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Esforço Cortante e

Momento Fletor
Esforços internos
Esforços internos

Devem atender a Terceira Lei de Newton (Ação e Reação)


Esforços internos

(a) (b)
flexão positiva flexão negativa

(c) (d)
cisalhamento positivo cisalhamento negativo
Método das seções
Método das seções

1° Passo: Diagrama de corpo livre


Método das seções

2° Passo: Reações nos apoios


Método das seções

𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑦 = 0

𝐴𝑥 + 0 = 0 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − P − P = 0

𝐴𝑥 = 0 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 2P
Método das seções

C D

𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑦 = 0 𝐴𝑥 = 0
𝐿 2𝐿 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 2P =0 𝐵𝑦 = P
−𝑃 − 𝑃 + 𝐵𝑦 𝐿 = 0
3 3
𝐴𝑦 + 𝑃 = 2P
𝐴𝑦 = P
𝐵𝑦 = P
𝐴𝑦 = P
Método das seções

3° Passo: Funções de V e M

𝐹=0

𝑃−𝑉 =0

𝑉=𝑃

𝑀=0
(a) (b)
𝑀 − 𝑃𝑥 = 0
flexão positiva flexão negativa

(c) (d) 𝑀 = 𝑃𝑥
cisalhamento positivo cisalhamento negativo
Método das seções

𝐹=0

𝑃−𝑃−𝑉 =0

𝑉=0

𝑀=0

𝐿
𝑀+𝑃 𝑥− − 𝑃𝑥 = 0
3
𝐿
𝑀=𝑃
3
Método das seções

𝐹=0

𝑃−𝑃−𝑃−𝑉 =0

𝑉 = −𝑃

𝑀=0

𝐿 2𝐿
𝑀+𝑃 𝑥− −𝑃 𝑥− − 𝑃𝑥 = 0
3 3

𝑀 = −𝑃𝑥 + 𝑃𝐿
Diagrama de esforços
Diagrama de esforços

A C D B

𝑉=𝑃 𝑉=0 𝑉 = −𝑃

𝐿
𝑀 = 𝑃𝑥 𝑀=𝑃 𝑀 = −𝑃𝑥 + 𝑃𝐿
3
Diagrama de esforços

Trecho AC:
𝑉=𝑃
B
A C D B 𝑀 = 𝑃𝑥

Trecho CD:
𝑉=0
𝐿
𝑀=𝑃
3

Trecho DB:
𝑉 = −𝑃
𝑀 = −𝑃𝑥 + 𝑃𝐿
Relação entre força
cortante e momento
Esforços internos
Esforços internos

Vy(x)
 FY  0  Vy(x)  q(x)x   Vy(x)  Vy(x)   0  x
 q(x)

𝑑𝑉𝑦 (𝑥) 𝑉𝑦 𝑥 = 𝑞 𝑥 𝑑𝑥 + 𝑐
= 𝑞(𝑥)
𝑑𝑥

𝑉𝑦 𝑥 = 𝑞 𝑥 𝑑𝑥 ∆𝑉𝑦 𝑥 = 𝑞 𝑥 𝑑𝑥
Esforços internos

∆𝑥
𝑀𝑧 = 0 − 𝑉𝑦 𝑥 ∆𝑥 − 𝑀𝑧 𝑥 − 𝑞(𝑥)∆𝑥 + 𝑀𝑧 𝑥 + ∆𝑀𝑧 𝑥 =0
2

∆𝑀𝑧 (𝑥) 𝑀𝑧 𝑥 = 𝑉𝑦 𝑥 𝑑𝑥
= 𝑉𝑦(𝑥)
∆𝑥 ∆𝑀𝑧 𝑥 = 𝑉𝑦 𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑀𝑧 (𝑥) 𝑀𝑧 𝑥 = 𝑉𝑦 𝑥 𝑑𝑥 + 𝑐
= 𝑉𝑦 (𝑥)
𝑑𝑥
Esforços internos

𝑑𝑉𝑦 (𝑥)
= 𝑞(𝑥)
𝑑𝑥

𝑉𝑦 𝑥 = 𝑞 𝑥 𝑑𝑥 + 𝑐

Ay = F Dy = F
∆𝑉𝑦 𝑥 = 𝑞 𝑥 𝑑𝑥

𝑑𝑀𝑧 (𝑥)
= 𝑉𝑦 (𝑥)
𝑑𝑥

𝑀𝑧 𝑥 = 𝑉𝑦 𝑥 𝑑𝑥 + 𝑐

∆𝑀𝑧 𝑥 = 𝑉𝑦 𝑥 𝑑𝑥
Esforços internos

Observe:
• Há singularidades onde há
carregamentos concentrados.
• As condições de contorno
devem ser satisfeitas.
• As reações de apoio devem
aparecer no gráfico.
• A força cortante é a derivada
do momento fletor.
• Convenção de sinais?

(a) (b)
flexão positiva flexão negativa

(c) (d)
cisalhamento positivo cisalhamento negativo
Exemplo
Petrobras
Exemplo

Uma viga biapoiada ABC está sujeita à


ação de uma força concentrada F em sua
extremidade, conforme mostrado na figura Apostila - Pág. 55
abaixo.

A B
C

a b
Exemplo

Desprezando-se o peso próprio da viga, a força F produz,


na seção B, um(a)

a) momento fletor igual a 2Fa.


b) momento fletor igual a 2Fb.
c) momento fletor igual a zero.
d) força cisalhante igual a F se a = b.
e) força cisalhante igual a 2F se a = b

A B
C

a b
Exemplo

𝐹𝑦 = 0
Ay By
𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 𝐹 = 0

𝑀𝐴 = 0 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 − 𝐹 = 0

(𝑎+𝑏)
𝐵𝑦 . 𝑎 − 𝐹(𝑎 + 𝑏) = 0 𝐴𝑦 = 𝐹 − 𝐹
𝑎

(𝑎 + 𝑏) 𝑏
𝐵𝑦 = 𝐹 𝐴𝑦 = −𝐹
𝑎 𝑎
Exemplo

(𝑎 + 𝑏) 𝑏
𝐵𝑦 = 𝐹 𝐴𝑦 = −𝐹
𝑎 𝑎

M Ay By
x

V
Ay

𝐴𝑦 − 𝑉 = 0 𝑀 − 𝐴𝑦 . 𝑥 = 0
𝑏
𝑉 = 𝐴𝑦 = −𝐹 𝑀 = 𝐴𝑦 . 𝑥
𝑎

𝑏
𝑀 = −𝐹 . 𝑥
𝑎
Exemplo

Desprezando-se o peso próprio da viga, a força F produz,


na seção B, um(a)
F
a) momento fletor igual a 2Fa.
b) momento fletor igual a 2Fb. A B
C
c) momento fletor igual a zero.
d) força cisalhante igual a F se a = b.
e) força cisalhante igual a 2F se a = b a b

Em B:

𝑏 𝑏
𝑀 = −𝐹 . 𝑥 = −𝐹𝑏 𝑉 = −𝐹 = −𝐹
𝑎 𝑎

Em módulo V é igual a F
Exemplo
Petrobras
Exemplo

O diagrama que representa a distribuição dos


momentos fletores atuantes ao longo da viga
biapoiada, mostrada na figura, é:
Exemplo

Ay
Pelo diagrama de By
corpo livre:

Ax = 0 Diagrama de força cortante

Ay < 0 Ay

By > 0
Diagrama de momento fletor
Exemplo
Petrobras
Exemplo

A figura abaixo representa o


diagrama de Momento Fletor (M)
para uma viga homogênea, de
Apostila - Pág. 49
comprimento L, submetida a
determinado carregamento, e a
convenção utilizada para os
sinais do Momento Fletor e +M +M+C
Esforço Cortante (C). O
M
diagrama de Esforço Cortante
para essa viga está representado
M1 +C
em

x
x1 x2 L

Mmax
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Petrobras
Exemplo

A figura abaixo representa o diagrama dos


momentos fletores de uma viga biapoiada nos
pontos de apoio A e B. Desprezando-se o peso
próprio da viga, assinale a opção correta.
Exemplo

a) O esforço cortante no ponto A, em módulo, é superior a 4 kgf.


b) A força na viga corresponde a uma carga distribuída de valor igual a
4 kgf/m que atua em um ponto do vão situado a 2 m a partir do
ponto B.
c) A reação do apoio no ponto B é, em módulo, igual a +2 kgf.
d) No ponto do vão da viga, que está a 2 m do ponto B, o diagrama de
esforço cortante apresenta uma descontinuidade de 6 kgf, em
módulo.
e) Na seção transversal da viga correspondente ao do ponto C, o
esforço cortante é igual a - 4 kgf.
Exemplo

Sabemos que:

𝑑𝑀𝑧 (𝑥)
= 𝑉𝑦 (𝑥)
𝑑𝑥

Chamando de D o ponto onde o momento fletor é igual a 8 kgf.m,


temos o seguinte:

Trecho AD:
∆𝑀𝑧 8 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 − 0
𝑉𝑦 𝑥 = = = 2 𝑘𝑔𝑓
∆𝑥 4𝑚

Trecho DB:
∆𝑀𝑧 0 − 8 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
𝑉𝑦 𝑥 = = = −4 𝑘𝑔𝑓
∆𝑥 2𝑚

Agora vamos julgar as alternativas:


Exemplo

𝑉𝐴𝐷 𝑥 = 2 𝑘𝑔𝑓

𝑉𝐷𝐵 𝑥 = −4 𝑘𝑔𝑓

a) O esforço cortante no ponto A, em módulo, é superior a 4 kgf.


b) A força na viga corresponde a uma carga distribuída de valor igual a
4 kgf/m que atua em um ponto do vão situado a 2 m a partir do
ponto B.
c) A reação do apoio no ponto B é, em módulo, igual a +2 kgf.
d) No ponto do vão da viga, que está a 2 m do ponto B, o diagrama de
esforço cortante apresenta uma descontinuidade de 6 kgf, em
módulo.
Resposta: O módulo da descontinuidade é igual a -4-2=-6kgf. Ou seja,
há uma força concentrada no ponto D, de módulo igual a 6 kgf.
a) Na seção transversal da viga correspondente ao do ponto C, o
esforço cortante é igual a - 4 kgf.
Exemplo
Petrobras
Exemplo

Uma haste de comprimento L = 1,5 m e massa


M’ = 10 kg sustenta um bloco de massa M = 5,0
kg, como mostra a figura.

O momento fletor, em N.m, e a força cortante, em N, no ponto A, de


contato com a parede, são, respectivamente: (Dado: aceleração da
gravidade g = 10 m/s2)
(A) 50 e 100
(B) 150 e 150
(C) 150 e 50
(D) 100 e 150
(E) 100 e 50
Exemplo

MA

VA M

𝑀𝐴 = 0 𝐹𝑦 = 0
𝐿
−𝑀𝐴 − 𝑀′ 𝑔 − 𝑀𝑔 𝐿 = 0 −𝑉𝐴 − 𝑀′ 𝑔 − 𝑀𝑔 = 0
2
𝑀′
𝑀𝐴 = −𝑔𝐿 +𝑀 𝑉𝐴 = −𝑔(𝑀′ + 𝑀)
2
10
𝑀𝐴 = −10 × 1,5 × +5 𝑉𝐴 = −10(10 + 5)
2
𝑀𝐴 = −150 𝑁. 𝑚 𝑉𝐴 = −150 N

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