Você está na página 1de 2

Suma de Concurso de pessoas

1. Conceito: a cooperação de vários agentes para a prática de um único crime.

2. Tipos: coautoria e participação.

3. Teoria monista ou unitária: teoria vigente como no Brasil que determina que aqueles que
praticam um mesmo fato criminoso respondem pelo mesmo crime.

4. Teoria pluralista: teoria vigente excepcionalmente no Brasil que determina que aqueles
que praticam um mesmo fato criminoso podem responder por crimes diferentes

5. Teoria objetivo-formal: a teoria tradicionalmente vigente no Brasil que entende que


autor é aquele que realiza o tipo penal e participe é aquele concorre para o crime de
maneira diversa.

6. Teoria do domínio do fato: a teoria crescente no Brasil que entende que autor é aquele
que realiza o tipo penal, mas também aquele que possui o controle finalístico do fato.

7. Autoria mediata: instituto que prevê a possibilidade de um autor mediato realizar o tipo
penal por meio de autor imediato não culpável.

8. Individualização da penal: autor e partícipe respondem pelos crimes e contravenções na


medida da sua culpabilidade com mesma não necessariamente iguais.

9. Participação de menor importância: causa de diminuição de pena para o partícipe que


contribui para a empreitada criminosa com uma conduta que poderia ser dispensada.

10. Cooperação dolosamente distinta: os autores e partícipes tem finalidades dolosas


distintas.

11. Requisitos do concurso de pessoas: I) existência de mais de um agente; II) relação de


causalidade entre as condutas desenvolvidas e o resultado; III) vínculo de natureza
psicológica (liame subjetivo); IV) mesma infração penal; e V) existência de fato punível.

12.A utoria colateral: não é concurso de pessoas, pois não há liame subjetivo, mas sim há
uma convergência ocasional para o mesmo resultado.

13. Autoria incerta: dentro da autoria colateral, não se consegue determinar o causador do
evento danoso.

14. Concurso impróprio ou pseudoconcurso: ocorre entre um agente imputável e um agente


inimputável que tem consciência de sua conduta.

15. Coatoria e participação nos crimes culposos: prevale que é possível coautoria, mas não
participação nos crimes culposo.

16. Regra de elementares, circunstâncias e condições: não se comunicam as circunstâncias


e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime (art. 30 do CP).

17. Casos não puníveis: se o crime não chega a ser tentado, o ajuste (acordo), a
determinação (ordem) e a instigação (fomento) e o auxílio (assistência) não são puníveis,
salvo como crime autônomo.

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
(Albert Einstein).

Você também pode gostar