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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA
CURSO DE DOUTORADO EM ZOOLOGIA

DISTRIBUIÇÃO E CONSERVAÇÃO DE AVES MIGRATÓRIAS NEÁRTICAS DA ORDEM


CHARADRIIFORMES (FAMÍLIAS CHARADRIIDAE E SCOLOPACIDAE) NO BRASIL.

INÊS DE LIMA SERRANO

Tese de doutorado apresentada ao


Programa de Pós-Graduação em
Zoologia do Museu Paraense Emilio
Goeldi e Universidade Federal do Pará,
como requisito final para obtenção do
Título de Doutor.

Orientador: Prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva

Belém – Pará
2010
INÊS DE LIMA SERRANO

DISTRIBUIÇÃO E CONSERVAÇÃO DE AVES MIGRATÓRIAS NEÁRTICAS DA ORDEM


CHARADRIIFORMES (FAMÍLIAS CHARADRIIDAE E SCOLOPACIDAE) NO BRASIL.

Tese de doutorado apresentada ao


programa de Pós-Graduação em Zoologia,
do Museu Paraense Emilio Goeldi e
Universidade Federal do Pará, como
requisito final para obtenção do Título de
Doutor

BELÉM – PA
2010
III

INÊS DE LIMA SERRANO

DISTRIBUIÇÃO E CONSERVAÇÃO DE AVES MIGRATÓRIAS NEÁRTICAS DA ORDEM


CHARADRIIFORMES (FAMÍLIAS CHARADRIIDAE E SCOLOPACIDAE) NO BRASIL.

Banca Examinadora:
_____________________________________________
Dr. Marcos Pérsio Dantas (Universidade Federal do Pará)
_____________________________________________
Dr. Edson Guilherme (Universidade Federal do Acre)
_____________________________________________
Dra Maria Alice dos Santos Alves (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)
_____________________________________________
Dr. Luiz dos Anjos (Univerisade Estadual de Londrina)
_____________________________________________
Dra Patrícia Baião (Conservação Internacional)

Orientador: Prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva


IV

BELÉM – PA
2010
V

DEDICATÓRIA

“A minha família, em especial aos meus filhos que são meu rumo, meu norte, o verdadeiro sentido
e motivação maior da minha vida. “
VI

“ Deus nos concede a cada dia,


uma nova página no livro do Tempo.
Aquilo que colocarmos nela, segue por
nossa conta”.
Chico Xavier
VII

AGRADECIMENTOS

Durante a realização desta tese, muitos foram aqueles que contribuíram, direta ou
indiretamente, para que sua conclusão fosse alcançada. Dentre tantos, agradeço especialmente:

Ao Prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva, pela orientação, apoio, críticas e sugestões
aportadas;

A Profa. Dra. Teresa Cristina de Sauer Davila, pelo apoio recebido desde meu ingresso no
curso e incentivo durante a realização deste trabalho;

A todos os professores do Programa da Pós Graduação do Museu Emílio Goeldi, que de


alguma forma contribuíram para minha formação e realização desta tese, especialmente ao Dr.
Alexandre Aleixo;

A Coordenação da Pós-Graduação do Museu Paraense Emílio Goeldi/UFPA, com especial


agradecimento a Dorotea, pela eficiência, competência, presteza, apoio e colaboração
incondicionais durante todo o desenvolvimento da tese; à Fátima Lima, pelo apoio, acesso e cessão
de dados da coleção ornitológica do MPEG;

Ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em especial


às Diretorias de Ecossistemas e de Administração e Finanças, em especial à Coordenadora Geral de
Recursos Humanos, Tania Mara, pela minha liberação oficial para a realização do curso;

Aos colegas do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE),


em especial à Gilberto Barreto-Filho, Antônio Emanuel Barreto de Sousa, Wagner Gomes e Raquel
Lacerda, pela colaboração, apoio e cessão de dados do Sistema Nacional de Anilhamento de Aves
Silvestres (SNA);

Ao Bird Banding Laboratory, USA, pela cessão de dados de recuperações de anilhas


americanas, utilizados na montagem da base de dados;

Ao Prof.Dr. Jaime Collazo, da Universidade da Carolina do Norte e sua família, pela


oportunidade de visitar o Laboratório de Zoologia daquela universidade, que em muito contribuiu
VIII

na ampliação dos meus conhecimentos relativos ao objeto focal da tese, pelos comentários e
sugestões;

Aos pesquisadores Susan Rice, Gilberto Cintron-Moreno e Kurt Johnson, do U.S. Fish &
Wildlife Service, pelo apoio e suporte financeiro para execução de parte do projeto de tese;

Aos pesquisadores Dr. James Lyons e Dr. Kendall Nicholls, do U.S. Geological Survey, pelas
sugestões e comentários;

Aos pesquisadores Paulo de Tarso Zuquim Antas, pela cessão de dados, comentários e
sugestões aportadas; Lawerence Niles, da Conserve Wildlife Foundation, pela cessão de dados de
recuperações de anilhas na Baía de Delaware, USA; Patricia Gonzalez, da Fundacion Inalafquen,
Aregnetina, pela cessão de dados de recuperações de aves anilhadas;

Aos pesquisadores Thomas Alerstam, Robert Butler, Lee Tibbits, Richard I.G. Morrison,
Vânia Soares Alves, Robson Silva e Silva, Valéria Moraes, Maria Eduarda de Larrazábal, Edson
Guilherme da Silva, Márcio Amorim Efe, Graciela Escudero, Veronica Damico, Gladys Guerrero,
Daniel Blanco (Wetlands International), pela cessão de bibliografia de apoio;

Ao Prof. Dr. Allan Baker, Curador do Royal Museum de Ontario, pelo apoio e estímulo para
a realização do curso;

A pesquisadora e amiga-irmã que ganhei em Belém no início do curso, Elinete Batista


Rodrigues, pelo carinho, impagável acolhida; à família maravilhosa que me abrigou e me ensinou
tanto, além dela formada pelos queridos amigos e colegas de curso Marco Antonio, Jerryane
(Raulzito) e Maya;

A querida Márcia Rocha e sua família em Belém, atualmente no Colorado, que tanto me
apoiou no início do Curso;

Aos colegas da Conservação Internacional (CI) em Belém, em especial à Luis Barbosa, pelo
valioso apoio na elaboração dos mapas georeferenciados da tese; à Ana Célia, pela recepção
sempre amável e atenciosa;

Ao CNPq, pela concessão da bolsa de doutorado durante os quatro anos do doutorado.


IX

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA .................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ V
SUMÁRIO ........................................................................................................................... VIII
LISTA DE FIGURAS E TABELAS ............................................................................................. X
RESUMO ............................................................................................................................ XVI
ABSTRACT .......................................................................................................................... XVIII
1.INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. Famílias Charadriidae e Scolopacidae: Diversidade, Filogenia e História Natural ........ 1
1.2. Migrações e rotas migratórias de Charadriidae e Scolopacidae ................................. 4
1.3. A evolução das migrações ........................................................................................ 6
1.4. Iniciativas internacionais e nacionais para a conservação das aves migratórias .......... 9
1.5. Áreas críticas para a conservação da biodiversidade ................................................. 14
1.5.1. Áreas Importantes para Aves (AIA) ........................................................................ 14
1.5.2. Áreas Críticas para Biodiversidade (ACB) ............................................................... 16
1.5.3. Áreas Prioritárias para Conservação ...................................................................... 17
1.6. Migrações de Charadriidae e Scolopacidae no Brasil .................................................... 18
1.7. Objetivos ....................................................................................................................... 20
2. MATERIAL e MÉTODOS .................................................................................................. 22
2. 1. Bases de Dados ............................................................................................................. 22
2.2. Área de Reprodução ...................................................................................................... 23
2.3. Período de Reprodução .......................................................................................... 23
2.4. Distribuição Geográfica no Brasil ............................................................................. 24
2.5. Distribuição Temporal no Brasil ............................................................................... 24
2.6. Habitats .................................................................................................................. 24
2.7 Identificação das Áreas Críticas para Aves Migratórias .................................................. 27
2.8. Situação de Conservação das Áreas Críticas para Espécies Migratórias ....................... 28
3. RESULTADOS .................................................................................................................. 30
3.1 Distribuição geográfica e temporal dos Charadriiformes Neárticos no Brasil ............... 30
3.2 Área de Reprodução ................................................................................................. 102
3.3 Área e período de permanência no Brasil ................................................................
3.3 Habitats ................................................................................................................... 103
3.4 Migração Norte-Sul .................................................................................................. 103
3.5 Migração Sul-Norte .................................................................................................. 104
3.6 Populações durante o período não reprodutivo no Brasil ........................................... 105
3.7 Rotas migratórias ..................................................................................................... 106
3.8 Status de Conservação .............................................................................................. 106
3.9. Identificação das Áreas críticas para Biodiversidade das espécies de aves migratórias
neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil. .............................................. 107
3.9.1. As Áreas Críticas para a Biodiversidade e suas localizações ................................ 107
3.9.2. Lista sistemática das Áreas Críticas para Biodiversidade para as espécies de
X

aves limícolas migratórias do Hemisfério Norte .......................................................... 110


3.10. Estado de Conservação das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade das
espécies de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil .......
3.10.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação ...............................................
3.10.2 Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade .....................................
3.10.3 Convenção de Ramsar .....................................................................................
3.10.4 Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas ...........................................
4. DISCUSSÃO ....................................................................................................................
4.1 Padrões de distribuição espacial e temporal ..............................................................
4.2 Área e período de permanência no Hemisfério Sul ....................................................
4.3 Uso dos habitats durante a migração ........................................................................
4.4 Rotas migratórias .....................................................................................................
4.5 Áreas críticas para a conservação das espécies utilizando os critérios propostos pela
metodologia das AIAs e ACBs .........................................................................................
4.6 Estado de conservação atual das áreas críticas para a conservação das aves
migratórias ....................................................................................................................
4.7 Potencial de conservação das áreas críticas para a conservação de aves migratórias ..
4.8 Potencial de conservação usando critérios da Convenção de Ramsar e da WHSRN .....
4.9 O futuro dos Charadriidae e Scolopacidae neárticos no Brasil ....................................
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................
ANEXOS ............................................................................................................................. 175
1. Base de registros das espécies ................................................................................. 175
2. Recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras (CEMAVE e BBL) ......................... 309
3. Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil para as espécies de aves migratórias
neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae), por região ....................................
4. Listas das Áreas Críticas para a Convenção de Ramsar e da Western Hemisphere
Shorebird Reserve Network ..................................................................................... 337
XI

LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 – Rotas migratórias propostas para o Brasil, segundo Antas (1983) .................... 20
Figura 2 – Modelo de migração baseado na teoria proposta por Berthold (2001) para
explicar as migrações........................................................................................................... 24
Figura 3 - Distribuição geográfica de Pluvialis dominica entre as latitudes 5oN a 35oS,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.................. 32
Figura 4 - Mapas de distribuição temporal de Pluvialis dominica conforme os períodos:
a) migração norte-sul, b)migração sul-norte e c)não migratório........................................ 33
Figura 5 - Distribuição geográfica de Pluvialis squatarola entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.................. 35
Figura 6 - Mapas de distribuição de Pluvialis squatarola conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 37
Figura 7 - Mapas de distribuição de Pluvialis squatarola conforme recuperações de
anilhas brasileiras e estrangeiras na migração a) norte-sul e b) não migratório................. 37
Figura 8 - Distribuição geográfica de Charadrius semipamatus entre as latitudes 5oN a
35oS, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos......... 39
Figura 9 - Mapas de distribuição do batuíra-de-bando (Charadrius semipalmatus)
conforme os períodos: a) migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório. 40
Figura 10 - Distribuição geográfica de Limnodromus griseus entre as latitudes 5o N a 35o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............ 42
Figura 11 - Mapas de distribuição de Limnodromus griseus conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 43
Figura 12 - Distribuição geográfica de Limosa haemastica entre as latitudes 5o N a 35 o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 45
Figura 13 - Mapas de distribuição de Limosa haemastica conforme os períodos:
a)migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................ 47
Figura 14 - Distribuição geográfica de Numenius borealis entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.................. 48
XII

Figura 15 - Mapa de distribuição de Numenius borealis no período da migração norte-


sul........................................................................................................................................ 49
Figura 16 - Distribuição geográfica de Numenius phaeopus entre as latitudes 5o N a 35 o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 50
Figura 17 - Mapas de distribuição de Numenius phaeopus conforme os períodos:
a)migração norte-sul, b)migração sul-norte e c)não migratório......................................... 52
Figura 18 - Distribuição geográfica de Bartramia longicauda entre as latitudes 5o N a 35
o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............ 53
Figura 19 - Mapas de distribuição de Bartramia longicauda conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 54
Figura 20 - Distribuição geográfica de Actitis macularius entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.................. 56
Figura 21 - Mapas de distribuição de Actitis macularius conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b)migração sul-norte e c) não migratório............................................ 57
Figura 22 - Distribuição geográfica de Tringa solitaria entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos. ................. 58
Figura 23 - Mapas de distribuição de Tringa solitaria conforme os períodos: a) migração
norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.......................................................... 59
Figura 24 - Mapas de distribuição de Tringa solitaria conforme recuperações de anilhas
brasileiras e estrangeiras na migração a) sul-norte e b) não migratório............................. 60
Figura 25 - Distribuição geográfica de Tringa melanoleuca entre as latitudes 5o N a 35 o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 61
Figura 26 - Mapas de distribuição de Tringa melanoleuca conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 62
Figura 27 - Distribuição geográfica de Tringa semipalmata entre as latitudes 5o N a 35 o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 64
Figura 28 - Mapas de distribuição de Tringa semipalmata conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 65
XIII

Figura 29 - Distribuição geográfica de Tringa flavipes entre as latitudes 5o N a 35 o S,


baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e
censos................................................................................................................................... 66
Figura 30 - Mapas de distribuição de Tringa flavipes conforme os períodos: a) migração
norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................................... 68
Figura 31 - Distribuição geográfica de Arenaria interpres entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 69
Figura 32 - Mapas de distribuição de Arenaria interpres conforme os períodos:
a)migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................ 70
Figura 33 - Distribuição geográfica de Calidris canutus rufa entre as latitudes 5o N a 35 o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 72
Figura 34 - Mapas de distribuição de Calidris canutus rufa conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 74
Figura 35 - Mapas de distribuição de Calidris canutus rufa conforme os períodos de a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de
anilhamento e recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras..................................... 75
Figura 36 - Distribuição geográfica de Calidris alba entre as latitudes 5o N a 35 o
S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 77
Figura 37 - Mapas de distribuição do de Calidris alba conforme os períodos: a) migração
norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................................... 79
Figura 38 - Mapas de distribuição de Calidris alba conforme os períodos de a) migração
norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de
anilhamento e recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras..................................... 79
Figura 39 - Distribuição geográfica de Calidris pusilla entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos. ................. 81
Figura 40 - Mapas de distribuição de Calidris pusilla conforme os períodos: a) migração
norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................................... 83
Figura 41 - Mapas de distribuição de Calidris pusilla conforme os períodos de a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de
XIV

anilhamento e recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras..................................... 84


Figura 42 - Distribuição geográfica de Calidris minutilla entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 85
Figura 43 - Mapas de distribuição de Calidris minutilla conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 87
Figura 44 - Distribuição geográfica de Calidris fuscicollis entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 88
Figura 45 - Mapas de distribuição de Calidris fuscicollis conforme os períodos: a)
migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório........................................... 89
Figura 46 - Distribuição geográfica de Calidris bairdii entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 91
Figura 47 - Mapas de distribuição de Calidris bairdii conforme os períodos: a) migração
norte-sul e b) não migratório............................................................................................... 92
Figura 48 - Distribuição geográfica de Calidris melanotos entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 93
Figura 49 - Mapas de distribuição de Calidris melanotos conforme os períodos: a)
migração norte-sul e b) migração sul-norte e c) não migratório......................................... 94
Figura 50 - Distribuição geográfica de Calidris himantopus entre as latitudes 5o N a 35o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 95
Figura 51 - Mapas de distribuição de Calidris himantopus conforme os períodos a)
migração norte-sul e b) migração sul-norte e c) não migratório......................................... 96
Figura 52 - Distribuição geográfica de Tryngites subruficollis entre as latitudes 5o N a 35o
S, baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos............... 98
Figura 53 - Mapas de distribuição de Tryngites subruficollis conforme os períodos: a)
migração norte-sul e b) migração sul-norte e c) não migratório......................................... 99
Figura 54 - Distribuição geográfica de Phalaropus tricolor entre as latitudes 5o N a 35 o S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos................... 100
Figura 55 – Distribuição das Áreas Críticas para Conservação da Biodiversidade de
Charadriidae e Scolopacidae neárticos no Brasil................................................................. 108
XV

Figura 56 – Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil distribuídas por
biomas, tal como definidas pela distribuição espacial das espécies de aves migratórias
neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) ............................................................... 110
Figura 57 – Distribuição das Áreas Críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs)
para aves migratórias neárticas no Brasil (Famílias Charadriidae e Scolopacidade) sobre
o mapa do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, incluindo terras indígenas
(SNUC, 2000). ...................................................................................................................... 125
Figura 58 – Distribuição das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs)
de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil sobre o
mapa das Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, Uso Sustentável e
Repartição da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007) .......................................................
Figura 59 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves
migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil identificadas
conforme os critérios utilizados pela Convenção de
Ramsar.................................................................................................................................
Figura 60 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves
migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) identificadas conforme os
critérios da Western Hemisphere Shorebird Reserve Network (WHSRN) .........................
XVI

TABELAS

Tabela 1 - Estimativas populacionais das espécies de Charadriidae e Scolopacidae


neárticos ocorrendo no Brasil conforme diversas fontes................................................... 29
Tabela 2 - Lista das espécies de aves das famílias Charadriidae e Scolopacidae néarticas
com ocorrência no Brasil, de acordo ao CBRO (2009) e AOU (2009).................................. 30
Tabela 3 – Síntese das áreas de reprodução, período de ocorrência, habitats, migrações
(Norte-Sul, Sul-Norte), rotas globais e estado de conservação das espécies de
Charadriidae e Scolopacidae neárticos no Brasil............................................................... 102
Tabela 4 - Distribuição das Áreas Críticas para Biodiversidade de Charadriidae e
Scolopacidae neárticos pelos estados brasileiros............................................................... 107
Tabela 5 – Número de Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) com
base nas espécies de aves neárticas (famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil por
região geográfica ................................................................................................................ 109
Tabela 6 - Número de Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) com
base nas espécies de aves neárticas (famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil por
bioma................................................................................................................................... 109
Tabela 7 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade conforme os critérios
considerados pelas Áreas Prioritárias para Conservação, Repartição e Uso Sustentável
da Biodiversidade (MMA, 2007) ......................................................................................... 126
Tabela 8 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves
migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) identificadas conforme as
categorias da Western Hemisphere Shorebird Reserve Network (WHSRN) ......................
XVII

RESUMO

Apesar dos esforços de pesquisa nos últimos anos, muitos dos aspectos das migrações dos
charadrídeos e escolopacídeos no Brasil permaneceram desconhecidos. A maioria dos estudos em
escala local ou regional revelaram a necessidade de uma síntese das informações em escala
espacial adequada para facilitar a detecção dos grandes padrões de movimento destas espécies no
país. Desta forma, esta tese teve como objetivo geral identificar os padrões de distribuição e
migrações das espécies de aves das famílias Charadriidae e Scolopacidae que se reproduzem no
hemisfério norte e usam o território brasileiro durante as suas migrações, visando desenvolver
estratégias para a conservação do grupo. Os objetivos específicos foram caracterizar as principais
rotas migratórias para estas espécies; identificar as áreas críticas para a conservação utilizando os
critérios propostos pela metodologia das Áreas Importantes para Aves (AIAs) e Áreas Críticas para
Biodiversidade (ACBs); avaliar o estado de conservação atual das áreas críticas para a conservação
destas espécies de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC); avaliar se
as áreas críticas são parte das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade brasileira;
aplicar os critérios da Convenção de Ramsar e da Western Hemisphere Shorebird Reserve Network
(WHSRN) para identificar áreas críticas para conservação destas espécies. A base de dados foi
estabelecida a partir de levantamento bibliográfico; consultas às coleções científicas de museus
brasileiros e estrangeiros; utilização de bases de dados de recuperações de anilhas brasileiras e
norte-americanas; dados cedidos por pesquisadores do Brasil, Argentina e Estados Unidos; dados
de campo coletados pessoalmente no Pantanal (MS), litoral dos estados do Maranhão e Rio
Grande do Sul. Entre os principais resultados, 19 das 24 espécies possuem um conjunto importante
de dados, com as demais sendo ocasionais ou com poucas informações. Há uma maior
concentração de dados na região costeira do país, com menor cobertura de áreas do interior. A
Amazônia Ocidental mostrou-se a menos conhecida nos aspectos abordados, embora seja a via de
passagem para algumas das espécies analisadas. O litoral entre a foz do Amazonas e São Luiz, no
Maranhão foi a principal área de concentração em termos numéricos. A costa do Rio Grande do Sul
foi o segundo local com maior destaque nas análises. Quinze espécies foram registradas em todos
os meses do ano, demonstrando que nem todos os indivíduos migram anualmente para o
hemisfério norte. Considerando as rotas globais, oito espécies utilizam a rota do Atlântico e 10 a
XVIII

rota do Mississipi ou do centro da América do Norte. As outras seis possivelmente utilizam-se das
duas rotas. O conhecimento na utilização das cinco rotas propostas por Antas (1983) durante a
migração sul-norte indicou que algumas espécies têm registros no interior da Amazônia, período
em que possivelmente seus habitats estariam inundados. O padrão de chegada na migração norte-
sul no Brasil é entre agosto e outubro, com incremento a partir de setembro. A migração sul-norte
ocorreu entre meados de março e abril na maioria das espécies. Durante o período não
reprodutivo existiu um padrão de distribuição ao longo da costa utilizado por nove espécies, outro
continental para sete espécies no interior e ainda um terceiro, difuso, encontrado em cinco
espécies que se distribuiram tanto na costa quanto no interior do país. Foram identificadas 260
áreas críticas importantes para as espécies avaliadas. Observou-se que 72% das ACBs identificadas
estão fora do SNUC. A sobreposição das ACBs com as Áreas Prioritárias para a Conservação revelou
que 46% das primeiras estão sem indicação de importância neste programa. São elegíveis para os
critérios da Convenção Ramsar 69 ACBs, enquanto 65 poderiam ser inseridas no programa da
WHSRN. Entre as principais conclusões, o conhecimento de processos biológicos fundamentais à
manutenção do ciclo de vida e o curso de suas migrações anuais, de parâmetros relacionados à
mudas de penas, ganho de massa corporal, razão sexual e etária das populações migrantes são
aspectos ainda insuficientemente detalhados para estas espécies no Brasil, e mesmo na América
do Sul, assim como a necessidade de pesquisas que possam gerar estimativas e tendências
populacionais, uma vez que em escala global várias destas espécies apresentam declínio
populacional.
XIX

ABSTRACT

Despite the research efforts in recent years, some aspects of neartic Charadriidae and
Scolopacidae migration in Brazil remained unknown. To detect the major movements patterns of
these species in the country, local and regional scale studies had their data comprehensively
organized. The identification of the patterns of neartic Charadriidae and Scolopacidae distribution
and migration in the Brazilian territory was a major objective of this thesis. The data analysis also
aimed to develop conservation strategies for the envolved species. More specific objectives were
the characterization of their main migratory routes and the identification of critical areas for their
conservation, using the criteria proposed by the Important Bird Areas (IBAs) and Key Biodiversity
Areas (KBAs); the assessment of the current state of conservation of critical areas accordingly to
the National System of Units Conservation (SNUC); the assessment whether critical neartic
shorebirds areas were designated as priority areas for biodiversity conservation in Brazil; and the
use of Ramsar Convention and Western Hemisphere Shorebird Reserve Network (WHSRN) criteria
to identify critical areas for these species. The database was established from literature review,
scientific collections of Brazilian and foreign museums, from birds banded in Brazil and U.S.; data
provided by researchers from Brazil, Argentina and the United States, personal field data from the
Pantanal (MS), coast of Maranhão and Rio Grande do Sul states coast. Nineteen of 24 species have
important data set, the remaining five being either occasional or having little information in Brazil.
The coastal areas had greater data concentration with lower coverage of inland areas. The western
Amazon proved to be the least known in spite of some species use as a migratory route. The coast
among the mouth of the Amazon and São Luis, Maranhão has been the main area in terms of
numbers of neartic shorebirds. The coast of the state of Rio Grande do Sul was second. Not all
individuals migrated every year to the northern hemisphere, as shown by the 15 species recorded
year round in Brasil. Considering the global flyways, eight species were found using the Atlantic
flyway and 10 the Mississippi flyway or the center of North America. The other six species may
possibly use both flyways. Five flyways are proposed for neartic shorebirds in Brasil (Antas, 1983).
During the northward migration some species had records in the Amazon region, period when
possibly their habitats should be seasonnaly flooded. The pattern of arrival in the southward
XX

migration in Brazil was from August till October, increasing from September on. The northward
migration occured from mid March till April in most species. During the non breeding season there
was a distributional pattern along the coast used by nine species. Seven other species used the
inland pattern and five species were distributed both on the coast and in the inland, in the disperse
pattern. We identified 260 critical areas using all species data. Amongst the identified KBAs, 72%
are not within the SNUC. Overlap of the KBAs with the MMA´s Priority Areas for Conservation has
shown 46% of major importance outside of this program. As much as 69 ACBs are eligible using the
Ramsar Convention criteria, while 65 can be pinpointed using the WHSRN program criteria. As
conclusions, it is necessary to improve the knowledge on biological processes envolving the
maintainance the life cycle on the course of their annual migrations. Also the moult, body mass,
sex ratio and age of migrant populations are aspects still insufficiently known for these species,
either in Brazil or even in South America. There is an urgent research need of population estimates
and trends, as many of these species have declining populations on global scale.
1

1. INTRODUÇÃO
1.1. Famílias Charadriidae e Scolopacidae: Diversidade, Filogenia e História Natural
A ordem dos Charadriiformes inclui 20 famílias, 85 gêneros e 366 espécies e é uma das
maiores entre as aves (Sibley & Ahlquist, 1990; Clements, 2000). Inclui uma ampla diversidade de
aves aquáticas conhecidas popularmente como maçaricos, batuíras, gaivotas, perdizes-do-mar,
trinta-réis, narcejas, pombas-antárticas, entre outras. Ocupam desde regiões costeiras, marinhas,
estuarinas, ribeirinhas a ambientes continentais áridos e montanhosos. Estão entre as mais
conhecidas aves migratórias especialmente de longa distância e que realizam migrações
hemisféricas, transcontinentais e um dos grupos animais que mais atraem a atenção do público em
geral. Algumas espécies percorrem anualmente distâncias de até 40.000 km entre as áreas
reprodutivas e não reprodutivas, como o exemplo do trinta-réis-ártico (Sterna paradisea), desde a
Sibéria até a África (Alerstam et al., 2003).
Entre as que mais se destacam pelas migrações de longa distância, estão as famílias
Charadriidae e Scolopacidae. A família Charadriidae é representada por 10 gêneros e 67 espécies
(Piersma & Wiersma, 1996). São aves de pequeno e médio porte, entre 12-38 cm, com a cabeça
arredondada, largos olhos, bicos curtos e pontudos (Message & Taylor, 2005). Ocorrem em
habitats abertos, secos ou alagados, costeiros, pastagens, tundra, até estepes e áreas semi-
desertas; possuem ampla distribuição mundial, exceto na Antártida (Piersma & Wiersma, 1996).
A família Scolopacidae é representada por 24 gêneros e 86 espécies (Piersma et al., 1996).
São aves de pequeno a médio porte (12-66 cm) com pernas curtas e longas, bico longo ou
ligeiramente recurvado com função táctil para buscar alimento no solo. São essencialmente
costeiros e algumas espécies, continentais; reproduzem-se em áreas abertas na tundra, estepes
árticas, mas também em ambientes alagados, lodosos, ou com vegetação rasteira e até áreas
florestadas (Piersma et al., 1996, Message & Taylor, 2005). Ocorrem em todas as regiões
biogeográficas, à exceção da Antártida (Piersma et al., 1996).
De acordo com Thomas et al. (2004), os Charadriiformes formam um grupo monofilético
composto por três linhagens principais: Charadrii, Larii e Scolopacii. A posição relativa destes
clados não é resolvida em consenso estrito, porém mais de 50% da árvore indica que o clado das
gaivotas e outros (Larini, Sternini, Rynchopini, Stercorariini, Dromas, Alcinae e Glareolidae) são
2

grupos irmãos dos maçaricos (Scolopacidae, Jacanidae, Rostratulidae, Thinocoridae,


Pedionomidae). A linhagem mais basal inclui as batuíras e outros (Charadriidae, Pluvianellidae,
Chionidae, Burhinidae, Haematopodini e Recurvirostrini). As relações dentro do clado das batuíras
parecem estar razoavelmente estáveis, seja do ponto de vista dos métodos morfológicos,
moleculares e hibridização de DNA, que substitui Charadriinae como grupo irmão de
Haematopodini e Recurvirostrini (Thomas et al., 2004).

(figura de filogenia – sugestão de Patrícia Baião)


3

Estudos filogenéticos recentes (Hackett et al.,2008) sugerem que, nas aves modernas, a
diversificação ao longo das divisões ecológicas em geral - espécies aquáticas, costeiras e terrestres
- não ocorreu de forma simultânea. Apareceram como adaptações ambientais e em diferentes
momentos evolutivos, separados no tempo geológico. Um dos resultados do processo foi a
separação de nichos e o desenvolvimento de comportamentos próprios a cada grupo ou espécie.
Estes autores consideram que os Charadriiformes não formam uma ordem monofilética e um
grupo basal dentro das aves modernas, sendo polifiléticos. Isso explicaria da grande diferenciação
observada no interior da ordem e mesmo das famílias, algumas abrigando estratégias de vida tão
diferentes como o sedentarismo e a migração entre seus componentes.
Tanto Charadriidae como Scolopacidae não apresentam dimorfismo sexual aparente, mas
possuem notável distinção entre suas plumagens conforme seu ciclo biológico. A maioria das
espécies reproduz-se durante o verão boreal entre os meses de junho e julho na região ártica, de
onde se dispersam amplamente. Os ninhos em sua maioria são rasos, sem grandes estruturas
organizacionais e localizam-se próximos a água (Kam et al., 2004). A postura é de três a quatro
ovos (Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996; Kam et al., 2004). A maioria das espécies é
monogâmica e apresentam fidelidade aos pares (Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996).
Algumas poucas espécies como o maçarico-branco (Calidris alba), o maçarico-pintado (Actitis
macularius), o maçarico-do-campo (Bartramia longicauda) são poliândricas, mas há ainda a
suspeita de poliginia em Pluvialis apricaria e Charadrius asiaticus (Message & Taylor, 2005). O
tempo de incubação médio varia entre 30 e 45 dias (Piersma et al., 1996; Piersma & Wiersna,
1996). As espécies migratórias apresentam alta fidelidade aos sítios reprodutivos, retornando ano
a ano ao local de nascimento (Kam et al., 2004; AOU, 2009).
Após a reprodução entre junho e julho no Hemisfério Norte iniciam suas migrações para o
Hemisfério Sul. Algumas espécies fazem vôos longos com poucas paradas intermediárias, ou
mesmo sem escalas. No sul, permanecem durante o período não reprodutivo, retornando no ano
seguinte a partir de fevereiro até maio. Indivíduos juvenis, sub-adultos ou adultos não
reprodutores permanecem todo o ano, retornando aos sítios reprodutivos somente no próximo
verão boreal (Morrison, 1984; Piersma et al., 1996; Piersma & Wiersna, 1996; Kam et al., 2004;
AOU, 2009).
4

A maioria das espécies é gregária durante as migrações, concentrando-se em grandes


densidades nos pontos intermediários de alimentação e repouso, em agrupamentos intra e
interespecíficos. Migram em grupos menores, intra-específicos, preferencialmente à noite,
orientando-se pelas estrelas ou durante o dia visualmente, acompanhando o contorno dos
continentes, vales de rios maiores, montanhas e outros acidentes geográficos importantes.
Procuram aproveitar-se dos ventos de cauda, das correntes aéreas, minimizando os custos
energéticos de seus vôos em largas distâncias. Paradoxalmente, para algumas espécies há poucas
paradas para descanso e alimentação nos deslocamentos transcontinentais. Anualmente realizam
deslocamentos intercontinentais em torno de 20.000 km, sendo que em casos como os do
maçarico-branco (Calidris alba) e o maçarico-de-sobre-branco (Calidris fuscicollis), deslocando-se
entre os pólos norte e sul do planeta (Harrington et al., 1991; Myers et al., 1990; Alerstam et al.,
2003).
Outra característica marcante destes sistemas de migração é a utilização de recursos tanto
em habitats terrestres, limícolas e marinhos, com o gênero Phalaropus usando fontes alimentares
até em alto mar, caso único entre estas famílias. Durante seus ciclos de vida e reprodução na
tundra ártica estão mais associados com ambientes marinhos, tanto costeiros como pelágicos
(Piersma & Lindstron, 2004).
Esta plasticidade não só do ponto de vista da ocupação de habitats, também reflete-se no
forrageamento e hábitos alimentares. Utilizam em sua dieta desde musgos, algas e liquens, a
pequenos ovos e larvas de insetos, peixes, crustáceos, moluscos (poliquetas, bivalves). A oferta
alimentar seja, nas áreas reprodutivas ou não, é de fundamental importância para manutenção do
ciclo biológico, em especial a reposição e ganho de massa corporal especialmente para os
processos de mudas de penas de vôo, de corpo para a aquisição de plumagem reprodutiva. Ela
também é fundamental para a rápida taxa de crescimento de filhotes, bem como para os vôos
muitas vezes transoceânicos, de milhares de quilômetros e por vezes sem paradas intermediárias
(Alerstam & Lindstron, 1990; Alerstam et al., 2003).
A principal forma de estocar a energia obtida entre os Charadriiformes é a gordura,
principal combustível utilizado e necessário para os longos vôos. É armazenada de forma
subcutânea na clavícula, flancos, abdômen e pelve (Piersma, 2002). Insuficiente deposição de
5

gordura num determinado ponto de parada ou no curso da migração pode interferir na


continuidade do processo migratório e comprometer o sucesso reprodutivo, a sobrevivência –
efeito dominó (Piersma, 1987, 2002; Disnmore & Collazo, 2003, Piersma et al., 2005).
Para Alerstam et al., (2003) os padrões atuais de migrações foram moldados a partir das
últimas glaciações, a pelo menos 18.000 anos atrás. A grande flexibilidade evolutiva no
aparecimento e desaparecimento das migrações ocorre aparentemente sem restrições
filogenéticas.

1.2. Migrações e rotas migratórias de Charadriidae e Scolopacidae


O termo migrações possui várias definições e corresponde aos deslocamentos que ocorrem
todos os anos, periodicamente e em escala mundial, por animais habitantes de altas latitudes
geográficas (Berthold, 2001). São movimentos sazonais realizados por animais desde as áreas
reprodutivas, para outras não reprodutivas, e o seu retorno para a reprodução. Atualmente, estes
termos têm sido mais utilizados ao invés de expressões como migrações de verão, primavera,
outono e inverno.
Para alguns autores a rota migratória é considerada uma abstração geográfica e
compreende uma composição e superposição de espécies e populações com rotas específicas
(Piersma & Lindstron, 2004). Entretanto, a definição apresentada por Boere & Stroud (2006) é a
mais abrangente e pode ser aplicada não somente para Charadriiformes, mas para outros grupos
de aves: “uma rota migratória é uma área inteira de distribuição de espécies (ou grupos de espécies
relacionadas, ou distintas populações de uma simples espécie) através da qual se movem em seu
ciclo anual das suas áreas de reprodução para outras áreas não reprodutivas, incluindo pontos
(locais) intermediários para descanso e forrageamento”.
Em escala global, oito grandes sistemas de migração são conhecidos (Piersma e Lindstron,
2004): Atlântico oeste, Atlântico leste (incluindo a Patagônia), Interior Americano (Mississipi),
Pacífico leste e oeste, África, Mediterrâneo, Índia e Ásia-Australásia.
Estimativas globais e a estrutura de rotas migratórias têm sido bem descritas no Hemisfério
Norte, especialmente na América do Norte e na Europa (Davidson e Pienkowski, 1987; Piersma et
6

al.,1996; Piersma & Wiersma, 1996; Davidson et al., 1998; Morrison et al., 2001, 2008; Brown et
al., 2001; Wetlands International 2006; Stroud et al., 2004, 2006), as quais sintetizamos a seguir:
A rota do Atlântico segue a região costeira dos Estados Unidos e tem origem nas ilhas do
leste do Ártico, nas áreas reprodutivas, e províncias costeiras do Canadá, Baía de Labrador e Nova
Escócia, seguindo em direção ao sul, passando pela Baía de Delaware, alcançando a Flórida,
estendendo-se até as Antilhas, América Central e América do Sul (Brown et al., 2001). É utilizada
por inúmeras espécies de charadrídeos e escolopacídeos que chegam ao Brasil.
A rota Central, também conhecida como rota das Grandes Planícies tem início no noroeste
do Ártico, Canadá, estendendo-se para leste no interior do continente americano, limitada nesta
direção pelo Rio Missouri. Segue em direção ao hemisfério sul, através do oeste do Estado de
Missouri, Arkansas e Louisiana, em direção ao Golfo do México, América Central e América do Sul.
O limite mais a oeste está na base das Montanhas Rochosas (Brown et al., 2001).
A rota do Pacífico, considerada a mais longa no continente americano inclui o Ártico,
arquipélago de Melville, Ilhas Banks e Vitória, seguindo em direção à Península e Golfo do Alasca,
costa da província da Columbia Britânica e dos estados de Washington, Oregon e Califórnia. Sua
área compreende o oeste do Ártico, incluindo o Alasca e Ilhas Aleutas, limite leste das Montanhas
Rochosas e região costeira do Canadá, Estados Unidos e México. Mais ao sul mescla-se com outras
rotas na América Central e América do Sul (Brown et al., 2001).
A rota do Mississipi é considerada relativamente simples e importante para aves aquáticas.
Seu limite leste está na Península ao sul de Ontário, oeste do Lago Erie, seguindo em direção a
Ohio, Indiana e Mississipi, mais próxima a foz do rio. Seu limite oeste não é bem preciso,
mesclando-se à rota Central. É considerada a mais longa para várias espécies de charadrídeos e
escolopacídeos, partindo das áreas reprodutivas no Alasca, em direção ao sul do continente sul-
americano, na Patagônia, passando pelo México e Antilhas. Durante a migração para o sul, muitas
espécies utilizam essa grande via, que possui a maior altitude em relação ao nível do mar (Brown et
al., 2001).
A rota do Atlântico Leste é utilizada por aves ocorrendo no limite leste do Oceano Atlântico,
oeste da Europa, norte e oeste da África. As aves que utilizam esta rota reproduzem-se no Ártico e
região temperada do Hemisfério Norte, do Canadá à Sibéria. Muitas espécies e populações
7

biogeográficas usam esta rota fora da reprodução, ocupando estuários e a costa oeste da Europa.
Outras passam através dessa região durante a primavera e outono para alcançar sítios não
reprodutivos no oeste da África, algumas alcançando a África do Sul (Stroud et al., 2004).
Outras duas rotas na região entre a África e a Europa, como a do Mediterrâneo-Mar Negro,
e do oeste da Ásia e leste da África, são menos conhecidas que a da costa do Atlântico Leste. A
primeira une áreas reprodutivas da região ártica boreal, com destinação final na bacia
mediterrânea e oeste da África, enquanto que a segunda, liga a tundra da região central da Sibéria
ao Mar Cáspio, especialmente à região do Golfo ao leste e sudeste africano. As espécies que
compõem esta última são particularmente pouco conhecidas (Stroud et al., 2004).
A rota do leste asiático e australiano compreende áreas desde o norte da Península de
Taimyr, na Rússia ao Alasca, passando mais a sudeste da Austrália e Nova Zelândia. Cobre a maioria
do leste da Ásia, incluindo China, Japão, Coréia, sudeste asiático e Pacífico oeste. É importante para
milhões de aves aquáticas, inclusive charadrídeos e escolopacídeos que se reproduzem no norte da
Ásia e Alasca, e que passam a estação não reprodutiva no sudeste da Ásia e Austrália. No total,
está rota atravessa pelo menos 22 países, com aproximadamente 55 espécies migratórias (Strau et
al., 2006).
O grupamento paleártico, quando adentra o Alasca, aparentemente mistura-se com as aves
do Novo Mundo, não sendo ainda conhecidas as rotas utilizadas. É possível que exemplares
cheguem ao Brasil ou aqui tenham áreas de invernadas (Mendes-Júnior et al., 2003). São
registrados no país também em ilhas oceânicas como no Arquipélago de Fernando de Noronha
(Olmos & Silva, 2006; Schulz-Neto; 2004; Sick, 1993; Olson, 1981). Entre as espécies observadas
Limosa lapponica e Numenius phaeopus phaeopus. Essas aves provavelmente atravessam o oceano
Atlântico a partir da costa africana. Usariam, portanto, as rotas do oeste e centro da região ártica
já descritas.

1.3. A evolução das migrações

De acordo com Alerstam (1990), as migrações entre as aves surgiram há mais de 100 milhões
de anos, como identificado em exemplares do gênero Hesperornis do Cretáceo, que viveram entre
120 e 65 milhões de anos. Provavelmente desenvolveram-se independentemente nos diferentes
8

grupos de aves, e em diferentes regiões geográficas (origem polifilética). Hipóteses recentes


postulam que originalmente se desenvolveram na região tropical, cobrindo curtas distâncias,
passando da condição de sedentárias para migrantes parciais; evoluíram como resposta adaptativa
via seleção e processos micro-evolucionários (Berthold, 2001).
Várias teorias têm sido propostas para explicar as causas do desenvolvimento das
migrações entre as Aves. De acordo com Rappole (1995) alterações nas condições ambientais pré-
históricas, principalmente devido a alterações do nível do mar, deriva continental e formação atual
dos continentes; assim como recentes alterações climáticas, especialmente desde a última
glaciação; disponibilidade temporária de recursos muitos destes em longas distâncias; o consumo
de néctar ou frutos em um número de áreas com oferta temporária de alimento; a sazonalidade de
recursos combinado com a competição interespecífica; as limitações da hipótese proposta por
Baker (1978), a qual postula que cada organismo tem a migração determinada geneticamente,
como resultado da deterioração de condições ambientais, forçando as aves a migrar.

Outros autores como Berthold (2001), postulam que as migrações provavelmente


desenvolveram-se independentemente nos diferentes grupos de aves, e em diferentes regiões
geográficas (origem polifilética). Originalmente se desenvolveram na região tropical, cobrindo
curtas distâncias, passando da condição de sedentárias para migrantes parciais; evoluíram como
resposta adaptativa via seleção natural e processos micro-evolucionários.
De modo geral as migrações representam uma adaptação para explorar diferentes
recursos, habitats, nichos ecológicos, explorando os efeitos da sazonalidade para a sobrevivência e
a reprodução (Alerstam et al., 2003). Entre as principais, as fisiológicas, como o desenvolvimento
dos juvenis e muda de plumagem em curto espaço de tempo (três semanas), antes de partir das
áreas reprodutivas. Os adultos migram inicialmente para as áreas não reprodutivas ao sul, ao
mesmo tempo em que condições climáticas tornam-se mais desfavoráveis no Ártico, assim como a
disponibilidade de alimento. Mais tarde, seguem os juvenis (Berthold, 2001).
A hiperfagia, ou seja, a ingestão de grande quantidade de alimento e a aquisição de grandes
reservas de gordura é a principal característica da disposição migratória típica de uma espécie
migrante. A maior parte dos tecidos do corpo pode queimar gordura, e as fibras musculares o
fazem rapidamente. Isto faz com que a gordura seja um ótimo combustível para aves migratórias.
9

Grande parte deste combustível é armazenado de forma subcutânea, na região da clavícula,


flancos, abdômen e pelve (Piersma, 2002; Berthold, 2001;). Insuficiente deposição de gordura num
ponto de parada no curso da migração pode interferir na migração e sucesso reprodutivo – efeito
dominó (Piersma, 1987, 2002; Disnmore & Collazo, 2003).
Alterações na estrutura do corpo durante a migração, como a redução dos órgãos
digestivos, é outra importante adaptação metabólica, podendo chegar a 50% durante a migração
(Piersma & Gill, 1998).
De acordo com Berthold (2001), a migração das aves é produzida por fatores endógenos,
especialmente fisiológicos, como a estimulação externa percebida pelo sistema nervoso central,
que leva à produção de secreções endócrinas e neuroendócrinas, via hipotálamo-hipófise.
Adaptações comportamentais como o gregarismo, são observadas em muitas espécies
durante a migração, com a formação de agrupamentos intra e interespecíficos. Existem algumas
hipóteses para explicar tal comportamento, entre as quais, a descoberta e exploração espacial e
temporal de recursos alimentares restritos, aumentando as chances de sobrevivência dos
agrupamentos, com relação a predadores, facilidades de encontrar correntes termais, entre
outros. Os vôos em grupo podem resultar numa economia de energia, especialmente para os
indivíduos que não tem liderança nos agrupamentos. Movimentos gregários, tanto diurnos como
noturnos, junto com a comunicação entre os indivíduos, podem incrementar a orientação e a
performace das aves em migração (Berthold, 2001; Alerstam et al., 2003).
Ventos e precipitações são provavelmente os principais fatores que influenciam de forma
imediata a atividade migratória, enquanto que a temperatura afeta a disposição para migrar
(deposição de gordura). Os migrantes preferem voar em grandes altitudes com ventos favoráveis
soprando na direção do deslocamento e céus claros (Berthold, 1996).
Estudos relacionados aos mecanismos de orientação e navegação entre as aves migratórias
tem tido consideráveis progressos nos últimos 50 anos, com inúmeros experimentos realizados,
principalmente após a descoberta da primeira bússola: a do sol e, mais recentemente, de sua base
genética. Entretanto muitas questões neste campo continuam ainda sem resposta (Berthold,
2001). Entre os principais mecanismos destacam-se a orientação pela bússola do sol, que se dá
pelo azimute (a intersecção entre o meridiano e o círculo vertical no horizonte e não pela altitude
10

do sol), pelo magnetismo terrestre dos pólos geográficos norte e sul, pelas estrelas, sensorial –
visão, habilidade para ouvir, percepção da pressão atmosférica, de campos magnéticos, ventos e o
conhecimento de marcas ambientais - cadeias de montanhas, praias (Alerstan, 1990; Alerstan &
Hedenström, 1998; Alerstan, Hedenström & Ǻkesson. 2003; Berthold, 1996, 2001).
Relativos aos fatores que mais afetam a evolução e ecologia de migrantes de longa
distância e suas implicações nas migrações estão a sazonalidade, quanto à exploração de recursos
e habitats, competição e alterações nos padrões de distribuição das espécies, mortalidade,
relacionada às distâncias e a co-evolução predador-presa, parasitas e imunologia, quanto à
exposição de diferentes agentes patógenos e a seleção de habitats; custo energético de transporte
e suas implicações para as estratégias migratórias e distâncias percorridas (Alerstam et al., 2003).
No Hemisfério Norte, onde as quatro estações são bem definidas muitos migrantes partem
do Ártico, no final do verão e início do inverno boreal, alcançando o Hemisfério Sul, quando é
primavera ou verão. Desta forma, são considerados como migrantes de inverno. Na migração para
o norte, quando aproxima se o inverno austral, são considerados migrantes de primavera. Espécies
migratórias apresentam alta fidelidade aos sítios reprodutivos, retornando ano a ano ao(s) local (is)
de nascimento (AOU, 2009; Kam et al., 2004; Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996).

1.4. Iniciativas internacionais e nacionais para a conservação das aves migratórias


Estimativas populacionais recentes indicam que nas diferentes rotas migratórias entre 33%
e 68% das populações estão em declínio comparado com 0% e 29% das populações em incremento
(Stroud et al., 2006; Wetlands International, 2006). Por não reconhecerem fronteiras políticas, as
aves migratórias são recursos naturais que requerem cooperação internacional para sua efetiva
conservação. Piersma & Lindström (2004) argumentam que o conhecimento dos fatores que
dirigem as variações nas tendências populacionais, fenótipo e comportamento de aves migratórias,
principalmente entre espécies das famílias Charadriidae e Scolopacidae, pode permitir que estas
espécies sejam utilizadas como sentinelas integradoras de alterações ambientais em escala global
(Piersma & Lindström, 2004; Piersma, 2007). Baseando-se no período da migração, status de
plumagens e massa corporal, as alterações dos mesmos para os maçaricos podem indicar o quanto
os sistemas ecológicos e climáticos estão intactos ou estáveis em escala hemisférica, ou o quanto
11

podem estar alterados. Essa preocupação com a conservação desse grupo de aves tem se valido de
diversos métodos de estudo, sendo um dos mais tradicionais, o uso da técnica do anilhamento -
utilização de anéis metálicos individualmente numerados no tarso ou tíbia das aves (CEMAVE,
1994; Gustafson et al., 1997; Euring, 2007). Esta técnica tem sido uma ferramenta importante não
somente para estudos das migrações, mas também aqueles especialmente voltados ao
monitoramento e conservação de aves migratórias (Serrano, 2008b). De modo geral, as anilhas
têm um código formado por letras e números, mais um endereço para devolução no caso de
encontro. Permite a obtenção de informações dos indivíduos marcados, ainda que os mesmos não
sejam novamente capturados em trabalhos de pesquisa, pela ampla participação voluntária da
população em geral. Anilhas plásticas coloridas e bandeirolas, rádios transmissores de baixa
freqüência e até plataformas de transmissão de sinais via satélite tem sido utilizados como
marcadores adicionais para identificar as aves à distância sem a necessidade de recapturá-las
(CEMAVE, 1994; Haig, 2006; Hassel, 2008).
Dada a importância das aves migratórias para a conservação da saúde do planeta,
iniciativas governamentais e não governamentais, através do estabelecimento de acordos,
tratados e outros instrumentos jurídicos, tem promovido a conservação de aves migratórias. O
mais antigo destes tratados é a Convenção de Washington, relativa à Conservação de Fauna, Flora
e Belezas Cênicas nas Américas. Assinada em Washington em 1942 e ratificada em 1948 (Senado
Federal, 1988), tem como objetivo proteger e conservar no seu ambiente natural, exemplares de
todas as espécies da flora e fauna indígenas, incluindo as aves migratórias (famílias Charadriidae e
Scolopacidae). Entre seus objetivos, está o estabelecimento de unidades de conservação, como
monumentos naturais, parques e reservas nacionais, e a adoção de medidas voltadas à proteção
das aves migratórias de valor econômico ou de interesse estético, para evitar a extinção que
ameace a uma espécie determinada. O Brasil é signatário desta convenção desde 1966 (Senado
Federal, 1988).
Outro instrumento intergovernamental é a Convenção de Ramsar, relativa aos ambientes
aquáticos de importância internacional, especialmente como habitat para aves aquáticas (Ramsar,
2010). Aprovada em 1971, na cidade de mesmo nome no Irã, é o primeiro dos modernos tratados
mundiais sobre conservação e uso racional de recursos naturais, sobretudo para aves aquáticas.
12

Atualmente, reconhece que os ambientes aquáticos são ecossistemas extremamente importantes


para a conservação da diversidade biológica em geral e bem estar das comunidades humanas.
Entre os critérios utilizados para reconhecimento e designação de sítios importantes, dois deles
baseiam-se especificamente em aves aquáticas: (1) um ambiente será considerado de importância
internacional ao sustentar regularmente uma população de 20.000 ou mais aves aquáticas, (2) 1%
dos indivíduos de uma população de uma espécie ou subespécie de ave aquática. O Brasil é
signatário desta Convenção desde 1993, com onze áreas designadas: Área de Proteção Ambiental
Estadual da Baixada Maranhense (MA), Área de Proteção Ambiental Estadual das Reentrâncias
Maranhenses (MA), Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís (MA), Reserva de Uso
Sustentável de Mamirauá (AM), Reservas Particulares do Patrimônio Natural do SESC Pantanal
(MT) e da Fazenda Rio Negro (MS), os Parques Nacionais do Araguaia (TO), da Lagoa do Peixe (RS),
dos Abrolhos (BA) e do Pantanal Mato-Grossense (MT) e o Parque Estadual do Rio Doce (SP).

O terceiro instrumento internacional dessa área ficou conhecido como Convenção de Bonn,
cuja finalidade é a conservação de espécies animais silvestres migratórios (CMS, 2010). Entrou em
vigor em 1983, na cidade de Bonn, na Alemanha e possui 113 países membros na África, América
Central, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania. De acordo com as suas definições, "espécie
migratória" corresponde ao conjunto de uma população, ou toda parte desta isolada
geograficamente, de qualquer espécie ou grupo taxonômico animal, que comparte uma ou mais
fronteiras/limites de jurisdição nacional. O Brasil não é parte contratante desta Convenção,
participando apenas como país observador de suas reuniões anuais. Entre os Apêndices I e II da
mesma encontram-se incluídas entre os Charadriiformes, 13 e 29 espécies, respectivamente, das
quais todas do gênero Charadrius spp e Steganopus spp (famílias Charadriidae e Scolopacidae, na
mesma seqüência).

A Convenção da Biodiversidade, que trata da conservação da diversidade biológica, foi


estabelecida em 1992 no Rio de Janeiro, sendo assinada pelo Brasil em 1994. Conta com 150 países
contratantes e tem como objetivos gerais a conservação da diversidade biológica, a utilização
sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da
utilização dos recursos genéticos. Entre suas principais obrigações, estabelece a identificação e o
monitoramento de ecossistemas e habitats importantes para a conservação e utilização
13

sustentável. Para isso leva em conta os indicativos contidos em seu Anexo I, como grande
diversidade, grande número de espécies endêmicas ou ameaçadas, ou vida silvestre necessárias às
espécies migratórias. Nas obrigações das partes ligadas à conservação in-situ (de habitats e
populações naturais), busca estabelecer um sistema de áreas protegidas. Outro objetivo é
estabelecer diretrizes, regulamentos, proteção, recuperação e controle de riscos associados à
utilização e liberação de organismos vivos modificados, resultantes da biotecnologia e que
provoquem impactos negativos. Já na conservação ex-situ, visa estabelecer e manter instalações
para a conservação, recuperação e coleta, assim como, pesquisa de vegetais, animais e
microorganismos, de preferência nos países de origem do recurso genético.

Fora do ambiente governamental das convenções, outras estratégias têm sido


implementadas para identificar e promover a conservação da biodiversidade. Entre estas se
destaca a WHSRN (Western Hemisphere Shorebird Reserve Network), ou Rede Hemisférica de
Reservas para Aves Limícolas. A WHSRN é uma organização não governamental criada em 1985,
para promover a conservação de aves limícolas e seus habitats (reprodutivos, pontos de parada e
invernada) ao longo das Américas, através de uma rede de sítios chave de importância reconhecida
internacionalmente. Agrega desde organizações não governamentais até representantes de
organismos oficiais. Possui 82 áreas designadas em 13 países, desde a América do Norte à Terra do
Fogo, na América do Sul (WHSRN, 2010). O Brasil é membro desde 1991, com duas áreas incluídas:
Área de Proteção Ambiental Estadual das Reentrâncias Maranhenses, como de importância
hemisférica e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, como de importância
internacional (WHSRN, 2010). Entre os critérios propostos para designação das áreas de
importância hemisférica, o de abrigar mais de 500.000 aves/ano; e/ou mais de 30% da população
biogeográfica de uma ou mais espécies. As áreas de importância internacional devem atender à
pelo menos um dos critérios - abrigar mais de 100.000 aves/ano, ou mais de 10% da população
biogeográfica de uma ou mais espécies. As áreas de importância regional devem abrigar mais de
20.000 aves/ano e/ou mais de 5% da população biogeográfica de uma ou mais espécies. No caso
do Brasil, quatro critérios são aplicáveis para os locais onde as espécies de Charadriidae e
Scolopacidae neárticos param em migração ou permanecem durante o período não reprodutivo.
14

O Brasil ainda carece de uma política nacional específica para conservação de ambientes
aquáticos e em particular aves migratórias como existe em vários países da Europa, para atender o
que está previsto nas recomendações da Convenção de Ramsar (Ramsar, 2010), e também nos
Estados Unidos e Canadá, através de planos nacionais específicos para estas espécies como o U.S.
Shorebird Conservation Plan (Brown et al., 2001) e Canadian Shorebird Conservation Plan
(Donaldson et al., 2000).

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC, 2000) conta com áreas naturais
importantes como habitats de importância à conservação de aves migratórias continentais, como o
Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul (Nascimento, 1995). Criada em 1986,
essa unidade de conservação constitui-se num dos maiores pontos de parada e invernada de aves
migratórias do Hemisfério Norte, abrigando 23 espécies de Charadriiformes oriundos dos Estados
Unidos e Ártico canadense, além de três do cone sul (Nascimento, 1995).

Amparadas legalmente em instrumentos jurídicos internacionais, como já descritos


anteriormente, essas espécies tem sido monitoradas pelo governo brasileiro desde 1981, através
do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), através do CEMAVE
(Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Aves Silvestres) (CEMAVE, 2007). Iniciando-se
com a execução dos sobrevôos da costa brasileira em cooperação com o Canadian Wildlife Service
(Morrison & Ross, 1989), os trabalhos posteriormente passaram a concentrar-se nos pontos
principais encontrados, sendo realizadas atividades de captura, anilhamento e coleta de dados
morfométricos em monitoramentos periódicos. Os resultados apóiam a adoção de políticas
federais de conservação, como a criação do Parque Nacional da Lagoa do Peixe (1986) e a inclusão
de áreas aos acordos intergovernamentais já comentados. Em outra frente, contribuem para a
ampliação do conhecimento relativo aos deslocamentos sazonais e balizamento de rotas
migratórias das espécies envolvidas (Harrington et al., 1986; Antas, 1983, 1994; Antas &
Nascimento, 1996; Nascimento, 1999, 2000; entre outros).

Aves migratórias continentais como os charadrídeos e os escolopacídeos são


potencialmente vetores de organismos responsáveis por graves enfermidades, muitas vezes fatais
para os seres humanos e epizootias. É exemplo recente, a preocupação com a Influenza Aviária ou
gripe do frango transmitida pelo vírus H5N1 (Weber & StiIianakis, 2007), uma vez que se postula
15

que aves infectadas podem permanecer assintomáticas em suas migrações de longa distância.
Apesar disto, esta hipótese tem sido recentemente criticada sob a perspectiva de investigações de
campo desenvolvidas em aves aquáticas na Europa, no contexto imunológico, ecológico, fisiológico
e evolutivo. De acordo com Weber & Stilianakis (2007), uma vez infectadas e sintomáticas podem
sim atuar como vetores transmissores de curta distância, como parece ter ocorrido na Europa em
meados de 2006.

Desde 2001 várias espécies de aves migratórias, incluindo Charadriiformes neárticos têm
sido monitorados no Brasil, como potenciais transmissores de arboviroses - Febre do Nilo
Ocidental, Influenza Aviária e Newcastle. Através de um Acordo Interministerial, os Ministérios da
Saúde (Fundação Nacional de Saúde), Meio Ambiente (IBAMA), Agricultura (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) e Sociedade Brasileira dos Zoológicos, os resultados têm sido publicados nos
Boletins Epidemiológicos da FUNASA (Araújo et al., 2003, 2004). Espécies como Pluvialis
squatarola, Arenaria interpres, Calidris canutus e C. alba já foram detectadas sorologia positiva
para os vírus acima citados.

1.5. Áreas críticas para a conservação da biodiversidade

Um dos maiores desafios da moderna biologia da conservação é a identificação das áreas


críticas para a conservação da biodiversidade. Em escala global, várias iniciativas metodológicas
foram apresentadas, mas duas destacam-se: os programas IBA (Important Bird Areas) e KBA (Key
Biodiversity Areas). Na escala nacional, destaca-se o esforço brasileiro para identificar áreas
prioritárias para conservação.

1.5.1. Áreas Importantes para Aves (AIA)

O programa de IBAs (Important Bird Areas, Áreas Importantes para Aves) é uma iniciativa
da BirdLife International, uma organização não governamental, que busca identificar e proteger as
áreas mais importantes para a conservação das aves e seus hábitats em todo o mundo. O conceito
resulta de uma série de estudos conduzidos na Europa durante a década de 1980. A partir destes
teve início o programa europeu de AIAs, impulsionando o desenvolvimento de ações de
preservação e manejo por todo o continente, na qual a cooperação entre diversas organizações
16

conservacionistas governamentais e não governamentais é considerada fundamental (Eken et al.,


2004). Entre os critérios que definem uma AIA (Birdlife International, 2010) estão:

(1) Espécies globalmente ameaçadas de extinção

A área regularmente abriga uma espécie globalmente ameaçada de extinção classificada como
Criticamente Ameaçada ou Ameaçada (segundo as categorias de ameaça da IUCN, 2008), ou
números significativos (definidos regionalmente) de espécies classificadas como Vulnerável ou
Quase Ameaçada.

(2) Espécies de distribuição geográfica restrita

A área que, comprovada ou presumivelmente, abriga um subconjunto significativo das espécies de


distribuição restrita, cujos locais de reprodução definem uma Área Endêmica para Aves (AEA) ou
uma Área Secundária (AS).

(3) Espécies endêmicas de um bioma (EEB)

A área comprovada ou presumivelmente abriga um subconjunto significativo das espécies


confinadas a um bioma ou região zoogeográfica em particular.

(4) Espécies gregárias

(a) A área comprovada ou presumivelmente abriga em uma base regular, 1% da população


biogeográfica de uma espécie aquática gregária ou,

(b) A área comprovada ou presumivelmente abriga, em uma base regular, 1% da população global
de uma espécie terrestre ou marinha gregária ou,

(c) A área comprovada ou presumivelmente abriga, em uma base regular, 20.000 aves aquáticas ou
10.000 pares de aves marinhas de uma ou mais espécies (critério RAMSAR – ver abaixo) ou,

(d) A área comprovada ou presumivelmente excede os limites estabelecidos para espécies


migratórias em sítios ou pontos de paradas intermediários.

As AIAs são selecionadas de forma que, em conjunto, configurem uma rede de áreas ao
longo da distribuição geográfica das espécies (Bennun et al., 2005). No Brasil, 163 áreas originais
reconhecidas como potenciais AIAs estão no Bioma da Mata Atlântica (Bencke et al., 2006), nas
17

quais inúmeras aves da Ordem dos Passeriformes foram consideradas espécies-chave. Mais
recentemente o mesmo exercício englobou os biomas Amazônia e Cerrado, incluindo o Pantanal,
listando outras 74 áreas (Lucca et al., 2009). Nessa última avaliação foram consideradas as
concentrações de Charadriidae e Scolopacidae neárticos na costa norte do país como indicadores
de AIAs. Nos Estados Unidos e Canadá, a mesma iniciativa também utilizou vários Charadriidae e
Scolopacidae como espécies-chave para identificar áreas importantes para a conservação
(Audubon, 2010).

1.5.2. Áreas Críticas para Biodiversidade (ACB)

As Áreas Críticas para a Biodiversidade (ACBs) são uma extensão do conceito de AIAs (Áreas
Importantes para Aves) para incluir todos os grupos biológicos além das aves. Elas são definidas
como áreas chave globalmente importantes para a conservação da biodiversidade extensas o
suficiente ou insuficientemente inter-conectadas e que abrigam populações viáveis de espécies.
Sua metodologia se propõe a selecionar sítios importantes através da aplicação de critérios
quantitativos (Eken et al., 2004). Estes podem ser aplicados através de regiões biogeográficas e
grupos taxonômicos, a nível nacional ou regional num processo interativo, envolvendo os atores
locais (proprietários de terra, governos, organizações não governamentais). No Brasil foi utilizada
para a determinação dos sítios importantes para as plantas raras (Giulietti et al., 2009), o qual
utiliza quatro critérios baseados na presença e/ou ausência de espécies e/ou grupos taxonômicos:

(1) Espécies globalmente ameaçadas – sítios nos quais espécies globalmente ameaçadas ocorrem
em números significativos.

(2) Espécies com distribuição restrita – sítios que compreendem proporções significativas a nível
global de uma ou mais populações de distribuição restrita.

(3) Espécies gregárias – sítios que compreendem proporções significativas a nível global de
populações de espécies gregárias.

(4) Espécies restritas a biomas – sítios que compreendem proporções significativas de um grupo de
espécies, cuja distribuição está restrita a biomas ou subunidades deste.
18

Para os Charadriidae e Scolopacidae neárticos, os critérios 1 e 3 são os que possuem


aplicação direta, seja no caso das espécies ameaçadas, seja nos locais onde há grandes
concentrações de aves em migração ou no período não reprodutivo.

1.5.3. Áreas Prioritárias para Conservação

Avaliar e identificar áreas e ações prioritárias para a conservação dos biomas brasileiros
mostra-se como desafio e iniciativa instigantes, devido à grande representatividade e importância
da biodiversidade brasileira, para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Entre estes como já
comentado sobre a Convenção de Biodiversidade, através do Ministério do Meio Ambiente, e com
o apoio do PROBIO (Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica
Brasileira), entre 1997 e 2000 foi possível identificar áreas prioritárias para conservação da
biodiversidade, avaliar os condicionantes socioeconômicos e as tendências atuais da ocupação
humana do território brasileiro, bem como formular as ações mais importantes para conservação
dos nossos recursos naturais (MMA, 2007).

Através de ampla consulta para a definição de áreas prioritárias para conservação na


Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos, e na Zona Costeira e
Marinha.

Os insumos, metodologia de discussão e critérios de definição de áreas variaram


ligeiramente entre as avaliações para cada bioma. De maneira geral, a definição das áreas mais
relevantes foi baseada nas informações disponíveis sobre biodiversidade e pressão antrópica, e na
experiência dos pesquisadores participantes dos seminários de cada bioma. O grau de prioridade
de cada uma foi definido por sua riqueza biológica (extremamente alta, muito alta, alta e
insuficientemente conhecida), importância para as comunidades tradicionais e povos indígenas e
sua vulnerabilidade.

No final desse processo, foram escolhidas 900 áreas que foram reconhecidas pelo Decreto
no. 5092, de 21 de maio de 2004 e instituídas pela Portaria no 126 de 27 de maio de 2004 do
Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2007). A portaria determina que essa lista - deverá ser revista
19

periodicamente, em prazo não superior a dez anos, à luz do avanço do conhecimento e das
condições ambientais, pela Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO).

Em 2006 foi realizada atualização deste documento em função da disponibilidade de novas


informações e instrumentos, resultando na adição de 1.561 novas áreas, das quais 1.125 em áreas
protegidas (MMA, 2007).

1.6. Migrações de Charadriidae e Scolopacidae no Brasil

Os Charadriiformes estão representados no Brasil por 14 famílias e 80 espécies, das quais


11 são da família Charadriidae e 28 da família Scolopacidae, incluídas todas as espécies das listas
primária e secundária do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2009). Pelo menos
cinco espécies de Charadriidae são oriundas da América do Norte e três do extremo sul do
continente sul-americano da região andino-patagônica. A cada ano, 24 espécies de aves
migratórias neárticas destas duas famílias alcançam o país, além de três visitantes ocasionais do
Velho Mundo (CBRO, 2009).
Uma série de estudos sobre os charadrídeos e escolopacídeos migratórios do Hemisfério
Norte foram realizados no Brasil. Estudos publicados foram focalizados na determinação de rotas
migratórias de algumas espécies (Sick, 1983, 1993; Antas, 1983, 1994; Harrington et al., 1986;
Myers et al.,1987; Lara-Resende, 1988); na condução de censos locais e regionais (Morrison &
Ross, 1989; Vooren & Chiaradria, 1990; Telino Jr. et al., 2003; Lyra-Neves et al.,2004); padrões de
distribuição e abundância em áreas restritas (Belton, 1984; Azevedo-Júnior, 1992; Rodrigues &
Roth, 1997; Barbieri & Mendonça, 2005; Barbieri & Hvnegaard, 2008); aspectos biológicos das
espécies durante a invernada, tais como as mudas de penas de corpo, estimativas da capacidade
de vôo, aquisição de massa corporal (Antas & Nascimento, 1990; Nascimento, 1998; Antas &
Nascimento, 1996; Azevedo-Júnior et al., 2001; Rodrigues, 2000; Fedrizzi et al., 2004; Schulz-Neto
et al., 2008); e alimentação (Nascimento & Larrazábal, 2000; Kober & Barlein, 2006).
No Brasil estão descritas cinco grandes rotas migratórias de Charadriidae e Scolopacidae
neárticos (Antas, 1983; figura 1). A maior delas estende por toda a (1) costa marítima, desde o
Amapá até a fronteira com o Uruguai, no Rio Grande do Sul, sendo denominada de rota do
Atlântico. Muitas das seguintes nascem ou mesclam-se com esta, como a variação continental
20

entre a Baia de São Marcos e a foz do rio Parnaíba até a Baía de Todos os Santos, denominada (2)
Variação do Nordeste. No interior do país a maior parte dos vales dos rios distribui-se quase de
norte a sul, criando corredores de ambientes aquáticos utilizados pelas aves migratórias desses
ecossistemas. Assim, a (3) rota do Brasil Central começa na foz do rio Amazonas e acompanha os
vales dos rios Xingu, Tocantins e Araguaia até o rio Paraná. Na altura do estado de São Paulo
muitas aves usam o vale dos afluentes do Paraná para chegar ao litoral e seguir mais para o sul
pela costa, enquanto outras usam o vale do rio para atingir a Argentina. A (4) rota da Amazônia
Central/Pantanal inicia-se no extremo norte do país, em Roraima e atinge a região do Pantanal
através de Rondônia e o norte de Mato Grosso. Do Pantanal há uma conexão com o vale do rio
Paraná ou continua pelo Paraguai até esse país ou a Argentina. A (5) rota cruza a Amazônia
Ocidental, vinda da Colômbia, em diagonal até o rio Guaporé, em Rondônia. Muitas dessas rotas
acompanham os ambientes aquáticos ribeirinhos e a migração sul-norte acontece durante o
período de cheias dos rios amazônicos e do Brasil Central, quando tais ambientes estão cobertos
de água. A hipótese é que os Charadriidae e Scolopacidae neárticos em migração evitem essas
regiões, usando a rota do Atlântico ou migrando em vôos diretos para a costa norte do país. Outra
possibilidade é um maior uso da região das cabeceiras dos rios amazônicos na base da Cordilheira
dos Andes. Entretanto, estas rotas foram propostas sem qualquer conexão com as rotas globais e
sem a extensa base de dados atual.
21

Figura 1 – Rotas migratórias propostas para o Brasil, segundo Antas (1983).

1.7. Objetivos
Apesar dos inúmeros esforços de pesquisa feitos nos últimos anos, muitos dos aspectos das
migrações dos charadrídeos e escolopacídeos no Brasil permanecem desconhecidos, pois a maioria
dos estudos foi feita nas escalas local ou regional. Como a informação está dispersa, há a
necessidade de se fazer uma síntese das informações na escala espacial adequada para facilitar a
detecção dos grandes padrões de movimento destas espécies no Brasil e a partir daí construir uma
base teórica sólida para promover o avanço do conhecimento sobre o grupo. Desta forma, esta
tese tem como objetivo geral identificar os padrões gerais de distribuição e migrações das espécies
de aves das famílias Charadriidae e Scolopacidae que se reproduzem no hemisfério norte e usam o
território brasileiro durante as suas migrações para o hemisfério sul visando desenvolver
estratégias para a conservação do grupo. Como objetivos específicos: (a) identificar os padrões de
22

distribuição espacial e temporal para as 24 espécies de Charadriidae e Scolopacidae neárticos no


país; (b) caracterizar as principais rotas migratórias para estas espécies neárticas; (c) identificar as
áreas críticas para a conservação destas espécies utilizando os critérios propostos pela
metodologia das AIAs e ACBs; (d) Avaliar o estado de conservação atual das áreas críticas para a
conservação das aves migratórias sobrepondo o mapa destas áreas com o mapa do sistema de
unidades de conservação brasileiro; (e) Avaliar se as áreas críticas para a conservação de aves
migratórias são parte das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade brasileira; (f)
aplicar os critérios estabelecidos pela Convenção de Ramsar e pelo WHSRN para identificar quais
as áreas críticas para aves migratórias mais importantes para ações mais imediatas em
conservação.
23

2. Materiais e Métodos

2.1 Bases de Dados

Uma listagem com todas as espécies de aves das famílias Charadriidae e Scolopacidade foi
preparada a partir da lista brasileira de aves do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO,
2009). A partir desta lista aplicamos um filtro para selecionar as espécies que poderiam ser
caracterizadas como migrantes neárticas, ou seja, aquelas que se reproduzem no Hemisfério Norte
e anualmente apresentam migrações regulares para a América do Sul.
Para compreender as distribuições espaciais e temporais das espécies migrantes no Brasil,
foram utilizadas as seguintes informações: (a) levantamento bibliográfico na literatura sobre o
assunto; (b) consultas as coleções científicas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Museu
Nacional (MN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Museu de Zoologia da Universidade de
São Paulo (MZUSP); (c) consulta as bases de dados “on line” do Museu de História Natural de New
York (AMNH), Field Museum of Natural History (FMNH) e Smithsonian National Museum of Nature;
(d) bases de dados de recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras, através da cessão de uso,
mantidas pelo Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres (CEMAVE),
responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Anilhamento no Brasil e do Bird Banding
Laboratory (BBL), centralizador do sistema de anilhamento utilizado nos Estados Unidos e Canadá;
(e) dados coletados por pesquisadores na Lagoa do Peixe (Paulo de Tarso Zuquim Antas),
Argentina (Patrícia Gonzales) e Estados Unidos (Lawrence Niles) cedidos a este estudo; e (e)
estudos de campo realizados pessoalmente nas seguintes áreas:
1. Pantanal, Mato Grosso do Sul (Regiões da Nhecolândia, Miranda e Aquidauna -
última semana de setembro e primeira de outubro, em 1988 e 1989);
2. Litoral do Maranhão (Baías dos Lençóis e de Turiaçu), na última semana de abril e
primeira semana de maio em 1994, 2000 e 2003, e primeira semana de fevereiro de
2005;
3. Parque Nacional Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, na última semana de abril e
primeira semana de maio de 1988 a 2003.
24

Para cada espécie, foram registrados dados relativos à localidade, município e unidade da
federação, coordenadas geográficas (latitude e longitude), data, estimativas populacionais (quando
disponível) e fonte. Cada registro corresponde a uma ou várias observações (um ou vários
espécimes) obtidas em uma determinada localidade em um único dia para cada espécie. Há
somente um registro para cada espécie por localidade por dia. Todos os registros foram
consolidados em planilhas eletrônicas nos softwares Excel e Access.
A listagem taxonômica das espécies avaliadas seguiu a lista primária do CBRO (Comitê
Brasileiro de Registros de Ornitológicos (CBRO, 2009). A nomenclatura científica adotada seguiu os
padrões utilizados pelo International Taxonomic Information System (ITIS, 2009) e American
Ornithologist´s Union (2009).

2.2 Área de Reprodução


Para definir os limites das distribuições das espécies em seus períodos de reprodução no
Hemisfério Norte foram consultados, (a) a literatura (AOU, 2009, Piersma & Wiersna,1996),
Piersma et al.,1996), (b) dados disponibilizados para consulta pública pela base de dados do
GROMS (Global Register of Migratory Species), da GIBF (Global Biodiversity Information Facility), e
de iniciativas apoiadas pela UNEP (United Nations Environment Programme) e pela Convenção de
Bonn, via web (http://www.groms.de) para cada espécie estudada.

2.3 Período de Reprodução


Para determinação do período de reprodução das espécies neárticas, foram consultadas as
informações em Piersma & Wiersna (1996), Piersma et al., (1996) e AOU (2009). Nestes termos
foram definidos os seguintes períodos para facilitar o agrupamento dos dados:
 Migração norte - sul, considerando-se o intervalo de tempo entre os meses de
agosto a outubro;
 Não migratório - de novembro a março;
 Migração sul - norte, de abril a maio.
25

A delimitação utilizada para esses meses foi baseada no conhecimento disponível entre a
chegada e partida do (s) Hemisfério (s) Norte e/ou Sul, seguindo modelo de migração proposto por
Berthold (2001), conforme a figura 2 a seguir:

Áreasreprodutivas
Áreas reprodutivas
Migração
Migração
pós-reprodutiva
reprodutiva

Não reprodutivas

Figura 2 – Modelo de migração baseado na teoria proposta por Berthold (2001) para
explicar as migrações.

2.4 Distribuição Geográfica no Brasil


Para verificar a distribuição geográfica de cada espécie no Brasil todos os registros das
espécies foram organizados na planilha Excel. Para determinar as coordenadas geográficas das
localidades foram utilizadas as seguintes bases cartográficas disponíveis na internet: Gazzeteer
(http://world-gazetteer.com), Fallingrain (http://www.fallingrain.com/world/BR, Geonames
(http://www.geonames.org) e National Geospatial Intelligence Agence (http://earth-
info.nga.mil/gns/html/cntry_files.html). Foi utilizado o software Arcgis 9.0 para geração de todos
os mapas geo referenciados neste trabalho.

2.5. Distribuição Temporal no Brasil


Para elaboração dos mapas de distribuição sazonal os registros de cada espécie foram
agrupados nos seguintes períodos: migração norte-sul (agosto a outubro), não migratório
(novembro a fevereiro) e migratório (março a maio). O software Arcgis 9.0 foi utilizado para a
preparação dos mapas de distribuição temporal.

2.6 Habitats
26

As espécies ocupam diversos habitats aquáticos e campestres. Para padronizar a


terminologia e facilitar a descrição dos habitats das espécies foram utilizadas as seguintes
categorias de habitats, baseados em Morrison e Ross (1989) e Morrison et al.(2008).

a) Praias arenosas
Tanto nas áreas marinhas, quanto nos rios e lagoas do interior, esse ambiente é formado
pela deposição de sedimento mais grosseiro, na faixa das areias, resultado do processo de
decantação e erosão contínua do material carregado pelas águas. Podem ser extensas, como no
litoral do Rio Grande do Sul ou do Maranhão, com centenas de quilômetros ou pequenas faixas
arenosas, no litoral, pelos rios amazônicos ou nas lagoas pantaneiras na época de seca. As praias
costeiras são muitas vezes delimitadas por dunas, como na costa maranhense, parte do norteste,
do sudeste ou do Rio Grande do Sul. Outras vezes estão costeadas por falésias baixas ou relevo
mais alto, como no caso do litoral entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

b) Bancos de areia
Além de praias expostas, tanto na região marinha quanto no interior formam-se bancos de
areia expostos constantemente quando o nível da água dos rios diminui sazonalmente ou somente
nos períodos de maré baixa no mar. Esses bancos geralmente estão associados às praias por terem
a mesma gênese geral e também as mesmas espécies usam os dois habitats

c) Bancos de lama e areia


Em alguns locais especiais, como nas Reentrâncias Maranhenses e Paraenses, o
retrabalhamento do sedimento pelas marés de grande amplitude leva à mescla de sedimentos
num gradiente maior de granulometria. Eles são comuns nessa parte da costa pelas marés de até
seis metros de diferença, levando o sedimento mais grosseiro para áreas onde este não se
depositou originalmente. Com isso, chega a matar os manguezais já instalados nos bancos de lama
pura, congregando inicialmente apenas sedimentos da faixa das argilas e siltes.

d) Bancos de lama
Formados principalmente na região costeira, pela decantação da parte mais fina dos
sedimentos, congregando siltes e argilas. Podem ter dominância de uma ou outra granulometria,
27

bem como ser a mescla entre ambas. Naqueles em que domina o silte fica com uma estrutura mais
fina, enquanto que nas argilas há uma estrutura mais grosseira.

e) Manguezais
Três formas principais de manguezais ocorrem na costa brasileira. As longas fímbrias
paralelas à costa do estado do Amapá, dominadas por Rhizophora mangle, Avicennia germinans e
Laguncularia racemosa. Blocos mais extensos entre as baías das Reentrâncias Paraenses e
Maranhenses, com milhares de hectares sendo cobertos por essa formação sem ficar restrito a
uma fímbria costeira. E os manguezais estuarinos, característicos de boa parte da costa brasileira a
leste do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses até o limite sul dessa formação em Santa
Catarina.

f) Pântanos com influência salina


Nas áreas com maior influência marinha surge Spartina brasiliensis, enquanto em outras
partes do país além dessa espécie outras plantas resistentes ao sal no sedimento ocupam áreas
extensas, como no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul. Às vezes são
denominados na literatura de marismas, uma apropriação do termo em espanhol dessa formação.

g) Lagoas salinas
Ocorrem na costa, como no caso da Lagoa do Peixe e das lagoas da região dos lagos
fluminenses. São hiper salinas em alguns momentos, quando há baixa precipitação pluviométrica
pela concentração de sais devido à evaporação. Também ocorrem no Pantanal, na região entre a
Nhecolândia e o rio Negro, sendo localmente conhecidas como baías salinas. Como sistemas
fechados, a evaporação da água levou à concentração dos sais dos sedimentos vizinhos lixiviados
na temporada de chuvas. Sob este habitat, resolvemos incluir as fazendas de camarão, que com os
seus tanques atraem algumas espécies durante suas migrações ou no período não reprodutivo
(Nascimento & Larrazábal, 2000; Azevedo-Júnior et al., 2004). Estas estruturas artificiais simulam a
mesma formação de uma lagoa salina e as aves usando esse ambiente, visitam ou utilizam recursos
das fazendas de camarão de maneira permanente. Por fim, incluímos também sob este habitat
outro ambiente artificial: as áreas de exploração de sal ou salinas. Algumas salinas, nos modelos
mais antigos de sistemas seminaturais, outras em sistemas com controles mais rígidos de altura de
água e volume, apresentam diferentes momentos de dessecação, atraindo espécies de aves
28

migratórias para cada instante da produção de sal pela presença de invertebrados nos seus
tanques.

h) Lagoas salobras formadas na região costeira geralmente nos estuários, como resultado
da mescla entre a água salgada e a água doce
i) Lagoas de água doce - formadas pela água das chuvas, pela inundação periódica dos rios
ou pelo lençol freático, algumas são estacionalmente abastecidas no período das cheias.

j) Campos graminosos

Este habitat inclui todas as formações campestres dominadas por gramíneas, sejam estes
sazonalmente alagados ou não. Os campos limpos do cerrado, do Pantanal, dos pampas e das
formações salinas ligadas a manguezais são exemplos deste tipo de habitat. Nesse habitat são
também incluídas as áreas abertas associadas aos aeroportos, que mesmo sendo artificiais, têm a
estrutura da vegetação muito similar a dos campos graminosos e são, portanto, utilizados pelas
aves durante a migração.

2.7. Identificação das Áreas Críticas para Aves Migratórias


Os registros de espécies ameaçadas de extinção (Numenius borealis), quase-ameaçadas
(Tryngites subruficollis) e espécies listadas como apresentando problemas de conservação na
América do Norte conforme o Plano Norte-Americano de Conservação de Aves Limícolas (Brown et
al., 2001; USFW, 2004) foram utilizados para identificar as áreas mais críticas para a conservação
destas espécies no Brasil. A abordagem utilizada aqui é equivalente aos critérios 1 (espécies
globalmente ameaçadas) e 3 (espécies gregárias) utilizados para a identificação de Áreas críticas
para Conservação da Biodiversidade (ACBs) para outros grupos de organismos. A primeira é uma
espécie considerada extinta pela União Internacional para Conservação da Natureza em escala
mundial (IUCN, 2008), apresentando no Brasil status similar, de acordo ao Livro Vermelho da Fauna
Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2008), e conforme proposto por Eken et al. (2004).
As espécies listadas como apresentando problemas de conservação na América do Norte
Plano Norte-Americano de Conservação de Aves Limícolas (Brown et al., 2001; USFW, 2004) são as
seguintes: Pluvialis dominica (situação preocupante), Limnodromus griseus (situação preocupante),
29

Arenaria interpres (população em forte declínio), Tringa solitaria (situação preocupante), Calidris
canutus (população em forte declínio), Calidris alba (população em forte declínio), Limosa
haemastica (situação preocupante) e Numenius phaeopus (população em forte declínio, situação
preocupante).
Para a apresentação do resultado das análises das ACBs, todas foram identificadas segundo a
ordem das regiões geopolíticas brasileiras e de acordo com sua respectiva abreviatura: Norte (NO),
Centro-Oeste (CO), Nordeste (NE), Sudeste (SE) e Sul (SU).
As informações sobre cada ACB foram apresentadas da seguinte forma:
NO-001, Plácido de Castro, AC, lat. -10,3333; long.-67,1833. Espécie: Tryngites subruficollis
Onde NO é a sigla da região geopolítica que se encontra, o número após o hífen individualiza
cada ACB, seguido do respectivo nome (no exemplo, Plácido Castro), AC é a sigla do estado
(podendo ter mais de uma caso a ACB se encontre sobre divisas interestaduais), -10,3333; -67,1833
são as coordenadas da localidade (latitude e longitude em formato decimal), terminando com a(s)
espécie(s) utilizadas para a sua determinação.

2.8. Situação de Conservação das Áreas Críticas para Espécies Migratórias


Várias análises espaciais foram feitas para identificar o estado de conservação atual e
potencial das áreas críticas para aves migratórias. O estado atual de conservação é demonstrado
pelo nível de proteção legal da localidade, enquanto o estado potencial de conservação é medido
pelo alinhamento das áreas criticas com os critérios adotados pelo país ou pelos acordos
internacionais na definição de áreas importantes para a conservação. Todas as análises espaciais
desta seção foram feitas utilizando-se o software Arcgis 9.0.
Para avaliar o estado atual de conservação, um mapa com as áreas críticas foi sobreposto a
um mapa com as unidades de conservação e terras indígenas do Brasil. Com isto, foi possível
classificar se as áreas críticas estão ou não estão protegidas. Para avaliar se as áreas críticas estão
como prioridades espaciais para a conservação da biodiversidade brasileira, o mapa com as áreas
críticas foi sobreposto ao mapa das áreas prioritárias para conservação no Brasil tal como definidas
pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2007).
30

A Convenção de Ramsar é um importante tratado internacional que tem como objetivo a


conservação de habitats aquáticos de importância internacional (Ramsar, 2010). Para verificar se
as áreas críticas identificadas preenchem os requisitos para se tornarem áreas importantes no
âmbito desta Convenção, os seguintes critérios foram aplicados: (a) contém um exemplo
representativo, raro, ou único de um tipo de ambiente natural ou quase natural dentro de uma
determinada região biogeográfica; (b) se sustenta populações de espécies vegetais e/ou animais
vulneráveis, em perigo, criticamente em perigo ou comunidades ecológicas ameaçadas; (c) se
sustenta populações de espécies vegetais e/ou animais importantes para manter a diversidade
biológica de uma determinada região biogeográfica; (d) se sustenta espécies vegetais e/ou animais
quando se encontram em uma etapa crítica de seu ciclo biológico ou lhes proporciona refúgio
quando prevalecem condições adversas. Como resultado, teremos uma lista de localidades
potenciais para sítios Ramsar.
Por fim, para verificar se as áreas críticas possuem as características para se tornarem parte
das redes hemisféricas de conservação de aves límicolas (WHSRN, 2010) analisamos cada área
individualmente para verificar se ela possui ou não as características exigidas . Para ser classificada
como importante os seguintes critérios foram utilizados: (a) Hemisférica - abrigar mais de 500.000
aves/ano; e/ou mais de 30% da população biogeográfica de uma ou mais espécies; (b)
internacional - abrigar mais de 100.000 aves/ano, ou mais de 10% da população biogeográfica de
uma ou mais espécies; (c) regional - abrigar mais de 20.000 aves/ano e/ou mais de 5% da
população biogeográfica de uma ou mais espécies. A Tabela 1 apresenta as populações estimadas
para as espécies de aves migratórias tratadas neste artigo.

Tabela 1 - Estimativas populacionais das espécies de Charadriidae e Scolopacidae neárticos


ocorrendo no Brasil conforme diversas fontes. As duas primeiras colunas se referem à situação das
populações neárticas sem limitação geográfica, e a terceira, restringe-se às espécies em território
dos Estados Unidos.
31

ESPÉCIE ESTIMATIVA POPULACIONAL


IUCN(2008) Morrison et al.,(2006) US. Shorebird Plan
(Brown et al.,2004)
Pluvialis dominica 200.000 200.000 Situação preocupante
Pluvialis squatarola 150.000 150.000
Charadrius semipalmatus 150.000 150.000
Limnodromus griseus 110.000 110.000 Situação preocupante
Limosa haemastica 56.000 56.000 Situação preocupante
Numenius borealis <50 <50 Criticamente ameaçada
Numenius phaeopus 18.000 40.000 Situação preocupante
Bartramia longicauda 350.000 350.000 Situação preocupante
Actitis macularius 150.000 150.000
Tringa solitaria 150.000 150.000 Situação preocupante
Tringa melanoleuca 100.000 100.000
Tringa semipalmata 90.000 90.000
Tringa flavipes 400.000 400.000
Arenaria interpres 180.000 180.000 Situação preocupante
Calidris canutus rufa 20.000 – 25.000 20.000 Altamente ameaçada
Calidris alba 123.000 300.000 Situação preocupante
Calidris pusilla 2.000.000 – 2.500.000 2.000.000
Calidris minutilla 700.000 700.000
Calidris fuscicollis 1.120.000 1.120.000
Calidris bairdii 300.000 300.000
Calidris melanotos ca. 400.000 reprodutores 500.000
Calidris himantopus 820.000 820.000
Tryngites subruficollis 15.000 – 25.000 30.000 Altamente ameaçada
Phalaropus tricolor 1.500.000 1.500.000 Situação preocupante

3. Resultados
3.1 Distribuição geográfica e temporal dos Charadriiformes Neárticos no Brasil
Um total de 24 espécies das famílias Charadriidae e Scolopacidae que se reproduzem na
região Neártica e usam o Brasil em suas migrações foram registradas (Tabela 2). Foram obtidos e
analisados 9127 registros destas espécies em 512 localidades, para determinar suas distribuições
geográficas e temporais (Anexo I). Uma síntese com as informações para cada espécie será
apresentada a seguir.

Tabela 2 - Lista das espécies de aves das famílias Charadriidae e Scolopacidae néarticas com
ocorrência no Brasil, de acordo ao CBRO (2009) e AOU (2009).
32

Família/Espécie Nome comum


Charadriidae
Pluvialis dominica (Statius Muller, 1776) batuiruçu
Pluvialis squatarola (Linnaeus, 1758) batuiruçu-de- axila-preta
Charadrius semipalmatus (Bonaparte, 1825) batuíra-de-bando
Scolopacidae
Limnodromus griseus (Gmelin, 1789) narceja-de-costas-brancas
Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) maçaricão-de-bico-virado
Numenius borealis (Forster, 1772) maçarico-esquimó
Numenius phaeopus (Linnaeus, 1758) maçaricão
Bartramia longicauda (Bechstein, 1812) maçarico-do-campo
Actitis macularius (Linnaeus, 1766) maçarico-pintado
Tringa solitaria (Wilson, 1813) maçarico- solitário
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) maçarico-grande-de-perna-amarela
Tringa semipalmata (Gmelin, 1789) maçarico-de-asa-branca
Tringa flavipes (Gmelin, 1789) maçarico-de-perna-amarela
Arenaria interpres (Linnaeus, 1758) vira-pedras
Calidris canutus (Linnaeus, 1758) maçarico-de-papo-vermelho
Calidris alba (Pallas, 1764) maçarico-branco
Calidris pusilla (Linnaeus, 1766) maçarico-rasteirinho
Calidris minutilla (Vieillot, 1819) maçariquinho
Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) maçarico-de-sobre-branco
Calidris bairdii (Coues, 1861) maçarico-de-bico-fino
Calidris melanotos (Vieillot, 1819) maçarico-de-colete
Calidris himantopus (Bonaparte, 1826) maçarico-pernilongo
Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819) maçarico-acanelado
Phalaropus tricolor (Vieillot, 1819) pisa-n´água
33

FAMÍLIA CHARADRIIDAE
Pluvialis dominica (Muller, 1776) Batuiruçu
Área e período reprodutivo
A área de reprodução inclui o oeste e leste do Alasca, nordeste de Yukon, Mackenzie,
provavelmente sul de Melville, Bathurst, Devon, ao norte do Canadá - British Colombia, sudeste
Keewatin, nordeste de Manitoba, Ontario (Cape Henrietta Maria), Southampton e sul das Ilhas
Baffin (AOU, 2009). Reproduz-se entre junho e metade de julho, sendo considerada monogâmica e
com alto grau de fidelidade dos pares (Piersma & Wiersma, 1996).
Distribuição geográfica no Brasil
A espécie (Figura 3) foi registrada em Roraima (Rio Branco), Amazonas (Estirão do Equador,
Alto Juruá, Manaus), passando pelo centro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Pantanal
(Nhecolândia, Rio Negro) e no sul, no litoral gaúcho, na região do Parque Nacional da Lagoa do
Peixe e Rio Grande. Também registrada em alguns pontos da costa do Amapá, Pará (Ilha do
Marajó, leste do Rio Teles Pires), Maranhão (reentrâncias maranhenses), Ceará (Camocim) e em
Ilhas oceânicas como nos Arquipélagos de Fernando de Noronha e Martim Vaz.
34

Figura 3 - Distribuição geográfica de Pluvialis dominica entre as latitudes 5oN a 35oS, baseados na
literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil


A espécie foi registrada no Brasil entre janeiro e dezembro, com grande concentração de
registros em outubro e novembro (figura 4). No movimento norte-sul, os registros estão
concentrados em outubro. Há alguns poucos indivíduos (n=4) da espécie na praia da Ilha Comprida,
litoral sul de São Paulo (Barbieri & Mendonça, 2005), em junho e julho, período de reprodução no
hemisfério norte. Na migração sul-norte os registros se concentram em março.
35

a) b) c)

Figura 4 - Mapas de distribuição temporal de Pluvialis dominica conforme os períodos: a) migração


norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Habitats no Brasil: Campos graminosos e praias arenosas


Movimentos migratórios
Migração Norte-Sul. No Brasil, os resultados registram chegada da espécie entre setembro e
outubro próximo à Manaus e em campos em Roraima (Stotz et al., 1992), no Pantanal - baixo Rio
Cuiabá, Mato Grosso e área das salinas e campos próximos ao Rio Negro, no Mato Grosso do Sul
(Morrison et al., 2008), Fazenda Nhumirim (Nunes & Tomas, 2008), ambas na região da
Nhecolândia. Com exceção de um registro para Fernando de Noronha na migração para o sul (Silva
& Olmos, 2006), o litoral entre Belém e o Espírito Santo apresenta ausência absoluta de contatos
com essa espécie (Figura 4a).
Período não migratório. Encontram-se dispersos pelo interior, inclusive no Pantanal, entre
novembro e fevereiro, com a maioria dos registros distribuídos no centro do país, sendo também
encontrados indivíduos em alguns pontos da costa norte, sudeste e sul (Figura 4b).
Migração Sul-Norte. De acordo com Clay et al., (2009), a migração de retorno ao norte inicia-se
em fevereiro desde a Argentina, pelo interior da região central da América do Sul, Caribe, cruzando
o Golfo do México, seguindo a rota do Mississipi, com paradas nas pradarias do Texas na metade
36

de março. Em maio estão no Canadá, reocupando os sítios reprodutivos no Ártico, no final de maio
e metade de junho.
Os resultados no Brasil revelam que a migração para o norte parece ocorrer a partir de
março (Lara-Resende, 1988; Vooren & Chiaradia, 1990; Sick, 1993 e Mähler et al., 1996), assim
como no Paraguai (Hayes, 1995) e Suriname (Haverschmidt & Mees, 1994). Raramente são
observados em maio no Brasil (Lara-Resende, 1988), e também no Suriname (Haverschmidt &
Mees, 1994). De acordo com Fjeldså & Krabbe (1990), ocorrem grandes concentrações da espécie
nos altiplanos andinos, desde o noroeste da Argentina, Bolívia, Peru a Colômbia, entre março e
abril, indicando o uso deste corredor via Caribe, para alcançar suas áreas reprodutivas nos Estados
Unidos e Canadá.
Seu registro em Fernando de Noronha (Figura 4c), tendo em vista que aves paleárticas
também ocorrem neste arquipélago e no Atol das Rocas, merece ser avaliado com cautela.
Espécies paleárticas do gênero Pluvialis passam o período não reprodutivo ou migram pela costa
ocidental africana, muitas delas são de difícil separação em campo de P. dominica.
Rotas Migratórias
No Brasil, a espécie usa principalmente a rota migratória da Amazônia Central/Pantanal, na
migração Norte-Sul como proposto por Antas (1983), com registros concentrados mais no interior
do país, mas também via atlântico e Brasil Central. Entretanto na migração Sul-Norte, os registros
foram insuficientes para maiores inferências a cerca de possíveis rotas utilizadas. No âmbito das
grandes rotas globais propostas por Piersma & Lindströn (2004), consideramos que a espécie
provavelmente utiliza a rota do Mississipi rumo ao norte, realizando longos vôos, sem paradas
intermediárias, no centro e oeste do país, incluindo aves vindas de regiões mais ao sul do
continente.

Pluvialis squatarola (Linnaeus, 1758) Batuiruçu-de-axila-preta


Área e período de reprodução. Costas marinhas árticas desde a ilha de Baffin no leste canadense
até a ilha Melville no Alasca (Piersma & Wiersma, 1996; AOU, 2009). Nidificação do final de maio
até a primeira quinzena de junho, com o nascimento dos filhotes até meados de julho (Piersma &
Wiersma, 1996; AOU, 2009).
37

Distribuição geográfica no Brasil. A espécie foi registrada na costa norte – Amapá (Arquipélago do
Bailique, Ilha de Maracá), Pará (Salinópolis, Bragança), no nordeste: Maranhão (reentrâncias
maranhenses), Piauí (delta do Rio Parnaíba), Ceará (Banco dos Cajuais, foz do Rio Jaguaribe), Rio
Grande do Norte (Foz do Rio Curimatau, Salina Diamante Branco), Pernambuco (Coroa do Avião),
Bahia (região de Mangue Seco) e também no Rio Grande do Sul (região da Lagoa do Peixe), com
densidades menores no litoral sudeste. No estado do Amazonas listada para duas localidades.
Ocorrência em ilhas oceânicas como nos Arquipélagos de Fernando de Noronha e Abrolhos (Figura
5).

Figura 5 - Distribuição geográfica de Pluvialis squatarola entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.
38

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre setembro e maio. No movimento norte-sul, os registros
estão concentrados em outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em março a
abril. Registros (n> 400) da espécie dispersos na costa entre junho e julho, período de reprodução
no hemisfério norte.
Habitats - Praias arenosas, bancos de areia e lama, lagoas salinas e lagoas salobras.
Movimentos Migratórios:
Migração Norte-Sul. A migração do norte (Figura 6a) inicia-se de meados de agosto a outubro,
como revelam os registros no Pará – Vista Alegre (MPEG), e nordeste – Baías dos Lençóis e Turiaçú,
Golfo do Maranhão (Rodrigues, 2000) e Coroa do Avião (Telino Júnior et al., 2003), Piauí (Hellmayr
& Conover, 1948), Rio Grande do Norte – Salina Diamante Branco (Larrazábal et al., 2003),
Fernando de Noronha, Abrolhos, São Paulo – Santos e Cubatão (Olmos & Silva, 2000), Paraná –
Pontal do Sul (Moraes & Krull, 1995) e Ilha das Peças (Borschein et al., 1997) e Rio Grande do Sul,
na região da Lagoa do Peixe (Lara-Resende, 1988).
Período não migratório. No Brasil, registros da espécie entre novembro e março, distribuídos em
vários pontos da costa norte, desde o Amapá – Arquipélago do Bailique (Nascimento, 1998), Ilha de
Maracá, Sucuriju e foz do Rio Araguari (Morrison & Ross, 1989), Pará - Salinópolis, foz dos Rios
Gurupi, Marapanim e Piriá, Bragança ao nordeste, incluindo registros no Delta do Parnaíba
(Morrison & Ross, 1989). Presente no interior do Amazonas – Anavilhanas e Ilha da Marchantaria
(Stotz et al., 1992), litoral do Rio de Janeiro – Baía de Sepetiba e Macaé, São Paulo, Paraná e Rio
Grande do Sul. Neste último, registros também para o Taim e Praia do Cassino (Belton, 1994).
Considerada abundante na zona costeira de Buenos Aires, Argentina (Blanco et al., 2006),
entretanto no Suriname, presentes durante todo o ano, mas em pequenos números (Spaans,
1978); raros em baías interiores no Paraguai, como a Baía de Asuncíon, entre dezembro e janeiro
(Hayes, 1995). Recuperações de aves marcadas na Coroa do Avião (PE), em abril de 1988 e
observada em dezembro do mesmo ano, assim como duas marcadas em abril e setembro, nos
anos de 1988 e 1999, recuperadas no ano seguinte, em fevereiro de 1990, indicam fidelidade nas
áreas não reprodutivas (Azevedo-Júnior et al., 2000), Figuras 6c e 7b, Anexo 2.
39

Migração Sul-Norte. Os resultados revelam saída das aves entre abril e maio, partindo de vários
pontos da costa norte/nordeste e sul (Figura 6b), podendo estender-se à última semana de maio,
no Rio Grande do Sul - Lagoa do Peixe (Harrington et al., 1986).

a) b) c)

Figura 6 - Mapas de distribuição de Pluvialis squatarola conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.
40

a) b)

Figura 7 - Mapas de distribuição de Pluvialis squatarola conforme recuperações de anilhas


brasileiras e estrangeiras na migração a) norte-sul e b) não migratório.

Rotas migratórias. No país, a espécie utiliza a rota atlântica como proposto por Antas (1983), na
migração Norte-Sul, entretanto os resultados indicam variação mais a nordeste pela costa na
migração Sul-Norte, assim como sugestão de rota pelo interior na Amazônia Central/Pantanal.
Tomando como base os grandes padrões globais (Piersma & Lindströn, 2004), consideramos que a
mesma provavelmente utiliza a rota do Atlântico, via região do Caribe para alcançar suas áreas
reprodutivas no Hemisfério Norte.

Charadrius semipalmatus (Bonaparte, 1825) Batuíra-de-bando


Área e período de reprodução. Áreas costeiras e interiores da região ártica e subártica da Nova
Scotia até British Columbia, englobando todo o Alasca (Piersma & Wiersma, 1996; AOU, 2009).
Reproduz-se do início de junho até o final de julho (Piersma & Wiersma, 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Distribui se principalmente na região litorânea, com maior
número de registros no norte (Amapá – Ilha do Parazinho, Pará – Ilha do Marajó), nordeste
41

(Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, e Pernambuco), sudeste (São Paulo, Paraná) e sul (Rio
Grande do Sul). Registro oceânico no Arquipélago de Fernando de Noronha e no interior, no Estado
do Amazonas (Figura 8).

Figura 8 - Distribuição geográfica de Charadrius semipalmatus entre as latitudes 5oN a 35oS,


baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre setembro e abril. No movimento norte-sul, os registros
estão concentrados em setembro e outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em março e abril. Há um grande número de registros (n < 2000) de indivíduos espalhados da
espécie em pontos da costa do Maranhão ao Rio Grande do Sul, entre junho e julho, período de
42

reprodução no hemisfério norte. A maioria foi encontrada na Coroa do Avião, Pernambuco, em


junho (n=945) e julho (n=250).
Habitats. Praias arenosas, bancos de areia, bancos de lama e areia, lagoas salinas e lagoas salobras.

a) b) c)

Figura 9 - Mapas de distribuição do batuíra-de-bando (Charadrius semipalmatus) conforme os


períodos: a) migração norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Migração Norte-Sul. Registros revelam sua presença entre agosto e outubro, desde o norte, no
Pará - Vista Alegre e leste de Bragança (MPEG), e nordeste, na primeira semana de agosto no
Maranhão – Ilha do Cajual (MPEG, 1981) e Pernambuco – Coroa do Avião (Telino Jr et al., 2003), no
Rio Grande do Norte – barra do Rio Cunhaú (Nascimento, 2000), Galinhos (Larrazábal et al., 2002),
Arquipélago dos Abrolhos (Alves et al., 2004), Fernando de Noronha (Schulz, 2004), Santos e
Cubatão (Olmos & Silva, 2001), e no Rio Grande do Sul – Lagoa do Peixe (Lara-Resende, 1988). A
espécie foi também observada próxima a Manaus (Stotz et al., 1992) (Figura 9a).
Período não migratório. Registros entre novembro e março, no Amapá - Ilha do Parazinho
(Nascimento, 1998), no Pará - Ilha do Marajó, Vista Alegre, Fazenda Jaburu (MPEG), Maranhão –
Baías dos Lençóis e de Turiaçu (CEMAVE, 1995), Rio Grande do Norte - barra do Rio Cunhaú
(Nascimento, 2000) e Galinhos (Larrazábal et al., 2002), Pernambuco – Coroa do Avião (Telino Jr et
al., 2003), Arquipélago dos Abrolhos (Alves et al., 2004) e de Fernando de Noronha (Schulz, 2004),
43

Rio de Janeiro – Baía de Sepetiba (Blanco & Carbonell, 2001), São Paulo – Ilha Comprida (Barbieri,
2003), Paraná – Baías de Paranaguá, Pinheiros e Laranjeiras (Moraes & Krul, 1995), Rio Grande do
Sul – Lagoa do Peixe (Lara-Resende, 1988) (Figura 9c).
Migração Sul-Norte. Registros indicam saída das aves a partir de março no norte do país, como
verificado na observação de um indivíduo marcado na Ilha do Parazinho, Amapá, em 26/3/96 e
observado no mesmo dia em Kourou, Guiana Francesa (CEMAVE, 2007) (Anexo 2), embora para
Tostain et al., (1992), a migração da espécie neste país ocorre entre abril e maio. Mais ao sul, na
Lagoa do Peixe, a partir de março e abril (Lara-Resende, 1988) partem em migração, passando por
Santa Catarina (Branco et al., 2004), sem registros do Paraná ao Espírito Santo, mas em Sergipe
(Barbieri e Hvenegaard, 2008), no Maranhão – Baías dos Lençóis e de Turiaçu, Rio Grande do
Norte - barra do Rio Cunhaú (Nascimento & Larrazábal, 2000) e Galinhos (Larrazábal et al., 2002),
Pernambuco – Coroa do Avião (Telino Jr et al., 2003), Arquipélago dos Abrolhos (Alves et al., 2004)
(Figura 9b).
Rotas migratórias. No país, a espécie utiliza a rota atlântica com variação mais à nordeste da costa
como proposto por Antas (1983) na migração Norte-Sul, assim como rota pela Amazônia
Central/Pantanal em ambos os sentidos da migração e não registrado naquele trabalho.
Observando-se os grandes padrões globais de migrações (Piersma & Lindströn, 2004),
consideramos que a espécie utiliza a rota do Atlântico em suas migrações, cruzando o Caribe e
alcançando suas áreas reprodutivas por esta via.

Família Scolopacidae
Limnodromus griseus (Gmelin, 1789) Narceja-de-costas-brancas
Área e período de reprodução. A subespécie passando o período não reprodutivo no Brasil,
L.g.griseus, nidifica no centro da província de Quebec até o oeste de Labrador, na região subártica
do Canadá (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Nidificação do final de maio a julho (Piersma et al.,
1996).
Distribuição geográfica no Brasil. A espécie se distribui principalmente na costa norte, litoral dos
Estados do Amapá, Pará (salgado paraense) e Maranhão (reentrâncias maranhenses), com
44

menores densidades no litoral nordestino, do Ceará ao Rio Grande do Norte, sudeste e sul do país
(Figura 10).

Figura 10 - Distribuição geográfica de Limnodromus griseus entre as latitudes 5o N a 35 o


S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre janeiro e abril. No movimento norte-sul, os registros estão
concentrados em setembro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em abril. Há
registros de indivíduos da espécie (n=2010) em junho no golfo do Maranhão (Rodrigues, 2000) no
período de reprodução no hemisfério norte.
Habitats. Bancos de lama e areia, manguezais, pântanos com influência salina, lagoas salinas e
salobras.
Movimentos migratórios
45

Migração Norte-Sul. Os resultados indicam registros de chegada no início de agosto a setembro,


até a última semana de outubro, no Pará – Pacoval, Vista Alegre (MPEG), Maranhão – Ilha do
Cajual (MPEG) e Golfo do Maranhão (Rodrigues, 2000), Rio Grande do Norte – Galinhos (Larrazábal
et al., 2002), Pernambuco - Coroa do Avião (Azevedo-Júnior, 1989). A espécie não alcançou áreas
mais ao sul destes registros, de Alagoas ao Rio Grande do Sul (Figura 11a). Durante o período não
migratório, observada no litoral norte e nordeste do país, com alguns indivíduos registrados no Rio
Grande do Sul (Belton, 1994), conforme a Figura 11c. Provavelmente, para alcançar o sul do país,
realize longos vôos sem paradas pela costa, embora seus registros para esta região sejam escassos.
Não Migratório. No Brasil, o litoral maranhense foi considerado por Morrison e Ross (1989), o
setor com maior número de indivíduos da espécie em toda a costa (5.001-10.000). Neste trabalho,
os dados revelaram que a espécie apresenta o maior número de registros na costa norte e
nordeste, até o Rio de janeiro, sendo ausente do litoral sul de São Paulo à Santa Catarina,
reaparecendo no Rio Grande do Sul (Belton, 1994) (Figura 11c).
Migração Sul-Norte. Os resultados indicam partida de meados de março, na costa norte e
nordeste, embora tenha sido observada na Lagoa do Peixe, entre o final de abril e meados de maio
(Harrington et al., 1986; Lara-Resende, 1988). Padrão parecido observado no Suriname (Spaans,
1978) desde a 1ª semana de março até final de maio. Já na Guiana Francesa, entre abril e maio
(Tostain et al., 1992) (Figura 11b).

a) b) c)
46

Figura 11 - Mapas de distribuição de Limnodromus griseus conforme os períodos: a) migração


norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No país, a espécie utiliza a rota atlântica como proposto por Antas (1983), em
ambos os sentidos da migração. Levando-se em conta os grandes padrões globais (Piersma &
Lindströn, 2004), sugerimos que a espécie utiliza a rota do Atlântico em suas migrações, cruzando
o Caribe e alcançando suas áreas reprodutivas por esta via.

Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) Maçaricão-de-bico-virado


Área e período de reprodução. Em pontos espalhados da costa leste do Alasca, costa e interior do
sudoeste do Alasca, costa norte da província ártica canadense, oeste e sul da Baía de Hudson, no
Canadá (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura de abril a junho, com o nascimento de filhotes
até o final de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica da espécie no Brasil. Com poucos registros na costa norte e interior do
Amazonas, Pantanal - Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (região da Nhecolândia, salinas do Rio
Negro) e no sudeste. Os dados revelam dispersão pelo interior do país e maiores concentrações no
Rio Grande do Sul, na região do Parque Nacional da Lagoa do Peixe (Figura 12).
47

Figura 12 - Distribuição geográfica de Limosa haemastica entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em outubro, novembro, março e abril. No movimento norte-sul,
os registros estão concentrados em outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em março e abril. Há alguns poucos (n=107) registros da espécie no Parque Nacional da Lagoa do
Peixe entre junho e julho, período de reprodução no hemisfério norte.
Habitats. Praias arenosas, bancos de areia, bancos de lama e areia, pântanos com influência salina
e lagoas salinas.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. No Brasil, Figura 13a, os resultados revelaram chegada da espécie pelo
interior, de setembro a outubro, no Mato Grosso – próximo à Cuiabá (Hellmayr e Conover, 1948) e
Mato Grosso do Sul – região da Nhecolândia, vale do Rio Capivari, e baías salinas próximas ao Rio
48

Negro (Morrison et al., 2008). Registros neste período também em Roraima – Rio Branco (Stotz et
al., 1992), alcançando o sudeste em outubro (Olmos & Silva, 2001), e sul – Arroio do Sal (Belton,
1994), e Lagoa do Peixe (Lara-Resende, 1988). Provavelmente seguem os vales dos Rios Guaporé,
Paraná, Paraguai até alcançar a Argentina, como proposto por Antas (1983). Sem registros na costa
norte/nordeste.
Não reprodutivo. Registros de novembro a março, em pequenos números no interior do Amazonas
(Stotz et al., 1990), Mato Grosso, costa de São Paulo - manguezal entre Santos e Cubatão (Olmos &
Silva, 2000) e concentrações de mais de 1000 indivíduos observados no Rio Grande do Sul – Lagoa
do Peixe (Lara-Resende, 1988), na praia do Cassino (Vooren e Chiaradria, 1990). Segundo Lara-
Resende, a espécie está presente na Lagoa do Peixe durante todos os meses do ano, embora em
pequenos números (Figura 13c).
Migração Sul-Norte. Os resultados registram saída de espécie em março e abril (Lara-Resende,
1988), apenas para a Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, local com as maiores concentrações de
indivíduos da espécie. Em maio são raras neste local. Provavelmente aves vindas de áreas mais ao
sul do continente (Baías de San Sebastian e Lomas, Ilha Chiloé), podem utilizar a região da Lagoa do
Peixe como ponto de parada intermediário para descanso e forrageamento, antes de seguirem
rumo ao norte (Figura 13b). A recuperação de um indivíduo marcado na Lagoa do Peixe em
11/4/88 e recuperado no mesmo local em 28/4/95 (CEMAVE, 2007) (Anexo 2), corrobora o uso
desta localidade como ponto intermediário, assim como a fidelidade ao local.
49

a) b) c)

Figura 13 - Mapas de distribuição de Limosa haemastica conforme os períodos: a)migração norte-


sul, b)migração sul-norte e c)não migratório.

Rotas migratórias. No Brasil, na migração Norte-Sul os registros revelam que a espécie usa a rota
migratória da Amazônia Central/Pantanal, podendo utilizar o vale do Rio Guaporé, como proposto
por Antas (1983) e também uso da rota atlântica com variação mais à nordeste. Entretanto, os
raros registros na migração Sul-Norte (apenas na costa do Rio Grande do Sul) sugerem que a
espécie possa utilizar a mesma rota acima considerada ou mesmo do Brasil Central, em vôos
longos sem escalas pelo interior do Pantanal e Amazônia, época das enchentes e cheias nestes
biomas. Considerando-se os grandes padrões globais de migração (Piersma & Lindströn, 2004), a
espécie provavelmente utiliza a Rota do Mississipi, em ambos os sentidos da migração, cruzando
via o Caribe, América Central, e assim alcançando o México e os Estados Unidos, até suas áreas
reprodutivas no Hemisfério Norte.

Numenius borealis (Forster, 1772) Maçarico-esquimó


Área e período de reprodução. Centro e norte do ártico canadense, na costa e interior do Golfo de
Amundsen, ao longo do Rio Coppermine até o Lago Point. Possivelmente também no norte do
Alasca (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Período reprodutivo é pouco conhecido, provavelmente
de do final de maio até início de agosto (Piersma et al., 1996). É uma espécie considerada extinta
50

pela União Internacional para Conservação da Natureza em escala mundial (IUCN, 2008),
apresentando no Brasil status similar de acordo ao Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada
de Extinção (MMA, 2008).
Distribuição geográfica no Brasil. Espécie conhecida apenas de três localidades Lagoa do Campo
Largo, próximo à Ipanema, em São Paulo, Xavier, no Mato Grosso e nos Rios Madeira e Negro, no
Amazonas (Figura 14).

Figura 14 - Distribuição geográfica de Numenius borealis entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. Os registros da espécie no Brasil nos meses de setembro e


outubro.
Habitats. Campos graminosos.
Movimentos migratórios
Migração Norte-Sul. Os três registros da espécie indicam possivelmente indivíduos em migração
norte-sul.
51

Figura 15 - Mapa de distribuição de Numenius borealis no período da migração norte-sul.

Rotas migratórias. Em razão da escassa informação disponível, consideramos que provavelmente a


espécie utilizava a rota do Brasil Central na migração Norte-Sul (Figura 15), como proposto por
Antas (1983), ou mesmo a Rota via Atlântico em suas migrações, vindas de outros países, como
Uruguai, Argentina. Entretanto a inexistência de registros na migração Sul-Norte não permitem
maiores inferências. Da mesma forma, de acordo aos padrões globais de migrações conhecidos
(Piersma & Lindströn, 2004), a espécie provavelmente utilizava a Rota do Mississipi, em ambos os
sentidos da migração.

Numenius phaeopus (Linnaeus, 1758) Maçaricão


Área e período de reprodução. N.p. hudsonicus, a população neártica migrando para o Brasil,
nidifica no norte e oeste do Alasca, no leste ao oeste de Yukon e o noroeste do Mackenzie, no
Canadá. Também na faixa ocidental da baía de Hudson (Piersma et al., 1996; AOU, 2009).
Nidificação de maio a meados de junho, com os filhotes terminando de nascer até meados de julho
(Piersma et al., 1996).
52

Distribuição geográfica no Brasil. Distribui-se principalmente na região litorânea e costa norte do


país, desde o Amapá (Sucuriju, Ilha de Maracá), Pará (Ilha do Marajó, Bragança) e Maranhão
(reentrâncias maranhenses), Piauí (Delta do Parnaíba), Ceará (foz do rio Jaguaribe, Camocim,
Icaraí), Rio Grande do Norte (Foz do Rio Curimataú, Salina Diamante Branco), Pernambuco (Coroa
do Avião), Sergipe (foz do Rio Vaza-barris), Bahia (Mangue Seco). Menor número de registros ao
longo do litoral sudeste (Baía de Guanabara, Santos e Cubatão) e no sul, na região da Lagoa do
Peixe e Rio Grande. No Pantanal, no Mato Grosso do Sul (nas salinas do Rio Negro); em ilhas
oceânicas, como nos Arquipélagos de Fernando de Noronha, Abrolhos e no Atol das Rocas (Figura
16).

Figura 16 - Distribuição geográfica de Numenius phaeopus entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em setembro e entre dezembro e fevereiro, bem como abril. No
53

movimento norte-sul, os registros estão concentrados em setembro. No movimento sul-norte, os


registros concentram-se em abril. Há alguns poucos (n=21) indivíduos da espécie no oeste da ilha
de São Luís, MA (Rodrigues & Roth, 1990) e no Parque Nacional dos Abrolhos (Alves et al., 1997)
entre junho e julho, período de reprodução no hemisfério norte.
Habitats. Praias arenosas, bancos de lama e areia, bancos de lama, manguezais, lagoas salinas e
lagoas salobras.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Registros da espécie entre agosto e setembro na costa norte e nordeste –
incluindo ilhas oceânicas como nos Arquipélagos de Fernando de Noronha e Abrolhos, litoral do
Paraná e Santa Catarina, também passando pelo interior do país no Pantanal em Outubro, na
região das baías e salinas próximas ao Rio Negro, como proposto por Antas (1983), Figura 17a.
Não migratório. Registrados entre novembro e fevereiro, ao longo do litoral, da Bahia até o Rio
Grande do Sul, à exceção dos estados de Sergipe, Espírito Santo e Santa Catarina, sem registros no
interior do país (Figura 17c). Maiores concentrações da espécie na costa norte, assim como
observado por Morrison e Ross (1989), entretanto com registros em outros pontos da costa
nordeste como Salina Diamante Branco, no Rio Grande do Norte (Azevedo-Júnior et al., 2004),
arquipélagos de Fernando de Noronha (Schulz-Neto, 2004) e dos Abrolhos (Alves et al., 2004), e
Ponta do Superagui, no Paraná (Bornschein et al., 1997).
Migração Sul-Norte. Os resultados indicam maiores concentrações de registros na costa
norte/nordeste e ausência desde o sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Deve iniciar suas migrações a
partir de meados de março a maio (Figura 17b).
54

a) b) c)

Figura 17 - Mapas de distribuição de Numenius phaeopus conforme os períodos: a)migração norte-


sul, b)migração sul-norte e c)não migratório.

Rotas migratórias. No país, a espécie utiliza a rota atlântica como proposto por Antas (1983), em
ambos os sentidos da migração, todavia pode também utilizar a Rota da Amazônia
Central/Pantanal na migração Norte-Sul (Figura 17a). Considerando-se os grandes padrões globais
de migração (Piersma & Lindströn, 2004) a espécie provavelmente utiliza a Rota do Atlântico, em
ambos os sentidos de sua migração. Na América Central, indivíduos vindos por esta rota podem
encontrar se com aqueles que passaram o período não reprodutivo na costa pacífica da América
do Sul, como também postulado por Wilke e Gonzáles (2009).

Bartramia longicauda (Bechstein, 1812) Maçarico-do-campo


Área e período de reprodução. Interior da região temperada e ártica, desde o centro do Alasca,
territórios de Yukon e Mackenzie no ártico canadense ocidental até Maryland, nos Estados Unidos
(Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura em maio e junho, com os filhotes nascendo até julho
(Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. A maioria dos registros (33 das 41 localidades) estão localizados
no interior do país, desde o Amazonas (Alto Rio Negro, Ilha da Marchantaria), Roraima (Rio
Mucajaí), passando pelo centro, Mato Grosso (Chapada), Mato Grosso do Sul (Porto Quebracho),
55

no Pantanal (região da Nhecolândia). Registros em São Paulo (Araraquara, Ipiranga, Iguape),


Paraná (Iguaçú, Pontal do Sul), Santa Catarina (Blumenau) e Rio Grande do Sul (Vacaria, São Borja,
Taim, Rio Grande). Registrada também para o interior do nordeste, na região do Rio São Francisco
(Bahia) (Figura 18).

Figura 18 - Distribuição geográfica de Bartramia longicauda entre as latitudes 5o N a 35 o


S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de setembro a março, ausente
nos outros meses. Grande concentração de registros em outubro e novembro. No movimento
norte-sul, os registros estão concentrados em outubro. No movimento sul-norte os registros são
escassos (n=4).
Habitats: Campos graminosos, áreas alteradas por atividades humanas.
56

Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Os registros revelam a chegada das aves entre meados de setembro e
outubro, com os registros concentrados em sua grande maioria no interior. Registros incluem a o
Rio Negro (próximo a Manaus), campos de Roraima, estados do Mato Grosso (campos na Chapada,
VilaBela e Barra do Rio Jauru), Mato Grosso do Sul (Porto Quebracho, região de campos e salinas
no Pantanal da Nhecolândia), Minas Gerais (Andrequecé) e um registro apenas na costa em Pontal
do Sul, Paraná (Figura 19a).
Não reprodutivo. Registros entre novembro e fevereiro, dispersos pelo interior de norte a sul, mas
também áreas na costa sudeste e sul do país, como os manguezais na região entre Cubatão e
Santos (Olmos & Silva, 2000) (Figura 19c). No Rio Grande do Sul utiliza áreas alteradas por
atividades humanas como campos, pastagens e cultivos de arroz e milho (Belton, 1994; Dias e
Burger, 1999).
Migração Sul-Norte. Registros de saída entre a última semana de março e abril no norte sugerem
vôos longos sem paradas intermediárias no centro do Brasil. Indivíduos da espécie vindos da
Argentina e Uruguai, provavelmente voam sobre o Pantanal e bacia amazônica, época de cheias e
chuvas nestas regiões (Figura 19b).

a) b) c)

Figura 19 - Mapas de distribuição de Bartramia longicauda conforme os períodos: a) migração


norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.
57

Rotas migratórias. Provavelmente utiliza a Rota da Amazônia Central/Pantanal na migração Norte-


Sul, seguindo o vale dos Rios Guaporé, Paraná e Paraguai como sugerido por Antas (1983), mas
também podem adentrar o continente via rota do Brasil Central, utilizando os vales dos Rios São
Francisco, Araguaia, Tocantins e Paraná. Na migração Sul-Norte, possivelmente cruzam o Brasil
Central, voando sobre o Pantanal e bacia amazônica, época de cheias e chuvas nestas regiões, ou
mesmo rota mais a nordeste do Atlântico. Considerando os grandes padrões de migrações em
escala global (Piersma & Lindströn, 2004), sugerimos que a espécie provavelmente utilize a Rota do
Mississipi em suas migrações. Na região caribenha possivelmente pode ocorrer o encontro, tanto
de indivíduos da espécie vindos pelo interior de regiões mais ao sul do continente, com aqueles
vindos do norte do Brasil.

Actitis macularius (Linnaeus, 1766) Maçarico-pintado


Área e período de reprodução. Espécie considerada monotípica. Às vezes é incluída no gênero
Tringa (Piersma et al., 1996) ocasionalmente é considerada co-específica com A. hypoleucus
(Piersma et al., 1996). Reproduz-se desde o Alasca, passando pelo norte das províncias canadenses
de oeste a leste; nos Estados Unidos, desde o sul da Califórnia, centro do Arizona, sul do Novo
México, centro do Texas, norte dos estados no golfo, exceto na Flórida e Louisiana, Carolina do
Norte, Carolina do Sul, Virginia e Maryland. Ocasionalmente indivíduos não reprodutores
permanecem durante o verão e inverno no Hemisfério Norte (Piersma et al., 1996; AOU, 2009).
Postura do final de abril a junho, com os filhotes nascendo até julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica da espécie no Brasil. Registros em Roraima (Rio Mucajaí, Viruá), Acre
(Cruzeiro do Sul, Novo Porto, Assis Brasil), Amazonas (Rios Javari, Uaupés, Negro), Pantanal
(Engenho do Gama, Lagoa Vermelha, Corumbá), mas também na costa de norte a sul, e em Ilhas
oceânicas, como Fernando de Noronha e Trindade e Martim Vaz. Maiores números no litoral dos
Estados do Amapá, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte (Figura 20).
58

Figura 20 - Distribuição geográfica de Actitis macularius entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de julho a maio, com grande
concentração de registros em setembro e entre novembro e abril. No movimento norte-sul, os
registros estão concentrados em setembro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em março e abril. Há alguns poucos (n=6) registros da espécie na região oeste da ilha de São Luís,
MA, em julho (Rodrigues & Roth, 1990), período que a espécie já está se reproduzindo no
hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de areia e lama, manguezais, lagoas salinas,
salobras e de água doce.
Movimentos migratórios
Migração Norte-Sul. Os resultados revelam a utilização de duas rotas: uma via costeira, com a
maioria dos indivíduos concentrando-se no norte, com registros até a costa de Pernambuco, mas
ausente de Alagoas ao Rio de Janeiro; uma via interiorana, que inclui a Amazônia (Roraima e Acre),
59

o Pantanal, São Paulo e Paraná. Possivelmente alcançam a costa sudeste e sul do país por esta via
(Figura 21a).
Não migratório. Registros apresentam-se dispersos pela costa e interior do país, com as maiores
concentrações de indivíduos na costa norte/nordeste, no Amapá e Maranhão, e em ilhas
oceânicas, tal como o arquipélago de Fernando de Noronha (Figura 21c).
Migração Sul-Norte. Os resultados revelam que a espécie pode utilizar duas rotas de migração. A
primeira, com os indivíduos dispersos na costa podendo migrar diretamente via costeira; a
segunda, pelo interior do país, utilizando o vale dos Rios Paraguai e Guaporé (Figura 21b). Aves
mais dispersas no sul podem cruzar o nordeste sem paradas e encontrar-se com as da costa norte,
e a partir daí migrarem, utilizando a primeira.

a) b) c)

Figura 21 - Mapas de distribuição de Actitis macularius conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. De acordo com o modelo proposto por Antas (1983) a espécie pode utilizar a
rota do Atlântico, via costeira. Entretanto os resultados indicam utilização de outras rotas como a
do Brasil Central, utilizando o vale dos rios São Francisco, Araguaia, Tocantins e Paraná, da
Amazônia/Pantanal, (rios Paraguai/Paraná), ou mesmo via Amazônia Ocidental, em ambos os
sentidos das migrações. Considerando-se os grandes padrões de migrações em escala global
60

(Piersma & Lindströn, 2004), sugerimos que a mesma pode utilizar tanto a Rota do Mississipi, como
a do Atlântico em suas migrações, cruzando rapidamente a América Central, para alcançar suas
áreas reprodutivas nos Estados Unidos e Canadá.

Tringa solitaria (Wilson, 1813) Maçarico-solitário


Área e período de reprodução: A subespécie registrada para a América do Sul é T. s. cinnamomea,
que se reproduz na faixa ártica e subártica interiorana, desde o oeste do Alasca às províncias
marítimas do Canadá, e, nos Estados Unidos, provavelmente também em Minnesota e Oregon
(Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Reproduz-se provavelmente do final de maio até julho (Piersma
et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Registros dispersos por todo o interior do país, de norte a sul,
mas também na costa e em ilhas marítimas como o Arquipélago dos Abrolhos (Figura 22).

Figura 22 - Distribuição geográfica de Tringa solitaria entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.
61

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre setembro e maio. No movimento norte-sul, os registros
estão concentrados em setembro e outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em março, abril e maio. Há alguns poucos (n=6) registros da espécie dispersos por pontos do
interior entre junho e julho, período de reprodução no hemisfério norte.
Habitats: Lagoas de água doce, incluindo barragens feitas por ação humana.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Registrada chegada da espécie em agosto no interior e norte do país
(Amazonas Acre, Rondônia, Roraima), Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Registros
também na costa, porém sem ocorrência do Ceará ao sul da Bahia, aparecendo no sudeste e sul
(Figura 23a).
Não migratório. Apresenta padrão de dispersão de norte a sul, embora com registros na costa
nordeste (Figuras 23c e 24ab).
Migração sul-norte. Sua migração no país ainda é pouco conhecida (Figuras 23b e 24a). Na
Venezuela observa-se a passagem da espécie entre abril e maio pelos Llanos (Thomas, 1987).

a) b) c)

Figura 23 - Mapas de distribuição de Tringa solitaria conforme os períodos: a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c)não migratório.
62

a) b)

Figura 24 - Mapas de distribuição de Tringa solitaria conforme recuperações de anilhas brasileiras


e estrangeiras na migração a) sul-norte e b) não migratório

Rotas migratórias. Os registros da espécie sugerem a utilização das cinco rotas propostas por
Antas (1983) em ambos os sentidos da migração, embora na migração Sul-Norte sem utilizar a
variação mais à nordeste da rota Atlântica. Observando-se os grandes padrões de migrações em
escala global (Piersma & Lindströn, 2004), sugerimos que a espécie utilize tanto a Rota do
Atlântico, como a Rota do Mississipi em suas migrações. O encontro dos indivíduos que invernam
nas regiões mais ao sul do continente, ou mesmo mais ao sul do país e do norte do Brasil deve
acontecer na região caribenha.

Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) Maçarico-grande-de-perna-amarela


Área e período de reprodução. Reproduz-se desde o sul do Alasca à região central de British
Columbia, Labrador, Newfoundland, nordeste da Nova Scotia ao sul de Quebec, no Canadá (AOU,
2009). Espécie considerada monotípica, sua reprodução é pouco documentada, com estação
reprodutiva iniciando-se em maio (Piersma et al., 1996).
63

Distribuição geográfica no Brasil. Registros dispersos pelo interior desde Roraima, Amazonas, e
Pantanal. Distribui-se também ao longo do litoral, de norte a sul, com as maiores concentrações da
espécie sendo encontrados no Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul
(Figura 25).

Figura 25 - Distribuição geográfica de Tringa melanoleuca entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em março e entre outubro e janeiro. No movimento norte-sul, os
registros estão concentrados em outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em
março. Há alguns poucos (n=3) registros de indivíduos da espécie no golfo do Maranhão em junho
(Rodrigues, 2000), período que coincide com a reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Bancos de lama e areia, bancos de lama, pântanos com influência salina e lagoas de água
doce. Ocupa barragens feitas por ação humana no interior do país.
64

Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Registro da chegada da espécie no país na primeira quinzena de agosto no
interior do Amazonas, Rondônia (Chupingaia), no Mato Grosso (VilaBela e Caiçara), Mato Grosso
do Sul (região da Nhecolândia). Registros na costa norte/nordeste, e em ilhas oceânicas como o
arquipélago de Fernando de Noronha (Figura 26a).
Não migratório. Apresenta-se dispersa por todo o Brasil, tanto na costa como no interior,
aparecendo no sudeste e sul, embora com maior número de registros na costa nordeste (Figura
26c). A recuperação de um indivíduo da espécie anilhado no Parque Nacional de Brasília em
dezembro de 1980 e recuperado no mesmo local três anos após a marcação, revela fidelidade aos
sítios não reprodutivos (Anexo 2).
Migração sul-norte. Registros na costa norte/nordeste e menos frequentes no interior do país
(Figura 26b).

a) b) c)

Figura 26 - Mapas de distribuição de Tringa melanoleuca conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. Os registros da espécie sugerem a utilização de 2 rotas migratórias em ambos


os sentidos da migração: Rota do Atlântico, com variação mais a nordeste e a Rota da Amazônia
Central/Pantanal, como proposto por Antas (1983). Na migração Sul-Norte, a ausência de registros
65

na região central do Brasil, podem indicar aves vindas de regiões mais ao sul do continente migram
diretamente pela costa, seguindo a mesma rota de aves que passaram o período reprodutivo mais
ao norte, indivíduos dispersos pelo interior do continente durante o período não reprodutivo
podem realizar vôos longos sem escalas intermediárias, até alcançar a América Central.
Considerando os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004),
sugerimos que a espécie pode utilizar tanto a Rota do Mississipi como a Rota do Atlântico em suas
migrações, para alcançar suas áreas reprodutivas na América do Norte.

Tringa semipalmata (Gmelin, 1789) Maçarico-de-asa-branca


Área e período de reprodução. A subespécie T.s. semipalmata, que passa o período não
reprodutivo no Brasil, reproduz-se na faixa subtemperada, temperada, subtropical e tropical da
costa atlântica da América do Norte, desde o sul de New Brunswick, Canadá, até o sul da Flórida,
oeste e sul do Texas, México, América Central e o norte da Venezuela (Piersma et al., 1996; AOU,
2009). Postura de abril a junho, com os filhotes nascendo até o final de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Registros da espécie principalmente na costa norte, nos Estados
do Pará e Amazonas, mais esparsos no litoral do nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul. No
interior, na região de Juazeiro, vale do Rio São Francisco (Figura 27).
66

Tringa semipalmata

Figura 27 - Distribuição geográfica de Tringa semipalmata entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em janeiro, abril, junho e setembro. No movimento norte-sul, os
registros estão concentrados em setembro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em abril. Há um grande número de registros (n=2799) da espécie no golfo do Maranhão no mês de
junho (Rodrigues, 2000), período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de lama e areia, manguezais, pântanos com
influência salina, lagoas salinas e lagoas salobras.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Registros da espécie apenas na costa norte e no nordeste, na Coroa do Avião,
Pernambuco, na primeira semana de setembro (Figura 28a).
Não migratório. Registros na costa norte e nordeste do país, à exceção de Sergipe, ausente no
litoral dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina; registrada no Rio
67

Grande do Sul (Figura 28c). Um único registro antigo da espécie no vale do Rio São Francisco, Bahia
(Hellmayr e Conover, 1948).
Migração Sul-Norte. Registros distribuídos ao longo da costa, a partir de março provavelmente
migram em direção às suas áreas reprodutivas no Hemisfério Norte, utilizando a rota do Atlântico
(Figura 28b).

a) b) c)

Figura 28 - Mapas de distribuição de Tringa semipalmata conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No país, a espécie utiliza a rota atlântica como proposto por Antas (1983), em
ambos os sentidos da migração. Levando-se em conta os grandes padrões globais (Piersma &
Lindströn, 2004), sugerimos que a espécie deve utilizar a rota do Atlântico em suas migrações,
provavelmente cruzando o Caribe. Nesta região deve encontrar-se tanto com indivíduos oriundos
de pontos mais ao norte do continente sul-americano, como aqueles provenientes da costa
pacífica. Via este corredor, pode também utilizar a Rota do Mississipi para alcançar suas áreas
reprodutivas mais a oeste do continente americano. Todavia, são ainda insuficientes informações
relacionadas à utilização ou não desta via em ambos os sentidos da migração.
68

Tringa flavipes (Gmelin, 1789) Maçarico-de-perna-amarela


Área e período de reprodução. Estados Unidos (Alasca) e toda a extensão do Canadá, desde o
oeste para o leste (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Espécie monotípica reproduz-se entre maio e
agosto (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Registros dispersos pelo interior, desde Roraima, Acre,
Amazonas, passando pelo Pantanal, interior do nordeste, até o Rio Grande do Sul, mas também
presente ao longo da costa e em ilhas oceânicas como Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Maior número de registros no Rio Grande do Norte e no Mato Grosso do Sul (Figura 29).

Figura 29 - Distribuição geográfica de Tringa flavipes entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a maio e de julho a
dezembro, com grande concentração de registros entre março e abril e de outubro a dezembro.
69

No movimento norte-sul, os registros estão concentrados em outubro. No movimento sul-norte, os


registros concentram-se em março e abril. Há alguns poucos (n=2) registros de indivíduos da
espécie em Rio Grande, Rio Grande do Sul, em julho, período de reprodução da espécie no
hemisfério norte.
Habitats: Bancos de lama e areia, bancos de lama, pântanos com influência salina e lagoas de água
doce. Ocupa barragens feitas por ação humana no interior do país.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Observado padrão similar a T. melanoleuca, com duas rotas migratórias: uma
costeira e outra interiorana (Figura 30a). As aves que seguem a via costeira são registradas no
norte (Amapá) e depois no sudeste e sul, sem registros confirmados do Ceará ao sul da Bahia. As
aves que seguem a rota interiorana devem ser provenientes provavelmente da América Central.
Elas usam os vales dos Rios Amazonas, Guaporé, Paraná e Paraguai, rumo ao sul.
Não migratório. Padrão também similar à T. melanoleuca, com dispersão de norte a sul (Figura
30c).
Migração Sul-Norte. Possivelmente utiliza duas rotas migratórias distintas: a) aves vindas de
regiões mais ao sul do país, ou mesmo do continente sul-americano migram diretamente pela
costa e/ou b) pelo interior do continente em vôos sem escalas intermediárias no país, utilizando o
corredor do vale do Rio Paraguai até alcançar a América Central e continente norte-americano
(Figura 30b).
70

a) b) c)

Figura 30 - Mapas de distribuição de Tringa flavipes conforme os períodos: a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No país, a espécie pode utilizar tanto a rota atlântica e sua variação mais à
nordeste, como proposto por Antas (1983), em ambos os sentidos da migração, ou pelo interior,
utilizando a Rota da Amazônia Central/Pantanal, através do vale do Rio Paraguai até alcançar a
América Central e continente norte-americano. Observando-se os grandes padrões de migrações
em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), e levando-se em conta que de acordo com Piersma
et al., (1996), é pouco comum no Caribe, sugerimos que a mesma utilize tanto a Rota do Mississipi,
como a do Atlântico em suas migrações, cruzando rapidamente a América Central, para alcançar
suas áreas reprodutivas nos Estados Unidos e Canadá.

Arenaria interpres (Linnaeus, 1758) Vira-pedras


Área e período de reprodução. Apresenta cinco populações distintas em sua área reprodutiva no
Hemisfério Norte, sendo que somente a subespécie A. i. morinella foi registrada na América do Sul.
Nidifica nas costas marítimas do nordeste do Alasca e ocupa a maior parte da região ártica
canadense (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura de meados de maio até começo de julho,
com os filhotes nascendo até o final de julho (Piersma et al., 1996).
71

Distribuição geográfica no Brasil. A maior parte dos registros da espécie foram feitos na costa:
Amapá (Ilha do Parazinho), Pará (região do salgado paraense), Maranhão (reentrâncias
maranhenses), Piauí, Ceará (litoral de Camocim), Rio Grande do Norte (Salina Diamante Branco),
Pernambuco (Coroa do Avião), Sergipe (próximo à Aracaju), Bahia (Mangue Seco) e Rio Grande do
Sul (região da Lagoa do Peixe). No interior na ilha da Marchantaria, AM e nas salinas do rio Negro,
MS. Registros também em ilhas oceânicas como nos Arquipélagos de Fernando de Noronha e
Abrolhos (Figura 31).

Figura 31 - Distribuição geográfica de Arenaria interpres entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre agosto e maio. No movimento norte-sul, os registros estão
concentrados entre agosto e outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em
72

março e abril. Há alguns poucos (n=210) registros de indivíduos da espécie em localidades da costa
nordeste (entre o Maranhão e a Bahia) nos meses de junho e julho, período de reprodução da
espécie no hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de areia e lama, bancos de lama, manguezais,
lagoas salinas e salobras.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Maior número de registros na costa norte e nordeste, até o sul do país.
Registros na Amazônia e Pantanal Matogrossense sugerem rápida passagem da espécie em direção
ao sul do continente, a costa da Argentina e Uruguai (Figura 32a).
Não migratório. Utiliza a costa com maiores concentrações nas baías de Turiaçu e dos Lençóis,
localizadas ao norte de São Luiz, Maranhão (Figura 32c).
Migração sul-norte. Registros indicam que a espécie migra diretamente via costeira em direção às
suas áreas reprodutivas no Hemisfério Norte, com parada intermediária na Baía de Delaware, em
fins de maio, o que é reforçado pela observação de aves marcadas na Lagoa do Peixe, no Rio
Grande do Sul e observadas em maio e junho naquele país (Lawerence Niles, comunicação pessoal)
(Figura 32b).

a) b) c)
73

Figura 32 - Mapas de distribuição de Arenaria interpres conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.
Rotas migratórias. A espécie deve utilizar a rota atlântica como sugerido por Antas (1983) em
ambos os sentidos das migrações, alcançando o Brasil por esta via. Todavia, registro no Pantanal
em setembro, pode indicar o uso da Rota da Amazônia Central/Pantanal na migração Norte-Sul.
Levando-se em conta os grandes padrões globais (Piersma & Lindströn, 2004), sugerimos que a
espécie deve utilizar a rota do Atlântico em ambos os sentidos de suas migrações, provavelmente
cruzando o Caribe, onde deve encontrar-se com indivíduos da espécie que são oriundos da costa
pacífica do continente sul-americano.

Calidris canutus (Linnaeus, 1758) Maçarico-de-papo-vermelho


Área e período de reprodução. São reconhecidas seis subespécies, entre as quais somente C.
canutus rufa foi registrada na América do Sul (Niles et al., 2008). Reproduz-se na tundra ártica
desde o noroeste e norte do Alasca até o norte do Canadá (Piersma et al., 1996; AOU, 2009).
Reproduz-se desde fins de maio a meados de junho. Todavia aspectos como tempo de incubação,
comportamentos parentais, distribuição, entre outros, são ainda pouco conhecidos (Piersma et al.,
1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Registros concentrados em sua maioria na costa desde o Amapá
até o Rio Grande do Sul, mas principalmente no litoral do Maranhão (Baías dos Lençóis e Turiaçu) e
na costa do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Há alguns pontos no interior no Pantanal
(Região da Nhecolândia), no Mato Grosso do Sul. Também registrada em ilhas oceânicas como no
Arquipélago de Fernando de Noronha (Figura 33).
74

Figura 33 - Distribuição geográfica de Calidris canutus rufa entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre janeiro e abril. No movimento norte-sul, os registros são
escassos (n=261) para o padrão migratório da espécie e estão concentrados em setembro e
outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em março e abril. Há alguns poucos
(n=55) registros de indivíduos da espécie no Parque Nacional da Lagoa do Peixe em junho e julho,
período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats. Praias arenosas, bancos de areia, pântanos com influência salina, lagoas salinas e lagoas
salobras.
75

Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Registros indicam chegada da espécie na primeira semana de setembro, no
Golfão Maranhense (Rodrigues, 2000) e na Coroa do Avião, em Pernambuco (Azevedo-Júnior,
2004), passagem em áreas oceânicas como no Arquipélago de Fernando de Noronha (Schulz-Neto,
2004). Não há registros da espécie do litoral de Sergipe ao Espírito Santo, reaparecendo na região
costeira do Rio Grande do Sul em outubro, na Lagoa do Peixe. A espécie passa pelo interior no
Pantanal, na região de baías e salinas da Nhecolândia, em meados de outubro (Morrison et al.,
2008), Figura 34a. Recuperações de indivíduos marcados na Lagoa do Peixe observados a partir da
última semana de julho em Massachussets e em agosto em Nova Jersey e na Carolina do Sul
(Anexo 2), indicam vôos rápidos.
Não migratório. De novembro a fevereiro concentra-se fortemente na costa norte do Maranhão,
especialmente nas Baías dos Lençóis e de Turiaçú (Baker et al., 2005), com concentrações menores
no Rio Grande do Sul (Lara-Resende, 1988) (Figura 34c). Para Morrison e Ross (1989) a costa do
Maranhão foi também considerada como a mais importante para a espécie no Brasil durante este
período. Captura e marcação de indivíduos com anilhas metálicas e coloridas na espécie, assim
como observações de aves marcadas na Baía de Delaware (CEMAVE, 2007), e observadas em
fevereiro, juntamente com análises moleculares e de isótopos estáveis coletados de amostras de
sangue e penas, respectivamente indica que os indivíduos que utilizam a costa norte do Brasil
constituem-se numa população diferente daquela que ocupa a Patagônia durante o período não
reprodutivo, apresentando-se mais próxima filogeneticamente da população que inverna no sul da
Flórida (Baker et al., 2005; Atkinkson et al., 2006; Niles et al., 2008). Indivíduo marcado no Pará em
novembro/2000 e recuperado quatro anos após a marcação, em fevereiro/2004, em Baía Lomas,
no Chile (CEMAVE, 2007), corrobora à hipótese de que parte da população pode passar e parar no
norte do país, podendo seguir posteriormente para o sul do continente (Figura 35c).
Migração Sul-Norte. Inicia-se já na primeira semana de março no Maranhão e Rio Grande do Sul
(Rodrigues, 2000; Lara-Resende, 1988); no mesmo período aves marcadas em San Antonio Oeste,
Argentina, e observadas na Lagoa do Peixe entre abril e o final de maio, reforçam a utilização desta
localidade como ponto de passagem de aves vindas do sul, antes de migrarem para o norte
(CEMAVE, 2007), Figura 35b.
76

Dados de captura e marcação da espécie no Brasil e suas recuperações já nos Estados Unidos,
principalmente na Baía de Delaware, observa-se que a migração dura em média quatro semanas
(Figura 35b, Anexo 2). Nesta Baía, aves marcadas tanto no Maranhão, como na Lagoa do Peixe se
encontram com outras vindas da Patagônia e do sul dos Estados Unidos. Movimentos rápidos
entre o norte e o sul do Brasil e a Baía de Delaware, sugerem a saída mais tarde, a partir da
segunda semana de maio, com duração de 13 dias. Outras evidências desta movimentação são
também observadas nos registros de recuperações de aves marcadas na Lagoa do Peixe e
encontradas em 12/6 em Berbice, na Guiana e também na mesma data no sul da Flórida (Figura
35a).

a) b) c)

Figura 34 - Mapas de distribuição de Calidris canutus rufa conforme os períodos: a) migração


norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.
77

a) b) c)

Figura 35 - Mapas de distribuição de Calidris canutus rufa conforme os períodos de a)migração


norte-sul, b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de anilhamento e
recuperações de anilhas brasileiras e estrangeiras.

Rotas migratórias. Na migração sul-norte, algumas estratégias podem ser utilizadas:


(1) Populações que passam o período não reprodutivo na Patagônia provavelmente devem
realizar vôos transcontinentais e transoceânicos, sem paradas intermediárias, pelo interior
do Brasil. Elas podem alcançar pelo menos o sul dos Estados Unidos, com breves paradas
na Flórida, e rapidamente seguirem para a Baía de Delaware, seu principal ponto de parada
antes da reprodução
(2) Populações do extremo sul do continente realizam paradas intermediárias na costa da
Argentina, como observado por Gonzáles (2007) em San Antonio Oeste, através da
observação de aves marcadas com anilhas coloridas. Seguem via costeira, com mais uma
parada também na Lagoa do Peixe e deste ponto diretamente pelo Atlântico até a costa
leste americana
78

(3) Populações vindas da Patagônia (Rio Grande) podem realizar uma parada intermediária no
norte do Brasil, antes de seguirem em vôo transoceânico até o sul da Florida e depois
alcançarem a Baia de Delaware
(4) A população do norte do Brasil pode realizar vôos transoceânicos e alcançar a costa leste
americana sem qualquer parada intermediária como já proposto por Antas e Nascimento
(1996). Estas hipóteses podem explicar a movimentação da espécie em maior escala. Esta
alternativa não foi contemplada no Plano de Conservação da espécie (Niles et al., 2007,
2008).
Não incluída em nenhuma das rotas propostas por Antas (1983), no Brasil consideramos que a
espécie utiliza fortemente a Rota Atlântica, em ambos os sentidos da migração, podendo utilizar a
Rota da Amazônia Central/Pantanal, na migração Norte-Sul, em razão de registros de sua
ocorrência neste período na regiõa da Nhecolândia, como já apresentado acima. Levando-se em
consideração os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004),
consideramos que a espécie utiliza fortemente a Rota do Atlântico desde suas áreas reprodutivas
no Ártico, em ambos os sentidos das migrações. Entretanto, pode também utilizar parcialmente a
Rota do Mississipi na América Central, para alcançar regiões mais ao sul do país e do continente
sul-americano, apesar da pouca informação disponível de sua movimentação pelo interior do país.

Calidris alba (Pallas, 1764) Maçarico-branco


Área e período de reprodução. Espécie monotípica apresenta três populações reprodutivas
disjuntas no Ártico – Groelândia, Canadá e Sibéria. Nas Américas, reproduz-se principalmente no
extremo norte da tundra ártica, em ilhas do arquipélago ártico canadense, sendo rara nos
territórios mais a oeste e também no Alasca (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura de junho a
meados de julho. Filhotes nascem até meados de agosto (Piersma et al., 1996; AOU, 2009).
Distribuição geográfica no Brasil. Maior parte dos registros na costa, desde o Amapá até o Rio
Grande do Sul, incluindo o Pará, o litoral nordestino (Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Sergipe a Bahia), Rio de Janeiro e São Paulo. Maiores densidades no Maranhão e Rio
Grande do Sul. Registros também no interior do Amazonas, Pantanal e em ilhas oceânicas como
Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Trindade e Martim Vaz (Figura 36).
79

Figura 36 - Distribuição geográfica de Calidris alba entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros entre novembro e abril. No movimento norte-sul, os registros
estão concentrados em setembro e outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se
em março e abril. Registros de indivíduos da espécie dispersos em localidades que vão do
Maranhão ao Rio Grande do Sul (n=575) entre junho e julho, período de reprodução da espécie no
hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas e bancos de areia.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Recuperações de aves anilhadas marcam a passagem da espécie em migração
para o sul desde a última semana de julho, em Massachussets e Nova Jersey, nos Estados Unidos,
80

foz do Rio Kouru, na Guiana Francesa, entre 6 e 14/9 (CEMAVE, 2007), Anexo 2, Figura 38a.
Registros indicam presença da espécie no Brasil na primeira quinzena de agosto na costa nordeste
no Rio Grande do Norte (Salina Diamante Branco), a partir de setembro no Golfão Maranhense,
Paraíba (Barra do Rio Mamanguape), Pernambuco (Coroa do Avião), litoral do Rio de Janeiro e São
Paulo. Em outubro passagem pelo interior da Amazônia (Ilha da Marchantaria). Raros no Pantanal
(lagoas salinas da região da fazenda Nhumirim, Pantanal da Nhecolândia, Corumbá, MS (obs.
pess.). Nenhum registro na costa do Paraná e Santa Catarina (Figura 37a).
Não migratório. Distribuem-se principalmente na costa (Figura 37c) desde o Amapá ao sul do
litoral do Rio Grande do Sul, em ilhas oceânicas, como no Arquipélago de Fernando de Noronha e
Atol das Rocas (Schulz-Neto, 2004). Há também alguns registros no interior do país no Amazonas,
próximo a Manaus (Stotz et al., 1992) e Mato Grosso do Sul (Porto Quebracho). Dois pontos na
costa destacam-se neste período como os mais importantes para a espécie: (1) Coroa do Avião, em
Pernambuco, e a Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul. No primeiro, trabalhos desenvolvidos por
Azevedo-Júnior (1992), Azevedo-Júnior et al. (2001 e 2002), Telino-Jr (2003) e Lyra-Neves (2004)
destacam a importância do local não somente como ponto de parada para descanso e alimentação
durante as migrações, mas principalmente no período não reprodutivo, para a realização de
processos vitais à manutenção do ciclo biológico como a muda de penas (Figura 38c). O mesmo foi
observado por Lara-Resende (1988) no Rio Grande do Sul.
Migração Sul-Norte. Os resultados indicam que a migração de volta para o hemisfério norte parece
ser rápida. Registros de recuperações de indivíduos da espécie anilhados na Coroa do Avião (PE),
assim como na Lagoa do Peixe (RS), já na primeira semana de maio em praias da costa leste
americana nos Estados da Carolina do Norte, New Jersey e Delaware (CEMAVE, 2007), em Nova
Jersey, a partir de 12/05 e fins de maio (31/05), na Carolina do Norte (CEMAVE, 2007), Figura 38b.
Vindas de regiões mais ao sul, como a Lagoa do Peixe, podem migrar em vôos com ou sem escalas
desde esse local até a Coroa do Avião, via costeira, ou pelo interior até o Caribe, como sugerido
pela recuperação em meados de abril de uma ave marcada em Nova Jersey e encontrada em abril,
próximo a Araçatuba, SP.
81

a) b) c)

Figura 37 - Mapas de distribuição do de Calidris alba conforme os períodos: a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório.

a) b) c)

Figura 38 - Mapas de distribuição de Calidris alba conforme os períodos de a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de anilhamento e recuperações de
anilhas brasileiras e estrangeiras.
82

Rotas migratórias. No Brasil a espécie utiliza principalmente a rota do Atlântico, como proposto
por Antas (1983), em ambos os sentidos da migração, podendo utilizar também a rota da
Amazônia Central/Pantanal, e da Amazônia Ocidental. Considerando os grandes padrões de
migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), a espécie deve utilizar a Rota do Atlântico,
desde suas áreas reprodutivas no Ártico, em ambos os sentidos das migrações. Na América Central
a população do leste do continente pode encontrar-se com aves vindas da costa pacífica, e a partir
desta região, seguir também via Rota do Pacífico para alcançar suas áreas reprodutivas no Ártico.

Calidris pusilla (Linnaeus, 1766) Maçarico-rasteirinho


Área e período de reprodução. Espécie monotípica apresenta três populações reprodutivas
disjuntas de oeste para o leste do Ártico – Alasca, região central e leste do Canadá (Morrison,
1984), que diferem entre si morfologicamente (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura de junho
a início de julho, com filhotes nascendo até o final do mês (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Costa norte no Amapá, Pará e também no Maranhão, do litoral
do Ceará ao Rio Grande do Norte, Pernambuco, com menor número de registros nos estados de
Sergipe, Bahia, Rio de janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Também observada no interior do
Amazonas e da Bahia (Figura 39).
83

Figura 39 - Distribuição geográfica de Calidris pusilla entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em setembro, dezembro e de fevereiro a junho. No movimento
norte-sul, os registros estão concentrados em setembro. No movimento sul-norte, os registros
concentram-se em abril. Há um número alto de registros (n=10.084) da espécie no golfo do
Maranhão (Rodrigues, 2000) em junho, período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de areia e lama e lagoas salinas.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Dados de recuperações de aves anilhadas revelam que a mesma é rápida,
observando-se os primeiros registros de passagem da espécie nos Estados Unidos – Queens, Nova
Iorque, no final de julho e de meados de agosto a primeira quinzena deste mês no Canadá - Sable
84

Island, Nova Escócia; Cabo Jourimain e Baía Shepody, em Brunswick, Baía Fundy, na segunda
semana de agosto nos Estados Unidos – Maine (Anexo 2), Figura 41a. Também na primeira semana
de agosto, registros de aves anilhadas na costa da Guiana Francesa (Kouru) e no Brasil, no mesmo
período na costa do Amapá, setembro no Maranhão (Golfão maranhense) e em Pernambuco
(Coroa do Avião), outubro no Pará (próximos a Bragança, Ilha do Marajó, Salinopólis), litoral do
Piauí, Rio Grande do Norte (Barra do Rio Cunhaú, Galinhos), em Alagoas (foz do Rio São Francisco),
costa de Sergipe. Raros registros desde o sul da Bahia a Santa Catarina. Entretanto rotineiramente
presente na costa do Rio Grande do Sul - Lagoa do Peixe (Belton, 1994). Neste sentido da migração,
a espécie utiliza fortemente a costa vinda do norte, embora uma parcela faça uma rápida
passagem pelo interior, como observado na 1ª semana de outubro em lagoas salinas na região da
Nhecolândia – Fazenda Campinas, no Mato Grosso do Sul (obs. pess.), Figura 40a.
Não migratório. A espécie apresenta-se mais concentrada na costa norte e nordeste (Figura 40c),
especialmente no Amapá (Arquipélago do Bailique), Maranhão (Baías dos Lençóis e de Turiaçú), no
Rio Grande do Norte e em Pernambuco (Coroa do Avião). Nestas localidades a espécie realiza
etapas importantes do ciclo biológico, como muda de penas do corpo e ganho de massa corporal,
tal como documentado por Nascimento (1998), Schulz-Neto et al., (2008), Nascimento &
Larrazábal (2000), Azevedo-Júnior et al., (2004), Fedrizzi et al., (2004) e Antas e Nascimento (1988).
Estas áreas apresentam-se como as mais importantes para a espécie no país fora do período não
reprodutivo. Entretanto os raros registros no interior como na Amazônia – Ilha da Marchantaria
(Stotz et al., 1992), Piauí – Ibiapaba (Hellmayr e Conover, 1948) e a recuperação de um indivíduo
anilhado próximo a Recursolândia, TO (CEMAVE, 2007; Figura 41c), pode indicar a passagem e/ou
a chegada mais tardia da espécie, utilizando esta via interiorana para alcançar áreas mais ao
sudeste e sul. Registros da espécie também no litoral do Rio de Janeiro (ilhas da Baía de
Guanabara), em São Paulo (manguezais entre Santos e Cubatão), no Rio Grande do Sul (Lagoa do
Peixe e Praia do Cassino).
Migração Sul-Norte. Os resultados revelam que os movimentos migratórios em direção ao norte
iniciam já em meados de abril desde a costa nordeste, Anexo 2, Figura 40b. A recuperação de um
indivíduo da espécie anilhado na Coroa do Avião (PE) e encontrado no início de abril na Guiana
Francesa (CEMAVE, 2007). Em fins deste mês, dados de recuperações de indivíduos anilhados da
85

espécie, já na costa da Carolina do Sul e na última semana de maio, em praias de Nova Jersey, nos
Estados Unidos (Figura 41b). Os dados revelam que aves marcadas no Maranhão, saem mais cedo,
na primeira semana de março, chegando à costa leste americana a partir da 2ª semana de maio,
também na Carolina do Sul, e mais no interior, em Madison, Wisconsin. Registros em meados de
junho na costa de Nova Iorque (Long Island), Anexo 2.

a) b) c)

Figura 40 - Mapas de distribuição de Calidris pusilla conforme os períodos: a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório.
86

a) b) c)

Figura 41 - Mapas de distribuição de Calidris pusilla conforme os períodos de a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório, baseados nos dados de anilhamento e recuperações de
anilhas brasileiras e estrangeiras.

Rotas migratórias. No Brasil, a espécie utiliza a rota Atlântica, conforme proposto por Antas
(1983), observando-se fortemente o uso da costa em ambos os sentidos da migração.
Considerando os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), a
espécie provavelmente pode utilizar tanto a Rota do Atlântico, desde suas áreas reprodutivas no
Ártico, como a Rota do Mississipi, em ambos os sentidos das migrações. Provavelmente a espécie
realiza longos vôos desde o norte do país até a costa leste americana, sem paradas intermediárias.
Por outro lado, aves vindas de regiões mais ao sul do país podem migrar pelo interior passando
pela Amazônia ocidental, seguindo via Caribe e atingindo o interior da América do Norte.

Calidris minutilla (Vieillot, 1819) Maçariquinho


Área e período de reprodução. Reproduz-se desde o oeste do Alasca, ao norte do Canadá – desde
o norte da Columbia Britânica, Ontario, Manitoba, Saskatchevan, New Brunswick, ao leste de
Quebec, Nova Scotia e Newfoudland, com uma população reprodutora isolada em Massachussets
(Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura de meados de maio ao início de junho, com filhotes
nascendo até o final de junho (Piersma et al., 1996).
87

Distribuição geográfica no Brasil. Registros dispersos pela costa norte desde o Amapá, Pará,
Nordeste (Rio Grande do Norte e Sergipe) e Sul (Rio Grande do Sul). A espécie também foi
registrada no interior dos estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso e Bahia (Figura 42).

Figura 42 - Distribuição geográfica de Calidris minutilla entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros em abril. No movimento norte-sul, os registros estão
concentrados em novembro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em abril. Há
alguns poucos (n=17) registros de indivíduos da espécie no golfo do Maranhão (Rodrigues, 2000) e
no rio Parnaíba (Hellmayr e Conover, 1948) em junho e julho, período de reprodução da espécie no
hemisfério norte.
Habitats: Bancos de areia e lama, bancos de lama e pântanos com influência salina.
88

Movimentos migratórios.
Migração Norte-Sul. A maior parte dos registros (Figura 43a) na costa norte desde o Amapá, Pará
(Salinópolis, Bragança, Ilha do Marajó), Maranhão ao Rio Grande do Norte, desde a segunda
semana de agosto a outubro, e também no interior, em Roraima, próxima a Rio Branco.
Não migratório. Registros na costa norte/nordeste no Amapá, Pará (Ilha do Marajó, Rio Tapajós,
Santarém, Tracuateua), Maranhão (Baías dos Lençóis e de Turiaçu). Não há registros do sul da
Bahia ao Paraná, com a espécie reaparecendo na costa no Rio Grande do Sul (Figura 43c). A
espécie foi encontrada no interior do país em Roraima (Rio Mucajaí), no Pantanal (Campo Jofre),
Ibiapaba (Piauí) e próximo a Pirapora (Minas Gerais).
Migração Sul-Norte. Os dados revelam movimentos a partir da última semana de março a abril,
tanto na costa nordeste – Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia, como no litoral sul do
Rio Grande do Sul (Lagoa do Peixe, Praia do Cassino e Taim), Figura 43b.
Rotas migratórias. No Brasil a espécie utiliza a rota Atlântica, como proposto por Antas (1983),
embora possa também utilizar a rota da Amazônia Ocidental em ambos os sentidos da migração.
Possivelmente, aves vindas de regiões mais ao sul como a Lagoa do Peixe, podem migrar em longos
vôos sem escalas pelo interior do Brasil até o norte do continente sul-americano, seguindo via
costa atlântica, e alcançando a América Central. Considerando os grandes padrões de migrações
em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), consideramos que utiliza a Rota Atlântica, podendo
seguir a costa atlântica a partir do corredor do Caribe, ou seguir pela Rota do Mississipi, pelo
interior dos Estados Unidos, até alcançarem suas áreas reprodutivas no Hemisfério Norte.
89

a) b) c)
a) a) a)

Figura 43 - Mapas de distribuição de Calidris minutilla conforme os períodos: a) migração norte-sul,


b) migração sul-norte e c) não migratório.

Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) Maçarico-de-sobre-branco


Área e período de reprodução. Tundra ártica desde o nordeste do Alasca até a Ilha de Baffin, no
estreito da Groelândia (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura do início a meados de junho.
Nascimento dos filhotes até início de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Os registros revelaram maior dispersão pelo interior, incluindo
os Estados de Roraima, Acre, Amazonas, passando pelo Pantanal, Brasil Central e interior da Bahia.
Na costa foi registrada para o Amapá, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia
(até o sul), sudeste e sul do país. Maior número de registros no Rio Grande do Norte e no litoral do
Rio Grande do Sul (Figura 44).
90

Figura 44 - Distribuição geográfica de Calidris fuscicollis entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de janeiro a dezembro, com
grande concentração de registros de outubro a abril. No movimento norte-sul, os registros estão
concentrados em outubro. No movimento sul-norte, os registros concentram-se em abril. Há
alguns poucos (n=66) registros de indivíduos da espécie no Parque Nacional da Lagoa do Peixe em
junho e julho, período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de lama e areia, pântanos com influência salina,
lagoas salinas e lagoas de água doce.
91

Movimentos migratórios.
Migração Norte-Sul. Registros da espécie no interior incluindo Roraima, Amazonas, Rondônia,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal até alcançar o sudeste/sul. Também na costa do
Rio Grande do Norte, sul da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo (Figura 45a).
Não migratório. Registros apresentam-se dispersos em sua maioria pelo interior (Figura 45c), mas
com registros na costa sul/sudeste.
Migração Sul-Norte. Registros indicam saída via costeira a partir da segunda semana de março ao
final de abril, no sul do país (Lagoa do Peixe) e costa nordeste (Rio Grande do Norte, Maranhão),
podendo extender-se ao final de maio, conforme indivíduo recuperado na Restinga da Marambaia,
RJ, em 28/05 (Anexo 2). Um único registro na Amazônia (Marabitanas), Figura 45b.

a) b) c)

Figura 45 - Mapas de distribuição de Calidris fuscicollis conforme os períodos: a) migração norte-


sul, b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No Brasil, podem utilizar tanto a rota da Amazônia Central e Pantanal,
utilizando o vale do Rio Amazonas e seus tributários assim como dos rios Paraná-Paraguai, em
ambos os sentidos das migrações como proposto por Antas (1983). Entretanto podem também
utilizar a rota atlântica em menor escala. Desta forma consideramos a possibilidade de uso de duas
92

rotas: 1) aves vindas do sul do país podem migrar pelo interior do Brasil Central em vôos sem
escalas intermediárias Pantanal ou no nordeste, 2) as aves distribuídas na costa podem migrar
diretamente destas áreas, via América Central, e assim alcançar o continente norte-americano.
Considerando os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), a
espécie pode utilizar tanto a Rota do Atlântico, desde suas áreas reprodutivas no Ártico, como a
Rota do Mississipi, em ambos os sentidos das migrações.

Calidris bairdii (Coues, 1861) Maçarico-de-bico-fino


Área e período de reprodução. Reproduzem-se desde o oeste e o norte do Alasca, províncias
centrais e do leste do Canadá, ao centro/sul das Ilhas Baffin, com populações reprodutivas também
na Sibéria e Groelândia (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura em junho, filhotes nascem até
meados de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. A espécie foi registrada apenas na costa do Rio Grande do Sul –
ao sul de Torres, Rio Grande (praia do Cassino) e Taim (Figura 46).
93

Figura 46 - Distribuição geográfica de Calidris bairdii entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados na


literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. Raros indivíduos registrados no país (n=34). Todos em setembro,
outubro, novembro e janeiro. O maior número (n=24) encontrado no litoral da Estação Ecológica
do Taim, em janeiro (Voss, 1990) durante o período não migratório.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia e bancos de lama e areia.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Concentram-se na região sul, no Rio Grande do Sul, no final de setembro a
outubro (Figura 47a).
Não reprodutivo. Registros em ilhas oceânicas como o Arquipélago de Fernando de Noronha,
próxima a açudes (Schulz-Neto, 2004) e no litoral sul do Rio Grande do Sul - Praia do Cassino e
Taim, Figura 47b.
Migração Sul-Norte. Sem registros
94

Rotas migratórias. No Brasil, apesar do reduzido número de registros, consideramos que pode
utilizar tanto a Rota Atlântica, como a do Brasil Central em suas migrações. Considerando os
grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), a espécie
provavelmente deve migrar em direção ao norte cruzando os altiplanos sul-americanos, desde o
sul do país em vôos sem escalas intermediárias até a América Central. Possivelmente pode utilizar
tanto a Rota Atlântica (registro no Arquipélago de Fernando de Noronha), como a Rota do
Mississipi em ambos os sentidos da migração, como postulado por Piersma et al., (1996).

a) b)

Figura 47 - Mapas de distribuição de Calidris bairdii conforme os períodos: a) migração norte-sul e


b) não migratório.

Calidris melanotos (Vieillot, 1819) Maçarico-de-colete


Área e período de reprodução. Populações reprodutoras tanto da Sibéria, como na América do
Norte. No Neártico, toda a costa marítima ártica, desde o Alasca ocidental até a Baía de Hudson
(Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura em junho e julho, com filhotes nascendo até agosto
(Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Registros da espécie na costa no Pará (llha do Marajó), Rio de
Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Maior parte dos registros é disperso pelo interior do país,
incluindo Roraima, Amazonas, Rondônia, Acre, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul
95

até a fronteira com o Uruguai. O maior número de registros da espécie foi observado na região da
Nhecolândia, Rio Negro, ambos no Pantanal do Mato Grosso do Sul, e no litoral sul do Rio Grande
do Sul (Figura 48).

Figura 48 - Distribuição geográfica de Calidris melanotos entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de julho a março, com maior
concentração de registros em outubro. No movimento norte-sul, os registros estão concentrados
em outubro. No movimento sul-norte não houve um número de registros capazes de demonstrar
qualquer concentração. Há alguns poucos (n=2) registros de indivíduos da espécie nos lavrados de
Roraima em julho, período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Campos graminosos, lagoas de água salobra e de água doce.
96

Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Nenhum registro na costa foi observado (Figura 49a), demonstrando o forte
uso do interior da Amazônia e Pantanal para alcançar o sul/sudeste do país.
Não migratório. Dispersão dos registros pelo interior. A costa é utilizada desde a Bahia ao Rio
Grande do Sul, excetuando-se o litoral capixaba (Figura 49c). A espécie não é registrada em
grandes densidades neste período no Brasil.
Migração Sul-Norte. Um único registro no litoral do Rio Grande do Sul (Figura 49b).

a) b) c)

Figura 49 - Mapas de distribuição de Calidris melanotos conforme os períodos: a)migração norte-


sul e b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No Brasil, a espécie utiliza provavelmente a Rota do Brasil Central, como
proposto por Antas (1983), podendo adentrar pela Amazônia Ocidental, alcançando os vales dos
Rios Paraná e Paraguai. Considerando os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma
& Lindströn, 2004), e mesmo apesar do baixo número de registros no país (especialmente no
sentido da migração sul-norte), sugerimos que os indivíduos da espécie vindos do sul do país,
provavelmente cruzam diretamente o Brasil Central. Alcançam o norte do continente em vôos sem
97

escalas intermediárias, talvez até a América Central e a partir daí tomam a Rota do Mississipi,
seguindo pelo interior do continente norte-americano até suas áreas reprodutivas.

Calidris himantopus (Bonaparte, 1826) Maçarico-pernilongo


Área e período de reprodução. Faixa marítima desde o norte do Alasca até a ilha Victória no
Canadá. Também nas porções ocidentais e meridionais da baía de Hudson (Piersma et al., 1996;
AOU, 2009). Postura na ilha Vitória no início de junho, filhotes nascem até o início de julho
(Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. A espécie apresentou registros dispersos (Figura 50) em sua
maioria pelo interior do país (Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, São Paulo, embora também
na costa deste último, no Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Figura 50 - Distribuição geográfica de Calidris himantopus entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.
98

Distribuição temporal no Brasil. Registros esparsos (n=54) em agosto, setembro, novembro e de


fevereiro a abril. Não é possível determinar um padrão temporal de concentrações durante os
períodos migratórios, reprodutivo e não migratório.
Habitats: Praias arenosas, bancos de areia, bancos de lama e areia, bancos de lama e lagoas de
água doce.
Movimentos migratórios:
Migração Norte-Sul. Apesar do baixo número de registros (Figura 51a) a espécie provavelmente
alcança o norte do Brasil, com passagem pelo interior da Amazônia, Pará, Rondônia, Mato Grosso.
Registros em São Paulo na primeira semana de setembro, nos manguezais entre Santos e Cubatão
(Silva & Olmos, 2007) e outro no litoral do Paraná, em Pontal do Sul (Moraes & Krul, 1995).
Não migratório. Também é observada na costa do Rio Grande do Sul, mas em pequenos números
(Figura 51c).
Migração Sul-Norte. Poucos registros da espécie na costa do Rio Grande do Norte e do Rio Grande
do Sul (Figura 51b).

a) b)
c)

Figura 51 - Mapas de distribuição de Calidris himantopus conforme os períodos a) migração norte-


sul e b) migração sul-norte e c) não migratório.
99

Rotas migratórias. No Brasil, utiliza a Rota do Oeste Amazônico, conforme Antas (1983).
Considerando os grandes padrões de migrações em escala global, provavelmente pode utilizar
tanto a Rota do Atlântico, como a do Mississipi, em ambos os sentidos das migrações.
Provavelmente na América Central, na migração para o norte, pode encontrar-se com indivíduos
provenientes do norte da América do Sul. Entretanto, carece também de maiores estudos, como
observado para algumas outras espécies.

Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819) Maçarico-acanelado


Área e período de reprodução. Leste da Sibéria, norte do Alasca e toda a costa norte do ártico
canadense até a ilha Devon, no leste (Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura do começo ao final
de junho. Filhotes nascem até o final de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. A maior parte dos registros apresentou-se disperso pelo interior
do país, incluindo os Estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, passando pelo
Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Bahia, Paraná e região da Campanha, no Rio Grande
do Sul. Na costa, a distribuição inclui o Maranhão (Golfão maranhense), São Paulo, região da Baía
de Paranaguá (PR), do litoral norte ao sul, no Rio Grande do Sul (Figura 52).
100

Figura 52 - Distribuição geográfica de Tryngites subruficollis entre as latitudes 5o N a 35 o


S,
baseados na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.

Distribuição temporal no Brasil. A espécie foi registrada no Brasil de julho a maio, com grande
concentração de registros em abril e entre setembro e outubro. No movimento norte-sul, os
registros estão concentrados em setembro e outubro. No movimento sul-norte, os registros
concentram-se em abril. Há alguns poucos (n=4) registros de indivíduos da espécie em Roraima em
julho, período de reprodução da espécie no hemisfério norte.
Habitats: Campos graminosos
101

Movimentos migratórios
Migração Norte-Sul. Os registros indicam a chegada pelo interior e norte do país, passando em
Roraima, Amazônia, Pantanal até alcançar a costa sudeste onde é uma espécie rara. Maiores
números são encontrados na região dos Pampas e costa do Rio Grande do Sul (Figura 53a).
Não migratório. Mesma distribuição do período de migração norte-sul (Figura 53c). De acordo com
Lanctot et al., (2009), indivíduos marcados na Baía de Asuncíon, Paraguai, foram observados na
Lagoa do Peixe entre outubro e janeiro, indicando movimentação pelo interior do continente.
Migração Sul-Norte. Os registros indicam movimentos de saída mais cedo, a partir de fevereiro.
Um raro registro da espécie no interior da Bahia (São Marcelo, Rio Preto), pode indicar a passagem
mais a leste (Figura 53b). Provavelmente na migração para o norte aves vindas do sul (RS) e
Argentina devem cruzar o país até a Amazônia em vôos longos, sem paradas intermediárias como
postulado por Lanctot et al., (2009) e corroborado pela ausência de registros no Pantanal.

a) b) c)

Figura 53 - Mapas de distribuição de Tryngites subruficollis conforme os períodos: a) migração


norte-sul e b) migração sul-norte e c) não migratório.

Rotas migratórias. No Brasil, provavelmente utilizam a Rota do Brasil Central, como proposto por
Antas (1983), utilizando o vale dos Rios Paraguai e Paraná em ambos os sentidos de suas
migrações. Considerando os grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn,
102

2004), possivelmente utilizam a Rota do Mississipi em ambos os sentidos da migração.


Consideramos a hipótese de que indivíduos da espécie provavelmente vindos do sul do país, ou
mesmo de áreas mais ao sul da América do Sul, como Paraguai, Argentina e Uruguai, devem cruzar
diretamente o Brasil Central, alcançando o norte do continente, em vôos sem escalas
intermediárias até a América Central.

Phalaropus tricolor (Vieillot, 1819) Pisa-n´água


Área de reprodução conhecida. População principal entre a região sub-temperada do centro leste
da Califórnia até os Grandes Lagos, nos Estados Unidos e para o norte até a região Ártica do norte
da província de Alberta, no Canadá. Outras pequenas populações isoladas no entorno da principal
(Piersma et al., 1996; AOU, 2009). Postura do começo de maio até o final de junho, com os filhotes
nascendo até o final de julho (Piersma et al., 1996).
Distribuição geográfica no Brasil. Pontos esparsos no Rio Grande do Sul e também no Mato Grosso
do Sul (Nhecolândia), São Paulo e Paraná (Figura 54).

Figura 54 - Distribuição geográfica de Phalaropus tricolor entre as latitudes 5o N a 35 o S, baseados


na literatura, coleções de museus, dados de anilhamento e censos.
103

Distribuição temporal no Brasil. Registros apenas para os meses de outubro e janeiro (n=9).
Habitats: Lagoas salinas.
Movimentos migratórios
Migração Norte-Sul. Registrado no Mato Grosso em agosto (Sick, 1993), em outubro em São Paulo
(Silva & Olmos, 2007) e documentado pela primeira vez no Paraná (Scherer-Neto et al., 2008). Em
2008, nas salinas da Nhecolândia (Fazenda Nhumirim), bandos com mais de 30 indivíduos
observados (Nunes & Tomas, 2008).
Não reprodutivos. Registros são raros - pequenos números no Rio Grande do Sul, entre novembro
e janeiro (Belton, 1994; Mauricio & Dias, 1996).
Migração para o sul. Sem registros.
Rotas migratórias. Apesar do reduzido número de registros, consideramos que provavelmente a
espécie utilize a Rota do Amazônia Central/Pantanal como postulado por Antas (1983). Em relação
aos grandes padrões de migrações em escala global (Piersma & Lindströn, 2004), espécie
provavelmente deve utilizar a Rota do Mississipi em ambos os sentidos da migração. Em direção ao
norte deve cruzar os altiplanos sul-americanos, desde o sul do país em vôos sem escalas
intermediárias Brasil até a América Central.
104

3.2 Área de Reprodução


Das 24 espécies de Charadriidae e Scolopacidae neárticos 17 têm suas áreas de reprodução
no norte da América do Norte (P. dominica, P. squatarola, C. semipalmatus, L. haemastica, N.
phaeopus, N. borealis, T. flavipes, A. interpres, C. canutus, C. alba, C. pusilla, C. minutilla, C.
fuscicollis, C. bairdii, C. melanotos, C. himantopus e T. subruficollis) (Tabela 3). Seis espécies com
áreas localizadas no norte e centro da América do Norte (L. griseus, B. longicauda, A. macularius, T.
solitaria, T. melanoleuca e P. tricolor). Apenas 1 espécie com áreas de reprodução abrangendo
desde a América do Norte, Central ao norte da América do Sul (T. semipalmata).

Tabela 3 – Síntese das áreas de reprodução, período de ocorrência, habitats, migrações (Norte-Sul,
Sul-Norte), rotas globais e estado de conservação das espécies de Charadriidae e Scolopacidae
neárticos no Brasil.

1 (A) Norte da América do Norte; (B) Norte e Centro da América do Norte; (C) América do Norte, Central e norte da América do Sul;
2 (A) Praias arenosas; (B) Bancos de areia; (C) Bancos de lama e areia; (D) Bancos de lama; (E) Manguezais; (F) Pântano com influência salina; (G)
Lagoas salinas; (H) Lagoas salobras; (I) Lagoas de água doce; (J) Campos graminosos;
3 (A) Rota do Atlântico; (B) Variação do nordeste da Rota do Atlântico; (C) Brasil Central; (D) Amazônia Central/Pantanal; (E) Amazônia Ocidental;
4 (S) Sim; (N) Não;
5 (A) Atlântico; (B) Mississipi
105

Relativo ao período de reprodução no Hemisfério Norte (Tabela 3), observa-se que este
varia de abril a agosto; entre abril e julho (L. haemastica, A. macularius, T. semipalmata), em maio
(T. melanoleuca); em junho (C. minutilla); entre maio e julho (P. squatarola, L.griseus, N. phaeopus,
B. longicauda, T. solitaria, A. interpres e P. tricolor), entre maio e agosto (N. borealis e T. flavipes);
entre junho e julho (P. dominica, C. semipalmatus, C. pusilla, C. canutus rufa, C. fuscicollis, C.
bairdii, C. himantopus, T. subruficollis); entre junho e agosto (C. alba e C. melanotos).

3.3 Área e período de permanência no Brasil

Analisando os resultados obtidos, observa-se que as espécies apresentaram três padrões de


distribuição espacial durante o período não reprodutivo no Brasil: costeiro, continental e um
disperso. Os padrões não apresentaram distribuição homogênea, variando quanto ao número de
registros e espécies, entre as localidades registradas.
O padrão costeiro inclui as seguintes espécies: C. semipalmatus, P. squatarola, A. interpres,
L. griseus, T. semipalmata, N. phaeopus, C. pusilla, C. alba, e C. canutus. Estas espécies utilizam
principalmente costas marinhas, zonas intertidais e de arrebentação de praias, raramente em
zonas estuarinas, alagadas, bordas de lagoas costeiras e ocasionalmente áreas abertas desprovidas
de vegetação e secas (AOU, 2009; Message & Taylor, 2005; Piersma et al., 1996; Piersma &
Wiersma, 1996). No Brasil além destes ambientes observou-se a utilização de estuários, áreas
alteradas por empreendimentos industriais no nordeste como salinas e tanques de carcinocultura
(Azevedo-Júnior et al., 2004, Nascimento, 1998). Warnock et al.(2002) sugeriu que os ambientes
costeiros marinhos são os mais importantes para os Charadriiformes, pois 58% das espécies usam
regularmente estes habitats, seja durante a estação reprodutiva ou fora dela. A zona costeira
brasileira é composta por águas frias na costa sul e sudeste e águas quentes nas costas nordeste e
norte, dando suporte a uma grande variedade de ecossistemas que incluem manguezais, recifes de
corais, dunas, restingas, praias arenosas, costões rochosos, lagoas e estuários, os quais abrigam
inúmeras espécies de flora e fauna (MMA, 2007). A elevada concentração de nutrientes e outros
fatores ambientais como gradientes térmicos, salinidade variável, entre outros conferem alta
produtividade primária, oferecendo condições de abrigo e suporte à reprodução, à alimentação de
106

inúmeros invertebrados e vertebrados; fazem com que essa área desempenhe uma importante
função de ligação e de trocas genéticas entre os ecossistemas terrestres e marinhos (MMA, 2007).
O segundo padrão (continental) inclui espécies cujos registros são distribuídos
principalmente pelo interior do país, ao longo de toda a extensão norte-sul. As espécies que
seguem este padrão são P. dominica, B. longicauda, N. borealis, L. haemastica, T. subruficollis, C.
melanotos e C. himantopus. Estas preferem ambientes bem drenados com baixa vegetação, ricos
em musgos e liquens e até mesmo áreas rochosas e mais altas, sendo menos freqüente em praias
ou áreas alagadas (AOU, 2009; observação pessoal). Entretanto, há algumas exceções. Na
Venezuela, por exemplo, P. dominica utiliza também ambientes costeiros (Spaans, 1978). B.
longicauda, fora do período reprodutivo, também usa ambientes costeiros (AOU, 2009, Piersma et
al., 1996). Já C. melanotos é ocasionalmente observado em ambientes alagados. T. subruficollis
também é observado em áreas mais secas e em cultivos de arroz (Dias e Burger, 2005; Lanctot et
al., 2002), na desembocadura de rios, na praia, em campos de baixa vegetação, e em charcos
formados pela chuva nos locais onde a vegetação foi queimada (Bornschein et al., 1997). Estes
autores também registraram C. himantopus alimentando-se próximo a córregos desembocados na
praia junto a outros escolopacídeos. Registros dessas espécies também na Amazônia e Pantanal
ocorreram na estação não chuvosa e baixa das águas. No Pantanal as lagoas temporárias e
“salinas” na região constituem-se em um dos poucos habitats disponíveis para os charadrídeos e
escolopacídeos durante a migração.
Já no terceiro padrão (disperso) inclui espécies como A. macularius, C. fuscicollis, C.
minutilla, T. solitaria, e T. flavipes. Estas espécies apresentaram-se distribuídas nos mais diversos
habitats, desde zonas costeiras inter-mareais, alagadas, manguezais à campos inundados, lagos,
lagoas e margens de rios pelo interior. Também em ambientes antropizados como campos de
carcinocultura, salinas e cultivos de arroz.
Em termos numéricos, a distribuição espacial nas latitudes de 0 o a 5 o
S e 30 o
a 35 o
S
apresentaram-se como as mais importantes para as espécies migratórias, apoiando o padrão
observado por Morrison e Ross (1989). A faixa latitudinal de 0 o a 5 o
S, apresentou tanto na
migração para o sul (agosto a outubro), período não reprodutivo e na migração para o norte (entre
março e maio), maiores concentrações de indivíduos de 22 espécies. Isso revela a maior
107

importância (em termos numéricos) do uso das Baías ao norte de São Luiz, como a dos Lençóis e de
Turiaçú, no Maranhão, principalmente para espécies como C. semipalmatus, Calidris pusilla, C.
canutus, T. semipalmata e L. griseus. Esta faixa da costa apresenta-se bastante recortada com
inúmeras baías, ilhas e extensos bancos de areia (na maré baixa), praias e penínsulas, amplitude de
marés alcançando até 6m. Está sob o regime de Proteção Estadual desde 1991, quando foi criada
a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses. É também reconhecida pela
Western Hemispheric Shorebird Reserve Network (WHSRN) como área de importância
internacional para aves migratórias neárticas (WHSRN, 2010). Além disto é um dos sítios da
Convenção Ramsar no Brasil desde 1993 (Ramsar, 2010). Região de reconhecida alta
produtividade primária, ampla diversidade e disponibilidade de habitats para alimentação e
descanso de aves migratórias especialmente na maré baixa (Serrano, 2008a).
Entre 30 o e 34 o S, as maiores concentrações de indivíduos entre as espécies registradas
está na costa do Rio Grande do Sul, desde a região da Lagoa do Peixe até Rio Grande, destacando
de maior importância para espécies como P.squatarola, C. alba, C. fuscicollis e L. haemastica,
seguindo igualmente padrão observado por Morrison e Ross (1989) e também em outros estudos
(Harrington et al., 1986; Lara-Resende, 1988; Vooren e Chiaradria, 1990; dados de anilhamento –
Inês Serrano e Paulo Antas, não publicados). Com 650 km de extensão, a costa gaúcha possui uma
área de 37.000 Km2, dos quais 14.620 km2 correspondem a lagos e lagoas permanentes (dos Patos,
Mangueira, Mirim), e outras menores como a Lagoa do Peixe. Esta, sob a proteção do governo
federal desde 1986, quando da criação do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, é também
reconhecida como área de importância regional para migrantes neárticos pela WHSRN desde 1991
e incluída à Convenção de Ramsar em 1993, por sua importância para a conservação de ambientes
aquáticos a nível internacional (Ramsar, 2010).
Do ponto de vista temporal, os resultados apresentam padrão de chegada do Hemisfério
Norte entre agosto e outubro, com um aumento progressivo de indivíduos a partir de setembro.
Este padrão foi observado também no Suriname (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees, 1994) e
Guiana Francesa (Tostain et al., 1992). No Paraguai, em contraste a chegada da maioria das
espécies foi registrada entre outubro e novembro (Hayes & Fox, 1991).
108

Durante o período não reprodutivo, de novembro a janeiro, os resultados indicam que as


espécies podem utilizar as áreas não somente como pontos de parada para descanso e
forrageamento, mas como pontos intermediários para o desenvolvimento de processos biológicos
fundamentais como mudas de penas do corpo e recomposição de massa corporal. Estudos
desenvolvidos por Nascimento (1998), entre o final de outubro e dezembro na Ilha do Parazinho,
Amapá, revelaram que neste local C.semipalmatus, A. macularius, L. griseus, C. pusilla, C. minutilla
e C. alba, realizam mudas de penas de corpo e ganho de massa corporal, recompondo as energias
gastas na migração. O mesmo foi observado por Schulz-Neto et al.(2008), no Maranhão, na região
das Baías dos Lençóis e de Turiaçu. Ali A. macularius e C. semipalmatus foram encontradas
realizando mudas de penas de vôo (rêmiges e retrizes) em novembro, embora sem padrão bem
definido no processo de troca dessas penas, variando do 1º ao 10 par das remiges primárias. No
mesmo mês, A. interpres e L. griseus parecem estar terminando essa muda, com a maioria dos
indivíduos trocando do 7º ao 9º par. Já em dezembro a muda de primárias envolvia o 9º e 10º
pares nessas espécies. Pelos mesmos autores, entre abril e maio, principalmente entre L. griseus,
C. canutus, C. alba, C. pusilla e C. semipalmatus, não foi registrado mudas nas penas de vôo,
indicando que estas espécies finalizaram bem antes esse processo, apesar de ainda observar-se
mudas nas penas do corpo. O mesmo padrão foi observado para C. canutus no Rio Grande do Sul
(Antas e Nascimento, 1996).
No Brasil, várias espécies permanecem durante o inverno e parte do outono boreal, em
meados de março e abril quando iniciam a migração de volta para reprodução no Hemisfério
Norte. Os registros de indivíduos para a maioria das espécies nos meses de junho e julho, período
reprodutivo destas no Hemisfério Norte, corrobora a hipótese da permanência de remanescentes
que não migraram como jovens de 1º ano, imaturos ou sub-adultos, ou mesmo adultos não
reprodutivos como já referenciado em vários trabalhos (AOU, 2009; Schulz-Neto et al., 2008;
Message & Taylor, 2005; Telino Jr. et al., 2003; Piersma et al., 1996; Antas & Nascimento, 1996;
Rodrigues & Roth, 1992; Lara-Resende, 1988). O mesmo já foi observado por outros autores na
Venezuela (Thomas, 1984), no Suriname (Spaans, 1978), na Guiana Francesa (Tostain et al., 1992) e
no Paraguai (Hayes, 1995). Até o momento não há evidências de reprodução de nenhuma das
espécies neárticas enfocadas neste trabalho no Brasil e na região Neotropical somente T.
109

semipalmata apresenta população reprodutiva na América Central e no norte da América do Sul


(Piersma et al., 1996).

3.3 Habitats
a) Período não reprodutivo
Quanto à utilização de habitats durante o período não reprodutivo, 17 espécies foram
registradas em ampla variedade de habitats desde praias arenosas, bancos de areia e lama,
manguezais, lagoas de água doce, salobras, salinas a campos graminosos. Outras espécies foram
unicamente registradas em habitats específicos como lagoas salinas (P. tricolor), lagoas de água
doce (T. solitaria), campos graminosos (N. borealis, B. longicauda e T. subruficollis), praias arenosas
e campos graminosos (P. dominica), lagoas de água doce, salobras e campos graminosos (C.
melanotos).

b) Migração
O uso de habitats durante a migração apresentou dois padrões distintos. Espécies como P.
dominica, T. solitaria, L. haemastica, C. alba, C. melanotos e T. subruficollis utilizam um número
reduzido de habitats ao longo de sua rota migratória (Piersma & Wiersma, 1996). Essas rotas
interconectam habitats semelhantes em toda a sua extensão. Já outras espécies, como N.
phaeopus, A. macularius, T. flavipes, T. melanoleuca e C. fuscicollis utilizam-se de vários habitats ao
longo de sua rota migratória. Seja na área costeira, seja no interior dos continentes, o uso menos
restritivo favorece as condições de deslocamento a grande distância, tornando-as menos
dependentes de habitats específicos.

Estudos realizados em outros países com charadiídeos e escolopacideos neárticos na


América do Sul indicaram o uso dos mesmos habitats daqueles encontrados no Brasil. Assim, no
Suriname P. dominica, B. longicauda, C. melanotos e T. subruficollis ocupam os campos graminosos
do interior, raramente aparecendo na costa (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees, 1994). Segundo
esses autores, neste país P. squatarola, C. semipalmatus, N. phaeopus, T. semipalmata, L. griseus,
A. interpres, C. canutus, C. alba e C. pusilla ocupam os bancos de lama e as lagoas salobras da
costa. A. macularius e C. minutilla usam tanto as praias e bancos de lama costeiros como no
110

interior do país (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees 1994). Na Argentina, a Lagoa de Mar
Chiquita em Córdoba recebe espécies de habitats costeiros por ser uma grande bacia fechada onde
a evaporação concentrou sais em suas águas ao longo do tempo. Neste local aparecem espécies
ligadas aos habitats costeiros como L. haemastica, A. interpres, C. canutus e C. alba (Nores &
Yzurieta, 1980). Em outra laguna interiorana argentina, Melíncue na província de Santa Fé, os anos
de menor precipitação propiciaram habitats para espécies costeiras como L. haemastica e C.
canutus, expondo os bancos de areia e lama (Romano et al., 2005). Nas áreas de reprodução a
mesma capacidade de uso de diferentes habitats segue inalterada, possibilitando a ocupação de
áreas maiores para nidificação nessas espécies menos especialistas.

3.4 Migração Norte-Sul


Os resultados (Tabela 3) revelaram os padrões abaixo mencionados:
Padrão A: cinco espécies utilizam somente a rota do Atlântico nessa migração ao chegar no Brasil.
P. squatarola, L. griseus, T. semipalmata, C. pusilla e C. bairdii. Entretanto, esse último só é
registrado na costa do Rio Grande do Sul. A migração dos adultos para a América do Sul se dá em
vôo direto das pradarias do norte dos Estados Unidos, especialmente de Cheyenne Bottoms, para
os Andes (Piersma et al., 1996). Dessa maneira, as aves do sul do Brasil devem originar-se da
cadeia andina.
Padrão A*, D: espécies que se utilizam principalmente da rota do Atlântico, mas com uma pequena
parcela migrando pela Amazônia Central/Pantanal. Essas aves aparecem em lagoas salinas no
Pantanal, local que apresenta um habitat semelhante ao da costa. Foram encontrados C.
semipalmatus, N. phaeopus, A. interpres e C. c. rufa com esse padrão.
Padrão A*, D, E: Somente Calidris alba, com uso intenso da rota do Atlântico, mas com registros na
rotas do centro da Amazônia/Pantanal e da Amazônia Ocidental. Aparentemente poucos
exemplares fora da região costeira.
Padrão A, B, C, D, E: Utiliza todas as rotas conhecidas no país. T. solitaria foi a única espécie que
apresentou esse perfil.
Padrão A, B, D: Além da rota do Atlântico, usa a variante da mesma no nordeste e a rota da
Amazônia Central/Pantanal. T. melanoleuca apresentou esse padrão único.
111

Padrão A, C, D: Essas espécies usam a rota do Atlântico ao norte da foz do rio Amazonas e ao sul
de São Paulo. No espaço intermediário parte de sua população ou toda ela atravessa o país pela
rota do Brasil Central ou da Amazônia Central/Pantanal. P. dominica, T. flavipes, C. minutilla e C.
fuscicollis fizeram uso dessa estratégia migratória.
Padrão A, C, D, E: Somente A. macularius representa esse padrão de uso de todas as rotas, exceto
a variante da rota do Atlântico no interior do nordeste.
Padrão A, D: Usam a rota do Atlântico do litoral de São Paulo para o sul. Entram no país pela rota
da Amazônia Central/Pantanal, deslocando-se para a costa depois de passarem pela planície
pantaneira. Três espécies com esse padrão, sendo que os dados do considerado extinto N. borealis
sugere essa mesma estratégia junto com L. haemastica e P. tricolor.
Padrão A, D, E: Semelhante ao anterior, somente acrescentando a rota da Amazônia Ocidental ao
conjunto. T. subruficollis apresenta esse padrão.
Padrão C, D: Uso de duas rotas interioranas, pelo Brasil Central e pela Amazônia Central/Pantanal.
Caso de B. longicauda e C. himantopus.
Padrão C, D, E: Semelhante ao anterior, acrescido da rota da Amazônia Ocidental. C. melanotos foi
a única espécie com essa estratégia migratória.

3.5 Migração Sul – Norte


Para essa migração foram encontrados os seguintes padrões (Tabela 3):
Padrão A: cinco espécies utilizam somente a rota do Atlântico nessa migração de retorno ao
hemisfério norte. L. griseus,N. phaeopus, T. semipalmata, A. interpres e C. c. rufa.
Padrão A*, D: espécies que se utilizam fundamentalmente da rota do Atlântico, mas com uma
pequena parcela migrando pela Amazônia Central/Pantanal. Registros na Amazônia nesse período
migratório indicam esse uso sem uma indicação de tamanho de população. Foram encontrados P.
squatarola e C. semipalmatus com esse padrão.
Padrão A*, D, E: Como na migração norte-sul, somente Calidris alba. Uso intenso da rota do
Atlântico, mas com registros na rotas do centro da Amazônia/Pantanal e da Amazônia Ocidental.
Aparentemente poucos exemplares fora da região costeira.
112

Padrão A, B, C, D: Uso de todas as rotas, exceto a da Amazônia Ocidental. T. flavipes foi a espécie
que apresentou essa estratégia migratória.
Padrão A, B, D: Migração pela rota do Atlântico, sua variante no interior do nordeste e pela
Amazônia Central/Pantanal. C. minutilla foi a espécie com esse uso das rotas.
Padrão A, C, D: Migração pela rota do Atlântico, pela rota do Brasil Central e pela Amazônia
Central/Pantanal. C. pusilla e C. fuscicollis utilizaram essas rotas em sua movimentação para o
hemisfério norte.
Padrão A, C, D, E: Semelhante ao anterior, acrescentando a rota da Amazônia Ocidental. Espécies
listadas: A. macularius e T. solitaria.
Padrão A, D: Além de usar a rota do Atlântico, cruza o país através da Amazônia Central/Pantanal.
Caso de T. melanoleuca em seu deslocamento de retorno aos locais de reprodução.
Padrão B, D: Raro caso de uso da variante da rota do Atlântico no interior do nordeste, mas sem
registro na costa. Usa ainda a rota da Amazônia Central/Pantanal. Somente B. longicauda
apresentou esse padrão.
Padrão C, D: As rotas do Brasil Central e da Amazônia Central/Pantanal são as vias de retorno ao
hemisfério norte. T. subruficollis foi a espécie encontrada com essa estratégia.
Padrão E: Encontrada somente na rota da Amazônia Ocidental. C. himantopus apresenta essa
estratégia migratória.

3.6 Populações durante o período não reprodutivo no Brasil


Das 24 espécies de charadrídeos e escolopacidaes neárticos, os registros revelaram que
pelo menos 19 espécies (P. dominica, P. squatarola, C. semipalmatus, L. haemastica, N. phaeopus,
A. macularius, T. flavipes, T. solitaria, T. melanoleuca, T. semipalmata, A. interpres, L. griseus, C.
canutus, C. alba, C. pusilla, C.minutilla, C. fusciollis, C. melanotos e T. subruficollis) apresentaram
indivíduos no Brasil durante o período reprodutivo no Hemisfério Norte, conforme a Tabela 3.
Quatro espécies não foram registradas neste mesmo período como B. longicauda, N. borealis, C.
bairdii e C. himantopus.
Considerando o tempo de permanência no país, 15 espécies foram registradas em todos os
meses do ano (Tabela 3), de janeiro a dezembro (P. dominica, P. squatarola, C. semipalmatus, L.
113

griseus, L. haemastica, N. phaeopus, T. solitaria, T. melanoleuca, T. semipalmata, A. interpres, C.


canutus rufa, C. alba, C. pusilla, C. minutilla e C. fuscicollis). Três espécies presentes em 11 meses
(A. macularius, T. flavipes e T. subruficollis). Uma espécie registrada em nove meses (C. melanotos),
em sete meses (B. longicauda); em seis meses (C. himantopus), em quatro meses (C. bairdii), em
três meses (P. tricolor) e em dois meses (N. borealis) respectivamente.

3.7 Rotas migratórias


Em relação às rotas migratórias em escala global de acordo com Piersma e Lindströn (2004),
os resultados indicam que oito espécies utilizam a Rota do Atlântico (P. squatarola, C.
semipalmatus, L. griseus, N. phaeopus, T. semipalmata, A. interpres, C. canutus rufa e C. alba); 10
espécies utilizam a Rota do Mississipi (P. dominica, L. haemastica, N. borealis, B. longicauda, T.
solitaria, C. bairdii, C. melanotos, C. himantopus, P. tricolor e T. subruficollis); seis espécies
possivelmente utilizem as duas rotas do Atlântico e Mississsipi (A. macularius, T. melanoleuca, T.
flavipes, C. pusilla, C. minutilla e C. fuscicollis).

3.8 Status de Conservação


De acordo com os critérios da IUCN (2008) 1 espécie é considerada extinta (N. borealis) e
outra quase ameaçada (T. subruficollis). Conforme o Plano Norte Americano de Conservação de
Aves Migratórias (USFWS, 2004) quatro espécies apresentam população em forte declínio (N.
phaeopus, A. interpres, C. canutus rufa e C. alba).

3.9. Identificação das Áreas críticas para Biodiversidade das espécies de aves migratórias
neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil.
3.9.1. As Áreas Críticas para a Biodiversidade e suas localizações
Foram identificadas 260 Áreas Críticas para a Conservação da Biodiversidade. Estas áreas
são importantes pontos para a migração de 24 espécies de aves límicolas migratórias do hemisfério
norte. Quando se compara a distribuição das ACBs por unidades federativas brasileiras (Tabela 4),
os estados do Pará e Rio Grande do Sul foram os que apresentaram os maiores números de ACBs,
com 33 ACBs cada. Em contraste, no estado do Tocantins não foi identificada nenhuma ACB.
114

Tabela 4 - Distribuição das Áreas Críticas para Biodiversidade de Charadriidae e Scolopacidae


neárticos pelos estados brasileiros.
Estado Número ACBs
Acre 8
Alagoas 1
Amapá 11
Amazonas 18
Bahia 15
Ceará 11
Distrito Federal 1
Espírito Santo 4
Goiás 5
Maranhão 23
Minas Gerais 4
Mato Grosso 11
Mato Grosso do Sul 12
Pará 33
Paraíba 4
Paraná 10
Pernambuco 3
Piauí 4
Rio de Janeiro 14
Rondônia 4
Roraima 11
Rio Grande do Norte 4
Rio Grande do Sul 33
Santa Catarina 4
São Paulo 10
Sergipe 2
Tocantins 0
Total 260
115

Figura 55 – Distribuição das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade de Charadriidae e


Scolopacidae neárticos no Brasil.

Quando se leva em conta a distribuição das ACBs pelas grandes regiões brasileiras (Tabela
5, Anexo 3), a Região Norte apresentou o maior número de ACBs (85), seguida pelo Nordeste (67),
Sul (47), Sudeste (32), e Centro-Oeste (29). Por fim, ao se fazer a distribuição das ACBs pelos
grandes biomas brasileiros (Tabela 6, Figura 56), há uma clara concentração de ACBs na Amazônia
(110). A Mata Atlântica e os Pampas vêm em segundo e terceiro lugares, respectivamente, com 64
e 27 ACBs. Esses três biomas juntos representam mais de 77 % das ACBs identificadas no país. O
bioma marinho apresenta o menor número de ACBs, sendo representado pelos Arquipélagos dos
116

Abrolhos, Fernando de Noronha, Trindade e o Atol das Rocas. Já o Cerrado e o Pantanal são
representados por 26 e 13 ACBs, respectivamente.

Tabela 5 – Número de Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) com base nas
espécies de aves neárticas (famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil por região geográfica.

Região Número
Centro-oeste 29
Nordeste 67
Norte 85
Sudeste 32
Sul 47

Tabela 6 - Número de Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) com base nas
espécies de aves neárticas (famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil por bioma.

Bioma Número
Amazônia 110
Caatinga 16
Cerrado 26
Marinho 4
Mata Atlântica 64
Pampa 27
Pantanal 13
117

Figura 56 – Mapa das Áreas críticas para Biodiversidade no Brasil distribuídas por biomas, tal como
definidas pela distribuição espacial das espécies de aves migratórias neárticas (Famílias
Charadriidae e Scolopacidae).
118

3.10 Estado de Conservação das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade das espécies
de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil.
4.10.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação
Sobrepondo-se o mapa das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBS) de
aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae), Figura 57, com o mapa do
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC, 2000) observou-se que das 260 ACBs
identificadas, 73 ACBs se sobrepuseram às UCs, incluindo Terras Indígenas, correspondendo a
28,07%. 187 ACBs, ou seja, 71,92% ficaram de fora deste Sistema, sem nenhum tipo de proteção.

Figura 57 – Distribuição das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) para aves
migratórias neárticas no Brasil (Famílias Charadriidae e Scolopacidade) sobre o mapa do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação, incluindo terras indígenas (SNUC, 2000).
119

3.10.2 Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade


O Ministério do Meio Ambiente utiliza para identificação de áreas prioritárias para a
conservação da biodiversidade brasileira dois critérios principais, baseados na importância
biológica das áreas (extremamente alta, muito alta, alta e insuficientemente conhecida), e na
prioridade de ações (alta, muito alta e extremamente alta).
Sobrepondo-se o mapa das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (Figura 57)
sobre o mapa das Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos Benefícios
da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007), observou-se que das 260 Áreas críticas para
Conservação (ACBs), 140 áreas se sobrepuseram aos critérios estabelecidos por este Programa, ou
seja, 53,84% e 120 ACBs, 46,16%, não atenderam a nenhum dos critérios (Tabela 7, Figura 58).

Tabela 7 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade conforme os critérios considerados


pelas Áreas Prioritárias para Conservação, Repartição e Uso Sustentável da Biodiversidade (MMA,
2007).

Importância biológica Número


Extremamente alta 80
Muito Alta 39
Alta 17
Insuficientemente conhecida 4
Total 140
120

FIGURA 58 – Distribuição das Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves
migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil sobre o mapa das Áreas
Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, Uso Sustentável e Repartição da Biodiversidade
Brasileira (MMA, 2007).

3.10.3 Convenção de Ramsar


Tomando-se como base as Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de
aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil identificadas neste
121

trabalho, foram aplicados sobre estas os critérios utilizados pela Convenção de Ramsar, relativa à
conservação de ambientes aquáticos de importância internacional (Ramsar, 2010), tais como:
(1) Contém um exemplo representativo, raro, ou único de um tipo de ambiente natural ou quase
natural dentro de uma determinada região biogeográfica;

(2) Se sustenta populações de espécies vegetais e/ou animais vulneráveis, em perigo, criticamente
em perigo ou comunidades ecológicas ameaçadas;

(3) Se sustenta populações de espécies vegetais e/ou animais importantes para manter a
diversidade biológica de uma determinada região biogeográfica;

(4) Se sustenta espécies vegetais e/ou animais quando se encontram em uma etapa crítica de seu
ciclo biológico ou lhes proporciona refúgio quando prevalecem condições adversas.

Foram identificadas 69 ACBs que atendem de 1 a 4 dos critérios desta Convenção, como
ilustrado na Figura 59, e Anexo 4.

Figura 59 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves migratórias neárticas
(Famílias Charadriidae e Scolopacidae) no Brasil identificadas conforme os critérios utilizados pela
Convenção de Ramsar.
122

3.10.4 Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas


Tomando como base o mapa das Áreas críticas para Conservação (ACBs) da Biodiversidade
de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) identificadas neste trabalho,
foram aplicados os critérios propostos para designação das áreas de importância pela Rede
Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas:

 Hemisférica - abrigar mais de 500.000 aves/ano; e/ou mais de 30% da população


biogeográfica de uma ou mais espécies.

 Internacional - abrigar mais de 100.000 aves/ano, ou mais de 10% da população


biogeográfica de uma ou mais espécies

 Regional - abrigar mais de 20.000 aves/ano e/ou mais de 5% da população biogeográfica de


uma ou mais espécies.
Foram identificadas 64 Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade que atendem a um
ou mais os critérios utilizados pela Rede Hemisférica, para designação de áreas importantes
conforme a Figura 60, Tabela 8 e Anexo 4.
123

Reservas já criadas

Figura 60 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves migratórias neárticas
(Famílias Charadriidae e Scolopacidae) identificadas conforme os critérios da Western Hemisphere
Shorebird Reserve Network (WHSRN).

Tabela 8 – Áreas críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBs) de aves migratórias neárticas
(Famílias Charadriidae e Scolopacidae) identificadas conforme as categorias da Western
Hemisphere Shorebird Reserve Network (WHSRN).

Categoria No de Áreas
Regional 31
Internacional* 16
Hemisférica* 17
Total 64
124

4. Discussão
4.1 Padrões de distribuição espacial e temporal

O conjunto dos charadríideos e escolopacídeos neárticos no Brasil representa cerca de 63%


do total de espécies destas duas famílias que migram regularmente entre a América do Norte e a
América do Sul. Dada a extensão do Brasil em relação à América do Sul, esta alta porcentagem
seria esperado. As espécies que não foram registradas no Brasil geralmente seguem a costa
pacífica e a região andino-patagônica deste continente.
As áreas de nidificação dos charadríideos e escolopacídeos neárticos encontrados no país
distribuem-se em diferentes porções do Hemisfério Norte. Dezenove espécies reproduzem-se no
Ártico, uma região onde há uma grande disponibilidade de recursos durante um espaço de tempo
muito limitado. Quatro espécies nidificam na zona temperada e sub-ártica, enquanto uma ocupa a
zona temperada da América do Norte e a tropical até o norte da América do Sul.
Seu período reprodutivo ocorre na primavera e verão do Hemisfério Norte, principalmente
em junho e julho, quando os recursos alimentares são muito abundantes (Piersma & Wiersma,
1996; Piersma et al., 1996; Kam et al., 2004), o que é fundamental dada a rápida taxa de
crescimento dos filhotes (Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996), bem como os indivíduos
possuem quase 24 horas de iluminação o que possibilita uma busca constante por alimento
(Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996; Message & Taylor, 2005; Introdução). A postura
raramente passa de três a quatro ovos, demonstrando que nestas espécies há um investimento
maior na longevidade dos adultos do que no número de filhotes por estação reprodutiva (Piersma
et al., 1996). Após a eclosão os cuidados parentais com os filhotes recém-nascidos duram em
média duas semanas na maioria das espécies, sejam elas monogâmicas ou poligâmicas, como é o
caso em C. alba e A. macularius (Piersma et al., 1996). Machos e fêmeas se revezam nos cuidados
com a prole. Os indivíduos adultos rapidamente iniciam suas migrações em direção ao Hemisfério
Sul, evitando os rigores do outono boreal, com o seu tempo de luz mais reduzido e a conseqüente
redução da oferta de alimento (Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al., 1996). A temperatura
ambiente durante a etapa de eclosão e primeiros dias de crescimento dos filhotes é um dos fatores
cruciais para o sucesso reprodutivo, pelos efeitos diretos sobre as aves, as quais despendem mais
125

energia para manter-se aquecidas, como sobre as presas, pela redução da disponibilidade de
artrópodes e diminuição dos períodos de forrageamento (Piersma & Lindstrom, 2004).
Na maioria das espécies registradas no Brasil, os machos parecem migrar para o sul
primeiro, seguidos das fêmeas e por fim os juvenis (Piersma & Wiersma, 1996; Piersma et al.,
1996). Entretanto, existem exceções conhecidas para essa regra geral, como, por exemplo, C.
canutus, que a fêmea migra primeiro para o sul tão logo os filhotes tornam-se independentes ou,
como no caso de C. pusilla, com os machos e fêmeas migrando juntos (Piersma et al., 1996). Das
espécies estudadas, os dados de recuperações revelam rápida movimentação desde o Ártico, com
a chegada no Hemisfério Sul, no Brasil, já na primeira semana de agosto, como observado para as
espécies C. pusilla e C. canutus (CEMAVE, 2007; Anexo 2).

(4.2 Área e período de permanência no Hemisfério Sul

Analisando os resultados obtidos, observa-se que as espécies apresentaram três padrões de


distribuição espacial durante o período não reprodutivo no Brasil: costeiro, continental e um
disperso. Os padrões não apresentaram distribuição homogênea, variando quanto ao número de
registros e espécies, entre as localidades registradas.
O padrão costeiro inclui as seguintes espécies: C. semipalmatus, P. squatarola, A. interpres,
L. griseus, T. semipalmata, N. phaeopus, C. pusilla, C. alba, e C. canutus. Estas espécies utilizam
principalmente costas marinhas, zonas intertidais e de arrebentação de praias, raramente em
zonas estuarinas, alagadas, bordas de lagoas costeiras e ocasionalmente áreas abertas desprovidas
de vegetação e secas (AOU, 2009; Message & Taylor, 2005; Piersma et al., 1996; Piersma &
Wiersma, 1996). No Brasil além destes ambientes observou-se a utilização de estuários, áreas
alteradas por empreendimentos industriais no nordeste como salinas e tanques de carcinocultura
(Azevedo-Júnior et al., 2004, Nascimento, 1998). Warnock et al.(2002) sugeriu que os ambientes
costeiros marinhos são os mais importantes para os Charadriiformes, pois 58% das espécies usam
regularmente estes habitats, seja durante a estação reprodutiva ou fora dela. A zona costeira
brasileira é composta por águas frias na costa sul e sudeste e águas quentes nas costas nordeste e
norte, dando suporte a uma grande variedade de ecossistemas que incluem manguezais, recifes de
corais, dunas, restingas, praias arenosas, costões rochosos, lagoas e estuários, os quais abrigam
126

inúmeras espécies de flora e fauna (MMA, 2007). A elevada concentração de nutrientes e outros
fatores ambientais como gradientes térmicos, salinidade variável, entre outros conferem alta
produtividade primária, oferecendo condições de abrigo e suporte à reprodução, à alimentação de
inúmeros invertebrados e vertebrados; fazem com que essa área desempenhe uma importante
função de ligação e de trocas genéticas entre os ecossistemas terrestres e marinhos (MMA, 2007).
O segundo padrão (continental) inclui espécies cujos registros são distribuídos
principalmente pelo interior do país, ao longo de toda a extensão norte-sul. As espécies que
seguem este padrão são P. dominica, B. longicauda, N. borealis, L. haemastica, T. subruficollis, C.
melanotos e C. himantopus. Estas preferem ambientes bem drenados com baixa vegetação, ricos
em musgos e liquens e até mesmo áreas rochosas e mais altas, sendo menos freqüente em praias
ou áreas alagadas (AOU, 2009; observação pessoal). Entretanto, há algumas exceções. Na
Venezuela, por exemplo, P. dominica utiliza também ambientes costeiros (Spaans, 1978). B.
longicauda, fora do período reprodutivo, também usa ambientes costeiros (AOU, 2009, Piersma et
al., 1996). Já C. melanotos é ocasionalmente observado em ambientes alagados. T. subruficollis
também é observado em áreas mais secas e em cultivos de arroz (Dias e Burger, 2005; Lanctot et
al., 2002), na desembocadura de rios, na praia, em campos de baixa vegetação, e em charcos
formados pela chuva nos locais onde a vegetação foi queimada (Bornschein et al., 1997). Estes
autores também registraram C. himantopus alimentando-se próximo a córregos desembocados na
praia junto a outros escolopacídeos. Registros dessas espécies também na Amazônia e Pantanal
ocorreram na estação não chuvosa e baixa das águas. No Pantanal as lagoas temporárias e
“salinas” na região constituem-se em um dos poucos habitats disponíveis para os charadrídeos e
escolopacídeos durante a migração.
Já no terceiro padrão (disperso) inclui espécies como A. macularius, C. fuscicollis, C.
minutilla, T. solitaria, e T. flavipes. Estas espécies apresentaram-se distribuídas nos mais diversos
habitats, desde zonas costeiras inter-mareais, alagadas, manguezais à campos inundados, lagos,
lagoas e margens de rios pelo interior. Também em ambientes antropizados como campos de
carcinocultura, salinas e cultivos de arroz.
Em termos numéricos, a distribuição espacial nas latitudes de 0o a 5 o
S e 30 o
a 35 o
S
apresentaram-se como as mais importantes para as espécies migratórias, apoiando o padrão
127

observado por Morrison e Ross (1989). A faixa latitudinal de 0 o a 5 o


S, apresentou tanto na
migração para o sul (agosto a outubro), período não reprodutivo e na migração para o norte (entre
março e maio), maiores concentrações de indivíduos de 22 espécies. Isso revela a maior
importância (em termos numéricos) do uso das Baías ao norte de São Luiz, como a dos Lençóis e de
Turiaçú, no Maranhão, principalmente para espécies como C. semipalmatus, Calidris pusilla, C.
canutus, T. semipalmata e L. griseus. Esta faixa da costa apresenta-se bastante recortada com
inúmeras baías, ilhas e extensos bancos de areia (na maré baixa), praias e penínsulas, amplitude de
marés alcançando até 6m. Está sob o regime de Proteção Estadual desde 1991, quando foi criada
a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses. É também reconhecida pela
Western Hemispheric Shorebird Reserve Network (WHSRN) como área de importância
internacional para aves migratórias neárticas (WHSRN, 2010). Além disto é um dos sítios da
Convenção Ramsar no Brasil desde 1993 (Ramsar, 2010). Região de reconhecida alta
produtividade primária, ampla diversidade e disponibilidade de habitats para alimentação e
descanso de aves migratórias especialmente na maré baixa (Serrano, 2008a)
Entre 30 o e 34 o S, as maiores concentrações de indivíduos entre as espécies registradas
está na costa do Rio Grande do Sul, desde a região da Lagoa do Peixe até Rio Grande, destacando
de maior importância para espécies como P.squatarola, C. alba, C. fuscicollis e L. haemastica,
seguindo igualmente padrão observado por Morrison e Ross (1989) e também em outros estudos
(Harrington et al., 1986; Lara-Resende, 1988; Vooren e Chiaradria, 1990; dados de anilhamento –
Inês Serrano e Paulo Antas, não publicados). Com 650 km de extensão, a costa gaúcha possui uma
área de 37.000 Km2, dos quais 14.620 km2 correspondem a lagos e lagoas permanentes (dos Patos,
Mangueira, Mirim), e outras menores como a Lagoa do Peixe. Esta, sob a proteção do governo
federal desde 1986, quando da criação do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, é também
reconhecida como área de importância regional para migrantes neárticos pela WHSRN desde 1991
e incluída à Convenção de Ramsar em 1993, por sua importância para a conservação de ambientes
aquáticos a nível internacional (Ramsar, 2010).
Do ponto de vista temporal, os resultados apresentam padrão de chegada do Hemisfério
Norte entre agosto e outubro, com um aumento progressivo de indivíduos a partir de setembro.
Este padrão foi observado também no Suriname (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees, 1994) e
128

Guiana Francesa (Tostain et al., 1992). No Paraguai, em contraste a chegada da maioria das
espécies foi registrada entre outubro e novembro (Hayes & Fox, 1991).
Durante o período não reprodutivo, de novembro a janeiro, os resultados indicam que as
espécies podem utilizar as áreas não somente como pontos de parada para descanso e
forrageamento, mas como pontos intermediários para o desenvolvimento de processos biológicos
fundamentais como mudas de penas do corpo e recomposição de massa corporal. Estudos
desenvolvidos por Nascimento (1998), entre o final de outubro e dezembro na Ilha do Parazinho,
Amapá, revelaram que neste local C.semipalmatus, A. macularius, L. griseus, C. pusilla, C. minutilla
e C. alba, realizam mudas de penas de corpo e ganho de massa corporal, recompondo as energias
gastas na migração. O mesmo foi observado por Schulz-Neto et al.(2008), no Maranhão, na região
das Baías dos Lençóis e de Turiaçu. Ali A. macularius e C. semipalmatus foram encontradas
realizando mudas de penas de vôo (rêmiges e retrizes) em novembro, embora sem padrão bem
definido no processo de troca dessas penas, variando do 1º ao 10 par das remiges primárias. No
mesmo mês, A. interpres e L. griseus parecem estar terminando essa muda, com a maioria dos
indivíduos trocando do 7º ao 9º par. Já em dezembro a muda de primárias envolvia o 9º e 10º
pares nessas espécies. Pelos mesmos autores, entre abril e maio, principalmente entre L. griseus,
C. canutus, C. alba, C. pusilla e C. semipalmatus, não foi registrado mudas nas penas de vôo,
indicando que estas espécies finalizaram bem antes esse processo, apesar de ainda observar-se
mudas nas penas do corpo. O mesmo padrão foi observado para C. canutus no Rio Grande do Sul
(Antas e Nascimento, 1996).
No Brasil, várias espécies permanecem durante o inverno e parte do outono boreal, em
meados de março e abril quando iniciam a migração de volta para reprodução no Hemisfério
Norte. Os registros de indivíduos para a maioria das espécies nos meses de junho e julho, período
reprodutivo destas no Hemisfério Norte, corrobora a hipótese da permanência de remanescentes
que não migraram como jovens de 1º ano, imaturos ou sub-adultos, ou mesmo adultos não
reprodutivos como já referenciado em vários trabalhos (AOU, 2009; Schulz-Neto et al., 2008;
Message & Taylor, 2005; Telino Jr. et al., 2003; Piersma et al., 1996; Antas & Nascimento, 1996;
Rodrigues & Roth, 1992; Lara-Resende, 1988). O mesmo já foi observado por outros autores na
Venezuela (Thomas, 1984), no Suriname (Spaans, 1978), na Guiana Francesa (Tostain et al., 1992) e
129

no Paraguai (Hayes, 1995). Até o momento não há evidências de reprodução de nenhuma das
espécies neárticas enfocadas neste trabalho no Brasil e na região Neotropical somente T.
semipalmata apresenta população reprodutiva na América Central e no norte da América do Sul
(Piersma et al., 1996).)

(4.3 Uso dos habitats durante a migração

O uso de habitats durante a migração apresentou dois padrões distintos. Espécies como P.
dominica, T. solitaria, L. haemastica, C. alba, C. melanotos e T. subruficollis utilizam um número
reduzido de habitats ao longo de sua rota migratória (Piersma & Wiersma, 1996). Essas rotas
interconectam habitats semelhantes em toda a sua extensão. Já outras espécies, como N.
phaeopus, A. macularius, T. flavipes, T. melanoleuca e C. fuscicollis utilizam-se de vários habitats ao
longo de sua rota migratória. Seja na área costeira, seja no interior dos continentes, o uso menos
restritivo favorece as condições de deslocamento a grande distância, tornando-as menos
dependentes de habitats específicos.

Estudos realizados em outros países com charadiídeos e escolopacideos neárticos na


América do Sul indicaram o uso dos mesmos habitats daqueles encontrados no Brasil. Assim, no
Suriname P. dominica, B. longicauda, C. melanotos e T. subruficollis ocupam os campos graminosos
do interior, raramente aparecendo na costa (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees, 1994). Segundo
esses autores, neste país P. squatarola, C. semipalmatus, N. phaeopus, T. semipalmata, L. griseus,
A. interpres, C. canutus, C. alba e C. pusilla ocupam os bancos de lama e as lagoas salobras da
costa. A. macularius e C. minutilla usam tanto as praias e bancos de lama costeiros como no
interior do país (Spaans, 1978; Haverschmidt & Mees 1994). Na Argentina, a Lagoa de Mar
Chiquita em Córdoba recebe espécies de habitats costeiros por ser uma grande bacia fechada onde
a evaporação concentrou sais em suas águas ao longo do tempo. Neste local aparecem espécies
ligadas aos habitats costeiros como L. haemastica, A. interpres, C. canutus e C. alba (Nores &
Yzurieta, 1980). Em outra laguna interiorana argentina, Melíncue na província de Santa Fé, os anos
de menor precipitação propiciaram habitats para espécies costeiras como L. haemastica e C.
canutus, expondo os bancos de areia e lama (Romano et al., 2005). Nas áreas de reprodução a
130

mesma capacidade de uso de diferentes habitats segue inalterada, possibilitando a ocupação de


áreas maiores para nidificação nessas espécies menos especialistas. )

5.4 Rotas migratórias

Antas (1983) propôs cinco sistemas de migrações no Brasil: (1) Atlântico, nas quais incluiu
as espécies C. semipalmatus, P. squatarola T. semipalmata, L. griseus, A. interpres, C. minutilla, C.
pusilla, C. alba, N. phaeopus, T. solitaria, T. melanoleuca e T. flavipes; (2) Variação do Interior do
Nordeste, incluindo T. solitaria, T. melanoleuca, T. flavipes e C. pusilla, (3) Brasil central, incluindo
P. dominica, Tringa (3), C. fuscicollis, C. melanotos e B. longicauda; (4) Amazônia central e
Pantanal, que inclui P. dominica, T. flavipes, T, melanoleuca e T. solitaria, C. fuscicollis, C.
melanotos, B. longicauda, T. subruficollis, N. borealis e P. tricolor; (4) Oeste amazônico, que inclui
espécies como P. dominica, C. himantopus, C. melanotos e L. haemastica. Espécies como C. canutus
não foram incluídas em nenhuma das rotas acima descritas.
Segundo este autor, os sistemas migratórios do interior do país seriam utilizados de forma
diferente conforme o período migratório. Como a migração norte-sul coincide com o período de
estiagem na Amazônia e Brasil Central, os rios estariam em seu menor nível entre agosto e
outubro. Dessa maneira haveria uma maior exposição de habitats como praias e bancos de areia
nesse período do ano. Na migração sul-norte, entretanto, haveria o inverso devido à temporada de
chuvas. Com o aumento do volume dos rios haveria a inundação das margens e planícies
adjacentes, tornando os habitats aquáticos interioranos indisponíveis para os charadrideos e
escolopacídeos neárticos. A migração de retorno a partir do sul do país se daria unicamente pela
rota do Atlântico, por essa e pela região de cabeceiras dos rios amazônicos na região andina ou,
ainda, em vôos diretos entre o sul e a costa norte do país.
Parte dessa hipótese foi confirmada indiretamente pelos dados obtidos na Baía de
Asunción, Paraguai, com menor uso da área na migração sul-norte do que na norte-sul (Hayes &
Fox, 1991). Essa variação de uso coincide com a cheia na bacia do rio Paraguai, quando os habitats
estão cobertos pelas águas. O mesmo foi observado no Peru, no Parque Nacional Manu (Bolster &
Robinson, 1990). Nos Llanos venezuelanos, situados no Hemisfério Norte na bacia do rio Orinoco,
as estações de baixa e subida das águas são invertidas em relação ao Hemisfério Sul. O estudo das
131

migrações nessa região mostrou maior disponibilidade e uso dos habitats por charadrídeos e
escolopacídeos neárticos na migração sul-norte do que na norte-sul, quando esses habitats estão
inundados (Thomas, 1987).
Para C. canutus o presente trabalho apresenta dados indicando um vôo direto entre o sul e
o Maranhão ou até a costa leste americana. A falta de pontos na migração sul-norte para
P.dominica, L. haemastica e C. melanotos sugere que essas espécies podem usar algumas dessas
estratégias hipotéticas para sua migração pré-reprodutiva.
Por outro lado os dados analisados indicaram registros na Bacia Amazônica da migração sul-
norte para 11 espécies. Falta quantificar as populações usando essa região, mas essa constatação
sugere que para uma parte das aves envolvidas ainda há disponibilidade de habitat durante esse
movimento. Entretanto, a ausência de valores populacionais das espécies envolvidas, uma
informação crucial para a efetiva verificação da hipótese de uso sazonal diferenciado por migração,
impede o aprofundamento de sua discussão.
Fora do país, essas rotas se integram à rota do Atlântico ocidental (Piersma e Lindstrom,
2004), a qual abrange a rota do Atlântico, a variação atlântica passando pelo interior do Nordeste e
do Brasil Central e a rota do Interior das Américas, que recebe aves migrando pelas rotas da
Amazônia Central e Pantanal, bem como a da Amazônia Ocidental. Nas duas rotas mesclam-se
espécies costeiras e interioranas. Algumas, costeiras até o norte da América do Sul, penetram pelo
interior do continente como P. dominica. Outras, de ambientes do interior do continente passam a
utilizar-se de áreas costeiras no interior da rota do Atlântico Ocidental como A. macularius.
É importante ressaltar que na América do Norte são reconhecidas quatro rotas migratórias
principais: do Pacífico, Central, Mississipi e do Atlântico (Morrison, 2003). Essa maior subdivisão
das rotas em relação ao sistema global coincide mais com os padrões observados no Brasil pelo
presente trabalho. Por manter separados os habitats costeiros dos interioranos há uma menor
sobreposição de espécies ligadas a diferentes ecossistemas. Mesmo para aves costeiras como C.
alba, que migra pela rota Central (além da Atlântica) essa subdivisão é mais representativa, já que
utiliza as lagunas salinas interioranas nesse movimento. A espécie também é encontrada em
pequenos números em locais do interior da América do Sul [Baía de Assunção, Paraguai (Hayes et
al., 1990), Mar Chiquita, Córdoba, Argentina (Nores & Yzurieta, 1980), Amazônia e Pantanal
132

(presente trabalho)], em habitats semelhantes aos do interior da América do Norte. Entretanto, as


aves marcadas na costa do Brasil mantiveram-se na rota do Atlântico da América do Norte nos dois
sentidos da migração, enquanto as aves marcadas no Pacífico sul-americano utilizaram as rotas
situadas mais a oeste nas duas migrações (Myers et al., 1990).
Já C. c. rufa, sem qualquer proposição de uso de rotas conforme Antas (1983) utilizou
somente a rota do Atlântico no Brasil e na América do Norte. Todavia existem registros na
migração norte-sul no Pantanal, assim como na Baía de Assunção (Hayes et al., 1990) e Mar
Chiquita (Nores & Yzurieta, 1980), indicando que parte da população passa pelo interior do
continente.
O uso das diferentes rotas por cada espécie reflete a conectividade entre os habitats que
utiliza. Se em áreas interioranas aparecem lagoas com semelhanças ecológicas a sistemas
marinhos, aves costeiras utilizam essa rota em seus movimentos. Da mesma forma aves mais
ligadas a habitats de água doce ou de campos utilizam-se de rotas costeiras nos trechos em que as
mesmas apresentam esses habitats nas proximidades do mar. Marcadores como o uso e a
composição de isótopos estáveis em tecidos animais podem determinar a origem geográfica de
indivíduos e conectividade migratória ao longo das rotas de migrações. Este método parte da
premissa de que nas penas de vôo, os valores isotópicos de diferentes elementos químicos variam
espacialmente devido a processos naturais ou de origem humana. Ao alimentar-se, um indivíduo
assimila e reflete em seus tecidos a composição isotópica do sítio no qual forrageia (Dowdall et al.,
2006, Atkinson et al., 2006). Foi realizado um estudo de caso com C.c. rufa (Atkinson et al. 2006)
passando pela Baía Delaware, na costa leste americana. Vindos de áreas não reprodutivas do
continente sul-americano, as análises na composição de isótopos estáveis revelaram que de
aproximadamente 55% das aves capturadas em Delaware, 22,5% vêm do Brasil e 12,5% dos sul dos
Estados Unidos (Flórida), com 10% de origem desconhecida. Mais estudos como esse são
necessários para o aumento do conhecimento sobre os detalhes de utilização das rotas
migratórias.
Finalmente, consideramos que apesar dos avanços do conhecimento das migrações destas
espécies no país e os desafios são grandes. Requerem esforço e cooperação internacionais, frente
aos inúmeros problemas de conservação apresentados, a fim de suprir as lacunas de informação
133

também em escala global. O estabelecimento de programas e/ou projetos de monitoramento


destas espécies, utilizando uma ou mais das ferramentas e métodos já mencionados, podem a
médio-longo prazo aportar o conhecimento mais detalhado tanto relativo às estratégias de
migração, conectividade entre áreas reprodutivas e não reprodutivas, assim como aos grandes
padrões globais de migrações (Piersma & Lindströn, 2004).

4.5 Áreas críticas para a conservação das espécies utilizando os critérios propostos pela
metodologia das AIAs e ACBs

No Brasil, 163 áreas originais reconhecidas como potenciais AIAs estão no Bioma da Mata
Atlântica (Bencke et al., 2006), nas quais inúmeras aves de Passeriformes foram consideradas
espécies-chave. Mais recentemente o mesmo estudo englobou os biomas Amazônia e Cerrado,
incluindo o Pantanal, listando outras 74 áreas (Lucca et al., 2009). Nessa última avaliação foram
consideradas as concentrações de Charadriidae e Scolopacidae neárticos na costa norte
(Reentrâncias Maranhenses) e sul do país (Parque Nacional da Lagoa do Peixe) como indicadores
de AIAs.

Comparando-se o número de Áreas Críticas para Conservação das espécies de charadrídeos


e escolopacídeos neárticos identificadas neste trabalho (n=260) e o número de AIAs listadas
utilizando a ocorrência destas espécies (n=6), de acordo com Lucca et al. (2009), observa-se
sobreposição de 2,3% entre estas. Observa-se desta forma que, o programa de identificação de
AIAs utilizando os critérios da Birdlife International até o momento não capturou o número de
áreas críticas para conservação das espécies de charadrídeos e escolopacídeos migratórios no país.

Em todos os biomas nota-se a lacuna de informações relacionadas às espécies de aves


migratórias neárticas enfocadas neste estudo, assim como quanto à aplicação do critério 3,
relacionado à identificação de áreas importantes para espécies gregárias.

Nos Estados Unidos e Canadá, uma iniciativa similar utilizou várias espécies de Charadriidae
e Scolopacidae como espécies-chave para identificar áreas importantes para a conservação
(Audubon, 2010), tendo sido já identificadas mais de 800 áreas em 50 estados e 14 províncias,
respectivamente. Na Argentina, o mesmo programa têm listadas 266 áreas importantes, das quais
134

cerca de 10% do total, utilizando também Charadriiformes neárticos para identificação de AIAs
(Coconier & Giacomo, 2009).
Consideramos que os critérios utilizados para identificação de ACBs foram mais
abrangentes e eficientes na detecção de novas áreas para as espécies estudadas. Recomendamos
que os mesmos sejam aplicados na medida em que novas áreas vierem a ser trabalhadas nas
regiões e/ou biomas onde há falhas de conhecimento para as duas famílias. É importante sempre
lembrar que a identificação de áreas importantes para conservação é um processo dinâmico e
dependente dos dados disponíveis para a análise (Margules et al., 2002; Whittaker et al., 2005).
Desta forma os resultados devem ser constantemente reavaliados a partir do momento que novos
dados de ocorrência são coletados e publicados.

4.6 Estado de conservação atual das áreas críticas para a conservação das aves migratórias

Sobrepondo-se o mapa das Áreas Críticas para Conservação da Biodiversidade (ACBS) de


aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae) com o mapa do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação (SNUC, 2000) observou-se que das 260 ACBs identificadas, 73 ACBs se
sobrepuseram às UCs, incluindo Terras Indígenas, correspondendo a 28,07%. Um total de 187
ACBs, ou seja, 71,9% ficaram de fora deste sistema, ou seja, sem nenhum tipo de proteção.
Das ACBs sobrepostas as áreas protegidas, 17 áreas estão protegidas em unidades de
conservação de proteção integral, como Parques Nacionais e Estaduais (n=12) e Estações e
Reservas Ecológicas (n= 5) Além disso, há 37 áreas em outros tipos de áreas protegidas, das quais
19 estão localizadas em Áreas de Proteção Ambiental, sete em Reservas Extrativistas, sete em
Florestas Nacionais e quatro em Terras Indígenas.
O fato de estarem sobrepostas as unidades de conservação não confere as ACBs o status de
bem protegidas, pois em muitos casos estas áreas protegidas não estão totalmente
implementadas. Avaliações da efetividade na gestão de unidades de conservação no país tem sido
objeto de vários estudos tais como observado em Faria (1997), Moraes (2004), Padovan (2004),
Ribeiro et al. (2005) e WWF (2007). Avaliações mais recentes (WWF, 2007) realizadas nos cinco
grupos de unidades do SNUC (Reservas e Estações Biológicas, Parques Nacionais e Refúgios de Vida
Silvestre, Áreas de Proteção Ambiental e de Relevante Interesse Ecológico, Florestas Nacionais,
135

Reservas Extrativistas e de Desenvolvimento Sustentável indicam que das 246 unidades de


conservação avaliadas, 32 (13%) apresentam alta efetividade de gestão, 89 (36%) efetividade
média e 125 (51%) efetividade baixa. Destaca ainda que a efetividade de gestão foi mais alta entre
as Estações e Reservas Ecológicas, seguidas pelas Florestas Nacionais e Parques Nacionais, Refúgios
de Vida Silvestre, respectivamente.
As avaliações de efetividade do Sistema Nacional de Áreas Protegidas têm refletido além
das questões acima apresentadas a inadequada proteção de espécies vulneráveis, assim como
baixa conectividade entre as áreas. A conservação das espécies enfocadas neste trabalho pode
demandar a manutenção de padrões de migração, de processos biológicos importantes ao ciclo de
vida como mudas de penas de vôo, alimentação, sejam em ACBs identificadas sob o regime de
proteção ou não, a localização destas entre fragmentos protegidos, a priori pode se constituir num
dos maiores desafios a serem enfrentados nos próximos anos. Desta forma, entre outras iniciativas
recomendamos, a implementação de pesquisas e projetos de monitoramento destas espécies de
curto, médio e longo prazo, visando melhor conhecimento de padrões e processos já referidos
anteriormente; avaliação de lacunas visando quantificar as espécies inadequadamente protegidas;
baseados no conhecimento gerado a criação de unidades de conservação, que possam
compatibilizar a sustentabilidade destes recursos naturais com os usos e práticas das populações
tradicionais.
Ressaltamos finalmente que estas recomendações dependem de alterações, correções de
falhas e deficiências observadas no monitoramento do manejo e da gestão de unidades de
conservação, as quais dependem de modificações das políticas públicas atuais que regem este
sistema de áreas protegidas no país.

4.7 Potencial de conservação das áreas críticas para a conservação de aves migratórias.

No final da década de 1990, o Ministério do Meio Ambiente, em atendimento à Convenção


de Biodiversidade, realizou ampla consulta para a definição de áreas prioritárias para conservação,
uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade na Amazônia, Caatinga, Cerrado,
Pantanal, Mata Atlântica, Campos Sulinos, e na Zona Costeira e Marinha. Esta iniciativa permitiu
não só identificar as áreas prioritárias, como também avaliar os condicionantes sócio-econômicos e
136

identificar ações para gestão dos recursos biológicos. A fim de atender ao previsto no Decreto n°
5.092, de 21 de maio de 2004, e à Portaria MMA nº 126, de 27 de maio de 2004, que instituíram as
áreas prioritárias e promover sua revisão à luz do avanço do conhecimento, foi realizada
atualização deste documento em 2006. Foram realizadas reuniões técnicas e seminários regionais
no âmbito dos biomas brasileiros, as quais contaram com ampla participação de instituições
públicas e privadas.

A definição das áreas mais importantes foi baseada nas informações disponíveis sobre
biodiversidade e pressão antrópica, e na experiência dos pesquisadores participantes dos
seminários de cada bioma. O grau de prioridade de cada uma foi definido pela riqueza biológica,
importância para as comunidades tradicionais e povos indígenas e sua vulnerabilidade. Os
resultados foram sistematizados em novo mapa com as Áreas Prioritárias atualizadas,
reconhecidas através da Portaria MMA n° 9, de 23 de janeiro de 2007 (MMA, 2007).
Neste trabalho, os resultados indicaram que das 260 ACBs identificadas como áreas chave
para conservação de charadrídeos e escolopacideos neárticos, 140 áreas se sobrepuseram aos
critérios estabelecidos por este Programa em termos de importância biológica, das quais 80 foram
consideradas de extremamente alta importância, 39 muito alta, 17 alta e quatro insuficientemente
conhecidas. A região norte apresentou o maior número de áreas críticas incluídas, com 47 ACBs,
seguida pelo nordeste (46), centro-oeste (16), sudeste (18), e sul (15). Na região norte as ACBs
estão situadas nos biomas da Amazônia e Zona Marinha, enquanto no nordeste, distribuídas entre
a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Zona Marinha.
Por outro lado, 120 ACBs, o equivalente a 46,15% do total não foram identificadas e/ou
atenderam a nenhum dos critérios estabelecidos por este documento, revelando lacuna de
conhecimento em termos de distribuição, ocorrência e importância das espécies alvo deste
trabalho. Entre estas áreas não incluídas observou-se padrão de distribuição geográfico diferente
das ACBs contempladas com a região norte apresentando o maior número de áreas críticas não
incluídas (38), seguida pelo sul (33), nordeste (21), centro-oeste (15), e sudeste (14). Da mesma
forma, padrão diferente foi observado em relação aos biomas na região norte com as ACBs
situadas no bioma da Amazônia e Zona Marinha, e no sul, entre os Pampas e a Zona Marinha.
137

Como observado acima, as áreas prioritárias reconhecidas pelo governo federal (MMA,
2007) capturaram parcialmente as áreas importantes para as espécies de aves migratórias
neárticas identificadas neste trabalho. Áreas com concentrações importantes de espécies
migratórias identificadas e consideradas ameaçadas em escala global como Salinópolis, no Pará e a
região do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, não foram identificadas como
de importância biológica, nem apontadas com urgências de ações. Esta última inclusive, unidade
de conservação sob regime de proteção integral, de acordo ao SNUC (2000).
Com o objetivo de incluir as ACBs identificadas neste trabalho que não foram identificadas
como áreas prioritárias para a conservação pelo governo federal recomendamos que nas próximas
avaliações sistemáticas da lista atual (MMA, 2007), conforme prevê a legislação, sejam levados em
consideração os resultados ora apresentados. Algumas das várias áreas não incluídas apresentam
além de agregações significativas, espécies ameaçadas em escala global e hemisférica como já
apresentado anteriormente. Desta forma, esta iniciativa poderá não somente ampliar a lista de
áreas prioritárias, mas promover inclusão de várias destas que se encontram conectadas no curso
das migrações conforme já discutido nos itens Padrão de distribuição temporal e espacial, e Rotas
migratórias. O reconhecimento destas por políticas públicas como esta certamente contribuirá aos
esforços de Conservação destes recursos naturais, não só em escala nacional, mas a nível
hemisférico.

4.8 Potencial de conservação usando a Convenção de Ramsar e o WHSRN

A Convenção de Ramsar é um tratado intergovernamental que serve de marco para a ação


nacional e a cooperação internacional em prol da conservação e o uso racional dos ambientes
aquáticos e seus recursos naturais, a quase 40 anos. É o único tratado global que se ocupa em
particular com estes ambientes e países membros em todas as regiões geográficas do planeta.
Conta com 1.890 áreas listadas como ambientes aquáticos de importância internacional e área de
185.450.731,00 ha (Ramsar, 2010). O Brasil é parte contratante desta Convenção e conta com 11
áreas incluídas.
A Western Hemispheric Sorebird Reserve Network é uma rede que atua nas Américas e que
têm a missão de conservar espécies de aves migratórias praieiras e seus hábitats mediante uma
138

rede de áreas críticas estabelecidas em todo o continente americano (WHSRN, 2010). O Brasil
participa desta rede desde 1991 e conta com duas áreas listadas como de importância hemisférica
e internacional, como já comentado anteriormente.
Aplicando-se os critérios da Convenção de Ramsar, foram identificadas 69 Áreas Críticas
para Conservação de charadrídeos e escolopacideos no Brasil. Deste total, 33 estão no bioma
costeiro/marinho, das quais duas já se encontram designadas nesta Convenção, como a Área de
Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Um
total de 29 áreas foi identificado no bioma Amazônia, localizados a maioria em Unidades de
Conservação de Uso Sustentável, como as RESEXs de Quatipuru, Cedral, Cururupu, Machadinho,
Maracanã; APAs da Costa do Urumajó, Marajó, da Baixada Maranhense. Apenas uma área em
Unidade de Proteção Integral, a Estação Ecológica de Maracá-Jipióca. Na Mata Atlântica e Campos
Sulinos foram identificadas quatro áreas, uma delas unidade de conservação de proteção integral,
a Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul. No Pantanal, apenas uma área, Porto Murtinho,
no Mato Grosso do Sul.

Os resultados revelam o incremento de novas áreas com potencial para inclusão nesta
Convenção, sob vários níveis de proteção do estado, inclusive em terras privadas e nos diversos
biomas brasileiros. Uma estratégia a ser utilizada poderia ser o encaminhamento dos resultados
deste trabalho à autoridade que representa o país neste tratado, no caso o Ministério do Meio
Ambiente, para avaliação por parte de sua coordenação e comitê nacional. Gestões junto ao
ICMBio, órgão responsável pela gerenciamento das unidades de conservação do governo federal,
com o objetivo de agregar valor maior às Unidades identificadas, subsidiar posteriores indicações
de unidades e demais encaminhamentos ao MMA. Outra frente poderia ser atuar junto aos
proprietários de terras, estados e municípios, divulgando a importância e os benefícios que
poderiam ser aportados com a designação de novas áreas em sob suas jurisdições e os benefícios
que esta iniciativa poderia trazer como a obtenção de fundos desta Convenção voltados para o
manejo, pesquisas, gestão de terras. No Brasil, no final da década de 1990, o Governo do Estado do
Maranhão recebeu na época SFr$ 15.000,00 (quinze mil francos suíços) para incrementar a gestão
da APA das Reentrâncias Maranhenses (Ramsar, 1997). Posteriormente fundos desta Convenção
viabilizaram a publicação pelo Ministério do Meio Ambiente, do Atlas dos Recifes de Coral em
139

Unidades de Conservação Brasileiras, realizado através da parceria entre o Instituto Nacional de


Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA).

Utilizando-se os critérios estabelecidos pela WHSRN para identificação de áreas


importantes para conservação de aves praieiras, foram identificadas no total 65 áreas, das quais 19
estão em áreas designadas como de importância hemisférica (18) desde 1991, como na APA das
Reentrâncias Maranhenses e uma internacional, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, também
reconhecida pela Rede no mesmo ano. Por outro lado, 46 são novas áreas com potencial para
indicação, sendo 15 na categoria Internacional e 31, como regionais. Desta forma observa-se que
há grande potencial para a inclusão de novas áreas protegidas a serem designadas.

Entre as estratégias a serem utilizadas, uma vez que a indicação e o encaminhamento de


proposições de inclusão de novas áreas é um processo que envolve menos esferas e trâmites
burocráticos que os da Convenção de Ramsar, pesquisadores ou gestores, organizações não
governamentais, proprietários das áreas, podem submeter diretamente ao Conselho Hemisférico
diretor desta rede, os documentos necessários (estudos, mapas, artigos) para avaliação.

Exemplos destas iniciativas e os benefícios, inclusive com o recebimento de recursos


financeiros para gestão, melhoria de infra-estrutura, pesquisas, em áreas designadas na Argentina,
nas Províncias de San Antonio Oeste e Rio Gallegos, na Terra do Fogo. Estes sítios têm recebido
fundos inclusive para implementação de atividades relacionadas ao turismo de observação de aves
migratórias, gerando emprego e renda para as comunidades locais (Ferrari et al., 2008). Também
no Panamá esta experiência tem se apresentado exitosa para a conservação destas aves (Miró &
Kaufmann, 2008).

4.9 O futuro dos Charadriidae e Scolopacidae neáticos no Brasil

Piersma & Lindström (2004) argumentam que o conhecimento dos fatores que dirigem as
variações nas tendências populacionais, fenótipo e comportamento de aves migratórias como
entre os maçaricos, pode permitir que estas espécies sejam utilizadas como sentinelas integrativas
de alterações ambientais em escala global. Baseando-se no período da migração, status de
140

plumagens e massa corporal, as alterações dos mesmos para os maçaricos podem indicar o quanto
os sistemas ecológicos e climáticos estão intactos ou estáveis em escala hemisférica, ou o quanto
podem estar alterados.
Ao mesmo tempo estimativas populacionais recentes em escala global indicam nas
diferentes rotas migratórias, que entre 33% e 68% das populações estão em declínio comparado
com 0% e 29% de incremento (Stroud et al., 2006). Tais informações apontam para o
desenvolvimento e a implementação de curto prazo de estudos no país que possam responder a
estas questões em escala nacional.
De acordo com o Plano Norte-Americano de Conservação de Aves Migratórias (Brown et
al., 2001; USFW, 2004) das 53 espécies de aves migratórias limícolas, nove espécies de
charadriiformes neárticos apresentam problemas de conservação e estão sob algum tipo de
ameaça e/ou perigo. Faltam dados semelhantes para o Brasil, pela ausência de programas de longo
prazo de monitoramento na maioria dos locais com trabalhos já realizados, quantificando as
populações ao longo do tempo.
Na Europa e nos Estados Unidos, os estudos relacionados com estas espécies migrantes de
longa distância não estão focados somente no conhecimento das migrações, conectividade
migratória, mas também a estimativas e tendências populacionais, perda de habitats para
agricultura, alterações climáticas, transmissões de enfermidades, entre outros. O uso do
anilhamento e de outros marcadores tem se apresentado como ferramentas importantes em
programas de monitoramento e conservação de aves migratórias. Ainda incipiente em boa parte
da América do Sul, no Brasil, o governo federal através da Criação do Sistema Nacional de
Anilhamento de Aves Silvestres, há 30 anos (CEMAVE, 2009), tem impulsionado seu uso no país.
Análises de dados de anilhamento e recuperações de aves marcadas, através dos modelos
populacionais baseados nas taxas de captura-recaptura, seja através do uso de redes (mist-nets)
ou outro método, seja pelo avistamento de indivíduos marcados nos grupos avaliados, tem
contribuído sobremaneira na ampliação do conhecimento de rotas migratórias. Estimar
parâmetros demográficos nem sempre é uma tarefa fácil, pelo fato de que indivíduos marcados
nem sempre são observados posteriormente à marcação.
141

Os rádios e plataformas de transmissão de sinais para satélite (PTTs) são outras ferramentas
utilizadas. Apesar dos avanços tecnológicos recentes, ainda possuem alto custo para uso em larga
escala, além da relação entre peso x tamanho do equipamento. Atualmente existem modelos com
menos de 10 g, o que tem restringido o uso dos mesmos na maioria das espécies de aves limícolas.
Apesar desta restrição estes equipamentos têm sido utilizados em indivíduos de Limosa lapponica
e Numenius phaeopus, no Alasca, para estudos de dispersão pós-reprodutiva (Wilke & Gonzales,
2009), permitindo o monitoramento dos deslocamentos realizados em tempo real dos indivíduos
marcados. Neste sentido, espécies como Numenius phaeopus, Tringa semipalmata, Limosa
haemastica e Tringa melanoleuca, por suas características biológicas, se prestariam ao uso dos
marcadores atuais e poderiam ter através desta via desvendados seus deslocamentos.
Adicionalmente, análises moleculares de amostras de sangue coletadas para extração de
DNA têm revelado não somente graus de parentescos entre as populações migrantes, mas
também razão sexual, classificação etária dos grupamentos e origem de suas populações
reprodutivas.
Além destes usos, o anilhamento e a rádio-telemetria em maçaricos têm sido uma
ferramenta também aplicada em estudos onde a agricultura é praticada em larga escala, como
observado nos trabalhos de Farmer & Parent (1997) e Taft & Haig (2007). Os primeiros autores
utilizaram as técnicas para estudar os efeitos na alteração de paisagens, afetando a movimentação
de espécies como Calidris melanotos, na região das pradarias americanas. O segundo, em
Villamette Valley, Oregon, importante área durante o período não reprodutivo para espécies como
Calidris alpina e Charadrius vociferus. Os resultados têm demonstrado a sobreposição de áreas
utilizadas para agricultura e o forrageamento destas espécies, bem como a importância da
manutenção de habitats íntegros para a conservação.
Nos Estados Unidos, as alterações climáticas tem se constituído como a mais imediata
ameaça atual às populações de maçaricos. A perda de ambientes aquáticos na região central das
grandes pradarias gira em torno de 90%, acarretando a redução no número de habitats e tamanho
dos ambientes aquáticos como efeito do aquecimento global. Como exemplo, foram avaliados os
impactos das alterações climáticas globais na migração de Calidris melanotos, em três pontos de
parada da espécie nos Estados Unidos e sítios reprodutivos no Alasca, em anos mais secos,
142

sugerindo que o sucesso reprodutivo pode ser altamente impactado (Farmer e Wiens, 1999).
Revisão sobre o tema, seus efeitos e conseqüências pode ser encontrada em Butler e Taylor
(2005). Novamente faltam no Brasil dados que possibilitem analisar eventuais efeitos sobre as
populações migrando ou passando o período não reprodutivo.
As aves migratórias podem ser vetores na transmissão de doenças, como a Febre do Nilo
Ocidental ou a Influenza Aviária, entre outras. O uso do anilhamento e o desenvolvimento de
projetos de monitoramento nesta linha é antigo e têm se incrementado nos últimos anos na
Europa e nos Estados Unidos (Euring, 2007). Na América do Sul, particularmente no Brasil, o
monitoramento destas enfermidades tem acontecido desde a década de 1960, liderado pelo
Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo e pelo Instituto Evandro Chagas, de Belém. A partir de 2002,
através da implementação de um Acordo Interministerial (entre os Ministérios da Saúde, da
Agricultura e do Meio Ambiente), vários pesquisadores têm trabalhado cooperativamente e
identificado a presença de inúmeros vírus como a Influenza Aviária, Encefalite Equina, entre
outras, embora latentes e sem potencial de transmissão para humanos (Araújo et al., 2003, 2004).
Apesar das informações aportadas neste trabalho, o conhecimento de processos biológicos
fundamentais à manutenção do ciclo de vida e o curso de suas migrações anuais, parâmetros
relacionados à mudas de penas, ganho de massa corporal, razão sexual e etária das populações
migrantes, são aspectos ainda insuficientemente detalhados para estas espécies no Brasil, e
mesmo na América do Sul, onde dispendem pelo menos 1/4 de seu ciclo anual. Algumas espécies
como Calidris pusilla, C.alba, C. fuscicollis, C. canutus, Arenaria interpres, atividades sistemáticas de
captura e anilhamento na costa brasileira têm revelado aspectos importantes neste sentido como
observado em Azevedo-Júnior (1993), Azevedo-Júnior et al. (2003, 2004), Antas & Nascimento
(1991, 1996), Nascimento (1998), Rodrigues (2001), Fedrizzi et al. (2004), Schulz-Neto et al. (2008),
Baker et al. (2005). Por outro lado, o mesmo não tem se observado para a grande maioria das
espécies abordadas neste estudo.
No país, como já mencionado a maioria dos trabalhos concentra-se na região costeira, entre
os Estados do Maranhão e Bahia, e na região sul. A Amazônia Central e o Pantanal Mato-grossense
apresentam-se como amplas áreas sem a cobertura de estudos sistemáticos, assim como a costa
norte, desde o extremo norte do Maranhão ao Oiapoque, no Amapá. Entretanto na zona costeira
143

de modo geral, as ameaças são inúmeras, embora pouco conhecidos e quantificados na costa
norte. A perda e/ou destruição de habitats costeiros seja pelo avanço do mar, pela expansão de
empreendimentos como a carcinocultura no litoral nordestino, especialmente entre o Ceará e a
Paraíba, pode representar sérios impactos sobre as populações de maçaricos que utilizam estas
áreas durante o período não reprodutivo. De acordo com Azevedo-Júnior et al. (2004), em trabalho
realizado em salinas no Rio Grande do Norte, a carcinocultura não afeta as aves migratórias,
ampliando a oferta alimentar para estas espécies durante suas migrações. Todavia, consideramos
que esta hipótese carece de aprofundamento com o objetivo de quantificar os reais impactos que
esta atividade pode causar sobre as populações de aves neárticas, como já observado na América
Central, e resultar no declínio das populações reprodutivas.
Há a sobreposição do uso de praias no verão no país por estas espécies migratórias e as
populações humanas. No litoral de São Paulo verificou-se que as aves abandonam essas áreas com
a ocupação humana (Barbieri, 2003). Tal uso recreativo também é observado no litoral do Rio
Grande do Sul, onde as praias também são utilizadas como vias de acesso, com intenso tráfego de
veículos, não somente no verão, mas durante todo o ano. Ao longo da costa, a contaminação por
metais pesados, defensivos agrícolas e outros poluentes descarregados nos rios, vindos de
atividades industriais como do cultivo da cana-de-açucar para produção de etanol, agricultura –
produção de grãos, entre outros pode ser outra ameaça potencial não quantificada e também
ainda não estudada.
Finalmente, consideramos que apesar dos avanços do conhecimento das migrações destas
espécies no país, os desafios são grandes e requerem esforço e cooperação internacionais, frente
aos inúmeros problemas de conservação apresentados, a fim de suprir as lacunas de informação
também em escala global. O estabelecimento de programas e/ou projetos de monitoramento
destas espécies, utilizando uma ou mais das ferramentas e métodos acima mencionados, podem a
médio-longo prazo aportar o conhecimento mais detalhado tanto relativo às estratégias de
migração, conectividade entre áreas reprodutivas e não reprodutivas, assim como aos grandes
padrões globais de migrações.
144

5. Considerações Finais
Há uma maior concentração de dados na região costeira do país, com menor cobertura de
áreas do interior. A Amazônia Ocidental mostrou-se a menos conhecida nos aspectos abordados,
embora seja a via de passagem para algumas das espécies analisadas. A região do litoral entre a foz
do rio Amazonas, no Pará e São Luiz, no Maranhão, foi a principal área de concentração em termos
numéricos. O litoral do Rio Grande do Sul, entre o Parque Nacional da Lagoa do Peixe e Rio Grande
foi o segundo local com maior destaque nas análises.
Quinze espécies foram registradas em todos os meses do ano, demonstrando que nem
todos os indivíduos migram anualmente para o hemisfério norte. Nesse contingente podem estar
os juvenis de primeiro ano, ainda sexualmente imaturos, bem como adultos não reprodutivos.
Considerando as rotas globais, oito utilizam a rota do Atlântico e 10 a rota do Mississipi ou
do centro da América do Norte. As outras seis possivelmente utilizam-se das duas rotas. O
conhecimento na utilização das cinco rotas propostas (Antas, 1983) durante a migração sul-norte
indicou que algumas espécies têm registros no interior da Amazônia, período em que
possivelmente seus habitats estariam inundados. Faltam informações sobre quantidade, mas esses
registros contradizem a hipótese de uso diferenciado nas duas migrações devido à subida das
águas para essas espécies. Entretanto, foram obtidos registros que apóiam para outras espécies
essa mesma hipótese, sugerindo migrações diretas do sul do país para o litoral norte ou até para os
Estados Unidos. Para três espécies não foi possível determinar a rota utilizada na migração sul-
norte. Aparentemente há uma variação na aplicabilidade da hipótese quando avaliado
comportamento migratório de cada espécie.
O padrão de chegada na migração norte-sul esta entre agosto e outubro, com incremento a
partir de setembro. Na migração sul-norte a migração ocorre entre meados de março e abril na
maioria das espécies.
Durante o período não reprodutivo existe um padrão de distribuição ao longo da costa
utilizado por nove espécies, outro continental para sete espécies no interior e ainda um terceiro,
difuso, encontrado em cinco espécies que se distribuem tanto na costa quanto no interior do país.
As demais não possuem registros suficientes.
145

Duzentas e sessenta áreas foram identificadas como críticas para a conservação das
espécies avaliadas, com maior número no Pará e no Rio Grande do Sul. O bioma Amazônia possui o
maior número de ACBs, enquanto no bioma marinho está o menor.
O Programa das AIAs no Brasil não capturou o número de áreas críticas para conservação
das espécies de charadrídeos e escolopacídeos migratórios no país.

Uma parcela significativa (72%) das Áreas Críticas para Conservação de charadrídeos e
escolopacideos identificadas estão fora do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A baixa
sobreposição em relação às unidades de conservação não confere as ACBs o status de bem
protegidas. Mesmo naquelas onde houve sobreposição seu estado atual de conservação pode não
ser o ideal, pois em muitos casos as áreas protegidas ainda não estão totalmente implementadas.
Há problemas fundiários, de pessoal e/ou equipamento para serem solucionados, o que dificulta a
efetiva proteção de algumas áreas identificadas como críticas nesse trabalho (Faria, 1997; obs.
pess.).
Em relação as Áreas Prioritárias para a Conservação (MMA) há 54% de sobreposição entre
as ACBs e as áreas prioritárias, com 140 delas sem indicação de importância neste programa. Em
avaliações futuras do programa, recomenda-se que o MMA deva levá-las em consideração para
sua efetiva inserção na política de conservação de biodiversidade do país.
São elegíveis para os critérios da Convenção Ramsar, 69 ACBs, enquanto 65 podem ser
inseridas no programa da WHSRN.
Estimativas populacionais recentes em escala global indicam declínios importantes em
populações de várias espécies que usam o Brasil em seus movimentos migratórios ou aqui passam
o período não migratório. Há, portanto, a necessidade de estudos semelhantes no país que possam
responder a essa questão em escala nacional. Essas aves podem servir como sentinelas de
alterações ambientais em escala global ou hemisférica.
Processos biológicos fundamentais à manutenção do ciclo de vida e o curso de suas
migrações anuais, como parâmetros relacionados às mudas de penas, ganho de massa corporal,
razão sexual e etária das populações migrantes ainda carecem de aprofundamento para os
charadrídeos e escolopacídeos neárticos no Brasil. O mesmo ocorre em outros pontos por onde
146

passam em migração ou permanecem no período não reprodutivo na América do Sul. Igualmente


devem ser objeto de pesquisa, podendo subsidiar políticas públicas nacionais de conservação.
147

6. Referências Bibliográficas

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Anexo 1: Base de dados utilizada, com as localidades, coordenadas geográficas, data de coleta, observação ou anilhamento,
se o dado é oriundo de anilhamento, número de indivíduos observados ou capturados e a fonte de cada informação (as
publicadas estão listadas nas referências bibliográficas). Os dados são apresentados por cada espécie na ordem sistemática
conforme o CBRO 2009.

a) Pluvialis dominica

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Praia da Atalaia PE -3,25 S -32,24 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
Praia da Atalaia PE -3,25 S -32,24 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
Entre a Lagoa da
Reserva e Lagoa
dos Gateados RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 62 Guadagnin et al. (2005)

Entre a Lagoa da
Reserva e Lagoa
dos Gateados RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 28 Guadagnin et al. (2005)
Estação
Ecológica de
Niquiá, Rio
Branco RR 26,416667 N -61,3 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Amapá AP 5,05 N -50,8 W 1 10 1995 1 MPEG
Amapá AP 5,05 N -50,8 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Branco norte
de Boa Vista RR 51,816667 N -60,666667 W 13 10 1988 8 Stotz et al. (1992)
Ponta do Cambu AP 15,2 N -50,916667 W 1 1 1985 47 Morrison & Ross (1989)
Rio Surumú RR 25,366667 N -60,316667 W 7 9 1988 1 Stotz et al. (1992)
Rio Javari,
Estirão do
Equador AM 31,45 N -71,5 W 1 11 1959 1 MPEG
Chapada MT -15,466667 S -55,75 W 27 10 1882 1 MN 2546
Chapada MT -15,466667 S -55,75 W 27 10 1882 1 MN 2548
Chapada MT -15,466667 S -55,75 W 27 10 1882 1 MN 2550
Linhares ES -19,333333 S -40,083333 W 21 10 1941 1 MN 25941
Torres RS -29,55 S -49,883333 W 18 9 1970 1 MN 31842
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38448
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38449
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38450
Chapada MT -15,466667 S -55,75 W 12 11 1882 1 MN 2539
170

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Petrópolis RJ -22,5 S -43,166667 W ? ? ? 1 MN 6647
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22096
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22443
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22681
Brasília DF -15,833333 S -47,916667 W 13 11 1963 1 MN 28953
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24890
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24891
Ilha dos
Machados,
Marajó PA -0,1333333 S -48,716667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Santa Izabel, Rio
Negro AM -0,4 S -65,033333 W 13 10 1930 1 NMNH 325913
Bairro do Marco PA -1,45 S -48,483333 W 17 10 1989 1 MPEG
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 82 Morrison & Ross (1989)
Reserva
Extrativista do
Alto Juruá AC -2,6166667 S -65,733333 W ? ? ? 1 Whitaker et al. 2002
Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 199 Morrison & Ross (1989)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 18 10 1988 220 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 18 10 1988 220 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 18 10 1988 220 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W ? ? ? 1 Stotz et al. (1992)
Tavio, Rio
Tapajoz PA -3,4166667 S -55,216667 W 20 10 1959 1 FMNH 422594
Açude do Xaréu PE -3,5333333 S -32,416667 W 25 11 2004 18 Olmos & Silva (2006)

Rio Aripuanã,
margem direita,
Cachoeira
Dardanelos MT -5,1166667 S -60,4 W 26 9 1975 1 MPEG

Rio Aripuanã,
margem direita,
Cachoeira
Dardanelos MT -5,1166667 S -60,4 W 26 9 1975 1 MPEG
171

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Rio Aripuanã,
margem direita,
Cachoeira
Dardanelos MT -5,1166667 S -60,4 W 17 10 1975 1 MPEG
Serra do
Cachimbo, leste
Rio Teles Pires,
afluente direito
Rio Tapajós PA -9,3333333 S -54,933333 W 16 11 1958 1 MPEG
Cachoeira
Nazaré, west
bank Rio Tapajoz RO -9,7333333 S -61,916667 W 14 10 1986 1 MPEG
Fazenda
Riozinho,
margem direita Paulo Antas (dados não
do Rio Guaporé RO -13,333333 S -61,083333 W 29 8 1997 1 publicados)
Rio das Mortes,
margem direita MT -14,673056 S -52,354167 W 5 11 1951 1 MPEG
Chapada
Guimarães MT -15,45 S -55,733333 W 5 10 1872 11 Hellmayr & Conover (1948)
Chapada MT -15,45 S -55,733333 W 8 11 1882 1 NMNH 129489
Parque Nacional
de Brasilia DF -15,666667 S -47,833333 W ? ? ? 1 Antas & Cavalcanti (1995)
Jaraguá GO -15,75 S -49,333333 W 1 9 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Jaraguá GO -15,75 S -49,333333 W 7 11 1936 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lago Paranoá DF -15,8 S -47,833333 W 1 11 1976 1 Negret & Negret (1981)
Rio das Garças MT -15,916667 S -52,25 W 28 10 1952 1 MPEG
Rio Araguaia,
margem direita GO -15,916667 S -52,25 W 21 10 1958 1 MPEG
Aragarças GO -15,916667 S -52,25 W 15 10 1952 1 FMNH 425463
Caceres MT -16,066667 S -57,716667 W ? ? ? 2 Tubelis & Tomas (2003)
Inhumas GO -16,366667 S -49,5 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda
Campinas,
vazante do
Capivari,
Nhecolândia MS -18,666667 S -56,333333 W 12 10 1996 31 Morrison et al. (2008)
Fazenda Aliança MS -18,683333 S -56,116667 W 12 10 1996 216 Morrison et al. (2008)
Fazenda Cocais MS -19,1 S -56,4 W 12 10 1996 147 Morrison et al. (2008)
Fazenda Firme MS -19,233333 S -57,016667 W 12 10 1996 15 Morrison et al. (2008)
Lagoa Santa MG -19,633333 S -45,883333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
172

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ilha de Trindade,
Arquipélago
Martin Vaz -20,5 S -29,316667 W ? ? ? 1 Fonseca (2004)
Itapura SP -20,666667 S -51,516667 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Itapura SP -20,666667 S -51,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda
Quebracho, Porto
Quebracho MT -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
São Carlos SP -22,016667 S -47,9 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baía de Sepetiba RJ -23 S -43,466667 W 1 2 1995 17 WI (2001)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W 1 12 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Manguezal
Santos-Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W 1 10 2001 3 Olmos & Silva 2001

Fazenda
Morungava,
Jaguariaiva, Rio
Itararé PR -24,166667 S -49,333333 W 4 11 1937 1 FMNH 413242
Jaguariava PR -24,25 S -49,7 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Barra do Rio
Juquia SP -24,366667 S -47,816667 W 23 11 1960 1 FMNH 423322
Barra do Rio
Juquia SP -24,366667 S -47,816667 W 26 11 1960 1 FMNH 423323
Barra do Rio
Juquia SP -24,366667 S -47,816667 W 26 11 1960 1 FMNH 423324
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W 1 12 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
do Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Ilha Comprida SP -24,866667 S -47,833333 W 1 12 1998 16 Barbieri (2003)
Pontal do Sul PR -25,583333 S -48,366667 W ? ? ? 1 Moraes & Krul 1995
Tijucas, foz do
Rio Tijucas e
praia SC -27,235556 S -48,6025 W 1 4 2002 58 Branco (2000)
São José, foz do
Rio Sergey e
Praia de Furnas SC -27,604167 S -48,5975 W 1 4 2002 6 Branco (2000)
Araranguá SC -28,904167 S -48,3175 W 1 4 2002 50 Branco (2000)
Itaqui RS -29,133333 S -56,55 W 1 2 1938 1 Pinto (1948)
Santo Amaro RS -29,916667 S -52,033333 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
173

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
entre Pinhal e
São José do Belton (1994), Vooren & Chiaradia
Norte RS -30,25 S -50,216667 W ? ? ? 1 (1990)
Farol da Solidão RS -30,7 S -50,466667 W 1 1 1985 70 Morrison & Ross (1989)
Balneário de
Tavares RS -31,033333 S -50,716667 W 1 1 1985 18 Morrison & Ross (1989)
Norte da Lagoa
do Peixe RS -31,116667 S -50,883333 W 1 1 1985 170 Morrison & Ross (1989)
Lagoa do Peixe RS -31,316667 S -51,05 W 1 1 1985 62 Morrison & Ross (1989)
Bojuru RS -31,333333 S -51,016667 W 1 1 1985 38 Morrison & Ross (1989)
Bojuru RS -31,333333 S -51,016667 W 1 1 1985 100 Morrison & Ross (1989)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 1 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do
Peixe RS -31,357778 S -51 W ? ? ? 1 Lara Resende (1988)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 11 1986 X 1 publicados)
Lagoa dos Patos RS -32 S -52,016667 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)
10 km Rio
Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 9 1998 2 Barbieri (2001)
10 km Rio
Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 4 Barbieri (2001)
Rio Grande RS -32,133333 S -52,066667 W 1 1 1985 88 Morrison & Ross (1989)
Praia do Cassino RS -32,183333 S -52,166667 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Belton (1994), Vooren & Chiaradia
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 (1990)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 60 Dias & Burguer (2005)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 20 Dias & Burguer (2005)
Banhado do Taim RS -32,283333 S -52,266667 W 1 1 1985 31 Morrison & Ross (1989)
Estação
Ecológica do Belton (1994), Vooren & Chiaradia
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 (1990)
Farol de Sarita,
praia na EE Taim RS -32,633333 S -52,433333 W 1 1 1985 29 Morrison & Ross (1989)
174

b) Pluvialis squatarola

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Costa do Piauí PI -2,87861 S -41,64389 W 19 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Costa do Piauí PI -2,87861 S -41,64389 W 1 9 1923 1 Hellmayr & Conover (1948)
17 km Caueiras e
o povoado de
Abais SE -11,166667 S -37,16667 W 1 4 1995 1 Schuz-neto & Souza (1995)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,4833333 W 1 1 1985 67 Morrison & Ross (1989)

Estação Ecológica
do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1992 1 Nascimento (1998)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 1 publicados)
Sul da foz do Rio
Araguari AP 1,2 N -49,8666667 W 1 1 1985 101 Morrison & Ross (1989)
Sucuriju AP 1,466666667 N -49,8666667 W 1 1 1985 39 Morrison & Ross (1989)
Norte do Cabo
Norte AP 1,683333333 N -49,9 W 1 1 1985 8 Morrison & Ross (1989)
Norte da Ilha de
Maracá AP 2,083333333 N -50,4833333 W 1 1 1985 57 Morrison & Ross (1989)
Sul da Ilha de
Maracá AP 2,116666667 N -50,4 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Farol de Calcoene AP 2,5 N -50,8 W 1 1 1985 265 Morrison & Ross (1989)
Ponta Tucumã AP 2,8 N -50,9 W 1 1 1985 229 Morrison & Ross (1985)
Ponta do Cambu AP 3,2 N -50,9166667 W 1 1 1985 70 Morrison & Ross (1989)
Foz do rio Paulo Antas (dados não
Jaguaribe, Aracati CE -4,4 S -37,7666667 W 16 4 1983 2 publicados)
Barra do
Superagui PR -25,46667 S -48,25 W 6 1 1994 3 Bornschein et al. (1997)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,43333333 S -45,1333333 W 15 12 2001 1 publicados)
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,7833333 W 1 1 1985 44 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,61666667 S -47,3666667 W 1 1 1985 134 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,61666667 S -47,3666667 W 1 1 1989 401 Morrison & Ross (1989)
175

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Esquerda da foz
do Rio Marapanim PA -0,66666667 S -48 W 1 1 1985 71 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,9666667 W 1 1 1985 465 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,9666667 W 1 1 1985 468 Morrison & Ross (1985)
Sul de Bragança PA -0,78333333 S -46,6333333 W 1 1 1985 115 Morrison & Ross (1985)
Taipu PA -0,81666667 S -48,1666667 W 1 1 1985 8 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio Piria PA -0,88333333 S -46,2 W 1 1 1985 393 Morrison & Ross (1989)
Próximo ao Rio
Piria PA -0,98333333 S -46,4666667 W 1 1 1985 93 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 29 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 26 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 13 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 12 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 28 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 26 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Colares PA -1,05 S -48,3166667 W 1 1 1985 6 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,5833333 W 1 1 1985 1531 Morrison & Ross (1989)
176

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,5833333 W 1 1 1985 142 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,8666667 W 11 4 1992 13 WI 2001
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,8666667 W 1 11 1993 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,31666667 S -45,2833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Bate-Vento MA -1,33333333 S -44,9333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,33333333 S -46,3333333 W 1 1 1985 1684 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 27 4 1992 1000 Nascimento (2001)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 1 4 1995 53 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 10 2 2005 6 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,36666667 S -44,95 W 12 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ponta da
Mansinha,
Jabororoca MA -1,38333333 S -45,45 W 5 2 2005 130 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,41666667 S -45,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,41666667 S -45,45 W 1 4 1995 337 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia dos Lençois MA -1,41666667 S -45,0666667 W 1 1 1985 167 Morrison & Ross (1989)
Baia dos Lençois MA -1,41666667 S -45,0666667 W 1 1 1989 909 Morrison & Ross (1989)
Baía de Turiaçu MA -1,48333333 S -45,1666667 W 5 2 2005 250 Baker et al. (2005)
Baia de Turiaçu MA -1,48333333 S -45,1666667 W 1 1 1985 92 Morrison & Ross (1989)
Baia de
Guajaretiua MA -1,48333333 S -44,8166667 W 1 1 1985 25 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira, Baía
do Capim MA -1,48333333 S -44,7333333 W 1 1 1985 2583 Morrison & Ross (1989)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,3166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,63333333 S -45,2666667 W 1 4 1995 272 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,63333333 S -45,2666667 W 10 2 2005 1800 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,66666667 S -44,5 W 1 4 1995 151 Schulz-neto & Souza (1995)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,66666667 S -44,5 W 1 4 1995 151 Schulz-neto & Souza (1995)
177

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,71666667 S -44,5833333 W 1 1 1985 1073 Morrison & Ross (1989)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,4833333 W 1 4 1995 570 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,4833333 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Cumã MA -2,01666667 S -44,4666667 W 1 1 1985 238 Morrison & Ross (1989)
Lençois
Maranhenses MA -2,31666667 S -43,4166667 W 1 1 1985 241 Morrison & Ross (1989)
Alcântara MA -2,38333333 S -44,4 W 1 1 1985 218 Morrison & Ross (1989)
Golfo do Maranhão MA -2,43333333 S -44,05 W 1 9 1992 231 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,43333333 S -44,05 W 1 12 1992 362 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,43333333 S -44,05 W 1 6 1991 360 Rodrigues (2000)
Baia de São José MA -2,53333333 S -44,05 W 1 1 1985 50 Morrison & Ross (1989)
Baia do Arraial MA -2,53333333 S -44,05 W 1 1 1985 98 Morrison & Ross (1989)
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,9166667 W 1 1 1985 116 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,9166667 W 1 1 1985 57 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,9166667 W 1 1 1985 500 Morrison & Ross (1989)
Ilha Guapira, São
Luis MA -2,56666667 S -44,35 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Baia de São
Marcos MA -2,66666667 S -44,5666667 W 1 1 1985 1858 Morrison & Ross (1989)
Delta do Parnaiba PI -2,66666667 S -42,5 W 1 1 1985 78 Morrison & Ross (1989)
Anavilhanas AM -2,7 S -60,75 W 10 11 1989 1 IBAMA (1999)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,4833333 W 1 1 1985 25 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,78333333 S -40,4833333 W 1 1 1985 67 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,78333333 S -40,4833333 W 1 1 1985 75 Morrison & Ross (1989)
Praia do Guriaú CE -2,83333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,83333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia do
Retiro,margem
esquerda rio
Acaraú CE -2,83333333 S -40,15 W 1 4 1995 9 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,83333333 S -40,15 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
178

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Bitupitá CE -2,88333333 S -41,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
margem direita foz
do rio Ubatuba CE -2,9 S -41,0833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Pontal CE -2,9 S -41,0833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina, estrada
para Camocim CE -2,9 S -40,8333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,91666667 S -40,1666667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Rio Mearim MA -3,03333333 S -44,5666667 W 1 1 1985 543 Morrison & Ross (1989)
Traira CE -3,16666667 S -39,35 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,9666667 W 1 11 1989 1 Stotz et al. (1992)
Açude do Xaréu PE -3,53333333 S -32,4166667 W 25 11 2004 7 Olmos & Silva (2006)
Messejana CE -3,66666667 S -38,5833333 W 1 1 1985 71 Morrison & Ross (1989)
margem esquerda
foz do rio
Apodi,Messejana CE -3,81666667 S -38,4 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da Atalaia PE -3,83333333 S -32,3333333 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
praia e dunas das
Caieiras PE -3,83333333 S -32,3333333 W 1 10 1991 3 Schulz (2004)
praia de Alagados PE -3,83333333 S -32,3333333 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
praia do Air France PE -3,83333333 S -32,3333333 W 1 10 1991 2 Schulz (2004)
praia do Leão PE -3,83333333 S -32,3333333 W 1 10 1991 2 Schulz (2004)
praia do Sueste PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 10 1991 2 Schulz (2004)
Praia da Cacimba
do Padre PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
Praia do Boldró PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 10 1991 2 Schulz (2004)
açude próximo ao
IBAMA PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 11 1992 2 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 11 1996 1 Schulz (2004)
praia da Atalaia PE -3,86666667 S -32,4166667 W 1 11 1996 7 Schulz (2004)
Praia da Barra
Nova CE -4,08333333 S -38,0833333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de Guajirú CE -4,36666667 S -57,85 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,41666667 S -37,7666667 W 1 4 1995 10 Schulz-neto & Souza (1995)
179

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
foz Rio Jaguaribe,
margem esquerda CE -4,41666667 S -37,7666667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,41666667 S -37,7666667 W 1 1 1985 54 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,41666667 S -37,7666667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Banco dos Cajuais CE -4,68333333 S -37,35 W 25 3 2006 30 Girão et al. (2006)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,3166667 W 1 4 1995 24 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,3333333 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,09888889 S -36,2666667 W 10 8 1999 16 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,09888889 S -36,2666667 W 10 3 1999 12 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,09888889 S -36,2666667 W 1 12 1998 18 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,09888889 S -36,2666667 W 15 11 1999 18 Larrazabal et al. (2002)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,31666667 S -35,0333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Estuário Rio
Mamanguape PB -6,76666667 S -34,9166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
APA de
Mamanguape PB -6,78333333 S -34,9166667 W ? ? ? 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Estuário Rio
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa
Rita PB -6,96666667 S -34,85 W 1 4 1995 9 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de
Intermares PB -7,03333333 S -34,8333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 10 1988 1 Azevedo-Júnior (1989)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 8 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 9 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 10 1993 75 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 8 1994 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 9 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 10 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 8 1996 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 9 1996 50 Telino Júnior et al. (2003)
180

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 10 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 30 10 1989 178 Azevedo-Júnior (1992)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 5 1993 0 Azevedo-Júnior (1989)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 3 1994 120 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 4 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 5 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 3 1995 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 4 1995 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 3 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 4 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 5 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 26 5 1989 9 Azevedo-Júnior (1992)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 6 1993 1 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 7 1993 1 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 11 1993 120 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 12 1993 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 1 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 2 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 6 1994 1 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 7 1994 1 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 11 1994 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 12 1994 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 1 1995 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 2 1995 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 11 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 12 1996 150 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 1 1997 175 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 2 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,66666667 S -34,8333333 W 1 6 1997 50 Telino Júnior et al. (2003)
Recife PE -8,05 S -34,9 W 18 3 1945 1 NMNH 377211

Entre praia de
Atalaia Velha e foz
do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -10,9166667 S -37,0666667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
181

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Margem esquerda
Foz do Rio
Real,praia do saco SE -10,9333333 S -37,0166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,1333333 S -37,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Margem direita da
foz do Rio Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,1666667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

21 Km povoado de
Abais e margem
esquerda Rio Real SE -11,3 S -38,0166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,3333333 W 1 2 1995 38 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,3333333 W 1 7 1995 7 Nascimento (2001)
Rio de Suape e
Corupeba BA -12,7166667 S -38,6 W 1 2 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Corupeba BA -12,7166667 S -38,6 W 5 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da Madre de
Deus BA -12,75 S -38,6333333 W 2 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Maragogipe BA -12,7666667 S -38,9 W 1 1 1985 113 Morrison & Ross (1989)
18 km entre a
Praia do Peba e a
Foz do Rio São
Francisco AL -12,95 S -38 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Vera Cruz, norte
de Valença BA -12,95 S -38,6 W 1 1 1985 7 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Curral BA -13,3666667 S -38,95 W 1 1 1985 34 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,8166667 S -38,9666667 W 1 1 1985 14 Morrison & Ross (1989)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,1166667 S -38,7 W 1 10 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,1166667 S -38,7 W 1 3 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,1166667 S -38,7 W 1 3 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,1166667 S -38,7 W 1 3 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,1166667 S -38,7 W 1 2 1991 1 Alves et al. (1997)
Macae RJ -22,15 S -41,3333333 W 1 1 1985 76 Morrison & Ross (1989)
182

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Baía de Sepetiba RJ -23 S -43,4666667 W 1 2 1995 20 Nascimento (2001)
São Sebastião SP -23,8 S -45,4166667 W 6 1 1905 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,4166667 W 1 1 1907 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,4166667 W 1 1 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Manguezal Santos-
Cubatão SP -23,8833333 S -46,4 W 1 10 2001 3 Olmos & Silva 2001
Barra do Rio
Juquia SP -24,3666667 S -47,8166667 W 26 10 1960 1 FMNH 423321
Ilha das Peças,
Coroa PR -25,4666667 S -48,2333333 W 16 10 1992 2 Bornschein et al. (1997)
Pontal do Sul PR -25,4833333 S -48,55 W 4 3 1993 1 Bornschein et al. (1997)
Pontal do Sul PR -25,5833333 S -48,3666667 W 1 9 1987 1 Moraes & Krul (1995)
Lagoa do Peixe RS -31,3333333 S -51 W 29 4 1984 75 Harrington et al. (1986)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 10 1986 X 6 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1984 X 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1985 X 10 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1986 X 22 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1987 X 83 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1988 X 32 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1989 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1990 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1991 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 3 1992 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 5 1992 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1993 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 5 1993 X 4 Schulz-neto & Souza (1995)
183

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1994 X 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1995 X 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 1996 X 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 4 2003 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3577778 S -51,0416667 W 1 11 1986 X 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia do Cassino RS -32,2105556 S -52,1797222 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,5861111 S -52,5636111 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Farol de Sarita,
praia na EE Taim RS -32,6333333 S -52,4333333 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)

b) Charadrius semipalmatus

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
margem do rio
Furo Grande PA -0,63333 S -50,83333 W 13 9 2003 1 MPEG
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 60 Nascimento (1998)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 2 11 2004 X 28 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 3 11 2004 X 7 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 4 11 2004 X 7 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 9 11 2004 X 23 publicados)
184

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 14 publicados)
Foz do rio Paulo Antas (comunicação
Jaguaribe, Aracati CE -1,4 S -37,766667 W 16 4 1983 1 pessoal)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 15 12 2001 X 2 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 1 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 12 12 2001 X 3 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 2 publicados)
Ilha do Marajó,
Sta. Anna PA -0,7333333 S -48,483333 W 4 12 1905 1 MPEG
Ilha do Marajó,
Sta. Anna PA -0,7333333 S -48,483333 W 4 12 1905 1 MPEG
Ilha do Marajó,
Sta. Anna PA -0,7333333 S -48,483333 W 4 12 1905 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 30 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 31 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
185

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 3 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Fazenda Jaburu PA -1 S -49,7 W 8 1 1983 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 24 10 1956 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 27 4 1992 69 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 75 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 68 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Bate-Vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 32 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 27 4 1992 550 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 10 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2002 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 14 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 1992 X 14 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 18 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 1500 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4166667 S -45,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4166667 S -45,1 W 1 4 1995 242 CEMAVE (1995)
186

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Avenida
Perimetral,
Campus da UFPA PA -1,45 S -48,483333 W 28 9 1981 1 MPEG
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 5 1994 X 24 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 11 1994 X 52 Schulz-neto & Souza (1995)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 155 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 350 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 99 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 664 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Golfo do Maranhao MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1992 1339 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1991 910 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1992 2850 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 495 Rodrigues (2000)
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 8 8 1981 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 8 8 1981 1 MPEG
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 2 1995 21 WI (2001)
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 7 1995 210 WI (2001)
Nova Tatajuba CE -2,8333333 S -40,683333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia do Guriaú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 10 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 66 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do Dr João
Damasceno CE -2,8833333 S -40,116667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
margem direita foz
do rio Ubatuba CE -2,9 S -41,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Pontal CE -2,9 S -41,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
187

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Salina, estrada
para Cruz CE -2,9 S -40,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do Dr.
Rogério CE -2,9166667 S -40,816667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Estrada de ferro
Careiro próximo à
Manaus AM -3,0833333 S -60,016667 W 29 9 1985 1 Stotz et al. (1992)
margem esquerda
foz do rio
Apodi,Messejana CE -3,8166667 S -38,4 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de Alagados PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 1 Schulz-neto & Souza (1995)
açude próximo a
sede do IBAMA PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
Mangue da praia
do Sueste PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1996 1 Schulz (2004)
Praia da Barra
Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de Guajirú CE -4,3666667 S -57,85 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 40 Schulz-neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem esquerda CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 107 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 37 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 24 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 26 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 89 Larrazabal et al. (2002)

Estuário dos Rios


Jacú e
Trairi,tanques de
criação de peixes RN -6,1833333 S -35,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
188

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Entre a praia de
Sagi e Baía
Formosa PB -6,35 S -35,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Barra de Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 11 1998 57 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 2 1998 21 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 11 1998 62 Nascimento & Larrazabal (2000)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 9 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Estuário Rio
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa
Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 309 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de
Intermares PB -7,0333333 S -34,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1994 100 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1994 150 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1994 100 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1996 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1996 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1996 700 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1994 150 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1994 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1994 50 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1995 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1995 50 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1997 350 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1997 400 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1997 350 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1993 500 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1994 550 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1994 50 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1994 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1994 0 Telino-Júnior et al. (2003)
189

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1994 350 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1994 450 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1995 400 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1995 100 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1996 600 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1996 650 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1997 550 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1997 0 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1997 450 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1997 250 Telino-Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 2 11 1989 32 Azevedo-Júnior (1992)

Braço do Rio
Sergipe,praia de
Atalaia Velha SE -10,95 S -37,033333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris, Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 30 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 2 1995 168 WI (2001)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 7 1995 12 WI (2001)

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Sítio do Conde BA -11,85 S -37,566667 W 1 7 1995 2 WI (2001)
18 km entre a
Praia do Peba e a
Foz do Rio São
Francisco AL -12,95 S -38 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio
Buranhem BA -16,45 S -39,116667 W 16 3 1997 1 WI (2001)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18 S -38,666667 W 28 12 1887 1 NMNH 116153
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 10 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1995 1 Alves et al. (1997)
190

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 2 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 1 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 6 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1995 1 Alves et al. (1997)
Baía de Sepetiba
Setor 1 RJ -23 S -43,466667 W 1 2 1995 320 WI (2001)
Baía de Sepetiba
Setor 3 RJ -23,033333 S -43,866667 W 1 2 1995 236 WI (2001)
Ilha Comprida SP -24,866667 S -47,833333 W 1 12 1998 27 Barbieri (2003)
Baía de Pinheiros PR -25,3 S -48,2 W 1 1 1987 1 Moraes & Krul 1995
Baía de
Laranjeiras PR -25,45 S -48,233333 W 1 1 1987 1 Moraes & Krul 1995
Banhado de Pontal
do Sul, Paranaguá PR -25,566667 S -48,366667 W 1 1 1987 1 Moraes & Krul 1995
Rio Cubatão
Santos SP -25,583333 S -46,4 W 13 10 2000 262 Olmos & Silva (2001)
Baía de Paranaguá PR -25,583333 S -48,35 W 1 1 1987 1 Moraes & Krul ( 1995)
Pontal do Sul PR -25,583333 S -48,366667 W 1 1 1987 1 Moraes & Krul 1995
191

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Barra do Sul, canal
do Linguado e
praia de Barra do
Sul SC -26,450833 S -48,62 W 1 4 2002 20 Branco et al. (2004)
Barra Velha, foz do
Rio Itapocú e praia SC -26,5675 S -48,651944 W 1 4 2002 9 Branco et al. (2004)
Saco da Fazenda,
foz do Rio Itajaí-
açú e estuário SC -26,8925 S -48,641667 W 1 4 1998 7 Branco (2000)

Saco da Fazenda,
foz do Rio Itajaí-
açú e estuário SC -26,910833 S -48,651111 W 1 4 2002 44 Branco et al. (2004)

Saco da Fazenda,
foz do Rio Itajaí-
açú e estuário SC -26,910833 S -48,651111 W 1 4 1996 5 Branco (2000)

Saco da Fazenda,
foz do Rio Itajaí-
açú e estuário SC -26,910833 S -48,651111 W 1 4 1997 6 Branco (2000)
Tijucas, foz do Rio
Tijucas e praia SC -27,235556 S -48,6025 W 1 4 2002 389 Branco et al. (2004)
São José, foz do
Rio Sergey e Praia
de Furnas SC -27,604167 S -48,5975 W 1 4 2002 670 Branco et al. (2004)

Baía Sul, foz do


Rio Tavares e
aterro da baía SC -27,619722 S -48,529444 W 1 4 2002 108 Branco et al. (2004)
Araranguá SC -28,904167 S -48,3175 W 1 5 2002 32 Branco et al. (2004)
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 223 Harrington et al. (1986)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 1 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 7 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1989 X 1 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 6 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 2 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 3 publicados)
192

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO Número FONTE
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 3 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 18 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 6 publicados)
Parque Nacional Inês Serrano (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 86 publicados)
Parque Nacional Inês Serrano (dados não
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 1 publicados)
Barra de Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 10 1998 19 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 9 1998 26 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 10 1998 56 Nascimento & Larrazabal (2000)
Barra de Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 3 1998 2 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 3 1998 19 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 4 1998 85 Nascimento & Larrazabal (2000)

d) Limnodromus griseus

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Praia Comprida PA -0,6 S -47,43333 W 19 4 1975 1 MPEG
Praia Comprida PA -0,6 S -47,43333 W 19 4 1975 1 MPEG
Praia de Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Caviana PA 0,0166667 N -49,216667 W 1 1 1985 150 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio Amapá AP 2,1333333 N -50,683333 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 1 publicados)
Ilha do Marajó,
Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W 11 9 1996 1 MPEG
193

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do Marajó -
Maguari, Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,783333 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)
Praia de Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 1 4 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 350 Morrison & Ross (1989)
Esquerda da foz
do Rio Marapanim PA -0,6666667 S -48 W 1 1 1985 335 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio Piria PA -0,8833333 S -46,2 W 1 1 1985 300 Morrison & Ross (1989)
Próximo ao Rio
Piria PA -0,9833333 S -46,466667 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 12 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 13 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 7 11 1980 1 MPEG
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 400 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 82 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 74 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 10 Schulz-neto & Souza (1995)
194

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Bate-Vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 450 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 150 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 8 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 4 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1994 X 43 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 200 Baker et al. (2005)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 3000 Morrison & Ross (1989)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 943 Morrison & Ross (1989)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 945 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 1 1 1985 1107 Morrison & Ross (1989)
Baia de
Guajaretiua MA -1,4833333 S -44,816667 W 1 1 1985 260 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira, Baía
do Capim MA -1,4833333 S -44,733333 W 1 1 1985 190 Morrison & Ross (1989)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Mangunça MA -1,6166667 S -44,483333 W 10 3 1924 1 FMNH 64050
Ilha Mangunça MA -1,6166667 S -44,483333 W 19 3 1924 1 FMNH 64051
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 211 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 250 Baker et al. (2005)
Mangunça MA -1,65 S -44,65 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 283 Schulz-neto & Souza (1995)

Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 600 Morrison & Ross (1989)
Salina de Iguara MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 1316 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 10 2 2005 2500 Baker et al. (2005)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 784 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Cumã MA -2,0166667 S -44,466667 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 3688 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 1250 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 1460 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 2010 Rodrigues (2000)
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 7 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 7 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 7 8 1991 1 MPEG
195

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 8 8 1991 1 MPEG
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 95 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 30 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 33 Morrison & Ross (1989)
Baia de São
Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 150 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 63 Morrison & Ross (1989)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 21 Schulz-neto & Souza (1995)
Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Atol das Rocas RN -3,75 S -33,616667 W ? ? ? 1 Schulz (2004)

Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da Barra
Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 225 Schulz-neto & Souza (1995)

Manguezais do Rio
Thomas e praias
estuarinas RN -5,0833333 S -36,266667 W ? ? ? 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 2 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 10 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 29 Larrazabal et al. (2002)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 4 Schulz-neto & Souza (1995)
196

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Complexo
estuário-
manguezal dos
Rios Mamanguape
e Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1989 1 Azevedo-Júnior (1989)
APA de Piaçabuçú AL -10,35 S -36,3 W ? ? ? 1 Cabral et al. (2006)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 54 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 2 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Sepetiba RJ -22,983333 S -43,7 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Paulo SP -23,533333 S -44,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)

e) Limosa haemastica

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Branco RR 2,8166667 N -60,666667 W 13 10 1989 1 Stotz et al. (1992)
Arroio do Sal,
Torres RS -29,533333 S -49,866667 W 20 10 1975 1 MN 31956
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)

Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Baia de São José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 20 10 1989 1 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 7 12 1988 1 Stotz et al. (1992)
197

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 14 11 1989 1 Stotz et al. (1992)

estrada entre
Manaus e
Manacapuru,
oeste do Rio
Negro, Km 40 AM -3,3 S -60,616667 W 22 9 1990 1 Stotz et al. (1992)
Cidade de Mato
Grosso (Cuiabá ?) MT -15 S -59,95 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Mato Grosso MT -15 S -59,95 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cáceres MT -16,066667 S -57,75 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caiçara MT -16,066667 S -57,7 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caiçara, Engenho
do Gama MT -16,133333 S -57,716667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda Alianca MS -18,683333 S -56,116667 W 12 10 1996 7 Morrison et al. (2008)

Fazenda São
Vicente, Inês Serrano e Paulo Antas (dados
Nhecolandia RS -18,75 S -53,183333 W 29 9 1989 1 não publicados)

Fazenda Campo
Dora, vazante do
rio Capivari,
Nhecolândia MS -18,916667 S -56,7 W 11 10 1996 2 Morrison et al. (2008)
Curva do Leque,
Nhecolândia MS -19,233333 S -57,05 W 11 10 1996 1 Morrison et al. (2008)
São Paulo SP -23,533333 S -44,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Cascalho
Santos-Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W 24 10 1995 1 Olmos & Silva (2001)
Rio Cubatão
Santos-Cubatão SP -23,883333 S -46,383333 W 8 12 1995 2 Olmos & Silva (2001)
Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W 22 1 1995 1 Olmos e Silva (2001)
Rio Cubatão
Santos-Cubatão SP -23,883333 S -46,383333 W 28 12 1998 2 Olmos & Silva (2001)
entre Pinhal e
São José do
Norte RS -30,25 S -50,216667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 285 Harrington et al. (1986)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 X 1 publicados)
Parque Nacional Paulo Antas (dados não
da Lagoa do RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 25 publicados)
198

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Peixe

Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 9 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 7 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 21 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 4 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 3 1992 X 1 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Inês Serrano (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 8 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Inês Serrano (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 13 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Inês Serrano (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1995 X 19 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Inês Serrano (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 4 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do Inês Serrano (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 30 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 20 Dias & Burguer (2005)
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Foz do Arroio
Taim, Lagoa
Mirim RS -32,866667 S -52,933333 W 1 2 1995 3 Nascimento (2001)
199

f) Numenius borealis

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

banco ao sul do
Rio Amazonas,
entre a foz do Rios
Madeira e Negro, AM -3,3666667 S -58,75 W 4 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Xavier MT -14,783333 S -59,7 W 7 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lagoa do Campo
Largo, próximo à
Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)

g) Numenius phaeopus

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Iha de Canelas PA -0,783333 S -46,716666 W 1 1 2001 1 Kober & Barleim (2006)
Barra do
Superagui PR -25,46667 S -48,25 W 29 12 1993 4 Bornschein et al.(1997)
Sucuriju AP 1,4666667 N -49,866667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Norte do Cabo
Norte AP 1,6833333 N -49,9 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)
Norte da Ilha de
Maracá AP 2,0833333 N -50,483333 W 1 1 1985 44 Morrison & Ross (1989)
Sul da Ilha de
Maracá AP 2,1166667 N -50,4 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Cambu AP 3,2 N -50,916667 W 1 1 1985 50 Morrison & Ross (1989)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 1 publicados)
Ilha do Marajó,
Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,783333 W 1 1 1985 78 Morrison & Ross (1989)
Praia de Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 1 3 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 70 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 364 Morrison & Ross (1989)
Esquerda da foz
do Rio Marapanim PA -0,6666667 S -48 W 1 1 1985 74 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 381 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 745 Morrison & Ross (1989)
200

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ponta Maiau,
Bragança PA -0,7166667 S -46,833333 W 1 1 1985 440 Morrison & Ross (1989)
Sul de Bragança PA -0,7833333 S -46,633333 W 1 1 1985 115 Morrison & Ross (1989)
Taipu PA -0,8166667 S -48,166667 W 1 1 1985 21 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio Piria PA -0,8833333 S -46,2 W 1 1 1985 914 Morrison & Ross (1989)
Próximo ao Rio
Piria PA -0,9833333 S -46,466667 W 1 1 1985 119 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 26 10 1956 1 MPEG
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 1301 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 523 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 16 Schulz-neto & Souza (1995)
Bate-Vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 669 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1994 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 3 Baker et al. (2005)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 77 Morrison & Ross (1989)
Belém PA -1,4519444 S -48,503889 W 24 11 1998 1 MPEG
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 1 1 1985 82 Morrison & Ross (1989)
Baia de
Guajaretiua MA -1,4833333 S -44,816667 W 1 1 1985 1190 Morrison & Ross (1989)
MA -1,4833333 S -44,733333 W 1 1 1985 666 Morrison & Ross (1989)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 186 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 2000 Baker et al. (2005)
201

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 154 Schulz-neto & Souza (1995)
Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 736 Morrison & Ross (1989)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 10 2 2005 300 Baker et al. (2005)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 385 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de Cumã MA -2,0166667 S -44,466667 W 1 1 1985 480 Morrison & Ross (1989)
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W 11 11 2002 1 MPEG
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lençois
Maranhenses MA -2,3166667 S -43,416667 W 1 1 1985 57 Morrison & Ross (1989)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 415 Rodrigues (2000)
Golfão do Maranão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 147 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 1342 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 133 Rodrigues (2000)
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia de São José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 7 Morrison & Ross (1989)
Baia do Arraial MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 46 Morrison & Ross (1989)
Primeira Cruz MA -2,55 S -43,3 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 100 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 127 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 9 Morrison & Ross (1989)
Ilha Guapira, São
Luis MA -2,5666667 S -44,35 W 1 1 1985 7 Morrison & Ross (1989)
Baia de São
Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 960 Morrison & Ross (1989)
Delta do Parnaiba PI -2,6666667 S -42,5 W 1 1 1985 21 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 23 Morrison & Ross (1989)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 36 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
202

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha dos
Carangueijos MA -2,8333333 S -44,533333 W 1 1 1985 158 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,8333333 S -44,533333 W 1 1 1985 237 Morrison & Ross (1989)

região próxima ao
delta do Parnaíba -
entre Praia de
Amarração e Ilha
Grande PI -2,8833333 S -41,666667 W 1 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 4 Morrison & Ross (1989)
Rio Mearim MA -3,0333333 S -44,566667 W 1 1 1985 152 Morrison & Ross (1989)
Icaraí,Mosquito CE -3,05 S -39,633333 W 30 8 1958 1 MPEG
Icaraí, Mosquito CE -3,05 S -39,633333 W 5 9 1958 1 MPEG
Icaraí, Mosquito CE -3,0666667 S -39,566667 W 1 9 1958 1 MPEG
praia da Atalaia PE -3,5 S -32,333333 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
praia e dunas das
Caieiras PE -3,5 S -32,333333 W 1 10 1992 2 Schulz (2004)
praia do Sueste PE -3,5 S -32,333333 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1992 3 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1992 3 Schulz (2004)
praia e dunas das
Caieiras PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1996 3 Schulz (2004)
praia da Atalaia PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1996 3 Schulz (2004)
Açude do Xaréu PE -3,5333333 S -32,416667 W 25 11 2004 4 Olmos & Silva (2006)
Messejana CE -3,6666667 S -38,583333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Atol das Rocas RN -3,75 S -33,616667 W ? ? ? 9 Schulz (2004)

Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W ? ? ? 1 Schulz (2004)
Atol das Rocas RN -3,85 S -33,816667 W 1 4 1995 1 Schulz (2004)
Península de
Santo Antônio PE -3,8666667 S -32,416667 W 15 9 2004 1 Olmos & Silva (2006)
Península de
Santo Antônio PE -3,8666667 S -32,416667 W 15 9 2004 12 Olmos & Silva (2006)

Estrada próxima
ao aeroporto de
Fernando de
Noronha PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 10 2005 1 Olmos & Silva (2006)
Praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 12 2004 2 Olmos & Silva (2006)
203

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 20 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 17 Larrazabal et al. (2002)

Manguezais do Rio
Thomas e tanques
da Salina
Diamante Branco RN -5,0988889 S 0 W ? ? ? 30 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 21 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 20 Larrazabal et al. (2002)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 13 Schulz-neto & Souza (1995)
Complexo
estuário-
manguezal dos
Rios Mamanguape
e Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
APA de Inês Serrano (dados não
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W ? ? ? 1 publicados)

Estuário Rio
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa
Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1989 1 Azevedo Júnior et al. (2003)
APA de Piaçabuçú AL -10,35 S -36,3 W 1 10 2004 1 Cabral et al. (2006)

Margem esquerda
Foz do Rio
Real,praia do saco SE -10,933333 S -37,016667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem esquerda
da foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 7 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,166667 W 1 4 1995 303 Schulz-neto & Souza (1995)
204

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 9 Schulz-neto & Souza (1995)
Restinga do
Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima (2006)
Corupeba BA -12,716667 S -38,6 W 4 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Madre Deus BA -12,733333 S -38,616667 W 29 1 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Madre Deus BA -12,733333 S -38,616667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Madre de
Deus BA -12,75 S -38,633333 W 4 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 43 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Curral BA -13,366667 S -38,95 W 1 1 1985 18 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,816667 S -38,966667 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 8 1990 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 10 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 2 1990 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 1 1992 1 Alves et al. (1997)
205

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 6 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1995 1 Alves et al. (1997)
Fazenda Aliança MS -18,683333 S -56,116667 W 12 10 1996 29 Morrison et al. (2008)

Ilha dos Trinta-réis,


norte do Rio de
Janeiro RJ -22,533333 S -41,933333 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Ilha do Meio RJ -22,733333 S -43,116667 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Baía de Sepetiba RJ -23 S -43,466667 W 1 2 1995 37 Nascimento (2001)
Ilha Alfavaca RJ -23,05 S -43,133333 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Rio Cascalho SP -23,883333 S -46,4 W 1 11 1999 1 Olmos & Silva (2000)
Balneário Atami PR -25,6 S -48,383333 W 25 9 1993 3 Bornschein et al. (1997)
Porto Belo SC -27,15 S -48,05 W 6 9 1988 1 Bornschein et al. (1997)
Balneário do
Quintão RS -30,383333 S -50,283333 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)

h) Bartramia longicauda

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Engenho do
Capitão Gama MT -15,283333 S -59,25 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Marabitanas, Rio
Negro AM 0,966666667 N -66,85 W 1 1 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,71666667 W ? ? ? 1 MZUSP 55773, 55774
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W 14 9 1882 1 MN 2521
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W 14 9 1882 1 MN 2526
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W ? ? ? 1 MN 2564
206

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Passo da Cruz, -
Uruguaiana RS 30,26666667 S -57,31666667 W 12 10 1928 1 MN 6685
Araraquara SP 0 S 0 W ? ? ? 1 MN 20070
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,86666667 W ? ? ? 1 MN 22442
Tapuruquara, Rio
Negro AM -0,25 S -64,83333333 W 13 10 1965 1 MN 29433
Tapuruquara, Rio
Negro AM -0,25 S -64,83333333 W 9 10 1965 1 MN 29435
Tapuruquara, Rio
Negro AM -0,25 S -64,83333333 W 13 10 1965 1 MN 29436
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,01666667 W 4 4 1963 1 MPEG
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,01666667 W 28 3 1963 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
Jauareté AM -0,55 S -68,53333333 W 31 3 1960 1 MPEG
Rio Tocantins, -
margem direita PA 2,683333333 S -49,68333333 W 5 12 1910 1 MPEG
Baião, Rio -
Tocantins PA 2,683333333 S -49,68333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,96666667 W 1 10 1989 1 Stotz et al. (1992)
-
Juazeiro BA 9,416666667 S -40,5 W 20 3 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Juazeiro BA 9,416666667 S -40,5 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Cachoeira Nazaré RO 9,733333333 S -61,88333333 W 2 2 1988 1 Stotz et al. (1992)
Vila Bela MT -15 S -59,95 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Chapada MT -15,45 S -55,73333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Santo Antônio, -
Pantanal MT 15,86666667 S -56,08333333 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
-
Barra do Jauru MT 16,36666667 S -57,76666667 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinas,Fazenda Inês Serrano e Paulo Antas (dados
Campinas MS -18 S -56,33333333 W 30 9 1989 1 não publicados)
-
Andrequecé MG 18,28333333 S -44,83333333 W 26 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Fazenda Aliança MS 18,68333333 S -56,11666667 W 12 10 1996 5 Morrison et al. (2008)
207

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Fazenda São Inês Serrano e Paulo Antas (dados
Vicente MS -18,75 S -56,31666667 W 30 9 1989 1 não publicados)
Fazenda Cocais MS -19,1 S -56,4 W 12 10 1996 3 Morrison et al. (2008)
Curva do Leque, -
Nhecolândia MS 19,23333333 S -57,05 W 11 10 1996 25 Morrison et al. (2008)
-
Fazenda Firme MS 19,23333333 S -57,01666667 W 12 10 1996 65 Morrison et al. (2008)
-
Itapura SP 20,66666667 S -51,51666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda Capão -
Bonito, Vacaria MS 21,28333333 S -54,81666667 W 25 9 1937 1 FMNH 413243
Fazenda Capão -
Bonito, Vacaria MS 21,28333333 S -54,81666667 W 5 10 1937 1 FMNH 413244

Fazenda
Quebracho, Porto -
Quebracho MT 21,83333333 S -57,88333333 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
-
Mato dentro SP 22,98333333 S -46,63333333 W 1 8 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
São Paulo SP 23,53333333 S -44,11666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,61666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Iguape SP 24,71666667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
do Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Fazenda Santa
Rita PR -25,3 S -49,86666667 W 1 2 1990 1 Bornschein et al. (1997)
Fazenda Santa
Clara PR -25,3 S -49,86666667 W 1 1 1991 1 Bornschein et al. (1997)
-
Pontal do Sul PR 25,48333333 S -48,55 W 1 9 1993 1 Bornschein et al. (1997)
-
Pontal do Sul PR 25,48333333 S -48,55 W 1 10 1993 1 Bornschein et al. (1997)
Balneário Atami PR -25,6 S -48,38333333 W 1 9 1993 1 MN 39429

Arredores de
Palmas, Estância
Hidromineral
Santa Clara PR -26 S 0 W ? ? ? 1 Straube et al. (2005)
-
Blumenau SC 26,93333333 S -49,05 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Blumenau SC 26,93333333 S -49,05 W ? ? ? 1 Bornschein et al. (1997)
Vacaria RS -28,5 S -50,93333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
208

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
-
São Borja RS 28,66666667 S -56 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Gramado RS -29,4 S -50,86666667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Uruguaiana RS -29,75 S -57,08333333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Mostardas RS -31,15 S -50,8 W ? ? ? 1 Belton (1994)
-
Praia do Cassino RS 32,21055556 S -52,17972222 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica -
do Taim RS 32,58611111 S -52,56361111 W ? ? ? 1 Belton (1994)

i) Actitis macularius

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Lagoa Vermelha MT -18,383333 S -57,516666 W 11 10 1996 1 Morrison et al. (2008)
Engenho do Gama MT -15,283333 S -59,25 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Caviana PA 0,15 N -49,883333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Farol de Macapá AP 0,25 N -50,516667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Porto Platon AP 0,7 N -51,45 W 23 10 1980 1 MPEG

Rio Maratacá,
afluente Rio
Paracauari,
Faz.Bom Jardim PA 0,7333333 N -48,516667 W 6 9 1982 1 MPEG

Rio Maratacá,
afluente Rio
Paracauari,
Faz.Bom Jardim PA 0,7333333 N -48,516667 W 6 9 1982 1 MPEG

Rio Paru de Leste,


margem esquerda,
Igarapé
Castanheira PA 0,8333333 N -54,633333 W 10 10 1981 1 MPEG

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 18 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 9 11 2004 X 45 publicados)
209

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 8 11 2004 X 9 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 4 11 2004 X 17 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 2 11 2004 X 35 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 3 11 2004 X 43 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 17 11 1998 1 MPEG
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 341 NASCIMENTO (1998)
Parque Nacional
da Serra da
Mocidade RR 1,05 N -61,75 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Tartarugalzinho,
Fazenda São
Bento AP 1,25 N -50,7 W 29 10 1997 1 MPEG
Fazenda São
Bento,
Tartarugalzinho AP 1,25 N -50,7 W 29 10 1997 1 FMNH 391237
Estação Ecológica
de Niquiá RR 1,4166667 N -61,3 W ? ? ? 1 Santos (2005)

Rio Branco,
margem esquerda,
Caracaraí, Parna
Viruá, Posto
Aliança RR 1,45 N -61,233333 W 17 11 1998 1 MPEG
Parque Nacional
do Viruá RR 1,4833333 N -61 W ? ? ? 1 MPEG 56268, Santos (2005)
Alto Rio Tajauí,
afluente esquerdo
Rio Araguari AP 1,5166667 N -52 W 31 10 1980 1 MPEG
Estação Ecológica
de Caracaraí RR 1,55 N -61,25 W ? ? ? 1 Santos (2005)
210

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Norte do Cabo
Norte AP 1,6833333 N -49,9 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 3 4 1970 1 MPEG
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 3 4 1970 1 MPEG
Fazenda Kennedy,
Rio Mucajai RR 2,6666667 N -61,2 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Fazenda Paraense RR 2,6833333 N -61,266667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Sítio Paraíso RR 2,7666667 N -60,866667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Branco RR 2,8166667 N -60,666667 W 1 10 1992 5 Santos (2005)
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 MZUSP 55778
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 MZUSP 55779
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 MZUSP 55780
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 MZUSP 55781
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 LACMNH 44758
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 LACMNH 44759
Rio Cunani AP 2,8666667 N -51,1 W 28 12 1905 1 MPEG
Cunani PA 2,8666667 N -51,1 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Goiabal AP 2,9166667 N -51 W 17 11 1998 1 MPEG
Estação Ecológica
de Maracá RR 3,4166667 N -61,666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Pacaraima RR 4,1333333 N -60,75 W ? ? ? 1 Stotz et al. (1992)
Rio Javari, Estirão
do Equador AM 4,45 N -71,5 W 3 4 1970 1 MPEG

Rio Juruá, Cruzeiro


do Sul, seringal
Oriente, próximo
Vila Taumaturgo AC 8,8 N -72,816667 W 3 4 1970 1 MPEG
Foz do rio Paulo Antas (dados não
Jaguaribe, Aracati CE -1,4 S -37,766667 W 16 4 1983 2 publicados)
ESEC Rio Acre, 78
Km Assis Brasil AC -11,05 S -70,266667 W 13 2 2006 1 MPEG
UHE Água
Vermelha, Mira Paulo Antas (dados não
Estrela SP -19,933333 S -50,15 W 26 11 1984 1 publicados)

Igarapé Paraná do
Ouro, Rio Envira,
Novo Porto AC -8,45 S -7,55 W 26 11 2007 1 MPEG
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 15 12 2001 X 8 publicados)
211

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 12 12 2001 X 2 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 8 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 9 publicados)
Sclater & Salvin (1867), in
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Snethlage (1948), in Hellmayr &
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Conover (1948)
Ilha do Marajó,
Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W 8 8 1998 1 MPEG
Ilha do Marajó,
Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W 16 5 1958 1 MPEG
Pacoval, Ilha do
Marajó PA -0,3 S -48,366667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,533333 W 30 10 1980 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,533333 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,533333 W 3 4 1970 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,533333 W 3 4 1970 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,533333 W 11 12 1979 1 MPEG
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,783333 W 1 1 1985 94 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Estrada Castanhal
km 86 PA -0,65 S -47,633333 W 6 11 1980 1 MPEG
Esquerda da foz
do Rio Marapanim PA -0,6666667 S -48 W 1 1 1985 35 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
212

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 6 Morrison & Ross (1989)
Ilha do Marajó PA -0,7333333 S -48,483333 W 3 4 1970 1 MPEG
Rio Negro,
Marabitanas AM -0,9666667 S -66,85 W 1 5 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Campos de Santa
Maria PA -0,9833333 S -46,716667 W 31 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 7 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 13 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 13 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1981 1 MPEG
Ilha do Passarão,
baixo Rio Branco RR -1 S -61,866667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
213

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 3 4 1970 1 MPEG
Leste de
Bragança, Vila
Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 3 4 1970 1 MPEG
Colares PA -1,05 S -48,316667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 4 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos Barreiros
(próximo Icoaraci) PA -1,2833333 S -48,483333 W 20 10 1980 1 MPEG
Ilha dos Barreiros
(próximo Icoaraci) PA -1,2833333 S -48,483333 W 4 11 1980 1 MPEG
Ilha dos Barreiros
(próximo Icoaraci) PA -1,2833333 S -48,483333 W 8 11 1980 1 MPEG
Ilha dos Barreiros
(próximo Icoaraci) PA -1,2833333 S -48,483333 W 3 11 1980 1 MPEG
Mosqueiro PA -1,2833333 S -48,483333 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Baia de Turiaçu MA -1,2833333 S -45,35 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Praia de Cotijuba PA -1,3 S -48,866667 W 12 4 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Maiaú, Bate- Inês Serrano (dados não
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 122 publicados)
Ilha Maiaú, Bate- Inês Serrano (dados não
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 12 1992 X 60 publicados)
Bate-vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2005 X 7 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1994 X 3 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2002 X 8 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 2 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 4 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1994 X 68 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 20 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 63 Inês Serrano (dados não
214

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
publicados)
Terra Firme PA -1,4666667 S -48,45 W 10 10 1981 1 MPEG
Terra Firme PA -1,4666667 S -48,45 W 24 4 1970 1 MPEG
Terra Firme PA -1,4666667 S -48,45 W 21 2 1985 1 MPEG
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 10 Belton (1994)
Turiaçu MA -1,6833333 S -45,35 W 31 10 1923 1 FMNH 99763
Turiaçu MA -1,6833333 S -45,35 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Trombetas,
Cachoeira Porteira PA -1,9166667 S -55,583333 W 10 10 1981 1 MPEG
Rio Trombetas,
Cachoeira Porteira PA -1,9166667 S -55,583333 W 16 3 1979 1 MPEG
Mexiana, Nazareth PA -1,95 S -56,35 W 31 12 1960 1 MPEG
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W 24 2 1962 1 MPEG
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Santarem, Rio
Tapajoz PA -2,4333333 S -54,7 W 17 11 1932 1 FMNH 410498
Santarem, Rio
Tapajoz PA -2,4333333 S -54,7 W 17 11 1932 1 FMNH 410499
Santarém PA -2,4666667 S -54,833333 W 12 4 1876 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)

Rio Juruá, margem


esquerda,
Porangaba AC -2,6166667 S -65,733333 W 11 2 1992 1 MPEG
Baia de São
Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 21 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 29 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Arquipélago de
Anavilhanas AM -2,7 S -60,75 W ? ? ? 1 IBAMA (1996)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto e Souza (1995)
Salina
Dr.Damasceno CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 2 Schulz-neto e Souza (1995)
215

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Praia de
Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 14 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Censo neotropical (1991)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 8 11 1989 29 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 25 1 1990 1 Stotz et al. (1992)
Messejana CE -3,6666667 S -38,583333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)

Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W ? ? ? 1 Schulz-neto e Souza (1995)
açude próximo ao
IBAMA PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto e Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto e Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0905556 S -36,275278 W 1 8 1998 1 Azevedo-Júnior (1999)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 6 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 16 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 20 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 21 Larrazabal et al. (2002)
Pitomba,
Cachoeira do
Araguaia GO -5,35 S -48,35 W 3 4 1970 1 MPEG

Estuário dos Rios


Jacú e
Trairi,tanques de
criação de peixes RN -6,1833333 S -35,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto e Souza (1995)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 9 1998 16 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 10 1998 15 Nascimento & Larrazabal (2000)
216

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 9 1998 16 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 10 1998 15 Nascimento & Larrazabal (2000)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 22 Schulz-neto e Souza (1995)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 3 1998 4 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1998 8 Nascimento & Larrazabal (2000)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 22 Schulz-neto e Souza (1995)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 3 1998 4 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1998 8 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 2 1998 4 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 11 1998 19 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 2 1998 4 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 11 1998 19 Nascimento & Larrazabal (2000)

Estuário-
manguezal dos
Rios Mamanguape
e Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 9 1985 1 Schulz-neto e Souza (1995)
217

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Foz do Rio Bom
Sucesso PB -6,85 S -34,883333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto e Souza (1995)

Estuário Rio
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa
Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 5 Schulz-neto e Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1989 1 Azevedo-Júnior (1992)
Parque Nacional
da Serra da
Capivara PI -8,4333333 S -42,7 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Estação Ecológica
Uruçuí-Una PI -8,8666667 S -44,95 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Parque Nacional
da Serra das
Confusões PI -9 S -43,533333 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Serra do
Cachimbo, leste
Rio Teles Pires,
afluente direito Rio
Tapajós PA -9,3333333 S -54,933333 W 3 4 1970 1 MPEG

Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 10 11 1986 1 MPEG

Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 19 11 1986 1 MPEG
Cachoeira Nazaré RO -9,7333333 S -61,883333 W 2 2 1988 1 Stotz et al. (1992)
Parque das
Nascentes do Rio
Parnaíba PI -9,8055556 S -45,583333 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 2 1995 1 Censo Neotropical 1995

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 4 Schulz-neto e Souza (1995)
Alto Rio Xingu,
Posto Jacaré PA -12 S -53,383333 W 3 4 1970 1 MPEG
Restinga do
Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima Neto & Lima (2004)
Sul de DE 19 A 25/08, ANTAS (COM
Chupinguaia RO -12,583333 S -60,916667 W 19 8 1997 1 PESSOAL)
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
218

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Vera Cruz, norte
de Valença BA -12,95 S -38,6 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Pinto (1938), Hellmayr & Conover
Rio Aratuipe BA -13,066667 S -38,983333 W ? ? ? 1 (1948)
Ponta do Curral BA -13,366667 S -38,95 W 1 1 1985 9 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Boipeba BA -13,383333 S -38,666667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,816667 S -38,966667 W 1 1 1985 4 Morrison & Ross (1989)
Chapada MT -15,45 S -55,733333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Reserva Ecológica
do IBGE DF -15,783333 S -47,916667 W 1 10 1976 1 Negret & Negret (1981)
Rio Araguaia,
margem direita GO -15,916667 S -52,25 W 3 4 1970 1 MPEG
Transpantaneira,
entre Poconé e
Porto Jofre MT -16,25 S -56,616667 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Foz do Rio
Buranhem BA -16,45 S -39,116667 W 16 3 1997 1 Nascimento (2001)
Pantanal MT -17,166667 S -57 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
Pirapora MG -17,35 S -44,933333 W ? ? ? 1 Kirwan et al. (2001)
Corumbá MS -18,983333 S -57,633333 W ? ? ? 0 Allen (1893)

Ilha de Trindade,
Arquipélago Martin
Vaz -20,5 S -29,316667 W ? ? ? 0 Fonseca (2004)
Fazenda Estância
Mimosa
Ecoturismo MS -20,966667 S -56,5 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Ilha proxima ao
Cabo de São
Tome RJ -21,6 S -41 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Atafona RJ -21,616667 S -41,016667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Santana,
norte do Rio de
Janeiro RJ -22,4 S -41,366667 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)

Ilha do Francês,
norte do Rio de
Janeiro RJ -22,4 S -41,683333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha dos Trinta-réis-
da-barra, Barra de
São João RJ -22,583333 S -41,966667 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Raiz da Serra SP -22,616667 S -43,2 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha do Meio RJ -22,733333 S -43,116667 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
219

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha Palmas RJ -22,783333 S -43,15 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha de Itacuruça RJ -22,933333 S -43,883333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Sepetiba RJ -22,983333 S -43,7 W 1 3 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Jaguanum RJ -22,983333 S -43,916667 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)

Ilha Sabacu,
Estação Ecológica
de Tamoios RJ -23 S -44,383333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha Cagarra RJ -23,016667 S -43,183333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha Pontuda RJ -23,033333 S -43,3 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha Alfavaca RJ -23,05 S -43,133333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)

Ilha Zatin, Estação


Ecológica de
Tamoios RJ -23,05 S -44,366667 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Piaçaguera SP -23,083333 S -46,383333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Grande RJ -23,133333 S -44,15 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W 1 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha dos Alcatrazes SP -24,116667 S -45,7 W 1 10 1920 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
do Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Palmeiral PR -25 S -51 W ? ? ? 1 Straube et al. (2005)
Pontal do Sul PR -25,483333 S -48,55 W 8 10 1995 1 Bornschein et al. (1997)
Paranaguá PR -25,516667 S -48,5 W 1 12 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Tramandaí RS -29,966667 S -50,133333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Porto Alegre RS -30,033333 S -51,2 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Itapuã RS -30,166667 S -51 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
10 km Rio Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 2 Barbieri (2001)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
220

j) Tringa solitaria

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Entre a Lagoa
dos Gateados e
Lagoa da
Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 3 Guadagnin et al. (2005)
Igarapé Turi,
afluente direito
Rio Papuri,
afluente Rio
Uaupés,
Povoação Santa
Cruz AM 0,633333333 N -69,36666667 W 31 3 1971 1 MPEG
Ilha do Marajó,
Fazenda Teso
São José PA 0,733333333 N -48,51666667 W 27 11 1911 1 MPEG
Rio Tracajatuba AP 0,933333333 N -51 W 4 10 1964 1 MPEG
Fazenda
Kennedy, São
João da Baliza,
vicinal 29 RR 0,983333333 N -59,86666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Araguari,
Fazenda
California, 80 km
SE Ferreira
Gomes AP 1 N -50,75 W 12 8 1955 1 MPEG
Rio Araguari,
Fazenda Nova
California, 80 km
SE Ferreira
Gomes AP 1 N -50,75 W 22 2 1958 1 MPEG
Rio Araguari,
Fazenda Nova
California, 80 km
SE Ferreira
Gomes AP 1 N -50,75 W 22 2 1958 1 MPEG
Parque Nacional
da Serra da
Mocidade RR 1,05 N -61,75 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Ilha do Marajó,
Cachoeira do
Arari, Fazenda
Taperebá, Rio
Guarapi PA 1,166666667 N -49,5 W 10 9 1964 1 MPEG
Capanema PA 1,183333333 N -47,16666667 W 31 8 1906 1 MPEG
Capanema PA 1,183333333 N -47,16666667 W 31 8 1906 1 MPEG
221

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Capanema PA 1,183333333 N -47,16666667 W 17 2 1936 1 MPEG
Capanema PA 1,183333333 N -47,16666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Tartarugalzinho,
Fazenda São
Bento AP 1,25 N -50,7 W 28 10 1997 1 MPEG
Tartarugalzinho,
Fazenda São
Bento AP 1,25 N -50,7 W 28 10 1997 1 FMNH 391238
Estação
Ecológica do
Niquiá RR 1,416666667 N -61,26666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Parque Nacional
do Viruá RR 1,483333333 N -61 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Monte Alegre,
Colônia do Ererê PA 1,966666667 N -54,16666667 W 17 1 1999 1 MPEG
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 12 5 1958 1 MPEG
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 16 2 1958 1 MPEG
Serra da Lua,
baixo Rio FMNH 44948, 44949, Santos
Branco RR 2,25 N -60,75 W ? ? ? 1 (2005)
Serra da Lua,
Boa Vista RR 2,25 N -60,75 W 13 2 1913 1 FMNH 44948
Serra da Lua,
Boa Vista RR 2,25 N -60,75 W 13 2 1913 1 FMNH 44949
Alto Alegre,
Fazenda
Paraense RR 2,683333333 N -61,26666667 W 27 8 2002 1 MPEG
Fazenda
Paraense RR 2,733333333 N -61,23333333 W ? ? ? 1 MPEG 56801, in Santos (2005)
Boa Vista RR 2,816666667 N -60,66666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Uraricoera,
Ilha de Maracá RR 3,3 N -61,88333333 W 8 3 1987 1 MPEG
Estação
Ecológica de
Maracá RR 3,416666667 N -61,66666667 W ? ? ? 1 MPEG 39007, in Santos (2005)
Pacaraima RR 4,366666667 N -61 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Juruá,
Cruzeiro do Sul,
seringal Oriente,
próximo Vila
Taumaturgo AC 8,75 S -72,81666667 W 12 8 1956 1 MPEG
222

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Juruá,
Cruzeiro do Sul,
seringal Oriente,
próximo Vila
Taumaturgo AC 8,75 S -72,81666667 W 10 8 1956 1 MPEG

Transacreana
Km 60, margem
esquerda, Rio -
Branco AC 9,916666667 S -68,33333333 W 5 9 2006 1 MPEG

Santa Rosa,
margem esq Rio
Purus, foz do
Chandless AC -9,1 S -69,81666667 W 22 8 2007 1 MPEG

Transacreana
Km 60, margem
esquerda, Rio -
Branco AC 9,916666667 S -68,33333333 W 5 9 2006 1 MPEG

Santa Rosa
margem esq. R.
Purus, foz do
Chandless AC -9,1 S -49,88333333 W 22 8 2007 1 MPEG
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W 0 10 1882 1 MN 2510
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W 16 10 1882 1 MN 2543
Turiaçu MA -1,65 S -45,36666667 W 13 10 1923 1 MN 6690
-
Cáceres MT 16,06666667 S -57,7 W 29 8 1908 1 MN 6698
-
Linhares ES 19,33333333 S -40,08333333 W 11 10 1941 1 MN 27685
Ilha Santa
Bárbara, -
Abrolhos BA 17,93333333 S -38,65 W 28 9 1969 1 MN 31056
Mar do Norte,
Casimiro de -
Abreu RJ 22,41666667 S -41,83333333 W 23 7 1975 1 MN 31609
Bataiporã MS -22,3 S -53,26666667 W 26 8 1971 1 MN 31637
Ilha Santa
Bárbara, -
Abrolhos BA 17,93333333 S -38,65 W 30 9 1969 1 MN S/N
-
Santarém PA 2,433333333 S -54,68333333 W 11 9 1951 1 MN 8939
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38451
Salobra MS - S -56,53333333 W 3 3 1940 1 MN 20248
223

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
20,18333333
-
Salobra MS 20,18333333 S -56,53333333 W 6 3 1940 1 MN 20249
-
Barreiras BA 12,13333333 S -45 W 15 3 1942 1 MN 23339
-
Utinga, Belém PA 1,416666667 S -48,43333333 W 11 3 1958 1 MN 32900

Estrada do
Quixadá, Faz. S.
Raimundo, Rio
Branco AC -9,95 S -67,71666667 W 15 1 2007 1 MPEG
Manoel Urbano,
Seringal
Sardinha AC 0 S 0 W 9 12 2004 1 MPEG

Capixaba Br
267, Ramal da -
Gameleira Km 4 AC 10,63333333 S -67,8 W 5 11 2007 1 MPEG
Manoel Urbano,
Seringal
Sardinha AC 0 S 0 W 9 12 2004 1 MPEG
Capixaba Br 317
km 164, Ramal
Gameleira Km -
04 AC 10,63333333 S -48,91666667 W 5 11 2007 1 MPEG
-
Chapada MT 15,46666667 S -55,75 W 4 11 1883 1 MN 2513
Jaguara,
Matozinhos MG -19,55 S -44,05 W ? ? ? 1 MN 2537
Coxipó-Mirim, -
Cuiabá MT 15,61666667 S -56,05 W 1 12 1883 1 MN 2544
Faz. São Pedro,
Monte Alegre PA -2 S -54 W ? 12 1916 1 MN 6694
Faz. São Pedro,
Monte Alegre PA -2 S -54 W ? 12 1916 1 MN 6702
-
Pirapora MG 17,33333333 S -44,91666667 W 13 2 1942 1 MN 25106

UHE Água
Vermelha, Mira - Paulo Antas (dados não
Estrela SP 19,93333333 S -50,15 W 26 11 1984 1 publicados)
Ilha do Marajó
(Pindobal,
Pacoval, São
Natal) PA -0,3 S -48,36666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Santa Izabel AM -0,4 S -65,03333333 W 5 10 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
224

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,53333333 W 1 4 1960 1 MPEG
Rio Uaupés, Alto
Rio Negro,
margem direita,
Jauareté AM -0,55 S -68,53333333 W 1 4 1960 1 MPEG
Bragança PA -0,7 S -46,96666667 W 22 11 1908 1 MPEG
Reserva Xixuaú-
Xiparina, Rio -
Jauaperi RR 0,766666667 S -61,58333333 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Quatipuru, -
Flor do Prado PA 0,866666667 S -46,98333333 W 23 10 1916 1 MPEG
Ilha do Marajó,
S, Natal PA -1 S -49,5 W 22 12 1905 1 MPEG
Ilha do
Passarão, baixo
Rio Branco RR -1 S -61,86666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Bragança PA -1,05 S -46,76666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Belém PA -1,45 S -48,48333333 W 1 10 1960 1 MPEG
Belém PA -1,45 S -48,48333333 W 1 3 1961 1 MPEG
Belém PA -1,45 S -48,48333333 W 21 1 1959 1 MPEG
Belém PA -1,45 S -48,48333333 W 26 1 1959 1 MPEG
Belém PA -1,45 S -48,48333333 W 19 1 1959 1 MPEG
Rio Guamá PA -1,55 S -47,1 W 15 4 1928 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Guamá,
Ourém PA -1,55 S -47,1 W 1 12 1903 1 MPEG
Rio Guamá,
Ourém PA -1,55 S -47,1 W 1 12 1903 1 MPEG
Ourem, Rio
Guamá AM -1,55 S -47,1 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Manaus, -
Reserva Ducke AM 2,333333333 S -59,83333333 W 13 11 1964 1 MPEG
Rio Tapajós, Ilha
de Goiana PA -2,4 S -54,68333333 W 23 12 1906 1 MPEG
Goiana, Rio
Tapajóz AM -2,4 S -54,68333333 W 23 12 1908 1 Hellmayr & Conover (1948)
Goiana, Rio
Tapajóz AM -2,4 S -54,68333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,91666667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
225

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Arquipélago de
Anavilhanas AM -2,7 S -60,75 W ? ? ? 1 IBAMA (1996)
-
Boa Vista RR 2,816666667 S -60,66666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Boim, Rio -
Tapajoz AM 2,816666667 S -55,16666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Boim, Rio
Tapajoz, 16
milhas acima -
Santarem PA 2,816666667 S -55,16666667 W 10 1 1933 1 FMNH 410504
Salina -
Dr.Damasceno CE 2,833333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda Rio -
Acaraú CE 2,833333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Belton (1994)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,96666667 W 11 1 1990 14 Stotz et al. (1992)
Manacapuru AM -3,3 S -60,61666667 W 1 8 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,31666667 W 1 4 1995 9 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Diamante -
Branco RN 5,098888889 S -36,27527778 W 1 3 1999 1 Azevedo-Júnior et al. (2004)
Salina Diamante -
Branco RN 5,098888889 S -36,26666667 W 10 3 1999 1 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante -
Branco RN 5,098888889 S -36,26666667 W 1 12 1998 1 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante -
Branco RN 5,098888889 S -36,26666667 W 15 11 1999 1 Larrazabal et al. (2002)

Rio Tocantins,
Marabá Velha,
Bairro Santa
Rosa km1 PA -5,35 S -49,11666667 W 25 12 1984 1 MPEG
Serra dos
Carajás, Serra
Norte N1 PA -6 S -50,26666667 W 20 9 1983 1 MPEG
Serra dos
Carajás, Serra
Norte N1 PA -6 S -50,26666667 W 19 9 1983 1 MPEG
Santo Antonio, -
Rio Juruá AM 6,683333333 S -69,88333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
226

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Humaitá, BR
319 km 12
(próximo ao 54 -
BIS/Quartel) AM 7,516666667 S -63,03333333 W 30 10 1991 1 MPEG
Jamarizinho AM -8,05 S -62,86666667 W 25 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Machados AM -8,05 S -62,86666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
da Serra da -
Capivara PI 8,433333333 S -42,7 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Manicoré,
Rodovia do
Estanho,
Fazenda Campo
Alegre AM -8,5325 S -61,48555556 W 13 11 2003 1 MPEG
Manicoré,
Rodovia do
Estanho,
Fazenda Campo
Alegre AM -8,5325 S -61,48333333 W 14 11 2003 1 MPEG
Estação
Ecológica de -
Uruçuí-Una PI 8,866666667 S -44,95 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Parque Nacional
da Serra das
Confusões PI -9 S -43,53333333 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Serra do
Cachimbo, leste
Rio Teles Pires,
afluente direito -
Rio Tapajós PA 9,333333333 S -54,93333333 W 24 11 1958 1 MPEG
Serra do
Cachimbo, leste
Rio Teles Pires,
afluente direito -
Rio Tapajós PA 9,333333333 S -54,93333333 W 16 11 1958 1 MPEG
próximo a -
Juazeiro BA 9,416666667 S -40,5 W 5 3 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lagoas -
Sobradinho BA 9,416666667 S -41,13333333 W 1 3 1993 7 Nascimento & Schulz-Neto (1998)
Cachoeira
Nazaré, west
bank Rio Ji- -
paraná RO 9,733333333 S -61,91666667 W 19 11 1986 1 MPEG
Cachoeira
Nazaré, west
bank Rio Ji- -
paraná RO 9,733333333 S -61,91666667 W 19 11 1986 1 MPEG
227

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Peixoto de
Azevedo,
Fazenda São -
José MT 10,16666667 S -54,83333333 W 14 8 1979 1 MPEG
-
Queimadas BA 10,98333333 S -39,61666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cantinho, Rio -
Preto BA 11,03333333 S -45,53333333 W 24 4 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio do Peixe,
próximo à
Queimadas BA -11,1 S -39,5 W 29 11 1913 1 FMNH 46832
Restinga do -
Sauípe BA 12,33333333 S -37,83333333 W ? ? ? 1 Lima (2006)
Sul de - Paulo Antas (dados não
Chupinguaia RO 12,58333333 S -60,91666667 W 19 8 1997 1 publicados)
CETREL Praia
de Camaçari. -
Camaçari BA 12,66666667 S -38,16666667 W 1 2 1995 12 Nascimento (2001)
Ilha da Madre -
Deus BA 12,73333333 S -38,61666667 W 1 2 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Maragogipe BA 12,76666667 S -38,9 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Cavalcante GO -13,8 S -47,5 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Veadeiros,
próxima a -
Cavalcanti GO 14,11666667 S -47,51666667 W 2 11 1929 1 FMNH 408653
- Pinto (1938), in Hellmayr &
Rio das Almas GO 14,58333333 S -49,03333333 W 1 10 1938 1 Conover (1948)
Tapirapoã MT -14,85 S -57,75 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Mato Grosso MT -15 S -59,95 W 1 5 1893 1 FMNH 426511
Campos do -
Encanto MT 15,16666667 S -59,61666667 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
Fazenda Rio
Alegre, Rio do -
Cágado MT 15,33333333 S -59,41666667 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
Chapada MT -15,45 S -55,73333333 W 1 10 1882 1 FMNH 99792
Chapada MT -15,45 S -55,73333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Chapada MT -15,45 S -55,73333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional -
de Brasilia DF 15,66666667 S -47,83333333 W ? ? ? 1 Antas & Cavalcanti (1988)
-
Pasargada MT 15,73333333 S -56,08333333 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
228

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Rio Araguaia,
margem direita, -
Aragarças GO 15,91666667 S -52,25 W 15 9 1958 1 MPEG
Rio Araguaia,
margem direita, -
Aragarças GO 15,91666667 S -52,25 W 15 10 1958 1 MPEG
-
Caceres MT 16,06666667 S -57,75 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
-
Caiçara MT 16,13333333 S -57,71666667 W 1 3 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Caiçara MT 16,13333333 S -57,71666667 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)

Transpantaneira,
entre Poconé e
Porto Jofre MT -16,25 S -56,61666667 W ? ? ? 0 In Tubelis & Tomas (2003)
Transpantaneira MT -16,25 S -56,61666667 W ? ? ? 1 Antas (1994)
-
Inhumas GO 16,36666667 S -49,5 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Descalvados,
Fedegoso MT -16,75 S -57,7 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Fazenda Brejão -
João Pinheiro MG 16,98333333 S -45,08333333 W 1 2 1995 10 Nascimento (2001)
-
Pantanal MT 17,16666667 S -57 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
Fazenda São -
José do Piquiri MT 17,23333333 S -56,56666667 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Lagoa do
Vinhoto Fazenda
Lagoinha Mucuri BA -18 S -40,16666667 W 1 2 1995 7 Nascimento (2001)
Fazenda -
Nhumirim MS 18,98333333 S -56,65 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Riacho Paraguai -
Mirim MT 19,03333333 S -57,46666667 W 2 10 1911 1 Hellmayr & Conover (1948)
Urucum de
Corumbá MS -19,15 S -57,63333333 W 19 8 1926 1 FMNH 64346
Urucum MS -19,15 S -57,63333333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)

Lagoa do
Sumidouro, APA -
de Lagoa Santa MG 19,53333333 S -43,78333333 W ? ? ? 1 Rodrigues & Michelin (2005)
-
Porto Esperança MT 19,61666667 S -57,45 W 25 9 1911 1 Hellmayr & Conover (1948)
Porto Esperança MS - S -57,45 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
229

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
19,61666667

próximo à Lagoa -
Santa MG 19,63333333 S -43,88333333 W 0 4 0 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Salobra MS 20,18333333 S -56,5 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
-
Miranda MS 20,23333333 S -56,36666667 W 1 9 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cristais SP -20,4 S -47,41666667 W 1 3 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Corrego Azul,
afluente do Rio
Salobra MS -20,4 S -56,73333333 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
-
Itapura SP 20,66666667 S -51,51666667 W 1 9 1938 1 Pinto (1938)
-
Olimpia SP 20,73333333 S -48,9 W 1 2 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda
Estância
Mimosa -
Ecoturismo MS 20,96666667 S -56,5 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Arredores de
Bonito MS -21,1 S -56,51666667 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Fazenda Capão -
Bonito, Vacaria MS 21,28333333 S -54,81666667 W 3 9 1937 1 FMNH 110538
-
Vacaria MT 21,28333333 S -54,81666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Silvania SP 21,61666667 S -48,3 W 1 12 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Porto Murtinho MS 21,68333333 S -57,86666667 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Irisanga SP -22,2 S -46,95 W 1 1 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Rio Mogi-guaçu SP 22,36666667 S -46,95 W 1 9 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Taipu RJ -22,9 S -43,23333333 W 27 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Itatiba SP -23 S -46,85 W 1 3 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Taubaté SP 23,03333333 S -45,55 W 5 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Jacarezinho PR -23,15 S -49,98333333 W 1 3 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Ipanema SP 23,43333333 S -47,6 W 1 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
São Paulo SP 23,53333333 S -44,11666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,61666667 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
do Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
230

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Regional
do Iguaçú, -
Curitiba PR 25,33333333 S -49,16666667 W 1 2 1995 11 Nascimento (2001)
-
Curitiba PR 25,41666667 S -49,25 W 1 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Santa Cruz PR 26,16666667 S -50,41666667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
Blumenau SC 26,93333333 S -49,05 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
-
São Borja RS 28,66666667 S -56 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Taquara RS -29,65 S -50,78333333 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Santa Maria RS -29,7 S -53,8 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Lagoa do -
Coração RS 29,93333333 S -52,3 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Banhado -
Grande RS 29,93333333 S -50,61666667 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Foz do Rio
Vacacaí RS -29,95 S -53,08333333 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
-
Porto Alegre RS 30,03333333 S -51,2 W ? ? ? 1 Belton (1994)
10 km Rio -
Grande RS 32,08333333 S -52,16666667 W 1 12 1998 2 Barbieri (2001)
Jaguarão RS -32,65 S -53,18333333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Engenho do
Gama MT -15,283333 S -59,25 W 1 8 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)

k) Tringa melanoleuca

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Santa Rosa km
39 PA -5,483333 S -55,75 W 27 5 1974 1 MPEG
Pitangui PR -30,53333 S -50,63333 W 9 12 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Entre a Lagoa
dos Gateados e
Lagoa da
Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 54 Guadagnin et al. (2005)
Entre a Lagoa
dos Gateados e
Lagoa da
Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 70 Guadagnin et al. (2005)
São João da
Baliza, Vicinal
29 RR 0,9833333 N -59,866667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
231

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do
Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 2004 1 Inês Serrano
Ilha do
Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 1 Inês Serrano
Ilha do
Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 11 11 2004 X 5 Inês Serrano
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 30 9 1995 1 MPEG
Amapá AP 2,05 N -50,8 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Branco AC 2,8166667 S -60,666667 W ? ? ? 8 Stotz et al. (1992)
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Estação
Ecológica de
Maracá RR 3,4166667 N -61,666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Pacaraima RR 4,4166667 N -61,133333 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38446

UHE Água
Vermelha, Mira Paulo Antas (dados não
Estrela SP -19,933333 S -50,15 W 26 11 1984 1 publicados)
Coroa dos Inês Serrano (dados não
Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 1 publicados)
Ilha do Marajó,
Pacoval PA -0,3 S -48,366667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Praia de
Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 23 2 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1981 1 MPEG
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 31 12 1960 1 MPEG
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 21 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de
Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1994 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos
Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 3 Schulz-neto & Souza (1995)
232

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 100 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo
da Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina de
Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 9 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1992 7 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1991 10 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1992 21 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 3 Rodrigues (2000)

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)

Fazenda de
camarão,Cacim
bas,Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina
Dr.Damasceno CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)

Prai do
Retiro,margem
esquerda Rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Distrito de
Mangue
Seco,Cruz CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do
Dr.Rogerio CE -2,9166667 S -40,816667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Manaus AM -3,15 S -60,016667 W 21 8 1990 20 Stotz et al. (1992)
Manaus AM -3,15 S -60,016667 W 28 3 1983 1 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 20 10 1989 35 Stotz et al. (1992)
pista do
aeroporto PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
açude próximo
ao IBAMA PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1996 2 Schulz (2004)
Atol das Rocas RN -3,75 S -33,616667 W ? ? ? 18 Schulz (2004)
233

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W ? ? ? 1 Schulz (1995)
Atol das Rocas RN -3,85 S -33,816667 W ? ? ? 1 Azevedo-Júnior et al. (1989)
foz Rio
Jaguaribe,
margem direita,
Aracati CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 10 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 6 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0905556 S -36,275278 W 1 10 2004 400 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 103 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 315 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 232 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 227 Larrazabal et al. (2002)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 22 Schulz-neto & Souza (1995)

Estuário Rio
Paraíba,entre
João Pessoa e
Santa Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1988 1 Azevedo-Júnior et al. (1989)
Ilha da Coroa
do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1989 1 Azevedo-Júnior et al. (2004)
Lagoas
Sobradinho BA -9,4166667 S -41,133333 W 1 3 1993 2 Nascimento & Schulz-Neto (1998)
APA de
Piaçabuçú AL -10,35 S -36,3 W ? ? ? 1 Cabral et al. (2006)
Mangue Seco
Jandaíra BA -11,45 S -37,333333 W 1 2 1995 40 Nascimento (2001)
Margem direita
da foz do Rio
Real,Mangue
Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
234

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Restinga do
Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima (2006)
Sul de Paulo Antas (dados não
Chupinguaia RO -12,583333 S -60,916667 W 19 8 1997 1 publicados)

CETREL Praia
de Camaçari.
Camaçari BA -12,666667 S -38,166667 W 1 2 1995 8 Nascimento (2001)
Ilha da Madre
Deus,
Corupeba BA -12,733333 S -38,616667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
18 km entre a
Praia do Peba
e a Foz do Rio
São Francisco AL -12,95 S -38 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Vila Bela MT -15 S -59,95 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Mato Grosso MT -15 S -59,95 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Reserva
Ecológica do
IBGE DF -15,783333 S -47,916667 W 1 11 1977 1 Negret (1978)
Caceres MT -16,066667 S -57,75 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Caiçara MT -16,133333 S -57,716667 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caiçara MT -16,133333 S -57,716667 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Pirapora MG -17,35 S -44,933333 W 1 11 1989 1 Kirwan et al. (2004)
Pirapora MG -17,35 S -44,933333 W ? ? ? 1 Kirwan et al. (2004)
Lagoa do
Vinhoto
Fazenda
Lagoinha
Mucuri BA -18 S -40,166667 W 1 2 1995 19 Nascimento (2001)
Arquipélago
dos Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W ? ? ? 1 Alves et al. (1997)
Salinas,Fazend
a Campinas MS -18,666667 S -56,333333 W 1 10 1989 1 Serrano (dados não publicados)
Fazenda
Campinas,
vazante do
Capivari,
Nhecolândia MS -18,666667 S -56,333333 W 12 10 1996 126 Morrison et al. (2008)
Porto da
Manga,
Nhecolândia MS -19,25 S -57,233333 W 12 10 1996 13 Morrison et al. (2008)
235

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Fazenda
Caiman,
Miranda MS -20,233333 S -56,366667 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Itapura SP -20,666667 S -51,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha proximo ao
Cabo de São
Tome RJ -21,6 S -41 W 1 1 1985 4470 Morrison & Ross (1989)
Fazenda
Quebracho,
Porto
Quebracho MS -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Sepetiba RJ -22,983333 S -43,7 W 1 3 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baía de
Sepetiba RJ -23 S -43,466667 W 1 2 1995 6 Nascimento (2001)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque
Nacional do
Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Arredores de
Palmas PR -26,5 S -52 W ? ? ? 1 Straube et al. (2005)
Blumenau SC -26,933333 S -49,05 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Borja RS -28,666667 S -56 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Itaqui RS -29,133333 S -56,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Uruguaiana RS -29,75 S -57,083333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Uruguaiana RS -29,75 S -57,083333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Banhado
Grande RS -29,933333 S -50,616667 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
entre Pinhal e
São José do
Norte RS -30,25 S -50,216667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Banhado do
Brejo RS -30,316667 S -51,25 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Bagé RS -31,333333 S -54,1 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 3 publicados)
236

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 2 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1993 X 7 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 4 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 2 publicados)
Parque
Nacional da
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Pelotas RS -31,75 S -52,333333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
10 km Rio
Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 2 Barbieri (2001)
Praia do
Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 40 Dias & Burguer (2005)
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Jaguarão RS -32,65 S -53,183333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Rio Paraná SP -33,716667 S -58,283333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Paraná MT -33,716667 S -58,283333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)

l) Tringa semipalmata

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ponta Tucumã AP 2,8 N -50,9 W 1 1 1985 25 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,783333 W 1 1 1985 62 Morrison & Ross (1989)
Praia de
Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 1 3 1870 1 in Hellmayr & Conover (1948)
Praia de
Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 1 3 1870 1 in Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 108 Morrison & Ross (1989)
237

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 385 Morrison & Ross (1989)
Esquerda foz
do Rio
Marapanim PA -0,6666667 S -48 W 1 1 1985 76 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 447 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 663 Morrison & Ross (1989)
Ponta Maiau,
Bragança PA -0,7166667 S -46,833333 W 1 1 1985 201 Morrison & Ross (1989)
Sul de
Bragança PA -0,7833333 S -46,633333 W 1 1 1985 68 Morrison & Ross (1989)
Taipu PA -0,8166667 S -48,166667 W 1 1 1985 43 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio
Piria PA -0,8833333 S -46,2 W 1 1 1985 62 Morrison & Ross (1989)
Próximo ao Rio
Piria PA -0,9833333 S -46,466667 W 1 1 1985 123 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 27 10 1980 1 MPEG
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 29 10 1980 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
Rio Camará,
Vista Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1
238

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
baias ao norte
de Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 1899 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte
de Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 503 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio
Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 396 Morrison & Ross (1989)
Ilha de
Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 1 CEMAVE
Ilha de
Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 1 CEMAVE
Baia dos
Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 352 Morrison & Ross (1989)
Baia dos
Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 53 Morrison & Ross (1989)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 1 1 1985 131 Morrison & Ross (1989)
Baia de
Guajaretiua MA -1,4833333 S -44,816667 W 1 1 1985 2856 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira,
Baía do Capim MA -1,4833333 S -44,733333 W 1 1 1985 4858 Morrison & Ross (1989)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 591 CEMAVE
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 591 CEMAVE
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 150 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo
da Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 51 CEMAVE
Ponta da
Figueira, Baia
Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 1981 Morrison & Ross (1989)
Salina de
Iguara MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Baia de Cumã MA -2,0166667 S -44,466667 W 1 1 1985 2572 Morrison & Ross (1989)
Lençois
Maranhenses MA -2,3166667 S -43,416667 W 1 1 1985 21 Morrison & Ross (1989)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 1739 Observado
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 95 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 239 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 2799 Rodrigues (2000)
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 4 1995 1 CEMAVE
239

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Baia de São
José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 58 Morrison & Ross (1989)
Baia do Arraial MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 229 Morrison & Ross (1989)
Baia de
Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 402 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 246 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 3 Morrison & Ross (1989)
Ilha Guapira,
São Luis MA -2,5666667 S -44,35 W 1 1 1985 142 Morrison & Ross (1989)
Baia de São
Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 1211 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 143 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 773 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)

Praia de
Arpoeiras,marg
em esquerda
rio Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Distrito de
Mangue Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Rio Mearim MA -3,0333333 S -44,566667 W 1 1 1985 265 Morrison & Ross (1989)
pista do
aeroporto PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Atol das Rocas RN -3,85 S -33,816667 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Salina
Diamante
Branco RN -5,0905556 S -36,275278 W 6 12 1998 1 Azevedo Júnior (2004)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 1 Larrazabal et al. (2002)
Complexo
estuário-
manguezal dos
Rios
Mamanguape e
Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
240

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W ? ? ? 1 Serrano et al. (2005)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1989 1
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1995 1 CEMAVE
APA de
Piaçabuçú AL -10,35 S -44,533333 W ? ? ? 1 Cabral et al. (2006)
Braço do Rio
Sergipe,praia
de Atalaia
Velha SE -10,95 S -37,033333 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 4 1995 1 CEMAVE
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 28 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Curral BA -13,366667 S -38,95 W 1 1 1985 36 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,816667 S -38,966667 W 1 1 1985 13 Morrison & Ross (1989)
Manguezal
Santos-
Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W 1 7 1995 1 Olmos e Silva (2001)
Parque
Nacional da
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 MPEG
Praia do
Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 MPEG
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 MPEG

m) Tringa flavipes

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Engenho do
Gama MT -15,283333 S -59,25 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Estação
Ecológica do
Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 2004 1 publicados)
São João da
Baliza RR 1,0833333 N -59,933333 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Parque
Nacional do
Viruá RR 1,4833333 N -61 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Boa Vista RR 2,8166667 N -60,666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Mucajaí RR 2,85 N -60,716667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
241

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Estação
Ecológica de
Maracá RR 3,4166667 N -61,666667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Lagoa
Juparaná,
Linhares ES -19,333333 S -40,083333 W 9 10 1939 1 MN 26502
Lagoa
Juparaná,
Linhares ES -19,333333 S -40,083333 W 9 10 1939 1 MN 26794
Lagoa
Juparaná,
Linhares ES -19,333333 S -40,083333 W 27 10 1939 1 MN 26795
Santarém PA -2,4333333 S -54,683333 W 5 9 1951 1 MN 27645
Santarém PA -2,4333333 S -54,683333 W 5 9 1951 1 MN 27646
Tapuruquara,
Rio Negro AM -0,25 S -64,083333 W 30 9 1965 1 MN 29434
Baía de
Guanabara RJ -22,85 S -43,25 W 4 11 1963 1 MN 29859
Baía de
Guanabara RJ -22,85 S -43,25 W 4 11 1965 1 MN 29866
Baía de
Guanabara RJ -22,85 S -43,25 W 4 11 1965 1 MN 29867
Três Rios,
divisa MG/RJ RJ -22,116667 S -43,216667 W 8 9 1967 1 MN 30778
Bataiporã MS -22,3 S -53,266667 W 26 8 1971 1 MN 31636
Santarém PA -2,4333333 S -54,683333 W 27 8 1951 1 MN 32901
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 26 10 1955 1 MZUSP 38448
Ponta da
Coroinha,
Bacuri MA -1,5 S -44,95 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

32 km NE Alta
Floresta, Ilha
do Ludovico no
Rio Teles Pires AM -10,266667 S -56,866667 W 20 3 1963 1 MPEG
Parque
Nacional das
Cavernas do
Peruaçu MG -15,083333 S -44,233333 W ? ? ? 1 Kirwan et al. (2004)
Entre a Lagoa
dos Gateados e
Lagoa da
Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 14 Guadagnin et al. (2005)
Entre a Lagoa
dos Gateados e
Lagoa da
Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 7 Guadagnin et al. (2005)
242

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Transacreana
Km 70, Ramal
Jarinal km 11,
Rio Branco AC -9,9 S -68,466667 W 12 11 2006 1 MPEG
Transacreana
Km 70, Ramal
Jarinal km 11,
Rio Branco AC -9,9 S -68,466667 W 12 11 2006 1 MPEG
Serra do
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 5 12 1954 1 MN 4085
Faz. São José,
Marajó PA -0,75 S -48,5 W 27 11 1911 1 MN 9057
Serra do
Cachimbo PA -8,95 S -54,9 W 10 12 1955 1 MN 20766
Porto
Quebracho MS -21,8 S -57,533333 W ? ? ? 1 MN 22444
Porto
Quebracho MS -21,8 S -57,533333 W ? ? ? 1 MN 22445
Macapá AP -0,0333333 S -51,066667 W 5 12 1951 1 MN 32903
Macapá AP -0,0333333 S -51,066667 W 5 12 1951 1 MN S/N
Macapá AP -0,0333333 S -51,066667 W 5 12 1951 1 MN S/N
Macapá AP -0,0333333 S -51,066667 W 5 12 1951 1 MN S/N

UHE Água
Vermelha, Mira Paulo Antas (dados não
Estrela SP -19,933333 S -50,15 W 26 11 1984 1 publicados)
Ilha Mexiana MT -0,0333333 S -49,583333 w ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cajutuba AM -0,6 S -47,6 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha do Marajó PA -1 S -49,5 W 10 8 1876 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha do Marajó,
S, Natal PA -1 S -49,5 W 23 12 1905 1 MPEG
Ilha do Marajó,
Livramento,
São Natal PA -1 S -49,5 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 1 1 1961 1 MPEG
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 26 Schulz-neto & Souza (1995)
243

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Bate-Vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 25 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos
Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 22 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos
Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Baía do Cabelo
da Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 4 Schulz-neto & Souza (1995)
Óbidos, Rio
Amazonas AM -1,9166667 S -55,516667 W 20 9 1932 1 FMNH 410072
Óbidos, Rio
Amazonas AM -1,9166667 S -55,516667 W 24 9 1932 1 FMNH 410073
Óbidos, Rio
Amazonas AM -1,9166667 S -55,516667 W 29 9 1932 1 FMNH 410074
Óbidos, Rio
Amazonas AM -1,9166667 S -55,516667 W 29 9 1932 1 FMNH 410075
Óbidos,
Cosque, Rio
Amazonas AM -1,9166667 S -55,516667 W 24 9 1932 1 FMNH 418471
Óbidos PA -1,9166667 S -55,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Mexiana,
Nazareth PA -1,95 S -56,35 W 25 9 1901 1 MPEG
Salina de
Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 4 Schulz-neto & Souza (1995)
lha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 1 Rodrigues (2000)
Golfo do
Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1992 2 Rodrigues (2000)

Fazenda de
camarão,Cacim
bas,Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda Rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do
Dr.Rogerio CE -2,9166667 S -40,816667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 21 8 1988 6 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 16 2 1990 1 Stotz et al. (1992)
244

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Baixo Rio
Mucajaí RR -3,35 S -60,166667 W 12 2 1959 1 MPEG
açude próximo
ao IBAMA PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1996 2 Schulz (2004)
Atol das Rocas RN -3,75 S -33,616667 W ? ? ? 10 Schulz (2004)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Tanques de
camarão, Barra
de Cunhaú RN -5,0833333 S -36,266667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 116 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 407 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,275278 W ? ? ? 400 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 171 Larrazabal et al. (2002)
Salina
Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 266 Larrazabal et al. (2002)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 3 Schulz-neto & Souza (1995)

João Pessoa e
Santo Antonio,
Rio Juruá AM -6,6666667 S -69,866667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)

Estuário Rio
Paraíba,entre
João Pessoa e
Santa Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Parque
Nacional da
Serra da
Capivara PI -8,4333333 S -42,7 W ? ? ? 1 Correia (2004)
Manicoré,
Rodovia do
Estanho,
Fazenda Passo
Formoso AM -8,5166667 S -61,4 W 16 11 2003 1 MPEG
245

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Manicoré,
Rodovia do
Estanho,
Fazenda
Campo Alegre AM -8,5325 S -61,4 W 13 11 2003 1 MPEG
Juazeiro BA -9,4166667 S -40,5 W 20 3 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lagoa Boca da
Caatinga de
Cima, Rio Preto BA -11,033333 S -45,533333 W 26 4 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Margem
esquerda foz
do Rio Vaza
Barris,Mosqueir
o SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Margem direita
da foz do Rio
Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Restinga do
Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima (2006)
Sul de Paulo Antas (dados não
Chupinguaia RO -12,583333 S -60,916667 W 19 8 1997 1 publicados)
CETREL Praia
de Camaçari.
Camaçari BA -12,666667 S -38,166667 W 1 2 1995 4 Nascimento (2001)
Corupeba BA -12,716667 S -38,6 W ? ? ? 1 Pinto (1938)
Rio das Mortes,
margem direita MT -14,673056 S -52,354167 W 29 10 1951 1 MPEG
Parque
Nacional de
Brasilia DF -15,666667 S -47,833333 W ? ? ? 1 Antas & Cavalcanti (1988)
Reserva
Ecológica do
IBGE DF -15,783333 S -47,916667 W 1 11 1976 1 Negret & Negret (1981)
Pantanal,
Santo Antonio MT -15,866667 S -56,066667 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Rio Araguaia,
margem direita GO -15,916667 S -52,25 W 15 9 1958 1 MPEG
Rio Araguaia,
margem direita GO -15,916667 S -52,25 W 7 8 1953 1 MPEG
Caceres MT -16,066667 S -57,75 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Caiçara MT -16,133333 S -57,716667 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caiçara MT -16,133333 S -57,716667 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
246

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Transpantaneir
a, entre Poconé
e Porto Jofre MT -16,25 S -56,616667 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 In Tubelis & Tomas (2003)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Pantanal MT -17,166667 S -57 W ? ? ? 1 Willis & Oniki (1990)
Lagoa do
Vinhoto
Fazenda
Lagoinha
Mucuri BA -18 S -40,166667 W 1 2 1995 24 Nascimento (2001)
Estação
Ecológica de
Pirapitinga,
Morada Nova
de Minas MG -18,333333 S -45,283333 W 1 2 1995 25 Nascimento (2001)
Fazenda
Nhumirim MS -18,983333 S -56,65 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003), 1999
Fazenda Firme MS -19,233333 S -57,016667 W 12 10 1996 461 Morrison et al. (2008)
Lagoa do
Sumidouro,
APA de Lagoa
Santa MG -19,533333 S -43,783333 W ? ? ? 1 Rodrigues & Michelin (2005)
Porto
Esperança MS -19,616667 S -57,45 W 25 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Porto
Esperança MS -19,616667 S -57,45 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Fazenda
Indiana, Rio
Salobra MS -20,416667 S -56,616667 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Ilha de
Trindade,
Arquipélago
Martin Vaz -20,5 S -29,316667 W ? ? ? 0 Fonseca (2004)
Itapura SP -20,666667 S -51,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Itapura SP -20,666667 S -51,5 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda
Estância
Mimosa
Ecoturismo MS -20,966667 S -56,5 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Nova
Independência SP -21,1 S -51,483333 W 25 5 1957 1 FMNH 422595
Fazenda da
Barra, Rio
Formoso MS -21,1 S -56,216667 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
247

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Nova
Independência SP -21,1 S -51,483333 W 13 2 1957 1 FMNH 422596

Fazenda
Princesinha,
Serraventura,
Laudejá MS -21,183333 S -56,85 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Fazenda
Capão Bonito,
Vacaria MS -21,283333 S -54,816667 W 5 10 1937 1 FMNH 110537
Vacaria MT -21,283333 S -54,816667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Fazenda
Campo Verde MS -21,416667 S -56,783333 W ? ? ? 1 Pivatto et al. (2006)
Porto Murtinho MS -21,683333 S -57,866667 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Fazenda
Quebracho,
Porto
Quebracho MS -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Cantagalo RJ -21,966667 S -42,366667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Irisanga SP -22,2 S -46,95 W 1 2 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Nova Friburgo RJ -22,266667 S -42,533333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baía de
Sepetiba RJ -23 S -43,466667 W 1 2 1995 7 Nascimento (2001)
Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W 1 2 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W ? ? ? 1 Pinto (1938)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Pinto (1938)
Mogi (Rio
Cubatão),
Santos-
Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W ? ? ? 1 Olmos & Silva (2001)
Cascalho (entre
a ilha
Piaçaguera e
foz do Rio
Casqueiro),
Santos-
Cubatão SP -23,883333 S -46,383333 W ? ? ? 1 Olmos & Silva (2001)
Rio das Onças,
passando pela
foz do Rio
Morrão,
Santos-
Cubatão SP -23,883333 S -46,383333 W ? ? ? 1 Olmos & Silva (2001)
248

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque
Nacional do
Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho (2005)
Uruguaiana RS -29,75 S -57,083333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Santo Amaro RS -29,916667 S -52,033333 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Banhado
Grande RS -29,933333 S -50,616667 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Porto Alegre RS -30,033333 S -51,2 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Porto Alegre RS -30,033333 S -51,2 W ? ? ? 1 Pinto (1938)
Santana do
Livramento RS -30,866667 S -55,5 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Bagé RS -31,333333 S -54,1 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 10 1986 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 3 1988 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 4 publicados)
Parque
Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 3 1992 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 1 publicados)
Parque
Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 1 publicados)
Parque
Nacional da
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Pelotas RS -31,75 S -52,333333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
do molhe leste
da barra Rio
Grande até
Barra do
Estreito S.J.
Norte RS -32,016667 S -51,95 W 1 7 1995 2 Nascimento (2001)
Rio Grande RS -32,033333 S -52,1 W ? ? ? 1 Belton (1994)
10 km Rio RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 4 Barbieri (2001)
249

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Grande
Praia do
Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 80 Dias & Burguer (2005)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 20 Dias & Burguer (2005)
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Jaguarão RS -32,65 S -53,183333 W ? ? ? 1 Belton (1994)

n) Arenaria interpres

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Augusto Corrêa PA -0,98951 S -46,48008 W 20 4 1975 1 MPEG
Augusto Corrêa PA -0,98951 S -46,48008 W 20 4 1975 1 MPEG
Augusto Corrêa PA -0,98951 S -46,48008 W 20 4 1975 1 MPEG
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,333333 W 1 1 1985 424 Morrison & Ross (1989)
Ilha Janauçu PA 0,6166667 N -50,366667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Ilha Curuá AP 0,9 N -50,016667 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 1 Nascimento (1998)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 12 Nascimento (1998)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 2 11 2004 X 3 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 3 11 2004 X 2 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 9 11 2004 X 1 publicados)
250

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 3 publicados)
Sucuriju AP 1,4666667 N -49,866667 W 1 1 1985 41 Morrison & Ross (1989)
Norte do Cabo
Norte AP 1,6833333 N -49,9 W 1 1 1985 80 Morrison & Ross (1989)
Norte da Ilha de
Maracá AP 2,0833333 N -50,483333 W 1 1 1985 70 Morrison & Ross (1989)
Foz do rio Paulo Antas (dados não
Jaguaribe, Aracati CE -1,4 S -37,766667 W 16 4 1983 6 publicados)
Salinas Beberibe, Paulo Antas (dados não
Aracati CE -1,3833333 S -37,766667 W 16 4 1983 1 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 13 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 15 12 2001 X 22 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 8 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 13 publicados)
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 S -47,783333 W 1 1 1985 705 Morrison & Ross (1989)
Praia de Cajutuba PA -0,6 S -47,716667 W 0 2 0 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 335 Morrison & Ross (1989)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 314 Morrison & Ross (1989)
Esquerda da foz do
Rio Marapanim PA -0,6666667 S -48 W 1 1 1985 298 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 290 Morrison & Ross (1989)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 1228 Morrison & Ross (1989)
Ponta Maiau,
Bragança PA -0,7166667 S -46,833333 W 1 1 1985 654 Morrison & Ross (1989)
Rio Maracanã PA -0,7666667 S -47,45 W 14 5 1932 1 MPEG
Sul de Bragança PA -0,7833333 S -46,633333 W 1 1 1985 323 Morrison & Ross (1989)
Taipu PA -0,8166667 S -48,166667 W 1 1 1985 144 Morrison & Ross (1989)
Foz do Rio Piria PA -0,8833333 S -46,2 W 1 1 1985 1348 Morrison & Ross (1989)
Próximo ao Rio
Piria PA -0,9833333 S -46,466667 W 1 1 1985 136 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1980 1 MPEG
251

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 22 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 19 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 25 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 12 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
252

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Colares PA -1,05 S -48,316667 W 1 1 1985 10 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 1098 Morrison & Ross (1989)
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 1289 Morrison & Ross (1989)
Mosqueiro PA -1,2833333 S -48,483333 W 1 1 1985 130 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 73 Schulz-Neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 24 Schulz-Neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Bate-vento MA -1,3333333 S -44,933333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 2179 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 400 Schulz-Neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 3 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1994 X 5 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2005 X 16 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 400 Schulz-Neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 9 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 1992 X 5 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1994 X 20 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 4 Schulz-Neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 12 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 2 Baker et al. (2005)
253

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ponta da
Mansinha,
Jabororoca MA -1,3833333 S -45,45 W 5 2 2005 70 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4166667 S -45,1 W 5 2 2005 500 Baker et al. (2005)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 51 Morrison & Ross (1989)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1989 611 Morrison & Ross (1989)
Baía de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 5 2 2005 300 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 1 1 1985 138 Morrison & Ross (1989)
Baia de Guajaretiua MA -1,4833333 S -44,816667 W 1 1 1985 451 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira, Baía
do Capim MA -1,4833333 S -44,733333 W 1 1 1985 679 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira MA -1,5 S -44,75 W 5 2 2005 150 Baker et al. (2005)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 301 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 500 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 228 Schulz-Neto & Souza (1995)

Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 1538 Morrison & Ross (1989)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 7 Schulz-Neto & Souza (1995)
Baia de Cumã MA -2,0166667 S -44,466667 W 1 1 1985 1031 Morrison & Ross (1989)
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W 13 11 1902 1 MPEG
Lençois
Maranhenses MA -2,3166667 S -43,416667 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
Alcântara MA -2,3833333 S -44,4 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 114 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 210 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 104 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 49 Rodrigues (2000)
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 1 9 1987 1 Rodrigues (2000)
Inês Serrano (dados não
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 1 11 1991 X 10 publicados)
Baia de São José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 697 Morrison & Ross (1989)
Baia do Arraial MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 73 Morrison & Ross (1989)
254

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 196 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 264 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 188 Morrison & Ross (1989)
Ilha Guapira, São
Luis MA -2,5666667 S -44,35 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)
Baia de São
Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 914 Morrison & Ross (1989)
Delta do Parnaiba PI -2,6666667 S -42,5 W 1 1 1985 14 Morrison & Ross (1989)
Ilha dos
Carangueijos MA -2,7 S -44,483333 W 1 1 1985 58 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina
Dr.Damasceno CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 7 Schulz-Neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio
Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 20 Schulz-Neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 31 Schulz-Neto & Souza (1995)
Praia de
Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 14 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 33 Morrison & Ross (1989)
Rio Mearim MA -3,0333333 S -44,566667 W 1 1 1985 35 Morrison & Ross (1989)
Rio Mearim MA -3,0333333 S -44,566667 W 1 1 1985 261 Morrison & Ross (1989)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 12 10 1988 6 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 20 10 1989 6 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 25 9 1991 6 Stotz et al. (1992)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 18 10 1988 2 Stotz et al. (1992)
açude do Xáreu PE -3,5333333 S -32,416667 W 1 11 1992 5 Schulz (2004)
255

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Açude do Xaréu PE -3,5333333 S -32,416667 W 25 11 2004 25 Olmos & Silva (2006)
Messejana CE -3,6666667 S -38,583333 W 1 1 1985 158 Morrison & Ross (1989)
praia da Atalaia PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 15 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia e dunas das
Caieiras PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 52 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia de Alagados PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 10 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia do Air France PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 36 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia da Cacimba
do Padre PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 10 1991 2 Schulz-Neto & Souza (1995)
açude próximo ao
IBAMA PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 4 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 4 Schulz (2004)
praia da Atalaia PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 11 Schulz (2004)
pista do aeroporto PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1996 8 Schulz (2004)
praia e dunas das
Caieiras PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1996 15 Schulz (2004)
praia da Atalaia PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1996 15 Schulz (2004)
praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 10 1991 19 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 9 1993 3 Schulz-Neto & Souza (1995)
Praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 19 10 1999 35 Schulz-Neto & Souza (1995)
Praia da Barra
Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 16 Schulz-Neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 22 Schulz-Neto & Souza (1995)
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 85 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 99 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 302 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 464 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 479 Larrazabal et al. (2002)
256

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 9 1998 11 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 10 1998 17 Nascimento & Larrazabal (2000)
Barra de Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 3 1998 8 Nascimento & Larrazabal (2000)
Barra de Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 3 1998 8 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 3 1998 16 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 4 1998 3 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 2 1998 24 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,35 S -35,1 W 1 11 1998 29 Nascimento & Larrazabal (2000)
Estuário Rio
Mamanguape PB -6,7666667 S -34,916667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 9 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Praia de Intermares PB -7,0333333 S -34,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1993 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1993 25 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1994 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1994 150 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1994 150 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1993 0 Telino Júnior et al. (2003)
257

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1994 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1995 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1997 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1997 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1997 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1993 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1993 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1993 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1994 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1994 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1994 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1994 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1995 125 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1995 150 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1996 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1997 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1997 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1997 25 Telino Júnior et al. (2003)

Margem esquerda
Foz do Rio
Real,praia do saco SE -10,933333 S -37,016667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 136 Schulz-Neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,166667 W 1 4 1995 17 Schulz-Neto & Souza (1995)
258

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 40 Schulz-Neto & Souza (1995)
Camaçari BA -12,583333 S -38,016667 W 1 1 1985 9 Morrison & Ross (1989)
Corupeba BA -12,716667 S -38,6 W 1 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caipe ou Sauipe BA -12,733333 S -38,15 W 1 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da Madre de
Deus BA -12,75 S -38,633333 W 1 2 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 277 Morrison & Ross (1989)

18 km entre a Praia
do Peba e a Foz do
Rio São Francisco AL -12,95 S -38 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Vera Cruz, norte de
Valença BA -12,95 S -38,6 W 1 1 1985 16 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Curral BA -13,366667 S -38,95 W 1 1 1985 6 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,816667 S -38,966667 W 1 1 1985 12 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Mutuá BA -13,866667 S -38,933333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilheus BA -14,783333 S -39,033333 W 1 4 1935 1 Hellmayr & Conover (1948)
Foz do Rio
Buranhem BA -16,45 S -39,116667 W 16 3 1997 1 WI (2001)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 10 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 3 4 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 3 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 4 1995 1 Alves et al. (1997)
259

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 5 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipálgo dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 2 1991 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 1 1992 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1994 1 Alves et al. (1997)
Arquipelago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 6 1995 1 Alves et al. (1997)
Arquipélago dos
Abrolhos BA -18,116667 S -38,7 W 1 7 1995 1 Alves et al. (1997)

Praia de
Urussuquara, foz
do Rio Ipiranga ES -19,083333 S -39,833333 W ? ? ? 2 Venturini & Paz (2003)
Salinas do Rio
Negro MS -19,566667 S -56,25 W 1 10 1996 2 Morrison et al. (2008)
Macae RJ -22,15 S -41,333333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilha das Peças,
Coroa PR -25,466667 S -48,233333 W 16 10 1992 1 Bornschein et al. (1997)
Pontal do Sul PR -25,483333 S -48,55 W 1 11 1995 2 Bornschein et al. (1997)
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 60 Harrington et al. (1986)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 10 1986 X 3 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 6 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 8 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 9 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1989 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 3 publicados)
260

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1992 X 3 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1993 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 5 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1995 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 5 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 21 publicados)

o) Calidris canutus

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
pista do aeroporto PE -3,5 S -32,333333 W 1 11 1992 2 Schulz (2004)
Ponta Tucumã AP 2,8 N -50,9 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Cambu AP 3,2 N -50,916667 W 1 1 1985 100 Morrison & Ross (1989)
Lagoa Maricá RJ -22,95 S -42,833333 W 3 11 1963 1 MN 29865
Cassino RS -38,3 S -52,266667 W 27 9 1974 1 MN 31851
NE Hermengildo RS -33,266667 S -53,116667 W 27 11 1972 1 MN S/N
Entre a Lagoa dos
Gateados e Lagoa
da Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 8 Guadagnin et al. (2005)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 15 12 2001 X 3 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 4 publicados)
Bragança PA -0,7 S -46,966667 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 89 Schulz-Neto & Souza (1995)
261

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Bate-Vento, Baía
dos Lençóis MA -1,3333333 S -44,866667 W 5 2 2005 50 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 489 Schulz-Neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 74 Schulz-Neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2005 X 1 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 38 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 2 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 350 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 12 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 12 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 12 2 2005 6 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 8 Baker et al. (2005)
Ponta da Mansinha,
Jabororoca MA -1,3833333 S -45,45 W 5 2 2005 200 Baker et al. (2005)
Coroa dos OvoS MA -1,4166667 S -45,1 W 5 2 2005 5000 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 3161 Schulz-Neto & Souza (1995)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 5 2 2005 1500 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 9 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 10 Baker et al. (2005)
262

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 24 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 3 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 9 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 12 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 11 2 2005 3 Baker et al. (2005)
Caçacueira MA -1,5 S -44,75 W 5 2 2005 400 Baker et al. (2005)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 8030 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 3 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 99 Schulz-Neto & Souza (1995)
Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 5000 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Bernardo MA -1,85 S -44,533333 W 5 2 2005 75 Baker et al. (2005)
Salinas de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W ? ? ? 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 10 2 2005 500 Baker et al. (2005)
Guimarães MA -2,1333333 S -44,55 W 5 2 2005 150 Baker et al. (2005)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 82 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 549 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 197 Rodrigues (2000)
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 2 1995 1 Rodrigues (2000)
Baia de São José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 3000 Morrison & Ross (1989)

Baia de São Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 150 Morrison & Ross (1989)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 18 Schulz-Neto & Souza (1995)
próximo à Praia de
Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 19 9 1929 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lago do Salgado
Grande CE -2,8833333 S -40,116667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
praia do Air France PE -3,5 S -32,333333 W 1 10 1991 1 Schulz (2004)
Messejana CE -3,6666667 S -38,583333 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
263

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Arquipélago de
Fernando de
Noronha PE -3,8333333 S -32,433333 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)

Praia da Barra Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 80 Schulz-Neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 44 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 10 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,275278 W 1 3 1999 2 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 13 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,275278 W 1 11 1999 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 3 Larrazabal et al. (2002)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1989 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W ? ? ? 1 Schulz-Neto & Souza (1995)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris, Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 2 Schulz-Neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 8 Schulz-Neto & Souza (1995)
Salinas, Fazenda
Campinas MS -18,666667 S -56,333333 W 1 10 1996 1 Morrison et al (2008)

Fazenda São
Vicente, vazante do
Capivari,
Nhecolândia MS -18,75 S -53,183333 W 29 9 1989 5 Morrison et al (2008)
Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W 1 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Torres RS -29,35 S -49,733333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Capão da Canoa RS -29,75 S -50 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Tramandaí RS -29,966667 S -50,133333 W ? ? ? 1 Belton (1994)
entre Pinhal e São
José do Norte RS -30,25 S -50,216667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
264

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 1026 Harrington et al. (1986)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 X 244 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 331 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 59 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1986 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 100 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 63 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1989 X 52 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 61 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 125 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 3 1992 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1992 X 114 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1992 X 74 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 27 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1993 X 44 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 202 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1995 X 300 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 78 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1997 X 92 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 90 publicados)
265

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 21 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 11 1986 X 8 publicados)

leste da barra Rio


Grande até Barra do
Estreito S.J. Norte RS -32,016667 S -51,95 W 1 7 1995 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Vooren e Chiaradria (1991)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 7 1995 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W 1 7 1995 1 Belton (1994)

p) Calidris alba

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 1 Nascimento (1992)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 4 11 2004 X 1 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 2 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 9 11 2004 X 2 publicados)
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 16 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 16 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 16 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 16 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 16 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
266

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 17 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Regência RJ -19,65 S -39,816667 W 16 10 1940 1 MN 26505
Lagoa de
Arararuama RJ -22,883333 S -42,333333 W 15 9 1962 1 MN 28912
Praia Sernambetiba RJ -23,05 S -43,483333 W 5 10 1982 1 S/N MN
Praia Sernambetiba RJ -23,05 S -43,483333 W 8 10 1950 1 MN 31192
Restinga
Marambaia RJ -23,05 S -43,633333 W 17 3 1963 1 MN 29139
Restinga
Marambaia RJ -23,05 S -43,633333 W 17 3 1963 1 MN 29140
Restinga
Marambaia RJ -23,05 S -43,633333 W 17 3 1963 1 MN 29141
Restinga
Marambaia RJ -23,05 S -43,633333 W 17 3 1963 1 MN 29142
267

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

UHE Água
Vermelha, Mira
Estrela SP -19,933333 S -50,15 W 1 12 1984 1 Paulo Antas (com.pessoal)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 1 publicados)
Ponta dos Navios PA -0,15 s -49 w 1 1 1985 7 Morrison & Ross (1989)
Leste da Ponta da
Mexiana PA -0,1666667 S -49,35 W 1 1 1985 10 Morrison & Ross (1989)
Farol Cabo Maguari PA -0,2833333 S -48,366667 W 1 1 1985 100 Morrison & Ross (1989)
Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W ? ? ? 0 Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 1 1 1985 60 Morrison & Ross (1989)
Ponta Maiau,
Bragança PA -0,7166667 S -46,833333 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 9 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 9 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 9 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 7 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 7 11 1980 1 MPEG
Baias ao norte de
Turiaçu MA -1,25 S -45,583333 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 29 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 12 1993 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate-
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 10 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio Gurupi PA -1,3333333 S -46,333333 W 1 1 1985 27 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 22 Schulz-neto & Souza (1995)
268

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 2 Schulz-neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 24 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 6 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 500 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 14 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 13 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 13 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 13 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4166667 S -45,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Baia dos Lençois MA -1,4166667 S -45,066667 W 1 1 1985 150 Morrison & Ross (1989)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 5 1994 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 9 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 10 2 2005 1 Baker et al. (2005)
Baia de Turiaçu MA -1,4833333 S -45,166667 W 1 1 1985 44 Morrison & Ross (1989)
Caçacueira, Baía do
Capim MA -1,4833333 S -44,733333 W 1 1 1985 170 Morrison & Ross (1989)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 350 Schulz-neto & Souza (1995)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 50 Schulz-neto & Souza (1995)
Ponta da Figueira,
Baia Cabelo da
Velha MA -1,7166667 S -44,583333 W 1 1 1985 373 Morrison & Ross (1989)
Baia de Cumã MA -2,0166667 S -44,466667 W 1 1 1985 372 Morrison & Ross (1989)
Lençois
Maranhenses MA -2,3166667 S -43,416667 W 1 1 1985 38 Morrison & Ross (1989)
Alcântara MA -2,3833333 S -44,4 W 1 1 1985 42 Morrison & Ross (1989)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 339 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 304 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 554 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 85 Rodrigues (2000)
Panaquatira MA -2,4666667 S -44,05 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
269

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

próximo a Fonte
Boa Nova, Rio
Solimões AM -2,5333333 S -66,083333 W 6 10 1968 1 Stotz et al. (1992)
Baia de São José MA -2,5333333 S -44,05 W 1 1 1985 1713 Morrison & Ross (1989)
Baia de Tubarão MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 23 Morrison & Ross (1989)
Baia de Sanadi MA -2,55 S -43,916667 W 1 1 1985 229 Morrison & Ross (1989)
Ilha Guapira, São
Luis MA -2,5666667 S -44,35 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)

Baia de São Marcos MA -2,6666667 S -44,566667 W 1 1 1985 80 Morrison & Ross (1989)
Delta do Parnaiba PI -2,6666667 S -42,5 W 1 1 1985 11 Morrison & Ross (1989)
Jericoacara CE -2,7833333 S -40,483333 W 1 1 1985 28 Morrison & Ross (1989)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina
Dr.Damasceno CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 21 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 19 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 14 9 1910 0 Hellmayr & Conover (1948)


Camocim CE -2,9 S -41,266667 W 1 1 1985 5 Morrison & Ross (1989)
Distrito de Mangue
Seco CE -2,9166667 S -40,166667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Traira CE -3,1666667 S -39,35 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)

Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 20 10 1989 1 Stotz et al. (1992)

Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 14 11 1989 7 Stotz et al. (1992)

Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 21 12 1989 1 Stotz et al. (1992)


Pecem CE -3,4166667 S -38,95 W 1 1 1985 1 Morrison & Ross (1989)
Messejana CE -3,6666667 S -38,583333 W 1 1 1985 60 Morrison & Ross (1989)
270

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Atol das Rocas RN -3,75 S -33,616667 W 1 11 1992 19 Schulz (2004)
açude próximo ao
IBAMA PE -3,8333333 S -32,333333 W 1 11 1992 1 Schulz (2004)
praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 11 1992 2 Schulz (2004)
Praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W ? ? ? 2 Schulz (2004)
Praia do Sueste PE -3,8666667 S -32,416667 W 1 12 2004 2 Olmos & Silva (2006)
Praia da Conceição PE -3,8666667 S -32,416667 W 4 12 2004 2 Olmos & Silva (2006)

Praia da Barra Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 11 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de Guajirú CE -4,3666667 S -57,85 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Foz do Rio
Jaguaribe CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 1 1985 6 Morrison & Ross (1989)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 48 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 10 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 9 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,275278 W 21 4 2000 6 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 10 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 25 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamantre
Branco RN -5,8488889 S -36,266667 W 15 11 1999 8 Larrazabal et al. (2002)
Barra de Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 10 1998 11 Nascimento & Larrazabal (2000)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 31 Schulz-neto & Souza (1995)
Barra de Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 3 1998 11 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 11 1998 13 Nascimento & Larrazabal (2000)

Complexo estuário-
manguezal dos Rios
Mamanguape e
Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
271

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Estuário Rio
Mamanguape PB -6,7666667 S -34,916667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 9 1985 1 Serrano (dados não publicados)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 9 1985 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1994 250 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1994 200 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1996 200 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1996 200 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1996 550 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1994 150 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1995 380 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1995 200 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1997 50 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1997 250 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1994 150 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1994 150 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1994 350 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1994 300 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1995 350 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1995 400 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1996 250 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1996 250 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1997 350 Telino Jr. et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1997 200 Telino Jr. et al. (2003)
APA de Piaçabuçú AL -10,35 S -36,3 W 1 11 2004 1 Cabral et al. (2006)

Entre praia de
Atalaia Velha e foz
do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 159 Schulz-neto & Souza (1995)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 138 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio Vaza
Barris,Caueiras SE -11,15 S -37,166667 W 1 4 1995 196 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
272

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 7 Schulz-neto & Souza (1995)
Restinga do Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima (2006)
Camaçari BA -12,583333 S -38,016667 W 1 1 1985 232 Morrison & Ross (1989)
CETREL Praia de
Camaçari BA -12,666667 S -38,166667 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 23 Morrison & Ross (1989)

18 km entre a Praia
do Peba e a Foz do
Rio São Francisco AL -12,95 S -38 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Vera Cruz, norte de
Valença BA -12,95 S -38,6 W 1 1 1985 4 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Boipeba BA -13,383333 S -38,666667 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Ilha de Trindade,
Arquipélago Martin
Vaz -20,5 S -29,316667 W ? ? ? 1 Fonseca (2004)
Itapura SP -20,666667 S -51,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Atafona RJ -21,616667 S -41,016667 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)

Fazenda
Quebracho, Porto
Quebracho MS -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 Pacheco & Bauer (1994)
Macae RJ -22,15 S -41,333333 W 1 1 1985 35 Morrison & Ross (1989)
Macae RJ -22,15 S -41,333333 W 1 1 1985 35 Morrison & Ross (1989)
Barra de São João RJ -22,583333 S -41,983333 W 1 1 1985 2 Morrison & Ross (1989)
Ilha do Meio RJ -22,733333 S -43,116667 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Arraial do Cabo RJ -22,966667 S -42,016667 W 1 1 1985 483 Morrison & Ross (1989)
Baía de Sepetiba
Setor 3 RJ -23,033333 S -43,866667 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
Ilha Pontuda RJ -23,033333 S -43,3 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Ilha Alfavaca RJ -23,05 S -43,133333 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Paulo SP -23,533333 S -44,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W 1 12 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião RJ -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Comprida SP -24,866667 S -47,833333 W 1 12 1998 175 Barbieri (2003)
273

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Balneário do
Quintão RS -30,383333 S -50,283333 W 1 1 1985 50 Morrison & Ross (1989)
Farol da Solidão RS -30,7 S -50,466667 W 1 1 1985 2600 Morrison & Ross (1989)
Balneário de
Tavares RS -31,033333 S -50,716667 W 1 1 1985 1408 Morrison & Ross (1989)
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 466 Harrington et al. (1986)
Bojuru RS -31,333333 S -51,016667 W 1 1 1985 1467 Morrison & Ross (1989)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 X 8 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 11 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 69 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 131 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 39 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 1 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1992 X 22 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 1 publicados)
Parque Nacional da Inês Serrano (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 1 publicados)
Banhado do Capão
Seco RS -31,75 S -52,333333 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)

leste da barra Rio


Grande até Barra do
Estreito S.J. Norte RS -32,016667 S -51,95 W 1 7 1995 1 Nascimento (2001)
Rio Grande RS -32,133333 S -52,066667 W 1 1 1985 452 Morrison & Ross (1989)
Praia do Cassino RS -32,183333 S -52,166667 W 1 1 1985 165 Morrison & Ross (1989)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 2 1995 1 Nascimento (2001)
Banhado do Taim RS -32,283333 S -52,266667 W 1 1 1985 158 Morrison & Ross (1989)
274

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Farol de Sarita,
praia na EE Taim RS -32,633333 S -52,433333 W 1 1 1985 303 Morrison & Ross (1989)
Farol Vergas, praia
na frente da Lagoa
Mangueira RS -32,95 S -52,55 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
Rio Paraná SP -33,716667 S -58,283333 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)

q) Calidris pusilla

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do Parazinho AP 1,05 N -49,95 W 1 8 1896 1 MPEG
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 17 11 1998 279 Nascimento (1998)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 2 11 2004 X 29 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 3 11 2004 X 23 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélgo do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 4 11 2004 X 2 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 7 11 2004 X 8 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 8 11 2004 X 9 publicados)
Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 9 11 2004 X 60 publicados)

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 10 11 2004 X 35 publicados)
275

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Ilha do Parazinho,
Arquipélago do Inês Serrano (dados não
Bailique AP 1,05 N -49,95 W 11 11 2004 X 8 publicados)
Sul da foz do Rio
Araguari AP 1,2 N -49,866667 W 1 1 1985 470 Morrison & Ross (1989)
Goiabal AP 2,9166667 N -50,833333 W 18 11 1998 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG
Cuiarana PA -0,55 S -47,233333 W 11 4 1999 1 MPEG

Chevap, Rio
Guandu, Santa Cruz RJ -22,9 S -43,75 W 30 5 1965 1 MN 29278
Salinas Beberibe,
Aracati CE -4,4 S -37,766667 W 300 4 1983 2 Paulo Antas (com. Pessoal)
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24892
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24893
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24894
Peixinhos, Recife PE -8,0166667 S -34,866667 W 26 1 1945 1 MN 24895
Boa Viagem, Recife PE -8,15 S -34,9 W 30 12 1944 1 MN 24896
Lagoa Araruama RJ -22,883333 S -42,5 W 15 11 1961 1 MN 28914
Fundos da Baía de
Guanabara RJ -22,683333 S -43,066667 W 26 12 1964 1 MN 29858
Fundos da Baía de
Guanabara RJ -22,683333 S -43,066667 W 26 12 1964 1 MN 29861
Fundos da Baía de
Guanabara RJ -22,683333 S -43,066667 W 26 12 1964 1 MN 29862
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 14 12 2001 X 131 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 15 12 2001 X 125 publicados)
Inês Serrano (dados não
Coroa dos Ovos MA -1,4333333 S -45,133333 W 13 12 2001 X 224 publicados)
Ilha do Marajó, Ilha
dos Machados PA -0,1333333 S -48,55 W 4 9 1996 1 MPEG
Ilha dos Machados,
Santa Ana PA -0,1333333 S -48,716667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
276

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Ilha do Algodoal PA -0,5833333 S -47,583333 W 13 10 1896 1 MPEG
Praia de Cajutuba PA -0,6 S -47,6 W 0 3 0 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinas PA -0,6166667 S -47,366667 W 13 8 1896 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 31 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 30 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 30 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 19 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 19 10 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 9 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 9 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1981 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 21 10 1981 1 MPEG
Ilha do Marajó PA -1 S -48,5 W 1 8 1876 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 8 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
277

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 10 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Rio Camará, Vista
Alegre PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 24 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 24 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 24 10 1956 1 MPEG
Leste de Bragança,
Vila Urumajó PA -1,05 S -46,75 W 23 10 1956 1 MPEG
Bate-Vento MA -1,1666667 S -44,933333 W 1 4 1995 1650 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Maiaú MA -1,3 S -44,866667 W 1 4 1995 497 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Maiaú, Bate
Vento MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 128 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa de Santo
Antônio MA -1,3166667 S -45,283333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1995 305 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 289 Schulz-neto & Souza (1995)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2005 X 134 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2002 X 24 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 109 publicados)
278

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 1992 X 82 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 2 2005 X 2 publicados)
Inês Serrano (dados não
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 2003 175 publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 5 2 2005 750 Baker et al. (2005)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 10 2 2005 4000 Baker et al. (2005)
Coroa dos Ovos MA -1,4166667 S -45,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 854 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 5 1994 X 47 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 4 1995 854 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 11 1994 X 124 Schulz-neto & Souza (1995)
Ponta da Coroinha MA -1,55 S -45,316667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina dos Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 1 4 1995 5050 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do Ingleses MA -1,6333333 S -45,266667 W 10 2 2005 100 Baker et al. (2005)
Baía do Cabelo da
Velha MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 4122 CEMAVE (1995)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 7302 CEMAVE (1995)
Ilha Mexiana PA -1,95 S -56,35 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 10 2 2005 3000 Baker et al. (2005)
Ilha Sacurita MA -2 S -44,483333 W 1 4 1995 1057 Schulz-neto & Souza (1995)
Santarem AM -2,0333333 S -54,4 W 18 11 1932 1 Stotz et al. (1992)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 9 1991 26475 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 4665 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 12 1991 24000 Rodrigues (2000)
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 10040 Rodrigues (2000)
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 6 8 1991 1 MPEG
Ilha do Cajual MA -2,4666667 S -44,5 W 1 9 1987 66 Antas & Nascimento (1988)
Praia de Aranaú CE -2,8166667 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia do Guriaú CE -2,8333333 S -40,15 W 3 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Fazenda de
camarão,Cacimbas CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina
Dr.Damasceno CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 86 Schulz-neto & Souza (1995)
279

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Praia do
Retiro,margem
esquerda rio Acaraú CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 45 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de
Arpoeiras,margem
esquerda rio
Imburana CE -2,8333333 S -40,15 W 1 4 1995 105 Schulz-neto & Souza (1995)
Nova Tatajuba CE -2,8333333 S -40,683333 W 29 1 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Praia de Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 16 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)


Lago do Salgado
Grande CE -2,8833333 S -40,116667 W 15 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina, estrada para
Camocim CE -2,9 S -40,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Lagoa da barra dos
Remédios CE -2,9 S -41,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Lagoa de Camocim CE -2,9 S -40,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina, estrada para
Cruz CE -2,9 S -40,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina do Dr.
Rogério CE -2,9166667 S -40,816667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Careiro AM -3,15 S -60,016667 W 29 3 1987 1 Stotz et al. (1992)

Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 16 2 1989 5 Stotz et al. (1992)

Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 16 2 1989 8 Stotz et al. (1992)


margem esquerda
foz do rio
Apodi,Messejana CE -3,8166667 S -38,4 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ibiapaba PI -4 S -41 W 8 1 1929 1 Hellmayr & Conover (1948)

Praia da Barra Nova CE -4,0833333 S -38,083333 W 1 4 1995 24 Schulz-neto & Souza (1995)
foz Rio Jaguaribe,
margem direita CE -4,4166667 S -37,766667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia da
Requenguela CE -4,7 S -37,316667 W 1 4 1995 653 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Nazaré CE -4,7 S -37,333333 W 1 4 1995 297 Schulz-neto & Souza (1995)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 70 Larrazabal et al. (2002)
280

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 1455 Larrazabalet al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,275278 W ? ? ? 1400 Azevedo-Júnior (2004)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 824 Larrazabal et al. (2002)
Salina Diamante
Branco RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 1029 Larrazabal et al. (2002)

Estuário dos Rios


Jacú e
Trairi,tanques de
criação de peixes RN -6,1833333 S -35,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Estuário dos Rios


Jacú e Trairi,
Patane RN -6,1833333 S -35,083333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Barra do Rio
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,316667 W 30 9 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 9 1998 45 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 10 1998 154 Nascimento & Larrazabal (2000)
Foz do Rio
Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 1941 Schulz-neto & Souza (1995)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 3 1998 22 Nascimento & Larrazabal (2000)
Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1998 50 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 2 1998 17 Nascimento & Larrazabal (2000)

Tanques de
camarão, Barra de
Cunhaú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 11 1998 96 Nascimento & Larrazabal (2000)
281

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Complexo estuário-
manguezal dos Rios
Mamanguape e
Paraíba PB -6,7172222 S -35,116667 W ? ? ? 1 Araujo et al. (2006)
APA de
Mamanguape PB -6,7833333 S -34,916667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Estuário Rio
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa Rita PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 619 Schulz-neto & Souza (1995)
Praia de Intermares PB -7,0333333 S -34,833333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 20 8 2002 1 Telino Jr et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1987 152 Antas & Nascimento (1988)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1987 12 Antas & Nascimento (1988)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 20 8 2002 1 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1993 150 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1993 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1994 25 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 8 1996 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 9 1996 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1996 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1993 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1994 300 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1994 400 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 5 1994 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1995 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1995 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 3 1997 25 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 4 1997 25 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1987 47 Antas & Nascimento (1988)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1987 43 Antas & Nascimento (1988)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1993 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1993 100 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1993 320 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1994 400 Telino Júnior et al. (2003)
282

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1994 450 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 6 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 7 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1994 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1995 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1995 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 11 1996 0 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 12 1996 25 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 1 1997 50 Telino Júnior et al. (2003)
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 2 1997 0 Telino Júnior et al. (2003)
APA de Piaçabuçú AL -10,35 S -36,3 W ? ? ? 1 Cabral et al. (2004)
Santa Rita, Rio
Preto BA -11 S -44,533333 W 4 5 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Margem esquerda
foz do Rio Vaza
Barris,Mosqueiro SE -11,133333 S -37,15 W 1 4 1995 98 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 31 3 1960 1 Schulz-neto & Souza (1995)

Margem direita da
foz do Rio
Real,Mangue Seco BA -11,461111 S -37,368333 W 11 2 1992 4 Schulz-neto & Souza (1995)
Restinga do Sauípe BA -12,333333 S -37,833333 W ? ? ? 1 Lima Neto & Lima (2004)

18 km entre a Praia
do Peba e a Foz do
Rio São Francisco AL -12,95 S -38 W 29 10 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Fazenda Nhumirim MS -18,983333 S -56,65 W ? ? ? 0 Tubelis & Tomas (2003)
Ilha Cagarra RJ -23,016667 S -43,183333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha Pontuda RJ -23,033333 S -43,3 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Ilha Alfavaca RJ -23,05 S -43,133333 W ? ? ? 0 Alves et al. (2004)
Manguezal Santos-
Cubatão SP -23,883333 S -46,4 W ? ? ? 1 Olmos & Silva (2001)
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 69 Harrington et al. (1984)
Parque Nacional da Belton (1994), Lara-Rezende
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 19 9 2001 1 (1987)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 X 10 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 3 publicados)
283

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 3 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 5 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1989 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1992 X 90 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 3 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1993 X 2 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 9 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 9 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 publicados)
Parque Nacional da Paulo Antas (dados não
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 1 11 1986 X 1 publicados)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Estação Ecológica Belton (1994), Lara-Rezende
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 (1987)
284

r) Calidris minutilla

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Engenho do Capitão MT -15,283333 S -59,25 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Gama
Ilha do Parazinho, AP 1,05 N -49,95 W 1 11 1998 19 Nascimento (1998)
Arquipélago do
Bailique
Amapá AP 2,05 N -50,8 W 12 8 1956 1 MPEG
Rio Mucajaí RR 2,6333333 N -60,983333 W ? ? ? 1 MPEG 28235, LACMNH 44760,
44761
Rio Branco RR 2,8166667 N -60,666667 W 13 10 1989 8 Stotz et al. (1992)
Ilha Água Boa, 15 km RR 2,85 N -60,566667 W 13 10 1987 1 FMNH 343736
NE Boa Vista, Rio
Branco
Flor do Prado, PA -0,9 S -47,166667 W 24 10 1916 1 MN 6696
Quatipuru
Flor do Prado, PA -0,9 S -47,166667 W 26 10 1916 1 MN 6699
Quatipuru
Tapuniquara, Rio AM -0,25 S -64,083333 W 1 10 1965 1 MN 29431
Negro
Faz. Taperebá, PA -1,0166667 S -48,966667 W 7 8 1964 1 MN S/N
Cachoeira do Arari,
Marajó
=I69Pirapora MG -17,333333 S -44,916667 W 18 1 1932 1 MN 7899
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinópolis PA -0,6166667 S -47,366667 W 10 10 1981 1 MPEG
Salinas PA -0,6166667 S -47,366667 W 21 2 1985 1 MPEG
Tapera, São Natal PA -0,7333333 S -48,516667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
285

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Campos de Santa PA -0,9833333 S -46,716667 W 3 4 1970 1 MPEG
Maria
Ilha do Marajó, Lago PA -1 S -49,5 W 15 8 1903 1 MPEG
de Tapera
Ilha do Marajó, Natal PA -1 S -49,5 W 12 8 1956 1 MPEG
Rio Camará,Vista PA -1 S -49,7 W 30 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 24 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 31 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 20 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 31 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 23 10 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 10 10 1981 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 4 11 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 8 11 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 3 11 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 6 11 1980 1 MPEG
Alegre
Ilha do Passarão, RR -1 S -61,866667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
baixo Rio Branco
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 12 8 1956 1 MPEG
Tracuateua, Campos PA -1,0833333 S -46,9 W 24 4 1970 1 MPEG
Santa Maria
Tracuateua, Campo PA -1,0833333 S -46,9 W 11 12 1979 1 MPEG
de Santa Maria
Ilha Maiaú, Bate- MA -1,3 S -44,866667 W 1 11 1993 X 20 Schulz-neto & Souza (1995)
Vento
286

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Santa Maria de PA -1,35 S -47,566667 W 9 3 1969 4 Stotz et al. (1992)
Arapema
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 4 1992 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 3 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 2005 X 2 Inês Serrano (dados não publicados)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 11 1992 X 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 12 1992 X 4 Schulz-neto & Souza (1995)
Coroa dos Ovos MA -1,4833333 S -45,233333 W 1 11 1994 X 8 Schulz-neto & Souza (1995)
Ilha Mangunça MA -1,6166667 S -44,716667 W 8 3 1924 1 FMNH 64052
Mangunça MA -1,65 S -44,65 W 8 3 1929 1 Hellmayr & Conover (1948)
Baía do Cabelo da MA -1,6666667 S -44,5 W 1 4 1995 5 Schulz-neto & Souza (1995)
Velha
Salina de Iguará MA -1,95 S -44,483333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
BDFF, Fazenda AM -2,3333333 S -59,833333 W 6 8 1985 1 Stotz et al. (1992)
Esteio
Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 6 1991 15 Rodrigues (2000)
Santarem, Rio PA -2,4333333 S -54,7 W 16 11 1932 1 FMNH 410501
Tapajoz
Santarem, Rio PA -2,4333333 S -54,7 W 18 11 1932 1 FMNH 410502
Tapajoz
Santarem, Rio PA -2,4333333 S -54,7 W 18 11 1932 1 FMNH 410503
Tapajoz
Santarem, Rio PA -2,4333333 S -54,7 W 17 11 1932 1 FMNH 418496
Tapajoz
Fazenda de CE -2,8333333 S -40,1 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
camarão,Cacimbas
Praia de Amarração PI -2,8833333 S -41,666667 W 16 9 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 14 9 1989 24 Stotz et al. (1992)
acima de Pintados, MA -3,3333333 S -42,133333 W 6 7 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Parnaíba
Ibiapaba PI -4 S -41 W 8 1 1925 1 FMNH 403190
manguezais do Rio RN -5,0988889 S 0W 1 9 1998 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Thomas, próximos a
Salina Diamante
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 8 1999 2 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 8 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 17 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 18 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Foz do Rio Curimataú RN -6,3166667 S -35,033333 W 1 4 1995 82 Schulz-neto & Souza (1995)
Estuário Rio PB -6,9666667 S -34,85 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
287

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Paraíba,entre João
Pessoa e Santa Rita
Juazeiro BA -9,4166667 S -40,5 W 7 3 1910 1 Hellmayr & Coonover (1948)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Mangue Seco BA -11,45 S -37,333333 W 1 4 1995 420 Censo Neotropical (1995)
Margem direita da foz BA -11,461111 S -37,368333 W 1 4 1995 2 Schulz-neto & Souza (1995)
do Rio Real,Mangue
Seco
Ilha da Madre de BA -12,75 S -38,633333 W 1 1 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Deus
Cidade da Barra BA -13,25 S -43,45 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cuiabá MT -15,583333 S -56,083333 W 1 4 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Transpantaneira, MT -16,25 S -56,616667 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
entre Poconé e Porto
Jofre
Lagoa do Peixe RS -31,166667 S -51 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Lagoa do Peixe
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Estação Ecológica do RS -32,586111 S -52,563611 W 1 4 1995 1 Schulz-neto & Souza (1995)
Taim

s) Calidris fuscicollis

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Engenho do Capitão MT -15,283333 S -59,25 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Gama
Engenho do Capitão MT -15,283333 S -59,25 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Gama, Rio Guaporé

Marabitanas, Rio AM 0,9666667 N -66,85 W 1 5 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)


Negro
Ilha do Passarão, RR 1N -61,866667 W ? ? ? 1 Santos (2005)
baixo Rio Branco
Rio Branco RR 2,8166667 N -60,666667 W 13 10 1989 2 Stotz et al. (1992)
Boa Vista RR 2,8166667 N -60,666667 W ? ? ? 1 Stotz et al. (1992)
Lagoa Juparaná, ES -19,333333 S -40,083333 W 17 10 1939 1 MN 27686
Linhares
Aragarças GO -15,883333 S -52,233333 W 26 10 1954 1 MN 30770
15km SW Cassino RS -32,316667 S -52,266667 W 28 11 1972 1 MN 31847
Santa Cruz RJ -22,966667 S -43,716667 W 0 10 1921 1 MN 32916
288

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Praia de Santa RS -29,85 S -50,05 W 13 5 1971 1 MN 31844
Teresinha, Osório
Salinas Beberibe, CE -4,4 S -37,766667 W 16 4 1983 4 Paulo Antas (com. Pessoal)
Aracati
3km N de Tramandaí RS -29,95 S -50,1 W 14 12 1971 1 MN 31843

22km SW Cassino RS -32,366667 S -52,3 W 8 1 1976 1 MN 31854


UHE Água Vermelha, SP -19,933333 S -50,15 W 26 11 1984 1 Paulo Antas (com.pessoal)
Mira Estrela

Ilha Mexiana PA -0,0333333 S -49,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)


Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Alegre
Rio Camará, Vista PA -1 S -49,7 W 5 11 1980 1 MPEG
Alegre
Bragança PA -1,05 S -46,766944 W 22 11 1908 1 MPEG
Ilha de Campechá MA -1,3666667 S -44,95 W 1 5 1992 X 4 Inês Serrano (dados não publicados)
Baixo Rio Xingu, PA -1,5 S -51,883333 W 23 11 1983 1 MPEG
Senador José
Porfírio, Baía de
Souzel, Ilha Cipó
Pitanga

Golfo do Maranhão MA -2,4333333 S -44,05 W 1 3 1992 4 Rodrigues (2000)


Ilha da Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 12 9 1989 46 Stotz et al. (1992)

cachoeiras do Rio AM -3,3666667 S -58,75 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)


Madeira
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,2725 W 1 3 1999 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,275278 W 1 4 2000 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 3 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,275278 W 1 12 1998 1 Azevedo-Júnior et al. (2004)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,275278 W 1 11 1999 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 1 12 1998 172 Larrazabal et al. (2002)
Branco
Salina Diamante RN -5,0988889 S -36,266667 W 15 11 1999 9 Larrazabal et al. (2002)
Branco
289

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Serra dos Carajás, PA -6 S -50,266667 W 20 9 1983 1 MPEG
Serra Norte N1
Carolina, baixo Rio MA -7,3333333 S -47,466667 W 6 11 1929 1 Hellmayr & Conover (1948)
Tocantins
Carolina MA -7,3333333 S -47,466667 W ? ? ? 3 Hellmayr & Conover (1948)
Carolina MA -7,3333333 S -47,466667 W 3 11 1925 1 FMNH 404226
Carolina MA -7,3333333 S -47,466667 W 6 11 1925 1 FMNH 404227
Carolina MA -7,3333333 S -47,466667 W 6 11 1925 1 FMNH 404228
Coroa do Avião PE -7,6666667 S -34,833333 W 1 10 1989 1 Azevedo-Junior (1988)
baixo Rio Purus AM -8,7166667 S -67,383333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cachoeira Nazaré, RO -9,7333333 S -61,916667 W 24 10 1986 1 MPEG
west bank Rio Ji-
paraná
Cachoeira Nazaré, RO -9,7333333 S -61,916667 W 19 11 1986 1 MPEG
west bank Rio Ji-
paraná
Cachoeira Nazaré, RO -9,7333333 S -61,916667 W 11 11 1986 1 MPEG
west bank Rio Ji-
paraná
Sul de Chupinguaia RO -12,583333 S -60,916667 W 19 8 1997 1 Paulo Antas (comunicação pessoal)
Corupeba BA -12,716667 S -38,6 W 1 1 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da Madre de BA -12,75 S -38,633333 W 1 1 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Deus
Cidade da Barra BA -13,25 S -43,45 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Grande, próximo BA -13,25 S -43,433333 W 8 4 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
à Barra
Fazenda CIPASA GO -13,583333 S -46,816667 W 24 9 1993 1 MPEG
Rio das Mortes, MT -14,673056 S -52,354167 W 21 10 1952 1 MPEG
margem direita
Vila Bela MT -15 S -59,95 W 1 8 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Chapada MT -15,45 S -55,733333 W 1 10 1893 1 Hellmayr & Conover (1948)
Cuiabá MT -15,583333 S -56,083333 W 1 9 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lago Paranoá DF -15,8 S -47,833333 W 1 10 1976 6 Negret & Negret (1981)
Rio Araguaia, GO -15,916667 S -52,25 W 27 9 1958 1 MPEG
margem direita
Rio das Garças MT -15,916667 S -52,25 W 9 11 1952 1 MPEG
Caiçara MT -16,066667 S -57,7 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Caceres MT -16,066667 S -57,75 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Caiçara MT -16,066667 S -57,7 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
290

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Transpantaneira, MT -16,25 S -56,616667 W ? ? ? 1 Dubs (1992)
entre Poconé e Porto
Jofre
Inhumas GO -16,366667 S -49,5 W 1 11 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Descalvados MT -16,75 S -57,7 W 4 9 1934 1 Hellmayr & Conover (1948)
Descalvados, MT -16,75 S -57,7 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Fedegoso
Fazenda Quebracho, MS -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 MN (1941)
Porto Quebracho

São Carlos SP -22,016667 S -47,9 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)


Ilha do Meio RJ -22,733333 S -43,116667 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
Ilha Cagarra RJ -23,016667 S -43,183333 W ? ? ? 1 Alves et al. (2004)
São Paulo SP -23,533333 S -44,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ipiranga SP -23,6 S -46,616667 W 1 6 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Manguezal Santos- SP -23,883333 S -46,4 W 1 3 2001 1 Olmos e Silva (2001)
Cubatão
Manguezal Santos- SP -23,883333 S -46,4 W 3 12 2001 1 Olmos e Silva (2001)
Cubatão
Manguezal Santos- SP -23,883333 S -46,4 W 1 2 2001 1 Olmos e Silva (2001)
Cubatão
Ilha dos Alcatrazes SP -24,116667 S -45,7 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W 1 3 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional do PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Iguaçu
Ilha Comprida SP -24,866667 S -47,833333 W 1 12 1998 15 Barbieri (2003)
Blumenau SC -26,933333 S -49,05 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Lagoa do Casamento RS -30,35 S -50,716667 W 1 1 1985 40 Morrison & Ross (1989)

Balneário do Quintão RS -30,383333 S -50,283333 W 1 1 1985 120 Morrison & Ross (1989)

Entre Pinhal e RS -30,533333 S -50,366667 W 1 1 1985 612 Morrison & Ross (1989)
Mostardas
Farol da Solidão RS -30,7 S -50,466667 W 1 1 1985 189 Morrison & Ross (1989)
Balneário de Tavares RS -31,033333 S -50,716667 W 1 1 1985 327 Morrison & Ross (1989)

Norte da Lagoa dos RS -31,1 S -51,25 W 19 11 1983 1 Belton (1994)


Patos
291

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Lagoa do Peixe RS -31,333333 S -51 W 29 4 1984 1461 Harrington et al. (1986)
Bojuru RS -31,333333 S -51,016667 W 1 1 1985 565 Morrison & Ross (1989)
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 8 8 1986 1 Lara Rezende (1988)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 10 1986 1 Lara Rezende (1988)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 10 1986 X 19 Lara Rezende (1988)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 27 5 1974 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 8 5 1974 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 25 5 1974 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1985 X 48 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1986 X 119 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1987 X 107 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1988 X 25 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1989 X 119 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1990 X 22 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1994 X 13 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1995 X 9 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1993 X 45 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 5 1993 X 35 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 3 1992 X 4 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1992 X 63 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1991 X 18 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
292

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1984 X 40 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1996 X 225 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 1999 35 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 4 2003 1 Inês Serrano (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe
Parque Nacional da RS -31,357778 S -51,041667 W 1 11 1986 X 5 Paulo Antas (dados não publicados)
Lagoa do Peixe
Lagoa dos Patos RS -32 S -52,016667 W 1 1 1985 50 Morrison & Ross (1989)
10 km Rio Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 2 Barbieri (2001)
Rio Grande RS -32,133333 S -52,066667 W 1 1 1985 136 Morrison & Ross (1989)
Granja Quatro Irmãos RS -32,183333 S -52,166667 W 1 5 1973 1 Belton (1994)

Praia do Cassino RS -32,183333 S -52,166667 W 1 1 1985 65 Morrison & Ross (1989)


Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 2 1995 1 Vooren e Chiaradria (1991)
Granja Quatro Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 20 Dias & Burguer (2005)

Banhado do Taim RS -32,283333 S -52,266667 W 1 1 1985 80 Morrison & Ross (1989)


Estação Ecológica do RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Taim
Farol de Sarita, praia RS -32,633333 S -52,433333 W 1 1 1985 115 Morrison & Ross (1989)
na EE Taim
Foz do Arroio Taim, RS -32,866667 S -52,933333 W 1 2 1995 1 Belton (1994)
Lagoa Mirim
Farol Vergas, praia RS -32,95 S -52,55 W 1 1 1985 25 Morrison & Ross (1989)
na frente da Lagoa
Mangueira
Margem oeste Lagoa RS -33,05 S -52,916667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Lirim
praia proxima ao RS -33,416667 S -52,95 W 1 1 1985 1 Belton (1994)
Chui
293

t) Calidris bairdii

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
açude próximo ao
IBAMA PE -3,5 S -32,416667 W 1 11 1992 2 Schulz (2004)
Sul de Torres RS -29,35 S -49,733333 W 30 9 1975 1 Belton (1984)
Sul de Torres RS -29,35 S -49,733333 W 30 9 1975 1 Belton (1984)
Sudoeste da Praia
do Cassino RS -32,033333 S -52,083333 W 6 1 1976 1 Belton (1984)
Sudoeste da Praia
do Cassino RS -32,033333 S -52,083333 W 6 1 1976 1 Belton (1984)
Praia do Cassino RS -32,183333 S -52,166667 W 18 10 1995 4 Mauricio & Dias (1996)
litoral do Taim RS -32,5 S -52,583333 W 17 1 1982 24 Voss (1990)

u) Calidris melanotos

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

do extremo W, ao
norte,até o
Banhado de São
Nonato, Planalto
Central RS -30,53333 S -56,025 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Entre a Lagoa dos
Gateados e Lagoa
da Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 9 Guadagnin et al. (2005)

Entre a Lagoa dos


Gateados e Lagoa
da Reserva RS -30,53333 S -50,63333 W ? ? ? 9 Guadagnin et al. (2005)
Estação Ecológica
de Niquiá RR 1,4166667 N -61,3 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Rio Javari, Estirão
do Equador AM 4,45 N -71,5 W 30 9 1959 1 MPEG
Rio Javari, Estirão
do Equador AM 4,45 N -71,5 W 30 9 1959 1 MPEG

Rio Juruá, Cruzeiro


do Sul, seringal
Oriente, próximo
Vila Taumaturgo AC 8,75 S -72,766667 W 12 8 1956 1 MPEG
294

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Rio Juruá, Cruzeiro


do Sul, seringal
Oriente, próximo
Vila Taumaturgo AC 8,75 S -72,766667 W 12 8 1956 1 MPEG

Santa Rosa,
margem esq Rio
Purus, Chandless AC -9,1 S -69,816667 W 27 8 2007 1 MPEG
Santa Rosa,
margem esq Rio
Purus, Chandless AC -9,1 S -69,816667 W 22 8 2007 1 MPEG

Santa Rosa,
margem esq Rio
Purus, Chandless AC -9,1 S -69,816667 W 27 8 2007 1 MPEG
Santa Rosa,
margem esq Rio
Purus, Chandless AC -9,1 S -69,816667 W 27 8 2007 1 MPEG
Tapuniquara, Rio
Negro AM -0,25 S -64,083333 W 28 9 1965 1 MN 29432
Jacaré, Alto Xingu MT -12,183333 S -53,316667 W 2 10 1951 1 MN 30769

Fazenda da
Invernada,
Cangussu RS -31,083333 S -52,866667 W 6 3 1972 1 MN 31855

Estrada do
Quixadá, Faz. S.
Raimundo, Rio
Branco AC -9,9333333 S -67,733333 W 9 11 2006 1 MPEG

Estrada do
Quixadá, Faz. S.
Raimundo, Rio
Branco AC -9,9333333 S -67,733333 W 9 11 2006 1 MPEG

Estrada do
Quixadá, Faz. S.
Raimundo, Rio
Branco AC -9,9333333 S -67,733333 W 9 11 2006 1 MPEG

Estrada do
Quixadá, Faz. S.
Raimundo, Rio
Branco AC -9,9333333 S -67,733333 W 9 11 2006 1 MPEG
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22108
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22446
295

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22637
Porto Quebracho MS -21,8 S -57,866667 W ? ? ? 1 MN 22684

Estância Sto
Antonio, 40km de
Santana do
Livramento RS -30,833333 S -55,5 W 3 2 1966 1 MN 30230

Rio Solimões,
margem direita,
Caitaú, Uará AM -0,1666667 S -49 W 26 9 1992 1 MPEG
Rio Solimões,
margem direita,
Caitaú, Uará AM -0,1666667 S -49 W 26 9 1992 1 MPEG
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 22 9 1932 1 FMNH 410076
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 28 9 1932 1 FMNH 410077
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 29 9 1932 1 FMNH 410078
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 30 9 1932 1 FMNH 410079
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 30 9 1932 1 FMNH 410080
Óbidos, Rio
Amazonas PA -1,9166667 S -55,516667 W 30 9 1932 1 FMNH 410081
Obidos PA -1,9166667 S -55,516667 W ? ? ? 6 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Juruá AM -2,6166667 S -65,733333 W 1 8 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Juruá AM -2,6166667 S -65,733333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Ilha da
Marchantaria AM -3,25 S -59,966667 W 10 2 1989 1 Stotz et al. (1992)
João Pessoa, Rio
Juruá AM -6,6666667 S -69,866667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Machados RO -8,05 S -62,866667 W 3 10 1910 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Ji-paraná RO -8,05 S -62,866667 W 24 10 1989 10 MPEG
Santa Isabel, Rio
Preto RO -8,05 S -62,9 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Rio Purus AM -8,7166667 S -67,383333 W 15 8 1903 1 MPEG
Rio Purus AM -8,7166667 S -67,383333 W 15 8 1908 1 Hellmayr & Conover (1948)
296

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Rio Juruá, seringal


Oriente, próximo
Vila Taumaturgo AC -8,8 S -72,766667 W 12 8 1956 1 MPEG
Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 25 10 1986 1 MPEG

Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 25 10 1986 1 MPEG
Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 11 11 1986 1 MPEG

Cachoeira Nazaré,
west bank Rio Ji-
paraná RO -9,7333333 S -61,916667 W 2 11 1986 1 MPEG
Maragogipe BA -12,766667 S -38,9 W 1 1 1985 20 Morrison & Ross (1989)
Ponta do Curral BA -13,366667 S -38,95 W 1 1 1985 30 Morrison & Ross (1989)
Camamu BA -13,816667 S -38,966667 W 1 1 1985 15 Morrison & Ross (1989)
Lago Paranoá DF -15,8 S -47,833333 W 1 10 1976 2 Negret (1981)
Caceres MT -16,066667 S -57,75 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Caiçara MT -16,066667 S -57,7 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Transpantaneira,
entre Poconé e
Porto Jofre MT -16,25 S -56,616667 W ? ? ? 1 Antas (1983), Dubs (1992)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Carandazinho MT -17,15 S -56,65 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Salinas, Fazenda Inês Serrano & Paulo Antas (dados
Campinas MS -18,666667 S -56,333333 W 28 9 1989 1 não publicados)
Fazenda
Campinas,
Nhecolândia MS -18,666667 S -56,333333 W 11 10 1996 30 Morrison et al. (2008)
Fazenda Aliança MS -18,683333 S -56,116667 W 12 10 1996 216 Morrison et al. (2008)
Fazenda São Inês Serrano & Paulo Antas (dados
Vicente MS -18,75 S -56,316667 W 29 9 1989 1 não publicados)
Corumbá MS -18,983333 S -57,633333 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
Fazenda Firme MS -19,233333 S -57,016667 W 12 10 1996 121 Morrison et al. (2008)
Porto da Manga,
Nhecolândia MS -19,25 S -57,233333 W 12 10 1996 9 Morrison et al. (2008)
Porto Esperança MS -19,616667 S -57,45 W 25 9 1911 1 Hellmayr & Conover (1948)
Porto Esperança MS -19,616667 S -57,45 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
297

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE

Fazenda
Quebracho, Porto
Quebracho MS -21,833333 S -57,883333 W ? ? ? 1 Tubelis & Tomas (2003)
São Paulo SP -23,533333 S -43,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Sebastião SP -23,8 S -45,416667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Iguape SP -24,716667 S -47,55 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional do
Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
Ilha Comprida SP -24,866667 S -47,833333 W 1 12 1998 3 Barbieri (2003)
Itaqui RS -29,133333 S -56,55 W 1 10 1938 1 Hellmayr & Conover (1948)
Banhado do Brejo RS -30,316667 S -51,25 W ? ? ? 1 Accordi & Barcelos (2006)
Parque Nacional da
Lagoa do Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
10 km Rio Grande RS -32,083333 S -52,166667 W 1 12 1998 6 Barbieri (2001)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 60 Dias & Burguer (2005)
Estação Ecológica
do Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
lado uruguaio
desembocadura do
Rio Jaguarão RS -32,65 S -53,183333 W ? ? ? 1 Belton (1994)

v) Calidris himantopus

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
-
Lagoa do Peixe RS 31,283333 S -51 W 27 5 1974 1 MN 31853
-
Reserva BDFF AM 2,3333333 S -59,833333 W 4 9 1985 2 Stotz et al. (1992)
-
Reserva BDFF AM 2,3333333 S -59,833333 W 15 9 1989 2 Stotz et al. (1992)
Tauari, Rio -
Tapajóz AM 3,0833333 S -55,1 W 17 2 1963 1 Stotz et al. 1992)
Salina Diamante -
Branco RN 5,0988889 S -36,275278 W 19 3 1999 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
Salina Diamante -
Branco RN 5,0988889 S -36,275278 W 17 4 2000 1 Azevedo Júnior et al. (2004)
298

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Salina Diamante -
Branco RN 5,0988889 S -36,266667 W 10 3 1999 19 Larrazabal et al. (2002)
Serra dos Carajás,
Serra Norte N1 PA -6 S -50,266667 W 19 9 1983 1 MPEG
Sul de Pelotas RS -6 S -50,266667 W 2 11 1980 1 Belton (1984)
-
Porto Velho RO 8,7666667 S -63,9 W 3 11 1954 1 Stotz et al. (1992)
Rio Guaporé MT -11,9 S -65,016667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Sul de -
Chupinguaia RO 12,583333 S -60,916667 W 19 8 1997 1 Paulo Antas (comunicação pessoal)
Vila Bela MT -15 S -56,083333 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Parque Nacional
do Iguaçu PR -24,75 S -53,25 W ? ? ? 1 Straube & Urben-Filho 2005
-
Pontal do Sul PR 25,483333 S -48,55 W 25 9 1993 2 Bornschein et al. (1997)
Parque Nacional -
da Lagoa do Peixe RS 31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Granja Quatro -
Irmãos RS 32,233333 S -52,45 W 1 1 1998 20 Dias & Burguer (2005)
Estação Ecológica -
do Taim RS 32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)

w) Tryngites subruficollis

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Marabitanas AM 0,9666667 N -66,85 W 1 3 1831 1 Hellmayr & Conover (1948)
Marabitanas, Rio
Negro AM 0,9666667 N -66,85 W 1 3 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Aeroporto de
Boa Vista RR 2,8166667 N -60,666667 W 1 9 1987 3 Stotz et al. (1992)

próximo ao
aeroporto de
Boa Vista RR 2,8166667 N -60,666667 W 28 9 1987 1 Stotz et al. (1992)
Boa Vista RR 2,8166667 N -60,666667 W ? ? ? 1 Stotz et al. (1992)
Pacaraima RR 4,4166667 N -61,133333 W ? ? ? 1 Santos (2005)
Pólo
Petroquímico RS -29,95 S -51,7 W 1 10 1989 1 Belton (1994)
Rio Madeira,
Porto Velho RO -8,75 S -63,916667 W 29 10 1925 1 MN 8939
299

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Lagoa do Peixe RS -31,166667 S -51 W 11 10 1972 1 MN 31846
Lagoa Mirim RS -32,166667 S -52,666667 W 19 1 1966 1 MN 30254
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,016667 W 20 3 1963 1 MPEG
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,016667 W 29 3 1963 1 MPEG
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,016667 W 29 3 1963 1 MPEG
Rio Negro,
Tapurucuara AM -0,4 S -65,016667 W 29 3 1963 1 MPEG
Tapurucuara AM -0,4 S -65,033333 W 1 3 1963 1 MPEG
Aeroporto de
Tefé AM -3,3666667 S -64,416667 W 1 9 1994 1 in Lanctot et al. (2001)
Baixada
Maranhense MA -3,4666667 S -44,883333 W 1 11 1985 1 in Lanctot et al. (2001)
Borba AM -4,4 S -59,583333 W 1 4 1830 4 in Lanctot et al. (2001)
Borba, Rio
Madeira AM -4,4 S -59,583333 W 1 4 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Borba, Rio
Madeira AM -4,4 S -59,583333 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Porto Velho RO -8,7666667 S -63,9 W 1 11 1954 1 Pinto (1964), in Lanctot et al. (2001)
São João AC -9,15 S -72,666667 W 1 8 1997 5 in Lanctot et al. (2001)
Placido de
Castro AC -10,333333 S -67,183333 W 1 9 1951 1 in Lanctot et al. (2001)
São Marcelo,
Rio Preto BA -11,033333 S -45,533333 W 23 3 1914 1 FMNH 46820

Nova Roma,
proximo à
Cavalcanti, Rio
Paraná GO -13,85 S -46,95 W 29 5 1930 1 FMNH 408654
Vila Bela da
Santissima
Trindade MT -15 S -59,95 W 1 10 1826 1 in Lanctot et al. (2001)
Vila Bela MT -15 S -59,95 W 1 10 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
Campos do
Encanto MT -15,05 S -59,733333 W 1 11 2000 2 in Lanctot et al. (2001)
Santo Antonio MT -15,866667 S -56,066667 W ? ? ? 1 in Tubelis & Tomas (2003)
Salina,Fazenda
Campinas MS -18,666667 S -56,333333 W 1 10 1996 1 Morrison et al. (2008)
Fazenda Aliança MS -18,683333 S -56,116667 W 12 10 1996 74 Morrison et al. (2008)
300

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Fazenda São Inês Serrano & Paulo Antas (dados
Vicente MS -18,75 S -53,183333 W 29 9 1989 1 não publicados)
Lagoa do Portão SP -23,433333 S -47,6 W 1 11 1822 1 in Lanctot et al. (2001)
Lagoa do
Portão, Ipanema SP -23,433333 S -47,6 W 1 11 1870 1 Hellmayr & Conover (1948)
São Paulo SP -23,533333 S -44,116667 W ? ? ? 1 Hellmayr & Conover (1948)
Pontal do Sul PR -25,483333 S -48,55 W 1 9 1993 2 Bornschein et al. (1997)
MN 39305 e 39304, Bornschein et
Paranaguá PR -25,483333 S -48,55 W 2 11 1993 2 al. (1997)
Bornschein et al. (1997), in Lanctot
Pontal do Sul PR -25,583333 S -48,366667 W 1 9 1993 1 et al. (2001)
Pontal do Sul PR -25,583333 S -48,366667 W 1 11 1993 2 in Lanctot et al. (2001)
Balneário Atami PR -25,6 S -48,383333 W 1 9 1993 1 Bornschein et al. (1997)
Balneário Atami PR -25,6 S -48,383333 W 1 9 1993 2 Bornschein et al. (1997)
proximo a
Vacaria 1000 m
de altitude RS -28,5 S -50,933333 W 26 8 1975 1 Belton (1994)
arredores de
Vacaria RS -28,5 S -50,933333 W 1 8 1975 3 Belton (1994)
Rio Ibirapuitã RS -29,75 S -55,766667 W 1 1 1992 13 in Lanctot et al. (2001)
Pólo
Petroquímico Belton (1994), In Lanctot et al
Triunfo RS -29,933333 S -51,716667 W 1 10 1989 4 (2001)
5 Km nordeste
de Tramandaí RS -29,933333 S -50,1 W 1 1 1973 1 MCN, in Lanctot et al. (2001)
Rio Jacuí RS -30,05 S -52,866667 W 1 1 1992 22 in Lanctot et al. (2001)
Rio Santa Maria RS -30,25 S -54,916667 W 1 1 1992 28 in Lanctot et al. (2001)
Lagoa do Peixe RS -31,3 S -51 W 1 4 1987 110 Lara-Resende (1988)
Banhado Capão
da Areia RS -31,333333 S -51,15 W 1 9 1998 16 in Lanctot et al. (2001)
Banhado Capão
da Areia RS -31,333333 S -51,15 W 1 9 1998 68 in Lanctot et al. (2001)
Parque Nacional
da Lagoa do Paulo Antas (dados não
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W 19 4 1985 1 publicados)
Parque Nacional
da Lagoa do
Peixe RS -31,357778 S -51,041667 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Farol de Bojuru RS -31,433333 S -51,283333 W 1 9 1998 10 in Lanctot et al. (2001)
banhado do
Pontal da Barra RS -31,783333 S -52,233333 W 1 12 1994 32 in Lanctot et al. (2001)
Rio Grande RS -32,033333 S -52,1 W ? ? ? 1 in Lanctot et al. (2001)
301

LOCALIDADE UF LATITUDE LAT_DIR LONGITUDE LON_DIR DIA MêS ANO ANILHAMENTO POPULACAO_ FONTE
Granja Quatro
Irmãos RS -32,183333 S -52,166667 W 1 2 1995 10 in Lanctot et al. (2001)
Praia do Cassino RS -32,183333 S -52,166667 W 1 2 1995 16 Nascimento (2001)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 10 1996 1 Belton (1984)
Praia do Cassino RS -32,210556 S -52,179722 W 1 2 1995 16 Nascimento (2001)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 20 Dias & Burguer (2005)
Granja Quatro
Irmãos RS -32,233333 S -52,45 W ? ? ? 40 Dias & Burguer (2005)
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,55 S -52,583333 W 1 9 1982 1 in Lanctot et al. (2001)
Foz do Arroio
Taim RS -32,566667 S -52,583333 W 1 2 1995 3 Nascimento (2001)
Estação
Ecológica do
Taim RS -32,586111 S -52,563611 W ? ? ? 1 Belton (1994)
Foz do Arroio
Taim, Lagoa do
Mirim RS -32,866667 S -52,933333 W 1 2 1995 3 Nascimento (2001)
302

x) Phalaropus tricolor

LOCALIDAD LATITUD ANILHAMENT


E UF E LAT_DIR LON_GRAU LON_DIR DIA MêS ANO O POPULACAO_ FONTE
Pontal da
Barra, Pelotas RS 31o 47’ S 52o 14’ W 25 1 1991 1 Mauricio & Dias (1996)
Praia do
Cassino, Rio
Grande RS 32o 11’ S 52o 10’ W 18 10 1995 3 Mauricio & Dias (1996)
Banhados do
Capão Seco RS 31o 48’ S 52o 20’ W 29 10 1995 1 Mauricio & Dias (1996)
Leste de
Santana do
Livramento RS 30o 54’ S 55o 33’ W 15 9 ?? 1 Belton (1994)
Quintão RS 30o 24’ S 50o 16’ W 10 11 1986 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe RS 31o 10’ S 51o 0’ W 1 10 1987 1 Belton (1994)
Lagoa do Peixe RS 31o 10’ S 51o 0’ W 10 12 1987 1 Belton (1994)
Lagoa do
Camacho PR 28o 35’ S 48o 51’ W 22 1 2003 1 Azevedo & Ghizoni (2005)
Várzeas do
Iguaçu, Curitiba PR 25o 20’ S 49o 10’ W 0 0 0 1 Scherer-Neto & Straube (1995)
Manguezal
Santos-Cubatão SP 23o 53’ S 46o 24’ W 0 0 0 1 Silva & Olmos (2003)
Fazenda
Nhumirim MS 18o 45’ S 53o 9’ W 0 0 0 1 Nunes & Tomas (2008)
303

Anexo 2: Dados de recuperações utilizados nas análises. Os dados são apresentados por cada espécie na ordem sistemática
conforme o CBRO 2009 (Fonte: CEMAVE, 2007)

a) Pluvialis squatarola

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
L34201 01/04/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-dez-88 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coloridas 9/88 a 4/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 12-fev-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coloridas 9/88 a 4/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 12-fev-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
PARNA Lagoa do Peixe PARNA da Lagoa do Peixe
L23022 01/03/87 Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 3-abr-87 Brasil 31 10 S 51 0 W
PARNA Lagoa do Peixe PARNA da Lagoa do Peixe
L25443 11/04/88 Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-abr-01 Brasil 31 10 S 51 0 W

b) Charadrius semipalmatus

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
E25640 23/02/96 Ilha do Parazinho Macapá AP Brasil 1 10 N 49 50 W 23-fev-96 Kourou GuiFr 5 10 N 52 40 W

c) Limosa haemastica

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
M02526 23/04/85 PARNA Lagoa do Peixe Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-jul-86 Vila Manduque Brasil 31 10 S 51 0 W
M03132 11/04/88 PARNA Lagoa do Peixe Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 28-abr-95 PARNA da Lagoa do Peixe Brasil 31 10 S 51 0 w

d) Actitis macularius

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
E15933 29/11/1991 Ilha do Parazinho (Arq/ de Bailique) Macapá AP Brasil 1 10 N 49 50 W 10-nov-97 Alto mar Brasil 1 0 N 49 50 W
304

e) Tringa solitaria

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir

0620-67844 12/6/1967 não inf Ontario Canadá 42 50 N 80 0 W 3/1/71 Quatipuru, PA Brasil 0 83 S 47 66 W

0800-24747 12/5/1972 não inf Kansas EUA 38 33 N 98 66 W 4/2/73 praia de Intermares, PB Brasil 7 0 S 34 83 W

1151-15277 24/8/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 8/11/90 Boa Viagem, Recife Brasil 7 66 S 34 83 W

1151-15400 25/8/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 25/3/95 Baía da Traição, PB Brasil 6 33 S 35 0 W

1151-49375 21/8/1984 não inf Massachusetts EUA 41 83 N 70 50 W 16/11/95 Boa Viagem, Recife Brasil 7 66 S 34 83 W

1151-67980 26/7/1979 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 11/3/81 Região de Galinhos, RN Brasil 4 50 S 37 66 W
1151-84583 29/7/1982 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 25/2/83 interior MA Brasil 2 16 S 45 16 W

1151-93784 4/8/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 6/2/91 Boa Viagem, Recife Brasil 7 66 S 34 83 W

1151-99289 26/8/1986 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 24/11/88 Boa Viagem, Recife Brasil 7 66 S 34 83 W

1401-53600 30/7/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 6/12/91 Boa Viagem, Recife Brasil 7 66 S 34 83 W

1401-53991 1/8/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 50 W 4/2/93 sul de S. Luiz Brasil 2 50 S 44 33 W
1541-46316 23/5/2000 não inf New Jersey EUA 39 16 N 74 83 W 13/11/01 Macau, RN Brasil 5 0 S 36 16 W
0813-10889 07/06/68 Ontario Canadá Canadá 45 16 N 74 50 W 01/02/69 Ceará Brasil 4 83 S 39 2 W

1401-35170 28/7/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 5 W 25/4/1993 próximo a Santa Rita, PB Brasil 7 66 S 34 83 W

1401-53650 30/7/1988 não inf New Brunswick Canadá 45 66 N 64 5 W 4/5/1992 vale do S. Francisco Brasil 11 0 S 44 83 W
2111-81448 28/5/1992 não inf Virginia EUA 37 83 N 75 17 W 18/5/1993 não inf Brasil ? S 34 83 W
305

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir

0600-95513 2/9/1963 não inf New Jersey EUA 39 83 N 74 0 W 18/4/1964 próximo a Quatipuru, PA Brasil 1 0 S 47 0 W

1151-39990 13/5/1986 não inf Virginia EUA 37 83 N 75 33 W 5/4/1992 próximo a Santa Rita, PB Brasil 7 66 S 34 83 W

f) Tringa melanoleuca

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
L01852 8/12/80 PARNA Brasília Brasília DF Brasil 15 40 S 48 0 W 9/1/83 PARNA Brasília Brasil 15 40 S 47 50 W

g) Tringa semipalmata

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir

0674-03801 13/07/79 Chesapeake Bay Virginia EUA 37 56 N 75 50 W 02/10/79 próximo S. Bento, RN Brasil 5 0 S 36 50 W

0634-49374 7/6/1978 não inf Virginia EUA 37 66 N 75 33 W 6/12/81 Baía Lençóis, MA Brasil 1 16 S 44 83 W

0654-00324 1/6/1979 não inf Virginia EUA 37 66 N 75 33 W 15/11/79 Golfo Maranhense Brasil 2 50 S 43 33 W

h) Tringa flavipes

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
0342-
58574 3/8/1935 não inf Massachusetts EUA 41 83 N 69 83 W 9/11/35 interior São Paulo Brasil 23 50 S 46 50 W
0802- sul de Viamão, norte
08872 29/7/1980 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 22/2/81 L. Patos Brasil 30 16 S 50 50 W
0802-
08885 1/8/1980 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 9/11/84 Macau Brasil 3 66 S 45 33 W
0802-
50577 13/8/1981 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 9/12/82 Natal, RN Brasil 5 66 S 35 16 W
306

i) Calidris canutus

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
Colorida ?/04/95 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 30-jul- Scituate, EUA 42 10 N 70 40 W
s Peixe 95 Massachusetts
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 28-jul- Carolina do Sul EUA N W
s 5 Peixe 86
0802- 27/05/8 09/08/
37062 3 New Jersey EUA EUA 39 0 N 74 83 W 86 Rio Grande do Sul Brasil 31 16 S 50 33
H29798 01/05/8 4Km Sul, Barra da Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 10-ago- Scituate, EUA 42 10 N 70 40 W
4 Lagoa do Peixe 84 Massachusetts
H08154 01/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 12-set- Port Mourant, Guyan 6 10 N 57 10 W
4 Peixe 86 Berbice a
H08164 01/05/8 4Km Sul, Barra da Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 10-ago- Scituate, EUA 42 10 N 70 40 W
4 Lagoa do Peixe 84 Massachusetts
H08234 23/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-ago- Próximo ao Porto Brasil 33 40 S 53 15 W
5 Peixe 89 de Sta Vit. do
Palmar
H08942 24/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 6-out- Banco Lobos, San Argenti 40 45 S 65 0 W
0 Peixe 97 Antonio Oeste na
H16383 03/05/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-set- Foz do Rio GuiFr 5 10 N 52 40 W
3 Peixe 95 Kourou
H27570 07/04/9 Barra da Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 6-out- Banco Lobos, San Arg 40 45 S 65 0 W
7 Peixe 97 Antonio Oeste
H28580 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 6-out- Banco Lobos, San Arg 40 45 S 65 0 W
7 Peixe 97 Antonio Oeste
H30835 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-dez- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
7 Peixe 00 do Fogo
H40459 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 8-dez- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
9 Peixe 00 do Fogo
H01066 24/04/9 Barra da Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
1 Peixe 95 do Fogo
H08755 20/04/8 Barra da Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
5 Peixe 95 do Fogo
H08755 20/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
5 Peixe 97 do Fogo
H08954 24/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
5 Peixe 95 do Fogo
H16325 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
9 Peixe 95 do Fogo
H16325 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
9 Peixe 97 do Fogo
H21934 15/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 95 do Peixe
H21934 15/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
307

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
4 Peixe 97 do Fogo
H21936 15/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 95 do Peixe
H21936 15/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-fev- Rio Grande, Terra Arg 53 45 s 67 43 W
4 Peixe 97 do Fogo
H22285 03/05/0 Praia do Maçarico Salinópolis PA Brasil 0 30 S 74 20 W 8-fev- Baia Lomas, Terra Chile 52 40 S 69 40 W
0 04 do Fogo
0772- 07/09/7 Massachus 09/11/ entre P.União e
19049 3 não inf etts EUA 41 83 N 70 50 W 73 União Vitória, SC Brasil 26 16 S 51 0 W
Ilha de
0812- 28/05/0 15/02/ Campecha,
90563 2 Slaugther beach Delaware EUA 38 83 N 75 16 W 05 Cururupu Brasil 1 36 S 44 94 W
1192- 14/05/0 13/01/ próximo Lagoa
10109 1 não inf Delaware EUA 39 83 N 75 16 W 04 Mangueira, RS Brasil 33 5 S 53 16 W
1192- 29/05/0 15/01/ próximo
11381 1 não inf Delaware EUA 39 83 N 75 16 W 03 Alcântara, MA Brasil 2 33 S 44 0 W
Ilha de
1513- 23/05/9 15/02/ Campecha,
36488 7 Slaughter Beach Delaware EUA 39 83 N 75 16 W 05 Cururupu Brasil 1 36 S 44 94 W
9822- 27/05/0 13/01/ próximo Lagoa
80168 2 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 04 Mangueira, RS Brasil 33 5 S 53 16 W
Colorida ?/04/92 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 17-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 95 New Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 86 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/?/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
308

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida 86/87 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida 20/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/87 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/84 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/84 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Moore´s Beach, EUA 39 10 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/?/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida 86/87 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/87 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
309

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/87 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida ?/04/85 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 88 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-abr- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s 4 Peixe 89 New Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 89 New Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 89 New Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-abr- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 89 New Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s 6 Peixe 89 New Jersey
Colorida 87/88 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 89 New Jersey
Colorida 87/88 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
s Peixe 89 New Jersey
Colorida 4/87 ou PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
s 88 Peixe 90 Beach, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 8 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
s 7 Peixe 90 Beach, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 8 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 5 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 7 Peixe 90 Cape May, New
310

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
s 7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
Colorida 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
s 6 Peixe 90 Beach, New
Jersey
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
s 5 Peixe 91 do Peixe
Colorida 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-abr- 12 KM de S/ Brasil 30 10 S 50 10 W
s 5 Peixe 91 Pinhal
coloridas 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 9-abr- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
2 Peixe 93 Oeste, Rio Negro
coloridas 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 9-abr- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
2 Peixe 93 Oeste, Rio Negro
coloridas 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 9-abr- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
2 Peixe 93 Oeste, Rio Negro
coloridas 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 9-abr- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
2 Peixe 93 Oeste, Rio Negro
coloridas 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mar- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
1 Peixe 94 Oeste, Rio Negro
H01025 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
1 Peixe 91 do Peixe
H01028 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
1 Peixe 97 Delaware
H01028 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
1 Peixe 97 Delaware
H01036 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
1 Peixe 91 do Peixe
H01046 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
1 Peixe 95 do Peixe
H05234 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 25-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
5 Peixe 99 Beach, Delaware
H05619 31/03/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
8 Peixe 90 Beach, New
Jersey
H05622 06/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H05622 07/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 89 New Jersey
H05629 05/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H05630 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Moore´s Beach, EUA 39 10 N 74 50 W
311

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
8 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H05639 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H05641 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Norburys Land, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 88 New Jersey
H05647 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
8 Peixe 90 Beach, New
Jersey
H05667 12/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H05702 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
8 Peixe 90 do Peixe
H05709 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
8 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H05750 12/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Fortescue Beach, EUA 39 10 N 75 10 W
8 Peixe 88 New Jersey
H08035 29/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-abr- Lagoa do Peixe Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 85
H08063 29/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 12-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 94 do Peixe
H08064 29/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-abr- Lagoa do Peixe Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 87
H08097 29/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 95 do Peixe
H08203 01/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 91 do Peixe
H08232 01/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- Lagoa do Peixe Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 85
H08349 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H08351 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 15-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 94 do Peixe
H08352 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H08353 16/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H08360 18/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 89 New Jersey
312

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H08396 19/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 89 New Jersey
H08532 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-abr- 40 KM de S Pinhal Brasil 30 30 S 50 20 W
1 Peixe 91
H08542 21/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
1 Peixe 93 do Peixe
H08544 21/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 00 W 26-abr- Farol de Brasil 31 10 S 50 50 W
1 Peixe 92 Mostardas
H08601 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 13-mai- Villas, Cape May, EUA 39 1 N 74 56 W
7 Peixe 00 New Jersey
H08714 19/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Kourou GuiFr 5 10 N 52 40 W
5 Peixe 93
H08965 24/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-mai- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 93 do Peixe
H08993 26/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 13-mai- Praia das Brasil 29 0 S 49 30 W
5 Peixe 87 Gaivotas
H09035 25/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09035 25/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09087 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09092 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09092 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09098 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
7 Peixe 91 do Peixe
H09098 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 13-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 89 Cape May, New
Jersey
H09100 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09127 26/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 2-abr- Lagoa do Peixe Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 87
H09191 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Fortescue Beach, EUA 39 10 N 75 10 W
6 Peixe 88 New Jersey
H09193 16/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Fortescue Beach, EUA 39 10 N 75 10 W
6 Peixe 88 New Jersey
313

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H09234 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 25-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
5 Peixe 99 Beach, Delaware
H09268 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Moore´s Beach, EUA 39 10 N 74 50 W
5 Peixe 85 Cape May, New
Jersey
H09352 18/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09353 18/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09353 18/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-mar- San Antonio Arg 40 40 S 64 50 W
6 Peixe 92 Oeste, Rio Negro
H09386 19/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- Praia do Cassino Brasil 32 0 S 52 10 W
6 Peixe 89
H09386 19/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 90 do Peixe
H09429 11/11/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 97 do Peixe
H09534 03/11/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09715 02/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09716 02/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09716 02/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
7 Peixe 90 Beach, New
Jersey
H09731 02/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09732 02/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 15-abr- Praia do Cassino Brasil 32 0 S 52 10 W
7 Peixe 90
H09969 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09971 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09971 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
314

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H09972 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09972 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
7 Peixe 95 do Peixe
H09973 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 89 New Jersey
H09973 04/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09979 09/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 15-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09979 09/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H09979 09/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 89 New Jersey
H09981 09/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H09988 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H09993 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H11302 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H11312 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H11313 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-mai- Ponta Andrade Brasil 1 10 S 45 20 W
7 Peixe 87
H11313 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 88 Cape May, New
Jersey
H11313 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H11315 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
Jersey
H11316 11/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 87 Cape May, New
315

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
Jersey
H11324 12/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H15875 18/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 9-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
1 Peixe 98 Delaware
H15875 18/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
1 Peixe 99
H15877 18/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-abr- 21 Km de S/ de Brasil 30 20 S 50 10 W
1 Peixe 91 Pinhal
H15931 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
0 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H15944 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
0 Peixe 93 do Peixe
H15947 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
0 Peixe 90 Beach, New
Jersey
H16138 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Moore´s Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
0 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H16307 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H16319 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 16-abr- Praia do Cassino Brasil 32 0 S 52 10 W
9 Peixe 90
H16329 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 28-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H16330 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H16330 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H16332 15/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Thompsom EUA 39 10 N 75 0 W
9 Peixe 90 Beach, New
Jersey
H16333 15/05/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 29-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H16347 20/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Moore´s Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H16353 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 13-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 Cape May, New
Jersey
H16355 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 18-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
9 Peixe 91 do Peixe
316

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H16357 22/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-mai- Delaware Bay, EUA 39 0 N 74 50 W
9 Peixe 89 New Jersey
H16385 24/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
0 Peixe 90 Cape May, New
Jersey
H19702 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
2 Peixe 92 do Peixe
H19723 09/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 11-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
2 Peixe 94 do Peixe
H19736 10/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 9-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
2 Peixe 98 Delaware
H19736 10/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
2 Peixe 99
H19746 21/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-abr- Farol de Brasil 31 10 S 50 50 W
1 Peixe 92 Mostardas
H19777 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 30-mai- North Core EUA 34 50 N 76 60 W
2 Peixe 92 Banks, Cape
Lookout National
Seashore
H19831 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 50 50 W 19-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 50 50 W
2 Peixe 94 do Peixe
H19842 25/04/9 Praia do Farol Tavares RS Brasil 31 10 S 50 50 W 13-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 50 50 W
2 94 do Peixe
H19850 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Villas, Cape May, EUA 39 1 N 74 56 W
2 Peixe 99 New Jersey
H19864 30/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 11-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
2 Peixe 94 do Peixe
H19916 06/05/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 14-mai- Mispillion, EUA 38 56 N 75 18 W
2 Peixe 04 Delaware
H20099 29/03/9 Panaquatira S. José de MA Brasil 2 20 S 44 0 W 16-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
7 Ribamar 99 Delaware
H21920 15/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 97 do Peixe
H21986 01/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
4 Peixe 95 Cape May, New
Jersey
H21986 17/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 6 N 74 53 W
4 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H26913 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-mai- Banco Lobos, San Arg 40 45 S 65 0 W
4 Peixe 98 Antonio Oeste
H26913 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
4 Peixe 99
H26980 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 20-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 01 do Peixe
317

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H26988 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 5-abr- Balneario Arroio Brasil 28 50 S 49 20 W
7 Peixe 97 do Silva
H27267 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 28-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
3 Peixe 95 do Peixe
H27359 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
3 Peixe 97 do Peixe
H27530 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 97 do Peixe
H27531 03/05/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
3 Peixe 97 Cape May, New
Jersey
H27551 06/05/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 8-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
3 Peixe 97 do Peixe
H27575 07/05/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
3 Peixe 03 Cape May, New
Jersey
H28410 14/11/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 24-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
3 99 Cape May, New
Jersey
H28444 07/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 40 W 9-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 18 W
4 98 Delaware
H28447 09/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 27-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
4 99 Cape May, New
Jersey
H28450 09/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 12-mai- Ilha de Campechá Brasil 1 22 S 44 56 W
4 99
H28581 07/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 27-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 98 Cape May, New
Jersey
H28581 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H28584 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H28584 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H28584 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- Torres Brasil 29 19 S 49 43 W
7 Peixe 02
H28618 11/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- Barra da Lagoa 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 99 do Peixe
H28618 11/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
4 Peixe 99
H28695 13/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 97 do Peixe
H29010 12/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
318

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
4 Peixe 97 do Peixe
H29275 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 5-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 97 do Peixe
H29328 24/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
6 Peixe 97 Delaware
H29328 24/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 27-mai- Slaughter Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
6 Peixe 97 Delaware
H29370 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-abr- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 99 do Peixe
H29379 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 5-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 97 do Peixe
H29408 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 16-mar- San Antonio Arg 40 40 S 65 0 W
5 Peixe 98 Oeste, Rio Negro
H29408 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29444 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29444 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 21-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
5 Peixe 00 Beach, Delaware
H29509 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 01 do Peixe
H29523 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 97 do Peixe
H29526 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 97 do Peixe
H29533 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
5 Peixe 97 Delaware
H29533 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
5 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H29533 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29633 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 19-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 20 S 51 0 W
5 Peixe 96 do Peixe
H29634 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 97 do Peixe
H29676 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29687 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
5 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H29687 28/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29714 13/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
4 Peixe 99 do Peixe
319

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H29730 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H29731 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-abr- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
7 Peixe 99 do Peixe
H29731 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H29737 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 14-mai- Mispillion, EUA 38 56 N 75 18 W
7 Peixe 04 Delaware
H29759 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H29759 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H29760 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
7 Peixe 97 Delaware
H29760 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-mai- Mispillion, EUA 38 56 N 75 18 W
7 Peixe 01 Delaware
H29762 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 26-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 00 Cape May, New
Jersey
H29768 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H29768 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H29772 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H29792 07/04/9 Parna Lagoa do Mostardas RS Brasil 31 20 S 51 0 W 21-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 98 Cape May, New
Jersey
H29803 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 24-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
5 Peixe 97 Delaware
H29819 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 25-mai- Mispillion, EUA 38 56 N 75 18 W
5 Peixe 03 Delaware
H29838 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 6-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
5 Peixe 98 Delaware
H29838 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
5 Peixe 99
H29842 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 27-mai- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
5 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H29854 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
5 Peixe 97 do Peixe
H29859 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 6-abr- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
5 Peixe 97 Delaware
320

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
H29865 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 23-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
5 Peixe 97 Delaware
H29889 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 14-mar- San Antonio Arg 40 40 S 65 0 W
5 Peixe 97 Oeste, Rio Negro
H30129 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 5-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 97 do Peixe
H30136 20/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 7-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
6 Peixe 97 do Peixe
H30807 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 25-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
7 Peixe 97 Delaware
H30810 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
7 Peixe 99 do Peixe
H30847 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 17-mai- Slaughter Beach, EUA 39 0 N 75 50 W
7 Peixe 00 Delaware
H30855 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 29-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
7 Peixe 99 Beach, Delaware
H30855 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H30859 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H30864 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 11-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H30870 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-abr- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
7 Peixe 99 do Peixe
H30870 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H30879 07/04/9 Parna Lagoa do Mostardas RS Brasil 31 20 S 51 0 W 28-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
7 Peixe 98 Beach, Delaware
H30879 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H32056 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 31-mai- Fortescue Beach, EUA 39 10 N 75 10 W
7 Peixe 00 New Jersey
H32077 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 5-mar- Los Alamos, San Arg 40 73 S 64 93 W
7 Peixe 98 Antonio Oeste
H32077 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H32093 27/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 14-mar- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
7 Peixe 97 Delaware
H32302 02/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Fortescue Beach, EUA 39 10 N 75 10 W
7 Peixe 01 New Jersey
H32355 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 27-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
7 Peixe 01 Delaware
H32355 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-abr- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
321

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
7 Peixe 99 do Peixe
H32355 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
7 Peixe 99
H32390 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 13-mai- Imbé Brasil 29 98 S 50 13 W
7 Peixe 02
H32393 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 27-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
7 Peixe 99 Cape May, New
Jersey
H32393 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 20-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18
7 Peixe 01 Delaware
H36806 09/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 22 S 44 56 W 30-mai- Brockenbridge EUA 39 5 N 75 39 W
9 04 Gut, Delaware
H36813 13/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 29-mai- North Bowers EUA 39 3 N 75 24 W
9 99 Beach, Delaware
H36813 13/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 1-mai- Baia de Delaware EUA 39 3 N 75 9 W
9 99
H36821 16/05/9 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 10 S 44 50 W 21-mai- Mispillion, EUA 38 56 N 75 18 W
9 03 Delaware
H40401 22/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 19-mai- Kimbles Beach, EUA 39 6 N 74 53 W
9 Peixe 03 Cape May, New
Jersey
H40441 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 14-mai- Mispillion, EUA 38 54 N 75 18 W
9 Peixe 00 Delaware
H40459 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
9 Peixe 01 Delaware
H40463 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 24-abr- PARNA da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
9 Peixe 01 do Peixe
H40478 25/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
9 Peixe 01 Delaware
H44226 24/04/0 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 13-mai- Cook's Beach, EUA 39 10 N 74 89 W
1 Peixe 02 Cape May, New
Jersey
H47610 10/05/0 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-mai- Slaughter Beach, EUA 38 50 N 75 10 W
1 Peixe 01 Delaware
H54394 12/11/0 Rio Grande, Tierra Argenti 53 47 S 67 42 W 8-abr- Torres Brasil 29 45 S 50 6 W
4 del Fuego na 06
H29850 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W ?/07/95 Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
5 Peixe Jersey
H01059 19/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 8-jun- Barra da Lagoa Brasil 31 10 S 51 0 W
1 Peixe 92 do Peixe
H05719 08/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 12-jun- Corentyne, Guyan 5 50 N 57 10 W
8 Peixe 05 Berbice a
H09093 01/04/8 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 3-jun- North Core EUA 34 50 N 76 60 W
7 Peixe 92 Banks, Cape
Lookout National
322

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
Seashore
H21203 04/09/0 Panaquatira S. José de MA Brasil 2 20 S 44 0 W 22-jun- New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W
0 Ribamar 03
H21986 17/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 2-jun- Fortescue Beach, EUA 39 14 N 75 10 W
4 Peixe 01 New Jersey
H26987 08/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 2-jun- Fortescue Beach, EUA 39 14 N 75 10 W
7 Peixe 01 New Jersey
H29850 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 20 S 51 0 W 1-jun- Cape May, New EUA 38 50 N 74 54 W
5 Peixe 01 Jersey
H29861 26/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-jun- Kimbles Beach, EUA 39 6 N 74 53 W
5 Peixe 03 Cape May, New
Jersey
H30892 07/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-jun- Reeds Beach, EUA 39 0 N 74 50 W
7 Peixe 03 Cape May, New
Jersey
H32348 05/04/9 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 22-jun- Stone Habor, EUA 39 0 S 74 45 W
7 Peixe 03 New Jersey
0802- 30/07/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 31/03/ sudoeste Torres Brasil 29 16 S 49 66 W
34592 1 etts 84
0802- 20/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 20/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 0 S 50 83 W
35163 1 85
0802- 20/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 29/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
35278 1 84
0802- 13/08/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 28/04/ Tramandaí Brasil 30 83 S 50 50 W
35376 1 etts 84
0802- 20/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 70 83 W 30/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
35409 1 84
0802- 06/08/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 30/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
36711 2 etts 84
0802- 27/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 01/05/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
36727 3 84
0802- 27/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 09/08/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 50 83 W
37062 3 86
0802- 27/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 02/05/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
37120 3 84
0802- 27/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 30/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
37144 3 84
0802- 27/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 16/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
37196 3 86
0802- 26/07/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 25/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 0 S 50 83 W
37343 3 etts 85
0802- 10/08/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 21/04/ Araranguá, Sc Brasil 28 83 S 49 33 W
37831 4 etts 87
0802- 10/08/8 não inf Massachus EUA 42 0 N 70 66 W 09/05/ Araranguá, Sc Brasil 28 66 S 49 16 W
37943 4 etts 86
323

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperaçã País Lat min dir Long min dir
o
0802- 24/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 70 83 W 08/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
38047 5 88
0962- 14/05/9 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 27/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
25482 0 93
0962- 21/05/9 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 25/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
25566 0 95
0962- 22/05/8 não inf New Jersey EUA 39 0 N 74 83 W 03/05/ região vale do Brasil 31 0 S 44 83 W
25928 9 92 S.Francisco
1162- 25/05/9 não inf Delaware EUA 39 83 N 75 16 W 12/05/ Taim Brasil 32 16 S 52 16 W
72269 8 00
1313- 15/07/8 não inf Nunavut Canadá 69 0 N 79 0 W 16/04/ Lagoa do Peixe Brasil 31 16 S 51 0 W
50922 9 94
9822- 29/05/9 não inf Delaware EUA 39 0 N 75 33 W 24/04/ litoral Linhares Brasil 19 33 S 50 83 W
86439 9 01
9822- 24/05/9 não inf Delaware EUA 39 83 N 75 16 W 10/04/ não inf Brasil ? S ?
86646 9 04

j) Calidris alba

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
Coloridas 01/10/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 19-set-91 Pontal do Peba Brasil 10 26 S 36 26 W
Coloridas 01/10/89 Coroa do Avião Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 19-set-91 Pontal do Peba Brasil 10 26 S 36 26 W
G05032 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-set-89 Avalon, New Jersey EUA 39 0 N 74 40 W
G07433 24/04/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 4-out-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12845 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-out-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12869 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-set-90 Kourou GuiFr 5 10 N 52 40 W
G12871 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-out-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G15841 07/02/92 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-set-97 Foz do Rio Kourou GuiFr 5 10 N 52 40 W
G05040 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-jul-89 Stone Habor, New Jersey EUA 39 0 N 74 40 W

G12808 26/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 28-jul-90 Scituate, Massachusetts EUA 42 10 N 70 40 W

G05031 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-dez-88 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G05034 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 9-dez-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G05269 24/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 24-nov-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12785 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 19-dez-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12801 23/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 24-nov-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
324

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
G12839 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-nov-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G05255 21/02/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-jan-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12747 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-fev-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12771 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-fev-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12847 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-fev-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W

0981-27234 15/05/89 não inf New Jersey NJ EUA 39 0 N 74 83 W 30/11/89 não inf Brasil 7 66 S 34 83 W
1621-19391 11/05/05 não inf New Jersey NJ EUA 39 0 N 74 83 W 18/04/06 não inf Brasil 21 0 S 50 66 W

1681-86921 23/05/01 Bem Davis Point New Jersey NJ EUA 39 16 N 75 16 W 13/02/05 Ilha de Campecha, Cururupu Brasil 1 36 S 44 94 W
1681-88130 24/05/99 não inf Delaware DE EUA 38 83 N 75 16 W 18/01/01 não inf Brasil 31 0 S 50 83 W

1781-40673 19/05/03 não inf New Jersey NJ EUA 39 16 N 75 16 W 05/01/06 Coroa do Avião, Igarassu Brasil 30 33 S 51 0 W
Coloridas 10 ou 12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
Coloridas 9/88 a 4/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
Coloridas 9/89 a 4/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 21-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
Coloridas 10 ou 12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
Coloridas 9/88 a 4/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
Coloridas 9/89 a 4/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 21-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G05034 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 4-mai-89 Strathmere, New Jersey EUA 39 10 N 74 30 W

G05040 20/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 17-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G05262 21/11/88 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 21-mai-89 Tom´s Cove, Chincoteague NWR EUA 37 50 N 75 20 W

G07426 18/04/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-mar-92 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G09572 06/11/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 11-mai-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G10821 24/04/91 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 23-mai-01 Fortescue Beach, New Jersey EUA 39 14 N 75 10 W
Peixe
G12726 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
325

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
G12736 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12738 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 12-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12739 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12740 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 12-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12741 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12753 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12758 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12759 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12772 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 13-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12773 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12773 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 24-mai-90 Thompsom Beach, New Jersey EUA 39 10 N 75 0 W

G12774 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 30-mai-90 Norburys Land, New Jersey EUA 39 10 N 75 0 W

G12810 26/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 24-abr-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12813 29/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 14-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12818 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 15-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12820 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 16-abr-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G12822 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 13-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12825 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12826 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12843 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 20-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
326

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
G12844 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-mai-90 East Point, Cumberland County EUA 39 0 N 74 50 W

G12844 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 23-mai-90 Norburys Land, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12853 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 27-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12857 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12858 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 29-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12861 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 12-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12863 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12870 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 21-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12873 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G12876 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 31-mai-90 Miami Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12882 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 20-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12885 11 ou 12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 25-mai-90 Thompsom Beach, New Jersey EUA 39 10 N 75 0 W

G12899 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 16-mai-90 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey
G12900 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 22-mai-90 Moore´s Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Jersey

G15121 28/11/92 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 23-mai-00 Sunray Beach, New Jersey EUA 39 0 N 75 25 W

G15781 25/04/92 Praia do Farol Tavares RS Brasil 31 10 S 50 50 W 31-mai-92 North Core Banks, Cape EUA 34 45 N 76 25 W
Lookout National Seashore

G29624 04/04/97 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 27-mai-99 Cook's Beach, Cape May, New EUA 39 10 N 74 89 W
Peixe Jersey
327

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir
G29643 04/04/97 PARNA Lagoa do Tavares RS Brasil 31 10 S 51 0 W 6-mai-02 Reeds Beach, Cape May, New EUA 39 0 N 74 50 W
Peixe Jersey
G58002 05/12/03 Ilha de Campechá Cururupu MA Brasil 1 22 S 44 56 W 25-mai-04 Fortescue Beach, New Jersey EUA 39 14 N 75 10 W

G12734 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12812 29/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12839 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 4-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12845 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12849 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-92 North Core Banks, Cape EUA 34 50 N 76 60 W
Lookout National Seashore

G12860 30/11/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

G12877 01/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-jun-90 Villas, Cape May, New Jersey EUA 39 0 N 74 50 W

1621-19683 09/06/05 não inf New Jersey EUA 39 15 N 75 15 W 14/04/06 Praia Busca Vida, Camaçari Brasil 12 52 S 38 15 W

k) Calidris pusilla

Anilha Data LocalAnilhame Municipio UF País La mi di Lon mi di Data LocalRecuperação País La mi di Lon mi di
nto t n r g n r t n r g n r
Colorid Coroa do Avião Sable Island, Nova Scotia Canad
as ?/04/90 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 2-ago-95 á 43 50 N 60 0 w
Colorid Coroa do Avião Sable Island, Nova Scotia Canad
as ?/04/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 2-ago-95 á 43 50 n 60 0 w
Colorid Coroa do Avião 10-ago- Mosquito Cova, Martinsvile, Knox, Maine
as ?/10/87 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 88 EUA 43 50 N 69 10 W
Colorid 11/87 ou Coroa do Avião Cape Jourimain NWA, New Brunswick Canad
as 88 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 4-ago-89 á 46 0 N 63 40 W
Colorid 11/87 ou Coroa do Avião Cape Jourimain NWA, New Brunswick Canad
as 88 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 4-ago-89 á 46 0 N 63 40 W
Colorid Coroa do Avião 13-ago- Shepody Bay, New Brunswick Canad
as 27/10/87 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 88 á 45 20 N 65 0 W
E- Coroa do Avião 23-set- Coroa do Avião
09076 02/11/89 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
328

Coroa do Avião 22-set- Coroa do Avião


E09439 14/02/90 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
E09481 23/09/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-out-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 24-out- Coroa do Avião
E11564 28/11/88 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 23-set- Coroa do Avião
E12486 18/04/90 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 23-set- Coroa do Avião
E12515 29/04/90 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
E12528 22/08/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 6-out-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 25-out- Coroa do Avião
E12642 25/10/91 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 15-ago- Dorchester Cape, Bay of Fundy Canad
E12885 24/11/89 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 á 45 40 N 64 40 W
Coroa do Avião 29-ago- Kourou GuiFr
E13422 05/02/91 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 5 10 N 52 40 W
Ilha de Maiaú M West Coast, Berbice Guyan
E15288 02/05/92 Cururupu A Brasil 1 10 S 45 0 W 1-ago-92 a 6 49 N 58 9 W
Ilha de M 18-set- Foz do Rio Kourou GuiFr
E15691 02/12/92 Campechá Cururupu A Brasil 1 10 S 45 0 W 93 5 10 N 52 40 W
Colorid Coroa do Avião Jamaica Bay Wildlife Refuge, Queens, New
as 11/06/05 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 28-jul-89 York EUA 40 40 N 70 0 W
Colorid Coroa do Avião Jamaica Bay Wildlife Refuge, Queens, New
as 11/06/05 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 28-jul-89 York EUA 40 40 N 70 0 W

0664- Canad 04/09/8


32334 14/08/83 não inf Quebec á 47 0 N 61 33 W 9 entre Chapadinha e P. Vargas, MA Brasil 3 50 S 44 16 W
1151- Canad 08/10/7
04792 01/08/77 não inf Ontario á 51 33 N 80 33 W 7 litoral Piauí Brasil 3 83 S 41 83 W

1151- New Canad 23/09/9


92022 31/07/88 não inf Brunswick á 46 66 N 64 50 W 0 praia Boa Viagem, Recife Brasil 8 66 S 34 83 W

1401- Saskatchew Canad 22/09/9


75212 26/05/92 não inf an á 52 66 N 104 0 W 2 praia Boa Viagem, Recife Brasil 8 66 S 34 83 W

1431- New Canad 31/10/0


65697 14/08/98 não inf Brunswick á 46 66 N 64 50 W 0 próximo Recursolandia, Tocantins Brasil 8 50 S 47 33 W
1431- New Canad 24/10/0
68689 10/08/99 não inf Brunswick á 46 66 N 64 50 W 0 próximo S.Bento, RN Brasil 5 0 S 36 16 W
2111- Alask 09/10/9
10899 21/06/98 não inf Alaska a 70 33 N 150 66 W 8 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
329

E- Coroa do Avião 26-nov- Coroa do Avião


09049 27/10/87 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 88 Brasil 7 40 S 34 50 W
E11503 15/08/90 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 8-nov-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
E12074 01/11/04 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-nov-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 21-nov- Coroa do Avião
E12835 04/12/89 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 Brasil 7 40 S 34 50 W
E- Coroa do Avião 18-nov- Coroa do Avião
13838 21/10/88 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 88 Brasil 7 40 S 34 50 W
E13876 01/10/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 1-nov-89 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
E13877 01/10/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 7-nov-90 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 25-jan- Praia do Forte Orange
E03253 17/01/87 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 87 Brasil 7 40 S 34 50 W
E08361 25/10/87 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-fev-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 20-fev- Coroa do Avião Brasil
E11525 22/09/90 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 15-fev- Coroa do Avião Brasil
E12401 17/11/88 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 7 40 S 34 50 W
E12828 04/12/89 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-fev-91 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
E15288 05/02/91 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-jul-93 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
G06860 05/02/91 Coroa do Avião Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 5-jul-93 Coroa do Avião Brasil 7 40 S 34 50 W
Colorid 9/88 ou Coroa do Avião 22-mai- Moore´s Beach, Cape May, New Jersey
as 5/89 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 EUA 39 0 N 74 50 W
Colorid 86/87 Ilha do Cajual M 22-mai- Dane, Madison, Wisconsin
as Alcantara A Brasil 2 20 S 44 20 W 88 EUA 43 0 N 89 20 W
Colorid 9/88 ou Coroa do Avião 22-mai- Moore´s Beach, Cape May, New Jersey
as 5/89 Itamaracá PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 EUA 39 0 N 74 50 W
Ilha do Cajual M N 35, Village Beach, Rose hall Town, Guyan
E07941 02/10/87 Alcântara A Brasil 2 20 S 44 20 W 1-abr-92 a 6 10 N 57 0 W
Coroa do Avião 11-mar- Coroa do Avião
E07958 01/01/88 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 6-mar- Coroa do Avião
E09073 27/10/87 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 18-abr- Coroa do Avião
E09480 14/02/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 10-mar- Coroa do Avião
E09487 14/02/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 7-mar- Coroa do Avião
E09841 25/11/88 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 8-mar- Coroa do Avião
E12074 04/12/89 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 9-mar- Coroa do Avião
E12076 11/03/91 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 19-abr- Coroa do Avião
E12448 26/11/88 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 7-mar- Coroa do Avião
E12654 18/04/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
330

Coroa do Avião 18-abr- Coroa do Avião


E12657 30/09/89 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 8-mar- Coroa do Avião
E13810 20/10/88 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 92 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 18-abr- Coroa do Avião
E13883 02/10/89 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 90 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 25-abr- Coroa do Avião
E15214 20/11/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 93 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 17-abr- Coroa do Avião
E15222 05/12/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 93 Brasil 7 40 S 34 50 W
Coroa do Avião 29-abr- Yawkey Wildlife Center, Georgetown I., South
E15245 08/12/90 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 03 Carolina EUA 33 10 N 79 10 W
Ilha de Maiaú M 14-mai- Wildlife Center, South Island
E17541 28/04/92 Cururupu A Brasil 1 10 S 45 0 W 92 EUA 33 30 N 79 14 W
Ilha de M 16-mai- Ilha de Maiaú
E28255 05/11/94 Campechá Cururupu A Brasil 1 10 S 44 50 W 99 Brasil 1 10 S 45 0 W
Ilha de M 11-mai- Ilha de Maiaú
E29028 13/11/94 Campechá Cururupu A Brasil 1 10 S 44 50 W 98 Brasil 1 10 S 44 50 W
Ilha de M 1-mar- Ilha de Campechá
E39577 10/05/01 Campechá Cururupu A Brasil 1 22 S 44 56 W 05 Brasil 1 22 S 44 56 W
Ilha de M 1-mar- Ilha de Campechá
E60405 05/12/03 Campechá Cururupu A Brasil 1 22 S 44 56 W 05 Brasil 1 22 S 44 56 W
E Coroa do Avião 19-abr- Coroa do Avião
11532 19/04/91 Igarassu PE Brasil 7 40 S 34 50 W 91 Brasil 7 40 S 34 50 W
Ilha de Maiaú M James Beach, Long Island, New York
E15713 03/05/92 Cururupu A Brasil 1 10 S 45 0 W 7-jun-92 EUA 40 30 N 73 30 W

l) Calidris fuscicollis

Anilha Data LocalAnilhamento Municipio UF País Lat min dir Long min dir Data LocalRecuperação País Lat min dir Long min dir

0811-25609 20/08/78 não inf Ontario Canadá 51 33 N 80 33 W 25/09/81 norte Campina Grande Brasil 7 0 S 36 0 W
0771-22282 21/05/71 não inf Kansas EUA 38 0 s 98 66 w 18/04/76 próximo a Pedra, PE Brasil 8 33 S 36 66 W
0821-52002 30/12/73 não inf Argentina Arg 37 33 s 57 16 w 28/05/75 P.N. Restinga Jurubatiba, RJ Brasil 22 0 S 41 33 W
331

Anexo 3: Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil para as espécies de aves migratórias
neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae), por região. Os códigos e detalhes utilizados
estão detalhados em Material e Métodos.

Região Norte

Figura 1 - Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil na Região Norte para as espécies
de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae).

NO-001, Plácido de Castro, AC, lat. -10,3333; long.-67,1833. Espécie: Tryngites subruficollis
NO-002, Capixaba, BR317, km 164, Ramal Gameleira, AC, lat.-10,6333; long-67,8. Espécie: Tringa
solitaria.
NO-003, Estrada do Quixadá, AC, lat.-9,95; long.-67,7166. Espécie: Tringa solitaria.
NO-004, Transacreana Km 60, AC, lat.-9,916666; long.-68,33333. Espécie: Tringa solitaria.
NO-005, São João, AC, lat.-9,15; long.-72,6667. Espécies: Pluvialis dominica e Tryngites subruficollis.
NO-006, Santa Rosa - margem esquerda do Rio Purus, AC, lat.-9,1; long.-70,4833. Espécie: Tringa
solitaria.
NO-007, Manoel Urbano - Seringal Sardinha, AC, lat.-8,85676; long.-69,3401. Espécie: Tringa
solitaria.
NO-008, Rio Juruá, AC, lat.-8,75; long.-72,7667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-009, Médio Rio Purus, AM, lat.-8,7166; long.-67,3833. Espécie: Tringa solitaria.
NO-010, Manicoré, AM, lat.-8,5325; long-61,4. Espécie: Tringa solitaria.
332

NO-011, Rio Machados, AM, lat.-8,05; long.-62,8667. Espécie: Tringa solitaria.


NO-012, Humaitá, AM, lat.-7,5166; long.-63,0333. Espécie: Tringa solitaria.
NO-013, João Pessoa, AM, lat.-6,6666; long.-69,8667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-014, Estirão do Equador, AM, lat.-4,45; long.-71,5. Espécie: Pluvialis dominica.
NO-015, Borba, AM, lat.-4,4; long.-59,5833. Espécie: Tryngites subruficollis.
NO-016, Tefé, AM, lat.-3,3666; long.-64,4167. Espécie: Tryngites subruficollis.
NO-017, foz dos Rios Madeira e Negro, AM, lat.-3,3666; long.-58,75. Espécie: N. borealis.
NO-018, Manacapuru, AM, lat.-3,3; long.-60,6167. Espécies: Limosa haemastica e Tringa solitaria.
NO-019, Ilha da Marchantaria, AM, lat.-3,25; long.-59,9667. Espécies: Pluvialis dominica, Bartramia
longicauda, Tringa solitaria, Arenaria interpres, Calidris alba e Limosa haemastica.
NO-020, Tauari, PA, lat.-3,0833; long.-55,1. Espécie: Pluvialis dominica.
NO-021, Boim, PA, lat.-2,8166; long.-55,1667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-022, Anavilhanas, AM, lat.-2,7; long.-60,75. Espécie: Tringa solitaria.
NO-023, Fonte Boa Nova - Rio Solimões, AM, lat. -2,5333; long.-66,0833. Espécie: Calidris alba.
NO-024, Reserva Ducke, AM, lat.-2,33333; long.-59,83333. Espécie: Tringa solitaria.
NO-025, Goiana, PA, lat.-2,4; long.-54,6833. Espécie: Tringa solitaria.
NO-026, Tapuruquara, AM; lat.-0,25; long.-65,0333. Espécies: Bartramia longicauda e Tryngites
subruficollis.
NO-027, Jarauetê, AM, lat.0,55; long.-68,533. Espécies: Bartramia longicauda e Tringa solitaria.
NO-028, Povoação Santa Cruz, AM, lat. 0,63333; long-69,3667. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa
solitaria.
NO-029, Marabitanas, AM, lat.0,96666; long-66,85. Espécies: Bartramia longicauda e Tryngites
subruficollis.
NO-030, Macapá, AP, lat.0,25; long.-50,5167. Espécie: Arenaria interpres, Calidris alba.
NO-031, Rio Araguari, AP, lat. 1; long.-50,75. Espécie: Tringa solitaria.
NO-032, Arquipélago do Bailique, AP, lat.1,05; long.-49,95. Espécies: Arenaria interpres e Calidris
alba.
NO-033, Araguari, AP, lat. 1,2; long. -49,8667. Espécies: Tringa solitaria e Numenius
phaeopus.NO-034, Sucuriju, AP, lat. 1,683333; long. -49,9. Espécies: Numenius phaeopus e
Arenaria interpres.
NO-035, Maracá, AP, lat. 2,116667; long. -50,4. Espécies: Numenius phaeopus e Arenaria interpres.
NO-036, Amapá, AP, lat. 2,133333; long. -50,6833. Espécies: Pluvialis dominica, Limnodromus
griseus, Tringa solitaria e Numenius phaeopus.
NO-037, Calçoene, AP, lat. 2,5; long. -50,8. Espécies: Numenius phaeopus, Calidris alba,
Limnodromus griseus.
NO-038, Cunani, AP, lat. 2,866667; long. -51,1. Espécies: Numenius phaeopus, Calidris canutus e
Calidris alba.
NO-039, Goiabal, AP, lat. 2,916667; long.-50,8333. Espécie: Calidris alba.
NO-040, Ponta do Cambu, AP, lat. 3,2; long. -50,9167. Espécies: Pluvialis dominica, Numenius
phaeopus e Calidris canutus.
NO-041, Serra do Cachimbo, PA, lat. -8,95; long. -54,9. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa
solitaria.
NO-042, Serra dos Carajás, PA, lat. -6; long. -50,2667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-043, Baião, PA, lat. -2,68333; long. -49,6833. Espécie: Bartramia longicauda.
333

NO-044, Santarém, PA, lat. -2,46667; long. -54,6833. Espécie: Tringa solitaria.
NO-045, Monte Alegre, PA, lat. -2; long. -54. Espécie: Tringa solitaria.
NO-046, Ilha Mexiana, PA, lat. -1,95; long. -56,35. Espécie: Calidris alba.
NO-047, Ourem, PA, lat. -1,55; long. -47,1. Espécie: Tringa solitaria.
NO-048, Belém, PA, lat. -1,41667; long. -48,4333. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa solitaria e
Numenius phaeopus.
NO-049, Gurupi, PA, lat. -1,33333; long. -46,3333. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NO-050, Ilha do Mosqueiro, PA, lat. -1,28333; long. -48,4833. Espécie: Arenaria interpres.
NO-051, Colares, PA, lat. -1,05; long. -48,3167. Espécie: Arenaria interpres.
NO-052, Cachoeira do Arari, PA, lat. -1,01667; long. -48,9667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-053, Vista Alegre, PA, lat. -1; long. -49,5. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa solitaria,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NO-054, Augusto Corrêa, PA, lat. -0,98951; long. -46,4801. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres e Calidris canutus.
NO-055, Campos de Santa Maria, PA, lat. -0,98333; long. -46,7167. Espécies: Numenius phaeopus e
Calidris canutus.
NO-056, Viseu, PA, lat. -0,88333; long. -46,2. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius phaeopus e
Calidris canutus.
NO-057, Quatipuru, PA, lat. -0,86667; long. -46,9833. Espécies: Tringa solitaria, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris canutus.
NO-058, Taipu, PA, lat. -0,81667; long. -48,1667. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus e Arenaria interpres.
NO-059, Bragança, PA, lat. -0,78333; long. -46,6333. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Numenius phaeopus e Calidris canutus.
NO-060, Maracanã, PA, lat. -0,76667; long. -47,45. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres e Calidris alba.
NO-061, Salinópolis, PA, lat. -0,61667; long. -47,3667. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NO-062, Praia Comprida, PA, lat. -0,6; long. -47,4333. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus e Calidris alba.
NO-063, Ilha do Algodoal, PA, lat. -0,58333; long. -47,5833. Espécies: Limnodromus griseus e
Numenius phaeopus.
NO-064, Marapanim, PA, lat. -0,55; long. -47,7833. Espécies: Numenius phaeopus e Arenaria
interpres.
NO-065, Soure, PA, lat. -0,3; -48,3667. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa solitaria, Numenius
phaeopus e Calidris alba.
NO-066, Ilha de Mexiana, PA, lat. -0,16667; long. -49,35. Espécie: Calidris alba.
NO-067, Ponta dos Navios, PA, lat. -0,15; long. -49. Espécie: Calidris alba.
NO-068, Ilha dos Machados, PA, lat. -0,13333; long. -48,55. Espécies: Pluvialis dominica e Calidris
alba.
NO-069, Ilha Caviana, PA, lat. 0,15; long. -49,8833. Espécie: Limnodromus griseus.
NO-070, Ilha Janaucu, PA, lat. 0,616667; long. -50,3667. Espécie: Arenaria interpres
NO-071, Guaporé, RO, lat. -13,3333; long. -61,0833. Espécie: Pluvialis dominica.
334

NO-072, Chupinguaia, RO, lat. -12,58333; long. -60,91666. Espécie: Tringa solitaria.
NO-073, Cachoeira Nazaré, RO, lat. -9,73333; long. -61,8833. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa
solitaria e Bartramia longicauda.
NO-074, Porto Velho, RO, lat. -8,76667; long. -63,9. Espécie: Tryngites subruficollis.
NO-075, Passarão, RR, lat. -1; long. -61,8667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-076, Reserva Xixuaú-Xiparina, RR, lat. -0,76667; long. -61,5833. Espécie: Tringa solitaria.
NO-077, São João da Baliza, RR, lat. 0,983333; long. -59,86666. Espécie: Tringa solitaria.
NO-078, Serra da Mocidade, RR, lat. 1,05; long.-61,75. Espécie: Tringa solitaria.
NO-079, Estação Ecológica do Niquiá, RR, lat. 1,416667; long. -61,2667. Espécies: Pluvialis dominica
e Tringa solitaria.
NO-080, Estação Ecológica de Caracaraí e Parque Nacional do Viruá, RR, lat. 1,55; long. -61,25.
Espécie: Tringa solitaria.
NO-081, Serra da Lua, RR, lat. 2,25; long. -60,75. Espécie: Tringa solitaria.
NO-082, Boa Vista, RR, lat. 2,816667; long. -60,6667. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa solitaria,
Limosa haemastica e Tryngites subruficollis.
NO-083, Mucajaí, RR, lat. 2,85; long. -60,7167. Espécie: Tringa solitaria e Bartramia longicauda.
NO-084, Estação Ecológica de Maracá, RR, lat. 3,416667; long. -61,6667. Espécie: Tringa solitaria.
NO-085, Pacaraima, RR, lat. 4,133333; long. -60,75. Espécies: Tringa solitaria e Tryngites
subruficollis.
335

Região Centro-Oeste

Figura 2 - Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil na Região Centro-Oeste para as
espécies de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae).

CO-001, Lago Paranoá, DF, lat.-15,8; long. -47,8333. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa solitaria.
CO-002, Inhumas, GO, lat. -16,3667; long. -49,5. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa solitaria.
CO-003, Jaraguá, GO, lat. -15,75; long. -49,3333. Espécie: Pluvialis dominica.
CO-004, Nova Roma, GO, lat. -13,85; long. -46,95. Espécies: Tringa solitaria e Tryngites subruficollis.
CO-005, Rio das Almas, GO, lat.-14,58333; long. -49,03333. Espécie: Tringa solitaria.
CO-006, Aragarças, GO, lat. -15,9167; long. -52,25. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa solitaria.
CO-007, Porto Murtinho, MS, lat. -21,6833; long. -57,8667. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa
solitaria, Bartramia longicauda e Calidris alba.
CO-008, Arredores de Bonito, MS, lat. -21,1; long. -56,5167. Espécie: Tringa solitaria.
CO-009, Vacaria, MS, lat. -21,2833; long. -54,81666. Espécies: Bartramia longicauda e Tringa
solitaria.
CO-010, Bataiporã, MS, lat. -22,3; long. -53,26666. Espécie: Tringa solitaria.
CO-011, Córrego Azul, MS, lat. -20,4; long.-56,7333. Espécie: Tringa solitaria.
CO-012, Salobra, MS, lat. -20,1833; long. -56,5333. Espécie: Tringa solitaria.
CO-013, Urucum, MS, lat.-19,15; long. -57,6333. Espécie: Tringa solitaria.
CO-014, Rio Paraguai Mirim, MS, lat. -19,0333; long. -57,4667. Espécie: Tringa solitaria.
336

CO-015, Vazante Capivari, MS, lat.-18,6833; long. -56,1167. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa
solitaria, Bartramia longicauda Numenius phaeopus, Calidris canutus, Limosa haemastica e
Tryngites subruficollis.
CO-016, Porto Esperança, MS, lat. -19,6166; long. -57,45. Espécie: Tringa solitaria.
CO-017, Curva do Leque, MS, lat. -19,2333; long. -57,05. Espécies: Pluvialis dominica, Bartramia
longicauda e Limosa haemastica.
CO-018, Salinas do Rio Negro, MS, lat. -18,6667; long. -56,3333. Espécies: Pluvialis dominica,
Bartramia longicauda, Arenaria interpres, Calidris canutus, Limosa haemastica e Tryngites
subruficollis.
CO-019, Caiçara, MT, lat.-16,0667; long. -57,7. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa solitaria,
Bartramia longicauda e Limosa haemastica.
CO-020, São José do Piquiri, MT, lat. -17,2333; long. -56,56666. Espécie: Tringa solitaria.
CO-021, Descalvados, MT, lat. -16,75; long. -57,7. Espécie: Tringa solitaria.
CO-022, Transpantaneira, MT, lat. -16,25; long. -56,61666. Espécie: Tringa solitaria.
CO-023, Rio das Garças, MT, lat. -15,9167; long. -52,25. Espécie: Pluvialis dominica.
CO-024, Rio das Mortes, MT, lat. -14,6731; long.-52,3542. Espécie: Pluvialis dominica.
CO-025, Pasargada, MT, lat. -15,7333; long. -56,0833. Espécies: Tringa solitaria, Bartramia
longicauda e Tryngites subruficollis.
CO-026, Chapada dos Guimarães, MT, lat. -15,45; long.-55,7333. Espécies: Pluvialis dominica,
Tringa solitaria e Bartramia longicauda.
CO-027, Vila Bela da Santíssima Trindade, MT, lat. -15,05; long. -59,7333. Espécies: Tringa solitaria,
N. borealis, Limosa haemastica e Tryngites subruficollis.
CO-028, Peixoto de Azevedo, MT, lat.-10,16666; long. -54,83333. Espécies: Tringa solitaria
CO-029, Aripuanã, MT, lat. -5,11667; long. -60,4. Espécie: Pluvialis dominica.
337

Região Nordeste

Figura 3 - Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil na Região Nordeste para as
espécies de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae).

NE-001, APA de Piaçabuçú, AL, lat. -10,35; long. -36,3. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-002, Arquipélago dos Abrolhos, BA, lat. -18,1167; long. -38,7. Espécies: Tringa solitaria,
Numenius phaeopus e Arenaria interpres.
NE-003, Foz do Rio Buranhem, BA, lat. -16,45; long. -39,1167. Espécie: Arenaria interpres.
338

NE-004, Ponta do Mutuá, BA, lat.-13,8667; long. -38,9333. Espécies: Arenaria interpres e Numenius
phaeopus.
NE-005, Ilha de Boipeba, BA, lat. -13,3833; long.-38,6667. Espécies: Arenaria interpres e Calidris
alba.
NE-006, Veracruz, BA, lat. -12,95; long. -38,6. Espécies: Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-007, Ilha Madre de Deus, BA, lat. -12,7167; long. -38,6. Espécies: Tringa solitaria, Numenius
phaeopus e Arenaria interpres.
NE-008, Praia de Camaçari, BA, lat. -12,6667; long. -38,1667. Espécies: Tringa solitaria, Arenaria
interpres e Calidris alba.
NE-009, Restinga do Sauípe, BA, lat. -12,3333; long. -37,8333. Espécies: Tringa solitaria, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-010, Barreiras, BA, lat. -12,13333; long. -45. Espécie: Tringa solitaria.
NE-011, Rio Preto, BA, lat. -11,0333; long. -45,53333. Espécie: Tringa solitaria.
NE-012, Mangue Seco, BA, lat. -11,45; long. -37,3333. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-013, São Marcelo, BA, lat. -11,0333; long. -45,5333. Espécies: Tryngites subruficollis.
NE-014, Queimadas, BA, lat. -10,9833; long. -39,61666. Espécie: Tringa solitaria.
NE-015, Juazeiro, BA, lat. -9,416666; long.-40,5. Espécies: Bartramia longicauda e Tringa solitaria.
NE-016, Lagoas de Sobradinho, BA, lat. -9,416666; long. -41,13333. Espécie: Tringa solitaria
NE-017, Banco dos Cajuais, CE, lat.-4,68333; long.-37,35. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-018, Salinas Beberibe, CE, lat.-4,4; long.-37,7667. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-019, Praia da Barra Nova, CE, lat. -4,08333; long. -38,0833. Espécies: Limnodromus griseus,
Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-020, Messejana, CE, lat. -3,66667; long. -38,5833. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-021, Pecem, CE, lat.-3,41667; long.-38,95. Espécie: Calidris alba.
NE-022, Traíra, CE, lat. -3,16667; long. -39,35. Espécie: Calidris alba.
NE-023, Icaraí-Mosquito, CE, lat. -3,06667; long. -39,5667. Espécie: Numenius phaeopus.
NE-024, Camocim, CE, lat. -2,9; long. -40,8333. Espécies: Pluvialis dominica, Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-025, Distrito Mangue Seco, CE, lat.-2,91667; long. -40,1667. Espécies: Limnodromus griseus,
Calidris alba, Calidris canutus.
NE-026, foz do Rio Acaraú, CE, lat. -2,81667; long. -40,1. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-027, Jericoacara, CE, lat. -2,78333; long. -40,4833. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres e Calidris alba.
NE-028, Baixada Maranhense, MA, lat. -3,46667; long. -44,8833. Espécie: Tryngites subruficollis.
NE-029, Rio Mearim, MA, lat. -3,03333; long. -44,5667. Espécies: Numenius phaeopus e Arenaria
interpres.
NE-030, Baia de Tubarão, MA, lat. -2,55; long. -43,9167. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Numenius phaeopus e Calidris alba.
NE-031, Primeira Cruz, MA, lat.-2,55; long. -43,3. Espécie: Numenius phaeopus.
339

NE-032, Baia de São José, MA, lat. -2,53333; long. -44,05. Espécie: Pluvialis dominica, Arenaria
interpres, Numenius phaeopus, Calidris canutus, Calidris alba e Limosa haemastica.
NE-033, Golfo do Maranhão, MA, lat. -2,43333; long.-44,05. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-034, Alcântara, MA, lat. -2,38333; long. -44,4. Espécies: Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-035, Lençóis Maranhenses, MA, lat. -2,31667; long. -43,4167. Espécies: Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-036, Baia de Cumã, MA, lat. -2,01667; long. -44,4667. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-037, Salinas de Iguará, MA, lat. -1,95; long. -44,4833. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres e Calidris canutus.
NE-038, Ponta do Bernardo, MA, lat. -1,85; long. -44,5333. Espécie: Calidris canutus.
NE-039, Baía do Cabelo da Velha, MA, lat. -1,66667; long. -44,5. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus, Calidris alba e Limosa haemastica.
NE-040, Ilha Mangunça, MA, lat. -1,61667; long. -44,7167. Espécie: Limnodromus griseus.
NE-041, Ponta da Coroinha, MA, lat. -1,5; long. -44,95. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus e Calidris canutus.
NE-042, Baia de Guajarutiua, MA, lat. -1,48333; long. -44,8167. Espécies: Numenius phaeopus.
NE-043, Caçacueira, MA, lat. -1,48333; long. -44,7333. Espécies: Limnodromus griseus, Arenaria
interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-044, Bate-Vento, MA, lat. -1,41667; long. -45,0667. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus, Calidris alba e Limosa haemastica.
NE-045, Ponta da Mansinha, MA, lat. -1,38333; long. -45,45. Espécie: Calidris canutus.
NE-046, Ilha de Campechá, MA, lat. -1,36667; long. -44,95. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-047, Coroa de Santo Antônio, MA, lat.-1,31667; long.-45,2833. Espécies: Calidris canutus e
Calidris alba.
NE-048, Ilha de Maiaú, MA, lat. -1,3; long. -44,8667. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres Calidris canutus e Calidris alba.
NE-049, Coroa dos Ovos, MA, lat. -1,28333; long. -45,35. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-050, Baias ao Norte de Turiaçu, MA, lat. -1,25; long. -45,5833. Espécies: Limnodromus
griseus, Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-051, Estuário do Rio Paraíba, PB, lat. -6,96667; long. -34,85. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus e Arenaria interpres.
NE-052, Foz do Rio Bom Sucesso, PB, lat. -6,85; long. -34,8833. Espécies: Numenius phaeopus e
Calidris alba.
NE-053, APA de Mamanguape, PB, lat.-6,78333; long. -34,9167. Espécies: Numenius phaeopus,
Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-054, Complexo estuário-manguezal dos Rios Mamanguape e Paraíba, PB, lat. -6,71722; long. -
35,1167. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-055, Recife, PE, lat. -8,05; long. -34,9. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria interpres Calidris
canutus e Calidris alba.
340

NE-056, Coroa do Avião, PE, lat. -7,66667; long. -34,8333. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-057, Arquipélago de Fernando de Noronha, PE, lat. -3,83333; long. -32,4333. Espécies:
Limnodromus griseus, Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-058, Parque Nacional da Serra das Confusões, PI, lat. -9; long. -43,5333. Espécie: Tringa
solitaria.
NE-059, Estação Ecológica Uruçui-una,PI, lat. -8,866666; long. -44,95. Espécie: Tringa solitaria.
NE-060, Parque Nacional da Serra da Capivara, PI, lat. -8,43333; long. -42,7. Espécie: Tringa
solitaria.
NE-061, Delta do Parnaíba, PI, lat. -2,66667; long. -42,5. Espécies: Numenius phaeopus, Arenaria
interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-062, Foz do Rio Curimataú, RN, lat. -6,31667; long. -35,0333 . Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus, Arenaria interpres e Calidris alba.
NE-063, Galinhos, RN, lat. -5,08333; long. -36,2667. Espécies: Limnodromus griseus, Tringa
solitaria, Numenius phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-064, Barra do Rio Cunhaú, RN, lat. -6,35; long. -35,1. Espécie: Arenaria interpres.
NE-065, Atol das Rocas, RN, lat. -3,75; long. -33,8167. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus e Calidris alba.
NE-066, Mosqueiro, SE, lat. -11,1333; long. -37,15. Espécies: Limnodromus griseus, Numenius
phaeopus, Arenaria interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
NE-067, Foz do Rio Real, SE, lat. -10,9333; long. -37,0167. Espécies: Numenius phaeopus e Arenaria
interpres.
341

Região Sudeste

Figura 4 - Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil na Região Sudeste para as espécies
de aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae

SE-001, Ilha Trindade e Arquipélago de Martim Vaz, ES, lat. -20,5; long. -29,3167. Espécies: Pluvialis
dominica e Calidris alba.
SE-002, Linhares, ES, lat. -19,3333; long. -40,0833. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa solitaria.
SE-003, Praia de Urussuquara, ES, lat. -19,0833; long. -39,8333. Espécie: Arenaria interpres.
SE-004, Regência, ES, lat. -19,65; long. -39,8167. Espécie: Calidris alba.
SE-005, Andrequecé, MG, lat. -18,2833; long.-44,833. Espécie: Bartramia longicauda
SE-006, João Pinheiro, MG, lat. -16,98333; long. -45,08333. Espécie: Tringa solitaria.
SE-007, Pirapora, MG, lat. -17,35; long. -44,93333. Espécie: Tringa solitaria.
SE-008, Lagoa Santa, MG, lat. -19,6333; long. -45,8833. Espécies: Pluvialis dominica e Tringa
solitaria.
SE-009, Ilha Grande, RJ, lat. -23,1333; long. -44,15. Espécies: Pluvialis dominica, Numenius
phaeopus e Calidris alba.
SE-010, Ilhas Alfavaca e Cagarras, RJ, lat. -23,05; long. -43,1333. Espécies: Numenius phaeopus e
Calidris alba.
SE-011, Baía de Sepetiba, RJ, lat. -23,0333; long. -43,8667. Espécies: Limnodromus griseus,
Numenius phaeopus e Calidris alba.
SE-012, Arraial do Cabo, RJ, lat.-22,9667; long.-42,0167. Espécies: Calidris canutus e Calidris alba.
342

SE-013, Lagoa Maricá, RJ, lat. -22,95; long. -42,8333. Espécies: Calidris canutus e Calidris alba.
SE-014, Itaipu, RJ, lat. -22,9; long. -43,2333. Espécie: Tringa solitaria.
SE-015, Lagoa de Arararuama, RJ, lat. -22,8833; long.-42,3333. Espécie: Calidris canutus e Calidris
alba.
SE-016, Baía de Guanabara, RJ, lat. -22,85; long-43,25. Espécies: Numenius phaeopus e Calidris
alba.
SE-017, Barra de São João, RJ, lat. -22,5833; long. -41,9833. Espécies: Numenius phaeopus e Calidris
alba.
SE-018, Petrópolis, RJ, lat. -22,5; long. -43,1667. Espécies: Pluvialis dominica.
SE-019, Casimiro de Abreu, RJ, lat.-22,4167; long. -41,8333. Espécies: Tringa solitaria.
SE-020, Restinga de Jurubatiba, RJ, lat. -22,15; long. -41,3333. Espécie: Calidris alba.
SE-021, Atafona, RJ, lat. -21,6167; long.-41,0167. Espécie: Calidris alba.
SE-022, Macaé, RJ, lat. -22,15; long.-41,3333. Espécies: Calidris alba e Arenaria interpres
SE-023, Ilha Comprida, SP, lat. -24,8667; long. -47,8333. Espécies: Pluvialis dominica, Bartramia
longicauda, Calidris canutus e Calidris alba.
SE-024, Manguezal Santos-Cubatão, SP, lat.-23,8833; long.-46,4. Espécies: Pluvialis dominica,
Numenius phaeopus e Limosa haemastica.
SE-025, São Sebastião, SP, lat. -23,8; long. -45,4167. Espécie: Calidris alba.
SE-026, São Paulo, SP, lat. -23,5333; long.-44,1167. Espécies: Pluvialis dominica, Limnodromus
griseus, Tringa solitaria, Bartramia longicauda, Calidris alba, Limosa haemastica e Tryngites
subruficollis.
SE-027, Ipanema, SP, lat. -23; long. -23,4333. Espécies: Tringa solitaria, Numenius borealis, Calidris
canutus, Calidris alba e Tryngites subruficollis.
SE-028, Mato dentro, SP, lat. -22,98333; long. -46,63333. Espécies: Tringa solitaria e Bartramia
longicauda.
SE-029, Rio Paraná, SP, lat. -21,13; long. -51,84. Espécie: Calidris alba.
SE-030, Itapura, SP, lat. -20,6667; long. -51,5167. Espécies: Pluvialis dominica e Calidris alba.
SE-031, São Carlos, SP, lat. -22,0167; long.-47,9. Espécie: Pluvialis dominica.
SE-032, UHE Água Vermelha, SP, lat.-19,9333; long. -50,15. Espécie: Calidris alba.
343

Região Sul

Figura 5 - Mapa das Áreas Críticas para Biodiversidade no Brasil na Região Sul para as espécies de
aves migratórias neárticas (Famílias Charadriidae e Scolopacidae).

SU-001, Arredores de Palmas, PR, lat. -26,5; long.-52. Espécie: Bartramia longicauda.
SU-002, Santa Cruz, PR, lat. -26,1667; long. -50,4167. Espécie: Tringa solitaria.
SU-003, Baía de Paranaguá, PR, lat. -25,5833; long. -48,35. Espécies: Pluvialis dominica, Bartramia
longicauda, Numenius phaeopus, Arenaria interpres e Tryngites subruficollis.
SU-004, Barra do Superagüi, PR, lat. -25,4667; long. -48,25. Espécie: Numenius phaeopus.
SU-005, Curitiba, PR, lat. -25,4167; long.-49,25. Espécie: Tringa solitaria.
SU-006, Fazenda Santa Clara, PR, lat. -25,3; long. -49,86666. Espécie: Bartramia longicauda.
SU-007, Jaguaraíva, PR, lat. -24,25; long. -49,7. Espécie: Pluvialis dominica.
344

SU-008, Parque Nacional do Iguaçu, PR, lat. -24,75; long. -53,25. Espécies: Pluvialis dominica,
Tringa solitaria e Bartramia longicauda.
SU-009, Pontal do Sul, PR, lat. -25,4833; long.-48,55. Espécies: Arenaria interpres, Bartramia
longicauda e Tryngites subruficollis.
SU-010, Jacarezinho, PR, lat.-23,15; long. -49,9833. Espécie: Tringa solitaria.
SU-011, Arroyo Del Rey, RS, lat. -33,34; long.-53,08. Espécie: Phalaropus tricolor
SU-012, Farol Vergas - Lagoa Mangueira, RS, lat. -32,95; long. -52,55. Espécies: Pluvialis dominica,
Calidris canutus e Calidris alba.
SU-013, Estação Ecológica do Taim, RS, lat. -32,55; long. -52,5833. Espécies: Pluvialis dominica,
Tringa solitaria, Bartramia longicauda, Calidris canutus, Calidris alba, Limosa haemastica e
Tryngites subruficollis.
SU-014, Granja Quatro Irmãos, RS, lat. -32,1833; long.-52,1667. Espécies: Pluvialis dominica,
Limosa haemastica e Tryngites subruficollis.
SU-015, Rio Grande, RS, lat. -32,0333; long. -52,1. Espécies: Pluvialis dominica, Tringa solitaria,
Bartramia longicauda, Arenaria interpres, Calidris canutus, Calidris alba, Limosa haemastica e
Tryngites subruficollis.
SU-016, Jaguarão, RS, lat. -32,65; long.-52,667. Espécie: Tringa solitaria
SU-017, Pelotas, RS, lat. -31,75; long. -52,3333. Espécies: Calidris alba, Tryngites subruficollis e
Phalaropus tricolor.
SU-018, Praia do Cassino, RS, lat. -31,6; long. -51,42. Espécies: Limnodromus griseus, Bartramia
longicauda, Calidris canutus, Calidris alba, Limosa haemastica, Tryngites subruficollis e Phalaropus
tricolor.
SU-019, Parque Nacional da Lagoa do Peixe, RS, lat.-31,3578; long.-51,0417. Espécies: Pluvialis
dominica, Limnodromus griseus, Bartramia longicauda, Numenius phaeopus, Arenaria interpres,
Calidris canutus, Calidris alba, Limosa haemastica, Tryngites subruficollis e Phalaropus tricolor.
SU-020, Bagé, RS, lat. -31,3333; long. -54,1. Espécie: Tryngites subruficollis.
SU-021, Farol da Solidão, RS, lat.-30,7; long. -50,4667. Espécies: Pluvialis dominica, Arenaria
interpres, Calidris canutus e Calidris alba.
SU-022, litoral entre Pinhal e Mostardas, RS, lat. -30,5333; long. -50,3667. Espécies: Calidris
canutus, Calidris alba e Limosa haemastica.
SU-023, entre as Lagoas da Reserva e dos Gateados, RS, lat.-30,5333; long.-50,6333. Espécies:
Pluvialis dominica, Tringa solitaria e Calidris canutus.
SU-024, Balneário do Quintão, RS, lat. -30,3833; long.-50,2833. Espécies: Numenius phaeopus,
Calidris alba e Phalaropus tricolor.
SU-025, Saco de Tapes, RS, lat. -30,62; long. -51,36. Espécie: Phalaropus tricolor.
SU-026, Passo da Cruz, RS, lat. -30,2667; long. -57,3167. Espécie: Bartramia longicauda.
SU-027, Foz do Rio Vacacaí, RS, lat. -29,95; long.-53,08333. Espécie: Tringa solitaria.
SU-028, Rio Santa Maria, RS, lat. -30,25; long.-54,9167. Espécie: Tryngites subruficollis.
SU-029, Arroio Ibicuí da Faxina, RS, lat. -30,81; long. -55,2. Espécie: Phalaropus tricolor.
SU-030, Santo Amaro, RS, lat. -29,9167; long. -52,0333. Espécie: Pluvialis dominica.
SU-031, Rio Jacuí, RS, lat. -30,05; long. -52,8667. Espécie: Tryngites subruficollis.
SU-032, Tramandaí, RS, lat. -29,9667; long. -50,1333. Espécies: Calidris canutus e Tryngites
subruficollis.
SU-033, Banhado Grande, RS, lat.-29,93333; long. -50,61666. Espécie: Tringa solitaria.
345

SU-034, Pólo Petroquímico Rio Guaíba, RS, lat. -29,95; long. -51,7. Espécies: Tringa solitaria e
Tryngites subruficollis.
SU-035, Uruguaiana, RS, lat. -29,75; long. -57,0833. Espécie: Bartramia longicauda.
SU-036, Rio Ibirapuitã, RS, lat. -29,75; long. -55,7667. Espécie: Tryngites subruficollis.
SU-037, Capão da Canoa, RS, lat. -29,75; long. -50. Espécie: Calidris canutus.
SU-038, Arroio do Sal, RS, lat. -29,5333; long. -49,8667. Espécie: Limosa haemastica.
SU-039, Torres, RS, lat. -29,35; long. -49,7333. Espécies: Pluvialis dominica e Calidris canutus.
SU-040, Itaqui, RS, lat. -29,1333; long.-56,55. Espécie: Pluvialis dominica.
SU-041, Gramado, RS, lat. -29,4; long. -50,8667. Espécie: Bartramia longicauda.
SU-042, São Borja, RS, lat. -28,6667; long. -56. Espécies: Tringa solitaria e Bartramia longicauda.
SU-043, arredores de Vacaria, RS, lat. -28,5; long. -50,9333. Espécies: Bartramia longicauda e
Tryngites subruficollis.
SU-044, Araranguá, SC, lat. -28,9042; long. -48,3175. Espécie: Pluvialis dominica.
SU-045, Porto Belo, SC, lat. -27,15; long. -48,05. Espécies: Pluvialis dominica e Numenius phaeopus.
SU-046, foz do Rio Sergey e Praia de Furnas, SC, lat. -27,6042; long. -48,5975. Espécie: Pluvialis
dominica.
SU-047, Blumenau, SC, lat. -26,9333; long.-49,05. Espécies: Tringa solitaria e Bartramia longicauda.
346

Anexo 4: Áreas Críticas para a Biodiversidade no Brasil considerando os parâmetros de Charadriidae e Scolopacidae neárticos que
atendem aos critérios: a) Convenção de Ramsar e b) Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas (WHSRN).

a) Convenção Ramsar

Localidade UF Latitude Longitude UC BIOMA Critério Probio Critério Ramsar

banco ao sul do
Rio Amazonas,
entre a foz do Rios
Madeira e Negro, AM -3,3666 -58,75 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4a
Farol de Macapá AP 0,25 -50,5167 A.P.A. Marajó Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c

Arquipélago
Bailique (Ilhas
Curuá e Parazinho) AP 1,05 -49,95 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
Foz do Rio
Araguari AP 1,2 -49,8667 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Norte do Cabo
Norte (Sucuriju) AP 1,683333 -49,9 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Ilha de Maracá AP 2,116667 -50,4 ESEC de Maracá-Jipióca Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Amapá até a Foz
do Rio Amapá AP 2,133333 -50,6833 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Farol de Calçoene AP 2,5 -50,8 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
Ponta do Cambu AP 3,2 -50,9167 PN do Cabo Orange marinho 1 - Extremamente alta Critério 4c
Arquipelago dos
Abrolhos BA -18,1167 -38,7 P.N. Marinho dos Abrolhos marinho 1 - Extremamente alta Critério 4c
Salinas Beberibe,
Aracati CE -4,4 -37,7667 marinho 2 - Muito alta Critério 4c
Camocim CE -2,9 -40,8333 A.P.A. Delta do Parnaíba marinho 2 - Muito alta Critério 4c

Praias da foz do
Acaraú (de Aranaú
ao farol Itapajé) CE -2,81667 -40,1 marinho 2 - Muito alta Critério 4c
Baixada APA Baixada Maranhense
Maranhense MA -3,46667 -44,8833 - Baixo Mearim Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
A.P.A. Baixada
Rio Mearim MA -3,03333 -44,5667 Maranhense Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
A.P.A. Upaon-
Baia de Tubarão MA -2,55 -43,9167 Açu/Miritiba/Alto Preguiças marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
347

Localidade UF Latitude Longitude UC BIOMA Critério Probio Critério Ramsar

APA Upaon-açu / Miritiba /


Alto Preguiça (Oeste)
A.P.A. Upaon-
Primeira Cruz MA -2,55 -43,3 Açu/Miritiba/Alto Preguiças costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c

APA Upaon-açu / Miritiba /


Alto Preguiça (Oeste)
A.P.A. Upaon-
Baia de São José MA -2,53333 -44,05 Açu/Miritiba/Alto Preguiças costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
A.P.A. Upaon-
Golfo do Maranhao MA -2,43333 -44,05 Açu/Miritiba/Alto Preguiças costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Alcântara MA -2,38333 -44,4 RESEX Cedral Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Lençois APA Upaon-açu / Miritiba /
Maranhenses MA -2,31667 -43,4167 Alto Preguiça (Oeste) marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
A.P.A. reentrâncias
Baia de Cumã MA -2,01667 -44,4667 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Baía de Cedral até A.P.A. reentrâncias
Salinas de Iguará MA -1,95 -44,4833 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
A.P.A. reentrâncias
Ponta do Bernardo MA -1,85 -44,5333 Maranhenses costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c

Baía do Cabelo da
Velha até ilha
Manguça e Ponta A.P.A. reentrâncias
da Figueira MA -1,66667 -44,5 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Ilha Mangunça MA -1,61667 -44,7167 RESEX de Cururupu costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Ponta da Coroinha,
Bacuri MA -1,5 -44,95 RESEX de Cururupu Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Baia de
Guajaretiua MA -1,48333 -44,8167 RESEX de Cururupu marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Caçacueira MA -1,48333 -44,7333 RESEX de Cururupu marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Baia dos Lençois A.P.A. reentrâncias
até Bate-Vento MA -1,41667 -45,0667 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Ponta da
Mansinha, A.P.A. reentrâncias
Jabororoca MA -1,38333 -45,45 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Ilha de Campechá MA -1,36667 -44,95 RESEX de Cururupu costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Coroa de Santo A.P.A. reentrâncias
Antônio MA -1,31667 -45,2833 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Ilha de Maiaú MA -1,3 -44,8667 RESEX de Cururupu marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
348

Localidade UF Latitude Longitude UC BIOMA Critério Probio Critério Ramsar


Baia de Turiaçu e A.P.A. reentrâncias
Coroa dos Ovos MA -1,28333 -45,35 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Baias ao norte de A.P.A. reentrâncias
Turiaçu MA -1,25 -45,5833 Maranhenses marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b e c
Porto Murtinho MS -21,6833 -57,8667 pantanal 2 - Muito alta Critério 4c

Salinas entre o rio


Negro e Vazante
Capivari MS -18,6667 -56,3333 Critério 4c

Vila Bela da
Santíssima
Trindade MT -15,05 -59,7333 Critério 4c
Ilha Mexiana PA -1,95 -56,35 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Foz do Rio Gurupi PA -1,33333 -46,3333 costeiro 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c

Alto rio Anajás


(Tapera,
Livramento, São A.P.A do Arquipélago do
Natal, Vista Alegre) PA -1 -49,5 Marajó Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
APA Costa do Urumajó
Augusto Corrêa PA -0,98951 -46,4801 (Municipal) Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Campos de Santa
Maria PA -0,98333 -46,7167 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
RESEX Marinha Gurupi
Foz do Rio Piria PA -0,88333 -46,2 Piriá marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Rio Quatipuru, Flor
do Prado PA -0,86667 -46,9833 RESEX Quatipuru Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Taipu PA -0,81667 -48,1667 Amazonia 2 - Muito alta Critérios 4a e c
Bragança (Maiaú a RESEX Marinha Caeté
Urumajó) PA -0,78333 -46,6333 Taperaçu marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
APA da Ilha Canela
Iha de Canelas PA -0,78333 -46,7167 (Municipal) marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Rio Maracanã PA -0,76667 -47,45 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Salinópolis PA -0,61667 -47,3667 Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Praia Comprida PA -0,6 -47,4333 RESEX de Maracanã Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Ilha do Algodoal PA -0,58333 -47,5833 Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Foz do Rio
Marapanim PA -0,55 -47,7833 Amazonia 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
349

Localidade UF Latitude Longitude UC BIOMA Critério Probio Critério Ramsar


Ilha do Marajó
(Maguari, Pindobal,
Pacoval, São
Natal) PA -0,3 -48,3667 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
Leste da Ponta da
Mexiana PA -0,16667 -49,35 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
RESEX Marinha
Ponta dos Navios PA -0,15 -49 Machadinho Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
Ilha do Marajó, Ilha
dos Machados PA -0,13333 -48,55 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
A.P.A.do Arquipélago do
Ilha Caviana PA 0,15 -49,8833 Marajó Amazonia 1 - Extremamente alta Critério 4c
Ilha Janauçu PA 0,616667 -50,3667 Amazonia 2 - Muito alta Critério 4c
Recife PE -8,05 -34,9 costeiro 2 - Muito alta Critério 4a
Coroa do Avião PE -7,66667 -34,8333 marinho 2 - Muito alta Critério 4a

A.P.A. Foz do R.
Preguiças, Pequeno
Delta do Parnaiba PI -2,66667 -42,5 Lençois e Regi marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
mata atlântica e campos
Baía de Paranaguá PR -25,5833 -48,35 sulinos 1 - Extremamente alta Critério 4c
Estação Ecológica mata atlântica e campos
do Taim RS -32,55 -52,5833 E.E. do Taim sulinos 1 - Extremamente alta Critério 4a
mata atlântica e campos
Rio Grande RS -32,0333 -52,1 sulinos 1 - Extremamente alta Critério 4a
mata atlântica e campos
Cassino RS -31,6 -51,42 sulinos 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
Parque Nacional
da Lagoa do Peixe RS -31,3578 -51,0417 P.N. da Lagoa do Peixe marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a, b, c e d
Entre Pinhal e
Mostardas RS -30,5333 -50,3667 marinho 1 - Extremamente alta Critérios 4a e c
350

b) Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas

Localidade UF Latitude Longitude UC Bioma Critério WHSRN


Farol de Macapá AP 0,25 -50,5167 A.P.A. Marajó Amazonia Regional.
Arquipélago Bailique (Ilhas Curuá e
Parazinho) AP 1,05 -49,95 Amazonia Regional.
Foz do Rio Araguari AP 1,2 -49,8667 Amazonia Regional.
Norte do Cabo Norte (Sucuriju) AP 1,683333 -49,9 Amazonia Regional.
ESEC de Maracá-
Ilha de Maracá AP 2,116667 -50,4 Jipióca Amazonia Regional.
Amapá até a Foz do Rio Amapá AP 2,133333 -50,6833 Amazonia Regional.
Farol de Calçoene AP 2,5 -50,8 Amazonia Regional.
PN do Cabo
Ponta do Cambu AP 3,2 -50,9167 Orange marinho Regional.
P.N. Marinho dos
Arquipélago dos Abrolhos BA -18,1167 -38,7 Abrolhos marinho Regional.

APA Baixada
Maranhense -
Baixada Maranhense MA -3,46667 -44,8833 Baixo Mearim Amazonia Internacional.
A.P.A. Baixada
Rio Mearim MA -3,03333 -44,5667 Maranhense Amazonia Internacional.

A.P.A. Upaon-
Açu/Miritiba/Alto
Baia de Tubarão MA -2,55 -43,9167 Preguiças marinho Internacional.

APA Upaon-açu /
Miritiba / Alto
Preguiça (Oeste)
A.P.A. Upaon-
Açu/Miritiba/Alto
Primeira Cruz MA -2,55 -43,3 Preguiças costeiro Internacional.

APA Upaon-açu /
Miritiba / Alto
Preguiça (Oeste)
A.P.A. Upaon-
Açu/Miritiba/Alto Hemisférica. Já
Baia de São José MA -2,53333 -44,05 Preguiças costeiro estabelecida.

A.P.A. Upaon-
Açu/Miritiba/Alto Hemisférica. Já
Golfo do Maranhao MA -2,43333 -44,05 Preguiças costeiro estabelecida.
351

Localidade UF Latitude Longitude UC Bioma Critério WHSRN


Hemisférica. Já
Alcântara MA -2,38333 -44,4 RESEX Cedral Amazonia estabelecida.

APA Upaon-açu /
Miritiba / Alto
Lençois Maranhenses MA -2,31667 -43,4167 Preguiça (Oeste) marinho Internacional.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Baia de Cumã MA -2,01667 -44,4667 Maranhenses marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Baía de Cedral até Salinas de Iguará MA -1,95 -44,4833 Maranhenses marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Ponta do Bernardo MA -1,85 -44,5333 Maranhenses costeiro estabelecida.
Baía do Cabelo da Velha até ilha A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Manguça e Ponta da Figueira MA -1,66667 -44,5 Maranhenses marinho estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Ilha Mangunça MA -1,61667 -44,7167 Cururupu costeiro estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Ponta da Coroinha, Bacuri MA -1,5 -44,95 Cururupu Amazonia estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Baia de Guajaretiua MA -1,48333 -44,8167 Cururupu marinho estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Caçacueira MA -1,48333 -44,7333 Cururupu marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Baia dos Lençois até Bate-Vento MA -1,41667 -45,0667 Maranhenses marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Ponta da Mansinha, Jabororoca MA -1,38333 -45,45 Maranhenses marinho estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Ilha de Campechá MA -1,36667 -44,95 Cururupu costeiro estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Coroa de Santo Antônio MA -1,31667 -45,2833 Maranhenses marinho estabelecida.
RESEX de Hemisférica. Já
Ilha de Maiaú MA -1,3 -44,8667 Cururupu marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Baia de Turiaçu e Coroa dos Ovos MA -1,28333 -45,35 Maranhenses marinho estabelecida.
A.P.A. reentrâncias Hemisférica. Já
Baias ao norte de Turiaçu MA -1,25 -45,5833 Maranhenses marinho estabelecida.
Porto Murtinho MS -21,6833 -57,8667 pantanal Regional.
Salinas entre o rio Negro e Vazante
Capivari MS -18,6667 -56,3333 Regional.
Vila Bela da Santíssima Trindade MT -15,05 -59,7333 Regional.
Ilha Mexiana PA -1,95 -56,35 Amazonia Regional.
352

Localidade UF Latitude Longitude UC Bioma Critério WHSRN


Foz do Rio Gurupi PA -1,33333 -46,3333 costeiro Internacional.

A.P.A do
Alto rio Anajás (Tapera, Livramento, São Arquipélago do
Natal, Vista Alegre) PA -1 -49,5 Marajó Amazonia Regional.
APA Costa do
Urumajó
Augusto Corrêa PA -0,98951 -46,4801 (Municipal) Amazonia Internacional.
Campos de Santa Maria PA -0,98333 -46,7167 Amazonia Regional.
RESEX Marinha
Foz do Rio Piria PA -0,88333 -46,2 Gurupi Piriá marinho Internacional.
Rio Quatipuru, Flor do Prado PA -0,86667 -46,9833 RESEX Quatipuru Amazonia Internacional.
Taipu PA -0,81667 -48,1667 Amazonia Internacional.
RESEX Marinha
Bragança (Maiaú a Urumajó) PA -0,78333 -46,6333 Caeté Taperaçu marinho Internacional.
APA da Ilha Canela
Iha de Canelas PA -0,78333 -46,7167 (Municipal) marinho Internacional.
Rio Maracanã PA -0,76667 -47,45 Amazonia Regional.
Salinópolis PA -0,61667 -47,3667 Amazonia Regional.
RESEX de
Praia Comprida PA -0,6 -47,4333 Maracanã Amazonia Regional.
Ilha do Algodoal PA -0,58333 -47,5833 Amazonia Internacional.
Foz do Rio Marapanim PA -0,55 -47,7833 Amazonia Internacional.
Ilha do Marajó (Maguari, Pindobal,
Pacoval, São Natal) PA -0,3 -48,3667 Amazonia Regional.
Leste da Ponta da Mexiana PA -0,16667 -49,35 Amazonia Regional.
RESEX Marinha
Ponta dos Navios PA -0,15 -49 Machadinho Amazonia Regional.
Ilha do Marajó, Ilha dos Machados PA -0,13333 -48,55 Amazonia Regional.

A.P.A.do
Arquipélago do
Ilha Caviana PA 0,15 -49,8833 Marajó Amazonia Regional.
Ilha Janauçu PA 0,616667 -50,3667 Amazonia Regional.
Recife PE -8,05 -34,9 costeiro Regional.
Coroa do Avião PE -7,66667 -34,8333 marinho Regional.
A.P.A. Foz do R.
Preguiças,
Pequeno Lençois e
Delta do Parnaiba PI -2,66667 -42,5 Regi marinho Regional.
353

Localidade UF Latitude Longitude UC Bioma Critério WHSRN


mata atlântica e
Baía de Paranaguá PR -25,5833 -48,35 campos sulinos Regional.
mata atlântica e
Estação Ecológica do Taim RS -32,55 -52,5833 E.E. do Taim campos sulinos Regional.
mata atlântica e
Rio Grande RS -32,0333 -52,1 campos sulinos Regional.
mata atlântica e
Cassino RS -31,6 -51,42 campos sulinos Regional.
P.N. da Lagoa do Internacional. Já
Parque Nacional da Lagoa do Peixe RS -31,3578 -51,0417 Peixe marinho estabelecida.
Entre Pinhal e Mostardas RS -30,5333 -50,3667 marinho Internacional.

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