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Universidade Federal de Ouro Preto

Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas


Departamento de Engenharia Elétrica

ATIVIDADE 5: ISOFORMISMO ORGANIZACIONAL

Iaponyra de Araujo Leoncio Matrícula: 15.2.8036

Juliana Nunes de Moura Matrícula: 14.2.8578

O isomorfismo mimético que está baseado nas incertezas vindas do ambiente e na


observação e imitação de características antes alheias à organização baseadas em
organizações tidas como de sucesso. Destarte, isomorfismo é o conceito que melhor
captura a idéia de homogeneização. Tais processos, ou melhor, mecanismos de
homogeneização, são relevantes para entender por que organizações que compartilham
determinada linha de negócio são tão semelhantes, ainda que elas tentem mudar
constantemente [1].

O mimetismo aplicado às organizações não difere muito da definição acima, pois


quando as tecnologias de uma empresa não são bem desenvolvidas, essas assumem um
caráter mimético em relação as empresas do mesmo ramo já consolidadas no mercado,
ou seja, afim de corrigirem eventuais problemas, elas adquirem processos de outras
organizações que são bem sucedidas. Muitas vezes, esse processo de mimetização não
ocorre somente para corrigir problemas, mas também com o intuito de competir ou
superar empresas que são líderes no mercado. Dessa forma, surge um conceito novo,
que vai além da mimetização, Benchmarking. Esse conceito era usado como uma medida
de referência para altitudes topológicas, e no meio organizacional é usada da mesma
forma, para avaliar posições de empresas e qualidades de produtos. Percebe-se então,
que as organizações se tornam isomórficas ao seu meio por “pressões Formais ou
influencias exercidas nas organizações por outras organizações ou imposição de
procedimento operacionais padronizados”. Sendo assim, traz a metáfora “jaula de ferro”
para elucidar o comportamento organizacional.

Benchmarking é uma das mais significativas estratégias para melhorar a eficiência


da empresa. Refere-se a um rigoroso processo de pesquisa que facilita aos gestores
compararem produtos, técnicas empresariais, serviços e metodologias utilizadas pelos
concorrentes, captando algumas características para alçarem um nível de superioridade
gerencial ou operacional. Também pode ser caracterizado como um método contínuo de
medição de produtos, serviços e práticas em relação aos mais fortes concorrentes ou em
relação às empresas reconhecidas como líderes em seus segmentos [2]. Entende que
existem quatro tipos de benchmarking: benchmarking com ações internas ou
benchmarking interno; II) benchmarking com concorrentes externos ou competitivos; III)
benchmarking com as melhores atividades externas ou os líderes da indústria
(benchmarking funcional) e IV) o benchmarking de processos genéricos. Cada um tem
seus benefícios e deficiências e, em certas condições, pode ser um mais apropriado que
o outro.
Na realização do benchmarking organizacional, uma empresa deseja obter um
nível de competição e de qualidade comparando-se a outras empresas e adquirindo
técnicas semelhantes a essas quando há oportunidade de melhorar seu processo. Assim,
podemos perceber que o que leva as organizações diferentes obterem características
similares é a vontade de melhorar seus processos e atingir um nível de competição de
empresas consolidadas, porém, devemos levar em conta que quando o processo de
isomorfismo mimético é aplicado em demasiado, esse processo pode levar
homogeneização das empresas, o que não é desejável. Dessa forma, o mimetismo deve
sempre ser usado quando a empresa pode melhorar em relação as outras e trazer, mas
conforto para seus funcionários, sem deixar de adquiri características próprias que a
diferenciam no mercado.

REFERÊNCIA

[1] GIMENEZ, Fernando Antonio Prado; HAYASHI JÚNIOR, PAULO; GRAVE, Paulo
Sérgio. Isomorfismo mimético em estratégia: uma ferramenta para
investigação. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 8, n. 4, p. 35-59, 2007.

[2] FERREIRA, MARCÉLIA AGUIAR; BENCHMARKING OR MIMÉTICO


ISOMORPHISM? NA ANALYSIS IN THE LIGHT OF THE DIMAGGIO AND POWELL
THEORY; Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, v.2 2019/02; Disponível em:
<https://revistas.unipacto.com.br/storage/publicacoes/2019/359_benchmarking_ou_isomor
fismo_mimetico_uma_analise_a_luz_da_teoria_de_di.pdf>, Acesso: 04. Abril. 2021 às
20:40hs

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