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SUBESTAÇÕES INDUSTRIAIS
I. CONCEITOS GERAIS 4
X. PROTEÇÃO 88
XI. BIBLIOGRAFIA 96
I. CONCEITOS GERAIS
Subestação Transformadora
Equipamentos de Transformação
Transformador de força
Transformadores de instrumentos (transformadores de corrente e
transformadores de potencial (capacitivos ou indutivos)
Equipamentos de Manobra
Disjuntores
Chaves seccionadoras
Equipamentos de Proteção
Pára-Raios
Relés
Fusíveis
Equipamentos de Medição
Barra SE
da Concessionária
Barra SE
Linha de
Distribuição
SE - Indústria
Chave
Seccionadora
Disjuntor
Trafo 1 Trafo 2
Figura A e B
(A) (B)
Figura C
(C)
As figuras D, E, F e G apresentadas a seguir mostram esquemas para SE’s
com duas entrada radiais, com um ou mais transformadores.
Figura D
(D)
(E)
Figuras F e G
(F)
(G)
Neste item serão apresentados alguns dos principais arranjos utilizados nas
SE’s receptoras.
SE Abrigada
Planta Baixa
Figura 3 SE Abrigada
SE Ao Tempo
SE Semi-Abrigada
SE Blindada ao Tempo
Legenda
1 – Seccionador de entrada
2 – Seccionador do disjuntor
3 – Disjuntor Principal
Vista Frontal com Portas Externas Abertas 4 – Comando Auxiliar Geral
5 – Conector de Ligação neutro/terra
6 – Bloqueio Elétrico
7 – Caixa de Medição
8 – Entrada dos Cabos
9 – Saída dos Cabos
Diagrama Unifilar
SE Blindada Abrigada
Vista Frontal
Corte A-A
Entre fase e terra, para barras rígidas 0,50 1,50 1,50 2,50
Entre fase e terra, para barras flexíveis 0,50 2,00 2,20 3,40
Alturas mínima do solo, das partes vivas 3,00 4,00 4,50 5,00
T 18 P
Onde:
T tensão (kV);
P potência instalada (MW)
10 0,736
S10 cv = 8,66 kVA
0,85
30 0,736
S30 cv = 25,98 kVA
0,85
50 0,736
S50 cv = 43,29 kVA
0,85
- CCM1
Onde:
N – número de motores
FS – fator de simultaneidade
- CCM2
- QDL
- QGF
Potência do Transformador
402,14
Fator de demanda = 0,68
594,34
Número de Aparelhos
Aparelhos
2 4 5 8 10 15 20 50
Motores: ¾ a 2,5 cv 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 0,55 0,50 0,40
Motores: 3 a 15 cv 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 0,65 0,55 0,45
Motores: 20 a 40 cv 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 0,60 0,60 0,50
Acima de 40 cv 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 0,65 0,65 0,60
Retificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,70 0,70
Soldadores 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30
Fornos Resistivos 1,00 1,00 -- -- -- -- -- --
Fornos de Indução 1,00 1,00 -- -- -- -- -- --
Carga:
N1.I1 = N2.I2
Tipo Barra
Tipo Janela
Tipo Bucha
Pelo seu tipo de construção e instalação, o circuito magnético dos TC’s tipo
bucha é maior que nos outros TC’s , sendo mais precisos para corrente altas,
pois possuem menor saturação. Em baixas correntes são menos precisos
IN1
Onde “k” é a relação de transformação nominal do TC, ou seja: k ,
5A
resultando:
Além disso:
IM
IN1
b1
IIN
IN1
b2
Sendo:
V1
N1
V1 N1
V2 N2
N2
V2
V V2 V2
VA V I V
Z Z R
(110)2 (110)2
20 R
R 20
(120)2 (120)2
VA novo 20 23,8 VA
(110)2 (110)2
20
X0 Ro
3 e 1
X1 X1
A chave é composta por três colunas de isoladores fixados sobre uma única
base. O movimento de abertura ou fechamento do contato móvel (lâmina) dá-
se num plano que contém o eixo longitudinal da base e é perpendicular ao
plano de montagem da mesma. Devido a essa forma construtiva, a distância
entre fases pode ser reduzida ao mínimo permitido.
Essa chave é composta por três colunas de isoladores fixadas sobe uma
base única, sendo a coluna central eqüidistante das duas colunas externas. O
movimento de abertura ou fechamento do contato móvel dá-se num plano
paralelo ao plano de montagem da base, através da rotação da coluna
central.
As chaves com dupla abertura lateral (Figura 33) podem ter montagem
horizontal, vertical ou invertida, sendo aplicadas para isolar equipamentos e
circuitos, para desvio (by-pass) ou como chave seletora.
A chave é composta por três colunas de isoladores ligadas a uma base única,
sendo as duas colunas extremas fixas suportando os terminais e a interior
móvel. Esta última apresenta movimento de rotação em torno do ponto de
fixação à base, e carrega o contato móvel em seu topo.
A chave seccionadora com abertura central (Figura 35) é composta por duas
colunas de isoladores, ambas rotativas e ligadas a uma única base. O
movimento de abertura e fechamento da lâmina é seccionada em duas
partes fixadas ao topo das colunas rotativas, ficando o contato macho na
extremidade de uma das partes da lâmina e a fêmea, na outra.
Esse tipo de chave tem montagem horizontal ou vertical, sendo aplicada para
isolar equipamentos e circuitos, para desvio ou como chave seletora.
Esta é composta por duas colunas de isoladores ligadas a uma única base,
sendo uma delas fixa e suporte para o conato fixo e a outra móvel e suporte
para o contato móvel. O movimento da coluna móvel é de rotação ao redor do
ponto de fixação à base.
Aterramento – Tipo G
Também chamado de chave vertical reversa (Figura 36), este tipo de chave é
composto por duas ou três colunas de isoladores. O movimento de abertura
ou fechamento da lâmina dá-se num plano perpendicular ao plano de
montagem da base, na qual estão fixadas as duas colunas de isoladores,
uma rotativa e outra fixa. Existem duas possibilidades de montagem dos
contatos fixos: em coluna de isoladores invertida ou diretamente no
barramento.
Operação em Grupo
Operação Monopolar
Comando Manual
Comando Motorizado
VIII.5 Disjuntores
É fácil perceber então que uma confiabilidade total é exigida dos disjuntores
de potência e deve ser conseqüência de um projeto racional e um controle de
qualidade extremamente rigoroso que vai desde a relação de matérias-
primas, passando pela revisão de entrada, ensaio de materiais, controle dos
processos de fabricação, ensaios de subconjuntos, até os ensaios finais.
VIII.7 Pára-Raios
Distância (ft)
Classe de Tensão NBI Neutro não aterrado
do Transformador (kV) ou resistência de Neutro efetivamente
(kV) aterramento aterrado (PR 80%)
(PR 100%)
25 150 25 70
34,5 200 25 70
46 250 25 70
69 350 30 75
72 450 30 75
115 550 30 85
138 650 35 95
Tensão Nominal (kV) NBI - Trafo (kV) Pára-Raios (kV) Distância (ft)
34,5 200 37 60
34,5 200 30 90
69 350 73 75, 95
69 41,1 22,9
Solidamente aterrado.
Solidamente aterrado.
(kVno min al )2
X th [] (3)
MVAccconc
MVAbase
X th [pu] (4)
MVAccconc
i
Vm
Z
sen(t ) e Rt / L sen( )
O valor da componente CC pode variar desde zero até um valor igual ao valor
de pico da componente simétrica de corrente alternada. O valor inicial da
componente CC é igual ao valor da componente simétrica de corrente
alternada no instante que ocorre o curto-circuito.
Existem dois fatores que fazem com que o valor inicial da corrente de curto-
circuito seja maior que em regime permanente. Um destes fatores é a
reatância variável das máquinas rotativas, que como visto anteriormente, é
levada em consideração no cálculo da corrente de curto-circuito.
Onde:
oa valor máximo da corrente de curto-circuito
permanente;
oa
I Valor eficaz da corrente de curto-circuito em
2
regime permanente;
Eg
Xd Reatância síncrona do eixo direto ( Eg: tensão em
I
vazio do alternador);
ob
I' Valor eficaz da corrente transitória;
2
Eg
X' d Reatância transitória do eixo direto;
I'
oc
I'' Valor eficaz da corrente subtransitória;
2
Eg
X' ' d Reatância subtransitória do eixo direto;
I''
Tensões 5 kV 1,6;
600V Tensões 5 kV 1,5;
Tensões 600V 1,25.
Segundo ANSI: Valor eficaz da corrente total no máximo ciclo que a chave
pode conduzir pelo menos durante um ciclo.
X%
Xpu
100
kVA base MVA
Xpu
1000 kV 2 kV 2
kVA base
Xpu Xpu
kVA equipamento
Onde:
reatância por fase;
MVA, kVAbase potência trifásica;
kV tensão fase-fase.
Sbase
Potência de curto simétrico =
Xpu
Sbase
Corrente de curto simétrico =
3 V Xpu
Onde:
Sbase potência base em kVA;
V tensão entre fases em kV;
MVA, kVAbase potência trifásica;
kV tensão fase-fase.
Reatância da Concessionária
Dados:
Coeficiente de limite de corrente de curta duração para efeito
mecânico: 300;
Coeficiente de limite de corrente de curta duração para efeito
térmico: 120;
Corrente de curto-circuito subtransitória ( Ik'' 3 ): 21,5 kA (rms);
Relés
1 52
1
1. Dimensionamento do TC
Capacidade Térmica
IIN
I1 IIN Ik 3
b2
20900
I1 174 A
120
Capacidade Dinâmica
Imom
I1
b1
2 1,6 21,5
I1 162 A
300
Carga Nominal
Condutores: P = RI2
10
R 40 0,4
1000
P = 0,4 x 52 = 10 W
Considerando 2 condutores, P = 2 x 10 = 20 W.
Polaridade: subtrativa
Impedância Interna
S = ZI2
S 200
Z 2 8
I2 5
Tensão Secundária
V = 20 x I2 x Z
V = 20 x 5 A x 8 = 800 V
Designação:
ABNT: 10B800
ANSI: C800
I = 350 A
IIN = 20,9 kA
Especificação:
Corrente nominal: 1200 A
Corrente de interrupção nominal: 31,5 kA (rms)
Corrente momentânea: 78 kA (pico)
Tensão nominal: 69 kV
Classe de tensão: 72,5 kV
Tipo do disjunto: PVO
Acionamento: mola motorizada
IX.6.1 Introdução
La
cb
ca
Lb
Lb
Nb 1 (Nb inteiro)
Cb
La
Na 1 (Na inteiro)
Ca
Lt Lb N a La N b
S Fe I ccT
S cct
I cc
V
3
V
Icc≠ =
3Z
Icc≠ → Corrente de curto-circuito (A)
V → Tensão do sistema entre fases (V)
Z= X e2 (3 Rm ) 2
V2 V T
Xe ou
Xe
S ccT I T
a A
Rm onde Req
4 Req
A → Área (m²)
116 0,174 s
Em max
t
116 0,7 s
E p max
t
116 0,174 s
Et max
t
Em max 902,3V
E p max 3134V
Et max 902,3V
K m Ki a I t
Lmin
116 0,174 s
Lmin Lt a e Lmin Lt b
I cc
Em K m K i 1
Lt
I cc
E p K s K i 1
Lt
E pa E pmax e E pb E pmax
I cc
Et K m K i 1
Lt
0,116
Ik (A)
t
Considerar → t = 0,5 s
I k 0,16 A
Ep
I per
1000 6 1
I per I K
Em
Im
1000 1,51
Im IK
a 2L L
Ra ln K K
L dh
1
A
2
K1 = 1,4125 0,0425 y
K2 = 5,49 0,1443 y
c
Y= , onde c = Comprimento da malha e l = Largura (y ≥ 1)
l
sendo h<<A (numericamente)
a 2L L
Rm
L Lh
ln K 1 K 2 1
A
Rh
a
2Lh
4c
ln 1
2 K1c
2
n 1
h A
Ra Rh Rm2
Rt
Ra Rh 2 Rm
1 c2
Km ln
2 4hd n 1
Ki = 0,65 + 0,172n
lim Ki → 2
n→
Recomenda-se 2
X. PROTEÇÃO
X.1.1 Introdução
- Proteção diferencial;
- Proteção Buchholz.
Para pequenas unidades e transformadores de média potência com
alimentação unilateral
Proteção de Retaguarda
Função ASA: 63
TR > 500 kVA
Função ASA: 26
Exemplo de aplicação:
Função ASA: 49
Utilização: TR 2500 kVA
Exemplo de aplicação:
Alarme a 80 oC
Desligamento da fonte a 95 oC
4. Relé de Sobrecorrente
Função ASA: 51
5. Relé Diferencial
Função ASA: 87
Recomendável para TR > 1000 kVA
Econômico para TR > 5000 kVA
Função ASA: 71
Alarme de nível mínimo
Desligamento Remoto
Demanda (kVA) Corrente de Ajuste (A) Demanda (kVA) Corrente de Ajuste (A)
150 8 1300 67
200 10 1400 72
250 13 1500 78
300 16 1600 84
400 21 1700 88
500 26 1800 94
600 31 1900 99
700 36 2000 104
800 42 2100 109
900 47 2200 114
1000 52 2300 120
1100 57 2400 125
1200 62 2500 130
XI. BIBLIOGRAFIA