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MÓDULO 3:

PROTOZOÁRIOS SANGUÍNEOS: TOXOPLASMOSE


COORDENADORES:

Prof. João Carlos de Aquino Almeida

Profª. Adriana Jardim de Almeida

TUTORAS:

Leide Laura Figueiredo Maciel

Andreza Linhares

Thaís Wolino
1. TOXOPLASMOSE

A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição cosmopolita, que infecta o gato e


inúmeras outras espécies de animais homeotérmicos, causada pelo protozoário Toxoplasma
gondii, com altas taxas percentuais de infecção crônica e assintomática em humanos e
variações que diferem segundo hábitos culturais e condições econômicas das populações
estudadas.
Dados da literatura mostram que há prevalência da infecção em um terço da
população humana, sendo grande parte dos infectados, assintomáticos. Na Europa e em
várias regiões da América Latina, relatórios epidemiológicos evidenciaram prevalência
superior a 90% a partir da quarta década de vida. Nos Estados Unidos, entre 30 a 40% da
população já foram infectadas pelo T.gondii até a idade de 50 anos; a maioria não sabia ser
portadora da doença. No Brasil não temos dados precisos sobre a incidência dessa
patologia, mas acredita-se que entre a população rural os níveis são mais elevados do que
possamos supor, trazendo em muitas ocasiões dificuldades técnicas em diagnosticar com
precisão os sintomas relacionados.
A toxoplasmose é capaz de determinar no adulto um quadro agudo febril, com
linfadenopatia; e nas crianças, uma forma subaguda de encefalomielite e corriorretinite. A
forma congênita é particularmente grave.
Nos humanos, a toxoplasmose adquirida na vida pós-natal apresenta-se em curso
benigno, sendo geralmente assintomática no imunocompetente. Devido a persistência do T.
gondii na forma de cisto, a evolução crônica dessa doença pode apresentar reativação no
decorrer de uma imunossupressão. Ao disseminar-se sistemicamente, manifesta-se na
maioria das vezes através de enfartamento ganglionar cervical. Quando a linfadenopatia é
generalizada, pode ser confundida com neoplasia, principalmente quando o indivíduo tem
mais de 50 anos de idade. As dificuldades diagnósticas aumentam consideravelmente
quando a doença se manifesta com miocardite, encefalite, poliomiosite ou pneumonite.

Portanto, a importância da toxoplasmose decorre no fato de:

a) Ser uma infecção cosmopolita e estar muito difundida.

b) Acometer fetos e crianças pequenas.


c) Constituir uma infecção oportunista, que se manifesta com gravidade sempre que o
paciente venha sofrer um processo de imunodeficiência. Pelo menos 30% dos aidéticos que
são soro positivo para T. gondii acabam por desenvolver uma encefalite toxoplásmica.

1.1. Ciclo Biológio e Reprodução

O T. gondii é um protozoário intracelular obrigatório distribuído em quase todas as


partes do mundo e capaz de infectar diversas células do hospedeiro. O toxoplasma se
apresenta sob diversas formas, dependendo do hospedeiro: oocisto, taquizoíto e cisto
(Figura 1).
Os hospedeiros intermediários são principalmente o porco, a ovelha e o homem.
Essas espécies de animais que participam do ciclo como hospedeiro intermediário podem
manter somente as fases assexuadas do ciclo e transmitem a infecção apenas quando a
sua carne é servida na alimentação de animais carnívoros e onívoros ou quando venham a
fazê-lo por forma congênita; os hospedeiros definitivos são membros da família Felidae e o
exemplo típico é o gato doméstico.

a) No tubo digestivo dos gatos:

Quando um gato jovem alimenta-se de camundongos que tenham toxoplasmose


aguda ou crônica começam a aparecer em suas fezes oocistos imaturos de Toxoplasma,
alguns dias depois. O mesmo acontece se forem administrados por via oral, cistos obtidos
pela trituração de tecidos de outro animal infectado.
A eliminação de oocistos pode durar um mês, e desaparecer em seguida. Mas o
isolamento de toxoplasmas do intestino de gatos infectados pode ser positivo mesmo um
ano depois da infecção.
A necropsia de gatos sacrificados durante o período de eliminação fecal dos
parasitos revela a presença de toxoplasmas dentro de células epiteliais do intestino. Os
parasitos que aí penetraram arredondam-se e começam a multiplicar-se assexuadamente
(por endogenia), podendo repetir esse ciclo muitas vezes.
Mas alguns deles se diferenciam em gametas, produzindo macrogametas e
microgametas, que vão copular, formar um zigoto que logo segrega uma membrana cística
e, assim, fechar seu ciclo sexuado (gametogônico). Os oocistos formados deixam as células
epiteliais, antes de completarem o seu desenvolvimento, e saem juntamente com as fezes.
Esses oocistos amadurecem em meio externo em 2 a 5 dias, para o que requerem
oxigênio, e então apresentam em seu interior dois esporocistos, cada qual com quatro
esporozoítas e uma massa de citoplasma residual. Assim que ficam maduros, eles passam
a ser infectantes se ingeridos por gatos ou quaisquer outros animais susceptíveis; aves,
mamíferos e, inclusive o homem.

Portanto, pra que haja infecção em humanos através da contaminação por fezes de
felinos, há que se concordar que o hábito de coleta diária de fezes, assim como a higiene
pessoal são capazes de interromper o ciclo, evitando-se a transmissão deste protozoário.

b) Nos tecidos dos hospedeiros:

A evolução da toxoplasmose no tecido de qualquer hospedeiro compreende a


invasão das células deste a multiplicação do parasito endocelular por processo assexuado,
a principio interpretado como consistindo em divisões binárias sucessivas.
Em hospedeiros não imunes com infecção aguda, a multiplicação dos toxoplasmas
faz-se dentro das células parasitadas, em um espaço limitado por membrana: o vacúolo
parasitóforo. Ela conduz a formação de pseudocistos que, ao atingirem certas dimensões,
rompem-se e deixam os parasitos em liberdade para a invasão de outras células. Como
esse processo é relativamente rápido e novos pseudocistos podem desenvolver-se em
seguida, os parasitos formados foram chamados de taquizoítas.
Nas formas crônicas da infecção, em hospedeiros com imunidade, os toxoplasmas
reproduzem-se também por endogenia, porém muito lentamente, e formam grandes
aglomerados parasitários que segregam envoltórios císticos.
Os parasitos que se encontram dentro desses cistos contam-se por centenas e
foram denominados de bradizoítas.
Figura 1. Ciclo biológico T. gondii. 1- O gato é o hospedeiro definitivo porque no seu intestino
desenvolve-se a fase sexuada do parasito e a produção e eliminação de oocistos. 2- Animais
como roedores e aves ingerem os oocistos, tornando-se infectados e albergando cistos em
seus tecidos musculares, servido de fontes de infecção para outros felinos (3 e 4). 5-
Oocistos no ambiente são ingeridos por hospedeiros como bovinos, suínos e ovinos que
servem de infecção para os humanos que ingerem carne mal cozida (6). 7- Alimentos e
objetos contaminados com oocistos no ambiente por mais de três dias servem de fonte de
infecção para humanos com hábitos de higiene precários. 8- Transfusões e transplantes
podem infectar novos pacientes. 9, 10 e 11- A gestante contaminada pode transmitir o
parasito ao feto via transplacentária e/ou albergar o cisto em tecidos corporais.

1.2. Formas de Transmissão

Fontes de infecção:
São as mais abundantes e disseminadas que possam imaginar, pois Toxoplasma
gondii tem sido encontrado em animais domésticos, como o cão, o gato, o coelho, o porco, o
boi, além de ratos e de galinhas, pombos e outras aves domésticas. O número de animais
silvestres que se encontram infectados aumentam continuamente com as pesquisas.
Oocistos podem estar presentes em água contaminada, podendo ser disseminados
desta forma em verduras e através da ingestão da própria água. O consumo de carne mal
passada é um dos grandes responsáveis pela transmissão de Toxoplasma.
Mas enquanto os animais que se comportam como hospedeiros intermediários de T.
gondii, ao serem caçados ou consumidos pelos carnívoros, só contaminam a um ou poucos
predadores, os hospedeiros definitivos conseguem através da contaminação fecal do solo,
multiplicar enormemente as fontes de infecção.
O número de oocistos eliminados por um gato infectado, em uma só evacuação, é da
ordem de 2 a 20 milhões; isso em 20 gramas de fezes, que misturados com o solo, podem
assegurar uma concentração de 10 a 100 mil oocistos por grama.
Acrescente-se a isso o fato de permanecerem com os gatos infectados por longos
períodos. A dispersão desse material pela chuva, pelo vento ou pela fauna coprófila pode
representar alto poder de disseminação da toxoplasmose.

Condições do meio e transmissão:

Enquanto os taquizoítas do T. gondii são poucos resistentes às condições do meio


externo, os oocistos eliminados pelos felinos embrionam no solo em poucos dias e mantêm-
se viáveis durante muitos meses, no solo úmido e sombreado. Dessa forma, os gatos
asseguram a poluição do domicílio e do peridomicílio, onde devem infectar-se os animais
domésticos e, eventualmente, crianças e adultos.
Os dados epidemiológicos indicam que os gatos se infectam principalmente caçando
pequenos roedores parasitados, tal como deve suceder também com outros carnívoros; ou
com restos de animais abatidos para o fornecimento de carne a população humana. Mas
podem infectar-se igualmente ao resolver a terra dos lugares onde costumam defecar e ao
lamberem as patas ou o pelo contaminado com oocistos de origem fecal.
Ao que parece, basta um só gato infectado para que se tenha uma fonte adequada
de contaminação do meio para uma infecção geral dos herbívoros de uma região (ovelhas,
por exemplo). A eliminação dos oocistos dura 3 a 4 semanas. Como já referimos o gato
pode reinfectar e voltar a eliminar oocistos.
O gado deve contaminar-se através das pastagens e do feno poluído pelos felinos,
particularmente pelos gatos errantes, que acusaram maiores taxas de prevalência de
toxoplasmose que os domésticos.
Ainda que os oocistos sejam infectantes também para o homem e que as crianças
possam se contaminar ao brincarem em montes de areia para construção ou em caixas de
areia dos parques infantis (locais frequentados provavelmente pelos gatos, para defecar), ou
em função da intimidade das pessoas com esses animais, a origem da toxoplasmose
humana deve-se principalmente a:
1) A ingestão de carne crua ou mal cozida de gado ou de caça, que contenham cistos de
Toxoplasma gondii é apontada como um hábito de alta relevância epidemiológica para a
positividade em humanos. A manipulação dessas alimentos pode oferecer risco de
contaminação por via oral, através de mãos sujas.

2) Transmissão congênita por mulheres que se infectam durante a gravidez. Os taquizoítas


atingem primeiro a placenta e depois, o feto. Nas infecções crônicas (por exemplo, nas que
ocorrem antes da gravidez) não há transmissão transplacentária.

Na carne e nas vísceras, as formas infectantes são os bradizoítos contidos nos cistos. Estes
suportam temperaturas de 4ºC durante três semanas, mas morrem se a carne for congelada
a -15ºC durante mais de três dias; ou a – 20ºC durante mais de dois dias.

1.3. Sintomas e Sinais Clínicos

Toxoplasmose Congênita ou Neonatal:

Mulheres com infecção crônica pelo T.gondii não contaminam seus filhos durante o
desenvolvimento intrauterino. Nem existem provas de que a toxoplasmose crônica pode
causar abortamento. No entanto, as mulheres que contraem toxoplasmose durante o
período de gestação estão sujeitas a riscos de alta gravidade.
O curso da doença parece depender da idade que tem a gestação quando se der a
infecção, e da capacidade que possam ter os anticorpos maternos para proteger o feto.
Quando a infecção materna ocorre entre a concepção e o sexto mês de gestação,
costuma haver um quadro agudo ou subagudo, invadindo os parasitos todos os órgãos
fetais, mas prevalecendo as lesões do sistema nervoso e da retina. Quando no último
trimestre, a doença tende a ser branda ou assintomática.
As formas graves da doença se iniciam com um processo agudo em que há espleno
e hepatomegalia, icterícia, exantema e, por vezes, linfadenopatia generalizada, pneumonite,
hepatite, derrames cavitários, anemia e meningoencefalite. Esse quadro agudo poucas
vezes é observado, por que ocorre geralmente entre a vida intrauterina e leva a morte fetal
ou ao abortamento. As crianças que sobrevivem apresentam, em geral, anomalias e grande
retardo no desenvolvimento físico e mental.
A infecção passa muitas vezes para a sua fase subaguda ou crônica, regredindo as
alterações viscerais e permanecendo as neurooculares. Estima-se que 20 a 30% das
crianças nascidas com a toxoplasmose tem esta forma da doença. A localização
exclusivamente ocular aparece em 10% dos casos.
Evidências da doença podem manifestar-se por ocasião do nascimento ou, mais
frequentemente, surgem alguns dias depois, ou decorridas semanas ou meses. A síndrome
mais característica compreende:

a) Retinocoroidite, em 90% dos pacientes com infecção

b) Calcificações cerebrais (69%)

c) Perturbações neurológicas (60%): as perturbações psicomotoras, convulsões


generalizadas, espasticidade, opistótono ou retração da cabeça, rigidez da nuca, paralisias.
Pode haver dificuldade para alimentação do paciente.

d) Hidrocéfalo interno ou microcefalia (50% dos casos)

A proporção de casos fatais na toxoplasmose congênita sintomática é muito alta. As


crianças que sobrevivem são frequentemente deficientes mentais.
Em alguns casos, há uma reativação da infecção congênita muitos anos depois, que deve
ser prevenida pelo tratamento precoce.

Toxoplasmose pós-natal:

Não se conhece a duração do período de incubação, supondo-se que possa ser de 5


a 20 dias, ou de vários meses. A maioria dos casos adquiridos na segunda infância ou na
idade adulta é assintomática ou não existe um quadro clínico definido. Os casos
sintomáticos mais frequentes podem ser agrupados nas categorias seguintes:

a) Formas subclínicas, sem febre ou outras queixas, que são diagnosticadas somente nos
exames médicos de rotina;

b) Formas com adenopatia e sem febre;


c) Formas febris com adenopatia;

A duração da doença pode variar de uma semana a alguns meses, acompanhando-


se de quadros sintomáticos inconstantes, ora obrigando o paciente a ficar acamado ora não.
Em alguns casos predomina a sensação de fadiga. Outros sintomas que acompanham são:
mal-estar, mialgias, cefaleia e anorexia.
Também ocorrem formas graves em adultos. Há casos clínicos fulminantes e
rapidamente fatais, como o exantema macropapular (durando até duas semanas e cobrindo
todo o corpo, com exceção da face e das regiões palmar e plantar); com febre, mal-estar,
dores musculares e articulares, no início. Esses casos acompanham-se de prostração,
hepatite, esplenite, miocardite e por vezes, meningite e encefalomielite. A morte sobrevém
em uma semana, talvez, ou então a evolução pode fazer-se para a cura.

Toxoplasmose em pacientes imunodeficientes:

Contrastando com a infecção de indivíduos normais, a doença é extremamente grave


em pacientes com imunodepressão.
Infecções crônicas e totalmente assintomáticas assumem subitamente o caráter
agudo, e passam a dominar a cena, em doentes que venham sofrer depressão imunológica
de etiologias diversas, ou em consequência de terapia imunossupressora.
Com a pandemia de AIDS a partir dos anos 80, a situação tornou-se frequente, pois
a toxoplasmose vem ocupando um lugar destacado como causa de óbito por infecções
oportunistas nesses pacientes. Na maioria dos casos desenvolve-se um quadro de
encefalite aguda que mata em poucos dias. Outras vezes a evolução é prolongada.

1.4. Prevenção e Controle

Os indivíduos com infecção crônica parecem ter uma relativa proteção contra
reinfecções (estado de premunição) e correm um risco limitado de reagudização do
processo, exceto em casos de imunodepressão.
Os grupos populacionais mais expostos ao risco de infecção por Toxoplasma gondii
são crianças de baixa idade e as pessoas que não apresentam sorologia positiva,
principalmente quando convivem com gatos, ou quando manipulam carnes e produtos
cárneos crus. Para prevenir a toxoplasmose, deve-se observar rigorosamente os preceitos
seguintes:
a) O risco vem do consumo de carne crua e mal cozida de porco, de carneiro, de boi, etc
(aves e ovos sendo de menor significação), bem como de derivados cárneos que não
sofreram cocção suficiente. Portanto, a medida preventiva mais importante consiste na
cocção adequada; os cistos morrem se a carne for inteiramente submetida a uma
temperatura de 65ºC e mantida nessa temperatura durante 4 ou 5 minutos. Eles também
são destruídos nos produtos salgados ou preparados com nitratos.

b) Manter boa higiene e lavar as mãos depois de manipular alimentos crus. Habituar a esses
mesmos cuidados higiênicos as crianças que brincam em tanques de areia ou em contato
com o solo, eventualmente poluídos por gatos. Lavar as mãos também depois do contato
com gatos, cujos pelos podem estar retidos oocistos que amadurecem em poucos dias.

c) Os gatos domésticos devem receber alimentos secos, enlatados ou fervidos e não devem
permitir que cacem (combater os ratos de outra forma) ou comam carniça. Eles devem ser
examinados para ver se eliminam oocistos.

e) As fezes dos gatos e o material de forração de seus leitos devem ser eliminados
diariamente, antes que os oocistos tenham tempo para embrionar. Quando se utilizam
caixas de areia para a defecação dos gatos, estas devem ser limpas diariamente, sendo que
a areia deve ser trocada duas vezes por semana, e a caixa deve ser lavada com água
fervendo ou deixadas ao sol, para destruir os oocistos eventualmente existentes. Nunca
envolver gestantes nessas tarefas.

f) Os tanques de areia para a recreação das crianças devem ser cobertos quando não estão
em uso, ou cercados de modo a impedir o acesso aos gatos.

g) O exame e o acompanhamento sorológico das gestantes, além de identificar as pacientes


em situação de risco (que tem sorologia negativa), podem permitir o reconhecimento de uma
toxoplasmose aguda materna e recomendar o tratamento específico, com curas repetidas
durante todo o período de gravidez, a fim de proteger a criança até o seu nascimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1.Ciclo biológico de toxoplasmose disponível em
http://www.cdc.gov/parasites/toxoplasmosis/biology.html. Acesso em 14 de julho de 2016.

2. COELHO, C., CARVALHO, A.R. – Manual de Parasitologia Humana, 2ª edição – Editora


ULBRA

3. BEHRMAN, KLIEGMAN, JENSON – Tratados de Pediatria –– 17ª EDIÇÃO – SAUNDERS


ELSEVIER

4. REY, L. – Parasitologia, 3ª edição. RJ – Guanabara Koogan S.A, 2001.

5. REY, L. – Bases da Parasitologia Médica, 2ª edição – Guanabara Koogan S.A, 2002.

6. SUGDEN, K., MOFFITT, T.E., PINTO, L., POULTON, R., WILLIAMS, B.S., CASPI, A. Is
Toxoplasma Gondii Infection Related to Brain and Behavior Impairments in Humans?
Evidence from a Population-Representative. Birth Cohort, 1-14. Plos one, 2016.

7. WILKING, H., THAMM, M., STARK, K., AEBISCHER, T., SEEBER, F. Prevalence,
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representative, cross-sectional, serological study. Sci. Rep. 6, 22551; doi:
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