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“ROTEIROS DE PRÁTICAS
LABORATORIAIS DA DISCIPLINA
DE FÍSICO-QUÍMICA”
ENGENHARIA AMBIENTAL
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
2º. PERÍODO
SUMÁRIO
Prática 1– VOLUME MOLAR DE UM GÁS ................................................................................ 1
Prática 2 - ADSORÇÃO DE ÁCIDO OXÁLICO EM CARVÃO ATIVO ......................................... 3
Prática 3 – DIAGRAMA DE FASES ........................................................................................... 4
Prática 4 - CINÉTICA QUÍMICA ................................................................................................ 7
Prática 5 - FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO QUÍMICA ................ 9
Prática 6 - LEI DE HESS ......................................................................................................... 12
Prática 7 – ESTUDOS DE CORROSÃO E ELETRÓLISE ........................................................ 13
Prática 8 – VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS .............................................................................. 15
PAPEL MILIMETRADO (reserva) ............................................................................................ 17
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .............................................................................................. 18
1
Objetivo:
Determinar o volume molar de um gás (H2) nas CNTP
Introdução Teórica:
Definição de volume molar.
Equações de estado (gases ideais e reais)
Procedimento: (Figura1.1)
CÁLCULOS:
4. Calcule o volume de H2 nas CNTP (Vo de H2) usando a equação do estado de gás ideal
(item 3)
Objetivos:
1. Determinar que relação existe entre a quantidade de ácido oxálico adsorvido pelo
carvão vegetal e a concentração de equilíbrio do ácido na fase aquosa.
Introdução Teórica:
Procedimento:
3 – Tampa-se os erlenmeyer com rolha e agita-se freqüentemente durante mais ou menos uma
hora e em seguida deixa-se em repouso durante a noite para obter-se o equilíbrio.
Obs.: As etapas 1 e 2 já foram preparadas pelo Técnico.
4 – Filtra-se a solução (molhando o papel de filtro com os primeiros 5 ml de filtrado, que devem
ser desprezados, pois parte do ácido oxálico fica retido no papel. Titula-se com NaOH 0,1
mol/L (na bureta) utilizando fenolftaleína como indicador, cada uma das soluções.
Obs.: Deve-se titular o NaOH com o H2C2O4 0,25 mol/L (0,50 normal).
Tabela 10.2 Valores obtidos na adsorção de ácido oxálico em solução aquosa de molaridade
inicial (Mi) e final (Mf) e a seus números de mols no início (n i) e final (nf) em 100 mL de solução.
Valores de números de mols de ácido oxálico adsorvido (na) e adsorvido por grama de carvão
ativo (x).
-1 -1
Mi/mol L Mf/mol L Ni/mol Nf/mol Na/mol X/mol/g
Cálculos:
Conceito de fase
Regra das Fases
Sistema Binário
o Sistemas gerais de dois componetes
o Miscibilidade de dois líquidos. Dependência coma temperatura. Temperatura
consoluta superior e inferior. Regra da Alavanca.
o Aplicação da regra das fases.
Sistema ternário
o Miscibilidade de três líquidos
o Representação de Gibbs e Roozeboom.
o Descrição das Regiões.
Toxicidade, Características e manuseio adequado do fenol e tolueno.
Objetivo:
Construção de diagramas binários e ternários e sua interpretação
Procedimento:
A partir de uma solução fenólica, já preparada a 95% de água em massa (caso haja
sólido aqueça o frasco em banho-maria), tomar os volumes indicados na tabela abaixo
através da bureta (50 mL). Densidade da solução 1,07 g/mL. A seguir adicione volumes
de água diretamente da bureta, totalizando em cada tubo 10,00 mL.
o
Tubo n 1 2 3 4 5 6 7
Fenol (mL) 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
Encher 3 buretas de 25 mL com tolueno, etanol e água destilada. Preparar seis tubos
de ensaio com as seguintes misturas:
Tubo no 1 2 3 4 5 6
Etanol (mL) 1,25 3,75 7,5 9,0 11,5 12,0
Tolueno (mL) 10,25 8,00 5,75 3,5 1,0 0,5
1 - OBJETIVO
Estabelece que:
V = K[A]a [B]b [C]c
Onde:
V = velocidade da reação
K = constante, específica para cada reação
[ ] = molaridade = número de mols de soluto por litro de solução
O enxofre formado, sendo insolúvel em água, provoca uma turvação que permite ver
quando a reação ocorre. Assim poderemos medir o tempo de duração da reação. Mantendo
fixa a concentração de ácido e adicionando água à solução de tiossulfato de sódio,
verificaremos como a diminuição da concentração de um dos reagentes influi no tempo da
reação, isto é na velocidade da reação.
Dadas as variáveis:
n = número de mols que reagiram = V x M
t = tempo (em segundos) de duração da reação
Podemos calcular a velocidade da reação com a fórmula:
V= n
t
3 - METODOLOGIA
3.1 - MATERIAL
3 Bureta de 25 mL (3) Suporte universal (3)
Cronômetro Béquer de 100 mL (3)
Etiquetas Estante para tubo de ensaio
Tubos de ensaio (10)
3.2 - REAGENTES
Solução 0,3 M de ácido sulfúrico, H2SO4
Solução 0,3 M de tiossulfato de sódio, Na2S2O3
3.3 - PROCEDIMENTO
1) Rotule três buretas e três béqueres de 100 mL: água, ácido sulfúrico e tiossulfato de sódio.
2) Carregue corretamente cada bureta com o respectivo líquido e deixe sob cada uma o béquer
identificado.
3) Pegue quatro tubos de ensaio e, utilizando a bureta, coloque, em cada um, 4 mL da solução
0,3 M de ácido sulfúrico.
4) Numere outros quatro tubos de ensaio: 1, 2, 3 e 4.
8
5) Utilizando as buretas, coloque nos tubos numerados a solução 0,3 M de Na 2S2O3 e H2O
segundo a tabela seguinte.
Tabela 1:
Volume em mL [M] da mistura n = número de Tempo de Velocidade
Tubo M1.V1 = M2.V2 mols de Na2S2O3 reação V= n
Na2S2O3 H2O Total que reagiram (s) t
0,3 M ,
v m
,
mol/s
1 6 mL 0 mL 6 mL 6 x 0,3 = 6 M2 n = 0,006 x 0,30
M2= 0,30 n = 18 x 10-4
2 4 mL 2 mL 6 mL 4 x 0,3 = 6 M2 n = 0,006 x 0,20
n = 12 x 10
-4
M2 = 0,20
3 3 mL 3 mL 6 mL 3 x 0,3 = 6 M2 n = 0,006 x 0,15
n = 9 x 10
-4
M2= 0,15
4 2 mL 4 mL 6 mL 2 x 0,3 = 6 M2 n = 0,006 x 0,10
M2 = 0,10 n = 6 x 10-4
6) Pegue o tubo de ensaio 1 e um dos tubos contendo 4 mL de H 2SO4, do passo 3. Pegue
também um cronômetro ou um relógio que marque segundos.
7) Adicione os 4 mL de ácido ao tubo 1 e acione o cronômetro imediatamente.
8) Observe atentamente o tubo 1 e, assim que começar a aparecer uma turvação, pare o
cronômetro. Lance na tabela o tempo (em segundos) que demorou para aparecer a turvação.
9) Jogue fora o conteúdo do tubo 1 e lave-o em seguida. Essa operação deve ser feita
imediatamente, para evitar que o tubo fique manchado.
10) Repita os passos 6, 7, 8 e 9 para os tubos 2, 3 e 4, anotando na tabela 1 o tempo gasto em
cada reação.
11) Se houver dúvida com relação a alguma medida, refaça essa medição.
12) Calcule agora a velocidade de cada reação, dividindo cada valor de n pelo tempo da
reação correspondente.
4 - DISCUSSÃO
1) Confeccionar um gráfico em papel milimetrado, utilizando os dados de concentração e
velocidade da reação e unir os pontos por uma curva (evite uma linha quebrada). Se achar
conveniente, você pode multiplicar por 10 ou 100 todas as velocidades e expressar seus
valores nos resultados encontrados.
9
1 – OBJETIVOS
Determinar os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nesta unidade serao analisados fatores que alteram a velocidade da reacao do ion
permanganate (MnO4-) em meio ácido com o íon oxalato (C2O4-2).
1. Objetivo
Verificar a influencia da concentração dos reagentes, temperatura e catalisador na
velocidade das reações químicas.
METODOLOGIA
Materiais:
H2SO4 2,5 mol/L 3 Erlenmeyers de 100 mL
Ácido oxálico 0,20 mol/L 1 Proveta de 50 mL e de 10 mL
KMnO4 0,04 mol/L 1 pipetas de 5 mL e 10 mL
Solução de MnSO4 0,05 mol/L Cronometro
Água destilada Fósforos
Buretas
2. Procedimento
2.1. Influencia da concentração dos reagentes:
a. Adicionar em um erlenmeyer de 250,0 mL limpo e seco 2,00 mL de solução
0,04 mol/L de KMnO4, com pipeta graduada.
b. Adicionar a outro erlenmeyer de 250,0 mL, com uma proveta, 5,0 mL de
solução de ácido sulfúrico 2,5 mol/L e 2,50 mL de solução 0,20 mol/L de
ácido oxálico com uma pipeta graduada.
c. Transferir o volume de solução de erlenmeyer que contem a mistura dos
ácidos sulfúrico e oxálico para o erlenemeyer que contem a solução de
permanganato, agitar e deixar em repouso. Começar a marcar o tempo
10
-
Erlenmeyer H2SO4 H2C2O4 H2O KMnO4 T (ºC) t(s) [MnO4 ] Velocidade
1 5,0 mL 2,5 mL 15,0 mL 2,00 mL Ambiente
2 5,0 mL 2,5 mL 15,0 mL 2,00 mL + 20 ºC
3 5,0 mL 2,5 mL 15,0 mL 2,00 mL + 30 ºC
Procedimentos:
A) Entalpia de dissolução do NaOH em água.
Q3=m 3 cpT T = T f – T i
o
m 3=100g de H2O (considerar) cp=1,00 cal/g C
Objetivo: Estudar o processo de corrosão tanto em meio aquoso a diferentes valores de pH.
Procedimento:
Tomar 6 tubos de ensaio e em cada um colocar um prego limpo e polido (evite gordura
do dedo).
Adicionar cerca de 2 mL das seguintes soluções (0,1 mol/L):
o NaOH, NaCl, HCl, Na 2CO3, KNO3 e H2O (torneira).
Determinar aproximadamente a concentração de íons hidrogênio em cada solução,
usnado papel indicador universal, bastando notar se a solução é acida, básica ou
neutra.
Após as soluções e os pregos terem permanecido em contato por uma hora, juntar
gotas de ferricianeto de potássio (0,1 mol/L) a cada uma das soluções e observar
mudanças.
Juntar uma gota de solução de ferricianeto de potássio (0,1 mol/L) a cerca de 1 mL de
solução de sulfato ferroso. Comparar o resultado com o de cada um dos testes
anteriores.
Observar e registrar qualquer transformação, descrevendo as possíveis reações.
Procedimento:
Procedimento:
o Usando uma pinça metálica segure a placa na chama do bico de bunsen até notar a
produção de uma cor dourada.
O zinco em pó, colocado em meio fortemente alcalino, forma íons zincato, demonstrando o seu
caráter anfótero:
o - -2
Zn + 2OH ZnO2 + H2(g)
Ao se colocar a placa de cobre nesta solução ocorre a deposição de zinco metálico sobre o
cobre
o -2 o 2+ -
Cu + ZnO2 + 2H2O Zn + Cu + 4OH
Ao aquecer a placa de zinco se difunde entre o cobre, formando a liga conhecida como latão,
de cor dourada.
15
2. Introdução
A equação de Poiseuille, usada para calcular a viscosidade de um fluido em função do
tempo de escoamento através de um capilar.
p R 4t
=
8LV
Onde: V = volume
L = comprimento do capilar
p = pressão do liquido
R = Raio do capilar
t = tempo de escoamento
p ptp
=
a ata
Como a viscosidade padrão é conhecida, pode-se calcular a viscosidade da
amostra.
3. Procedimento
a) Fixar uma bureta de 25,00 mL com auxílio de uma garra metálica, a um suporte
universal, encher a bureta lentamente até um pouco acima da escala zero com água
destilada.
b) Abrir a torneira para preencher a extremidade inferior da bureta, zerar de modo que a
base do menisco do liquido na bureta tangencie a marca zero da escala.
c) Colocar sob a bureta um béquer de 50 mL para receber a água.
d) Abrir completa e rapidamente a torneira da bureta para escoar toda a água.
e) Anotar o tempo necessário para escoar os 25,00 mL de água da bureta. Repetir por
mais duas vezes.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
EXPERIÊNCIAS DE QUÍMICA GERAL - Carmen Lúcia Araújo da Costa Pagotto et al. EDUFF -
Editora Universitária Universidade Federal Fluminense, Niteroi, RJ, 1993.
ALLINGER, Norman; Cava, P. Michael. Química Orgânica. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996,
519p.
BRADY, James E. & HUMISTON, Gerard E. Química Geral, Vol. I, Editora Livros Técnicos e
Científicos Ltda.
CHISPINO, A. Manual de química experimental. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994. 277p.
KOTZ & TREICHEL. Química e Reações Químicas, 3. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998 vol 1 e
vol 2.
MANO, Eloisa Biasoto. Práticas de química orgânica. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1987, 239p.
OLIVEIRA, E. A. Aulas Práticas de Química. 3 ed. São Paulo: Moderna, 1998. 480p.
RUSSEL, Jhon B. Química Geral. Vol. I e II,. São Paulo: McGraw-Hill, 2ª ed., 1984
RANGEL, Renato N. Práticas de físico-química. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1988, 155p.
SOLOMONS, T.W. Graham. Química Orgânica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996, 755p
UCKO, David. Química para Ciência da Saúde. Uma Introdução à Química Geral, Orgânica
e Biologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 1992, 646p.