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Palestra de Sua Majestade Real, Samir I
do Barin ao CENTRO DE ESTUDOS DAS RELAÇÕES EXTERIORES – CEREX do Reino da Escorvânia. Tema: O Processo Da Democratização Nas Micronações Do Oriente. Texto enviado em 27.06.2018.
O PROCESSO DA DEMOCRATIZAÇÃO NAS MICRONAÇÕES DO ORIENTE
Em meados de 2014 nascia de forma consistente as primeiras
micronações soberanas no Oriente Médio. Territórios que antes eram meras colônias da Europa; passaram a desfrutar de completa independência social, econômica, política e cultural. Sob tal enfoque, a discussão em torno do processo democrático que se projetou nas micronações orientais, requer, primeiramente, uma referência ao ponto de partida da democratização, isto é, os regimes autocráticos que presentes nos primórdios de sua ocupação.
Ao fazermos uma retrospectiva, nos projetamos ao extinto
Estado do Badakhshan, fundado em 03 de maio de 2014, de etnografia persa, viveu grande parte de sua atuação sob uma monarquia autocrática; o papel do saudoso Estado Persa simbolizou o período rústico das micronações Orientais.
Em seguida, outra proeminente micronação dava suas boas
vindas, em 15 de fevereiro de 2015, nascia o Reino da Escorvânia, inspirado nas monarquias turca e fenícia, apresentou a lusofonia o regime absolutista em seu 1ª reinado.
Tendo por base, estes dois grandes projetos micronacionais
no Oriente Médio. Em analise ao cenário atual, não é difícil entender que o processo de democratização nas terras orientais, tratou de percorrer o curso da transição política em cada um dos momentos fundamentais vividos por esses países.
O início do 2ª reinado no Reino da Escorvânia fez surgir
uma nova carta magna, tida como a primeira constituição democrática do Oriente Médio, que pela primeira vez em nosso hemisfério, o exercício de um governo monárquico pôde ser representado por um ente eleito pelo povo, uma ativa Câmara pôde então dar margem a legislação nacional.
Outros Estados seguiram o trágico caminho da autocracia,
como os extintos Estados de Guwahati e Zanzibar, fundados em meados 2015 e logo se dissolveram. Destarte, não foram apenas estes Estados que aderiam a um regime de limitações. Em 2016 nascia no topo da Ásia, a República Oligárquica de Padme, sob um regime para poucos, que teve traços peculiares, porém distantes de uma plena democracia. A então Carta de Lótus, lei fundamental do país, etnograficamente tibetano, trazia em sua letra o poder concentrado nas mãos do mais alto cargo político, bem como o Estado preso a religiosidade, mesmo de que forma confessional.
Lembro-me bem, de quando tive a satisfação de tomar posse
como o 3º Ministro Regente de Padme, quão dificultoso foi modernizar esse longínquo país, apegado à tradição de uma fantasma sociedade budista.
O tema é deveras longo, e muitos fatos ocorreram de lá pra
cá. Outra recente micronação que emergiu no final de 2017, o Reino do Barin, inicialmente criticado e tido como autocrático, exibe hoje o pleno exercício de sua jovem democracia – em 01 de março ocorreu o “manifesto constitucionalista”, ação reivindicatória que marcou a aprovação de uma nova constituição ao Estado. Logo após, ainda sobre tal apelo, a reforma constitucional no final do mesmo ano deu ao Estado barenita o contentamento da divisão harmônica dos poderes e a criação de um Parlamento.
Outros dispositivos deram margem à consolidação da
democracia do Oriente Médio; nascida de um ideal em comum, a Aliança dos Países do Oriente – APO é hoje o principal bloco regional a promover a cooperação entre os projetos orientalistas, a resolver possíveis tensões entre as micronações da região, e em especial, veio garantir o direito à liberdade de expressão. A geopolítica do hemisfério oriental corre a sintonia, a luta pela tolerância e o zelo pela paz na região. Cabe realçar o papel dos variados grupos populacionais presentes no Oriente, e os direitos conquistados por cada um – no Reino da Escorvânia, parte de sua política é ocupada por mulheres, algo singular no micronacionalismo. No Barin, destaca-se a lei sobre a organização familiar, tida como a primeira lei no Oriente Médio a autorizar, garantir e reconhecer a união e casamentos entre pessoas do mesmo sexo (LGBTi)
O processo de democratização nos países do oriente urge de
um entendimento em comum, sob a elaboração de cartas constitucionais, atentas a necessidade do povo e a garantia de direitos. Tais abriram oportunidades não só para o surgimento de atores políticos favoráveis, mas a criação de partidos, lideranças, livre imprensa, organizações sociais e outros.
Concluo esta singela palestra, ressaltando que o Oriente
Médio lusófono, por mais incomum que possa parecer, evoluiu bastante, hoje podemos afirmar que a democracia é sim plena no Oriente, e a ampliação dos direitos sociais traduziu-se basicamente de um fato que contribuiu para estabilizar a ação social reivindicatória.