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Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2009
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância
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Ailton Nazareno Soares Priscila da Silva Karine Augusta Zanoni Mayara de Oliveira Bastos Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
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Vice-Reitor Coordenação dos Cursos (Secretária Acadêmica) Priscila Machado Design Visual
Sebastião Salésio Heerdt Alessandro Alves da Silva Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Auxiliares das coordenações Andréa Luci Mandira Adriana Ferreira dos Santos
Fabiana Lange Patricio Cristina Mara Shauffert Gerência de Desenho Alex Sandro Xavier
Chefe de Gabinete da Maria de Fátima Martins Djeime Sammer Bortolotti e Desenvolvimento de Alice Demaria Silva
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Reitoria
Fabiano Silva Michels Márcia Loch (Gerente) Diogo Rafael da Silva
Willian Máximo Coordenadores Graduação Felipe Wronski Henrique Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaina Conceição Acessibilidade Frederico Trilha
Adriano Sérgio da Cunha Jean Martins Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Higor Ghisi Luciano
Pró-Reitora Acadêmica Aloísio José Rodrigues Luana Borges da Silva Bruna de Souza Rachadel Jordana Paula Schulka
Miriam de Fátima Bora Rosa Ana Luisa Mülbert Luana Tarsila Hellmann Letícia Regiane Da Silva Tobal Nelson Rosa
Ana Paula R. Pacheco Maria José Rossetti Patrícia Fragnani de Morais
Bernardino José da Silva Miguel Rodrigues da Silveira Junior Avaliação da aprendizagem
Pró-Reitor de Administração Carmen Maria C. Pandini Monique Tayse da Silva Lis Airê Fogolari (coord.) Multimídia
Fabian Martins de Castro Catia Melissa S. Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Gabriella Araújo Souza Esteves Sérgio Giron (Coord.)
Charles Cesconetto Patricia Nunes Martins Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
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Pró-Reitor de Ensino Eduardo Aquino Hübler Rafaela Fusieger Carmen Maria Cipriani Pandini Fernando Gustav Soares Lima
Mauri Luiz Heerdt Eliza B. D. Locks Rosângela Mara Siegel (Coord. Pós) Sérgio Freitas Flores
Fabiano Ceretta Silvana Henrique Silva Carolina Hoeller da S. Boeing
Horácio Dutra Mello Vanilda Liordina Heerdt (Coord. Ext/DAD) Portal
Campus Universitário de Itamar Pedro Bevilaqua Silvana Souza da Cruz (Coord. Grad.) Rafael Pessi (Coord.)
Tubarão Jairo Afonso Henkes Ana Cláudia Taú Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Diretora Janaína Baeta Neves Gerência Administrativa e Carmelita Schulze
Milene Pacheco Kindermann Jardel Mendes Vieira Financeira Cristina Klipp de Oliveira Comunicação
Joel Irineu Lohn Renato André Luz (Gerente) Eloisa Machado Seemann Marcelo Barcelos
Jorge Alexandre N. Cardoso Naiara Jeremias da Rocha Flávia Lumi Matuzawa Andreia Drewes
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Diretor Joseane Borges de Miranda Gerência de Ensino, Pesquisa Francisco Asp (Coord.)
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Hércules Nunes de Araújo Luciana Manfroi e Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Ana Paula Pereira
Marciel Evangelista Catâneo Moacir Heerdt (Gerente) Marina Melhado Gomes da Silva Marcelo Bittencourt
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Nélio Herzmann Vanderlei Brasil Roberta de Fátima Martins
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Secretaria Executiva e Cerimonial Rose Clér Beche (Coord. Nuvem) Maycon de Sousa Candido
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Bruno Lucion Roso Pós-Graduação Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.) Vanessa Trindade
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Tenille Catarina Aloisio Rodrigues Cristilaine Santana Medeiros
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Assessoria de Assuntos Bernardino José da Silva Soraya Arruda Waltrick (Coord.) Edesio Medeiros Martins Filho Jonatas Collaço de Souza (Coord.)
Internacionais Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Fabiana Pereira Juliana Cardoso da Silva
Murilo Matos Mendonça Daniela Ernani Monteiro Will Renan Felipe Cascaes Fernando Oliveira Santos Micheli Maria Lino de Medeiros
Giovani de Paula Rodrigo Martins da Silva Fernando Steimbach Priscilla Geovana Pagani
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Nunes Marcelo Jair Ramos
Distância Luiz Otávio Botelho Lento Capacitação e Assessoria ao Prouni
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Thiago Coelho Soares Docente Logística de Materiais Tatiane Crestani Trentin (Coord.)
Carlos Alberto Areias Vera Regina N. Schuhmacher Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
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Luiz Fernando Meneghel Gerência Administração Alexandre Wagner da Rocha Fylippy Margino dos Santos Taize Muller
Acadêmica Cláudia Behr Valente Guilherme Lentz
Assessoria de Inovação e Angelita Marçal Flores (Gerente) Elaine Cristiane Surian Pablo Farela da Silveira
Qualidade da EaD Fernanda Farias Juliana Cardoso Esmeraldino Rubens Amorim
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Gestão Documental Bruno Augusto Zunino Sheyla Fabiana Batista Guerrer
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Felipe Jacson de Freitas Janaina Stuart da Costa Ednéia Araujo Alberto Relacionamento com o Mercado
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José Olímpio Schmidt Marília Locks Fernandes Karla F. Wisniewski Desengrini Walter Félix Cardoso Júnior
Marcelo Neri da Silva Ricardo Mello Platt Maria Eugênia Ferreira Celeghin
Letícia Cristina Bizarro Barbosa
Rogério Santos da Costa
Design instrucional
Marina Melhado Gomes da Silva
Palhoça
UnisulVirtual
2009
Copyright © UnisulVirtual 2010
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Marina Melhado Gomes da Silva
Diagramação
Delinea Tecnologia Educacional
Revisão Ortográfica
B2B
330.09
B21 Barbosa, Letícia Cristina Bizarro
Formação econômica do Brasil : livro didático / Letícia Cristina Bizarro
Barbosa, Rogério Santos da Costa ; design instrucional Marina Melhado
Gomes da Silva ; [assistente acadêmico Pamella Rocha Flores da Silva].
– Palhoça : UnisulVirtual, 2009.
172 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras do professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Bons estudos!
O livro didático.
O Sistema Tutorial.
Ementa
As diferentes fases e interpretações da formação econômica
brasileira. O sistema colonial e a escravidão. A emergência do
trabalho assalariado e as origens do desenvolvimento industrial
brasileiro.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
GeraL:
Específicos:
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é de 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 4
12
Formação Econômica do Brasil
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
14
Formação Econômica do Brasil
Atividades obrigatórias
15
1
UNIDADE 1
Objetivos de aprendizagem
Identificar os principais condicionantes da ação
colonizadora no Brasil e suas repercussões ao longo do
espaço brasileiro.
Compreender as verdadeiras dimensões dos diferentes
ciclos econômicos, que levaram à formação da
nacionalidade brasileira.
Entender as instituições econômicas deste período:
grande propriedade, monocultura e trabalho escravo.
Identificar as causas do declínio do sistema colonial.
Seções de estudo
Veja, a seguir, as seções que compõem esta unidade de
aprendizagem.
Seção 1 A colonização do Brasil
18
Formação Econômica do Brasil
Figura 1.1: Capitanias Hereditárias, do início do século XVI até ao século XVIII.
Fonte: Um sistema de colonização: as capitanias. Disponível em: <http://blog.educacional.com.br/
clau2210/files/2010/03/capitanias_hereditarias1.jpg>. Acesso em: 20 maio 2010.
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
A economia colonial
Caio Prado Jr. (1969) caracterizou a economia colonial como uma
economia que servia para fornecer gêneros tropicais ao comércio
europeu. A economia colonial se estruturou de forma a atender
esse objetivo, com base em três elementos essenciais: a grande
propriedade, a monocultura e o trabalho escravo.
24
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
Os ciclos principais:
Agora, leia um pouco sobre os principais ciclos econômicos que
ocorreram no Brasil entre o período de 1820 e 1930.
Pau-brasil
O primeiro ciclo econômico do Brasil foi o da extração do pau-
brasil, madeira avermelhada utilizada na tinturaria de tecidos
na Europa e abundante em grande parte do litoral brasileiro na
época do descobrimento, que se deu no século XVI.
28
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
Cana-de-açúcar
Após o ciclo do pau-brasil, iniciou-se o ciclo da cana-de-açúcar
(séculos XVI-XVIII), utilizada na Europa para a manufatura
de açúcar em substituição à beterraba. O plantio de cana adotou
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
32
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 33
Universidade do Sul de Santa Catarina
34
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
Ouro e diamante
O ciclo do ouro e diamante se deu no século XVIII. Descoberto
no final do século XVII pelos bandeirantes, o ouro povoou uma
área superior a dois milhões de quilômetros, deu origem a cidades
como Ouro Preto, Mariana, Sabará e São João del Rei, e rendeu
muita riqueza a Lisboa. Esta descoberta resultou na imigração de
cerca de dois terços da população de Portugal para o continente
Atlântico (BRUM, 1998).
36
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
38
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
40
Formação Econômica do Brasil
A escravidão indígena
Para o desenvolvimento da grande propriedade monocultural,
instalou-se, no Brasil, o trabalho escravo. Isso de deu porque
os colonos portugueses tinham o objetivo de explorar a terra
e seus recursos e não o de recomeçar uma nova vida a partir
do trabalho. Além disso, Portugal não contava com população
suficiente para abastecer sua colônia de mão de obra. A
alternativa foi, portanto, a escravidão de índios.
Unidade 1 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
Com certeza, não. Pelo simples fato de não ser da sua natureza
este tipo de atividade. À medida que afluíam mais colonos
e, com isso, também as solicitações de trabalho, o interesse
dos índios pelos insignificantes objetos com que eram dantes
pagos pelo serviço ia decrescendo. Eles tornaram-se aos poucos
mais exigentes e a margem de lucro do negócio ia diminuindo
proporcionalmente.
Unidade 1 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
44
Formação Econômica do Brasil
A escravidão africana
Desde meados do século XV, traficavam-se os escravos vindos
de países da costa da África e introduzidos no Reino europeu,
onde eram empregados em várias ocupações: serviços domésticos,
trabalhos urbanos pesados e na agricultura. Também eram utilizados
nas ilhas (Madeira e Cabo Verde), colonizadas pelos portugueses
na segunda metade daquele século. Não se sabe ao certo quando os
escravos africanos apareceram pela primeira vez no Brasil, mas há
historiadores que afirmam que a vinda deles ocorreu já na primeira
expedição oficial de povoadores, em 1532. (CUNHA Jr., 2010).
Unidade 1 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
E ainda acrescenta:
46
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
48
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
50
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Formação Econômica do Brasil
Unidade 1 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Unidade 1 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
56
Formação Econômica do Brasil
Saiba mais
Unidade 1 57
2
UNIDADE 2
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a estrutura econômica formada no período
após a independência do Brasil, em que o país assume a
postura de Império.
Seções de estudo
Veja, a seguir, as seções que compõem esta unidade de
aprendizagem.
Seção 1 O Brasil Império (1822 – 1889)
60
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
Fonte: a autora.
62
Formação Econômica do Brasil
Fonte: a autora.
Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
64
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
66
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
68
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
70
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
72
Formação Econômica do Brasil
Setores Participação
Têxtil 60%
Alimentação 15%
Químico 10%
Madeireiro 4%
Vestuário 3,5%
Metalúrgica 3%
Fonte: a autora.
Unidade 2 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.8: Desfile militar em 1° de março de 1870, depois da vitória sobre a Guerra do Paraguai.
Fonte: Unirio. Disponível em: <http://hemi.nyu.edu/unirio/studentwork/imperio/projects/
RicardoBrugger/image008.jpg>. Acesso em: 20 ago.2010.
74
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
76
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
80
Formação Econômica do Brasil
Figura 2.9: Chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul, 1824
Fonte: WIKIPÉDIA. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c4/
Alem%C3%A3es2.jpg>. Acesso em: 20 ago.2010.
Unidade 2 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Formação Econômica do Brasil
Unidade 2 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
84
Formação Econômica do Brasil
Atividades de autoavaliação
Unidade 2 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
86
Formação Econômica do Brasil
Saiba mais
Unidade 2 87
3
UNIDADE 3
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as políticas econômicas tanto do modelo
agroexportador como da industrialização no Brasil.
Seções de estudo
Veja, a seguir, as seções que compõem esta unidade de
aprendizagem.
Seção 1 Configuração econômica
90
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
O Encilhamento
A situação mudou com a abolição da escravatura e a grande
imigração, no final do Período Imperial. Com o trabalho
livre e assalariado, o dinheiro passou a ser utilizado por todos,
ampliando o mercado de consumo. Porém, o grande desafio
era superar a escassez de moeda, agravada pelo crescimento do
trabalho assalariado, resultado do fim da escravidão e da maciça
chegada de imigrantes.
92
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
O mercado interno
Na última década do século XIX, o mercado de consumo se
expandiu e se transformou, devido à implantação do trabalho
livre. Na época da escravidão, os senhores concentravam o poder
de compra, já que eles adquiriam os produtos necessários não
apenas para si e sua família, mas também para os escravos. Antes
da imigração dos europeus, o mercado de consumo interno era
fundamentalmente formado pelos fazendeiros.
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Formação Econômica do Brasil
A economia da cafeicultura
O Brasil se apresentava com 70% da produção
mundial de café. Este enorme surto no cultivo de
café no Brasil deveu-se à imigração europeia, que
agregou mão de obra a esta atividade econômica.
Figura 3.3: Joaquim Duarte Murtinho
A organização da economia cafeeira se constituiu Fonte: MINISTÉRIO DA FAZENDA. Disponível em:
num complexo de fazendas de café espalhadas <http://www.fazenda.gov.br/portugues/
pelo interior de São Paulo, principalmente, institucional/ministros/rep010.jpg> Acesso em: 20
ago. /2010.
porém distantes dos grandes centros urbanos.
A distância destes centros, onde se vendia a
produção, era agravada pelas difíceis condições de transporte.
Na época, ainda se utilizava muito o transporte por muares.
Os latifundiários entregavam a sua produção aos chamados
comissários para colocá-la no mercado. Geralmente, tratava-se
de pessoas de confiança com a missão de realizar as vendas no
lugar do fazendeiro. Com o passar dos tempos, este comissário
identificou a oportunidade e passou a intermediar grandes cargas
entre produtores e exportadores (TREVISAN, 1982).
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
Fazendeiros
Comissários
Exportadores
Ensacadores
/importadores
comissários
98
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
102
Formação Econômica do Brasil
Fotografia 3.6: Belém ficou conhecida no Ciclo da Borracha como Paris N’América.
Fonte: Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/_lOSe7CxJx6Q/SZ9zqrM84zI/AAAAAAAAA2c/
wz5Gsz1Ctqo/s400/Belle+-+Bel%C3%A9m+ficou+conhecida+no+Ciclo+da+Borracha+como+Paris+
N+Am%C3%A9rica.jpg> Acesso em: 20 ago.2010.
Unidade 3 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
104
Formação Econômica do Brasil
Figura 3.7: Proclamação da República (óleo sobre tela de Benedito Calixto, 1893).
Fonte: <http://letrasdespidas.files.wordpress.com/2009/04/proclamacao-da-republica.jpg> Acesso
em: 20 ago. 2010.
Unidade 3 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
106
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
108
Formação Econômica do Brasil
Coronelismo
As peças para o funcionamento da Política dos Governadores
foram, basicamente, a Comissão de Verificação e o Coronelismo.
As eleições na República Velha não eram, como hoje, garantidas O termo “coronelismo”
por uma justiça eleitoral. A aceitação dos resultados de um teve sua origem nos
pleito era feita pelo poder Legislativo, por meio da Comissão “coronéis” da extinta
Guarda Nacional, criada
de Verificação. Essa comissão, formada por deputados, é que
em 1931, por iniciativa do
oficializava os resultados das eleições. padre Diogo Antonio Feijó.
Unidade 3 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
110
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 111
Universidade do Sul de Santa Catarina
112
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
114
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
116
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
118
Formação Econômica do Brasil
Unidade 3 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
120
Formação Econômica do Brasil
Síntese
Unidade 3 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Formação Econômica do Brasil
Atividades de autoavaliação
Unidade 3 123
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
124
4
UNIDADE 4
Da industrialização por
substituição de importação à crise
da dívida externa (1930-1984)
Objetivos de aprendizagem
Verificar como ocorreu a aceleração da industrialização
brasileira a partir da crise mundial de 1929.
Seções de estudo
Veja, a seguir, as seções que compõem esta unidade de
aprendizagem.
Seção 1 A crise mundial de 1929/30 e a marcha forçada à
industrialização (1930-1950).
126
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
Além disto, a situação foi favorável por contar ainda com uma série
de aprendizados trazidos por diversos imigrantes que trabalharam
na indústria europeia. Estes trabalhadores estiveram na indústria
mesmo quando ela ainda não possuía capacidade e dinâmica de
mercado, tampouco auxílio decisivo do Estado brasileiro. Esta base
foi montada principalmente nas últimas décadas do século XIX e
nas primeiras do seguinte. Como aponta Cano (1995, p. 22):
Unidade 4 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
130
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
132
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
134
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
136
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
138
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 139
Universidade do Sul de Santa Catarina
140
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
142
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
144
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
146
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
148
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
150
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 151
Universidade do Sul de Santa Catarina
152
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
156
Formação Econômica do Brasil
Unidade 4 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
158
Formação Econômica do Brasil
Atividades de autoavaliação
Unidade 4 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
160
Para concluir o estudo
Grande abraço,
se/artigos/transicao-do-trabalho-escravo-para-o-trabalho-
assalariado/25098/>. Acesso em: 01 abr. 2010.
FONSECA, Pedro Cezar Dutra. A controvérsia entre papelismo e
metalismo e a gênese do desenvolvimentismo no Brasil. IX Congresso
Internacional da Brazilian Studies Association (BRASA). Tulane University:
New Orleans, Estados Unidos, 27 e 29 mar. 2008.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO (FRM). História da ocupação da
Amazônia. Disponível em: <http://www.tomdaamazonia.org.br/
biblioteca/files/Cad.Prof-4-Historia.pdf>. Acesso em: 10 maio 2010.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1974.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo, Companhia
Editora Nacional, 1987.
GREMAUD, Amaury Patrick, SAES, Flávio Azevedo Marques de e TONETO
JR., Rudinei. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997.
HISTÓRIA DA HISTÓRIA BRASILEIRA. Lei Eusébio de Queirós. Disponível
em: <http://www.historiabrasileira.com/escravidao-no-brasil/lei-eusebio-
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HISTORIANET. A formação do Brasil. 03 out. 2001. Disponível em: <http://
www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=357>. Acesso em:
08 set. 2010.
KOSHIBA, Luiz Koshiba; PEREIRA, Denise Manzi F. O trabalho escravo na
história do Brasil. 2000. Disponível em:
<http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=4>. Acesso
em: 16 ago. 2008.
LYRA, Heitor. História de Dom Pedro II (1825 – 1891): fastígio (1870 –
1880). v. 2. Belo Horizonte: Itatiaia, 1977.
MACHADO, Sidnei. Trabalho escravo e trabalho livre no Brasil: alguns
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MENDONÇA, Marina Gusmão de; PIRES, Marcos Cordeiro. Formação
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OHLWEILER, Otto Alcides. Evolução sócio-econômica do Brasil. Porto
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164
Formação Econômica do Brasil
165
Sobre o(s) professor(es)
conteudista(s)
Letícia Cristina Bizarro Barbosa
Rogério da Costa
Unidade 1
1) Entre os objetivos de se estabelecer este Tratado está o de
assegurar a posse das terras conquistadas, tanto por Portugal
como por parte da Espanha, evitando, assim, o desgaste
militar entre os dois reinados. O Tratado de Tordesilhas
consiste num acordo entre Portugal e a Espanha, firmado em
1949, com o intuito de dividir o continente americano em
duas partes: Uma para o Portugal e outra para Espanha.
2) Você deve explicar que o intuito de Portugal não era o de
colonizar a princípio, mas, sim, o de explorar os recursos da
colônia. A escravidão dos indígenas foi a primeira opção,
mas sem sucesso. Por isso, os portugueses optaram pelos
africanos.
Unidade 2
1) O café era o produto. O Brasil se especializou neste produto,
as terras e clima eram propícios a esta cultura e a demanda
internacional era grande.
2) A indústria brasileira tem sua origem remota nas oficinas
artesanais, que estavam voltadas para os ramos de sabão e
velas de sebo, rapé, fiação e tecelagem, alimentos, fundição
de ferro e metais, lã e seda, dentre outros.
3) A resposta correta é a alternativa “a”.
Unidade 3
1) Rui Barbosa. A política econômica consistia na emissão
de moeda com o objetivo de promover a substituição da
antiga estrutura agrária baseada na exportação de café, pela
industrialização e incentivar o crescimento econômico.
2) A organização da economia cafeeira se constituía num
complexo de fazendas de café espalhadas pelo interior,
distantes dos grandes centros urbanos, onde a produção era
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 4
1) Resposta incorreta: questão d, pois a indústria pesada só se consolidaria
muitas décadas depois.
2) A ISI é um processo no qual um país se industrializa produzindo
internamente o que antes era importado. Este processo se dá por dois
movimentos: pela necessidade em função de uma crise cambial, que
dificulta a compra dos importados, e pela indução do Estado a partir de
políticas diferenciadas para produtos que se queira produzir dentro do
país ao invés de importados. As causas dos resultados parciais no Brasil
foram a falta de mercado para os produtos exportáveis do país e, com
isso, a dificuldade de importação de produtos das indústrias de bens
de capital e dos intermediários. Assim, para completar a ISI, o país deve
formar uma indústria de bens de capital e de bens intermediários.
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