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SOLUÇÃO EXERCÍCIOS
SELECIONADOS
DE
ANÁLISE DE SINAIS
J. B. Bayão
2014
Solução dos Exercícios de Análise de Sinais
Prof. João Baptista -jribeiro@telecom.uff.br
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Introdução
Esta soluções dizem respeito aos exercícios propostos Volume Análise de Sinais. Sua
resolução é importante, pois esclarece e estende diversos aspectos da teoria. Foi
elaborada visando principalmente os professores de Engenharia de Telecomunicações,
mas pode ajudar também o aluno desde que este tente sinceramente fazer os Exercícios
antes de olhar a solução. A versão do Scilab usada é a versão 4.0.
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EXERCÍCIOS - Sequência A
Sugestão: Para facilitar, considere t0=0 . Note que 1/f0 não necessariamente é igual a T
( ou seja, o pulso de RF não necessariamente tem uma duração múltipla inteira de um
período 1/f0). T deve conter pelo menos 5 períodos do pulso de RF (rádio frequência). O
pulso não é periódico. Ele só ocorre uma vez. T é a duração do pulso.
Solução:
T T
Ex =∫ [Asen2 π f 0 t ] dt=A
0
2
2
2
−
[
t sen4 π f 0 t
8 π f0 0
] [
T sen 4 π f 0 t
=A² −
2 8 πf 0 ]
A-2.6-Calcule a potência total dissipada pelo pulso de RF do Exercício A-2.4.
Solução:
Ex
Px =lim =0
T→ ∞ T
pois Ex é finito
Figura A-2.12
Figura A-2.14
(t−1)
x T (t)=Π 4 [2(t−1)]=Π 4 [ ]
0,5
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Figura A-2.15
Figura A-2.16
Figura A-2.18
sinc(t) é um sinal de energia, pois a sua energia total tende a 1.
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EXERCÍCIOS – Sequência B
B-2.3-No Exercício B-2.1, qual é a relação, em dB, de P B para PA, e como interpretar
este resultado?
Solução:
B é a saida e A a entrada. Se P B <PA, houve uma perda de 32,3 dB. Também podemos
dizer que houve ganho negativo, no valor de -32,3 dB. Daí, concluirmos que ganho
negativo significa perda, em dB.
Vê-se que PA>PB. Como foi afirmado que o sistema apresenta ganho, o sentido de
transmissão é de B --->A, ou seja, B é a entrada e A é a saída.
Solução:
V 21
V21 V20 P! R
P! = P0 = =0,5= 2
R R P0 V0
R
Simplificando, temos:
V1 2 V1
[ ] =0,5 Logo =√ 0,5
V0 V0
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EXERCÍCIOS – Sequência C
( V2ef /600)×103
=10−1
1
Daí,
2
V ef=10 ×600 portanto, V ef =10 × √ (600)=0,2449 V=244,9 mV
−4 −2
Preencha a tabela abaixo, calculando a potência total recebida pelo satélite em dBW e
em W.
Solução:
Cálculo de Balanceamento
Potência do transmissor (+) = :25dBW
Ganho de transmissão da antena (+) = :63,4dB;
Potência total transmitida = :88,4dBW
Perdas de propagação (-) = :202,4dB;
EXERCÍCIOS – Sequência D
Solução:
Conforme Figura D-2.2
Figura D2.2
Nota: Na Figura D-2.2, optou-se por informar através do gráfico de fase o valor
negativo da parcela -3cos(30t). Desta forma, o gráfico de amplitudes é sempre positivo.
x(t) sendo indicada em Hz. ω0 é também chamada frequência fundamental de x(t), sendo
∣ ∣
T /2
1
∣X n∣= ∫ x (t )e−jn ω t dt =∣< x(t)e−jn ω t >∣ =|xn +jyn|, onde ω0 = 2πf0 e, pela
0 0
T −T/2
fórmula de Euler,
incluindo zero.
Fase: Gráficos de barras (exemplo Figura D-2.2), onde para cada n é levantada uma
barra vertical com amplitude φn=atan(yn/xn).
Nota:
jn ω 0 t −jn ω0 t jn ω0 t −φn − jn ω0 t jn ω0 t+ φn − jn ω0 t−φ n
=∣X n∣{ e }=
φn
Xn e +X*n e =∣Xn∣e e +∣Xn∣e e +e
= 2 ∣X n∣ cos(n ω0 t+ φn ),
que representa a harmônica n na série de Fourier compacta de x(t).
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EXERCÍCIOS – Sequência E
a0={2x1,5)/4=0,75
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2×2×1,5
an = sinc (0,375×n)
4
A figura E.-2.3 abaixo representa o espectro unilateral de forma gráfica.
Figura E-2.3
Esta figura foi obtida, após algumas manipulações com o BROffice Impress, com a
seguinte listagem Scilab:
X=[];
for n=1:1:8
x=(2*2*1.5/4)*sin(0.375*n*%pi)/(0.375*n*%pi);
X=[X x];
end
bar(X,.2,'black')
xgrid
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Figura E-2.4
nk nτ
=K , sendo K o menor inteiro para a relação , n=1, 2, 3⋯
T T
K KT
n= τ
1 2,6666
2 5,3333
3 8
Portanto, o primeiro nulo ocorre para n=8 e K=3.
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EXERCÍCIOS – Sequência F
EXERCÍCIOS – Sequência G
Figura 2-17
R:
Tomando-se como referência a frequência f0 do sinal senoidal de entrada, temos:
fundamental : n=1 : fs1=2f0. 2o harmônico : fs2=4f0.
3o harmônico : fs3=6f0. 4o harmônico : fs4=8f0.
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n=−∞
Ts t0
2A 1
X n= π ( 1−4n
2 )
Frequência dos 5 primeiros harmônicos:
1º harmônico: fs1=ω0/2π =2f0, f0=1/T0, onde T0 é o período da onda de entrada.
2º harmônico: fs2=4f0.
3º harmônico: fs3=6f0.
4º harmônico: fs4=8f0
5º harmônico: fs5=10f0
e j2 πf t −e−j2 π f t
0 0
x e (t)=Asen 2 π f 0 t=A =
2j
Portanto,
A j2 π f t A − j2π f t A j2π f t A −j2 π f t
e − e
0
=− j e 0
+j e 0 0
2j 2j 2 2
A − j π2 A −j π
X e1+ = e = (− j=e 2 ) coeficiente para n=+1
2 2
A j π2 A jπ
X e1−= e = ( j=e 2 ) coeficiente para n=-1
2 2
A Figura G 2-2.1 apresenta o espectro do sinal acima:
Figura G-2-2.1
b)Sinal xs(t): A série do sinal de saída é dada por:
∞
jn4π f 0 t
x s (t)= ∑ e , n=1,2 ,3,⋯ f0 é a frequência do sinal de entrada, xe(t).
n =−∞
±4 -0,01
±5 -0,006
Figura G-2.2
G-2.3-De que maneira o conteúdo espectral do sinal de entrada x e(t) do Exercício G-2.1
foi alterado pelo circuito retificador? E a potência? Analise e comente em relação à
distribuição espectral do sinal de saída x s(t), à distribuição de potência na frequência do
sinal de entrada em relação ao sinal de saída e em relação a linearidade do circuito
retificador.
Solução:
O sinal de entrada é um sinal senoidal puro. Possui apenas uma componente
espectral, de frequência f0. O espectro complexo de Fourier, atendendo à convenção
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Solução:
Cálculo de Xn
t0 + T0
1
X n= ∫ x(t ) e− jn ω t dt , ou seja, a integração é feita ao longo de um período da
¿
T0 t=t0
variável livre t. O instante inicial t0 pode ser arbitrado, normalmente sendo escolhido de
modo a facilitar o cálculo da integral de Xn.
No caso deste exercício, como valor para t 0 deve ser escolhido para que a integral seja
simétrica, será feito t0=-T0/2, de modo que Xn fica:
τ/ 2
A A 2 sen (n ω¿ τ /2)
X n= ∫ e−jn ω t dt=
0
T 0 −τ /2 T0 n ω0
Assim, a série exponencial de Fourier do sinal
ω 1
= A τ sinc n τ f0= 0 =
T0 T0 2 π T0
pedido é:
+∞
t
A τ sinc n τ e
jn ω t
A ΠT0 ( τ )= ∑ T0 T0
0
n=−∞
Obs: Para se escrever a série, basta X n. Por isso, a resposta numérica foi dada em
termos de Xn.
Figura G-2.5-1
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Figura G-2.5-2
Figura G-2.5-3
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Figura G-2.5-4
pi=4*atan(1);
Nn=input('Entre com o numero de componentes unilaterais: ');
T0=10;
tau=T0/10;
A=1;
X=[];
for n=-Nn:1:Nn
if n == 0 then xx=A*tau/T0;
else xx=(A*tau/T0)*((sin(n*pi*tau/T0)/(n*pi*tau/T0)));
end
X=[X xx];
end
bar(X,0.2,'black')
xgrid
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Portanto, temos:
Figura G-2.6-1
G-2.7-A partir das fórmulas de Euler, Equações 2-11 e 2-12, mostre que c n=2|Xn|.
Solução:
Equação 2-11:
Equação 2-12:
Temos que:, se x(t) é um sinal real, então X n é complexo conjugado de X-n, e somamos
um fasor com frequência positiva com seu correspondente fasor complexo conjugado
negativo para obter uma componente real de x(t):
X 0=C 0 e 2∣Xn∣=C n
EXERCÍCIOS – Sequência H
Solução:
Como não foi definida a posição no tempo do pulso retangular, para simplificar o
cálculo este pulso retangular será será representado pelo sinal simétrico x(t)=AΠ(t/τ),
conforme a Figura H-2.1.1 abaixo.
Figura H-2.1.1
+τ
−j ω τ jω τ
[ ]
+∞ 2 − jω t +τ 2 2
X (ω)=∫ x (t)e− jω t dt=∫ Ae−j ω t dt= Ae ] =A e 2 −e
−τ =
−∞ −τ − jω 2−jω
2
jω τ − jω τ sen ω τ
= ω [
2A e 2 −e 2 2A
2j ] τ
= ω sen ω =A τ
( )
2 ω τ
2
2
=A τ sinc ω τ
2π ( )
Aτ
-2π/τ 2π/τ
Figura H-2.1.2
A figura acima foi gerada pela listagem abaixo, feita para o software Scilab;
pi=4*atan(1);
A=1;
tau=1;
X=0;
w=-8*pi:0.1:8*pi;
X=A*tau*(sin(w.*tau/2)./(w.*tau/2));
plot2d(w,X)
xgrid
Figura H-2.2.1
Utilizando o resultado anterior e a propriedade do deslocamento no tempo podemos
escrever:
Figura H-2.2.2
Figura 2-19
Solução:
O sinal x(t) no instante de tempo t 0, x(t0), pode ser representado pela integral de seu
espectro de frequências X(ω):
1 +∞
x (t 0 )= ∫ X(ω)e jω t dω
2 π −∞
0
ω×1,5 − j ω3
X (ω)=3 sinc ( )e Assim,
2π
−1,8 π 2,2π
1 ω×1,5 ω×1,5
g1 (3)= ∫
2 π −2,2 π
3sinc(
2π
)d ω+ ∫ 3sinc(
2π
)d ω A integral da função
1,8π
[∫ ]
−1,8 π 2,2 π
3
g1 (3)= (−0,21)d ω+ ∫ (−0,21)d ω =−0,5
2π −2 ; 2 π 1,8 π
Figura 2-20
R:
Solução:
x (t)<-----> X(ω)
dx(t)
<-----> j ω X (ω)
dt
d 2 (t)
2
<----->( j ω)2 X ( ω)
(dt)
Figura H-2.7.1
Derivando-se novamente, obtém-se:
Figura H-2.7.2
d 2 x =2 Π( t )
(dt)² 8
ω×8
( j ω) 2 X( ω)=2×8sinc ( )
2π
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Então
4ω
16 sinc( 4 ω
π ) −16 sinc( π )
X (ω)= =
( jω)2 ω2
Solução: Os pulsos x1(t) e x2(t) são ambos retangulares, com o mesmo formato e
centrados na origem. Apenas x2(t) é mais largo, no tempo.
Verifica-se que no domínio da frequência ocorre o oposto, isto é, o pulso mais estreito
tem o espectro comparativamente mais largo na frequência. Este fato é interpretado
dizendo-se que o pulso mais estreito é mais rápido do que o outro, pois tem uma
duração menor. Consequentemente, possui frequências maiores, espalhando mais seu
espectro. Entretanto, por uma questão de conservação de energia, o espectro do pulso
mais largo tem amplitude maior que o espectro do pulso mais estreito, nesse caso.
Solução:
Pela fórmula de Euler,
e j ω t + e− jω t
0 0
X (ω)= ∫ f (t) e dt
−∞ 2
Assim
+∞ ¿∞
jω 0 t
( ∫ f (t)e −j ωt
)e +( ∫ f (t)e−j ωt )e− jω t
0
X (ω)= −∞ −∞
2
Solução gráfica:
O sinal x(t) é um sinal qualquer, com um certo espectro de frequências. Ao
multiplicarmos os dois sinais, estamos fazendo com que um sinal de frequência e
amplitude máximas fixa são multiplicadas por frequências variáveis de x(t). O resultado
é a modificação da amplitude máxima de cosω0t, conforme as variações de x(t). x(t) pode
ser qualquer sinal, inclusive senoidal. Neste caso particular , x(t).cosω0t, considerando ω0
a maior frequência. Por exemplo, seja f0 =80Hz e x(t) uma senoide de 5Hz.
cos (2π80t) x(t)
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x(t).cos (2π80t)
Figura H-2.9.3
1 1
cos (At ). cos (Bt )= [cos (A+ B)t ]+ [cos( B−A) t]
2 2
A+B=85Hz. B-A=75Hz.
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Conforme podemos ver, os dois gráficos acima são idênticos. Um foi obtido pela soma
de duas frequências, respectivamente (B+A) e (B-A), e o outro pelo produto das
frequências A e B. É claro que x(t) representa um sinal complexo, com um espectro de
densidade de frequências e não apenas uma frequência A. Entretanto, podemos intuir
que o resultado é válido para F(ω). No momento, é o máximo que podemos fazer.
Experimente repetir este Exercício após os conhecimentos da função impulso unitário e
da convolução. Veja também a Parte 3. Esta operação de produto é a base da Modulação
em amplitude AM-DSB-SC.
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EXERCÍCIOS – Sequência I
(2.27)
Solução
+∞ +∞ +∞
∫ δ(t −T)f (t)dt=−∞
−∞
∫ δ(t=T) f (T )dt=f ( T)−∞
∫ δ( 0)dt=f (T)
Solução
a) δ(t-T)
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Figura I-2.9.1
b) f(t)δ(t-T)
Figura I-2.9.2
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c)
Figura I-2.9.3
d)
Figura I-2.9.4
+∞
F(ω)= ∫ f (t) e− jω t dt
−∞
No caso, f(t)=δ(t)
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+∞
F(ω)= ∫ δ(t)e
−j ωt
dt
−∞
+∞
Como δ(t)=0 para t≠0, e ∫ δ(t)f (t) dt=f (0)
−∞
−j ω0
F(ω)=e =1
Portanto, a “função” impulso unitário possui um espectro de densidade de
frequências constante e igual à unidade. Isto significa que o impulso unitário gera todas
as frequências simultaneamente, de 0 até infinito, com a mesma intensidade,
(2-29)
Solução
Dado um sinal periódico xT(t), de período T, já vimos que este sinal pode ser
representado pela série de Fourier:
+∞
(2 π)
x T (t)=∑ Xn e jn ω t 0
onde ω0=
−∞ T
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Mas se
+∞
∫ δ(t )e−j ω t dt=1
−∞
segundo o resultado do Exercício I-2.10, então
1 +∞ j ωt
∫
2 π −∞
1×e dω=δ(t) , pela fórmula da transformação inversa.
Portanto,
1 +∞
∫ 1×e−j ωt dt=δ(−ω)
2 π −∞
Assim,
∞
2π
X T (ω)=2 π ∑ X n δ(ω−n ω0 ) onde ω 0=
−∞ T
Figura 2-22
R:
(2-30)
Solução
No caso,
+T / 2 + T/ 2
1 1 1 1
X n= ∫
T −T /2
δ (t)e−jn ω t dt= e−jn ω (0) ∫ δ(t)dt= e− jnω (0 )=
0
T
0
T
0
T
−T /2
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Portanto,
+∞
X T (ω)=δω (ω)=ω 0
0
∑ δ( ω−n ω 0)
n=−∞
Graficamente,
Figura I-2.13
Portanto, vê-se que a transformada de um trem de impulso unitários é também um
trem de impulsos unitários na frequência, separados por um intervalo de frequências de
ω0 , que pode ser chamado de δω (ω). 0
+∞
X 1(ω)=∫ Acos(ω 0 t+θ) e− jω t dt
−∞
2
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e j(ω t+θ)
0
+ e−j (ω t +θ )
0
e j ω t ×e j θ
0
e−j ω t ×e− jθ 0
[ e jω t ×e jθ
] [ e− j ω t×e− j θ
]
0 0
pois
+∞
ke j ω t ←→ k ∫ e−j (ω−ω ) t dt=2 π k δ(ω−ω 0)
0 0
−∞
Mas e j− π/2 =cos (−π/2)+ jsen (−π/2)=− j e e j π/ 2=cos (π /2)+ jsen (π /2)= j
Portanto, podemos escrever:
Asen (ω 0 t)←→A π[ jδ(ω+ ω0 )− jδ( ω−ω 0)]
As transformadas do cos e do sen admitem uma interpretação gráfica:
T.F.(Asen t)
T.F.(Acos t)
jAπ T.F.(Asent)
Aπ Aπ
ω0
-ω0 ω0 -ω0
-jAπ
Figura I-2.14
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EXERCÍCIOS – Sequência J
Figura J-2.2.2 a)
t +W
−1 t+ w t 2 +2tW+ W²
b) y ( t)= ∫ [( τ+ )]d τ=
0 W W 2W
para -W<t<0
Figura J-2.2.2 b)
c)
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W
y ( t)=S1 +
2
W
S1 = −S2
2
2 2
(W−t) W (W−t )
S2 = logo S1= −
2W 2 2W
Portanto
(W−t) 2
y ( t)=W− para 0<t<W
2W
Figura J-2.2.2 c)
d)Para t>W, a convolução é constante e igual a W, pois a superposição dos dois sinais
resulta em 1. x2=x2, e portanto a convolução é igual à área de x 2 , que é igual a W.
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Figura J-2.2.2 d)
Figura J-2.2.2 e)
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EXERCÍCIOS – Sequência K
K-2.1-Um sistema tem resposta ao impulso de Dirac igual a h(t). Se a ele é aplicado um
sinal de entrada g(t), determine o espectro do sinal de saída, Y(ω), em função do
espectro do sinal de entrada, G(ω) e da transformada H(ω) de h(t). Sabe-se que
Figura K-2.1.1
Como y(t)=g(t)∗h(t), então
+∞
y (t)= ∫ g ( τ) h (t−τ )d τ
−∞
Portanto
+∞ +∞
Y (ω)=∫ { ∫ g( τ ) h (t−τ) d τ }e− j ω t dt=
−∞ −∞
+∞ +∞
= ∫ g (τ)[ ∫ h (t−τ )e− j ω t dt]d τ =
−∞ −∞
+∞
= ∫ g (τ)H (ω)e− j ω τ d τ
−∞
Comentário:
A transformada do impulso unitário é igual a 1, conforme foi visto no Exercício I-2.10.
Portanto, neste caso, Δ(ω)=1 (ou seja, a transformada de δ(t) é igual a 1). Pelo resultado
acima, Y(ω) = H(ω). Sendo a função de transferência de um sistema definida como sendo
a relação entre a transformada da saida pela transformada da entrada, segue-se que
neste caso H(ω) é a própria função de transferência do sistema. A transformada inversa
de H(ω), h(t), é chamada equação característica do sistema. É a resposta no tempo ao
impulso unitário.
Conhecendo-se h(t), uma operação de convolução no tempo permite obter a resposta
do sistema a qualquer outra entrada x(t).
Solução
A função triangular [ A ٨τ] é um pulso, centrado na origem, com formato triangular,
amplitude máxima na origem A e se estende de -τ a +τ, portanto tem largura total de 2τ,
conforme abaixo definido matematicamente e o aspecto gráfico na Figura K-2.3.1.
Figura K-2.3.1
A função A ٨τ (t) pode ser considerada como resultado da convolução entre dois pulsos
Assim,
(comprove graficamente)
√ A t
√ A t
A ٨τ (t) = τ Π( τ )∗ τ Π( τ )
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Logo se
K-2.4-Deduza uma fórmula geral para a convolução entre dois pulsos retangulares
centrados na origem, não necessariamente iguais. Faça o gráfico do resultado. (Veja o
resultado do Exercício K-2.1).
R: Um trapézio simétrico em relação ao eixo vertical, centrado na origem, cuja altura
vale A1.A2.τ2 , o lado superior vale τ1-τ2 e a base vale τ1+τ2.
Solução
Utilizando-se a interpretação gráfica da convolução e observando que temos 3
situações distintas de sobreposição dos pulsos, a saber:
τ 1+ τ 2 τ 1−τ 2 τ1 + τ 2
∣t∣> ( 2 ) ( 2 )<∣t∣< ( 2 )
e
τ −τ
(
∣t∣< 1 2
2 )
(confirme).
Figura K-2.4
Pelo resultado de K-2.1, um dos pulsos poderia ser o sinal de entrada, e o outro a
equação característica de um sistema linear. Como ambos são pulso retangulares, no
domínio da frequência temos o produto entre duas funções sinc. É interessante observar
que no caso dos pulsos serem iguais, a Figura K-2.4 corresponde a um triângulo isósceles,
cuja transformada é proporcional a sinc2.
1
x 2 ( t)←→ X( ω)∗X (ω)
2π
Portanto, X(ω) convolui com ela própria, fornecendo o espectro de x2(t).
Se X(ω) 'limitado em frequência, sua frequência máxima é ω m, valor finito.
Independente da forma exata de X(ω), sua convolução com ela própria possui o dobro
da largura de X(ω). Portanto, conclui-se que quando x(t) possui um espectro limitado a
uma valor máximo ωm, x2(t) possui um valor limitado ao dobro, ou seja, 2 ωm.
x1(t)=δ(t), obtenha a convolução x 1(t)∗x2(t), sendo x2(t) uma função qualquer. Dê uma
interpretação gráfica ao resultado.
Solução
+∞
x 1 ( t)∗x2 ( t)= ∫ x 1 (τ)x 2 ( t− τ)d τ
−∞
Se
x 1 (t)=δ( t)
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Então
+∞ +ϵ +ϵ
x 1 (t)∗x2 ( t)= ∫ δ( τ ) x 2(t−τ) d τ=∫ δ ( τ)x 2 (t−τ )d τ=x2 ( t) ∫ δ (τ)d τ=x 2 (t) .
−∞ −ϵ −ϵ
Desta forma, podemos dizer que a convolução com uma função impulso reproduz a
função.
Interpretação gráfica:
Supondo x2(t)=f(t)
Figura K-2.6
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EXERCÍCIOS – Sequência L
L-2.1-Um sistema LTI é excitado [função de entrada x(t)] por uma função impulso
unitário δ(t) [impulso de Dirac]. Obtenha uma resposta geral para a transformada da
saída y(t), em termos da função de transferência H(ω) do sistema.
*Sugestão: Resolva o Exercício I-2.10, e aplique a equação (2-45).
R: Y(ω)=H(ω).
Solução
Segundo o Exercício I-2.10, a transformada do impulso unitário é igual a 1. Portanto,
se um sistema LTI recebe como entrada uma função x(t)=δ(t), e como saida gera uma
função h(t), assim expressa no domínio do tempo, é claro que no domínio da frequência
a transformada de h(t), H(ω), é a resposta do sistema à unidade. Assim, um LTI pode ser
caracterizado por h(t), no domínio do tempo, ou por H(ω), no domínio da frequência. h(t)
é a resposta do sistema ao impulso unitário.
A Equação (2-45) define uma função de transferência:
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Portanto
Y (ω)=X(ω) . H(ω)
Portanto, conhecendo-se H(ω), função de transferência do sistema LTI, pode-se
determinar a transformada da resposta a qualquer entrada x(t).
L-2.2-Um sistema LTI é excitado por uma função de entrada x(t), cuja transformada de
Fourier é X(ω). A saída é y(t). Sendo H(ω) a função de transferência do sistema LTI,
estabeleça uma equação geral, no domínio do tempo, relacionando y(t), x(t) e h(t),
transformada inversa de H(ω), e mostre que h(t) é a resposta impulsiva do sistema LTI.
Solução
Pelo teorema da convolução no tempo, se
então
Para maior clareza, vamos expressar a relação acima como o limite de um somatório
(qualquer integral pode ser expressa desta forma):
∞
x ( t)= lim
Δ τ→0 t =−∞
∑ Δ τ x (t K )δ (t −t K )
K
∞ +∞
y ( t)= lim ∑
Δ τ→ 0 t K=−∞
Δ τ x(t K )h ( t−t K )=∫ x( τ) h ( t−τ )d τ=x(t)∗h (t)
−∞
L-2.5-Um sistema LTI tem resposta impulsiva h(t). Sendo x(t) a entrada, obtenha Y(ω),
em função de X(ω) e H(ω). Observe o resultado de L-2.2 e aplique o teorema da
convolução no tempo.
R: Y(ω)=H(ω).X(ω)
Solução
Segundo o Exercício L-2.2
y ( t)=x (t)∗h (t)
Portanto
Y(ω)=H(ω).X(ω)
L-2.6- Calcule a resposta de um sistema LTI à um sinal x(t) = cos ω 0t. Utilize a fórmula
de Euler para o cosseno e o Exercício L-2.4. Interprete o resultado.
R: y(t)=| H(ω0) |cos [ω0t+θ(ω0)]
Solução
Podemos escrever que:
e j ω t + e−j ω t
0 0
jωot
H(ω0) e . Assim, se
Portanto, se
− j ω0 t − j ω0 t
x ( t)=e → y(t )=H(−ω0 )e
Mas se h(t) é uma função real de t, então H(-ω0)=H*(ω0).
Portanto, se
j θ (ω 0 )
H(ω0 )=∣H(ω0 )∣e , então
− j θ(ω 0)
H(−ω 0)=∣H( ω0 )∣e e
{ e j[ ω t+ θ (ω )]+ e− j[ω
}
0 0 0 t+ θ(ω 0)]
y ( t)=∣H(ω 0)∣
2
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Portanto
y ( t)=∣H(ω 0)∣cos (ω0 t+ θ (ω0 ))
Assim, conclui-se que um sistema linear LTI não altera a frequência de um sinal
senoidal aplicado em sua entrada, apenas sua amplitude e sua fase relativa. Pelo
princípio da superposição, se x(t)=Acos( cos ω 0t+θ1(ω0)) então y(t)=A|H(ω0)|( cos ω0t
+θ2( ω0)). A função de transferência do sistema em ω0 será H(ω0)=|H(ω0)|ej(θ2-θ1).
Figura L-2.7
Geralmente as entradas de um osciloscópio são de alta impedância, de modo que sua
introdução no circuito de medida não afeta as características do sinal sendo medido.
Como o sistema LTI deve se “casado em suas impedâncias” nominais de entrada e saida, a
impedância do oscilador deve ser ajustada para coincidir com a impedância de entrada
do sistema, bem como a carga com a impedância de saida do sistema.
Figura 2-24
R:
e
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Solução
1 1 /RC
H(ω)= = Chamando a=1/(RC), temos que
1+ j ω RC 1/ RC+ j ω
A Figura L-2.8.1 apresenta a curva para |H(ω)|, e a Figura L-2.8.2 apresenta a curva de
ângulo para H(ω), ambas obtidas através da listagem abaixo:
j=sqrt(-1)
ww=5000
R=100
C=.00001
a=1/(R*C)
H3=abs(a/(a+j*a))
alfa1=[]
WW=[]
HH=[]
for omega=-ww:1:ww;
H1=(1/(R*C))/(1/(R*C)+j*omega);
H2=abs(H1);
WW=[WW omega];
HH=[HH H2];
alfa=-atan(omega/a);
alfa1=[alfa1 alfa];
end
scf(1)
plot2d(WW,HH)
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xgrid
scf(2)
plot2d(ww,alfa1)
xgrid
1
∣H (ω)∣= =0,707
√( 2)
Figura L-2.8.1
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Figura L-2.8.2
RC é a chamada “constante de tempo do filtro”.
Solução
Conforme visto no Exercício L-2.8,
a
H( ω)=
a+ j ω
Logo
−at a
ae u (t)←→
a+ j ω
L-2.10-Calcule a saída y(t) do circuito RC da Figura 2-24 quando a entrada x(t) for uma
função degrau unitário.
R:
Solução
y ( t)=x (t)∗h (t)=u (t)∗h (t )
Mas
−t
1 RC
h ( t)= e u ( t)
RC
Daí,
1 +∞ −τ
RC ∫
y ( t)= e RC u( τ)u ( t− τ)d τ
−∞
Como
−τ só existe para τ>0 e u(t-τ)=1 para τ<t e u(t-τ)=0 para τ>t, então quando t>0
e RC u ( τ)
existe sobreposição e consequentemente temos
t t t
[ ]
1 1 e−( τ/ RC) −
y (t)= ∫
RC 0
e−τ /(RC) d τ=
( RC) −1
=−[e−(t / RC)−1]=1−e (RC )
(RC ) 0
Portanto,
t
−
RC
y ( t)=[1−e ]u (t)
Solução
Para um sinal senoidal, se x(t)=cos(ω0t), y(t)=|H(ω0)|cos(ω0t+θ(ω0)).
1
H( ω)= Para o filtro RC,
1+ j ω RC
ω0
θ( ω0)=−atan ( ) a
=−atan (2 π×103 )=−89,99o
Portanto,
y ( t)=−1,6×10−3 sen (2 π×106 t)
pois cos(ωt-90o)=-sen (ωt)
L-2.12-No circuito RC da Figura 2-24, x(t) é um pulso retangular definido pela fórmula
x(t)=AΠ[(t-τ/2)/τ] (ver Exercício H-2.2). Calcule y(t) e faça gráficos de y(t) para τ/RC >> 1 e
τ/RC << 1. Interprete os resultados.
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R:
Solução
Segundo o Exercício L-2.9, a equação característica do filtro RC é
−t
1 RC
h ( t)= e u ( t)
RC
Assim
+∞
y (t)= ∫ h (z) x (t−z)dz
−∞
t z t (t −τ)
Finalmente, para t>τ, temos:
A − RC − −
y ( t)= ∫ e dz=A [1−e RC ]e RC
t−τ RC
A Figura L.2-12-1 apresenta um exemplo para o sinal de saida quando τ/RC>>1, isto é,
o pulso de saída é muito parecido com o pulso de entrada, sendo pequena a distorção
apresentada pelo filtro. Isto se justifica pois o espectro de frequências do pulso
retangular é proporcional a 1/τ,que é muito menor que a largura de banda do filtro, que
é proporcional a a=1/RC. Desta forma o pulso é pouco afetado pelo filtro.
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Figura L.2-12-1
A Figura L.2-12-2 representa um exemplo para quando τ/RC <<1. Nota-se, neste caso,
uma grande deformação do pulso de saida em relação ao pulso de entrada. Isto se
justifica pois τ/RC sendo <<1, então a largura de de banda do filtro é muito menor que a
largura de banda do pulso de entrada, causado grande distorção.
Figura l.2-12-2
As Figuras L.12-2-1 e L.12-2-2 fora geradas pela listagem a seguir, para tau=80 e tau=5
respectivamente, e A=2. A listagem roda no Scilab 4.0:
A=2
tau=5
R=2000
C=1E-03
z=tau/(R*C)
tt1=[]
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hh1=[]
for t=-100:.1:0
h1=0.00000000000001;
hh1=[hh1 h1];
tt1=[tt1 t];
end
plot2d (tt1,hh1)
xgrid
hh2=[]
tt2=[]
for t=0:.1:tau;
h2=A*[1-exp(-t/(R*C))];
tt2=[tt2 t];
hh2=[hh2 h2];
end
plot2d(tt2,hh2)
xgrid
tt3=[]
hh3=[]
for t=tau:.1:100
h3=A*[1-exp(-tau/(R*C))].*[exp(-(t-tau)/(R*C))];
hh3=[hh3 h3];
tt3=[tt3 t] ;
end
plot2d(tt3, hh3)
xgrid
Figura 2-25
R:
Figura 2-26
Solução
K 2 − jω (t −t ) − jω t
H( ω)=K 1 e− j ω t +K 2 e−j ω t =K 1 1+
1 2
( K1
e 2 1
e ) 1
K2 K2
(
H( ω)=K 1 1+
K1
cos ω (t 2−t 1)− j
K1
sen ω (t 2−t 1 ) e )
−j ω t 1
Portanto
√
2 2
∣H (ω)∣=K1
K
K1 [ K
][
1+ 2 cos ω(t 2−t 1) + 2 sen ω(t 2−t 1 )
K1 ]
∣H (ω)∣=K1
√[ 1+ 2
K2
K1
K 22
K1
2 K 22
K1
2
cos ω( t 2−t 1)+ 2 cos ω(t 2 −t 1)+ 2 sen ω(t 2 −t 1)
]
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√[ ]
2
K K
∣H (ω)∣=K1 1+ 2 2 cos ω( t 2−t 1)+ 22
K1 K1
[ ]
K2 e
sen ω (t 2−t 1 )
K1
θ h (ω)=−ω t 1−atan
K
1+ 2 cos omega( t 2−t 1)
K1
EXERCÍCIOS – Sequência M
Outra coisa a ser considerada é que teoricamente tanto x(t) quanto y(t) são sinais de
potência, portanto têm duração infinita ( de -∞ a+∞). Mas para poder usar um
processamento numérico, ou mesmo desenhar um gráfico é preciso limitar a variável
livre a valores finitos máximos e mínimos. Portanto, as respostas obtidas são limitadas a
um certo intervalo, fora do qual elas não têm validade. Mas como saber se o resultado
obtido é correto (ao menos aproximadamente)? Um critério é comparar as respostas
segundo duas maneiras diferente de obtê-las. Uma, mais restritiva quanto aos
parâmetros de cálculo, porém com boa probabilidade de acerto nos resultados. Outra
mais geral, que pode ser facilmente estendida a outros tipos de sinais e sistemas. No
nosso caso, a primeira valida a segunda. As duas formas foram empregadas, e deram
origem aos resultados das figuras abaixo, geradas pelo Scilab:
Observe que a Figura M-2.1-3 representa a soma de x 1+x2, sinais com frequências
respectivamente ω1=π, ω2=2π, que são inferiores a frequência de corte do FPB ωc=4π.
Seria a saida do filtro, se o retardo fosse zero. Como o tempo de retardo do filtro é 1s, o
valor em t=0 corresponde a t=1, etc. Este resultado valida o apresentado na Figura
M-2.1-4, que é dado pela convolução entre o sinal de entrada e a resposta impulsiva do
FPB. Note que o valor de retardo do filtro já está computado.
As Figuras acima foram geradas pela utilização da rotina listada a seguir, que é
aplicável a versões 4.0 e inferiores do Scilab.
pi=4*atan(1);
t=-5:0.01:5;
x1=10*cos(pi*t+pi/5);
x2=5*sin(t-pi/4);
x3=cos(6*pi*t+pi/3);
x4=x1+x2+x3;
x9=x1+x2;
scf(0)
plot2d(t,x4)
xgrid
scf(1)
plot2d(t,x9)
xgrid
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omegac=4*pi;
t0=1;
W=omegac/(2*pi);
x=2*W*(t-t0);
sinc=(sin(pi*x))./(pi*x);
h=2*W*sinc;
scf(2);
plot2d(t,h)
xgrid
scf(3)
y=convol(x4,h);
tt=-10:0.01:10;
plot2d(tt,0.01*y)
xgrid
A Figura M-2.2-1
apresenta o
gráfico para h(t),
conforme geradp
pela listagem
acima:
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Figura M-2.2-1
Figura M-2.6.1
Figura M-2.6.2
pi=4*atan(1);
A=1; (2);
B=2; (4);
t0=0;
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t=-5:0.0009:5;
x=2*B*(t-t0);
sinc=(sin(pi*x))./(pi*x);
x=2*B*sinc;
scf(1)
plot2d(t,x)
xgrid
Daí, se
x(t)=Asinc(2Bt) então X(ω)=(A/2B)Π (ω/4πB)
As Figuras M-2.6.3 e M-2.6.4 apresentam X(ω) para os 2 conjuntos de valores
[A,B]=[1,2] e [A,B]=[2,4], respectivamente.
M-2.7-Considere o pulso sinc do Exercício M-2.6 sendo aplicado a um FPB ideal com
largura de faixa WHz (W=ωc/2π), ganho unitário e retardo zero. Considere duas
situações: B>W e B<W. Para cada uma das situações, calcule a expressão para o sinal de
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saída y(t). Estabeleça comparações entre os dois casos, anotando o que acontece com a
amplitude e a duração no tempo do pulso de entrada nos dois casos.
Solução
1ª situação: B>W:
Nesse caso, a largura de banda do sinal de entrada é modificada pelo filtro. Como a
função de entrada é retangular em ω, sua representação no tempo é uma função sinc.
Portanto, o sinal de saida, terá um espectro de frequências ainda retangular, porém,
como B>W, este sinal de saida terá um espectro mais estreito que o de entrada, ficando
limitado à uma frequência ωC. Este sinal, no domínio do tempo, tem a forma da
transformada inversa da função retangular, ou seja a função sinc. Na verdade, pela ação
do filtro, o espectro do sinal de saida será igual à função de transferência do filtro.
No domínio do tempo, temos uma convolução entre duas funções sinc, a função de
entrada e a equação característica do filtro. O resultado, isto é, o sinal de saida, é
também expresso como uma função sinc no domínio do tempo. Daí concluímos que a
convolução entre funções sinc de espalhamentos diferentes resulta ainda numa função
sinc, que é igual à sinc mais espalhada. Em outras palavras:
y ( t)=x (t)∗h (t)=2Bsinc ( 2Bt)∗2Wsinc(2Wt)=2Wsinc( 2Wwt)
sendo B>W.
2ª situação: B<W:
Nesse caso, o FPB não afeta o sinal de entrada, que possui menor largura de banda.
Assim, o sinal de saida reproduz a entrada. Seguindo o mesmo raciocínio anterior, temos
nesse caso:
y ( t)=x (t)∗h (t)=2Bsinc ( 2Bt)∗2Wsinc(2Wt)=2Bsinc (2Bt )
sendo B<W.
A amplitude, como a função de transferência tem valor =1, fica inalterada a amplitude
máxima da função de transferência. Entretanto,no caso descrito pela situação 1, O sinal
de saida possui largura de bada menor que o sinal de entrada, sua energia é menor, e sua
amplitude máxima no domínio do tempo deverá também diminuir.
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fq=fq-(IQ(nz)+IQ(ny));
fq=((ny-nz)/(2.*(n-1))).*fq;
int=fq;
fqq=[fqq fq];
nn=[nn n];
xx=[xx x];
end
scf(0)
plot2d(xx,fqq)
xgrid
Figura M-2.8
Quanto aos parâmetros do cálculo, eles podem ser ajustados convenientemente na
rotina.
conforme mostra a Figura 2-31. Esta função não tem módulo constante na faixa de
passagem do filtro, apresentando uma distorção linear em atenuação.
Um pulso g(t), também limitado em banda à BHz, B=W, é aplicado à entrada deste
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filtro, conforme mostra a Figura 2-32. Ache a saída r(t). Trace o gráfico resultante
considerando k=0,1; t0=0,5 s; T=0,1 s, e W=1.5Hz.
R: r(t)=g(t-t0)+(k/2)g(t-t0+T)+(k/2)g(t-t0-T)
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Figura 2-31
Figura 2-32
Solução
Sendo g(t) <-----> G(ω) e r(t) <-----> R(ω) então R(ω)=G(ω)R(ω).
Portanto,
R (ω)=G(ω)[1+ kcos ω T ]e− j ω t 0
Mas
jωT − j ωT
e +e
cos ω T=
2
Então
R (ω)=G(ω) e−j ω t + (k /2)G(ω) e−j ω (t −T) + (k /2)G(ω) e−j ω(t + T)
0 0 0
pi=4*atan(1);
W=5;
tau=1/W;
k=0.1;
t0=0.5;
T=.35;
A=1;
ww=[];
HH=[];
xx=[];
yy=[];
tt=[];
for w=-W-.5:0.01:W+.5
H=1+k*cos(w*T);
HH=[HH H];
ww=[ww w];
end
scf(0)
plot2d(ww,HH)
xgrid
for t=-2:0.01:2;
z1=t;
x=A*exp(-pi*(z1/tau)^2);
z2=t-t0-T;
z3=t-t0+T;
y=A*exp(-pi*((z1-t0)/tau)^2)+k*A*exp(-pi*(z2/tau)^2)+k*A*exp(-pi*(z3/tau)^2);
xx=[xx x];
yy=[yy y];
tt=[tt t];
end
scf(1)
plot2d(tt,xx)
xgrid
scf(2)
plot2d(tt,yy)
xgrid
As Figuras geradas pela listagem acima são as Figuras M-2.9.1, M-2.9.2 e M-2.9.3 a
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seguir representadas:
Figura M-2.9.1
Figura M-2.9.2
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Figura M-2.9.3
M-2.12-Defina o que seria um Filtro Elimina Faixa. Escreva uma possível função de
transferência e função característica para esse filtro. Apresente também algumas
aplicações.
Solução
Um Filtro Elimina Faixa, como o nome já sugere, é o inverso de um Filtro Passa Faixa,
isto é, um filtro que deixa passar livremente as frequências fora de sua faixa de
passagem, e elimina completamente frequências dentro desta faixa. Sendo assim, sua
função de transferência pode se escrever:
H( ω)FEF =[1−H(ω)FPF ]e ⁻ j ω t 0
Uma possível função característica para este filtro seria dada pela transformada
inversa da equação acima. Consultando-se uma tabela de transformadas e aplicando-se a
propriedade da multiplicação por cosω0t, tem-se:
EXERCÍCIOS – Sequência N
Figura 2-34
R: (Segundo Close):
Solução
A relação entre a tensão e a corrente é a impedância do circuito. Assim, segundo
1 R Close,
H( ω)= =
1 1 ω2 −1/(LC)
+
R ( jω L)
+ jω C 1+ jRC( ω )
sendo
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R:
Solução
R R
H( ω)= 2 2
= 2 2
√( )
(ω −ω R ) 1 C ω −ω R
1+ jRC × 1+ jR
ω×
1 √ LC L ω×ωR
√ LC
R
H( ω)= 2 2
(
ω −ω
1+ jQ ω×ω R
R
)
R Assim,
∣H(ω)∣=
√
2
ω2−ω2R
2
1+ Q ω×ω
R
( )
e
ω2−ω2
θ( ω)=−arctg Q ω×ω R
R
( )
N-2.5-Estabeleça a função de transferência de um equalizador 1 que possa ser utilizado
1 Um equalizador é um tipo de filtro que é geralmente inserido no caminho de recepção do sinal, de modo que
Hcanal∙Hequal.=Ke- jωto (ou seja, o equalizador tenta compensar a distorção do canal, de modo que a resposta global seja
a de um sistema sem distorção, ao menos na banda do canal).
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Solução
O equalizador, de função de transferência H eq(ω) , é um sistema linear colocado em
série com o canal, modificando-o, de modo que,
Hfinal ( ω)=Hcanal (ω)×Hequal (ω)
Como o objetivo é alcançar transmissão sem distorção dentro da faixa de banda do
canal, então
Hfinal ( ω)=Ke −j ω t d
H equal (ω)=
H canal (ω)
) 1
Portanto
K
×e− jω (t −t ) d 1
K1
Hequal (ω)=
K
[1+ 2 e−j ω(t −t ) ] 2 1
K1
Figura N-2.6
R:
Solução
Do esquema do equalizador, temos que
y ( t)=a −1 x ( t)+ a 0 x (t −T)+a 1 x (t−2T)
Daí, aplicando-se a propriedade do deslocamento no tempo, e
Y(ω)
Hequal (ω)= notando-se que
X(ω)
N-2.7-Demonstre que o filtro transversal do Exercício N-2.6 pode ser utilizado como
equalizador para compensar a distorção de multicaminho apresentada no Exercício L-
2.14 e estabeleça valores de a-1, a0 e a1 para que isto aconteça.
Sugestão: Utilize o resultado do Exercício N-2.5, fazendo K=K 1/2 e t0=2t1, e utilize a
seguinte expansão em série: 1/(1+x)=1-x+x2-x3+x4+...
R: a-1=1; a0=-(K2/K1); a1=(K2/K1)2 e T=t2-t1
Solução
Conforme visto no Exercício L-2.14, o efeito multicaminho provoca distorção de
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K − jω (t −t )
×e d 1
K1
Hequal (ω)=
K
[1+ 2 e−j ω(t −t ) ]
2 1
K1
K1×e− j ω(−t ) 1
Hequal (ω)=
K
[1+ 2 e−j ω (t −t )]
2 1
K1
1
=1−x + x 2−x 3 +x 4 −...
1+ x
2 3 4
K 2 − j ω(t −t ) K 2 −2j ω(t −t ) K 2 −3j ω(t − t ) K2 −4j ω(t −t )
Hequal (ω)=1−
K1
e 2
+
K1
e1
( )− 2
K1
e 1
( ) 2
+ 1
K1
e
( ) 2
−...
1
( )
−
K1
2
e 1
( ) 2 1
sendo portanto
a−1=1
−K 2
a 0=
K1
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T=t 2−t 1
2
K
a 1= 2
K1
Figura 2-37
Solução
A rotina abaixo fornece um gráfico, apresentado na Figura N-2.9, onde podem ser
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Figura N-2.9
Figura 2-38
Por conveniência a Figura 2-38 foi obtida com os seguintes valores para os elementos
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Solução
A rotina abaixo pode ser usada para obter o gráfico da Figura 2-38. Roda em Scilab
versão 4.0 ou inferior. A resposta está reproduzida no gráfico da Figura N-2.11, gerada
pela rotina (após empregar recursos de edição de imagem do próprio Scilab).
pi=4*atan(1);
i=sqrt(-1);
s=poly(0,'s')
B=12;
fator=1 ;
omegaB=2*pi*B;
C_Bu=(1/(400*fator*pi*B));
R=100*fator ;
C1=C_Bu;
L=200*fator/(3*pi*B) ;
C2=3*C1;
z1=R;
z2=1/(s*C1);
z3=s*L;
z4=1/(s*3*C1);
zz2=(z2*(z3+z4))/(z4+z2+z3);
V3=(z4/(z3+z4))*(zz2/(z1+zz2));
s1=tf2ss(V3);
t=0:0.001:1;
xset("window",11);
xselect();
y=csim('impulse',t,s1);
plot2d(t',y')
a=get("current_axes");
a.font_size=5;
xgrid
A largura de banda usada B=12Hz, pequena para que a largura do pulso seja próxima de
da unidade (1/12 =0.08). Apenas um critério.
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Figura N-2.11
Figura 2-39
Solução
Quando as funções de transferência não interferirem uma com a outra. Isto ocorre
quando a saida de uma não interfere com a entrada de outra, em termos de impedâncias.
No caso em questão, como só temos 3 funções de transferência ligadas em cascata,
basta que a saida de H1 não interfira com a entrada de H FPB, e a saida de HFPB não interfira
com a entrada de H2. Isto será possível se a impedância de saida de H1 for muito baixa, a
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impedância de entrada de HFPB seja muito alta, de modo a não interferirem mutuamente ,
a impedância de saida de H FPB seja muito baixa e a impedância de entrada de H2 seja bem
alta para que HFPB não afete H2 e vice-versa.
N-2.14-Ainda para o filtro RC da Figura 2-24, suponha R=500Ω. Para este novo valor de
R, calcule o valor de C tal que a frequência de corte (-3dB) continue a ser =1000Hz.
Calcule a atenuação, em dB, à 5000Hz. Apresente seus cálculos.
R: 300 nF; -14,15dB. Desafio para o leitor.
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EXERCÍCIOS – Sequência O
Figura O-2.1
Solução
No domínio do tempo, a operação de filtragem que reconstitui x(t) a partir do sinal
amostrado é analisada como sendo a convolução de x s(t) com h(t)=Ţ 1[H(ω)]:
x ( t)=xs ( t)∗h (t)
Sendo
H( ω)=T Π( ω )
4 πB
então,
h ( t)=2 T Bsinc( 2 Bt )=sinc(2 Bt) . pois T=1/(2B).
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Mas
+∞
x s (t)= ∑ x(nT)δ( t−nT), n =0,±1,±2,±3...
n =−∞
Portanto
+∞ +∞
x (t)= ∑ x( nT) h (t−nT)= ∑ x (nT) sinc[2B(t−nT)]
n =−∞ n=−∞
Figura 2-45
Supondo que seja obedecido o teorema da amostragem, isto é: 2π/T > 2ωmax.
a-Calcule e desenhe o espectro de densidade de frequência da sequência de pulsos
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pT(t).
b-Calcule e desenhe o espectro do sinal amostrado X s(ω).
Solução
Obs:
Vemos que o sinal amostrado consiste de uma sequência de pulsos de amplitude
constante. A amplitude de cada pulso é proporcional ao valor de cada amostra, x(nT).
Este esquema de amostragem é chamado de amostragem instantânea. A solução dos
itens a) e b) é deixada como desafio para o leitor.
EXERCÍCIOS – Sequência P
P-2.1-Sabemos que se o sinal analógico x(t) for amostrado segundo o modelo teórico
da Figura 2-40, a sequência de amostras consiste de uma sequência de impulsos, cada
qual com uma área que é proporcional ao valor da amostra x(nT), porém a amplitude de
cada impulso é infinita. Este é um modelo teórico, não pode ser fisicamente realizado
[entretanto, podemos realizá-lo em nossa imaginação]. Por isso, vamos chamar a
sequência de impulsos, na saída de amostrador da Figura 2-40, de x is(t) ( O subíndice i
referindo-se a uma entidade irreal).
Por outro lado, a forma em escada, saída do circuito Hold conforme a Figura 2-46, é
um sinal que com certeza tem existência física real. O valor de cada amostra está
representado pela amplitude de cada pulso de largura T, sendo T o intervalo de
amostragem. Este sinal será chamado xs(t).
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ω0=2π/T
T é o intervalo de amostragem.
Solução
Consideremos o esquema de amostragem da Figura 2.45, apresentado no Exercício
O-2.4. Vemos que o sinal amostrado consiste de uma sequência de pulsos de amplitude
constante. A amplitude de cada pulso é proporcional ao valor de cada amostra, x(nT).
Conforme é verificado, nesse esquema de amostragem o espectro de frequência do
sinal amostrado é dado por:
+∞
1
X s (ω)=τ sinc ω τ × × ∑ (ω−n ω0 )
( ) 2 π T n=−∞
onde ω0=2π/T
No caso do ZOH, τ=T, e
Nesta expressão, vê-se que o espectro do sinal amostrado é uma soma de espectros
deslocados em nω0, mas cada parte do espectro é modificada pela função sinc(ωT/2π).
Desta forma, a saída de um ZOH, apesar de ser um circuito não linear, pode ser modelada
por técnicas da teoria de sistemas lineares.
Observe que o ZOH só precisa ser considerado no lado de recepção de um sistema
amostrado, na etapa de reconstituição do sinal analógico. No lado de transmissão, pelo
contrário, temos a equação geral:
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+∞
1
X s (ω)=τ sinc ω τ × × ∑ (ω−n ω0 )
( )
2 π T n=−∞
onde ω0=2π/T
τ deve ser o menor possível, para que o espaço livre entre amostras caiba outras
informações, como por exemplo outas amostra de um sistema multiplexado.
P-2.2-Com base no resultado obtido no Exercício P-2.1, explique porque o filtro Q(ω)
da Figura 2-46, que teoricamente é um FPB, não deve ter sua característica de
transferência plana, mas sim com algum reforço nas frequências mais agudas (isto é,
próximas de ωmax).
Solução
O filtro Q(ω) é o filtro de reconstituição. Na amostragem ideal em que a função
amostradora é uma sequência de impulsos, Q(ω) é um Filtro passa-baixas ideal, com
frequência de corte ωC=ω0/2=T/π, sendo que a frequência máxima do sinal amostrado é
igual a B=ω0/2π, isto é, está sendo usado o intervalo de amostragem de Nyquist.
Para o ZOH, que usa pulsos de largura T, o sinal recuperado é multiplicado pela função
ωT
sinc( )
2π
Figura-2.2
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Figura -P-2.2.1
EXERCÍCIOS – Sequência Q
∞
energia de entrada pode ser calculada pela fórmula:
E i (J )=2×∫( Tsinc(fT)) df
2
fc
Para o sinal de saida, a energia do pulso de saida será
E 0 (J )=2×∫ ( Tsinc(fT))2 df dada por:
0
n=0;
for x=0.0001:0.01:N
n=n+1;
s=IQ(x);
fq=fq+2*s;
end
fq=fq-(IQ(k)+IQ(N));
fq=((N-k)/(2.*(n-1))).*fq
Figura Q-2-1
Note que os pulsos representados na Figura Q.2-1 são não-causais, pois o filtro é ideal.
A Figura Q.2-1 foi obtida pela listagem abaixo, variando-se seus parâmetros
adequadamente:
pi=4*atan(1);
T=6;
TT=T+50;
T1=sqrt(.25);
tau=T1*2;
tt=[];
xx=[];
omegac=T1*pi;
t0=1;
for t=-T:0.011:T;
end
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scf(0)
plot2d(tt,xx)
xgrid
f=-10:0.011:10;
T2=2*T1;
sinc=(sin(pi*T2*f))./(pi*T2*f);
H=T2*sinc;
scf(1)
plot2d(f,H)
xgrid
t=-50:0.011:50;
W=omegac/(2*pi);
sinc=(sin(pi*2*W*(t-t0)))./(pi*2*W*(t-t0));
h=2*W*sinc;
scf(2)
plot2d(t,h)
xgrid
y=(1/100)*convol(h,xx);
scf(3)
tt=-TT:0.011:TT-0.011;
plot2d(tt,y)
xgrid
Solução
A sugestão acima considera apenas um (1) período da função, pois a função
g(t)=Acos(ω0t+ϴ) é periódica, portanto um sinal de potência e o limite quando
T--->infinito é igual à integral considerando apenas um (1) período. Assim,
T /2
ϕg (τ)= ∫ A2 cos (ω 0 t+θ)cos( ω0 [t+ τ]+θ)dt=
−T/ 2
T/2 T/2
=A2 /2 [ ∫ cos ω0 τ dt+ ∫ cos(2 ω0 t+ ω0 τ+2 θ) dt]
−T /2 −T /2
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A2
ϕg (τ )= cos ω0 τ
2
Solução
Como
ϕg (τ )←→Sg (ω)
Então
Figura Q.2-3
+∞
2π
g( t)= ∑ Gn e jn ω t 0
ω0 =
n=−∞ T
+t / 2
1 − jn ω t
G n = ∫ g( t)e dt 0
T −T / 2
n=+∞
2π
G(ω)=2 π ∑ G n δ( ω−n ω0 ) ω0 =
T
n =−∞
Mas
n=+∞
G(ω)=2 π ∑ Gn δ(ω−n ω0 )
n =−∞
n =+∞
GT (ω)=T sinc( ω T /2 π)∗ ∑ G n δ(ω−n ω0)= Portanto
n=−∞
[ ]
n =+∞
( ω−n ω0 )
=T ∑ Gn sinc
2π
n=−∞
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passo 3:
[ ]
n=+∞
(ω−n ω 0) 2 2
Sg (ω)=lim ∑ ∣Gn∣ T sinc
T→ ∞ n =−∞ 2π
∣ { }∣
+∞ +∞
1 1 T
d ω= retangular, de largura T, e amplitude
2
ET = ∫
2 π −∞
∣G (ω)∣ d ω= ∫
2 π −∞
T sinc ω
2π
+∞ unitária, é igual a T. Daí,
1 T
= ∫
2 π −∞
2 2
T sinc ω
2π
d ω=T ( )
portanto
2 +∞
T T
T= ∫
2 π −∞
2
sinc ω
2π
dω ( )
Daí,
+∞
T
2 π=T ∫ sinc ω
−∞ 2π
dω 2
( )
Portanto, quando T-->infinito,
T sinc 2
[
(ω−n ω0 )T
2π ]
tende a um impulso, localizado em nω0, de área igual a 2л.
Dai, podemos escrever que (passo quatro)
n=+∞
Sg (ω)=2 π ∑ ∣G( n)∣2 δ(ω−n ω0 )
n =−∞
de cada impulso é dada por 2л |Gn|2 , onde Gn é o coeficiente da série complexa de Fourier
de g(t). Cada impulso está localizado em nω0 , sendo ω0 a fundamental de g(t).
Solução
∣GT (ω)∣2
Sg (ω)=lim
T→ ∞ T
1 1
SY (ω)=lim ∣Y T (ω)∣2=lim ∣H(ω)×G T (ω)∣2=
T →∞ T T →∞ T
T →∞
+∞ +10
P=∫ Sg (f ) df=3 ∫ df =60W
−∞ −10
1 +∞
P= ∫ Sg (ω) d ω
2 π −∞
+ω 1
No caso, os limites de integração são -ω1 a +ω1, e a
1 3
60= ∫ 3 d ω= 2 π [2 ω1 ] integral acima fica:
2 π −ω 1
Daí, ω1=20л.
Como era de se esperar, uma vez que a potência do sinal não se alterou, nem o valor
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1 +∞ 2 π +∞ +∞
P= ∫
2 π −∞
144 δ (ω)d ω= ∫
2 π −∞
144 δ(2 π f ) df=144 ∫ δ(x)dx=144W
−∞
pois ω= 2лf, consequentemente dω= 2лdf. Além disso, como a função impulso só
existe para o argumento =0, tanto faz δ( 2лf) ou δ(x), a função impulso só existirá em
x=0, e assim δ( 2лf) = δ(x).
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EXERCÍCIOS – Sequência R
atn(620Hz) = 4 dB.
atn(720Hz) = 3,5dB.
atn(820Hz) = 3,0dB.
atn(920Hz) = 2,5dB.
atn(1020Hz) = 3,0dB.
atn(1120Hz) = 3,0dB.
atn(1220Hz) = 4,0dB.
atn(1320Hz) = 4,5dB.
atn(1420Hz) = 4,0dB.
Então, tomando-se como referência a atn a 1020Hz, 3dB, temos que a distorção de
atenuação medida para esta faixa é:
dis(820Hz) = 4,0-3,0=1dB.
dis(720Hz) = 3,5-3,0=0.5dB
dis(820Hz) = 3,0-3,0=0,0dB
dis(920Hz) = 2,5-3,0=-0.5dB
dis(120Hz) = 3,0-3,0=0,0dB
dis(1120Hz) = 3,0-3,0=0,0dB
dis(1220Hz) = 4,0-3,0=1,0dB
dis(1320Hz) = 4,5-3,0=1,5dB
dis(1420Hz) = 4,0-3,0=1,0dB
Figura R-2.1
R-2.2-A Figura 2/G.713, especificada pelo ITU-T é relativa à distorção com a frequência
do retardo de grupo esperado entre interfaces a 2 fios de canais PCM em frequências de
voz (Recomendação G.713 do ITU-T). A referência é o retardo de grupo mínimo medido
na banda, o qual não deve exceder 750μs. Foram obtidos os seguintes valores em uma
medição: Valor mínimo (em 1000Hz): 650,0μs. Em 1100Hz: 650,2μs. Em 1200Hz: 650,5μs;
Em 2020Hz: 656,0μs. Você aceitaria esse sistema como atendendo à Recomendação?
Porquê?