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História, memória e patrimônio histórico cultural: novas abordagens

Ensino da história e memória coletiva

O NOVO CENÁRIO: AS LUTAS CULTURAIS RECENTES SOBRE O ENSINO ESCOLAR DA HISTÓRIA

Atualmente é possível observar como a paisagem intelectual que se relaciona com estas problemáticas
mostra um traço sobressalente caracterizado como “mnemotropismo” ou seja uma orientação das
sociedades contemporânea á memória, em que se renovam as lutas pela construção de representações
do passado e a projeção de futuros coletivos.

A partir da década de 90, com relação à gestão dessa memória no terreno do ensino da história escolar,
alguns dos quais transformados em verdadeiras”guerras culturais”cujas ressonâncias chegaram aos
âmbitos públicos e políticos, além do educativo propriamente dito.

Todos estes fenômenos são aspectos de um processo global, que tanto na academia quanto no
ambiente educativo, por um lado, e na sociedade civil e no cenário político, por um lado, e na sociedade
civil e no cenário político por outro destacam a existência de uma revisão profunda das histórias
nacionais e locais, uma reconsideração do passado que implica mudanças significativas na história
acadêmica e transformações equivalentes na história escolar.

Todos estes fenômenos indicam tendências comuns,às vezes contraditórias entre si;

a) A busca de uma relação significativa entre a representação do passado e a identidade, seja


nacional, local cultural
b) A demanda de histórias menos míticas e mais objetivas.
c) A necessidade de elaborar os conflitos do passado para realizar projetos futuros, como no caso
da reinterpretação do passado para realizar projetos futuros,
Por Exemplo: a reinterpretação dos conflitos nacionais europeus em busca de um futuro
comum e
A ainda principiante prática de comparar versões históricas alternativas de um mesmo passado.

Mesmo que muitos destes fenômeno fossem previsíveis devido as transformações sociais, políticas,
ocorridas no mundo mesmo e que não possuem demasiada importância isto se torna extraordinário
na medida em que para se indagar o sentido as causas e os elementos similares centrais para indagar o
sentido e as contradições atuais do ensino de história, a possível existência de uma deformação da
história (Ramonet, 2005) e inclusive a natureza do conhecimento historiográfico. Sendo que há duas
questões principais que não devem ser deixadas de lado:

1. A necessidade de estudar todo esse amplo conjunto de fenômenos em um contexto


internacional, o que raramente ocorre.
2. A necessária incorporação do olhar do outro, como requisito para se entender o universal e o
particular.

A HISTÓRIA É UMA FORMA DE MEMÓRIA


Sim, mais nem todas formas de memória são história, o argumento que se desenvolve aqui é
que a história não pode se esgotar na memória, o que tem como conseqüência que o ensino da
história não pode se esgotar na memória, o que tem como conseqüência que o ensino da história
não se possa limitar a recordação de fatos passados e ao esquecimento de outros evidentemente,
a história é recordação de fatos passados e ao esquecimento de outros, toda a recordação baseia-
se em restos que o passado deixou em textos, na paisagem ou em nosso sistema nervoso. Mas ao
mesmo tempo, tem uma forma na fala como disse White(1971), essa forma tem conteúdo ; inclui
uma explicação uma hipótese de mundo, uma ideologia, a recordação nunca é neutra tem uma
função para a preparação do futuro mais ou menos imediato. Algo semelhante acontece com a
história, mas enquanto esta é uma prática social regrada, disciplinada, com salvaguardas(sempre
insuficiente)para a geração de uma verdade convencional, a recordação gera a serviço do
presente imediato. Em suma a recordação é prática e a história,contemplativa, mesmo que os
resultados dessa contemplação(nunca neutra)possam ter correlatos práticos quando se
incorporam como instrumentos para o pensamento e para a ação.

HISTÓRIA
As verdades da história se sustentam sobre as referencias a documentos e monumentos do
passado, mas também a teorias, métodos e técnicas que permitem descrever e explicar os
acontecimentos de interesse no presente, porque as teorias ,técnicas métodos mudam, assim
cada geração tem que refazer toda a história, como se diz na Russia : O passado é imprevisível.

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