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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA

TÉCNICAS DE MEDIDAS DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

Prof. Me. Fernando Valentim

ESTÁCIO 2015
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

e - mail: fernandovalentim@faeso.edu.br
Principais Protocolos Utilizados

PROTOCOLO DE GUEDES, 1994 (3 dobras - características brasileiras)

Homens : Tríceps, suprai-líaca e abdome


Mulheres: Subescapular, supra-ilíaca e coxa

Cálculo de Densidade Corporal:

Homens: Densidade = 1,17136 - 0,06706 log (TR + SI + AB )

Mulheres: Densidade = 1,16650 - 0,07063 log (CX + SI + SB)

Para chegar ao percentual de gordura através da Densidade Corporal


utilizar:

Fórmula de Siri:

G%=[(4.95/DENSIDADE C.) - 4.50] X 100

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TABELA - Homens
Conversão dos valores de densidade corporal preditos através da equação sugerida no
estudo de GUEDES (1985) em porcentagem de peso corporal como gordura
M 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
20 6,59 6,66 6,72 6,78 6,84 6,90 6,96 7,02 7,08 7,14

21 7,19 7,25 7,31 7,37 7,43 7,48 7,54 7,60 7,65 7,71

22 7,77 7,82 7,88 7,93 7,99 8,04 8,10 8,15 8,21 8,26

23 8,32 8,37 8,42 8,48 8,53 8,58 8,63 8,69 8,74 8,79

24 8,84 8,89 8,94 9,00 9,05 9,10 9,15 9,20 9,25 9,30

25 9,35 9,40 9,45 9,50 9,55 9,59 9,64 9,69 9,74 9,79

26 9,84 9,88 9,93 9,98 10,03 10,07 10,12 10,17 10,21 10,26

27 10,31 10,35 10,40 10,44 10,49 10,53 10,58 10,62 10,67 10,71

28 10,76 10,80 10,85 10,89 10,94 10,98 11,02 11,07 11,11 11,15

29 11,20 11,24 11,28 11,33 11,37 11,41 11,45 11,50 11,54 11,58

30 11,62 11,66 11,71 11,75 11,79 11,83 11,87 11,91 11,95 11,99

31 12,03 12,07 12,11 12,16 12,20 12,24 12,28 12,31 12,35 12,39

32 12,43 12,47 12,51 12,55 12,59 12,63 12,67 12,71 12,74 12,78

33 12,82 12,86 12,90 12,93 12,97 13,01 13,05 13,09 13,12 13,16

34 13,20 13,23 13,27 13,31 13,35 13,38 13,42 13,45 13,49 13,53

35 13,56 13,60 13,64 13,67 13,71 13,74 13,78 13,81 13,85 13,88

36 13,92 13,96 13,99 14,03 14,06 14,09 14,13 14,16 14,20 14,23

37 14,27 14,30 14,34 14,37 14,40 14,44 14,47 14,50 14,54 14,57

38 14,61 14,64 14,67 14,71 14,74 14,77 14,80 14,84 14,87 14,90

39 14,94 14,97 15,00 15,03 15,07 15,10 15,13 15,16 15,19 15,23

40 15,26 15,29 15,32 15,35 15,38 15,42 15,45 15,48 15,51 15,54

41 15,57 15,60 15,63 15,67 15,70 15,73 15,76 15,79 15,82 15,85

42 15,88 15,91 15,94 15,97 16,00 16,03 16,06 16,09 16,12 16,15

43 16,18 16,21 16,24 16,27 16,30 16,33 16,36 16,39 16,42 16,45
Principais Protocolos Utilizados

Protocolo para homens de 18 a 61 anos Jackson e Pollock (1978)

308 homens entre 18 e 61 anos

Dens. = 1,1093800 – 0,0008267 (X1) + 0,0000016 (X1)2 - 0,0002574 (X2)

Onde: X2 = idade, X1=PT + AB + CX

Em seguida aplicar a formula de Siri, (1962)

%Gord. = (4,95Dens. – 4,50)x100

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Principais Protocolos Utilizados

Protocolo para mulheres de 18 a 55 anos Pollock e Ward (1980)

249 mulheres entre 18 e 55 anos

Dens. = 1,099492 – 0,0009929 (X1) + 0,0000023 (X1)2 – 0,0001392 (X2)

Onde: X2 = idade, X1=TR + SI + CX

Em seguida aplicar a formula de Siri, (1962)

%Gord. = (4,95Dens. – 4,50) 100

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FRACIONAMENTO DO PESO CORPORAL

Peso Gordo (PG):


Massa Isenta de Gordura (MIG):
Peso Residual (PR):
Peso Ideal Teórico (PIT):
Peso em Excesso ou Peso em Déficit:

Protocolos / Fórmulas

PG= (% gordura x Peso atual) ÷ 100 PIT Homens = MIG ÷ 0,85


MIG = Peso atual - Peso Gordo PIT Mulheres = MIG ÷ 0,75
PR Homens = (Peso atual x 24,1) ÷ 100 Peso em Excesso ou Déficit = Peso
PR Mulheres = (Peso atual x 20,9) ÷ 100 Atual – Peso Ideal Teórico

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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Dobra tricipital: ponto que compreende a metade da distância entre a


borda súpero lateral do acrômio e do olécrano.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Dobra subescapular: executada obliquamente, localizada a 2 cm


abaixo do ângulo inferior da escápula.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Dobra axilar média: localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar


média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do
esterno, realizada obliquamente (PETROSKI, 1995).
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Biciptal: medida no sentido do eixo longitudinal do braço na sua face


anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do
bíceps.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Toráxica: é uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na


metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para os
homens e a 1/3 da linha axilar anterior para mulheres.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Supra-íliaca: é obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na


metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a
linha axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para
execução da medida.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Supra-espinal: é medida 5 a 7 cm acima da espinha ilíaca anterior, na


intersecção entre uma linha oblíqua proveniente da borda axilar anterior,
destacada num ângulo aproximado de 45º.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Abdominal: é medida aproximadamente a dois centímetros à direita da


cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Coxa superior: é medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o


músculo reto femoral, a 1/3 da distancia do ligamento inguinal e da borda
superior da patela, segundo proposta de GUEDES (1985).
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Coxa média: é medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o


músculo reto femural, na metade da distância do ligamento inguinal e da
borda superior da patela, segundo proposta de POLLOCK & WILMORE
(1993).
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Principais pontos para aferição de medidas das dobras cutâneas

Panturrilha: para a execução desta medida, o avaliado deve estar sentado,


com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição
anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior
perímetro da perna.
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TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

APLICAÇÕES DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

•Para identificar riscos à saúde associados a níveis excessivamente altos


ou baixos de gordura total e regional;

•Para monitorar mudanças na composição corporal associadas a certas


doenças;

•Para avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios


físicos na alteração da composição corporal;

•Para estimar o “peso ideal” para atletas e não-atletas;

•Para monitorar mudanças na composição corporal associadas ao


crescimento, desenvolvimento, maturação e idade.

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Bibliografia

•DANTAS, Estélio H.M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento.


4 ed. Rio de Janeiro: Shape,1999.

•DANTAS, Estélio. A Prática da Preparação Física. Shade. 2000.

•LAZZOLI, J. K. Manual para Teste de Esforço e Prescrição de


Exercícios.–ACSM. Revinter, Rio de Janeiro , 1999

•MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R.S..Avaliação & Prescrição de


Atividade Física : Guia Prático. Ed. Shape. 1998.

•MONTEIRO, Walace. Personal Training. 2. Ed: Rio de Janeiro,


SPRINT; 1999. 264 p.

•PITANGA, F.G. Testes medidas e avaliação em Educação Física e


Esportes. Phorte, 2004.

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