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DE SEGURANÇA
VOLTA
ÀS
AULAS
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
PA R A R E A B E R T U R A
DAS ESCOLAS 1,5m
CRÉDITOS
SPDM Jonas Age Saide Schwartzman
DIRETORIA EXECUTIVA Engenheiro ambiental
Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira e de segurança do trabalho
Diretor-presidente Especialista em gestão ambiental
em serviços de saúde
Prof. Dr. Gaspar de Jesus Lopes Filho Engenheiro ambiental corporativo
Diretor-vice-presidente
Regina Aparecida de Medeiros Tranchesi
CONSELHO ADMINISTRATIVO SPDM Infectologista
Dr. Alberto Goldenberg Doutora em medicina pela
Prof. Dr. Clovis R. Nakaie Escola Paulista de Medicina – Unifesp
Prof. Dr. Flávio Faloppa Gerente médica
Profa. Dra. Ruth Guinsburg
Prof. Dr. Walter José Gomes Yumi Kaneko
Dra. Maria Inês Dolci Fisiatra e administradora hospitalar
Prof. Dr. Marcos Pacheco de Toledo Ferraz Mestre em ortopedia e traumatologia
Dr. Ricardo de Camargo Diretora técnica do Projeto Rede
2
PROTOCOLO
DE SEGURANÇA
VOLTA
ÀS
AULAS
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
PA R A R E A B E R T U R A
DAS ESCOLAS
OUTUBRO, 2020
3
SUMÁ
1.
APRESENTAÇÃO SPDM 8
INTRODUÇÃO 12
2. OBJETIVO 15
3. DIRETRIZES 16
4. PLANO DE REABERTURA DA ESCOLA 18
5. CRONOGRAMA PARA REABERTURA DA ESCOLA 22
5.1 Primeira semana de atividades 24
5.2 Segunda semana de atividades 25
5.3 Terceira semana de atividades 26
6. PLANO DE CAPACITAÇÕES E ORIENTAÇÕES 27
6.1 Para colaboradores e pessoas com acesso à escola 28
6.2 Para os familiares e responsáveis 29
6.3 P
ara os alunos 31
4
ÁRIO
7. PLANO DE COMUNICAÇÃO 32
7.1 Alertas em locais de alto risco de contaminação
7.2 Informes e folhetos de orientação
31
34
7.3 Canais de comunicação 35
8. PROTOCOLO DE TRANSPORTE 36
8.1 Orientações para os motoristas 38
8.2 Regras para transporte 39
9. PROTOCOLO DE HIGIENE E DESINFECÇÃO 40
9.1 Limpeza geral 41
9.2 Frequência de limpeza 44
9.3Recomendações de limpeza para grupos dos Centros de
Educação Infantil (CEIs) e/ou das Escolas Municipais de
Educação Infantil (EMEIs) e Escolas de Educação Infantil 45
9.4 Recomendações de limpeza de refeitórios e cozinhas 46
9.5 Recomendações adicionais de limpeza 48
9.6 Gestão dos suprimentos de higiene e desinfecção 50
9.7 Recomendações para descarte de resíduos 52
5
10. PROTOCOLO DE ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE 54
10.1 Os elementos da organização do espaço 56
10.2 Organização do ambiente para salas de aula 57
10.3 Organização do ambiente dos refeitórios e cozinhas 59
10.4 Organização do ambiente dos sanitários 61
10.5 Organização do ambiente dos vestiários 63
10.6 Organização para uso de chuveiros 64
10.7 Organização do ambiente das salas
de reuniões/salas dos professores 65
10.8 Organização do ambiente dos escritórios 66
11. PLANO DE FLUXO INSTITUCIONAL 67
11.1 Regras de fluxo para evitar aglomeração de alunos 68
11.2 Fluxo e regras para entrada na escola 69
11.3 Fluxo no início, durante e fim das aulas 71
11.4 Fluxo no recreio 73
11.5 Fluxo para atividades esportivas 75
SUMÁ
11.6 Fluxo para agente de manutenção técnica 76
11.7 Fluxo para pessoal externo ao estabelecimento 77
6
12. PROTOCOLOS DE BOAS PRÁTICAS DE SEGURANÇA 78
12.1 Protocolo de segurança de distanciamento físico 80
12.2Protocolo de segurança do uso de equipamentos
de proteção individual e máscara de pano 81
12.3 Protocolo de atendimento ao aluno com sintoma 82
12.4 Boas práticas de higiene das mãos 85
12.5 Boas práticas com uniformes 87
12.6 Boas práticas com merendeiras 88
12.7 Boas práticas nas atividades culturais e manuais 89
12.8 Boas práticas no cuidado à saúde mental 90
REFERÊNCIAS 96
AGRADECIMENTOS 98
GLOSSÁRIO 99
ÁRIO 7
APRESENTAÇÃO
SPDM A SPDM – Associação Paulista Para o
Desenvolvimento da Medicina é uma
organização social sem fins lucrativos,
de natureza filantrópica, reconhecida
de utilidade pública federal,
estadual e no município de sua sede,
respectivamente pelos decretos
nos 57.925, de 4/3/1966, 40.103, de
17/5/1962, e 8.911, de 30/7/1970.
8
reafirmar seu compromisso social de de saúde e de educação. Como
atender a todos, sem discriminação. organização social habilitada em
Para tanto, associa o melhor da vários estados e municípios, realiza a
tecnologia com atendimento médico de gestão de serviços de saúde, por meio
alta qualidade, respaldado por equipes de convênios e contratos de gestão.
multiprofissionais, formadas por
Em 1994, a SPDM firmou o primeiro
médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
convênio para a gestão integral de um
farmacêuticos, nutricionistas,
hospital público, o Hospital Municipal
fonoaudiólogos, bioquímicos,
Vereador José Storopolli, na cidade
psicólogos, tecnólogos, assistentes
de São Paulo. Este foi só o primeiro
sociais e dentistas, entre outros.
passo. Logo em 1998, assume a gestão
Com o crescimento institucional, do Hospital Geral de Pirajussara, o
a SPDM expandiu sua área de primeiro no modelo de OS.
atuação com projetos em educação
Em 2004, inova mais uma vez e assina
e assistência social. Desta forma,
contrato de gestão para o Hospital
consolida-se, cada vez mais, como
das Clínicas Luzia de Pinho Melo,
uma instituição filantrópica de grande
na cidade de Mogi das Cruzes. Foi a
porte, que busca a sustentabilidade
primeira vez que funcionários públicos
econômica, social e ambiental,
estatutários do Governo de São Paulo
mantendo como base de sua gestão
foram cedidos para a realização de
um sistema de governança corporativa
suas funções no âmbito da gestão de
pautado na alta competência de
uma organização social privada.
seus colaboradores, em políticas de
compliance e integridade. Em 2006, chega a vez do Hospital
Municipal Dr. José de Carvalho
A SPDM faz parcerias nos âmbitos
Florence, em São José dos Campos,
federal, estadual e municipal, em
a primeira unidade fora da Região
harmonia com as políticas públicas
9
Metropolitana de São Paulo. Dois
anos depois, em 2008, assume o
primeiro hospital fora do estado
de São Paulo, em Uberlândia
(MG), o Hospital e Maternidade
Municipal Dr. Odelmo Leão Carneiro.
Atualmente, são cerca de 20
hospitais públicos e várias unidades
de saúde espalhadas pelo Brasil.
10
O PROTOCOLO DE
SEGURANÇA PARA
VOLTA ÀS AULAS: GUIA
DE RECOMENDAÇÕES
PARA REABERTURA DAS
ESCOLAS SURGE NESSE
MESMO CONTEXTO DE
COMPROMISSO SOCIAL
E CIDADANIA, NO QUAL
A SPDM REUNIU AS
ORIENTAÇÕES DE SEU
CORPO TÉCNICO PARA QUE A
REABERTURA DAS ESCOLAS
NO BRASIL OCORRA DA
MANEIRA MAIS TRANQUILA
E SEGURA POSSÍVEL.
11
INTRODUÇÃO
ESTAMOS DIANTE
DE UMA PANDEMIA
SEM PRECEDENTES,
CAUSADA PELA
TRANSMISSÃO DE
UM VÍRUS QUE A
CIÊNCIA AINDA
ESTÁ ESTUDANDO.
O CONHECIMENTO
É ATUALIZADO
DIARIAMENTE, COM A
AQUISIÇÃO DE NOVAS
INFORMAÇÕES DE
FORMA CONTÍNUA.
12
Os desdobramentos de impacto
social, econômico e de saúde pública
dessa crise sanitária ainda são pouco
mensuráveis. Assim, as orientações
deste guia devem ser adaptadas a
cada realidade, mantendo, sempre
que possível, as principais diretrizes
recomendadas, com o intuito de
minimizar riscos de transmissão,
impactos na saúde e prejuízos
advindos de uma situação adversa e
incomum para toda a sociedade.
prévias de períodos prolongados de
A pandemia vem trazendo graves fechamento de escolas, especialmente,
consequências para mais de 170 aos jovens e àqueles em situação de
países e afeta profundamente a mais vulnerabilidade.
educação. Isso porque as medidas
A falta de infraestrutura para estudar
de contenção do vírus incluem o
em casa é um ponto crucial para
fechamento parcial ou total das escolas
dimensionar o impacto na educação.
e atingem mais de 70% da população
Em 2018, entre os domicílios de
mundial de estudantes (Unesco, 2020).
classe C, 43% tinham computador
Precisamente, 177 países e 1,2 bilhão
e internet e 33% tinham apenas
de alunos estão sendo afetados, o
conexão à internet, sem computador.
equivalente a 72,4% dos estudantes do
A maioria dos domicílios das classes
mundo em 7 de maio de 2020 (Unesco).
D e E (58%) não dispunha de acesso a
De forma geral, estudos indicam que computador nem à internet. O cenário
crises como essa geram múltiplos é bastante diferente nas classes A e
efeitos adversos nas pessoas, como B, já que apenas 1% dos domicílios de
impactos emocionais, físicos e classe A e 7% dos de classe B tinham
cognitivos, e que estes costumam somente conexão à internet, além da
se prolongar por longos períodos. presença de conexão à internet com
Abandono e evasão escolar são outros o computador ser mais comum em
prováveis efeitos do atual contexto, domicílios dessas classes (98% e 88%,
evidenciados por experiências respectivamente).
13
Ainda assim, sabe-se que o retorno
às aulas presenciais, às atividades
extracurriculares e ao convívio
social é imprescindível para que
se possa superar a pandemia
de forma estratégica e segura.
Independentemente do momento em
Além disso, é preciso considerar
que o retorno ocorrerá, este deverá ser
um conjunto de fatores que podem
o mais seguro e organizado possível.
afetar o processo de aprendizagem
remoto no período de isolamento As recomendações deste guia estão
da pandemia, como: diferenças no alinhadas aos conhecimentos mais
aprendizado de alunos que têm mais atuais no momento de sua elaboração.
apoio dos pais; desigualdades entre as Novas adequações deverão ser
diversas redes e escolas de colaborar realizadas frequentemente, de acordo
remotamente com a aprendizagem com a dinâmica das atualizações
dos alunos; distinções observadas científicas e do contexto social.
entre alunos de uma mesma escola,
como motivação e habilidades para
aprender de forma autônoma on-
line ou off-line; diferenças entre os
sistemas de ensino no que se refere
à capacidade de implantar respostas
educacionais eficazes; e distinções
entre alunos que têm acesso ou não
à internet e/ou aqueles que não
têm oportunidades de acesso às
atividades síncronas ou assíncronas.
Todos esses fatores podem ampliar
as desigualdades educacionais
existentes. Por essa razão, a Unesco
sugeriu algumas recomendações para
que o ensino on-line em tempos de
Covid-19 fosse eficiente.
14
OBJETIVO
2
Em conformidade com as
recomendações das autoridades
de saúde, este guia especifica as
disposições práticas para a reabertura
e operação de centros e escolas de
educação no Brasil — utilizando
como referência as macroestruturas
existentes em um equipamento
educacional — após o período de
confinamento e isolamento social.
15
DIRE-
TRIZES
16
O protocolo de reabertura é baseado em cinco
diretrizes fundamentais, linhas mestras que
norteiam as ações para a condução da reabertura
com mais proteção a todos:
17
PLANO DE
REABERTURA
DA ESCOLA
18
CRONOGRAMA
> CAPACITAÇÃO DA EQUIPE
PLANO DE
ORIENTAÇÃO
> AOS COLABORADORES
> AOS FAMILIARES
> AOS ALUNOS
PLANO DE
COMUNICAÇÃO
> ALERTAS E LOCAIS
> INFORMES/FOLHETOS
> CANAIS PARA DÚVIDAS
PROTOCOLO DE
TRANSPORTE
> ORIENTAÇÕES AOS MOTORISTAS
> REGRAS PARA TRANSPORTE
> LIMPEZA DO VEÍCULO
19
PROTOCOLO DE HIGIENE
E DESINFECÇÃO
> LIMPEZA DE SUPERFÍCIES,
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
> RECOMENDAÇÕES PARA DESCARTES
DE RESÍDUOS
> GESTÃO DE SUPRIMENTOS DE HIGIENE
PLANO DE FLUXO
INSTITUCIONAL
> ENTRADA E SAÍDA DA ESCOLA
> FLUXO EM ÁREAS COMUNS (REFEITÓRIO,
BIBLIOTECA, RECREIO E SANITÁRIOS)
> SINALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
> RECOMENDAÇÕES PARA SALAS DE AULA
> RECOMENDAÇÕES PARA ÁREAS COMUNS
> RECOMENDAÇÕES PARA ÁREAS
ADMINISTRATIVAS
PROTOCOLOS DE
SEGURANÇA
> BOAS PRÁTICAS DE SEGURANÇA
> PROTOCOLOS DE SEGURANÇA
> FLUXO PARA COLABORADOR OU ALUNO COM
SUSPEITA DE COVID-19
20
CABE ÀS AUTORIDADES PÚBLICAS E AOS DIRETORES
DE ESCOLA LOCAIS ORGANIZAR OS AMBIENTES
ANTES DA REABERTURA DA ESCOLA.
A lista a seguir apresenta as principais ações a serem
tomadas para se preparar para uma reabertura:
21
CRONOGRAMA
PARA
REABERTURA
DA ESCOLA
22
A ABERTURA DAS ESCOLAS
DEVE SER REALIZADA
DE FORMA PLANEJADA
E PROGRESSIVA. DEVE
SER PRECEDIDA DE
UM PROCESSO DE
TREINAMENTO DO
CORPO DOCENTE,
COLABORADORES DA
ESCOLA, MOTORISTAS,
FAMILIARES, CUIDADORES
RESPONSÁVEIS E ALUNOS.
24
5.2
SEGUNDA
SEMANA
DE ATIVIDADES
Orientação aos familiares
e responsáveis com palestras
sobre sintomas, riscos e normas
de higiene.
25
5.3
TERCEIRA
SEMANA DE
ATIVIDADES
Receber os alunos de forma
progressiva, a ser estudada
com a Secretaria da Educação,
e elaborar atividades sobre
Covid-19, o que é uma pandemia,
transmissão de doenças e medidas
de prevenção. Todo o conteúdo
deve ser adaptado à faixa etária e
maturidade dos estudantes.
26
6
PLANO DE
CAPACITAÇÕES
E ORIENTAÇÕES
O CONTEÚDO E
A DIDÁTICA DE
ORIENTAÇÃO DEVEM
ESTAR ADEQUADOS
AO PÚBLICO-ALVO.
27
6.1
PARA
COLABORADORES
E PESSOAS COM
ACESSO À ESCOLA
Os colaboradores devem conhecer
conceitos sobre a pandemia e o
modo de transmissão do vírus e
estar capacitados nos protocolos
institucionais de segurança.
O cronograma deve ser apresentado
a todos, e a responsabilidade de
cada um no controle da transmissão
precisa estar bem definida.
Dentro da capacitação, professores
e demais funcionários deverão ser
treinados em todos os aspectos nas
regras de distanciamento físico e no
uso de máscaras para si e os alunos
maiores sob sua responsabilidade,
quando necessário. Além disso, devem
estar a par do fluxo institucional e da
importância da comunicação.
28
6.2
PARA OS
FAMILIARES E
RESPONSÁVEIS
Para o sucesso do retorno às aulas, os
pais ou responsáveis desempenharão
papel vital ao trazer os alunos de volta
à escola. Eles serão instruídos a não
enviar os estudantes para a escola se
os sintomas da Covid-19 surgirem no
aluno ou em alguém da família.
29
OS PAIS OU
RESPONSÁVEIS DEVERÃO
SER CLARAMENTE
INFORMADOS E, NA
MEDIDA DO POSSÍVEL,
NA SEMANA ANTERIOR À
REABERTURA SOBRE:
> As condições de reabertura > Números de telefones úteis para
da escola; obter informações e detalhes
de contato da equipe médica
> Seu papel ativo no respeito
e enfermeiras que trabalham
às medidas de distanciamento
no estabelecimento;
físico (explicação para o aluno,
fornecimento de lenços > A proibição de entrar nos
descartáveis etc.); prédios da escola;
30
6.3
PARA OS
ALUNOS
Na primeira semana de aula, os alunos Cada aluno será beneficiado por
receberão informações sobre o que é sessões de educação em saúde sobre
uma pandemia, como se transmite a os diferentes tipos de micróbios
doença, práticas sobre distanciamento (incluindo vírus), sua transmissão
físico, higiene das mãos e e métodos eficazes de prevenção
procedimentos gerais. Esse conteúdo é apropriadas à faixa etária, o que
adaptado à faixa etária dos estudantes, permite a conscientização e aquisição
com peças gráficas, vídeos explicativos, de informações exatas.
músicas, representação da distância
de 1,5 metro etc. A repetição desses
conceitos será reforçada o quanto for
necessário, para que sua implantação
seja eficiente e eles se tornem hábito.
31
PLANO
DE
COMUNI-
CAÇÃO
32
7.1
ALERTAS EM
LOCAIS DE ALTO
RISCO DE
CONTAMINAÇÃO
> Plano de colocação de folders
!
e sinalizações com informações
sobre técnicas de lavagem das
mãos e lembretes de utilização
de álcool em gel;
33
7.2
INFORMES E
FOLHETOS DE
ORIENTAÇÃO
> Folhetos didáticos com as principais
orientações para cada grupo
específico devem ser produzidos;
34
7.3
CANAIS DE
COMUNICAÇÃO
> Canais de comunicação de acesso > O fluxo para tirar dúvidas de alunos
fácil aos pais, familiares e cuidadores e responsáveis deve estar bem
responsáveis devem ser criados desenhado e ser de fácil acesso;
para facilitar a divulgação de alertas
> Favorecer a comunicação remota.
e informação de contato provável,
Designar um departamento da escola
assim como para sanar dúvidas sobre
para estabelecer a comunicação
casos suspeitos;
entre responsáveis e escola.
Os pais e responsáveis devem
ser informados de que é necessário
comunicar qualquer sinal ou sintoma
de Covid-19 nos alunos e contatos
da família;
35
PROTOCOLO
DE TRANS-
PORTE
NA RETOMADA DAS AULAS
É NECESSÁRIO TOMAR OS
CUIDADOS A SEGUIR NO ÂMBITO
DO TRANSPORTE ESCOLAR.
36
37
8.1
ORIENTAÇÕES
PARA OS
MOTORISTAS
> Orientar motoristas e alunos > Manter os ambientes ventilados,
sobre medidas de higiene, como circulando com janelas abertas;
uso obrigatório de máscara para
> Registrar as viagens realizadas para
adultos e adolescentes, cobrir a
potenciais controles de infecção e
boca com os cotovelos ao tossir ou
medidas de quarentena.
espirrar, higienizar as mãos, não se
deslocar durante a viagem, manter o
distanciamento físico;
38
8.2
REGRAS PARA
TRANSPORTE
> Adotar o uso obrigatório de máscara ALERTA: há recomendações de que
para motoristas e alunos do Ensino os veículos não devam transportar
Infantil, Médio, Fundamental e de mais de 50% da capacidade, o que
jovens e adultos; certamente afetará a quantidade
de alunos transportados e, por
> Limitar a ocupação dos veículos com
consequência, o número de
demarcação dos assentos liberados
viagens realizadas. Sugere-se que
para utilização;
o transporte de estudantes esteja
> Medir a temperatura de cada aluno, alinhado com a direção da escola
com termômetro sem contato físico, para o melhor planejamento de
antes que ele entre no veículo. Se tiver viagens e evite aglomerações na
algum sintoma ou apresentar febre entrada e saída das turmas.
(37,5°C ou superior), o estudante não
No que se refere ao transporte
deve utilizar o transporte escolar,
público escolar, as orientações e
tampouco seguir para a escola;
recomendações dos ministérios da
> Evitar aglomeração de estudantes no Saúde e dos Transportes, bem como
momento de entrada no veículo na das secretarias estaduais e municipais,
viagem de retorno para as residências. devem ser seguidas.
Caso haja formação de fila, sugere-se
a demarcação no chão para garantir o
distanciamento físico.
39
PROTOCOLO
DE HIGIENE
E DESIN-
FECÇÃO
40
9.1
LIMPEZA
GERAL
SÃO CONSIDERADAS SUPERFÍCIES
EM UM AMBIENTE ESCOLAR:
MESAS E CADEIRAS DOS ALUNOS E
PROFESSORES, ARMÁRIOS, BALCÕES,
LOUSAS, MAÇANETAS, INTERRUPTORES,
MESAS DE ALIMENTAÇÃO, BERÇOS,
COLCHONETES, CAMAS, BRINQUEDOS,
BEBEDOUROS, MATERIAIS DIDÁTICOS,
PERTENCES PESSOAIS ETC.
41
2ª ETAPA
DESINFECÇÃO
A limpeza e a desinfecção de
instalações e equipamentos são
componentes essenciais na luta contra
a propagação do vírus.
42
> Utilizar esponja ou fibra de limpeza > Um pano que já tenha sido usado não
quando necessário; deve ser imerso em produto limpo;
> Enxaguar com água e outro pano de > Panos de limpeza reutilizáveis só
limpeza; podem ser usados novamente após
lavagem com água e sabão, secagem
> Secar;
ao sol e passados com ferro quente
> Desinfetar com um terceiro pano ou secados em secadora;
de limpeza impregnado com
> Quando a máquina de lavar for
álcool a 70%. Se for utilizado outro
utilizada, lavar os panos de limpeza
desinfetante virucida, não há
em ciclos de lavagem a 60°C;
necessidade de limpeza prévia, pois o
produto já possui ação de limpeza e > Evitar o uso de pulverizador para
contra o vírus; limitar a inalação de aerossol de
desinfetante (irritante para as vias
respiratórias);
43
9.2
FREQUÊNCIA
DE LIMPEZA
> Realizar a limpeza e a desinfecção > Aos fins de semana ou períodos
do piso nas trocas de turnos sem a presença de alunos, limpezas
em todos os espaços utilizados profundas de paredes, janelas,
ou de passagem; móveis, sanitários, copas, cozinha e
pisos devem ser realizadas;
> Várias vezes ao dia, limpar e
desinfetar as áreas utilizadas, > A unidade deve estabelecer um
superfícies e objetos cronograma de limpeza diária e
frequentemente tocados (durante o limpeza profunda;
dia, se as superfícies não estiverem
> A execução do cronograma deve ser
visivelmente sujas, é suficiente a
registrada em documento formal
desinfecção direta sem limpeza
com assinatura do executor. Sugere-
prévia), como sanitários, pias,
se ainda um checklist das atividades
torneiras, válvulas de descarga,
a serem realizadas e conferência.
fechaduras, maçanetas e
interruptores; e pontos de contato,
como puxadores de portas e janelas,
botões de elevador e corrimões;
44
9.3
RECOMENDAÇÕES
DE LIMPEZA
PARA GRUPOS DOS CENTROS DE
EDUCAÇÃO INFANTIL (CEIS) E/OU ESCOLAS
MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
(EMEIS) E ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
> Manter distanciamento de 1,5 metro > Trocar a roupa das crianças sempre
entre as minicamas empilháveis; que necessário;
45
9.4
RECOMENDAÇÕES
DE LIMPEZA DE
REFEITÓRIOS E
COZINHAS
46
> Certificar-se de que mesas, cadeiras, > Os equipamentos deverão ser
equipamentos e materiais em higienizados antes e após a
contato com os alunos sejam utilização e, quando não houver uso,
cuidadosamente limpos quando equipamentos de bancada deverão
diferentes grupos se sucederem; ser envolvidos em plástico filme;
> Garantir uma limpeza completa de > Os utensílios deverão ser
mesas e cadeiras antes da chegada desinfetados diariamente, 2 (duas)
dos alunos e entre cada uso; vezes ao dia, por processo químico
com utilização de solução clorada de
> A unidade deverá apresentar
hipoclorito de sódio sob imersão por
rotinas formalizadas de higienização
15 (quinze) minutos;
periódica de áreas, superfícies,
equipamentos e utensílios; > Se houver equipamento para
esterilização (processo realizado
> A higienização deverá ser realizada
em autoclave, estufa, óxido
com detergente neutro e álcool a
de etileno ou por produtos
70% ou outra solução virucida;
químicos de alto desempenho
> Os procedimentos deverão sugerir como glutaraldeído, formaldeído
higienização periódica 2 (duas) vezes e peróxido de hidrogênio), esta
ao dia, pela manhã e à tarde; pode ser realizada com a mesma
frequência da desinfecção.
> Todos os produtos utilizados
deverão possuir registro no
Ministério da Saúde;
47
9.5
RECOMENDAÇÕES
ADICIONAIS
DE LIMPEZA
> Orienta-se o uso de produtos > É proibida a mistura de produtos
profissionais concentrados e com saneantes, pois estes oferecem
diluição diária. Os produtos diluídos perigo quando inalados, já que
devem ser utilizados em borrifadores podem desencadear asma e outros
para evitar contaminação; danos ao sistema respiratório dos
colaboradores que os manejam,
> No rótulo dos produtos saneantes
assim como ao meio ambiente. Além
diluídos em borrifadores deve
disso, os princípios ativos desses
constar no mínimo as seguintes
produtos podem ser neutralizados e
informações: nome comercial do
inativados com a mistura;
produto, data da diluição, data de
validade e lote; > A unidade deve controlar as Fichas
de Informações de Segurança de
> Os borrifadores devem ser utilizados
Produtos Químicos (FISPQ), que
pela umectação dos panos e não
trazem diversos dados importantes
diretamente nas superfícies, para
sobre o uso dos produtos e
limitar a inalação de aerossol de
devem ser enviadas pela empresa
desinfetante (irritante para as vias
fornecedora de produtos de limpeza;
respiratórias);
> Instalar os sacos de lixo para resíduo
comum nos cestos, realizar a coleta e
lavar os cestos periodicamente;
48
> Garantir o fornecimento permanente > A necessidade de limpar e desinfetar
dos banheiros com sabão líquido, as instalações com mais frequência
papel higiênico e papel toalha; e cuidado poderá demandar um
aumento da carga de trabalho,
> Avaliar a instalação de dispensadores
e os responsáveis deverão
de álcool em gel a 70% em locais
analisar as necessidades de cada
estratégicos;
estabelecimento. Essa avaliação
> Ventilar regularmente as instalações também permitirá determinar os
— durante o recreio, após o almoço, métodos operacionais da escola
durante uma mudança de sala de em termos de sala específica e
aula, após a limpeza etc.; equipamentos não individuais.
49
9.6
GESTÃO DOS
SUPRIMENTOS
DE HIGIENE E
DESINFECÇÃO
> Dentro do plano de reabertura, a
equipe técnica deve calcular o gasto
extra com a aquisição de produtos de
limpeza e montar uma prospecção
mensal;
50
51
9.7
RECOMENDAÇÕES
PARA DESCARTE
DE RESÍDUOS
O coronavírus pode estar presente em > O uso de Equipamentos de Proteção
diferentes ambientes e superfícies, Individuais (EPIs) deve ser observado
inclusive no lixo. Não há tratamento pelos profissionais que recolhem,
especial para o lixo produzido nas coletam ou manuseiam o lixo. É
escolas, assim, o acondicionamento indicada a utilização de luvas longas
adequado é uma das principais e resistentes, calçado fechado, calça
medidas de segurança. Dessa forma, comprida, camisa fechada de manga
deve-se ressaltar os cuidados ao comprida, máscara tipo PFF2/N95 e
embalar o lixo nos sacos para que proteção ocular;
estejam íntegros no momento do
> Os EPIs devem ser higienizados com
descarte, prevenindo riscos à saúde
frequência e as roupas de trabalho,
dos alunos, funcionários da escola e da
lavadas com sabão diariamente;
coleta pública.
> Equipar os cestos de lixo com sacos
de lixo doméstico, esvaziá-los e os
lavar todos os dias. A limpeza deve
ser periódica e sistemática;
52
> Acondicionar materiais de limpeza > Ressalta-se a importância de cuidado
descartáveis em um saco de lixo especial para não haver descarte de
bem fechado. Caso os sacos de artigos de uso pessoal e sanitário,
lixo não apresentem resistência como lenços ou papel higiênico, em
adequada, deve-se considerar o uso sistemas destinados à coleta de
de embalagem dupla; resíduos recicláveis;
> O saco de lixo deve ser fechado com > Por fim, devem ser adotadas
dois nós, mantendo o rosto afastado, medidas para que o local de
para evitar exposição; acondicionamento do lixo na escola
tenha acesso restrito, que impeça a
> Por conta da pandemia, muitos
presença de alunos.
municípios interromperam a coleta
seletiva. Caso a escola permaneça
com a separação do lixo, sugere-se
que, sempre que houver condições
físicas, o material fique armazenado
por 72 horas antes da disposição
para a coleta;
RESÍDUO
RESÍDUO RECICLÁVEL
COMUM
53
10
PROTOCOLO
DE ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
54
0
O RESPEITO AO PRINCÍPIO
DO DISTANCIAMENTO
FÍSICO É CONDIÇÃO
ESSENCIAL PARA A SAÚDE.
Cada estabelecimento deve avaliar sua
capacidade de adequação do ambiente
e, com bases nas diretrizes, estabelecer
o melhor cenário para segurança.
55
10.1
OS ELEMENTOS
DA ORGANIZAÇÃO
DO ESPAÇO
A capacidade de acomodação é REGRAS PARA
determinada de forma a cumprir ORGANIZAÇÃO DOS
as medidas sanitárias que serão
aplicadas. Antes do retorno dos alunos
ELEMENTOS NO ESPAÇO
à escola, as salas de aula devem ser > 1,5 METRO OU MAIS ENTRE
organizadas de modo a respeitar uma AS MESAS;
distância de pelo menos 1,5 metro
entre as mesas e entre as mesas dos > 1,5 METRO ENTRE OS BERÇOS;
estudantes e a do(s) professor(es)
> A SALA DEVE SER VENTILADA,
— ou seja, aproximadamente 6 m²
PREFERENCIALMENTE,
(seis metros quadrados) por aluno,
DE MODO NATURAL.
com exceção daqueles colocados, na
configuração da turma, contra uma
parede, uma janela, uma biblioteca
etc. Exemplo: uma sala de 50 m² deve
acomodar entre 8 a 10 pessoas.
1,5 m
56
10.2
ORGANIZAÇÃO DO
AMBIENTE PARA
SALAS DE AULA
> A sala de aula deverá ser > Isolar móveis e equipamentos
organizada para respeitar desnecessários (itens isolados
o distanciamento físico de pelo podem ser mantidos cobertos
menos 1,5 metro; por plástico);
> Respeitar a distância de 1,5 metro > T omar cuidado para delimitar as
entre as mesas e entre as mesas passagens na classe, por exemplo,
dos alunos e a do(s) professor(es) estabelecendo uma direção de
— ou seja, aproximadamente 6 m² circulação que possa ser marcada
(seis metros quadrados) por aluno, no chão. Funcionários e professores
com exceção daqueles colocados, devem usar máscaras;
na configuração da turma, contra
uma parede, uma janela, uma
biblioteca etc.);
57
1,5 m
58
10.3
ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
DOS REFEITÓRIOS
E COZINHAS
> O respeito pelas medidas de > S e for impossível estabelecer
distanciamento físico se aplica distanciamento nos refeitórios
a todos os contextos e espaços: de acordo com as prescrições,
tempos de trânsito, circulação, o lanche pode ser feito na sala
distribuição de refeições; de aula, sob a supervisão de um
adulto e com bandejas ou almoços
> Limitar a aglomeração de alunos,
embalados, em conformidade
definindo horários separados para
com as regras de higiene;
refeições em turnos;
> O
rganizar a lavagem das mãos
antes e após cada refeição;
> A
o ajudar os alunos a fazer
refeições, garantir que a equipe use
máscara e lave as mãos entre cada
contato com os estudantes;
59
> L impar as mesas e cadeiras
após as refeições;
> P
lanejar como distribuir a água
para limitar o contato;
> A
daptar a distribuição de refeições
e talheres para evitar o contato;
> O
gerenciamento de materiais > Ventilar o refeitório antes e depois
coletivos (bandejas, talheres, das refeições, com a abertura
jarras de água etc.) deve ser de janelas ou assegurando uma
adaptado para limitar o contato; ventilação mecânica adequada;
60
10.4
ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
DOS SANITÁRIOS
> L
imitar o número de pessoas > V
entilar frequentemente as
presentes nos banheiros para instalações sanitárias e/ou verificar
respeitar o distanciamento físico; se o equipamento de ventilação
mecânica está funcionando
> G
erenciar o fluxo de alunos para
corretamente;
os sanitários (saída e retorno
à sala de aula); > P
edir aos alunos que lavem as mãos
antes e depois de usar o banheiro;
> C
ertificar-se de que os mictórios
estejam distantes por pelo > S
upervisionar a lavagem das mãos
menos 1,5 metro ou neutralizar depois de ir ao banheiro;
parte dos mictórios;
> C
ertificar-se de que as instalações
sanitárias permitam que alunos
e funcionários lavem as mãos
frequentemente. Elas devem dispor
de água, sabão líquido e papel toalha.
61
> G
arantir durante todo o dia o
fornecimento de insumos de higiene
nos banheiros (sabão líquido, papel
higiênico, papel toalha etc.);
> O
rientar os alunos a fechar a tampa
da privada antes de acionar a válvula
da descarga, para evitar a liberação
de aerossóis e contaminação
do ambiente;
> A
ssegurar uma limpeza diária
completa e desinfecção regular de
superfícies frequentemente tocadas;
> G
arantir o descarte de resíduos em
latas de lixo sempre que necessário
e pelo menos a cada turno.
62
10.5
ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
DOS VESTIÁRIOS
> L
imitar o número de pessoas
presentes nos vestiários;
> E
scalonar os horários de chegada
e partida;
> P
edir aos alunos que usem roupas
esportivas de acordo com a atividade
diária planejada;
> A
brir as janelas periodicamente
sempre que possível e pelo menos
10 (dez) minutos antes e depois dos
períodos de entrada e saída.
63
10.6
ORGANIZAÇÃO
PARA USO DE
CHUVEIROS
> L
imitar os chuveiros ou o número
de pessoas presentes nos chuveiros,
a fim de respeitar o distanciamento
físico;
> N
o caso de banho coletivo, certificar-
se de que o distanciamento físico
seja respeitado;
> G
erenciar os fluxos dos alunos para
os chuveiros;
> V
entilar frequentemente os
chuveiros e/ou verificar se
a ventilação mecânica está
funcionando corretamente;
> G
arantir o plano de limpeza e
desinfecção dos chuveiros, com
atenção especial aos equipamentos.
64
10.7
ORGANIZAÇÃO
DO AMBIENTE
DAS SALAS DE
REUNIÕES/SALAS
DOS PROFESSORES
> U
sar assentos com pelo menos > S
e possível, bloquear as portas
1,5 metro de distância e evitar se na posição aberta, para refrescar
sentar frente a frente; o ar e evitar contatos múltiplos
da maçaneta;
> L
impar e desinfetar o ambiente
antes e depois de uma reunião; > M
anter álcool em gel disponível
não deixar nenhum objeto no sobre a mesa, especialmente
espaço ou desinfetá-lo antes do se houver troca de documentos
uso (canetas de feltro, controle de papel.
remoto etc.);
> V
entilar regularmente ou garantir
que a ventilação mecânica esteja
funcionando corretamente;
65
1
10.8
ORGANIZAÇÃO DO
AMBIENTE DOS
ESCRITÓRIOS
> A
rejar os espaços de trabalho
várias vezes ao dia ou garantir
o bom funcionamento
da ventilação mecânica;
> N
os escritórios compartilhados,
não ficar frente a frente
e respeitar a distância física;
> G
arantir a desinfecção regular de
equipamentos coletivos, como
impressoras, fotocopiadoras etc.
66
11
PLANO DE
FLUXO
INSTITUCIONAL
67
11.1
REGRAS DE
FLUXO PARA
EVITAR
AGLOMERAÇÃO
DE ALUNOS
A chegada à escola deverá ser Deve-se regulamentar o uso da
escalonada. Esta operação está sujeita biblioteca: o serviço de consulta de
a um estudo prévio das possibilidades livros deverá ser suspenso, pelo
de adaptação do transporte escolar, menos, no primeiro mês de retorno às
incluindo o de alunos com deficiência. atividades educacionais, com avaliação
contínua sobre as possibilidades e
A ida ao recreio deve ser realizada
condições de retomada.
de modo planejado, escalonado e
supervisionado. As recreações devem É necessário, também, suspender a
ser organizadas por grupos de classe, realização de eventos internos que
levando em consideração as regras caracterizem aglomeração de pessoas.
de distanciamento físico. Em caso
de dificuldades organizacionais, as
recreações no ambiente externo
podem ser substituídas por momentos
de lazer dentro da sala de aula.
68
11.2
FLUXO E REGRAS
PARA ENTRADA
NA ESCOLA
> C
olocar uma ou mais pessoas nas > I dentificar os fluxos de entrada
entradas do estabelecimento para e saída separando-os, se
orientar a chegada dos alunos e o a configuração das instalações
fluxo de pessoas; permitir. Se não for possível,
uma direção de passagem prioritária
> U
sar máscara e manter álcool em gel
deve ser definida para garantir
disponível, sempre aos cuidados de
o distanciamento físico;
um adulto;
> M
anter o distanciamento físico
> M
edir a temperatura de cada aluno,
na fila de entrada por todos os meios
com termômetro sem contato físico.
possíveis (sinais, marcação de solo,
Se houver algum sintoma ou febre
fita adesiva, barreira), em estreita
(37,5°C ou superior), o aluno não
colaboração entre escola
deverá ficar na escola. Se ele estiver
e comunidade;
desacompanhado, deverá ficar
isolado até a chegada dos pais ou
responsáveis;
69
ESCOLA
> F
ornecer sinalização fácil de descartável. A lavagem das mãos
entender e visível, como sinais, setas, pode assumir a forma de atividades,
cores (vermelho, verde) etc.; com a utilização de música, peças
gráficas e vídeos explicativos,
> N
a medida do possível, manter
por exemplo. O uso de álcool em gel,
as portas de entrada (porta, portão
sob a supervisão de um adulto,
e/ou catraca) abertas durante a
pode ser considerado;
recepção para limitar os pontos
de contato; > G
arantir acesso direto à sala de
aula, após lavagem das mãos, sem
> P
roibir o acesso aos edifícios de
interrupção no recreio ou em outra
todas as pessoas de fora da escola;
área de espera coletiva.
> F
avorecer o acompanhamento de
pequenos grupos de alunos até a
classe por um docente da escola;
> O
rganizar a lavagem das mãos, que
deve ser com água e sabão, seguida
por uma secagem cuidadosa, de
preferência com uma toalha de papel
70
11.3
FLUXO NO
INÍCIO, DURANTE
E FIM DAS AULAS
GARANTIR QUE O DISTANCIAMENTO
FÍSICO SEJA SEMPRE MANTIDO.
DURANTE A AULA
> Abrir janelas para ventilação; > A
ssegurar que os materiais
educacionais foram desinfetados e
> V
erificar o layout correto da classe,
não os compartilhar com os alunos;
respeitando o distanciamento físico;
> C
aso o estudante precise ir ao
> C
ertificar-se do isolamento de
banheiro, garantir a lavagem das
armários e estantes coletivos;
mãos no retorno à sala.
> N
ão permitir o compartilhamento
de brinquedos;
> V
erificar que não haja troca
de itens pessoais;
71
FIM DA AULA
> Abrir as portas;
> G
uiar o grupo respeitando
o distanciamento físico e a direção
do tráfego;
> A
lternar os horários de saída
com outros grupos para evitar
aglomerações;
> D
efinir os fluxos desenhados para
1,5m entrada e saída a fim de impedir
aglomerações;
> F
avorecer o tráfego de mão única;
caso contrário, definir uma direção
prioritária;
> V
erificar se os corredores em direção
à saída estão livres;
> O
rientar o grupo para respeitar o
distanciamento físico todos os dias;
> L
imitar as travessias definindo as
áreas de espera adaptadas para
manutenção do distanciamento
1,5m físico;
> F
ornecer sinalização fácil de
entender e visível, como sinais, setas,
cores (vermelho, verde) etc.;
> M
anter o maior número de portas
possível na posição aberta para
evitar pontos de contato. Atenção:
esta recomendação não deve
obstruir as regras de evacuação
em caso de incêndio (por exemplo,
portas corta-fogo não controladas
devem ser mantidas fechadas).
72
11.4
FLUXO NO RECREIO
> Evitar travessias de classe e alunos; > Garantir a conformidade com
os métodos de barreira e o
> I ntercalar períodos de recreação
distanciamento físico em jogos
estabelecendo horários diferentes
ao ar livre;
para as turmas para evitar
aglomerações; > P
roibir jogos de contato e bola e
toda atividade que envolva a troca
> E
vitar agrupamentos de
de objetos, bem como estruturas
diferentes níveis;
de jogo cujas superfícies de contato
> A
daptar e reduzir o período não possam ser desinfetadas;
de recreação de acordo com
> I solar jogos e instalações externas
o número de funcionários;
com pontos de contato;
> P
lanejar horários de recreação
> P
roibir o fornecimento e uso de
e definir os procedimentos
brinquedos coletivos;
que estabeleçam o início e o fim
da recreação; > P
ropor jogos e atividades que
permitam o distanciamento
> O
rganizar a ida e o retorno às
físico; favorecer atividades não
aulas em grupos adequados para
direcionadas que limitem a
permitir o melhor controle do
interação entre os alunos;
distanciamento físico;
> O
rganizar a lavagem das mãos, que
> A
daptar o monitoramento do
deve ser com água e sabão, seguida
trabalho no recreio;
por uma secagem cuidadosa, com
uma toalha de papel. O uso de álcool
em gel, sob a supervisão de um
adulto, pode ser considerado.
73
1,5 m
ANTES DO RECREIO
Verificar a consistência do
planejamento da recreação;
> C
ertificar-se de que não há nenhum
grupo no pátio e nos corredores
antes de sair da sala de aula;
> V
erificar o isolamento de
instalações e jogos ao ar livre ou se
a desinfecção é eficaz.
DURANTE O RECREIO
> E
xigir o uso de máscara para
o pessoal docente e outros
funcionários;
> G
arantir a conformidade
com os métodos de barreira
e o distanciamento físico;
> V
erificar se nenhum item pessoal
foi trocado.
74
11.5
FLUXO PARA
ATIVIDADES
ESPORTIVAS
> L
imitar a prática apenas às
atividades físicas de baixa
intensidade se o distanciamento
físico específico para atividades
esportivas não for possível.
A distância deve ser de 5 metros
para caminhada rápida
e 10 metros para corrida;
> L
embrar os pais ou responsáveis
de vestir as crianças com roupas
simples, permitindo que os esportes
limitem o contato entre funcionários
e alunos;
> R
estringir o uso de equipamentos
esportivos que possam
ser manipulados por todos;
> P
riorizar atividades esportivas
individuais que permitam a
manutenção da distância física.
75
11.6
FLUXO PARA
AGENTE DE
MANUTENÇÃO
TÉCNICA
> R
ecomendar o uso de ferramentas > L
embrar das regras para lavagem
individuais; das mãos, mesmo que luvas sejam
usadas;
> E
vitar o compartilhamento de
ferramentas e favorecer a alocação > R
eavaliar os riscos, levando em
individual de caixas de ferramentas. consideração o contexto atual, de
Se isso não for possível, limpar os cada intervenção de manutenção
itens antes e após cada uso com que possa apresentar riscos
desinfetantes adequados; particulares de contaminação.
> M
anter outras pessoas a mais de 1,5
metro de distância;
> L
impar a estação de trabalho do
técnico no início e fim do serviço com
desinfetantes adequados;
> F
ornecer álcool em gel ou um ponto
de água com sabão e papel toalha
descartável;
76
11.7
FLUXO PARA
PESSOAL
EXTERNO AO
ESTABELECIMENTO
> C
olocar dispensador de álcool
em gel perto da recepção,
para que o pessoal externo
possa desinfetar as mãos após
a abertura e o fechamento das
portas ou o manuseio de objetos.
O dispensador deverá estar fora
do alcance dos alunos;
> L
embrar das orientações gerais
com a ajuda de um pôster ou folheto
de instruções.
77
1
PROTOCOLOS
DE BOAS
PRÁTICAS DE
SEGURANÇA
78
12
79
12.1
PROTOCOLO DE
SEGURANÇA DE
DISTANCIAMENTO
FÍSICO
A regra do distanciamento físico, cujo As regras de distanciamento
princípio é respeitar a distância mínima físico mínimo de 1,5 metro entre
de 1,5 metro entre cada pessoa, cada pessoa devem ser aplicadas
evita contato direto, contaminação permanentemente, em qualquer lugar
respiratória e/ou por gotículas. A e por todos. Atualmente, essa é a
organização estabelecida nas escolas medida de prevenção individual mais
deve permitir que esse princípio seja eficaz contra a propagação do vírus.
aplicado em todos os contextos e
espaços, como entrada e arredores
da instituição, chegada e saída de
alunos, salas, recreação, corredores,
alimentação escolar, banheiros etc.
80
12.2
PROTOCOLO DE
SEGURANÇA DO USO
DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
E MÁSCARA DE PANO
> A
s autoridades de saúde > P
ara estudantes adolescentes ou
recomendam o uso de máscara de adultos, o uso é obrigatório;
pano. Portanto, a escola exigirá de
> P
ara alunos surdos adolescentes
todos os colaboradores o uso de
ou adultos, a escola deverá prover
máscara de pano;
protetores faciais ou máscaras com
> P
ara os alunos de Educação Infantil é visor transparente;
proibido o uso de máscara;
> O
s pais ou responsáveis deverão
> P
ara os estudantes do Ensino fornecer máscaras aos estudantes.
Fundamental, o uso de máscara Os protetores faciais para alunos
não é recomendado, mas eles surdos serão de responsabilidade
podem utilizá-la se quiserem, da escola;
desde que sejam treinados a usá-
> A
escola deve manter um suprimento
la corretamente. A opinião do
de máscaras de emergência para
médico responsável determinará as
o caso de necessidade de entrada
condições de utilização de máscara
extraordinária de pessoas de fora do
para alunos com patologias;
corpo de funcionários.
81
12.3
PROTOCOLO DE
ATENDIMENTO
AO ALUNO COM
SINTOMA
ENTRE OS SINTOMAS
SUGESTIVOS ESTÃO: FEBRE,
TOSSE, ESPIRRO, FALTA DE AR,
CORIZA, DOR DE GARGANTA,
FADIGA, DIARREIA E SENSAÇÃO
DE FEBRE.
82
SE UM OU MAIS SINTOMAS
OCORREREM EM UM ALUNO:
> Isolar imediatamente o estudante em > Realizar a limpeza completa da sala
uma sala dedicada a isso. Máscaras onde a pessoa foi isolada;
podem ser oferecidas aos alunos
> O aluno poderá retornar às aulas
maiores, permitindo sua supervisão
somente após liberação médica.
enquanto aguardam o retorno para
casa ou cuidados médicos;
> C
umprir imperativamente todos os
métodos de barreira. Em caso de
dúvida, entrar em contato com a
telemedicina;
> C
hamar imediatamente os pais ou
responsáveis para buscar o aluno,
respeitando os métodos de barreira;
> L
embrar os procedimentos a serem
seguidos pelos pais ou responsáveis,
a saber: evitar contato e consultar
o médico, que decidirá se
e como rastrear o estudante,
caso necessário;
83
O QUE FAZER NO CASO DE UM OU MAIS
SINTOMAS SUGESTIVOS EM UM ADULTO:
> Isolar imediatamente o adulto, que > R
ealizar a limpeza completa da
deve usar máscara, se o retorno para sala onde a pessoa foi isolada com
casa não for possível; um profissional paramentado
com máscara PFF2/N95 após um
> C
umprir imperativamente todos os
intervalo de 4 (quatro) horas.
métodos de barreira. Em caso de
dúvida, entrar em contato com um
profissional de saúde;
> L
embrar do procedimento a
seguir: evitar o contato e consultar
o médico, que decidirá sobre a
realização ou não de um teste de
triagem em um centro determinado
para esse fim;
84
12.4
BOAS PRÁTICAS
DE HIGIENE
DAS MÃOS
A lavagem das mãos é essencial. Ela
consiste em lavar todas as partes
das mãos com água e sabão por pelo
menos 20 (vinte) segundos, com uma
secagem cuidadosa, usando um papel
toalha. Toalhas para uso coletivo
devem ser evitadas. Caso contrário,
o uso de álcool em gel pode ser
considerado, inclusive na ausência de
acesso imediato a um ponto de água.
85
A LAVAGEM DAS MÃOS DEVE
SER REALIZADA, NO MÍNIMO:
> Após a chegada à escola, de
preferência em pia na entrada; na
impossibilidade da pia, utilizar álcool
em gel sob a supervisão de um
colaborador da escola;
86
12.5
BOAS
PRÁTICAS
COM
UNIFORMES
Pedir aos pais ou responsáveis que
vistam os filhos de modo que propicie
sua autonomia, para que possam
armazenar objetos individualmente.
87
12.6
BOAS
PRÁTICAS COM
MERENDEIRAS
> Lembrar que todas as pessoas > Fornecer aventais impermeáveis
sintomáticas, ou seja, com febre de uso individual, que deverão ser
ou sensação de febre, tosse ou limpos a cada turno;
dificuldade em respirar, não devem ir
> Reservar uma área de
ao local de trabalho;
armazenamento para bolsas
> Lembrar que deve ser dada atenção e sacolas;
especial à limpeza e desinfecção de
> Impor o uso de máscara;
todas as superfícies e utensílios em
contato com os alimentos; > A lavagem das mãos é obrigatória
sempre que houver risco de
> Na medida do possível, atribuir
contaminação.
utensílios de trabalho individuais a
cada cozinheiro;
88
12.7
BOAS PRÁTICAS
NAS ATIVIDADES
CULTURAIS E
MANUAIS
> Incentivar o uso de equipamentos > E
stimular descobertas e atividades
individuais descartáveis, como culturais por meios audiovisuais,
balde de tinta; caso não seja como projeção de visitas virtuais a
possível, garantir a desinfecção museus, filmes etc.;
regular adequada;
> I ndicar jogos que não exijam tocar
> U
sar apenas equipamentos em superfícies comuns e não passem
individuais e pessoais. Evitar o entre as mãos. Por exemplo: jogos de
empréstimo de equipamentos mímica e adivinhação.
coletivos ou fornecer métodos
adequados de desinfecção;
> F
avorecer leituras pelo professor
para reduzir o manuseio dos livros;
89
12.8
BOAS PRÁTICAS
NO CUIDADO
À SAÚDE MENTAL
Pesquisas mostram que situações
de estresse como a que estamos
vivenciando tendem a ser mais
danosas e duradouras para crianças
e adolescentes, uma vez que
podem prejudicar diretamente seu
desenvolvimento cerebral. Assim,
destaca-se o forte impacto emocional
que a situação atual pode trazer aos
alunos e educadores como desafio
a ser trabalhado de forma articulada
e intersetorial.
90
O papel dos professores e gestores Além do apoio psicológico e do
escolares será essencial para o sucesso acolhimento emocional, outra maneira
de ações nesse sentido. Dessa forma, de reduzir os impactos do período da
é necessário que estejam em boas pandemia nos alunos — e até mesmo
condições pessoais e profissionais prepará-los para futuras crises — é
para exercê-lo, portanto, ressalta- com o desenvolvimento das chamadas
se a importância de disporem de “competências socioemocionais”, como
significativo suporte psicológico resiliência, adaptabilidade, confiança e
durante e após a crise, uma vez que, tolerância ao estresse e à frustração.
além de ser diretamente impactados,
Só com ações que cuidem das
precisarão atuar na minimização dos
múltiplas dimensões que afetam a vida
efeitos sentidos pelos alunos.
das pessoas (saúde física e mental,
situação social e econômica) será
possível minimizar os efeitos adversos
que o momento atual trará.
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE
ACOLHIMENTO EMOCIONAL E CUIDADOS
COM A SAÚDE MENTAL DE TODOS OS
MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
Os estados e municípios podem
aproveitar o esforço que será feito
a curto prazo para incorporar
esses elementos como pilares
centrais da política educacional e,
consequentemente, adequar-se
à Lei Federal nº 13.935/2019, que
determina que todas as redes públicas
de Educação Básica devem dispor de
serviços de psicologia e assistência
social a partir do fim de 2020.
A formação e capacitação de
professores e funcionários é
fundamental, pois esses profissionais
poderão enfrentar situações
excepcionais na atenção aos alunos e
respectivas famílias.
91
EVOLUÇÃO E MONITORAMENTO
DA SAÚDE MENTAL.
Com base na literatura nacional e
internacional, estão listados a seguir
os pontos que devem ser monitorados
durante o período de pandemia. Para
fins didáticos o monitoramento foi
separado em dois momentos:
92
QUESTÕES QUE DEVEM SER MONITORADAS
ANTES DO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS.
> M
apear e acompanhar as condições mais baixa, suscetíveis ao trabalho
de acesso dos alunos às atividades infantil e integrantes da educação
não presenciais. Fazer um especial. O objetivo é avaliar o bem-
levantamento dos estudantes que estar desses estudantes durante o
não tiveram acesso às atividades fechamento das escolas e garantir
e, quando possível, realizar uma que eles voltem quando a instituição
avaliação formativa do processo de for reaberta;
aprendizagem durante o período
> I dentificar estratégias e intervenções
de isolamento;
para lidar com as lacunas de
> E
stabelecer, manter e acompanhar aprendizagem, especialmente entre
a comunicação com grupos os grupos vulneráveis, e mitigar
vulneráveis, principalmente, desigualdades que possam ter sido
meninas, além de imigrantes, criadas ou agravadas durante o
alunos de condição socioeconômica confinamento.
> R
ealizar o acolhimento e a Todas as atividades sugeridas, além de
reintegração social de professores, implantadas, devem ser monitoradas,
estudantes e suas famílias como checadas e reformuladas sempre que
forma de superar os impactos for necessário.
psicológicos do longo período de
Ao normatizar a reorganização
isolamento social. Sugere-se a
dos calendários escolares para as
execução de um amplo programa
instituições ou redes de ensino,
de formação dos professores para
considerando a reposição de carga
prepará-los para esse trabalho
horária presencialmente, deve-
de integração. As atividades de
se levar em conta a previsão de
acolhimento devem, na medida do
intervalos para recuperação física e
possível, envolver a promoção de
mental de professores e estudantes,
diálogos com trocas de experiências
planejando períodos, ainda que
sobre o período vivido (considerando
breves, dedicados a recesso escolar,
as diferentes percepções das
férias e fins de semana livres.
diversas faixas etárias), bem como a
93
QUESTÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO
APÓS O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS:
> E
stabelecer e monitorar as diretrizes > F
ortalecer a articulação entre
para a comunicação interna e secretaria escolar e coordenações de
externa; todos os cursos para atualização dos
contatos de emergência de todos os
> V
erificar e monitorar a atualização
estudantes;
das autoridades governamentais
(governo federal, estados e > R
egistrar e acompanhar as
municípios) sobre planos de retorno demandas de saúde dos alunos;
e boas práticas de biossegurança;
> A
poiar o planejamento da
> C
omunicar internamente sobre rotina diária dos estudantes e
biossegurança e proteção da vida; as estratégias de superação de
dificuldades para realização das
> P
romover debates e estratégias
atividades escolares;
de divulgação on-line sobre
biossegurança, saúde e proteção no > F
omentar o desenvolvimento
contexto da Covid-19. Monitorar seu de pesquisas e estratégias de
desenvolvimento e participação dos intervenção com alunos e famílias
envolvidos; sobre os novos desafios a enfrentar,
relacionados a saúde, saúde mental,
> C
hecar a existência de materiais
luto, emprego e renda, violência,
orientadores in loco e nos diferentes
futuro e projetos de vida;
meios de comunicação, como:
imagens sobre a transmissão do > P
revenir a evasão e o abandono
vírus, adequada higienização das escolar, sobretudo, mediante busca
mãos, etiquetas de tosse e espirro e ativa dos estudantes que não
uso obrigatório de proteção facial; voltarem às aulas ou se mantiverem
ausentes;
> S
inalizar todas as áreas de risco
de contaminação da escola, como > T
rabalhar em conjunto com as
maçanetas, corrimão, botões de equipes de vigilância epidemiológica
elevador etc.; ou vigilância em saúde do município
e com a equipe de saúde da atenção
> R
eafirmar e desenvolver novas
primária, para contribuir com ações
estratégias de ampliação dos
relacionadas ao rastreamento de
vínculos entre a comunidade escolar
casos e contatos;
e o território;
> D
iscutir com a gestão das diversas
> C
onstituir equipes de referência para
secretarias públicas estratégias
apoio pedagógico, psicossocial e de
para a garantia da permanência em
saúde;
isolamento e quarentena dos casos e
contatos, respectivamente;
94
> D
ebater com a gestão das diversas > O
s professores devem manter o
secretarias públicas a construção de acompanhamento do aprendizado de
projetos para a proteção social de alunos que estejam em isolamento
crianças e jovens no novo contexto; social ou que, por algum motivo,
ainda não possam participar das
> Instituir e monitorar novas rotinas
aulas presenciais;
de proteção aos trabalhadores com
mais risco de desenvolver quadros > S
ugere-se a busca ativa dos alunos
graves da Covid-19; que já evadiram ou abandonaram
a escola, por meio de diversas
> O
rientar trabalhadores e estudantes
estratégias que podem ser
que estão com sinais e sintomas,
potencializadas pela integração entre
doentes ou que mantiveram contato
os bancos de dados da educação, da
direto com alguém com Covid-19 a
saúde e da assistência social.
ficar em casa. Monitorar esses casos
e as orientações dadas a eles pelos
diferentes setores envolvidos;
95
REFERÊNCIAS Portaria nº 572, de 1o de julho de
2020. Publicado em: 2/7/2020. Edição:
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97
AGRADECIMENTOS
O desenvolvimento deste protocolo incansavelmente batalharam para
só foi possível graças ao trabalho que os estudantes deste país
contínuo da sociedade no combate continuassem a receber educação,
à pandemia e, por isso mesmo, cuidado e atenção no ensino remoto.
gostaríamos de concluir nosso
À Secretaria Municipal de Educação
protocolo com os agradecimentos
de São Paulo (SME/SP), que, ao nos
a quem nos auxiliou e, sobretudo,
demandar orientações específicas
nos motivou a unir esforços para a
sobre segurança e saúde no início da
construção deste trabalho.
pandemia e, depois, ao nos acolher
Inicialmente, aos profissionais e compartilhar informações sobre a
da área de saúde — médicos, rede escolar, tornou este trabalho
enfermeiros, gestores hospitalares, mais completo e alinhado com a
educadores físicos, farmacêuticos, realidade educacional brasileira.
fonoaudiólogos, odontólogos,
Aos doadores da iniciativa privada
psicólogos, fisioterapeutas,
que viabilizaram o projeto gráfico do
terapeutas ocupacionais, biomédicos,
guia e o desenvolvimento do curso
nutricionistas, recepcionistas, agentes
de extensão em EAD “Protocolo de
de segurança e limpeza, entre outros
Segurança Para Volta às Aulas”.
— que trabalharam arduamente no
combate à pandemia do coronavírus Por fim e mais importante, queremos
e na valorização da saúde e nos dedicar este trabalho aos estudantes
forneceram elementos e dados brasileiros! Que a vida de cada um
científicos para a construção deste seja repleta de alegrias e cuidados
protocolo. e que eles tenham a possibilidade
de crescer e se desenvolver em
Aos profissionais da educação:
ambientes cada vez mais sadios e,
professores, diretores de escola,
sobretudo, seguros.
coordenadores pedagógicos,
servidores, administradores escolares,
motoristas e acompanhantes de
transporte escolar, merendeiras,
faxineiras, porteiros e zeladores,
intérpretes de sinais e Libras,
bibliotecários, educadores físicos,
estagiários e todos aqueles que
98
GLOSSÁRIO
ALMOTOLIA pequeno vaso de folha, LIMPEZA processo de remoção de
de forma cônica e gargalo estreito, microrganismos, sujeiras e impurezas
usado principalmente para azeite das superfícies. A limpeza não mata
e outros líquidos oleosos; e/ou os microrganismos, mas, ao removê-
pequena vasilha, com bico estreito los, diminui o número e o risco de
e comprido, própria para lubrificar propagação da infecção.
maquinismos por meio de compressão
OEA Organização dos Estados
ou dispositivo ejetor.
Americanos.
ANVISA Agência Nacional de
OMS Organização Mundial da Saúde.
Vigilância Sanitária.
SINTOMAS SUGESTIVOS DE COVID-19
DESINFECÇÃO uso de produtos
febre, tosse, espirro, falta de ar, dor de
químicos para matar microrganismos
garganta, fadiga, distúrbios digestivos
em superfícies. Esse processo não
e sensação de febre.
limpa necessariamente superfícies
sujas ou remove microrganismos, SPDM Associação Paulista Para o
mas, ao matar microrganismos Desenvolvimento da Medicina.
em uma superfície após a limpeza,
UNESCO Organização das Nações
pode reduzir ainda mais o risco de
Unidas Para a Educação, a Ciência
propagação de infecções.
e a Cultura.
EPI Equipamento de Proteção
VIRUCIDA (ou viricida) qualquer
Individual.
agente físico ou químico que desativa,
ESTERILIZAÇÃO o processo neutraliza ou destrói vírus. Refere-
de esterilização é aquele feito se geralmente a um produto de
em autoclave, estufa, óxido limpeza ou desinfetante, pois difere
de etileno ou por produtos essencialmente de um medicamento
químicos de alto desempenho antiviral, ou seja, que inibe a
(glutaraldeído, formaldeído, proliferação de um vírus em um
peróxido de hidrogênio etc.). processo infeccioso.
99
REFORÇAR AS
MENSAGENS É
MUITO IMPORTANTE
POR ISSO CRIAMOS UMA SÉRIE DE CARTAZES COM
ITENS DO PROTOCOLO PARA SUA ESCOLA EM DIVERSOS
FORMATOS E DUAS OPÇÕES DE CORES.
REALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
MÁXIMO DE
2 PESSOAS
POR VEZ
USE SEMPRE
MÁSCARA
REALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS
ÁLCOOL
70%
INTERDITADO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA VOLTA ÀS AULAS
SEMPRE
HIGIENIZE
AS MÃOS ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
REALIZAÇÃO REALIZAÇÃO REALIZAÇÃO
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
NÃO
COMPARTILHE
AO ESPIRRAR MATERIAIS NÃO COMPARTILHE
OU TOSSIR ESCOLARES ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES COPOS E TALHERES
PROTEJA O ROSTO
REALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS
REALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
RESPEITE O
DISTANCIAMENTO
REALIZAÇÃO
PROTOCOLO DE SEGURANÇA
VOLTA ÀS AULAS
LAVE AS MÃOS
COM ÁGUA E SABÃO
POR 20 SEGUNDOS
1,5 m
ATENÇÃO PARA
O AMBIENTE
DAS SALAS ACESSE O
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
VOLTA
ÀS
AULAS
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
PA R A R E A B E R T U R A
DAS ESCOLAS
VOLTA
ÀS
AULAS
GUIA DE
RECOMENDAÇÕES
PA R A R E A B E R T U R A
DAS ESCOLAS
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