P2 = (−1, 1, 4) e P3 = (1, 0, 0).
13. Sejam Q = (1, 1, 1) e P = (1, −1, 2) dois pontos e N = (1, 2, 3) um vetor do espaço. Determine o ponto
de interseção da reta que passa por P e tem a direção de N , e o plano que passa por Q e é perpendicular
ao vetor N .

14. Sejam P = (1, 3, 5) um ponto e A = (−2, 1, 1) um vetor do espaço. Determine a interseção da reta que
passa por P e tem a direção de A, e o plano de equação 2x + 3y − z = 1.
15. Determine um vetor paralelo à reta de interseção dos planos de equações 2x − y + z = 1 e 3x + y + z = 2.
16. Considere em R3 a reta r de equação

(x, y, z) = (1, 1, 1) + λ(2, 0, 3) (λ ∈ R).

(a) Indique dois planos cuja interseção seja a reta r.


(b) Determine todos os pares de planos cuja interseção seja a reta r.
17. Considere no espaço R3 os pontos A = (1, 2, −1), B = (0, 3, −4) e C = (1, 0, 1).

(a) Determine as equações paramétricas e as equações cartesianas da reta r que passa por A e B.
(b) Determine as equações cartesianas da reta s que passa por A e tem a direção do vetor u = (1, 1, 1);
(c) Mostre que os pontos A, B e C não são colineares.
(d) Determine as equações paramétricas e a equação cartesiana do plano α que é determinado pelos
pontos A, B e C.
(e) Mostre que o ponto D = (0, 1, −2) pertence ao plano α e determine as coordenadas de D no referencial
~ AC)
R̄ = (A; AB, ~ do plano α.

x + y = −1
18. Considere no espaço R3 o plano α definido por x − 3y + 4z = 1 e a reta r definida por .
2x + y + z = 3

(a) Determine um vetor u tal que u é vetor diretor da reta r.


(b) Mostre que u ∈ α.
(c) Mostre que P = (4, 1, 0) é um ponto de α.
(d) Indique dois vetores não colineares, pertencentes a α.
(e) Averigue se existe a ∈ R tal que o plano α é paralelo ao plano βa definido por ax − y + z = a.

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2 Cónicas e quádricas
19. Considere a matriz  
5 3
A= .
3 5

(a) Justifique que a matriz A é diagonalizável.


(b) Encontre uma base ortonormada de vectores próprios da matriz A.
(c) Seja (e1 , e2 ) a base canónica de R2 e (u1 , u2 ) a base construı́da em (b). Considere a matriz mudança
de base de (e1 , e2 ) para (u1 , u2 ), M = M (id; (u1 , u2 ), (e1 , e2 )). Mostre que a matriz M é ortogonal
com determinante ±1. Identifique M com a matriz de uma isometria.
(d) Considere em R2 o referencial ortonormado ((0, 0); (1, 0), (0, 1)) (produto escalar usual) e o lugar
geométrico dos pontos de coordenadas (x, y) tais que:

5x2 + 6xy + 5y 2 − 4 = 0 (1)

(i) Escreva a equação na forma XBX t − c = 0 para X ∈ M1×2 (R), B ∈ M2×2 (R) e c ∈ R.
(ii) Considere um referencial relativamente ao qual a equação da cónica tenha a forma

λ1 x2 + λ2 y 2 = c0

para algum c0 ∈ R.
(iii) Identifique e esboce o lugar geométrico dos pontos no referencial obtido em (ii) que satisfazem
a equação obtida em (ii).
(iv) Identifique o lugar geométrico dos pontos no referencial ((0, 0); e1 , e2 ) que satisfazem a equação (1).
(e) Considere em R2 o referencial ortonormado ((0, 0); (1, 0), (0, 1)) (produto escalar usual) e identifique
o lugar geométrico dos pontos de coordenadas (x, y) tais que:

5x2 + 6xy + 5y 2 − 4x + 4y − 4 = 0.

20. Considere em R2 o referencial ortonormado ((0, 0); (1, 0), (0, 1)) (produto escalar usual). Identifique o
lugar geométrico dos pontos de coordenads (x, y) tais que:

(a) 2x2 + 5y 2 = 20; (c) x2 − y 2 − 8 = 0; (e) 7y 2 − 2x = 0;


(b) 4x2 + 9y 2 = 1; (d) x2 + y 2 − 25 = 0; (f) −x2 = 2y.

21. Considere em R2 o referencial ortonormado ((0, 0); (1, 0), (0, 1)) (produto escalar usual). Identifique o
lugar geométrico dos pontos de coordenads (x, y) tais que:

(a) 9x2 + 4y 2 − 36x − 24y + 36 = 0; (d) 2x2 − 4xy − y 2 + 8 = 0;


(b) x2 − 16y 2 + 8x + 128y = 256; (e) 9x2 − 4xy + 6y 2 − 10x − 20y = 5;
(c) y 2 − 8x − 14y + 49 = 0; (f) 4x2 − 20xy + 25y 2 − 15x − 6y = 0.

22. Considere em R3 (com a estrutura usual de espaço vetorial Euclidiano) o referencial ortonormado
((0, 0, 0); (1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)). Identifique o lugar geométrico dos pontos de coordenads (x, y, z) que
satisfazem:
(a) 7x2 + 7y 2 + 10z 2 − 2xy − 4xz + 4yz − 12x + 12y + 60z = 24;
(b) 2x2 + 3y 2 + 23z 2 + 72xz + 150 = 0;
(c) 2xy + z = 0.

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3 Curvas em Rn
23. Para cada uma das seguintes curvas, esboce o traço indicando o sentido do movimento, verifique se é
regular e represente em cada esboço o vetor velocidade no instante t0 indicado:

(a) c(t) = t2 − 1, t2 + 1 , −2 < t < 2 t0 = 1/2;
1 π π

(b) c(t) = cos t , tg t , − 2 < t < 2 t0 = 0;
(c) c(t) = (cos t − 2, sin t + 3) , 0 < t < 2π t = π;
(d) c(t) = 3 cos(3t) (cos t, sen t) , 0 < t < π/2, t0 = π/3;
(e) c(t) = 3 cos(3t) (cos t, sen t) , 0 < t < 2π, t0 = π/3.

24. Obtenha uma parametrização da curva cujo traço é:

(a) a circunferência de equação (x − a)2 + (y − b)2 = R2 (em que R 6= 0);


x2 y2
(b) a elipse de equação + = 1 (onde a, b 6= 0);
a2 b2
(c) o segmento de reta que une dois pontos A, B ∈ Rn .

25. Para cada uma das seguintes funções, determine o domı́nio (quando este não é indicado, entende-se o
maior subconjunto de R onde a expressão que define a função tem sentido), os pontos em que a função é
contı́nua e os pontos em que é derivável:
√ √ 
(a) c(t) = t − 1, 2 − t ;

(b) c(t) = 3 t, 1t , e−t ;


(c) c(t) = (cos t, sin t, [t]);



(d) c(t) = t2 , 2t, log t .

26. Sendo o movimento de uma partı́cula no plano descrito pela curva α(t) = 3t2 , 9t − t3 , t ∈ R, determine
o mı́nimo da velocidade escalar e o(s) ponto(s) em que esse valor ocorre.

27. Nas seguintes alı́neas, a trajetória de um ponto no plano é descrita pelo vetor de posição α(t). Determine,
em cada caso, a velocidade e a aceleração em cada instante t.
  
1 1
(a) α(t) = √1+t 2
, log 1+t 2 , t ∈ R;

t3 +t
(b) α(t) = (e , 2−t ), t ∈ R+ ;
(c) α(t) = (sin t, tg t sin t, tg t), t ∈ ]0, π2 [.

28. Identifique a curva:

(a) α : R → R2 tal que α0 (t) = (cos t, 2t) (t ∈ R) e α(0) = (0, 4).



(b) α : R+ → R2 tal que α00 (t) = (2t + t, t12 ) e que no instante t = 1 passa na origem com velocidade
(1, 1).
(c) α : R → R2 tal que T (t) = 35 , 45 , v(t) = 5et (t ∈ R) e α(1) = (3e + 3, 4e − 8).


29. Determine os pontos em que a tangente ao traço da curva α : R → R2 definida por α(t) = (6t + 1, t3 − 2t)
é perpendicular à reta de equação 3x + 5y − 8 = 0.

30. Seja α : ]a, b[ → R2 uma curva regular de classe C 1 . Mostre que se para c ∈ ]a, b[, α(c) é um ponto da
curva de abcissa máxima ou mı́nima então a tangente à curva nesse ponto é vertical.

31. Sejam I um intervalo aberto de R com 0 ∈ I, α : I → R3 uma curva de classe C 1 e v ∈ R3 . Suponha que
α0 (t) · v = 0 para todo o t ∈ I e que α(0) · v = 0. Mostre que α(t) · v = 0 para todo o t ∈ I.
1 2
32. (a) Uma partı́cula desloca-se ao longo da parábola y = 16 x , de tal forma que a segunda componente da
velocidade é constante e igual a 8m/s. Determine a primeira componente da velocidade e a aceleração
no instante em que a partı́cula passa pelo ponto (4, 1).
(b) Uma partı́cula desloca-se no sentido ascendente ao longo da curva y = 14 x2 com uma velocidade
escalar constante, igual a 5m/s. Determine a velocidade e a aceleração no ponto (2, 1).

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33. Considere as curvas:


2
γ1 : [0, π] → R2 γ2 : [−2, 2] → R
; ;
 3

t 7→ (cos t + t sen t, sen t − t cos t) t 7→ t2 , t3

γ3 : [0, 2π] → R2
t 7→ (et cos t, et sen t) .

Determine γi0 (t), kγi0 (t)k e o comprimento de γi , para i = 1, 2, 3.


34. Considere as curvas γ1 , γ2 : R → R3 e γ3 : R → R2 definidas por:

γ1 (t) = (2t, 3 sin t, 3 cos t) , γ2 (t) = et , et sin t, et cos t , γ3 (t) = t3 + t, 2t3 + 2t + 1 .


 

Determine:
(a) O comprimento de γ1 no intervalo [a, b].
(b) O comprimento de γ2 no intervalo [0, 2π].
(c) O comprimento de γ3 no intervalo [−1, 1].
(d) As reparametrizações pelo comprimento de arco relativamente a t = 0 de γi para i = 1, 2, 3.
(e) Uma equação da reta tangente ao traço de cada uma das curvas no ponto correspondente a t = 0.
35. Seja c : R → R3 a curva definida por

c(t) = cos(t3 + t), sen(t3 + t), t3 + t .




Determine a reparametrização de c pelo comprimento de arco com origem em 0.


36. Parametrize o segmento de reta que une dois pontos A, B ∈ Rn . Mostre seguidamente que o seu compri-
mento é igual à distância entre esses pontos.

37. Usando uma parametrização adequada da circunferência em R2 , de raio r e centro na origem, calcule o
seu perı́metro.
38. Seja α : [0, 2π] → R2 definida por α(t) = (et cos t, et sin t). Determine:
(a) O comprimento total da curva.
(b) Os pontos da curva onde a tangente é vertical e a aceleração normal nesses pontos.

39. Para cada uma das seguintes curvas, esboce o traço e determine aT e aN :

(a) c(t) = t, 1 + t2 , t ∈ R;
(b) c(t) = (t, log t) , t ∈ R+ ;
(c) c(t) = (et , e−t ) , t ∈ R.

40. Considere a curva α : ]0, π[ → R2 dada por α(t) = (cotg t, sen2 t).
(a) Prove que α0 (t) e α00 (t) nunca se anulam.
(b) Verifique se existe algum valor de t para o qual a aceleração normal seja nula.
41. Considere a curva α : ]0, π/3[ → R2 dada por α(θ) = sen 3θ(cos θ, sen θ).

(a) Esboce o traço da curva.


(b) Determine as coordenadas dos pontos da curva tais que a tangente à curva nesses pontos e o corres-
pondente vetor de posição são ortogonais.
(c) Calcule a aceleração, a aceleração tangencial e a aceleração normal nesses pontos.

42. Determine T (t) e N (t), para cada uma das seguintes curvas:
√ 
(a) c(t) = t2 + 1, t , t ∈ R;

(b) c(t) = t3 − 1, −t2 .

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43. Determine em que ponto é máxima a curvatura de cada uma das seguintes curvas:
(a) c : R → R2 em que c(t) = (t, t2 );
(b) c : R → R2 em que c(t) = (t, et ).

44. Considere a curva


c:R → R2
t 7 → (2 cos t, sin t).
Determine os pontos do traço de c onde a curvatura é máxima e os pontos onde é mı́nima.
45. Determine o triedro de Frenet, a curvatura e a torção em cada instante da curva:
3
α:R → R3 β : R → R√
2t, et , e−t .

t 7→ (sin 4t, 3t, cos 4t), t 7→

46. Considere a curva α : R → R3 definida por α(t) = (cos t, cos t, 2 sen t).
(a) Verifique que o traço de α está contido num plano e determine a torção em cada instante.
(b) Calcule a curvatura em cada instante t. O que pode concluir sobre o traço de α?
(c) Determine o triedro de Frenet em cada instante.
(d) Determine as coordenadas de cada um dos vetores T 0 (0), N 0 (0) e B 0 (0) na base bF formada pelo
triedro no instante t = 0.

47. Determine c : R → R3 sabendo que: ve (t) ≡ 1, B(t) = 1/ 2(sin t, − cos t, 1), a torção é sempre negativa e
c(0) = (0, 0, 0).
48. Mostre que se c : R → R2 tem curvatura constante não nula igual a κ, então o seu traço está contido
numa circunferência de raio 1/κ. (Sugestão: mostre que a função t 7→ c(t) + (1/κ)N (t) é constante.)
49. Considere duas curvas c, c1 : R → R3 parametrizadas por comprimento de arco com a mesma curvatura,
a mesma torção e tais que as curvas e os seus triedros de Frenet coincidem em t0 . Mostre que c e c1
coincidem. (Sugestão: considere a função definida por f (t) = T (t) · T1 (t) + N (t) · N1 (t) + B(t) · B1 (t),
onde (T, N, B) é o Triedro de Frenet de c e (T1 , N1 , B1 ) o de c1 .)
50. Seja α : R → R3 uma curva regular e três vezes derivável tal que α(0) = (0, 0, 0), α0 (0) = (2, 1, 1),
α00 (0) = (4, 3, 1) e α000 (0) = (1, 0, 1).

(a) Determine a aceleração tangencial, a aceleração normal, a curvatura, a torção e o triedro de Frenet
em t = 0.
(b) Determine a reta tangente e o plano osculador à curva no ponto α(0).
51. Considere a curva α : [−π/2, π/2] → R3 definida por α(t) = (sen 2t, cos 2t, t).
(a) Determine o comprimento total da curva.
(b) Para t = 0, determine as acelerações tangencial e normal, a curvatura, a torção e o triedro de Frenet.
52. Para cada uma das curvas α : R → R3 e β:R → R3 √ , determine, no instante
t 7→ (t, t2 , 2t/3) t 7 → (et , e−t , 2t)
t = 0, o triedro de Frenet, a curvatura e a torção.

53. Considere a curva α : ]0, 2] → R3 definida por α(t) = (log t, t, t log t). Para t = 1 calcule a velocidade, as
acelerações tangencial e normal, a curvatura, a torção e o triedro de Frenet.
54. Justifique que não existe uma curva α : R → R3 , três vezes derivável, tal que, para algum t ∈ R,
B 0 (t) · N (t) < 0 e τ (t) < 0.

55. Seja α : R → R3 uma curva suave tal que kα0 (t)k = 1, τ (t) < 0 e B(t) = 1/ 2(sen t, − cos t, 1), (t ∈ R).
(a) Use as fórmulas de Frenet para determinar a torção e a curvatura de α.

(b) Determine o vetor T (t) e a expressão de α sabendo que α(0) = (1/ 2, 0, 0).
(c) Para cada t ∈ R, determine a equação do plano osculador à curva no ponto α(t).

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56. Seja α : ]a, b[ → R3 uma curva suave, regular e parametrizada por comprimento de arco, com o traço
contido numa superfı́cie esférica centrada na origem. Suponha que a torção de α não se anula. Designe
por k(t) e por τ (t) a curvatura e a torção de α no instante t, respetivamente. Mostre que:
(a) Para todo o t ∈ ]a, b[, tem-se

1 k 0 (t)
α(t) = − N (t) + 2 B(t).
k(t) k (t)τ (t)
2
k0 (t)

1
(b) A função t ∈ ]a, b[ 7→ k2 (t) + τ (t)k2 (t) é constante.

57. Seja c : I → R3 uma curva parametrizada por comprimento de arco, tal que a curvatura de c, κc > 0 e
c1 : I → R3 tal que c1 (t) = c0 (t). Mostre que:
2
(a) c001 (t) = − (κc (t)) Tc (t) + κ0c (t)Nc (t) + κc (t)τc (t)Bc (t).
r 2
τc (t)
(b) κc1 (t) = kc (t) + 1.

§ Coordenadas Polares

58. Represente o conjunto dos pontos de coordenadas polares (r, θ) tais que:

(a) 1 < r ≤ 2; (c) θ = π/3, r > 0;


(b) r = 3; (d) π/4 ≤ θ ≤ 4π/3, r > 0.

1
59. Faça um esboço do gráfico em coordenadas polares da função r = 1+cos θ , −π < θ < π. Determine a
equação cartesiana do gráfico. (Sugestão: trata-se de uma parábola.)
60. Esboce as figuras determinadas pelas seguintes equações em coordenadas polares:

(a) r = 8 cos 3θ; (c) r = 2 sin 4θ;


(b) r = 8| cos 3θ|; (d) r = 2 sec θ, θ ∈ [ π6 , π3 ].

61. Determine os comprimentos das seguintes curvas definidas em coordenadas polares por:

(a) θ(t) = t, r(t) = cos2 2t , 0 ≤ t ≤ π;




(b) θ(t) = t, r(t) = 2t , 0 ≤ t ≤ π.


62. Indique, justificando, uma curva cujo traço está contido em

{(x, y) ∈ R2 : x > 0 ∧ (x2 + y 2 )2 = x2 − y 2 }.

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4 Diferenciação
4.1 Funções reais de variável vetorial

63. Seja A ⊆ Rn . Mostre que são equivalentes as afirmações:

(a) A é limitado;
(b) existe M > 0 tal que para todo o x ∈ A, kxk ≤ M .

64. Determine o domı́nio de cada uma das seguintes funções:



(a) f (x, y) = log (16 − x2 − y 2 )(x2 + y 2 − 4) ;
p
(b) f (x, y) = 6 − (2x + 3y).

65. Esboce as curvas de nı́vel e o gráfico das seguintes funções:

(a) f : R2 → R, f (x, y) = 2x − 3y; (c) h : R2 → R h(x, y) = y − x2 ;


(b) g : R2 → R, g(x, y) = (x − 1)2 + (y + 3)2 ; (d) j : R2 → R, g(x, y) = x2 − y 2 .

66. Esboce as superfı́cies de nı́vel das seguintes funções:

(a) f : R3 → R, f (x, y, z) = x − z; (c) h : R3 → R, h(x, y, z) = x2 + y 2 − z.


(b) g : R3 → R, g(x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 ;

67. Seja f : D ⊆ Rn → R, X0 um ponto de acumulação de D tal que lim f (X) = l1 . Seja c : I ⊆ R → Rn


X→X0
tal que:

(a) c(I) ⊂ D,
(b) lim c(t) = X0 ;
t→t0

(c) existe δ > 0 tal que se 0 < |t − t0 | < 0 então c(t) 6= X0 .

Mostre que lim f ◦ c = l1 .


t→t0

68. Seja f : D ⊆ Rn → R e X0 um ponto de acumulação de D. Mostre que se lim f (X) = l, então


X→X0
n
lim f (X0 + tV ) = l para todo o V ∈ R \ {0Rn } tal que, para t ∈ R suficientemente pequeno, tem-se
t→0
X0 + tV ∈ D.

69. Estude a existência de lim f (x, y) se:


(x,y)→(0,0)

x2 − y 2
(a) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x2 + y 2
x5
(b) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x8 + (y − x2 )2
x2 y 2
(c) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x2 + y2
xy 2
(d) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x2 + y 4
x2 + y 2 + 3xy
(e) f (x1 , x2 ) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x21 + x22
x(x − y)
(f) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)};
x2 + y 2
2x2 − y 2
(g) f (x, y) = definida em R2 \ {(0, 0)}.
2x2 + y 2

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70. Sejam D = {(x, y) ∈ R2 : x + y 6= 0} e f : D → R a função dada por


x−y
. f (x, y) =
x+y
   
Mostre que lim lim f (x, y) = 1 e lim lim f (x, y) = −1. Conclua que não existe lim f (x, y).
x→0 y→0 y→0 x→0 (x,y)→(0,0)

71. Sejam D = {(x, y) ∈ R2 : x2 y 2 + (x − y)2 6= 0} e f : D → R tal que


x2 y 2
f (x, y) = .
x2 y 2 + (x − y)2
   
Mostre que lim lim f (x, y) = lim lim f (x, y) = 0 e no entanto não existe lim f (x, y).
x→0 y→0 y→0 x→0 (x,y)→(0,0)

72. Seja f : R2 → R definida por: 


3xy se (x, y) 6= (1, 2),
f (x, y) =
0 se (x, y) = (1, 2).
(a) Determine lim f (x, y).
(x,y)→(1,2)

(b) Verifique se f é contı́nua em (1, 2).


73. Seja f : R2 → R definida por f (x, y) = x2 + 2y. Mostre que lim f (x, y) = 5. Conclua que f é
(x,y)→(1,2)
contı́nua em (1, 2).
74. Seja f : R2 → R definida por:
(
x2 −y 2
x2 +y 2 se (x, y) 6= (0, 0),
f (x, y) =
0 se (x, y) = (0, 0).

Verifique se f é contı́nua em (0, 0).


75. Prove a continuidade das seguintes funções:

(a) R2 → R; (b) R2 → R; ; (c) R2 → R, .


(x, y) 7→ x (x, y) 7→ x+y (x, y) 7→ xy

76. Estude a continuidade das funções:


(a) f : R2 → R
3
(x, y) 7→ x2x+y2 se (x, y) 6= (0, 0),
(0, 0) →
7 0;
(b) g : R2 → R
2
−y 2 )
(x, y) 7→ 4xy(x
x2 +y 2 se (x, y) 6= (0, 0),
(0, 0) 7→ 0;
(c) h : R2 → R
2
(x, y) 7→ x2xy
+y 2 se (x, y) 6= (0, 0),
(0, 0) 7→ 0;
(d) j : R2 → R
2
(x, y) 7→ x4xy +y 4 se (x, y) 6= (0, 0),
(0, 0) 7 → 0.
77. Considere a função
f : R2 → R
xy 2
(x, y) 7→ x2 +y 4 se (x, y) 6= (0, 0),
(0, 0) 7→ 0.
(a) Prove que f é descontı́nua na origem.
(b) Seja r uma reta que passa na origem. Mostre que lim f (X) = 0.
X→(0,0)
X∈r

(c) Determine f 0 (0, 0); (a, b) para (a, b) ∈ R2 .




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78. Seja f (x, y) = 2x2 − xy + y 2 , (x, y) ∈ R2 . Determine (pela definição):



(a) ∂f ; (b) ∂f
.

∂x ∂y
(x0 ,y0 ) (x0 ,y0 )

∂f ∂f
79. Em cada uma das alı́neas que se seguem calcule ∂x e ∂y :

1 x2
 
(a) f (x, y) = x4 + y 4 − 4x2 y 2 ; cos x2 ;

(c) f (x, y) = (d) f (x, y) = tg ;
y y
y
(e) f (x, y) = arctg .

(b) f (x, y) = ln x2 + y 2 ;
x

80. Seja f : R2 → R definida por:


 xy
x2 +y 2 se (x, y) 6= (0, 0),
f (x, y) =
0 se (x, y) = (0, 0).
∂f ∂f
(a) Determine ∂x , ∂y , e verifique se f é de classe C 1 .
(b) Mostre que f não é contı́nua em (0, 0).
(c) Calcule f 0 (0, 0); (1, 1) .


81. Seja f : R2 → R definida por:



x3
se (x, y) 6= (0, 0),

f (x, y) = x2 + y2
0 se (x, y) = (0, 0).

(a) Mostre que f é contı́nua.


(b) Seja X0 = (0, 0) e Y = (a, b). Mostre que f 0 (X0 ; Y ) = f (Y ).
(c) Prove que f não é de classe C 1 .
82. Considere f : R3 → R tal que f (x, y, z) = x2 y − zx. Calcule a derivada de f no ponto (1, 0, 0) em relação
ao vetor (1, 2, 2).
83. Calcule as derivadas direccionais das funções que se seguem, nos pontos e segundo as direções dadas:
(a) f (x, y, z) = x2 + 2y 2 + 3z 2 em (1, 1, 0) segundo a direção de (1, −1, 2).
(b) f (x, y, z) = (x/y)z em (1, 1, 1) segundo a direção de (2, 1, −1).
(c) f (x, y, z) = sen(x2 + 2y − xyz 2 ) em (1, 1, 0) segundo a direção de (1, 1, 1).
84. Seja f : Rn → R de classe C 1 tal que f (tx) = tf (x) para quaisquer x ∈ Rn e t ∈ R. Mostre que f é uma
aplicação linear.
85. Justifique que não existe f : Rn → R, derivável em todos os pontos tal que DfX (u) > 0 para quaisquer
X, u ∈ Rn com u 6= 0.
86. Considere f : R3 → R tal que f (x, y, z) = xy + x3 + 3y. Determine ∇f (0, 0, 0) e calcule Df(0,0,0) .
87. Considere as seguintes funções definidas de R2 em R por:
2
√ xy
( (
√(xy) se (x, y) 6
= (0, 0), se (x, y) 6= (0, 0),
f (x, y) = x 2 +y 2
g(x, y) = x2 +y 2
0 se (x, y) = (0, 0). 0 se (x, y) = (0, 0).

  
xy
se x2 6= −y, √ 1

(x2 + y 2 ) sin se (x, y) 6= (0, 0),

h(x, y) = x2 +y j(x, y) = x2 +y 2
0 se x2 = −y.
0 se (x, y) = (0, 0).

Relativamente a cada uma delas estude:


(a) se existe derivada em (0, 0);
(b) as derivadas direccionais em (0, 0);
(c) a continuidade das derivadas parciais em (0, 0);

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(d) a continuidade em (0, 0).


88. Relativamente às funções que se seguem calcule a derivada no ponto P :
2
(a) f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 , P = (1, 0, 1);
π π 
(b) f (x, y, z) = sen x cos y z, P = , ,1 ;
2 2
x+y
(c) f (x, y) = , ∀(x, y) ∈ R2 : x 6= y, P = (1, −1).
x−y
89. Mostre que a função U (x, y, z) = (x2 + y 2 + z 2 )−1/2 se (x, y, z) 6= (0, 0, 0), satisfaz a equação de Laplace

∂2U ∂2U ∂2U


2
+ 2
+ = 0.
∂x ∂y ∂z 2

90. Determine as funções f : R2 → R de classe C 1 tais que

∇f (x, y) = (yexy sen x + exy cos x, xexy sen x) .

91. Considere f : R3 → R tal que f (x, y, z) = x2 y − zx. Calcule a derivada de f no ponto (1, 0, 0) em relação
ao vetor (1, 2, 2).
92. Considere f : R3 → R definida por f (x, y, z) = x2 y − y 2 x + y 2 z − z 2 y + z 2 x − x2 z.
∂f ∂f ∂f
(a) Mostre que ∂x |X + ∂y |X + ∂z |X = 0 para todo o X ∈ R3
(b) Conclua que DfX (1, 1, 1) = 0 para todo o X ∈ R3 .
93. Seja f : R → R uma função diferenciável e g : R2 → R tal que g(x, y) = f (2x + 7y). Mostre que

∂g ∂g
2 =7 .
∂y ∂x

x2 +y 2
94. Determine a equação do plano tangente ao gráfico da função definida por f (x, y) = xy se (x, y) ∈ Df =
{(x, y) ∈ R2 : x 6= 0, y 6= 0} no ponto (1, 2).

95. Determine os pontos da curva x2 + y 2 − 2x + xy = 0 em que a normal é paralela à reta de equação y = x.


96. Considere a curva de equação x(x2 + y 2 ) + 9x2 + y 2 = 0. Determine os pontos da curva de tangente
horizontal e os pontos de tangente vertical.
97. Determine equações da normal e do plano tangente à superfı́cie x3 + xyz = 12 no ponto (2, 2, 1).

98. Determine os pontos da elipse 2x2 + y 2 = 1 em que a tangente passa pelo ponto (1, 1).
99. Determine equações dos planos tangentes à esfera de equação x2 + y 2 + z 2 = 5 que contêm a reta de
equações: x = 5 − z, y = −5 + 2z.
100. Seja t a tangente à curva exy + x3 y 3 + y 2 = 2 no ponto (0, 1). Determine os pontos da elipse x2 + 2y 2 = 18
tais que a tangente à elipse nesses pontos corta ortogonalmente a reta t.

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4.2 Funções vetoriais de variável vetorial


101. Seja U um aberto de Rn e f : U → R de classe C 2 . Dado X0 ∈ U , determine a matriz Jacobiana de
∇f : U → Rn em X0 .
102. Para cada uma das seguintes funções f , justifique que f é derivável no ponto X0 dado, determine a derivada
DfX0 (indicando explicitamente o domı́nio e o conjunto de chegada) e calcule a derivada direccional
f 0 (X0 ; u).
(a) f : R2 → R2 , X0 = (1, 0), u = (2, 3).
(x, y) 7→ (x2 y, e−xy )
(b) f : R3 → R , X0 = (1, 0, 1), u = (3, 3, 3).
(x, y, z) 7→ x + y + z
(c) f :R → R2 , X0 = 0, u = 2.
x 7 → (sen x, cos x)
(d) f : R+ → R , X0 = 1, u = 2.
x 7 → log x
(e) f : R2 → R3 , X0 = (2, −1), u = (−2, 3).
(x, y) 7→ (xy, x + y, y)
(f) f : R2 \ {(0, 0)} → R , X0 = (1, 1), u = (5, −5).
(x, y) 7→ log(x2 + y 2 )
(g) f : R2 \ {(x, 0) : x ∈ R} → R , X0 = (0, 1), u = (1, 0).
(x, y) 7→ y1 cos(x2 )
(h) f : R3 → R2 , X0 = (1, 1, 0), u = (8, −2).
(x, y, z) 7→ (x2 y − zx, xyz)
(i) f : R2 → R3 , X0 = (0, 0), u = (2, 5).
(x, y) 7→ (log(1 + y 2 ), xy, log(1 + x2 ) + y)
(j) f : R3 → R3 , X0 = (1, 1, 0),u = (1, 2, 3).
(x, y, z) 7→ (x sen(yz), y cos(xz), z cos z)
103. Use a regra da cadeia para calcular a derivada de g ◦ f no ponto X0 , onde:
1
(a) f (x, y) = (x2 + sen y, xy, sen(xy)), g(x, y, z) = (xy 2 + z, x2 +z 2 ) e X0 = (1, 0);

(b) f (x, y, z) = (xy − cos(z 2 ), exy − x cos(yz 2 )), g(x, y) = (xy 3 − 2y, y 2 , y 5 − 4x2 ) e X0 = (1, 1, 0);
(c) f (t) = (sen t, cos t), g(x, y) = x2 + xy e X0 = 0;
(d) f (t) = (sen t, cos t), g(x, y) = (−y, x) e X0 = 0.
104. Seja f : R2 → R3 definida por f (x1 , x2 ) = (x21 , x1 x2 , x2 ) e g : R3 → R2 tal que g(y1 , y2 , y3 ) = (y1 y2 , y2 y3 ).
Verifique que D(g ◦ f )(0,0) não é um isomorfismo.
105. Seja f : R3 → R a função definida por f (x, y, z) = x3 + 3xyz − y 2 z e seja g : R2 → R3 tal que
g(t, s) = (2t + s, −t − s, t2 + s2 ). Determine:

∂(f ◦ g) ∂(f ◦ g)
, , ∇(f ◦ g)(1, 1).
∂s (1,1) ∂t (1,1)

106. Seja f : R2 → R2 dada por f (x, y) = (ex+y , ex−y ) e seja α : R → R2 uma curva derivável tal que
α(0) = (0, 0) e α0 (0) = (1, 1). Determine o vetor tangente à curva f ◦ α no ponto t = 0.
2
107. Seja f : R2 → R definida por f (x, y) = k(x, y)k e g : R → R tal que g(r) = e−r . Determine ∇(g ◦ f )(x, y).
108. Seja f : R2 → R3 definida por f (x, y) = (x2 , xy, y) e g : R3 → R2 tal que g(x, y, z) = (xy, yz). Verifique
se D(g ◦ f )(1,2) é um isomorfismo.

109. Seja f : R3 → R2 tal que f (x, y, z) = (x2 y − zx, xyz). Determine:

(a) a derivada de f no ponto (1, 0, 0) em relação ao vetor (3, 1, 1);


(b) os pontos X ∈ R3 tais que DfX não é sobrejetiva.

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4.3 Máximos e mı́nimos de funções reais de variável vetorial


110. Determine e classifique os pontos crı́ticos das funções seguintes:
(a) f : R2 → R definida por f (x, y) = x3 − 3x2 + y 2 . (Solução: (0, 0) - ponto sela, (2, 0) - mı́nimo local)
2 3 3
(b) f : R → R definida por f (x, y) = x + y − 3x − 12y + 20. (Solução: (−1, −2) - máximo local, (1, 2) -
mı́nimo local, ±(−1, 2) - pontos sela)
(c) f : R3 → R definida por f (x, y, z) = 3x3 + z 3 − 3z(x + y) + 9y + 3z. (Sugestão: avalie os sinais dos valores
próprios da matriz Hesseana nos pontos crı́ticos sem os calcular) (Solução: (1, 9, 3), (−1, 11, 3) - pontos sela)

111. Determine os máximos e os mı́nimos locais de f : R2 → R definida por f (x, y) = y 2 − 4x2 y + 3x4 .

112. Determine os máximos e mı́nimos locais da função f : R2 → R definida por f (x, y) = log(x2 + y 2 + 1).
113. Verifique que (0, 0) e ( 13 , 13 ) são pontos crı́ticos de f (x, y) = x3 + y 3 − 2(x2 + y 2 ) + 3xy e classifique-os.
(Solução: (0, 0) - máximo local, ( 13 , 13 ) - ponto sela)

114. Para cada (a, b) ∈ R2 considere a função fa,b : R2 → R definida por fa,b (x, y) = ay 2 ecos x + bx2 .

(a) Em cada uma das alı́neas seguintes dê um exemplo de (a, b) ∈ R2 de forma a que se verifique a
condição enunciada.
(i) (0, 0) é máximo local de fa,b .
(ii) (0, 0) é mı́nimo local de fa,b .
(iii) (0, 0) é ponto sela de fa,b .
(b) Para o valor de (a, b) indicado em (a)(ii), verifique se (0, 0) é um mı́nimo absoluto de fa,b .
115. Verifique se existe  > 0 tal que x2 − y 2 − xy 2 + yz 2 ≤ 0 para todo o (x, y, z) ∈ B((0, 0, 0); ).
116. O método dos mı́nimos quadrados é uma técnica que procura encontrar o melhor ajuste para um conjunto
de dados tentando minimizar a soma dos quadrados da diferença entre o valor estimado e os dados
observados.
Dado um conjunto finito de pontos de R2 , {(xi , yi ) : i ∈ {1, . . . , k}}, pretende-se determinar um modelo
da forma y = ax + b que melhor se ajusta no sentido acima ao conjunto de pontos dados. Mostre que, se
(α, β) for o único ponto crı́tico da função

S : R2 → R
k
X
(a, b) 7→ (axi + b − yi )2 ,
i=1

então y = αx + β satisfaz as condições acima.

117. Admitindo que existe, determine o(s) ponto(s) da parábola de equação y = x2 mais próximo(s) dopponto
(0, 1). (Solução: pontos (± 12 , 12 ))

118. Considere f a função real de variável vetorial definida por f (x, y) = x2 −y 2 , em {(x, y) ∈ R2 : x2 +y 2 ≤ 1}.
(a) Determine e classifique os pontos crı́ticos.
(b) Determine o máximo e o mı́nimo da restrição aos conjuntos indicados.
(Solução: (a) (0, 0) - ponto sela; (b) mı́nimo −1 em (0, ±1); máximo 1 em (±1, 0).)

119. Calcule o máximo e o mı́nimo da função f (x, y) = xy − x − y na região T do plano limitada pelo triângulo
de vértices (0, 0), (2, 0) e (0, 2). (Solução: mı́nimo −2 em (2, 0) e (0, 2); máximo 0 em (0, 0).)

120. Seja f : R2 → R dada por f (x, y) = cos x sen y.


(a) Determine e classifique os pontos crı́ticos de f .
(b) Determine o máximo e o mı́nimo de f em A = {(x, y) : −π ≤ x ≤ π, −π ≤ y ≤ π}.
(Solução: mı́nimo −1 em (0, − π2 ) e (±π, π
2
); máximo 1 em (0, π
2
) e (±π, − π2 ).)

121. Seja S = {(x, y) ∈ R2 : max(|x|, |y|) ≤ 1}. Determine o máximo e o mı́nimo de f |S , em que f : R2 → R é
definida por f (x, y) = 2x3 − 2y 3 + 6x2 y − 3x2 . (Solução: mı́nimo −9 em (−1, −1); máximo 3 em (1, 1).)

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5 Integração
122. Calcule os seguintes integrais iterados e esboce os respetivos domı́nios de integração.
R1 R1 R 1 R √1−x2
(a) −1 0
(x4 y + y 2 )dy dx; (e) 1dy dx;
0 0
R π R1 R2R1R1
(b) 2
0 0
(y cos x + 2)dy dx; (f) 1 0 y
1dz dy dx;
R1R1 R 1 R |x| R 1
(c) 0 0
xyex+y dx dy; (g) −1 0 0 (x + y + z) dz dy dx;
R π Ry R 1 R 1 R 2−z
(d) 2
0 −y
sen x dx dy; (h) 0 0 0 x dx dy dz.

123. Esboce o conjunto D = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x} e calcule o integral sobre D da função


f (x, y) = x sen y, usando os integrais iterados em cada uma das duas ordens possı́veis.
RR
124. Esboce a região D e calcule D f (x, y) dx dy onde:
(a) f (x, y) = x sen xy e D = [0, π] × [0, 1].
(b) f (x, y) = x2 + y 2 e D é a região do plano limitada por y = x2 , x = 2 e y = 1.
(c) f (x, y) = 1/(x + y) e D é a região limitada pelas retas y = x, x = 1, x = 2 e y = 0.
(d) f (x, y) = x2 − y 2 e D = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, x2 − y 2 ≥ 0}.
(e) f (x, y) = x3 + 4y e D = {(x, y) ∈ R2 : y ≥ x2 , y ≤ 2x}.
√ √
(f) f (x, y) = 1 e D = {(x, y) ∈ R2 : y ≤ x, y ≥ 3x − 18, y ≥ 0}.
(g) f (x, y) = xy e D = {(x, y) ∈ R2 : y ≤ x3 , x ≤ 2, y ≥ 0}.
(h) f (x, y) = x e D = {(x, y) ∈ R : x ≥ 0, y ≥ 0, y ≤ 1, y ≥ ln x}.

(i) f (x, y) = 1 + x e D = {(x, y) ∈ R2 : x + y ≥ 0, x2 ≤ y ≤ 1}.
(j) f (x, y) = |x − 1| e D = {(x, y) ∈ R : y ≥ x2 , y ≥ (x − 2)2 , y ≤ 4}.
RRR
125. Calcule D
f (x, y, z) dx dy dz onde:

(a) f (x, y, z) = 1 + 2x − 3y 2 e D = [−1, 1]3 .


(b) f (x, y, z) = xyz e D = [0, 1] × [−1, 0] × [1, 4].
(c) f (x, y, z) = xyz e D = {(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x ≤ 1, −1 ≤ y ≤ 0, 0 ≤ z ≤ 1 − y}.
(d) f (x, y, z) = 3 + 2xy e D é a parte da bola centrada na origem de raio 2 que está acima do plano xy.
(Sugestão: determine o valor do integral sem fazer cálculos)
(e) f (x, y, z) = xy e D = {(x, y, z) ∈ R3 : z ∈ [0, 2], x ≥ 0, y ≥ 0, x + y ≤ 1}.
(f) f (x, y, z) = x e D = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 4, 0 ≤ z ≤ 1}.
(g) f (x, y, z) = (1 + x + y + z)−3 e D é o sólido limitado pelos 3 planos coordenados e pelo plano de
equação x + y + z = 1.
(h) f (x, y, z) = 1 e D é a região limitada pelo cilindro parabólico z = 4 − x2 e os planos de equações
x = 0, y = 0, y = 6, z = 0.
(i) f (x, y, z) = xyz e D = {(x, y, z) : 0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ x − y}.
(j) f (x, y, z) = 1 e D é a pirâmide quadrangular de vértices (±1, 0, 0), (0, ±1, 0) e (0, 0, 1).
126. Calcule o volume de A , onde:

(a) A = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ x2 , 0 ≤ x ≤ 1};


(b) A = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 1 + x2 };
(c) A = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0, x + y + z ≤ 1}.
127. Calcule o volume do sólido compreendido entre o retângulo [0, 1]×[1, 2] no plano xy e a superfı́cie z = x2 +y.

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M1015 2020/2021 15

128. Escreva uma expressão para o volume da bola x2 + y 2 + z 2 ≤ a2 como:

(a) um integral triplo; (b) um integral duplo.


RR
129. Calcule, usando coordenadas polares, os seguintes integrais A
f (x, y) dx dy, onde:
p
(a) f (x, y) = x2 + y 2 e A = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 4}.
2
+y 2
(b) f (x, y) = ex e A = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2}.
(c) f (x, y) = x2 − y 2 e A = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2, x ≥ 0, y ≥ 0}.
(d) f (x, y) = ln(x2 + y 2 ) e A = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4, x, y ≤ 0}.
p
(e) f (x, y) = x2 + y 2 e A é a região do plano limitada pelas circunferências de equações x2 + y 2 = 4 e
x2 + y 2 = 9.

(f) f (x, y) = 1 + xy e A = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2, y ≥ 3x}.
(g) f (x, y) = |y| e A = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 2x}.
(h) f (x, y) = |x| e A = {(x, y) ∈ R2 : x2 + (y − b)2 ≥ b2 , x2 + (y − a)2 ≤ a2 }, sendo 0 < b < a.

(i) f (x, y) = √ 2y 2 e A é o interior do triângulo de vértices (0, 0), (1, 0) e (1, 3).
x +y
RRR
130. Calcule, usando coordenadas cilı́ndricas, os integrais A
f (x, y, z) dx dy dz, onde:
(a) f (x, y, z) = x e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1}.
(b) f (x, y, z) = y e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0, y ≥ 0, x2 + y 2 ≤ z ≤ 2}.
(c) f (x, y, z) = |z| e A = {(x, y, z) ∈ R3 : z ≤ x2 + y 2 ≤ 1, z > −2}.
p
(d) f (x, y, z) = z x2 + y 2 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2, 1 ≤ z ≤ 2}.
(e) f (x, y, z) = xyz e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0, x2 + y 2 + z 2 ≤ 1}.
p
(f) f (x, y, z) = x2 + y 2 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : z 2 ≥ x2 + y 2 , −1 ≤ z ≤ 1}.
(g) f (x, y, z) = 5z(x2 + y 2 )3/2 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 4, 0 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ 1}.
p
(h) f (x, y, z) = z x2 + y 2 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : z ∈ [1, 2], x, y ≥ 0, 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4}.
RRR
131. Calcule, usando coordenadas esféricas, os integrais A
f (x, y, z) dx dy dz, onde:
(a) f (x, y, z) = x + y + z e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1}.
(b) f (x, y, z) = 1 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ z ≤ 1, x2 + y 2 ≤ z 2 }.
(c) f (x, y, z) = 1 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 − 3z 2 ≥ 0, x2 + y 2 − 2x ≤ 0}.
(d) f (x, y, z) = xyz e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1, x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0}.
(e) f (x, y, z) = √ 21 2 2 e A = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 3, x, z ≤ 0}.
2+x +y +z

(f) f (x, y, z) = x e A é a bola limitada pela esfera de equação de x2 + y 2 + z 2 = 4z.


(g) f (x, y, z) = 1 e A é a região dentro da esfera de equação x2 + y 2 + z 2 = a2 e acima do cone
z 2 sen2 α = (x2 + y 2 ) cos2 α, em que α é uma constante entre 0 e π.
Seja R a região em R3 limitada por x + y + z = a (a > 0), x = 0, y = 0 e z = 0. Determine
132. RRR
R
(x2 + y 2 + z 2 ) dx dy dz.
133. Determine o volume da região limitada pelo cilindro parabólico z = 4 − x2 e os planos de equações
x = 0, y = 0, y = 6, z = 0.
134. Sejam a, b ∈ R tais que 0 < b < a e seja

D = {(x, y) ∈ R2 : x2 + (y − b)2 ≥ b2 , x2 + (y − a)2 ≤ a2 }.


RR
Calcule D
|x| dx dy.
3
RRR R considere o tetraedro T limitado pelos planos x = 0, y = 0, x = 2z e y + 3z = 3. Determine
135. Em
T
dx dy dz.
RR p
136. Determine x2 + y 2 dx dy, em que R é a região do plano limitada pelas circunferências de equações
x + y = 4 e x + y 2 = 9.
2 2 2

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2
+y 2
ex
RR
137. Calcule D
dx dy em que D = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2}.

138. Seja D = {(x, y) ∈ R2 : (x2 + y 2 )2 ≤ x2 − y 2 }. Determine D (x2 + y 2 ) dx dy.


RR

√ x
139. Em R2 seja T o interior do triângulo de vértices (0, 0), (1, 0) e (1, 3). Determine T √
RR
dx dy usando
x2 +y 2
coordenadas polares.

140. Determine o volume do sólido limitado pelos gráficos de:

(a) −z = x2 + y 2 , x2 + y 2 = 4, z = 0;
(b) x2 + y 2 − z 2 = 0, x2 + y 2 = 4.

141. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de x2 + y 2 + (z − 2)2 = 4.


1
142. Seja D = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1 − 2z, z ≥ 0}. Calcule
RRR
D (x2 +y 2 +z 2 )1/2
dx dy dz utilizando
coordenadas cilı́ndricas.

143. Calcule o volume de V = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 4, x2 + y 2 ≥ 1}.

144. Seja U = {(x, y) ∈ R2 : |x − y| ≤ 1, |x + y| ≤ |x|}. Calcule U (x + y)2 dx dy:


RR

(a) Diretamente.

x=X +Y
(b) Procedendo inicialmente à mudança e calculando o novo integral.
y =X −Y

145. Calcule o volume de S ⊆ R3 , em que:

(a) S = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1, x2 + y 2 ≥ z 2 };
(b) S = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 − z 2 ≤ 0, x2 + y 2 ≤ 4};
(c) S = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 4, x2 + y 2 ≥ 1};
(d) S = {(x, y, z) ∈ R3 : z 2 ≤ x2 + y 2 , x2 + y 2 ≤ 2x, z ≥ 0}.
RR
146. Determine T (x + y) dx dy onde T é o paralelogramo cujos vertices são (2, 2), (1, −1), (−2, −2) e (−1, 1).
(R.: 0)

147. Determine o volume do sólido limitado pelos planos y = 0, z = 0 e z = a − x + y e pelo cilindro parabólico
2
y = a − xa .

148. Determine R xy 2 dx dy onde R é a região no primeiro quadrante limitada pelas curvas y = x2 e x = y 2 .


RR

y2
RR
149. Determine R x2
dx dy, com R = {(x, y) : a2 ≤ x2 + y 2 ≤ b2 , x, y ≥ 0, y ≤ x}.

150. Determine o volume da região do primeiro octante, dentro do cilindro x2 + y 2 ≤ a2 e abaixo do plano de
equação z = y.

151. Determine o volume da região dentro da esfera x2 + y 2 + z 2 = 4a2 e do cilindo x2 + y 2 = 2ay.


16
(Solução: 9
(3π − 4)a3 .)

152. Determine o volume do sólido limitado pelos paraboloides z = x2 + y 2 e 3z = 4 − x2 − y 2 .

153. Determine o volume da região R abaixo do plano z = 3 − 2y e acima do paraboloide z = x2 + y 2 .

154. Determine o volume região entre os paraboloides z = 10 − x2 − y 2 e z = 2(x2 + y 2 − 1).


p
155. Determine o volume da região dentro do cone z = 2a − x2 + y 2 , dentro do cilindro x2 + y 2 = 2ay e
acima do plano z = 0.
(Solução: (2π − 32/9)a3 .)
2 2 2
156. Determine o volume de {(x, y, z) : y ≥ 0, y ≤ x, xa2 + yb2 + zc2 ≤ 1}.
RRR p
2 2
157. Determine R
z dx dy dz se R = {(x, y, z) : x + y ≤ z ≤ 2 − x2 − y 2 }.
RR x−y
158. Determine R
e x+y dx dy se R é o subconjunto de R2 limitado pelas retas de equação x = 0, y = 0,
x + y = 1.

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M1015 2020/2021 17

159. Encontre a área da região em R2 limitada pela lemniscata

(x2 + y 2 )2 = x2 − y 2 .

-1 1

160. Calcule a área limitada pelo cardioide de equação (x2 + y 2 − 2ax)2 = 4a2 (x2 + y 2 ).
161. Determine o volume do sólido {(x, y, z) : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ x4 − 6x2 y 2 + y 4 ≤ 0 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0}.
p
162. Determine o volume do sólido {(x, y, z) : x2 + y 2 ≤ z ≤ 1}.
RRR
163. Determine A
z dx dy dz se A = {(x, y, z) : x2 + y 2 + z 2 ≤ 2 ∧ x2 + y 2 ≤ 1 ∧ z ≥ 0}.
p p
164. Seja Q = {(x, y, z) :∈ R3 : −1 + x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2 + y 2 } e T : R3 → R2 definida por T (x, y, z) =
(x − y, y + z, z − x). Calcule o volume de T (Q).

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