O livro discute a história da educação ambiental desde as conferências de 1968 e 1972, que deram dimensão planetária ao tema. O autor define meio ambiente como uma representação social e defende que a educação ambiental deve promover a participação cidadã e o diálogo intergeracional na busca por alternativas sustentáveis que considerem a complexidade das relações humanas e ambientais.
Descrição original:
Resumo de livro
Título original
Meio ambiente e representação social Marcos Reigota
O livro discute a história da educação ambiental desde as conferências de 1968 e 1972, que deram dimensão planetária ao tema. O autor define meio ambiente como uma representação social e defende que a educação ambiental deve promover a participação cidadã e o diálogo intergeracional na busca por alternativas sustentáveis que considerem a complexidade das relações humanas e ambientais.
O livro discute a história da educação ambiental desde as conferências de 1968 e 1972, que deram dimensão planetária ao tema. O autor define meio ambiente como uma representação social e defende que a educação ambiental deve promover a participação cidadã e o diálogo intergeracional na busca por alternativas sustentáveis que considerem a complexidade das relações humanas e ambientais.
Resumo do livro: Meio ambiente e representação social do autor Marcos
Reigota, Editora Cortez, São Paulo, 1995.
O livro retrata a historicidade da educação ambiental: Reunião do Clube de Roma em 1968 e Conferência de Estocolmo em 1972 dão à EA dimensão planetária. Congressos mundiais promovidos pela UNESCO: Tibilissi em 1977 na Geórgia (ex-URSS) e em Moscou no ano de 1987 (auge da Perestroika) – páginas 9 e 10. Reigota p.10/11 – parte do princípio que a EA é uma proposta que altera profundamente a educação como a conhecemos, não sendo uma prática pedagógica voltada para a transmissão de conhecimentos sobre ecologia. É uma educação que visa não só a utilização racional de recursos naturais, mas basicamente a participação dos cidadãos nas discussões e decisões sobre a questão ambiental. EA deve ser uma nova aliança entre a humanidade e a natureza, uma nova razão que não seja sinônimo de autodestruição e estimular a ética nas relações econômicas, políticas e sociais. Deve basear-se no diálogo entre gerações e culturas em busca da tripla cidadania (local, continental e planetária)... Para o autor meio ambiente é uma representação social, já que nem os cientistas/biólogos/conhecedores definem meio ambiente igualmente. Pág. 14 – por seu caráter difuso e variado o autor considera o meio ambiente como representação social e o define como o lugar determinado ou percebido, onde os elementos naturais e sociais estão em relações dinâmicas e em interação. Essas relações implicam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de transformação do meio natural e construído. O homem transforma e é transformado pelo meio ambiente, implicando um processo de criação permanente. Pág. 15 Pág. 20 – Mennheim “as utopias sempre existiram na história e o pensamento ambientalista é uma das provas dessa continuidade... utopia não é sinônimo de ingenuidade, de irrealizável ou de sonho. Ela não também não é monopólio nem privilégio de um único grupo ou sistema de pensamento.” ParaNozick (21 e 22)existem três tipos de utopia: imperialista (quer obrigar a todos a se ajustarem a um único padrão), missionária (tem a esperança de persuadir ou convencer a todos a viver em um tipo particular de comunidade, mas sem forçá-los) e existencial (tem esperança de que um modelo de particular de sociedade existirá, será viável, embora não abranja necessariamente todas as pessoas, dá espaço a todos que dela queiram participar). Reigota (22) “pensar numa mudança radical da sociedade tendo como base uma perspectiva ecológica, é uma utopia que não deve ser entendida como ingênua ou impossível, mas como um conjunto de idéias que tendem a gerar atividades visando mudanças no sistema prevalecente”. Pág. 25 – Rawls diz que cidadão atua, exige e constrói os seus direitos individuais e coletivos, a partir do exercício da cidadania, não privilegiando os seus interesses individuais. Reigota, mesma página, diz que a “EA é uma educação política, com papel crítico perante os sistema autoritários, tecnocráticos e populistas. Sua prática se justifica se ela coloborar na busca e construção de alternativas sociais, baseadas em princípios ecológicos, éticos e de justiça, para as gerações atuais e futuras.” Pág. 26 – na EA é necessário que a prática pedagógica seja criativa e democrática, fundamentada no diálogo entre professor e aluno (pedagogia dialógica de Paulo Freire). As interações comunicativas são fundamentais onde as pessoas devem ser ouvidas em busca de se estabelecer um objetivo comum e onde são definidos os planos de estudo e de ação. Participação dos cidadãos na elaboração de alternativas. Pág. 28 – O desafio da EA é sair da ingenuidade e do conservadorismo (biológico e político), propondo alternativas sociais e considerando a complexidade das relações humanas e ambientais. Pág. 41/42 – EA é um dos elementos da pós-modernidade, já que os movimentos ecológicos surgem como uma crítica à modernidade, aos modelos de desenvolvimento capitalista e socialista, propondo uma autogestão, o desarmamento e o pacifismo. Pág.44 – segundo Serres o educado na pós-modernidade deve receber uma educação como prática de produção e não de transmissão de conhecimento. 45- Uma educação que vise o desenvolvimento sustentável se fundamenta nos aspectos sociais e éticos. Nas páginas 46 e 47 o autor retrata a questão ambiental desde a colonização, onde os colonizadores deixaram forte herança da idéia de desenvolvimento econômico baseado na monocultura e na exploração, até o esgotamento dos recursos naturais. DAÍ, POSSIVELMENTE, VENHA AS NOSSAS POSTURAS ANTROPOCÊNTRICAS PERANTE O MEIO AMBIENTE, AS QUAIS VÊM SIDO REFORÇADAS E REPASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO. (GRIFO MEU). Páginas 52-61 – falam dos principais problemas ambientais da América Latina (questão nuclear e crise de energia, metropolização e a Amazônia). Pág. 62 – EA como educação política está empenhada na formação do cidadão nacional, continental e planetário, baseando-se no diálogo de culturas e de conhecimento entre povos, gerações e gêneros. 64- Deve ser capaz de formar cidadãos que possam participar da tomada de decisões sobre assuntos que dizem respeito a grupos sociais e étnicos muitos diferentes. A parte final do livro é composta por uma pesquisa que o autor realizou em uma de suas turmas de pós-graduação, composta principalmente por biólogos, e seus entendimentos sobre EA, meio ambiente, e suas representações sociais, ainda que inconscientes. Também fala da importância do diálogo entre as partes dentro desta turma sobre as questões levantadas, ressaltando a importância do mesmo para as tomadas de decisões eficazes para a EA.
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