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Lição 04

A Glória das Duas Alianças

Leitura Bíblica em Classe 2 Coríntios 3.1-11

Introdução

I. Paulo Justifica Sua Autorrecomendação


II. A Confiança da Nova Aliança (3.4-11)
III. A Glória da Nova Aliança (3.7-18)

Palavras-chave: aliança e glória

I. Paulo justifica sua autorrecomendação

• Professor, introduza o tópico fazendo a seguinte indagação: “Paulo precisava de


carta de recomendação?”

“Mestres itinerantes da igreja primitiva tinham por característica levar cartas de


apresentação (cf. At 18.27). Os inimigos de Paulo aparentemente atacavam sua
credibilidade ao indagarem: Onde estão as suas cartas?
Todo verdadeiro crente é uma carta aberta de Cristo, pois sua vida refletirá a obra
de Deus em sua personalidade. Desde que Paulo conduziu muitos coríntios a Cristo,
estes são cartas que testificam seu ministério, competência e chamado”.

(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p.


776).

II. A Confiança da Nova Aliança (3.4-11)

• Professor, converse com seus alunos explicando a superioridade do Novo


Concerto revelado em Cristo Jesus e as provisões da Nova Aliança. Conscientize os
alunos de que a Lei nunca foi um caminho para a salvação, pois Deus já havia
predito um novo Concerto com Israel. Somente o Novo Concerto é capaz de
oferecer perdão e um novo coração.

III. A Glória da Nova Aliança (3.7-18)

• Professor, é importante que seus alunos compreendam o significado do termo


“glória”. Observe, com atenção, o que o dicionário Zondervan Expository Dictionary
of Bible Words diz a respeito do mesmo:

“No Antigo Testamento, a glória de Deus está intimamente ligada à auto-revelação


do Senhor. Há muitas imagens: esplendor fulgurante, e santidade flamejante
marcam sua presença (por exemplo, Êxodo 16.10; 40.34,35; 2 Crônicas 7.1,2).
Mas, nenhum poder elementar ou santidade flamejante expressam a Deus de
maneira absolutamente adequada. Dessa forma, o Êxodo relaciona a glória de Deus
com revelação de seu caráter amoroso. Quando Moisés implorou para que Deus lhe
mostrasse sua glória, a Bíblia relata: ‘Ele disse: Eu farei passar toda a minha
bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti; e terei
misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me
compadecer. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem
nenhum verá a minha face e viverá (Êx 33.19,20). Com o mesmo sentido de
revelação, Deus diz: ‘Serei glorificado’, no caso da recusa do Faraó em deixar que
Israel saísse do Egito (Êx 14.4). O grande poder redentor de Deus foi exibido no
Êxodo (Nm 14.22), da mesma forma como seu poder criativo é exibido quando ‘os
céus manifestam’ sua glória (Sl 19.1).
Mas ‘glória’ implica em mais do que revelação de como Deus é. Implica em invasão
do universo material, expressão da presença ativa de Deus entre seu povo. Assim,
o Antigo Testamento conscientemente relaciona o termo ‘glória’ à presença de Deus
em Israel, em tabernáculos e templos (por exemplo, Êxodo 29.43; Ezequiel 43.4,5;
Ageu 2.3). “A glória objetiva de Deus é revelada por sua vinda, para estar presente
conosco — seu povo — e para se mostrar a cada um de nós por suas ações neste
mundo”.

(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.


1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11).

• Professor, providencie cópias do quadro abaixo para seus alunos. Você poderá
utilizá-lo ao explicar o segundo subtópico do tópico II.

O Ministério da Lei em Contradição com o Ministério da Graça

1.A Lei diz: “Olho por olho e dente por 1.A Graça diz: “Não resistirá ao mal”
dente” (Êx 21.23-25). (Mt 5.39).
2.A Lei diz: “Aborrecerás o teu inimigo” 2.A Graça diz: “Amais os vossos
(Dt 23.6). inimigos” (Mt 5.44).
3.A lei exige: “Fazei e vivei (Lv 18.5) [a 3.A graça diz: “Crede e vivei” (Jo 5.24),
segurança de Israel, tudo o que lhe diz para que pela fé recebamos a promessa
respeito, consiste em fazer algo para do Espírito (Rm 4.13,16);
poder viver] (Ne 9.29; Êx 2.11; Gl
3.12).
4.A lei foi dada por causa da 4.A Graça foi dada como promessa a
transgressão (Gl 3.19). Abraão e sua posteridade: Cristo Gl 5.3-
18).
5.A Lei é a força do pecado (Rm 4.15). 5. A Graça nos livra do pecado (Rm
6.14,15).
6.A Lei condena a melhor criatura (Sl 6. A Graça justifica graciosamente a
14.1-3). pior criatura (Lc 23.43; Rm 5.5-8).
7.A Lei opera a ira de Deus (Rm 4.15). 7.A Graça nos livra da ira futura (Is
54.8).
8. A Lei fecha toda a boca (Rm 3.19). 8. A Graça abre toda a boca (mc 16.15-
18).
9. A Lei opera a morte ( Rm 7.4-11). 9.A Graça opera a vida eterna (Jo
5.24,39,40).
10. A Lei não justifica alguém diante de 10. A Graça nos justifica mediante a fé
Deus (At 13.39). (Rm 3.21-28).

Extraído do livro, Estudos sobre o Apocalipse, CPAD, pp. 49,50.

• Conclua o tópico III, explicando que o Segundo Pacto é superior ao Primeiro,


porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do
Antigo Pacto, em um único ato sacrificial. Depois peça que todos leiam a Verdade
Prática.

Conclusão
Conclua a lição lendo, juntamente com seus alunos, a Verdade Prática da lição.

Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD,


2005, p. 896.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.
1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11

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