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Rolinha

Temos a rolinha domesticada que vemos com frequência nas áreas urbanas e
até em parques, por exemplo.
Além disso, também há as rolinhas que vivem em cerrados, campos, pastos de
fazenda e nas matas.

Por conta de tudo isso, a rolinha é considerada como um dos primeiros


pássaros que conseguiu se adaptar ao meio urbano, sendo possível encontrá-
las em qualquer cidade brasileira.

Logo, esta espécie é conhecida popularmente por diferentes como, por


exemplo: rolinha-barreirinha, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão,
sangue-de-boi, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-grande, rola-roxa, rola-
sangue-de-boi, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti, rolinha-roxa,
pomba-café e rolinha-vermelha.
Características
Existem várias espécies de pombas, entre elas existe a Européia que
praticamente mede de 24 a 29 cm. Sua plumagem é marrom, cabeça e flancos
cinza e uma mancha preta e branca no pescoço, já seu peito tem tons de
vinho, sua barriga branca suas asas e cauda têm coloração escura e bico
preto.

A pomba Collared dove tem do bico à cauda 32 cm de comprimento e sua


plumagem é bege e acinzentada com rosado na cabeça e peito. Por sua vez,
suas costas tem marrom e cinza azulado.

Já a pomba Barbary dove é um tipo de rolinha doméstica que é mais


encontrada nos centros urbanos.
Os criadores de pombas criaram pombas com variadas cores. Isto aumentou
no século XX e acredita-se que esta mutação deve-se ao fato do cruzamento
com a espécie S. roseogrisea.

Algumas dessas pombas têm uma mutação que as tornam completamente


brancas, significando em muitas culturas, o símbolo da paz.

Também existem as pombas:


 Rolinha do planalto – Vive no cerrado em solos arenosos e pedregosos
combinado com vegetação. Ela tem cerca de 20 cm de comprimento,
plumagem castanha, base verde, olhos azuis e bico preto.
 Rolinha-de-asa-canela – Está presente em todo o Brasil. Vive em cerrados e
campos abertos. Mede de 14 a 16 cm. Tem coloração parda escura, cabeça
azulada e levemente avermelhada no peito. A fêmea tem cores mais apagadas.
 Rolinha cinzenta – São encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do
Espírito Santo. Ela vive em ambientes lavrados, caatingas, matas de galerias,
campos e também áreas urbanas.
 Rolinha picui – Estão presente nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Vive em ambientes abertos com árvores ou ambientes urbanos. Mede de 15 a
18 cm e, por sua vez, sua plumagem pode ser toda branca. Também tem
plumas com tom pardo-amarronzado e listra escura na asa.
 Rolinha roxa – Também conhecida como rolinha caldo de feijão, ela vive em
cerrado e áreas urbanas. Mede de 12 a 18 cm. Tem corpo marrom
avermelhado e a cabeça cinza azulada. Em ambos os sexos em pontinhos
pretos nas penas.
 Rolinha-fogo-apagou – É presente em todo país. Habita borda de matas,
pomares nas áreas urbanas, canteiros, praças e calçadas. Mede de 18 a 22
cm. Tem plumagem marrom acinzentada, peito cinza rosada e a garganta
branca.
 Rolinha vaqueira – Vive em todo território brasileiro, sendo que seu habitat é
desde o Cerrado até as áreas urbanas. Mede aproximadamente 17 cm. Tem
cauda longa com as pontas brancas. Os pés e pálpebras são amarelo-enxofre.
Com plumagem amarronzada ou cinza.
O nome comum direcionado as rolinhas é de Columbina talpacoti. Nesse
sentido, Columbina vem do latim que significa referente à família Columbidae.
Em contrapartida, talpacoti é latim que representa o nome indígena para desta
espécie de pássaro.
Pela ciência, até o momento, são identificadas apenas algumas subespécies
ao redor do mundo, são elas:

 Columbina talpacoti talpacoti: Esta subespécie é encontrada no Leste do


Equador e Leste e Norte do Peru, Leste das Guianas, Bolívia, Paraguai,
Uruguai, Norte da Argentina, Chile e, também, no Brasil;
 Columbina talpacoti caucae: Esta subespécie é encontrada apenas na
Colômbia;
 Columbina talpacoti eluta: Esta subespécie é encontrada no México;
 Columbina talpacoti rufipennis: Esta subespécie é encontrada no México,
América Central, Colômbia, Venezuela, Ilha Margarita e ilhas de Trinidad e
Tobago.
Como criar uma rolinha?
Por se tratar de um animal silvestre é essencial ter autorização de órgãos
ambientes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA).

Dessa maneira, ao desejar ter uma rolinha é essencial ter autorização para
criar e quem sabe até comercializar esta ave.
No entanto, quase não há procura criadores por este animal, justamente por
estar presente no meio urbano.

Quem desejar criar deste animal é importante ter a consciência que por se
tratar de um animal silvestre, a rolinha precisa de cuidados diários específicos,
requerendo certo tempo de dedicação.
Além disso, é essencial realizar gastos financeiros para manter sua saúde e
bem estar deste pássaro, principalmente por estar entre o convívio de seres
humanos que retiram do seu habitat natural.
Expectativa de vida
A rolinha tem expectativa de vida de 12 anos, mas é mencionado casos de
que em cativeiro já houve indivíduos que conseguiram viver por 29 anos.
Livre na natureza, a rolinha tem como seus principais predadores animais
como:

 Anu-branco;
 Caburé;
 Falcão-de-coleira;
 Garça-branca-grande;
 Gato-doméstico;
 Gavião-miúdo;
 Gaviãozinho;
 Mico-estrela;
 Murucututu;
 Quiriquiri;
 Lagartos;
 Jiboia.

Vale lembrar que a rolinha está cada vez mais habituada ao meio urbano e,
inclusive, são considerados pássaros simpáticos.
Logo, terminam por ocupar facilmente espaços urbanos como, por exemplo,
casas, praças, parques e jardins.

Como consequência, a rolinha aparece em diversas expressões culturais


como, por exemplo, poemas, versos e cantigas do sertanejo e também da
cidade.

Elas estão indo para cidade por conta de terem seus habitat destruídos ou
suprimidos pelo desmatamento florestal.

É importante situar que entre os pássaros de sua espécie, a andorinha é


agressiva.

Muitas chegam disputar alimento e usam de violência para conseguir defender


territórios.

O comportamento ocorre até entre os animais que preferem viver em bando ou


em pequenos grupos.

Reprodução da rolinha
As pombas fêmea de todas as espécies, geralmente, botam 2 ovos aos quais a
incubação é feita por ambos os sexos. Isto durante de 13 a 14 dias. A
tendência é criar várias ninhadas por ano.
Tem espécies aos quais seus ninhos ficam sobre o chão entre várias folhas e
gravetos caídos sob um arbusto. Também fazem seus ninhos nas árvores, que
chegam à altura de aproximadamente 9 metros, construídos em pequenas
plataformas de galhos.

E mais, também tem ninhos feitos em forma de tigelas de ramos e gravetos, de


cipós e galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Outras espécies
fazem ninhos em forma de xícara, geralmente, feitos em árvores com
aproximadamente de 1 a 2 metros de altura.

As pombas gostam de ninhos em árvores, cedros e em certos arbustos, mas


como essas aves são extremamente adaptáveis, também fazem ninhos no
chão.

Claro que são estrategistas, fazendo em locais seguros para seus filhotes. As
pombas urbanas, geralmente, fazem seus ninhos em alto de prédios, em locais
escondido ou secos.

Por sua vez, durante o cortejo do macho doméstico, ele reverencia a fêmea. Já
quando deseja chamar a atenção, o pássaro começa bater os lados dorsais da
asa sobre o dorso enquanto voa. Vale situar que os namorados acariciam-se
na cabeça.

Foto: Reprodução.
Alimentação
As pombinhas sem alimentam de grãos, sementes, frutas e vegetais. Algumas
espécies possui uma dieta que inclui pequenos insetos.
Os grãos que costumam se alimentar são encontrados geralmente no chão.
Caso este pássaro encontre alimento em um ambiente o ano inteiro, existe a
grande possibilidade do nível de reprodução se estenda até a fonte de alimento
chegar ao fim.

Em seu habitat natural cultiva o habito de frequentar comedouros que possuem


sementes ou quirera de milho.

Canto da rolinha
As pombinhas domésticas tem um som gurutal “truuu-truu-truuu”. Por sua vez,
a pombinha roxa tem em sua vocalização uma sequência de “uú-uú-uú”. Já a
pombinha vaqueira tem a vocalização em uma sequência de “wá-u”.

Além de todos os cantos da rolinha, também há aqueles que expressam, por


exemplo, perigo, chamar seu bando, conquistar a fêmea e também de
acasalamento.

Considerações finais
A rolinha é um tipo de pássaro da família de pombos que não está na lista de
animais que correm risco de extinção.
Este quadro só ocorre devido à rolinha ter desenvolvido capacidade natural de
se adaptar no meio urbano.

Porém, estas aves estão indo para cidade muito por conta da devastação do
seu habitat natural.

Um dos motivos causadores desta migração é pela falta de alimentos que a


própria natureza não consegue suprir.

Ou seja, está havendo um intenso desmatamento das regiões que são


consideradas o habitat natural da rolinha.

Isto revela que é essencial buscar garantir a manutenção e a preservação do


meio ambiente.

Caso isso não aconteça, pode ser que daqui há alguns anos, a rolinha seja
considerada uma praga urbana, assim como é visto os animais como os
pombos.

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