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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
1. PROJETO
PROJETISTA CLIENTE
ENTIDADES
REGULAMENTADORAS
2. ÉTICA PROFISSIONAL
- Procurar sempre a melhor alternativa e solução.
- Inovar e buscar sempre novas tecnologias - atualização
- Relacionamento amigável com os colegas de profissão
- Acompanhar e verificar a sua funcionalidade.
- Sigilo quando necessário.
- Sempre contribuir para o bem estar ou melhora da vida humana.
4. COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
Os Profissionais habilitados para as atividades de elaboração e execução de projetos de
instalação de energia elétrica são os Engenheiros e os Técnicos Industriais de Nível
Médio, conforme atribuições específicas definidas para cada categoria profissional.
2ª CATEGORIA
Elaboração e execução de projetos de instalações de energia elétrica, em baixa tensão,
para fins residenciais, com carga total instalada não superior a 50 KW, desde que a força
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motriz, já incluída neste limite, não ultrapasse 10 CV, excluída as instalações que:
a) Destinem-se ao suprimento de energia elétrica a locais que exigem a utilização de
material especial de segurança e proteção, como hospitais, postos de gasolina e afins;
b) Sejam dotadas de sistema de geração de energia, como centros de processamento de
dados e afins;
c) Destinem-se ao suprimento de recintos para reuniões, como teatros, cinemas,templos,
ginásios, hotéis, "shopping-centers", mercados, escolas e afins.
d) Pela natureza dos materiais empregados ou dos trabalhos executados possa ser
verificada a presença de gases ou vapores inflamáveis, assim como poeiras, fibras,
combustíveis, etc.
PROJETO ELÉTRICO:
ART
Carta de Solicitação de Aprovação à Concessionária
Memorial Descritivo
Memória de Cálculo:
Cálculo da Demanda
Dimensionamento dos Condutores
Dimensionamento dos Condutos
Dimensionamento das Proteções
Plantas:
Planta de Situação
Planta dos Pavimentos
Esquemas Verticais (Prumadas):
Elétrica
Antena Coletiva
Porteiro Eletrônico
Outras Instalações Complementares (alarme, segurança, iluminação de
emergência etc).
Quadros;
Quadros de Distribuição de Cargas
Diagramas Multifilares (ou unifilares)
Detalhes:
Entrada de Serviço
Caixa Seccionadora
Centros de Medição
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Pára-raios
Caixas de Passagem
Aterramentos
Outros (conforme a necessidade)
Convenções
Especificações
Lista de Materiais
PROJETO TELEFÔNICO:
ART
Carta de Solicitação de Aprovação à Concessionária
Memorial Descritivo
Plantas:
1. Planta de Situação
2. Plantas dos Pavimentos
Esquemas Verticais (Prumadas):
1. Tubulação
2. Redes Internas
Tabela de Distribuição Secundária
Detalhes:
1. Caixa Subterrânea de Entrada
2. Distribuidor Geral
3. Caixas de Distribuição Aterramentos
4. Outros. (conforme a necessidade).
Convenções
Especificações
Lista de Materiais
NORMATIZAÇÃO
Simbologia
Os símbolos gráficos utilizados nos projetos de instalações elétricas são padronizados
pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das seguintes normas:
NBR-5444/XX: Símbolos gráficos para instalações prediais
NBR-5446/XX: Símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de
esquemas
NBR-5453/XX: Sinais e símbolos para eletricidade.
CONCESSIONÁRIA LOCAL
O projetista deverá atentar para as normas técnicas da concessionária do local em que
será executado o projeto.
Em São Paulo, existe a NTU.01 que trata do Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária a Edificações Individuais. No âmbito da CESP, CPFL e ELETROPAULO.
No caso do estado do Paraná, existem as Normas NTC 9-01100-Fornecimento em Tensão
Secundária de Distribuição e NTC 9-01110 - Atendimento a Edifícios de Uso Coletivo, da
COPEL.
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Em Minas Gerais, existem as Normas ND-5.1 - Fornecimento em Tensão Secundária e
ND-5.2 - Fornecimento em Tensão Secundária a Edificações Coletivas, da CEMIG.
NORMAS ESPECÍFICAS
Além destas normas, o projetista deverá seguir as normas técnicas nacionais que se
apliquem a itens específicos do projeto. Deve também inteirar-se das normas e
regulamentações do Corpo de Bombeiros do local, visando o atendimento às normas
referentes à segurança e combate a incêndios.
Um projeto telefônico deve acompanhar as seguintes normas técnicas:
b - Quantificação do Sistema
Com os dados obtidos nas informações preliminares, e de posse das normas técnicas
aplicáveis, no caso a NBR-5410/XXXX , o projetista estará em condições de fazer um
levantamento da previsão de cargas do projeto, tanto em termos da quantidade de
pontos de utilização, quanto da potência nominal dos mesmos.
1 Previsão de iluminação;
2 Previsão de pontos de tomadas;
3 Previsão de cargas especiais: elevadores, bombas de recalque d'água, bombas de
drenagem,
bombas de combate a incêndio, etc.
e – Dimensionamentos
Nesta etapa, serão elaborados os Quadros de Distribuição de Carga (tabelas), que têm a
função de representar a distribuição e o dimensionamento dos circuitos.
h - Memorial Descritivo
O Memorial Descritivo tem por objetivo fazer uma descrição sucinta do projeto,
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justificando, quando necessário, as soluções adotadas. Ele é composto basicamente dos
seguintes itens:
l - ART
m – Análise da Concessionária
o - Aprovação da Concessionária
Termo técnico que atesta que o projeto das instalações está de acordo com os padrões e
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normas técnicas da concessionária. e com o qual o consumidor poderá efetivar o pedido
de ligação das instalações à Rede de Distribuição de Energia.
NOTA IMPORTANTE:
O roteiro descrito acima é em geral seguido por uma boa parcela de projetistas. Muitas
vezes esta ordem pode ser alterada, em função da complexidade de cada projeto e
conforme a composição numérica e qualitativa da equipe que o elabora. Conforme a
necessidade, algumas etapas poderão ser acrescidas de outros níveis, suprimidas ou
fundidas duas ou mais delas em uma só.
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Introdução à Instalações Elétricas Residenciais
1) Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.
Na fonte de tensão contínua (CC), a corrente trafega sempre no mesmo sentido. O valor
da tensão é constante.
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2) Modalidades de Tensões (em AC)
Extra Alta Tensão – acima de 138.000V até 800.000V ou 138kV até 800kV
Ultra Alta Tensão – acima de 1.000.000V ou 1MV
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• Modalidade A: Sistema Monofásico - uma fase e neutro: 2 fios.
• Modalidade B: Sistema Bifásico - duas fases e neutro (quando existir):2 ou 3 fios.
• Modalidade C: Sistema Trifásico - três fases e neutro (quando existir):3 ou 4 fios.
Entrada Subterrânea:
Entrada Aérea
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Circuito de distribuição: circuito que interliga a medição até o quadro de distribuição,
tambémconhecido como quadro de luz.
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Esquema Multifilar: É uma representação de um circuito elétrico completo em
detalhes, desenhado por linhas que representam os fios condutores utilizados nas
ligações dos componentes.
ou
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Esquema Unifilar: Ele representa o sistema elétrico de modo simplificado, onde se
indica o número de condutores e seu trajeto através de uma única linha. É o tipo de
diagrama mais usado em instalações elétricas prediais.
6) Interruptores e Tomadas
Tomada Universal 10/15 A - 250 V Tomada universal (2P + T) 10/15 A - 250 V Tomada 3P 20 A - 250 V
Após a implantação total haverá apenas um modelo de tomada fixa no Brasil (2P+T para
10A e 20A), além de plugues e tomadas móveis do tipo 2P e 2P+T, todos munidos de
pinos e contatos com a mesma forma geométrica redonda, em substituição aos modelos
que são comercializados atualmente, sendo que os modelos de dois pinos desmontáveis
já deixam de ser comercializados a partir de agosto de 2007.
Vale destacar, que a nova tomada aceita plugues de dois e de três pinos. O plugue de
dois pinos tradicionalmente utilizado no Brasil, com pinos redondos, é totalmente
compatível com a tomada padrão NBR 14136.
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Pontos de Tomadas Padrão Brasileiro em um único local. (conforme NBR14136)
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8) Critérios para Dimensionamento de Condutores:
Secção Mínima
Máxima Capacidade de Condução de Corrente
Queda de Tensão Admissível
Proteção Contra Sobrecargas
Proteção Contra Curto-Circuitos
Proteção Contra Contatos Indiretos
OBS: Após os cálculos deve ser adotado a maior seção. Escolhe-se o condutor
padronizado comercialmente com seção nominal ≥ seção calculada.
Secção Mínima
Que tem como objetivo garantir condições satisfatórias de operação aos condutores e as
isolações, submetidos aos efeitos térmicos, produzidos pela circulação da corrente
elétrica. O tipo de isolação determina a temperatura máxima a que os condutores podem
estar submetidos em regime contínuo, em sobrecarga ou em condição de curto-circuito.
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Em geral, utilizam-se condutores com isolação de PVC em instalações prediais
convencionais.
Tabela - NBR5410
No dimensionamento:
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Tabela - NBR5410
S=2 [1/e(%)V2].(P1.L1+P2.L2+....)
Onde:
S= seção do condutor em mm2;
= resistividade do cobre = 1/58(Ω.mm2)/m
e% = queda de tensão percentual
P = potência consumida em Watts
L = comprimento em metros
V = 127V ou 220 V
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Limite de Queda de Tensão, de acordo com a tabela 46 da NBR5410/2004
Instalações Iluminação Outros Usos
Instalações alimentadas
diretamente por um ramal de baixa 5% 5%
tensão, a partir de uma rede de
distribuição pública de baixa
tensão.
Instalações alimentadas
diretamente por subestação de 7% 7%
transformação ou transformador, a
partir de uma instalação de alta
tensão.
Instalações que possuam fonte 7% 7%
própria
NOTA: Deve ser estimado em função das previsões de crescimento de carga. Na
falta de outros dados, adotar-se-á de 1,2~1,3. Para utilização deste fator deverá
ser calculado sobre a I de projeto.
9) Disjuntores Termomagnéticos
A norma ABNT que trata dos disjuntores é a NBR 5361, baseada na IEC 947-2. Há no
mercado dois tipos de disjuntores:
Os mais comuns no mercado são os pretos, de norma americana. Mas como as nossas
normas brasileiras são baseadas nas normas européias, os disjuntores brancos estão
mais bem adaptados para os nossos circuitos elétricos.
A principal diferença entre eles é que o limite de corrente de curto circuito dos
disjuntores de norma americana (ANSI) é mais alto do que o dos disjuntores de norma
européia (IEC). Assim, se utilizarmos um disjuntor preto e se ele for associado à bitola
do condutor normalmente utilizado em nossas instalações residenciais (ex: 2,5mm2 para
tomadas de corrente), no caso de ocorrer um curto circuito, ele poderá vir a causar um
retardo no desligamento e possivelmente provocar danos à fiação existente. Portanto é
mais aconselhável a utilização dos disjuntores brancos (IEC).
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Existem muitas marcas de disjuntores que seguem as normas européias no mercado,
como por exemplo: Siemens, Pial Legrand, Schneider e várias outras.
Curva C, onde o disjuntor desliga o circuito ao qual estiver ligado, através de uma
bobina interna, quando a corrente que estiver passando por ela for de 5 a 10 vezes
maior do que a corrente nominal do circuito. Exemplo: com um disjuntor de digamos
50A de corrente nominal, quando por ele passar uma corrente entre 250A a 500A ele
desligará imediatamente. Estes disjuntores de curva C são utilizados
preferencialmente para a proteção de motores.
Curva B, onde a corrente de curto circuito é mais baixa e está numa faixa que
corresponde de 3 a 5 vezes a corrente nominal do circuito. Evidentemente, os
disjuntores de curva B protegem melhor o nosso circuito, pois respondem a um curto
circuito de menor intensidade. É importante lembrar que o objetivo primordial dos
disjuntores é proteger a fiação instalada e não os aparelhos.
NBR IEC 947-2 = 1,30
condutor
I IZ Não atua
1,45 IZ I kIZ Atua em tempos longos decrescentes (de 1 ou mais horas a poucos
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segundos)
DDR - São dispositivos que têm o objetivo de proteger contra sobrecargas, curto-
circuito, fugas de corrente, choque elétrico. Esses dispositivos possuem disjuntores
acoplados ao Diferencial fazendo também, a proteção contra sobrecargas e curtos-
circuitos das instalações elétricas.
IDR - São dispositivos que têm somente o objetivo de proteger contra as fugas de
corrente, choques elétricos. Como não possuem disjuntores acoplados, não protegem
contra sobrecorrente e curto-circuito devendo portanto ser colocados em série com o
disjuntor termomagnético .
Fonte: CEMIG
Proteção feita por um DDR, instalado em um chuveiro puramente bifásico (sem a utilização do neutro) -
OBS: Em nenhum caso interligar o condutor de Proteção (PE) ao condutor Neutro, após o
DR.
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Etapas de um Projeto de Instalação Elétrica
b
Exercício: Calcule a área e o perímetro de cada dependência e transfira o resultado para
a tabela. Exemplo de Resolução
NOTAS IMPORTANTES:
Obs1: Para locais de habitação passa a ser permitido juntar os circuitos de iluminação
social e de serviço aos de tomadas desde que a corrente nominal do projeto não seja
superior a 16A. Exceção a esta regra está no caso de cozinhas, copas, copas-cozinhas,
áreas de serviço, lavanderias e locais análogos onde iluminação e tomadas têm que estar
em circuitos separados.
Obs2: Caso este circuito seja utilizado (circuito de iluminação + tomadas) devem ser
previstos mais do que um circuito para atendê-los.
Devem ser do tipo com contato de aterramento (PE). As tomadas de uso residencial e
análogo devem ser conforme NBR 6147 e NBR 14136. Obs: Um ponto de tomada pode
conter uma ou mais tomadas de corrente.
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Além da quantidade mínima de pontos de tomada: Existe a “possibilidade de
que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais de um
equipamento, sendo recomendável equipá-lo, portanto, com a quantidade de
tomadas julgada adequada”.
Quando sua área for inferior a 2m2 ou, ainda, quando sua profundidade for inferior a
80 cm admite-se que este ponto de tomada não seja instalado na própria varanda,
mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não
comportar o ponto de tomada.
Acima de 2m2 ou a sua profundidade for superior a 80 cm deve ser previsto pelo
menos um ponto de tomada.
Deve-se atribuir no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até 3 pontos, e 100 VA por
ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes
separadamente.
Quando o total de tomadas for superior a 6 pontos, admite-se que o critério de
atribuição de potências seja de, no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até 2
pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. Sempre considerando cada um dos
ambientes separadamente.
Considerar o perímetro calculado. Estabelecer 1 tomada para cada 3,5m ou fração
de perímetro.
Na cozinha acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de
corrente no mesmo ponto ou em pontos distintos.
Para banheiros:
No mínimo: uma tomada junto ao lavatório, com uma distância mínima de 60cm do
boxe, independente da área.
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17m 3,5m 1 600VA
3,5m 1 600VA
3,5m 1 600VA
3,5m 1 100VA
3,0m 1 100VA
Total 17m 5 2.000VA
A Conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem
uso de tomada de corrente.
FATOR DE POTÊNCIA
Sendo a Potência Ativa uma parcela da Potência Aparente, pode-se dizer que a esta
porcentagem damos o nome de Fator de Potência. Nos projetos elétricos residenciais
aplicam-se os seguintes valores de fator de potência:
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Exercício: Calcule as Potências Ativa e transfira o resultado para a tabela de cargas.
Resolução Com as Potências Aparentes calculadas aplicaremos o Fator de Potência,
conforme tabela acima:
Potência Aparente Total de Iluminação pela tabela 1 : 500VA
Fator de Potência a ser aplicado (incandescente) : 1,0
Potência Ativa de Iluminação corrigida : 500W
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PADRÃO DE ENTRADA
Padrão de Entrada são os tipos de componentes que deverão estar instalados, atendendo
as especificações das normas técnicas da concessionária local, para o tipo de
fornecimento. Os componentes a serem instalados são: poste com isolador de roldana,
bengala, caixa de medição, haste de terra, etc.
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Demanda: É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante
pôr um aparelho ou pôr um sistema.
Potência instalada: É a soma das potências nominais de todos os aparelhos
pertencentes a uma instalação ou sistema.
Potência de Demanda, Potência de Alimentação ou Provável Demanda: É a
Demanda máxima da instalação. Este é o valor que será utilizado para o
dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos de
proteção.
PD = (g x P1) + P2
PD = (g x P1) + P2
Onde :
P1=PAtiva Iluminação+PAtiva dos Pontos de tomadas =700+3.920=4.620 W pela tabela o fator de
demanda g =0,52
P2=PChuveiro+PTorneira elétrica=4.800+4.400=9.200 W pela tabela o fator de demanda igual a
1,00
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A Locação dos Pontos Elétricos é feita, utilizando-se a simbologia gráfica definida na
norma NBR-5444/89: Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais.
Ao fazer a locação dos pontos em planta, o projetista deverá estar atento a algumas
recomendações:
Evitar locar pontos elétricos sobre elementos estruturais (pilares ou vigas de
concreto), ou em interferência com outras instalações (p.ex.: com pontos dos
projetos de instalações telefônicas, hidráulicas, sanitárias, de combate a incêndio,
etc.)
Localizar os pontos de maneira a distribuir uniformemente os pontos de iluminação
geral e prever pontos de iluminação para destaques específicos,
Distribuir uniformemente as tomadas de correntes.
Em copas, cozinhas, áreas de serviço, banheiros prever a localização de pelo menos
duas tomadas de corrente para eventuais bancadas existentes e recomenda-se que
estas estejam a 0,30m de altura da mesma.
Prever a localização de tomadas de corrente para uso específico a no máximo 1,50m
do aparelho de utilização.
Localizar de maneira apropriada os comandos dos pontos de iluminação prevendo
interruptores simples, duplos, triplos, paralelos ou intermediário onde se fizerem
necessários.
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Quando a instalação for monofásica, todos os circuitos terminais terão ligação fase-
neutro, na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local,
Quando a instalação tiver duas ou três fases, deveremos ter os circuitos de
iluminação e pontos de tomadas no menor valor de tensão. Ex.: No caso de ser
bifásico, 2F+1N as tensões serão 127V e 220V , portanto neste caso, os circuitos de
iluminação e pontos de tomadas serão em 127V .
Quando a instalação tiver duas ou três fases e a maior das tensões (fase-fase) for até
230V, poderemos ter circuitos de pontos exclusivos ligados em duas fases (circuitos
bifásicos) ou circuitos ligados entre uma fase e o neutro (circuitos monofásicos).
Nestes casos, geralmente utilizam-se circuitos bifásicos para aparelhos de uso
exclusivo de maior potência, tais como chuveiros elétricos, torneiras elétricas e
aparelhos de ar condicionado.
Balanceamento
Dependência Tipo Potência Discriminação Circuito
F1 F2
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ADVERTÊNCIA
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um
curto-circuito. Desligamentos freqüentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de
maior corrente (maior amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer,
antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo
em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem freqüentes e, principalmente, se as tentativas de religar a
chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem
ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE
MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.
ELETRODUTOS
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Elevação recomendada para Caixas de Derivação de Embutir
Exemplos de caixas:
Representar a fiação que passa em cada trecho dos eletrodutos, assim como
identificar suas secções nominais, em mm² ( =mm2) e identificar a que circuito
pertencem os condutores representados. Obs.: Fiação de 1,5mm2 não necessita
identificação, exemplo circuito1.
Ex.
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Utilizar a simbologia gráfica normalizada.
Evitar que em trechos dos eletrodutos, principalmente para o trecho inicial (saída do
Quadro de Distribuição) passem mais que 5 circuitos, preferencialmente. O n de
circuitos passantes eleva o diâmetro do eletroduto além de influenciar no aumento da
secção dos condutores devido ao Fator de Agrupamento.
6. Dimensionamento da Fiação
Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a secção padronizada (bitola) dos
condutores deste circuito, de forma a garantir que a corrente calculada possa circular
pelos fios, por um tempo ilimitado, sem que ocorra um superaquecimento.
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Corrente do Circuito de Distribuição, sabendo-se que a Tensão é a do fornecimento (ex.
No caso de Bifásico = 220V).
N de Circuitos Agrupados 1 2 3 4 5 6 7
Fator de Agrupamento (f) 1,00 0,8 0,7 0,65 0,6 0,56 0,55
Do Quadro Medidor ao
CD Distribuição Quadro de Distribuição 220 - 12.213 55,51 1
Tenha em mente que o número de circuitos agrupados deve ser igual ou superior a 1. O
número de circuitos agrupados, encontraremos este valor verificando todos os trechos de
eletrodutos e definindo aquele trecho que possui o maior número de circuitos agrupados,
verificado individualmente para cada circuito.
Para corrigir o Valor da Corrente Calculada, dividimos este valor pelo Fator de
Correção de Agrupamento e Fator Correção de Temperatura, caso a temperatura
seja diferente de 30ºC, correspondente a cada Circuito Terminal.
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Tabela NBR5410 – Fator de Correção de Temperatura
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
cada um dos circuitos terminais com a máxima capacidade de condução de corrente para
condutores de cobre e determinar a secção do condutor.
Exercício: Determinar as secções dos condutores dos Circuitos Terminais. Obs.: Indicar
na planta a seção mínima adotada dos condutores dos Circuitos Terminais. Ex.: 2,5mm2
– indicação na planta baixa – 2,5
Resolução Através das tabelas da NBR5410/2004 encontramos o valor das secções
nominais dos condutores.
Cozinha
2 Ilum.Serv 127 1,57 2,41 0,5 1,5 1,5
Área de Serviço
Sala
Pontos de
3 Dormitório 127 7,56 10,80 0,75 2,5 2,5
Tomadas
Banheiro
Pontos de
4 Tomadas Cozinha 127 11,97 18,41 2,5 2,5 2,5
Pontos de
5 Área de Serviço 127 11,34 17,45 1,5 2,5 2,5
Tomadas
Ponto de
6 Banheiro 220 21,82 33,56 6,0 2,5 6,0
Utilização
Ponto de
7 Cozinha 220 20,00 30,77 4,0 2,5 4,0
Utilização
Distribuição QM ao QD 220 55,51 55,51 10,0 2,5 10,0
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
A NBR 5410/2004 estabelece que o condutor neutro não pode ser comum a mais de um
circuito. E em um circuito monofásico (1F+N) o condutor neutro deve ter a mesma
secção do condutor de fase.
Sala
1,5 1,5 -
1 Ilum.Soc. Dormitório
Banheiro
Cozinha
2 Ilum.Serv 1,5 1,5 -
Área de Serviço
Sala
3 Pontos de Tomadas Dormitório 2,5 2,5 2,5
Banheiro
Pontos de Tomadas
4 Cozinha 2,5 2,5 2,5
Obs. Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que
esteja instalado no mesmo eletroduto.
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Seção nominal Tamanho Nominal dos Eletrodutos
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 25 25
4,0 16 16 20 20 20 25 25 25 25 32 32
6,0 16 20 20 25 25 25 25 32 32 32 32
10,0 20 20 25 25 32 32 32 40 40 40 40
16,0 20 25 25 32 32 40 40 40 40 50 50
Tabela de Ocupação Máxima dos Eletrodutos
Roteiro para Dimensionamento dos Eletrodutos quando os condutores forem
de tipos e secções nominais diferentes.
Determinar a secção total ocupada pelos condutores, aplicando-se a tabela1:
Tabela de Dimensões Totais dos Condutores Isolados (Pirelli – Pirastic Antiflam)
Secção Nominal (mm²) 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120
Área Total (mm²) 6,2 9,1 11,9 15,2 24,6 33,2 56,7 71,0 95,0 133,0 177,0 214,0
NBR5410/2004-Tabela1
Circuito 1 e 2: 2#1,5mm² (cada circuito) - Pela tabela 1, temos #1,5mm² - área total
de 6,2mm²
Circuito 3, 4 e 5: 3#2,5mm² (cada circuito) - Pela tabela 1 temos #2,5mm² - área
total de 9,1mm²
Circuito 6: 3#6,0mm² - Pela tabela 1, temos #6,0mm² - área total de 15,2mm²
Circuito 7: 3#4,0mm² - Pela tabela 1, temos #4,0mm² - área total de 11,9mm²
Circuito de Distribuição: 4#10,0mm2
Resolução Com a planta baixa, em mãos, verifique individualmente (um circuito por
vez) em quais trechos dos eletrodutos eles se encontram com o maior número de
circuitos agrupados. Em seguida, com o auxílio da tabela1, calcule a área útil total
ocupada pelos condutores internamente ao eletroduto e com o auxílio da tabela2
dimensione o diâmetro nominal do eletroduto a ser utilizado.
Cozinha
2 Ilum.Serviço 1,5 25
Área de Serviço
Sala
3 Pontos de Tomadas Dormitório 2,5
25
Banheiro
4 Pontos de Tomadas Cozinha 2,5 25
5 Pontos de Tomadas Área de Serviço 2,5 25
6 Ponto de Utilização Banheiro 4,0 25
7 Ponto de Utilização Cozinha 4,0 25
CD Distribuição QM ao QD 10,0 25
I2 1,45 IZ In 1,45 IZ ou
1,30In 1,45 IZ
Selecione o tipo de proteção e escolha o número de pólos para cada circuito criado:
Circuito Proteção
Local Tensão (V) P.Total (W) Icorr (A) Nº de
No Tipo Tipo de Proteção
Pólos
Sala
1 Ilum.Soc. Dormitório 127 500 3,94 DTM 1
Banheiro
44
Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Cozinha
2 Ilum.Serv 127 200 1,57 DTM 1
Área Serviço
Sala
Pontos de
3 Dormitório 127 960 7,56 DDR ou IDR+DTM 1
Tomadas
Banheiro
Pontos de DDR ou IDR+DTM
4 Cozinha 127 1520 11,97 1
Tomadas
Pontos de DDR ou IDR+DTM
5 Área Serviço 127 1440 11,34 1
Tomadas
Ponto de DDR ou IDR+DTM
6 Banheiro 220 4800 21,82 2
Utilização
Ponto de DDR ou IDR+DTM
7 Cozinha 220 4400 20,00 2
Utilização
Todos os circuitos devem ter relacionados um tipo de proteção e devem ter pelo
menos um pólo. A NBR-5410/2004 exige que "todo circuito terminal deve ser
protegido contra sobrecorrente por dispositivo que assegure o seccionamento
simultâneo de todos os condutores de fase". Circuitos terminais bipolares e tripolares
deverão utilizar exclusivamente disjuntores bipolares e tripolares. Nota: Os
dispositivos unipolares montados lado a lado, apenas com suas alavancas de
manobra acopladas não são considerados dispositivos multipolares.
Obs: Nos casos de habitações fica inviabilizado o uso de fusíveis nos circuitos
terminais, uma vez que é muito difícil de conseguir garantir que todos os condutores
de fase sejam seccionados simultaneamente através do uso de fusíveis.
A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em
circuitos terminais que sirvam a: tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias,
locais com pisos e/ou revestimentos não isolantes e áreas externas; tomadas de
corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos
de uso em áreas externas; aparelhos de iluminação instalados em áreas externas.
DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES
CORRENTES NOMINAIS EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA AMBIENTE
45
Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
Sala
1 Ilum.Soc. Dormitório 127 500 3,94 1,5 25 DTM 1 10
Banheiro
Cozinha
2 Ilum.Serv. 127 200 1,57 1,5 25 DTM 1 10
Área Serviço
Sala
Pontos de 1
3 Dormitório 127 960 7,56 2,5 25 DTM 10
Tomadas
Banheiro
Pontos de DDR ou
4 Cozinha 127 1520 11,97 2,5 25 1 15
Tomadas IDR+DTM
Pontos de DDR ou
5 Área Serviço 127 1440 11,34 2,5 25 1 15
Tomadas IDR+DTM
Ponto DDR ou
6 Banheiro 220 4800 21,82 4,0 25 2 25
Específico IDR+DTM
Ponto DDR ou
7 Cozinha 220 4400 20,00 4,0 25 2 25
Específico IDR+DTM
Existem algumas prescrições gerais, que devem ser observadas para a execução da
instalação elétrica e que se relacionam, principalmente, com a segurança da instalação
durante e após sua execução.
É importante sempre lembrar que, em cada etapa de construção de obra da residência,
deverá ser executada uma parte do Projeto Elétrico. Isso economizará tempo e dinheiro.
A interação com os responsáveis pela obra civil e de outros projetos, é muito importante
para otimizar a execução do Projeto Elétrico, e conseqüentemente, de toda a residência.
A instalação dos cabos deve ser feita de tal maneira que os mesmos não sofram qualquer
dano em função de bordas cortantes ou superfícies abrasivas. Deve ser usado, nas
entradas de condutos em caixas de derivação ou equipamentos, um adaptador para
proteger os cabos. Os cabos ao serem instalados em eletrodutos não podem ficar sujeitos
a esforços maiores do que aqueles para o qual foram projetados. Caso contrário, o cabo
poderia esticar devido à tração, mudando assim todas as suas características quanto à
condução de corrente.
Os condutores Fase, Neutro e o de Proteção (PE) de um mesmo circuito devem ser
agrupados no mesmo eletroduto. Os condutos, caixas de derivação, conexões e outros
devem ser constituídos de materiais não suscetíveis à corrosão ou protegidos contra ela.
Toda a curva de cabo deve ser feita de forma a evitar qualquer dano ao cabo.
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
IMPORTANTE: Caso seja necessário alterar alguma coisa durante a execução do Projeto
Elétrico, essas alterações deverão constar no referido Projeto. O Proprietário deverá
receber o Projeto Elétrico, exatamente como foi executado - “as built”.
13 - Verificação Final
Toda instalação elétrica nova ou reforma, deve ser inspecionada visualmente e testada,
durante a execução e após o término dos trabalhos, antes de ser posta em serviço pelos
usuários da residência, de forma a se verificar a conformidade com as prescrições
estabelecidas em:
U = Tensão entre o polo Positivo e o polo Negativo (Corrente Contínua - CC) - (V)
UFN = Tensão entre a Fase e o Neutro (V)
UFF = Tensão entre Fases (V)
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko
I = Corrente em Ampères (A)
η = Rendimento do Motor
cosØ = Fator de Potência
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Profs. Tera Miho e Wagner Murilo Seko