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Trabalho de tributário

Nome: Tiala dos Santos Oliveira

As contribuições especiais são um dos cinco tipos de tributos existentes no ordenamento


jurídico brasileiro. A principal característica que o distingue dos demais tributos é que não
possui fato gerador previsto na constituição. Sublinhamos que as contribuições sociais para
a segurança e a contribuição para intervenções no sector dos combustíveis são as únicas
duas excepções.

A finalidade deste tipo de imposto não é a cobrança de impostos, mas sim a intervenção
económica e social a que se destina. Outra característica que distingue esta taxa de outras
é que ela só pode ser criada com a intenção de financiar uma atividade específica do
Estado. Esse tipo de tributo foi incorporado ao ordenamento jurídico na constituição Federal
de 1988. Os dispositivos legais encontram-se na CF/88, artigos 149 e 149-A.

Regra

A regra geral quanto à competência para determinar as contribuições extraordinários é do


governo federal. Há apenas duas exceções à regra. O que são as Contribuições Sociais
para a Previdência Social, que podem ser criadas pelos Estados, municípios e Distrito
Federal, de acordo com a regra do art. 149 § 1º da CF. A segunda exceção à regra
refere-se às contribuições especiais para custeio do serviço de iluminação pública, de
responsabilidade dos municípios e do distrito Federal.

As contribuições especiais são normalmente introduzidas por leis ordinários. A única


exceção são as contribuições residuais para a previdência social. Estas são definidas no n.º
4 do artigo 196.º e podem ser introduzidas por lei adicional.

Variedade

Como tipo de imposto As contribuições especiais são divididas nos seguintes tipos de
impostos:

Contribuições sociais. doações destinadas a financiar atividades estatais na área social.


exemplos incluem atividades como saúde, assistência, seguridade social e educação. Esta
categoria subdivide-se ainda em contribuições sociais gerais e contribuições para a
segurança social. Contribuições destinadas à segurança social especial no âmbito das
contribuições especiais por fato gerador o que está expresso na constituição prevista no
artigo 195 CF.

Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE. Esta espécie de contribuição


só pode ser criada pela União, com o objetivo de intervenção em algum setor econômico
específico. A União visa intervir na economia a fim de controlar a inflação, a disponibilidade
de produtos essenciais. Uma das finalidades e preservação da ordem econômica, previstos
no artigo 170 da CF. A CIDE segue a regra das Contribuições Especiais e não possui um
fato gerador previsto em lei. No entanto, esta espécie possui uma exceção à regra, que é a
CIDE Combustíveis, que possui fato gerador com previsão legal no artigo 177 da CF.
Contribuição de Interesse de Categoria Profissional ou Econômica. São as contribuições
destinadas ao custeio da atividade sindical de determinada categoria, como também das
entidades de fiscalização e regulamentação profissional (São exemplos o CREA, CRM). A
União pode criar instituições para gerir os interesses de determinada categoria.Com isso
deve instituir uma contribuição para o seu custeio.

Contribuições Especiais de Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP. Esta


espécie merece uma atenção especial, devido ao histórico de sua criação e algumas das
suas particularidades. Os municípios ao longo do tempo tentaram instituir taxas para
subsidiar o custo com os seus sistemas de iluminação pública.

Com a instituição de taxas de iluminação pública, um grande número de ações chegou ao


STF com o intuito de questionar a constitucionalidade destas taxas. Vale ressaltar, que as
taxas para serem instituídas precisam ser caracterizadas como serviços específicos e
divisíveis.

Devido a isto, surgiram tais questionamentos sobre a constitucionalidade desta matéria,


pois a taxa de iluminação pública não é passível de ser individualizada no que tange ao
usufruto deste serviço por cada contribuinte.

Súmula Vinculante nº 41

Em sua Súmula Vinculante de nº 41, o Supremo Tribunal Federal proíbe a cobrança da taxa
de iluminação pública, visto que seu fato gerador tem caráter inespecífico e indivisível. O
que descaracteriza completamente a espécie tributária taxa.

A COSIP foi instituída através da Emenda Constitucional 39/02, que acrescenta o artigo
149-A da Constituição Federal. Esta contribuição foge à regra, e não é de competência da
União, visto que esta não é a prestadora do serviço de iluminação pública. A competência
para a instituição da COSIP é do Municípios e do Distrito Federal.

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