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Veja a seguir mais alguns apontamentos sobre desenho. Esta é a segunda
parte do material que relato as experiências que tive tanto ensinando aos meus
alunos quanto de sínteses que fiz sobre desenho.
(Mateus Machado)

APONTAMENTOS – PARTE 2
1. CONTINUAÇÃO

Opiniões

Uma forma interessante de analisar os próprios desenhos é pedir a opinião de


outras pessoas sobre os desenhos que se tem feito. Não é uma questão de não
poder avaliar o próprio desenho, afinal somos nós mesmos quem avaliamos e
sintetizamos estas experiências; mas, ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre o
nosso desenho auxilia muito. Elas podem “ver” algo que não tenhamos visto ou
comentar algo que lhes tenham gerado incomodo ao ver. Muitas poderão elogiar
outras criticarem algo que não gostaram. O desenho é uma forma de se
comunicar com as pessoas usando figuras que elas mesmas conhecem; todas elas
têm pelo menos algumas informações básicas sobre o que o desenhista está
retratando; o que ele faz é reproduzir, recombinar ou moldar os objetos com seu
estilo, expressando os mesmos num plano bidimensional; se algo estiver muito
fora do padrão, com certeza uma ou outra pessoa irá perceber.

Durante esta experiência pode-se observar como pode ser diferente a reação
entre uma pessoa e outra. É uma experiência muito interessante, pois também
podemos ver como as pessoas podem ter opiniões tão diferentes. Tanto o elogio
quanto à crítica são importantes e ambos devem ser avaliados. Por exemplo:

-- Ficou igualzinho!

-- A cabeça deste rato está muito grande!

-- Este colorido que você fez no cabelo dela ficou muito bom!

-- Acho que o seu traço está muito rabiscado!

É preferível pedir opinião de pessoas sinceras; através delas é possível


identificar tanto os possíveis acertos quanto os possíveis erros; é claro que esta
conclusão depende de uma série de opiniões, aliadas ao discernimento do próprio
desenhista; pois nem sempre as opiniões quanto às críticas estarão
fundamentadas.

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A parte teórica

Apesar de o desenho ser uma arte em que se compreende em boa parte pela
própria ilustração; é interessante que se busque entender e parte teórica do
desenho, lendo: livros, tutoriais e revistas; com certeza estes materiais agregam
bons elementos ao nosso cabedal e auxiliam na compreensão de vários elementos
que compõe o desenho, como a perspectiva, os estilos, o sombreamento, etc.

Grande parte dos melhores livros de desenho são de desenhistas de outros


países; portanto torna-se viável encontrar estes bons livros traduzidos ou em uma
língua que se entenda. Contentar-se apenas com as revistas nacionais é pouco.

O ambiente

É fundamental que o espaço que se utiliza para desenhar esteja em boas


condições. Uma boa disposição das ferramentas, a luz, o ar entre outros detalhes
influenciam consideravelmente.

No caso de produzir algum tipo de lixo, deixar o cesto ao seu lado é uma boa
alternativa para não precisar ter que sair toda vez para jogar algum resíduo no
lixo. A praticidade é essencial.

Uma iluminação adequada fornece excelentes resultados, tanto para não ter
de forçar a vista quanto para não comprometer o próprio trabalho. O adequado é
que a luz diurna venha lateralmente num ângulo de 45º em relação ao papel. Seja
dia ou noite o local deve ser bem iluminado, de forma que não se crie sombras
sobre o desenho ou a mesma incida diretamente sobre a vista.

Um loca arejado, é fundamental.

Observações e sínteses

Nem tudo é encontrado nos livros, grande parte do que se sabe é fruto de
sínteses de nossas experiências, de nossas observações. Em alguns casos o livro
irá induzir, apontar e não fazer-nos ver. Este “ver” provém da própria consciência;
afinal este primeiro está para além de um simples olhar.

Não perca as próximas aulas!

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