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Escola Estadual de

Educação Profissional - EEEP


Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Edificações

Resistência dos Materiais


Governador
Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Francisco José Pinheiro

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc


Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola


Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC


Thereza Maria de Castro Paes Barreto
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM EDIFICAÇÕES


DISCIPLINA DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES ..............................................03


1.1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................03
1.2 EXERCÍCIOS............................................................................................................................04
1.3 PRESSUPOSTOS E HIPÓTESES BÁSICAS DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS......................06
1.3.1 Continuidade Física.................................................................................................................06
1.3.2 Homogeneidade......................................................................................................................07
1.3.3 Isotropia.................................................................................................................................07
1.3.4 Equilíbrio................................................................................................................................07
1.3.5 Pequenas Deformações............................................................................................................07
1.3.6 Saint-Venant...........................................................................................................................07
1.3.7 Seções Planas..........................................................................................................................07
1.3.8 Conservação das Áreas............................................................................................................07
1.3.9 Lei de Hooke...........................................................................................................................07
1.3.10 Princípio da Superposição de Efeitos.......................................................................................07
2 OBJETIVO.................................................................................................................................08
3 TIPOS DE CARGAS...................................................................................................................08
3.1 CARGA CONCENTRADA........................................................................................................08
3.2 CARGA DISTRIBUIDA.............................................................................................................09
3.3 CARGAS PERMANENTES.......................................................................................................09
3.4 CARGAS ESTÁTICAS..............................................................................................................09
3.5 CARGAS ACIDENTAIS.............................................................................................................09
3.6 CARGAS MÓVEIS....................................................................................................................09
4 ESFORÇOS EXTERNOS...........................................................................................................09
4.1 CARGAS CONCENTRADAS....................................................................................................09
4.2 CARGAS DISTRIBUIDAS.........................................................................................................09
4.3 FORÇA DE TRAÇÃO E COMPRESSÃO....................................................................................09
5 ESFORÇOS INTERNOS............................................................................................................09
5.1 MOMENTOS............................................................................................................................09

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5.1.1 Momento Fletor......................................................................................................................09


5.1.2 Momento Torsor.....................................................................................................................10
5.2 CISALHAMENTO (FORÇAS CONSTANTES)...........................................................................10
6 TIPOS DE ESTRUTURA............................................................................................................10
6.1 ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS..................................................................................................10
6.2 ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS...........................................................................................11
7 TIPOS DE APOIO.......................................................................................................................11
7.1 PRIMEIRO GÊNERO ESTÁTICO..............................................................................................11
7.2 SEGUNDO GÊNERO ESTÁTICO..............................................................................................11
7.3 TERCEIRO GÊNERO ESTATICO...............................................................................................12
8 CALCULO DAS REAÇÕES.......................................................................................................12
8.1 CONVENÇÕES ........................................................................................................................12
8.2 EXEMPLOS..............................................................................................................................12
9 DIAGRAMA DO MOMENTOFLETOR ....................................................................................21
10 DIAGRAMA DE ESFORÇO CONSTANTE..............................................................................27
11 EXERCÍCIOSDE FIXAÇÃO 1..................................................................................................30
12 EXERCÍCIOSDE FIXAÇÃO 2..................................................................................................34
13 RESISTÊNCIA..........................................................................................................................43
14 MOMENTO DE INÉRCIA DE UMA FIGURA PLANA QUALQUER EM RELAÇÃO A UM EIXO
QUALQUER.................................................................................................................................48
15 EXERCICIOS GERAIS............................................................................................................51
16 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................54

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Resistência dos Materiais – Jayme Ferreira da Silva Jr.

Resistência dos Materiais – Timoshenko – volume 1 e 2


Resistência dos Materiais – Alerson Moreira da Rocha

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

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1 INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES

1.1 INTRODUÇÃO

Um conceito da grandeza tensão pode ser encarado como uma extensão do conceito da grandeza
pressão.
Imaginemos o sistema de êmbolos apresentado abaixo:

Utilizando-se os conceitos de física, pode-se dizer que a pressão P no interior do duto é constante
e tem valor:

onde F1 e F2 são as forças aplicadas nas extremidades e A1 e A2 são as áreas da seção transversal do duto
onde são aplicadas F1 e F2, respectivamente.

Os macacos hidráulicos são aplicações diretas da equação acima, pois com uma pequena força
aplicada na extremidade 2 do sistema de êmbolos afim de se produzir uma força de magnitude
considerável na extremidade 1, dependendo da razão entre as áreas A1 e A2.

Algumas conclusões já podem ser obtidas analisando a grandeza pressão:

 Sua unidade de medida será: unidade de força dividida por unidade de área. No Sistema
Internacional de Unidades (SI): Pa (Pascal) = N/m2. Como 1 Pa representa uma pressão
relativamente pequena 1 normalmente se utiliza prefixos do tipo kilo (103) ou mega (106).
Exemplos: 10 MPa, 45 kPa, etc.
 O módulo da pressão é o mesmo no interior do duto, mas a direção e sentido não.Pode-se dizer en-
tão que a pressão é uma grandeza vetorial.
 A direção da força F2 gerada no sistema de êmbolo é sempre a mesma da pressão atuante na seção
2, e esta direção é sempre normal a superfície do êmbolo.
Porque surgiu pressão no interior do duto?

A resposta é simples: Sempre que se tenta movimentar uma massa de fluido e existem restrições
ao deslocamento, surgem as pressões. Assim sendo, no caso do êmbolo da figura 1, se não existir resistên-
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cia na seção 2, o fluido entraria em movimento acelerado e escoaria sem o surgimento de pressões inter-
nas. Em outras palavras, é preciso que haja confinamento (pressão positiva) ou aumento do volume dos
dutos (pressão negativa).

Um raciocínio análogo pode ser aplicado aos sólidos. Supondo que se exerça uma força
F sobre um sólido qualquer conforme figura abaixo.

Da mesma maneira que nos fluidos, têm-se duas possibilidades: ou o sólido entra em movimento
ou, no caso onde existam restrições ao deslocamento (como no exemplo da figura 2), surgem o que nos
sólidos se denominam tensões.
A grande diferença entre sólidos e fluidos pode ser observada na figura 1.3:

Em ambos os casos na figura surgirão pressões (para o fluido) e tensões (para o sólido) quando se
aplica a carga F1 (direção axial do tubo). Entretanto, quando se aplica a carga F2 (transversal ao tubo)
pode-se verificar que o fluido não oferece a menor resistência ao corte ou cisalhamento, porém no sólido
isso não acontece. Esta diferença motivou os pesquisadores a estudarem os sólidos e os fluidos em duas
grandes áreas do conhecimento:

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Mecânica dos Sólidos e Mecânica dos Fluidos.

Então, diferentemente dos líquidos, as tensões em um sólido podem ocorrer de duas formas:

 Tensões normais: Estas tensões são resultados de um carregamento que provoca a aproximação
ou o afastamento de moléculas que constituem o sólido. E o caso do carregamento F1 da figura
1.3.
 Tensões cisalhantes ou tangenciais: Estas tensões são resultado de um carregamento que provoca
um deslizamento relativo de moléculas que constituem o sólido. É o caso do carregamento F2 da
figura 1.3.

1.2 EXERCÍCIOS

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1.3 PRESSUPOSTOS E HIPÓTESES BÁSICAS DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

A Resistência dos Materiais é uma ciência desenvolvida a partir de ensaios experimentais e de


análises teóricas.
Os ensaios ou testes experimentais, em laboratórios, visam determinar as características físicas dos
materiais, tais como as propriedades de resistência e rigidez, usando corpos de prova de dimensões
adequadas.
As análises teóricas determinam o comportamento mecânico das peças em modelos matemáticos
idealizados, que devem ter razoável correlação com a realidade. Algumas hipóteses e pressupostos são
admitidos nestas deduções e são eles:

1.3.1 Continuidade Física

A matéria apresenta uma estrutura continua, ou seja, são desconsiderados todos os vazios e
porosidades.

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1.3.2 Homogeneidade

O material apresenta as mesmas características mecânicas, elasticidade e de resistência em todos


os pontos.

1.3.3 Isotropia

O material apresenta as mesmas características mecânicas elásticas em todas as direções. “Ex: As


madeiras apresentam, nas direções das fibras, características mecânicas e resistentes distintas daquelas em
direção perpendicular e, portanto não é considerado um material isótropo”.

1.3.4 Equilíbrio

Se uma estrutura está em equilíbrio, cada uma de suas partes também está em equilíbrio.

1.3.5 Pequenas Deformações

As deformações são muito pequenas quando comparadas com as dimensões da estrutura.

1.3.6 Saint-Venant

Sistemas de forças estaticamente equivalentes causam efeitos idênticos em pontos suficientemente


afastados da região de aplicação das cargas.

1.3.7 Seções planas

A seção transversal, após a deformação, permanece plana e normal à linha média (eixo
deformado).

1.3.8 Conservação das áreas

A seção transversal, após a deformação, conserva as suas dimensões primitivas.

1.3.9 Lei de Hooke

A força aplicada é proporcional ao deslocamento.

F = k.d

Onde: F é a força aplicada; k é a constante elástica de rigidez e d é o deslocamento.

1.3.10 Princípio da Superposição de efeitos

Os efeitos causados por um sistema de forças externas são a soma dos efeitos produzidos por cada
força considerada agindo isoladamente e independente das outras.
A fim de compensar as incertezas na avaliação das cargas, na determinação das propriedades dos
materiais, nos pressupostos ou nas simplificações, é previsto nas Normas Técnicas a adoção de
coeficientes de segurança. Consiste em se majorar as cargas e se reduzir a resistência dos materiais. Os
diversos critérios adotados para escolha dos coeficientes de segurança adequados são estudados ao longo
do curso de Engenharia Civil.

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Adota-se neste texto um coeficiente de segurança único que reduz a capacidade de carga da
estrutura.

2 OBJETIVO

Estudar os esforços internos e externos que atuam nas peças de uma construção de modo a
resolver os problemas.

Fig. 2

3 TIPOS DE CARGA

3.1 CARGA CONCENTRADA: Se apóiam em pequenas áreas e podem ser consideradas como apoiadas
em um ponto.

Fig. 3.1

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3.2 CARGA DISTRIBUIDA: Se apóiam em grandes áreas, podendo ser uniformes ou variadas.

Fig. 3.2 Fig. 3.2

3.3 CARGAS PERMANENTES: Atuam durante toda a vida da estrutura, sem mudar de valor.

3.4 CARGAS ESTÁTICAS: Atuam em cargas paradas, não sofrem efeito de impacto.

3.5 CARGAS ACIDENTAIS: Cargas móveis sofrem efeito de impacto, podendo ou não mudar de valor.

3.6 CARGAS MÓVEIS: Carga acidental

4 ESFORÇOS EXTERNOS

4.1 CARGAS CONCENTRADAS

4.2 CARGAS DISTRIBUIDAS

4.3 FORÇA DE TRAÇÃO E COMPRESSÃO

5 ESFORÇOS INTERNOS

5.1 MOMENTOS

5.1.1 Momento Fletor ( Ma = F x d)

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Fig. 5.1.1

5.1.2 Momento Torsor

Fig. 5.1.2

5.2 CISALHAMENTO (FORÇAS CONSTANTES)

Fig. 5.2

6 TIPOS DE ESTRUTURAS

6.1 ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS

N° de Eq. ≥ N° de incógnitas

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∑ Fu = 0

∑ Fv = 0

∑M=0

6.2 ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

N° de Eq. ≥ N° de incógnitas

7 TIPOS DE APOIO

Entendemos como apoio qualquer estrutura que impeça o deslocamento.

7.1 PRIMEIRO GÊNERO ESTÁTICO

Só impede o deslocamento vertical

Símbolo

Fig. 7.1

7.2 SEGUNDO GÊNERO ESTÁTICO

Impede o deslocamento vertical e horizontal, mas permite a rotação.

Fig. 7.2

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7.3 TERCEIRO GÊNERO ESTÁTICO

Fixa totalmente a peça, impedindo o deslocamento horizontal, vertical e a rotação.

Fig. 7.3

8 CÁLCULO DAS REAÇÕES

8.1 CONVENÇÕES

Fig. 8.1

8.2 EXEMPLOS
Exemplo 1

Fig. 8.2.1

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a) ∑ Fv = 0

RA + RB – 2 – 4 – 2 = 0
RA + RB = 8t
4 + RB = 8
RB = 4t

b) ∑ MB = 0

RA x 6 – 2 x 5 – 4 x 3 – 2 x 1 = 0
6 RA - 10 – 12 – 2 = 0
RA = 24
6

RA = 4t

Exemplo 2

Fig. 8.2.2

a) ∑ FV = 0
RA + RB – 2 – 4 – 4 = 0
RA + RB = 10
4,8 + RB = 10
RB = 5,20t
b) ∑ MB = 0

RA x 5 – 2 x 4 – 4 x 3 – 4 x 1 = 0
5RA = 8 + 12 + 4
5RA = 24
RA = 4,80t

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Exemplo 3

Fig. 8.2.3

Sen 30° = 0,50


Cos 30° = 0,87

a) ∑ FV = 0
RA + RB – 2 – 4.sen 30° - 2 = 0
RA + RB = 6t
RA = 6 – 3,67
RA = 2,33t

b) ∑ MB = 0
RHA + 3,87 = 0
RHA = 3,87t

Ou

c) ∑ MA = 0
-2 x 7 + RB x 6 – 4.0,5 x 3 – 2 x 1 = 0
-14 + 6RB – 6 – 2 = 0
6RB = 22
RB = 3,67 t

d) ∑ MB = 0
RA x 6 – 2 x 5 – 2 x 3 + 2 x 1 = 0
6RA = 14
RA = 2,33t

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Exemplo 4

Fig. 8.2.4

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB – 4 – 4 - 2 = 0 HA = 4t
RA + RB = 10t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 x 4 x 5 – 2 x 3 – 4 x 5 – 4 x 3 = 0
5RA + 20 – 6 – 20 – 12 = 0
RA = 18
5
RA = 3,60t e RB = 6,40 t

Exemplo 5

Fig. 8.2.5

Resistência dos Materiais 17


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a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB – 4 – 6 - 2 = 0 HA + 2 + 3,48 – 4 - 2 = 0
RA + RB = 12t HA + 5,48 – 6 = 0
RB = 6,12t HA = 0,52t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 0,52 x 3 + 2 x 2 + 2 x 2 – 4 x 5 - 6 x 2 – 3,48 x 2 = 0
5RA + 1,52 + 4 + 4 - 20 – 6,96 = 0
RA = 5,88t

Exemplo 6

Fig. 8.2.6

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB – 2 – 4 - 6 = 0 RHA + 2 – 4 = 0
RA + RB = 12t RHA = 2t
RB = 5,20t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 2 x 2 - 2 x 5 – 4 x 3 - 4 x 4 = 0
5RA + 4 - 10 – 12 - 16 = 0
5RA = 34
RA = 34
5

RA = 6,80t

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Exemplo7

Fig. 8.2.7

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB – 4 – 2 – 2 = 0 HB + 2 – 4 = 0
RA + RB = 8t HB = - 2t
RB = 7,50t

c) ∑ MB = 0
RA x 4 + 4 x 6 - 4 x 4 – 2 x 2 - 2 x 3 = 0
4RA + 24 - 16 - 4 - 6 = 0
4RA = 2
RA = 2
4

RA = 0,50t
* Calcular as reações

Exemplo 8

Fig. 8.2.8

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a) ∑ FV = 0

RA + RB – 4 – 2 – 4 – 2 - 4 = 0
RA + RB = 16t
RB = 8t

b) ∑ MB = 0
RA x 6 - 4 x 5 - 2 x 4 – 4 x 3 - 2 x 2 – 4 x 1= 0
6RA - 20 - 8 - 12 – 4 - 4 = 0
6RA = 48
RA = 48
6
RA = 8t

Exemplo 9

Fig. 8.2.9

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 2 + 6 + 2 + 12
RA + RB = 22t
RB = 8,83t

b) ∑ MB = 0
-2 x 7 + RA x 6 - 6 x 5,50 - 2 x 4 – 12 x 2 = 0
6RA = 14 + 33 + 8 + 24
6RA = 79
RA = 79
6
RA = 13,17t

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Exemplo 10

Fig. 8.2.10

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 24t
RB = 11,40t

b) ∑ MB = 0
RA x 5 – 2 x 6 – 6 x 4,5 – 2 x 4 – 6 x 2 + 2 x 1 – 2 x 3 = 0
5RA - 12 – 24 – 8 – 12 + 2 - 6
RA = 12,60t

Exemplo 11

Fig. 8.2.11

Resistência dos Materiais 21


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a) ∑ FV = 0
RA + RB = 8t
RB = 5,33t

b) ∑ MB = 0
RA x 3 + 4 x 3 – 4 x 1 – 4 x 2 – 4 x 1 = 0
3RA = 8
RA = 2,67t

Exemplo 12

Fig. 8.2.12

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FHA = 0
RA + RB – 4 – 2 – 2 = 0 HA + 2 = 4
RA + RB = 8t HB = 2t
RB = 7,50t

c) ∑ MB = 0
RA x 3 + 2 x 3 + 2 x 0,5 – 4 x 1,5 - 2 x 1 – 2 x 1 = 0
3RA + 6 + 1 – 13,50 - 2 - 2 = 0
RA = 3,50t

Resistência dos Materiais 22


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9 DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

Definição: É igual ao somatório de todos os momentos fletores, de um mesmo lado da seção.

Convenções:

Fig. 9.1

RA + RB = 2P // RA = 2P = P
Fig. 9.2 2
MFs = P x l
y = a . x ( Carga concentrada ) RA = P e RB = P

Fig. 9.3

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MFs = q . l x l - q . l x l =
2 2 2 4

MFs = q. l2 - q. l2 =
4 8

MFs = 2q.l2 – q.l2


8

MFs = q . l2 e y = a . x2
8

Exemplos

Traçar os diagramas de momento fletor das estruturas.

Fig. 9.4 Fig. 9.5

MF1 = 4 x 1 = 4tm // MF2 = 4 x 3 – 2 x 2 = 8tm // MF3 = 4 tm

Fig. 9.7
Fig. 9.6

Nas extremidades da peça o momento é zero!

Resistência dos Materiais 24


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MFA = MFB = 0
MF1 = 6 x 2 – 4 x 1 = 8tm

MF2 = 6 x 3 – 4 x 2 = 10tm

MF3 = 6 x 2 – 4 x 1 = 8tm

Fig. 9.8 Fig. 9.9

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 17t
RB = 7,50t

∑ MB = 0
RA x 6 - 4 x 5 - 2 x 4 - 12 x 2 – 2 x 1 = 0
6RA - 20 - 8 - 24 - 2 = 0
RA = 9t
RB = 11t

MFA = MFB = 0
MF1 = 4 x 2 – 4 x 1
MF1 = 14tm

MF2 = 11 x 1 – 3 x 0,5
MF2 = 9,5tm

Fig. 9.10 Fig. 9.11

Resistência dos Materiais 25


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a) ∑ FV = 0
RA + RB = 2 + 6 + 4 + 6 + 2 + 2
RB = 11,50t

b) ∑ MB = 0
-2 x 5 + RA x 4 - 6 x 3,5 - 4 x 2 - 6 x 1 + 2 x 0,5 + 2 x 1 = 0
- 10 + 4RA - 21 - 8 - 6 + 2 + 1 = 0
4RA = 42
RA = 10,50t

c) MF1 = MF3 = 0
MFA = - 2 x 1 – 2 x 0,5 = - 3tm
MF2 = - 6 – 9 + 21
MF2 = 6tm

MFB = - 2 x 5 – 6 x 3,5 + 10,50 x 4 – 4 x 2


MFB = -10 – 21 + 42 – 8
MFB = 3tm

E=0
d) MC1 D = -2t

E = - 2 – 2 = -4t
MCA D = - 4 + 10,50 = 6,50t

E = 6,5t – 4 = 2,50t
MC2 D = 2,50 - 4 = - 1,50t

E = -1,50 - 6 = - 7,50t
MCB D = -7,50 + 11,50 = 4t

E = 4 - 2 = 2t
MC2 D=2-2=0

Resistência dos Materiais 26


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Traçar os D.M.F das estruturas

Fig. 9.12

a) ∑ FH = 0
HA + 2 - 4 – 2 = 0
HA = 4t

b) ∑ FV = 0
RA + RB = 3,48 + 6 + 4 - 4
RA + RB = 17,48t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 4 x 2 - 4 x 1 – 3,48 x 5 - 6 x 3,5 – 4 x 2 - 2 x 1 = 0
5RA + 8 – 4 – 17,40 – 21 – 8 - 2 = 0
5RA = 44,50
RA = 8,88t
RB = 8,60t

d) ∑ MB = 0
MFA = MFB = 0
MF1 = 4 x 2 – 4 x 1
MF1 = 4tm

MF2 = MF3 = 4 x 4 – 4 x 3 – 2 x 2
= 16 – 12 – 4 = 0

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MF4 = 8,88 x 3 + 4 x 4 – 4 x 3 – 2 x 2 – 3,48 x 3


MF4 = 7,20tm

MF5 = MF6 = - 2 x 1 = -2tm

Fig. 9.13

Fig. 9.14

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10 DIAGRAMA DE ESFORÇO CONSTANTE (D. E. C.)

Força constante de uma secção

Definição: É igual ao somatório de todas as forças perpendiculares à estrutura de um mesmo lado da


secção.

_ Convenções:

Fig. 9.15

_ Diagrama: +
-

Fig. 9.16

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 8t

E=0
FA D = 4t

E = 4t
FC1 D = 4 – 2 = 2t

E = 4 – 2 = 2t
FC2 D = 4 – 2 - 4 = -2t

Resistência dos Materiais 29


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E = -2t
FC3 D = – 2 - 2 = -4t

E = -4t
FCB D = – 4 + 4 = 0

MFA = MFB = 0
MF1 = MF3 = 4 x 1 = 4tm

MF2 = 4 x 3 – 2 x 2 = 8tm

Fig. 9.17

Fig. 9.18

Fig. 9.19

Resistência dos Materiais 30


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Fig. 9.20

MFA = MFB = 0
MF1 = MF3 = 12tm
MF2 = 14 tm

E=0
FCA D = 8t

E = 8 – 4 = 4t
FC1 D = 4 – 2 = 2t

E = 2t
FC2 D = 4 - 2 = 2t

E = -2t
FC3 D = – 2 - 2 = -4t

E = - 4 – 4 = -8t
FCB D = – 8 + 8 = 0

Resistência dos Materiais 31


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

11 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1

1)

Fig. 10.1

a) ∑ FV = 0 b) ∑ MB = 0
RA + RB = 2 + 4 + 2 RA x 6 – 2 x 5 – 4 x 3 – 2 x 1 = 0
RA + RB = 8t 6 RA = 10 + 12 + 2
RB = 4t RA = 24 = 4t
6

2)

Fig. 10.2

a) ∑ FV = 0 b) ∑ MB = 0
RA + RB = 2 + 4 + 2 RA x 5 – 2 x 4 – 4 x 3 – 2 x 1 = 0
RA + RB = 8t 5 RA = 8 + 12 + 2
RB = 3,60t 5RA = 22
RA = 22 = 4,40t
5

Resistência dos Materiais 32


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

3)

Fig. 10.3

a) ∑ FV = 0 b) ∑ MB = 0
RA + RB = 2 + 2 + 2 RA x 6 – 2 x 5 – 2 x 3 + 2 x 1 = 0
RA + RB = 6t 6RA – 10 – 6 - 2 = 0
RB = 3,66t 6RA = 14
RA = 14 = 2,33t
6

4)

Fig. 10.4

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB = 4 + 4 + 2 HA = 4t
RA + RB = 10t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + HA x 5 – 2 x 3 – 4 x 5 – 4 x 3 = 0
5RA + 20 – 6 – 20 - 12 = 0
5RA = 18
RA = 18 = 3,60t // RB = 6,40t
5

Resistência dos Materiais 33


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

5)

Fig. 10.5

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB = 4 + 6 + 2 HA + 2 – 4 – 2 + 3,48 = 0
RA + RB = 12t HA – 0,52 = 0
HA = 0,52

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 2 x 2 – 4 x 5 – 6 x 2 – 3,48 x 2 + 0,52 x 3 + 2 x 2 = 0
5RA + 4 – 20 – 12 – 6,96 + 1,56 + 4 = 0
5RA = 29
RA = 29 = 5,88t // RB = 6,12t
5

6)

Fig. 10.6

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB = 2 + 4 + 6 HA + 2 – 4 = 0
RA + RB = 12t HA = 8t
RB = 5,20t

Resistência dos Materiais 34


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 2 x 2 – 2 x 5 – 4 x 3 – 4 x 4 = 0
5RA + 4 – 10 – 12 – 16 = 0
5RA = 36
RA = 36 = 6,80t
5

7)

Fig. 10.6

a) ∑ FV = 0 b) ∑ FH = 0
RA + RB = 4 + 2 + 2 HA + 2 – 4 = 0
RA + RB = 8t HA = 2t

c) ∑ MB = 0
RA x 4 + 4 x 6 – 4 x 4 – 2 x 2 – 2 x 3 = 0
4RA + 24 – 16 – 4 – 6 = 0
4RA = 2
RA = 2 = 0,50t // RB = 7,50t
4

Resistência dos Materiais 35


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

12 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2

* Traçam os D.M.F e D.E.C

1)

Fig. 11.1

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 6 + 4 + 2 + 6 + 2
RA + RB = 20t
RB = 11,67t

b) ∑ MB = 0
RA x 6 – 6 x 5,5 – 4 x 3 – 2 x 2 - 6 x 0,5 + 2 x 1 = 0
6RA - 33 – 12 – 4 – 3 + 2 = 0
6RA = 50
RA = 50 = 8,33t
6

MF1 = MF5 = 0
MFA = - 2 x 0,5 = - 1tm
MF2 = - 6 x 1,5 + 8,33 x 2 = 7,66tm
MF3 = 8,33 x 3 – 6 x 2,5 = 9,99tm
MF4 = - 2 x 3 + 1,67 x 2 – 6 x 1,5 = 8,34tm
MFB = - 2 x 1 – 2 x 0,5 = - 3tm

E=0
FC1 D = 0

E = 0 – 2 = -2t
FCA D = – 2 + 8,33 = 6,33t

E = 6,33 – 4 = 2,33t
FC2 D = 2,33t

Resistência dos Materiais 36


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

E = 2,33t
FC3 D = 2,33 - 4 = -1,67t

E = - 1,67t
FC4 D = – 1,67 - 2 = -3,67t

E = 4 – 2 = 2t
FC5 D = 2 - 2 = 0t

Diagrama do momento fletor:

Resistência dos Materiais 37


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Fig. 11.2

a) ∑ FV = 0
RA + RB = 2 + 6 + 2 + 2 + 6 + 2
RA + RB = 20t
RB = 10,33t

b) ∑ MB = 0
- 2 x 7 + RA x 6 – 6 x 5,5 – 2 x 4 – 2 x 1 - 6 x 0,5 + 2 x 1 = 0
- 14 + 6RA - 33 – 8 – 2 – 3 + 2 = 0
RA = 4,67t

MF1 = MF5 = 0
MFB = MFA = - 2 x 0,5 – 2 x 1= - 3tm
MF2 = - 6 x 1,5 + RA x 2 – 2 x 3 = - 9 + 9,67 x 2 – 6 – 4,34 tm
MF3 = 9,67 x 4 – 6 x 3,5 – 2 x 2 – 2 x 5 = 38,68 – 21 – 4 – 2 x 5= 3,68 tm
MF4 = - 2 x 6 + 9,67 x 5 – 6 x 4,5 – 2 x 3 – 2 x 0,5 = - 12 + 48,35 – 27 – 6 – 1 = 2,37 tm

E=0
FC1 D = 0 – 2t

E = - 2 – 2 = -4t
FCA D = – 4 + 9,67 = 5,67t

E = 5,67 – 4 = 1,67t
FC2 D = 1,67 – 2 = - 0,33t

E = - 0,33t
FC3 D = - 0,33t

E = 0,33 – 2 = - 2,33t
FC4 D = – 2,33 - 2 = -4,33t

Resistência dos Materiais 38


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

E = - 4,33 – 2 = -6,33t
FCB D = - 6,33 + 10,33 = 4t

E = 4 – 2 = 2t
FC5 D = 2 – 2 = 0

Diagrama do momento fletor:

Resistência dos Materiais 39


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Fig. 11.3

a) ∑ FV = 0
RA + RB + 2 = 2 + 6 + 9 + 2 + 6 + 2
RA + RB = 25t
RB = 13,07t

b) ∑ MB = 0
- 2 x 8 + RA x 7 – 6 x 6,5 + 2 x 5 – 9 x 3,5 - 2 x 3 – 6 x 0,5 + 2 x 1 = 0
- 16 + 7RA – 39 + 10 – 31,5 – 6 – 3 + 2 = 0
RA = 11,93t

c) MF1 = MF5 = 0
MFB = MFA = - 2 x 0,5 – 2 x 1= - 3tm
MF2 = - 2 x 3 + – 6 x 1,5 + 11,93 x 2 = – 6 – 9 + 23,86 = 8,86 tm
MF3 = - 2 x 5 – 6 x 3,5 + RA x 4 + 2 x 2 – 6 x 1= 14,72 tm
MF4 = - 2 x 6 + 11,93 x 5 – 6 x 4,5 + 2 x 3 – 9 x 1,5 – 2 x 1 = - 12 + 59,65 – 27 + 6 – 13,50 - 2 = 11,15 tm
MF4 = - 6 + 26,14 – 4 = 11,14 tm

E=0
FC1 D = 0 – 2 = -2t

E = - 2 – 2 = -4t
FCA D = – 4 + 11,93 = 7,93t

E = 7,93 – 4 = 3,93t
FC2 D = 3,93 + 2 = 5,93t

E = 5,93 – 6 = - 0,07t
FC3 D = - 0,07 – 2 = -2,07t

E = - 2,07 – 3 = - 5,07t
FC4 D = – 5,07t

Resistência dos Materiais 40


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

E = - 5,07 – 4 = - 9,07t
FCB D = - 9,07 + 13,07 = 4t

E = 4 – 2 = 2t
FC5 D = 2 – 2 = 0

Diagrama do Momento Fletor:

Resistência dos Materiais 41


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

* Traçar os D.M.F e D.E.C das estruturas:

Sen30° = 0,50
Cos30° = 0,87
2.sen30 = 2 x 0,5 = 1t

Fig. 11.4

a) ∑ FV = 0
RA + RB – 6 – 4 – 9 – 2 – 6 – 2 + 1 = 0
RA + RB = 28t

b) ∑ MB = 0
RA x 7 – 6 x 6,5 - 4 x 5 – 9 x 3,5 - 2 x 3 + 1 x 2 – 6 x 0,5 + 2 x 1 = 0
7RA – 39 - 20 – 31,5 – 6 + 2 – 3 + 2 = 0
RA = 95,5 // RA = 13,64 t
7 RB = 14,36t

c) MF1 = MF5 = 0
MFA = 2tm
MF2 = 13,64 x 2 – 6 x 1,5 = 27,28 – 9 = 18,28 tm
MF3 = 13,64 x 4 – 6 x 3,5 – 4 x 2 = 19,56 tm
MF4 = - 2 x 3 + 14,36 x 2 – 6 x 1,5 = - 6 + 28,72 – 9 = 13,72tm
MFB = - 2 x 1 – 2 x 0,5 = -3,02tm

D.M.F

Fig.11.5

Resistência dos Materiais 42


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

E=0
FC1 D = 0

E = - 2t
FCA D = – 2 + 13,64 = 11,64t

E = 11,64 – 4 = 7,64t
FC2 D = 7,64 - 4 = 3,64t

E = 3,64 – 6 = - 2,36t
FC3 D = - 2,36 – 2 = - 4,36t

E = - 4,36 – 3 = - 7,36t
FC4 D = – 7,36 + 1 = - 6,36t

E = - 6,36 – 4 = - 10,36t
FCB D = - 10,36 + 14,36 = 4t

E = 4 – 2 = 2t
FC5 D=2–2=0

D.E.C

Fig. 11.6

Resistência dos Materiais 43


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

a) ∑ FV = 0
RA + RB – 3,48 – 6 – 4 – 4 = 0
RA + RB = 17,48t

b) ∑ FH = 0
HA + 2 – 2 – 4 = 0
HA = 4t

c) ∑ MB = 0
RA x 5 + 4 x 1 – 3,48 x 5 – 6 x 3,5 - 4 x 2 - 2 x 1 = 0
5RA + 4 – 17,4 – 21 – 8 – 2 = 0
RA = 44,4 // RA = 8,88t
5 RB = 8,60t

d) MFA = MB5 = 0
MF1 = 4 x 2 – 4 x 1 = 8 - 4 = 4tm
MF2 = 4 x 4 – 4 x 3 – 2 x 2 = 16 – 12 – 4 = 0t
MF2 = MF3 = 0
MF4 = 8,88 x 3 + 4 x 4 – 4 x 3 – 2 x 2 – 3,48 x 3 – 6 x 1,5 = 26,64 + 16 – 12 – 4 – 10,44 – 9 = 7,24 tm
MF5 = - 2 x 1 = – 2 tm = MF6

Resistência dos Materiais 44


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

13 RESISTÊNCIA

Fig. 12.1

a) RA + RB = 50 + 1000 + 100
RA + RB = 1150 kg

b) ∑ MB = 0
- 50 x 5 + RA x 4 – 1000 x 2,5 - 100 x 1 = 0
-250 + 4RA – 2500 – 100 = 0
4RA = 2500 + 100 + 250
RA = 2850 // RA = 712,50 kg
4 RB = 437,50 kg

c) MF1 = MFB = 0
MFA = - 50 x 1 – 200 x 0,5 = - 150 kg.m
MF2 = 437,50 x 1 – 200 x 0,5 = 337,50 kg.m

E=0
FC1 D = - 50t

E = - 50 – 200 = -250 kg
FCA D = – 250 + 712,5 = 462,5 kg

E = 462,5 - 600 = - 137,5 kg


FC2 D = - 137,50 - 100 = - 237,5 kg

E = - 237,5 – 200 = - 437,5 kg


FCB D = - 437,5 + 437,5 = 0

Resistência dos Materiais 45


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Fig. 12.2

Fig.12.3

FC5 = 0
- 50 + 712,5 – 200x = 0
x = 662,5 x = 3,31 m
200

MMÁX = MF5 = -50 x 3,31 + 712,5 x 2,31 – 665,5 = 387,25 kg.m

Resistência dos Materiais 46


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

* Centro de Gravidade de uma Figura Plana

Fig. 12.4

* Centro de Gravidade de uma figura plana qualquer

Então:

x = ∑ si . xi y = ∑ si . yi
sT sT
Fig. 12.5

Exercícios: Calcular os C.G da figuras dadas:

Resistência dos Materiais 47


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Fig. 12.6

Fig. 12.7

Resistência dos Materiais 48


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Fig. 12.8

Fig. 12.9

Resistência dos Materiais 49


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

14 MOMENTO DE INÉRCIA DE UMA FIGURA PLANA QUALQUER EM RELAÇÃO A UM


EIXO QUALQUER

Definição: é igual ao somatório do momento de inércia em relação ao C.G paralelo ao eixo dado de cada
elemento de área pelo quadrado da distância que separam os dois eixos.

Fig. 13.1

Então: Jx = ∑ (Jx + Si . y2)


Jy = ∑ (Jy + Si . x2)

Ex: Calcular os M.I em relação aos eixos: x, y, x1, y1 xcg, ycg da figura:

Fig. 13.2

Resistência dos Materiais 50


Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Jx = b1h13 + s1.y12 + b2h23 + s2.y22


12

Jx = 40.103 + 2800 . 352 + 30.303 + 900.152


12 12

Jx = ( 1143333,33 + 3430000) + (67500 + 202500)


Jx = 4573333,33 + 270000
Jx = 4843333,33 cm4

Jy = h. b3 + s1.x12 + hb3 + sx.x22


12 12

Jy = 70.403 + 2800 . 202 + 30.303 + 900.552


12 12

Jy = 70.6400 + 2800 . 400 + 30.2700 + 900.3025


12 12

Jy = ( 373333,33 + 1120000) + (67500 + 2722500)


Jy = 1493333,33 + 2790000
Jy = 4283333,33 cm4

Fig. 13.3

Resistência dos Materiais 51


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15 EXERCÍCIOS GERAIS

1) Calcular a altura da secção para suportar as tensões máximas e iguais de tração e compressão com
valor de 4,83 kg/cm2.

Fig. 14

2) Calcular o momento fletor máximo da estação abaixo.

Fig. 15

3) Traçar os D.M.F e D.E.C da estação abaixo.

Fig. 16

Resistência dos Materiais 52


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4) Calcular os M.I em relação aos eixos: xCG e yCG da figura abaixo:

Fig. 17

Resistência dos Materiais 53


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ANOTAÇÕES GERAIS

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Resistência dos Materiais 54


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BIBLIOGRAFIA

Resistência dos Materiais – Jayme Ferreira da Silva Jr.

Resistência dos Materiais – Timoshenko – volume 1 e 2

Resistência dos Materiais – Alerson Moreira da Rocha

Notas de aula

Resistência dos Materiais 55


Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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