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Introdução

. Objetivo: Determinação do momento de inércia de um volante e um


cilindro.

. Definição e Conceitos relacionados


Analogamente podemos definir o momento de inércia, o momento de
inércia está relacionado com rotação, ou seja, quanto maior for o momento de
inércia de um objeto mais difícil será iniciar um movimento de rotação para com
ele, analogamente à massa, o momento de inércia diz respeito ao quanto o
objeto irá dificultar o movimento de rotação. Conclui-se então que o momento
de inércia está diretamente relacionado a inércia rotacional do objeto.
Em Mecânica, o momento de inércia mede a distribuição da massa de
um corpo em torno de um eixo de rotação. Quanto maior for o momento de
inércia de um corpo, mais difícil será fazê-lo girar. Contribui mais para a
elevação do momento de inércia a porção de massa que está afastada do eixo
de giro. Um eixo girante fino e comprido, com a mesma massa de um disco que
gira em relação ao seu centro, terá um momento de inércia menor que este.
Sua unidade de medida, no SI, é quilograma vezes metro ao quadrado (kg·m²).

. Equações teóricas envolvidas nas definições


Equação pratica para se achar o torque de um volante .

Equação pratica para se achar o momento de inércia de um volante.

Equação para se achar a tensão no fio.


Equação teórica pratica para se achar o momento de inércia de
um volante.

Equação pratica para se achar o momento de inércia de um cilindro.

. Aplicações:
O momento de inércia é utilizado no estudo da dinâmica das rotações de
corpos extensos.
O momento de inércia superficial é utilizado no estudo das tensões que
ocorrem nas flexões e torções. O momento de inércia superficial é também
utilizado na avaliação de forças resultantes de pressões sobre superfícies.

Procedimentos Experimentais

. Lista de materiais usados:


Parte I:
-Suporte
-Fio
-Volante
-Carga (pesos)
-Trena
-Cronometro

Parte II:
-Suporte
-Fio
-Carga (pesos)
-Trena
-Cronômetros
Parte III:
-Suporte
-Rampa de madeira
-Esfera de aço
-Cilindro metálico
-Cilindro de borracha

. Sistema Experimental:

Parte I:
Parte II:

Parte III:

. Procedimento de coleta de dados :


Parte I:
Medimos a massa do volante seu raio do eixo de rotação em seguida
medimos o comprimento total do fio, enrolamos o fio no eixo do volante e
medimos deu comprimento. Calculamos a altura da queda, soltamos o volante
e medimos o tempo de queda. Assim calculamos o momento de inércia e a
tração no fio.

Parte II:
Medimos a altura de queda assim colocamos a carga de massa no
suporte onde soltamos o suporte e medimos o tempo de queda. Calculamos o
momento de inércia práticos, calculamos o momento de inércia teórico como
também calculamos a tensão no fio, assim calculamos o erro experimental.

Parte III:
Medimos a massa da peça cilíndrica de metal a peça cilíndrica de
borracha e a esfera, medimos seus raios o comprimento da rampa e a sua
altura, soltamos os cilindros e a esfera na rampa e medimos seus tempos,
calculamos seus momentos de inércia.

Resultados e discussões
. Tabelas, gráficos, planilhas :

Tabela Parte
I:

I(kg.m
H(m) tq(seg) ²) T(N)
1,4779 3,3438
1,25 5,11 3 85
1,3514 3,3407
1,16 4,7 3 9
1,3469 3,3406
1,11 4,59 2 7
1,3925 3,3418
1,06 4,56 7 4
1,4428 3,3430
1,01 4,53 7 6
Tabela Parte
II:

tq(se I(kg.m
m(Kg) g) ²) T(N)
0,0124
2 3,82 0,0054
0,0217 0,0053
2 2,89 1
0,0330
8 2,19 0,0045
0,0415 0,0046
5 2 5
0,0513 0,0050
7 1,88 1

Tabela Parte
III:

Cilindro Metálico superfice de


madeira lisa
Massa = 0,025994 kg
Raio=0,013 m
I(kg.m
Cilindro H(m) S(m) t(seg) ²)
5,24x1
1 0,1 1,526 3,23 0-5
2 0,15 1,526 2,47
3 0,2 1,526 2,03
4 0,25 1,526 1,77
5 0,4 1,526 1,42

Cilindro Metálico superfice


aspera
Massa = 0,025994 kg
Raio=0,013 m
I(kg.m
Cilindro H(m) S(m) t(seg) ²)
1 0,1 1,526 3,22
2 0,15 1,526 2,39
3 0,2 1,526 1,95
4 0,25 1,526 1,76
5 0,4 1,526 1,26

Cilindro Borracha superfice de


madeira lisa
Massa = 0,006432
kg
Raio=0,0155
m
t(seg
Cilindro H(m) S(m) ) I(kg.m²)
1 0,1 1,526 3,74
2 0,15 1,526 2,42
3 0,2 1,526 2,17
4 0,25 1,526 1,82
5 0,4 1,526 1,34

Cilindro Borracha superfice


áspera
Massa = 0,006432
kg
Raio=0,0155
m
t(seg
Cilindro H(m) S(m) ) I(kg.m²)
1 0,1 1,526 3,45
2 0,15 1,526 2,48
3 0,2 1,526 2,25
4 0,25 1,526 1,8
5 0,4 1,526 1,38

Esfera superfice de madeira


lisa
Massa = 0,26174 kg
Raio=0,02 m
I(kg.m
Cilindro H(m) S(m) t(seg) ²)
1 0,1 1,526 2,88
2 0,15 1,526 2,25
3 0,2 1,526 1,91
4 0,25 1,526 1,73
5 0,4 1,526 1,2

Esfera superfice
áspera
Massa = 0,26174 kg
Raio=0,02 m
I(kg.m
Cilindro H(m) S(m) t(seg) ²)
1 0,1 1,526 3
2 0,15 1,526 2,27
3 0,2 1,526 1,99
4 0,25 1,526 1,66
5 0,4 1,526 1,3

. Análise dos resultados obtidos e discussão :

. Fontes de erro :
Fonte de erros grosseiros: Durante o experimento foram eliminados
erros grosseiros
assim que detectados, donde foi reiniciado o processo.
Fonte de erros aleatórios: Estes erros são de difícil de detecção e agem
aleatoriamente
no experimento e ficam, portanto, indetermináveis como, por exemplo, alguma
força
externa que tenha influenciado no movimento harmônico do sistema, vibrações,
entre
outros processos.

Fonte de erros sistemáticos:

Dos instrumentos: Estes erros são determináveis e referem-se aos erros dos
instrumentos calibrados, ou seja, a precisão de cada instrumento. Nas medidas
de massa, a precisão, ou seja, o erro pode ter sido de ±0,1g; nas medidas de
distância, o erro foi de ± 0,5mm e nas medidas de tempo o erro foi de ±1/100s.
Dos métodos: Esta sim foi a principal fonte de erros significativos, pois o
sistema simples possibilita as maiores fontes de erro. Na determinação pelo
processo estático, ficávamos sujeito aos erros pessoais.sobre o suporte dos
pesos paralelo a superfície de base do suporte que atingisse a régua. Na
determinação pelo processo dinâmico, a fonte de erro foi ainda maior, pois a
impossibilidade de observar e começar e parar a contagem de tempo nos
exatos instantes pode ter sido a principal fonte de erro.

Pessoais: Esta fonte de erro deve-se principalmente às características


individuais e se refere aos vícios (na leitura de medidas, no tempo de
visualização, na previsão do inicio ou fim de um evento). Este tipo
de erro afetou principalmente o experimento em sua parte dinâmica, pois foi
difícil acionar e parar o cronômetro nos instantes corretos. É aconselhável a
troca de operadores na repetição do experimento para minimizar o efeito, o que
não aconteceu em neste experimento nem na parte dinâmica nem na estática.

Conclusão

. Referencias Bibliográficas
4, HALLIDAY, D., (Azevedo, J.P.S.) et al., Fundamentos de Física Vol. 1:
Mecânica. LTC-Livros
Técnicos Científicos S/A. 6º ed, 2001.

http://fisicomaluco.com/wordpress/2007/11/14/o-que-e-a-massa-e-o-
momento-de-inercia/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Momento_de_in%C3%A9rcia
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

Relatório Determinação do Momento de Inércia


Autores

André Marmirolli

Hugo Siqueira

Vinicius Medina

Registro

2009
Determinação do Momento de Inércia

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