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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................3
LEI N. 12.670, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996............................................................................4
QUESTÕES DE CONCURSO.......................................................................................................... 19
GABARITO...................................................................................................................................... 20
QUESTÕES COMENTADAS.......................................................................................................... 21
SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE........................................................................................................... 23
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SEFAZ Ceará

Claudio Roisman
Auditor-Fiscal do Espírito Santo. Desde o ano de 2016, é professor de Direito Tributário e de Legislação
Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em vamos concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal
da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em
Americana-SP e Analista Administrativo do TRT da 1ª Região.

APRESENTAÇÃO

Meus amigos, vamos iniciar nosso estudo para o concurso de Auditor-Fiscal do Ceará.
Essa aula apenas é uma demonstração do que veremos no nosso curso. Ela é resumida.
Vamos em frente, porque só passa quem se dedica e, principalmente, quem estuda. Vamos
estudar o ICMS PARTE I.
Quando houver necessidade de comentários, esses serão escritos logo abaixo da lei ou
destacados. Não se esqueça de decorar a Seção Está no Sangue.
Vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro.
Comecei meus estudos em 2006, com 51 anos. Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho,
RSSSS. Levando em consideração que depois dos trinta as células nervosas já começam a
morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil para mim começar a estudar.
“Ah, professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou algo assim.”
HAHAHA, sou formado em Medicina Veterinária; logo, não aproveitei nada de minha carreira.
Então, meus amigos, não desistam, pensem sempre que, se está ruim e difícil para você,
com certeza estava pior para mim, KKKK.
Comecei em 2006, como disse, e continuo estudando até hoje. Fui aprovado em 2008
para a Secretaria da Pesca, mas não assumi, pois queria área fiscal. Em 2010, fui aprovado
em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana, SP. Fiquei lá até 2016, quando ingressei
como Auditor-Fiscal aqui no Espírito Santo, onde estou atualmente e trabalho na Fiscalização.
Só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossí-
vel quando assim o queremos. Então sigam o lema: ESTUDAR ATÉ PASSAR.

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LEI N. 12.670, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996


DISPÕE ACERCA DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCA-
DORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTER-
MUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ,


Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DO IMPOSTO

Art. 1º Esta Lei consolida as disposições legais referentes ao Imposto sobre Operações
relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interes-
tadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS-, de que tratam o inciso II do artigo 155, da
Constituição da República Federativa do Brasil, e a Lei Complementar n. 87, de 13 de setem-
bro de 1996.

Seção I
Da Hipótese de Incidência

Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:


I – as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de ali-
mentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

Já começamos por aqui. Circulou mercadoria, incide ICMS. Sempre, prof.? Não, nem
sempre, mas, a princípio, se circular mercadoria, você, Auditor-Fiscal do Ceará, já fica de olho.

II – o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na


competência tributária dos Municípios;

Isso significa que você, apesar de prestar exame estadual, tem que saber a lista de servi-
ços do ISS, vulgarmente chamada como Lei n. 1.16/2003. Mas não se preocupe, você já viu
isso nas aulas iniciais.

III – o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na compe-


tência tributária dos Municípios, com indicação expressa da incidência do ICMS, como definido
na Lei Complementar Federal n. 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal (ISS);

Sim, já vimos isso também.

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Bares, hotéis, restaurantes e afins são contribuintes do ICMS.


Um exemplo que cai sempre é o caso do hotel. Se na diária estiver incluída alimentação,
é tudo ISS. Se na diária não constar pensão completa, o almoço e jantar que você fizer terão
incidência do ICMS.

DIRETO DO CONCURSO
III – Antes de viajar para lua de mel, um casal pretende se hospedar no Hotel Constelação,
localizado em São Paulo, e observa na tabela de diárias os seguintes preços para a
suíte real: R$ 300,00 a diária simples e R$ 500,00 a diária completa. O casal opta por
duas diárias completas, que incluem café, almoço e jantar.

COMENTÁRIO
Quanto o casal vai pagar de ICMS nessas diárias????
Isso mesmo, zeeeeeero de ICMS, tudo ISSQN.

IV – a entrada de mercadoria ou bem importados do Exterior por pessoa física ou jurídica,


ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

Trouxe alguma mercadoria do exterior, seja você contribuinte do ICMS ou não, adquiriu ou
arrematou mercadoria em licitação feita pelo Governo, tem ICMS. Isso quer dizer que você,
Auditor-Fiscal do Ceará, quando voltar de férias da Disney trazendo três IPHONES XRXZS,
vai pagar, além de outros tributos, o ICMS. Mas, prof., não sou contribuinte do imposto, não
tenho que pagar. Ledo engano, tem, sim, que pagar o ICMS. Lembre-se do comando: ainda
que não seja contribuinte habitual do imposto.

V – a entrada neste Estado, decorrente de operação interestadual, de:


a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do ICMS na forma que dispuser
o Regulamento;
b) mercadoria, bem ou serviço destinados a contribuinte do ICMS, para serem utilizados,
consumidos ou incorporados ao Ativo Permanente;
c) energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

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VI – as prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer


via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

DIRETO DO CONCURSO
O ICMS incide sobre
c. A prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d. A prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores.

COMENTÁRIO
E aí, o que você acha, qual das duas está certa?
Isso mesmo, nenhuma das duas. Intramunicipal é ISSQN.

VII – as prestações onerosas de serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;

Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok?

DIRETO DO CONCURSO
O ICMS incide sobre
b) A prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.

COMENTÁRIO
Ceeeerto.

VIII – o serviço prestado no exterior.

Estranho esse VIII, né? Não se preocupe com ele.

IX – as operações e prestações iniciadas em outra unidade da Federação que destinem


bens ou serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado.

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§ 1º Para efeito da incidência do ICMS, a energia elétrica considera-se mercadoria.


§ 2º O ICMS incide ainda sobre as operações e as prestações que se iniciem no exterior.

Você viajou para Paris com o seu primeiro salário de Auditor; está no hotel, sem WhatsApp,
e precisa telefonar para casa. Faz uma ligação a cobrar. Pronto, a prestação se iniciou no
exterior e será cobrada no Ceará.

§ 3º Na hipótese do inciso IX deste artigo, o remetente da mercadoria ou prestador do ser-


viço recolherá o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a
interestadual da unidade federada de origem, no prazo estabelecido em regulamento.
§ 4º O disposto no § 3º deste artigo aplica-se, inclusive, nas operações e prestações pra-
ticadas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional.

ATENÇÃO
Preste atenção aqui. Inclusive nas operações e prestações praticadas por contribuintes
optantes pelo Simples Nacional.

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Essa diferença é o famoso DIFAL. Alíquota interna de 18% e a interestadual de 12%. O


DIFAL é de 6%.

Seção II
Do Fato Gerador

Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro esta-
belecimento do mesmo titular;

SÚMULA N. 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercado-
ria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Essa nossa matéria é de legislação. Então, vale a legislação.


A súmula vale para a prova de Direito Tributário.

II – do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, incluídos os serviços


prestados, por qualquer estabelecimento;
III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depó-
sito fechado;

Essa transmissão a terceiro nada mais é que uma venda feita.


A mercadoria está em um depósito. Eu vendi a mercadoria para um terceiro. Nesse
momento, incide o ICMS.
Já sei, você já sabe a diferença entre depósito fechado e armazém geral. O depósito
fechado só aceita mercadoria da minha empresa, é fechado, o depósito é meu. O armazém
geral deposita mercadoria de GERAL, de todo mundo.

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IV – da transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando


a mercadoria não houver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Vendi a mercadoria, mas essa nem transitou pelo meu estabelecimento. Não importa,
incide o imposto.

V – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:


a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de
incidência do ICMS, como definida em Lei Complementar;

A lei complementar do ISS tem várias ressalvas. Essas ressalvas você tem que saber,
claro que cai na prova, se não cair em Legislação, cai em Direito Tributário.

VI – do desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importados do exterior por pessoa


física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto;
VII – da aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadorias ou bens
importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
VIII – da entrada, neste Estado, de energia elétrica, petróleo, lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industria-
lização;
IX – do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via;

ATENÇÃO
Lembre-se, incide o ICMS no início da prestação do serviço de transporte.

X – do ato final do serviço de transporte iniciado no exterior;

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Veio do exterior, como não posso cobrar lá fora, cobro aqui.

XI – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;


XII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza;
XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro
Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;
XIV – da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundo de
outra unidade da Federação, destinado a consumo ou Ativo Permanente;
XV – da entrada de mercadoria neste Estado, na hipótese da alínea a do inciso V do artigo 2º.
Art. 2º São hipóteses de incidência do ICMS:
V – a entrada, neste Estado, decorrente de operação interestadual, de:
a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do ICMS na forma que dispuser
o Regulamento;
XVI – da entrada, neste Estado, de mercadoria, bem ou serviço, destinado a não contri-
buinte do ICMS.
§ 1º Na hipótese do inciso VI, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário,
de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável
pelo seu desembaraço, que somente se fará, salvo disposição em contrário, mediante a com-
provação do pagamento do ICMS devido no ato do despacho aduaneiro.
VI – do desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importados do exterior por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto;

Às vezes, a mercadoria, por ser perecível, tem que sair rapidamente. Nesses casos, há
um trâmite mais rápido.

DIRETO DO CONCURSO
De acordo com a legislação tributária, o ICMS é devido na importação de bens e mercado-
rias, por pessoa física ou jurídica, independentemente da finalidade ou destinação. O fato
gerador da incidência do ICMS sobre a mercadoria importada por uma empresa comercial
ocorre no seu(sua) respectivo(a)
a. Desembaraço aduaneiro.
b. Entrada na alfândega.
c. Entrada no estabelecimento do importador.
d. Saída da alfândega.
e. Saída do país exportador.

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COMENTÁRIO
A resposta é a letra ......

A. Se você errou, faça uma pausa e releia os últimos parágrafos.

§ 2º Na hipótese do inciso XII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em


ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS por ocasião do
fornecimento desses instrumentos ao usuário.
XII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Fui a um supermercado aqui em Fortaleza e ativei créditos para o meu celular, o imposto
vem para cá.

§ 3º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou pres-


tação que o constitua.

Famosa pecunia non olet.

§ 4º A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:


I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis
ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos;

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Pecunia non olet na veia. Não sabe o que é pecunia non olet? Não faz mal, é simples.
Não interessa de onde e de que forma houve prestação ou operação, interessa só que incide
ICMS. (Maiores infos sobre pecunia non olet nos nossos cursos de Direito Tributário.)

§ 5º Na hipótese de entrega ao destinatário de mercadoria ou bem importados do exte-


rior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento,
devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do
pagamento do imposto.

Pausa para refresco, kkkkk.

DIRETO DO CONCURSO
Considere o seguinte dispositivo de Lei Municipal (eu sei que nossa aula é para Fisco es-
tadual): Não incide o ISS sobre o serviço de transporte intermunicipal de passageiros. Tal
disposição legal constitui
a. Isenção concedida pela lei municipal.
b. Hipótese de exclusão do crédito tributário definida pela legislação municipal.
c. Disposição legal inconstitucional, pois institui um benefício fiscal do ISSQN concedido
sem amparo em Lei Complementar, e em violação ao texto constitucional.
d. Enunciado legal ineficaz.
e. Renúncia de receita tributária.

Letra d.
E agora vamos raciocinar um pouco, ok?
Lei municipal diz que não incide ISS no serviço de transporte intermunicipal. E daí que a lei
disse isso? Com certeza os nobres vereadores não conhecem nada sobre Direito Tributário
(novidade!).
Sabe o que essa lei significa? NAAAADA!

Seção III
Da Não Incidência

Art. 4º O ICMS não incide sobre:


I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

Caso de imunidade cultural.

II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos pri-


mários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços;

Para exportar são dados váááários benefícios.

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III – operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à
comercialização;

O imposto será cobrado depois, quando ocorrerem essas hipóteses.

IV – operações com ouro, quando definido em Lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
V – operações de remessa ou retorno de bens ou mercadorias utilizados pelo próprio autor
da saída na prestação de serviço de qualquer natureza definido em Lei Complementar como
sujeito ao imposto sobre serviços de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses
previstas em Lei Complementar;
VI – operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efe-
tuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;
VIII – operações resultantes de comodato, locação ou arrendamento mercantil, não com-
preendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;
IX – operações de qualquer natureza decorrentes de transferência de bens móveis salva-
dos de sinistro para companhias seguradoras.

Olha, são vários casos de não incidência. Dê uma lida, não vale a pena decorar tudo.

DIRETO DO CONCURSO
Conforme a legislação de regência, assinale a alternativa que identifica duas hipóteses de
não incidência do ICMS.
c. Operação de transferência de bens móveis salvados de sinistro e anistia.

COMENTÁRIO
E agora? Incide nas duas hipóteses ou não?
Na primeira hipótese, realmente, não incide. A segunda hipótese é caso de exclusão do
crédito tributário.

ATENÇÃO
Súmula Vinculante n. 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

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X – operações de remessa de mercadorias destinadas a armazém geral ou depósito


fechado e de retorno ao estabelecimento remetente, quando situados neste Estado;

Veja bem no Estado do Ceará.

XI – operação de fornecimento de energia elétrica para consumidor;


a) da classe residencial com consumo mensal igual ou inferior a 5O KWh;
b) da classe de produtor rural;
c) enquadrado na classe "Residencial Baixa Renda", com consumo mensal de 51 a 140 Kwh,
na forma e condições definidas pelo órgão federal regulador das operações com energia elétrica.
XII – prestações gratuitas de radiodifusão sonora e televisão;
XIII – realizada entre mini produtor rural e o mercado consumidor, desde que o produtor
seja membro de entidade associativa comunitária, cujo objeto seja o fomento à produção e
reconhecida em lei Estadual de Utilidade Pública.
XIV – operações de saída de impressos gráficos personalizados, tais como folhetos, catálo-
gos, faixas, cartazes, painéis, folders e banners, destinados ao uso exclusivo do encomendante;

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§ 1º O disposto no inciso I do caput deste artigo não se aplica às operações com:

I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

I – livros em branco ou simplesmente pautados, bem como os utilizados para escrituração


de qualquer natureza, ainda que gravados em meio eletrônico;
II – agendas e similares.
§ 2º Equipara-se às operações de que trata o inciso II do caput deste artigo a saída de
mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:

II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e


produtos industrializados semielaborados, ou serviços;

I – empresa comercial exportadora, inclusive trading company, ou outro estabelecimento


da mesma empresa, na forma disposta em regulamento.
II – armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro;
III – consórcios de microempresas, organizados pelo SEBRAE-CE.
§ 3º A classificação do mini produtor rural será feita obedecendo-se as normas de crédito
rural vigente e outros critérios estabelecidos em regulamento.
§ 4º A não incidência prevista no inciso XIV do caput deste artigo não se aplica quando da
confecção de bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e
de instrução, quando incorporados de qualquer forma a outra mercadoria objeto de operação
de comercialização ou industrialização realizada por contribuintes do ICMS.

Seção IV
Das isenções, dos Incentivos e Outros Benefícios Fiscais

Art. 5º As hipóteses de isenção, incentivos e outros benefícios fiscais serão concedidos ou


revogados mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, na forma disposta em Lei
Complementar à Constituição Federal.

Art. 6º A isenção, o incentivo ou o benefício fiscal, quando não concedidos em caráter


geral, são efetivados, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa competente,
em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cum-
primento dos requisitos previstos na legislação respectiva.
§ 1º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, devendo a concessão ser
revogada de ofício sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satis-
fazer as condições, ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a sua concessão,
cobrando-se o ICMS com os acréscimos legais:
I – com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo, fraude ou simulação do bene-
ficiado, ou de terceiro em benefício daquele;

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II – sem imposição de penalidade nos demais casos.


§ 2º A Secretaria da Fazenda remeterá anualmente à Comissão de Orçamento, Finanças
e Tributação da Assembleia Legislativa, relatório contendo os valores relativos ao ICMS objeto
de isenções, incentivos e benefícios concedidos mediante despacho.
Art. 7º A isenção, o incentivo ou o benefício fiscal cujo reconhecimento depender de con-
dição posterior não prevalecerão quando esta não for satisfeita, hipótese em que o ICMS será
exigido a partir do momento da ocorrência do fato gerador, sem prejuízo da cobrança dos
acréscimos legais.
Art. 8º A concessão de isenção, incentivo ou benefício fiscal, salvo disposição em con-
trário na legislação, não é extensiva às obrigações acessórias relacionadas com a obrigação
principal alcançada pela exoneração fiscal.
Parágrafo único. São isentos do ICMS, nas operações e prestações internas, os produtos
feijão, farinha e rapadura.
Art. 9º É hipótese de isenção do ICMS, quando realizada por mini produtor rural, a opera-
ção na aquisição de materiais e equipamentos, destinados à irrigação e eletrificação de sua
propriedade, desde que não seja possuidor de outro imóvel rural.
Art. 9º-A. Ficam isentas do ICMS as operações internas e de importação, do Exterior do
País, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas, de milho em grão nos períodos em que
for declarada situação de emergência ou de calamidade pública, em razão de estiagem que
venha a atingir o território cearense, conforme se dispuser em regulamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo poderá ser estendido a:
I – outras situações de escassez do produto, quando destinado à alimentação animal ou à
utilização como insumo na fabricação de ração animal;
II – outros produtos primários destinados à ração animal.
Art. 9º-B. Fica isenta do ICMS a saída de energia elétrica da distribuidora à unidade
consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de
distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados
na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade
consumidora do mesmo titular, decorrentes da microgeração e minigeração, nos termos de
Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
§ 1º O benefício previsto no caput deste artigo:
I – aplica-se somente à compensação de energia elétrica produzida por microgeração e
minigeração;
II – não se aplica ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência,
aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição, e a quaisquer outros valores
cobrados pela distribuidora;
III – fica condicionado à observância pelas distribuidoras e pelos microgeradores e minige-
radores dos procedimentos previstos em Ajuste SINIEF.
§ 2º Não se exigirá o estorno do crédito fiscal previsto no art. 54.

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Art. 9º-C. Ficam isentas do ICMS as vendas internas e interestaduais de veículos novos
quando adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou pro-
funda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal.

Veremos isso mais a fundo quando do estudo do IPVA.

§ 1º Tal hipótese somente se aplica a veículo novo cujo preço de venda sugerido pelo fabri-
cante, incluídos os tributos incidentes, não seja superior a R$70.000,00 (setenta mil reais),
cujo benefício deverá ser transferido ao adquirente mediante redução no preço de venda do
veículo, conforme Decreto n. 31.206/2013.
Art. 9ºC-1. Ficam isentas do ICMS as operações internas e de importação de máquinas,
aparelhos e equipamentos, suas partes e peças, destinados à instalação de Estações de Tra-
tamento de Água de Reuso e Estações Elevatórias de Uso Exclusivo para Água de Reuso,
conforme disposto em regulamento, desde que, cumulativamente, o estabelecimento produtor
de água de reuso:
I – seja consumidor de água bruta ou tratada, ou esgoto, com média mensal de vazão igual
ou superior a 4 L/s (quatro litros por segundo);
II – possua projeto de estação de tratamento de água de reuso e de estações elevatórias
de uso exclusivo para água de reuso autorizado pela Secretaria de Recursos Hídricos – SRH,
devendo constar expressamente no projeto as máquinas, os aparelhos e os equipamentos,
suas partes e peças, e seus respectivos códigos de classificação na Nomenclatura Comercial
do Mercosul – NCM/SH, a serem utilizados;
III – possua Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, nos termos da Lei n.14.843,
de 28 de dezembro de 2010;
IV – possua Licença Ambiental;
V – utilize equipamento específico para a hidrometração da água de reuso.
§ 1º A isenção de que trata este artigo aplica-se, também, ao ICMS relativo ao diferencial
de alíquotas nas entradas procedentes de outras unidades da Federação.
§ 2º A isenção das operações de importação de que trata o caput deste artigo fica condi-
cionada a não existência de produto similar produzido neste Estado.
Art. 9º-D. Ficam isentas do ICMS as operações internas que envolvam protetores, filtros
ou bloqueadores solares.

Seção V
Do Diferimento

Art. 10. O regulamento poderá dispor que o pagamento do ICMS sobre determinadas ope-
rações ou prestações seja diferido para etapas posteriores.

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O diferimento é um adiamento do pagamento.

§ 1º Ocorrendo o diferimento, atribuir-se-á responsabilidade pelo pagamento do ICMS


diferido ao adquirente ou destinatário da mercadoria ou ao tomador do serviço.

§ 2º Encerrada a etapa do diferimento, salvo disposição em contrário na legislação, o


ICMS diferido será exigido ainda que a operação ou a prestação final do diferimento não
esteja sujeita ao pagamento do ICMS.
§ 3º Na hipótese da etapa do diferimento encerrar-se por ocasião de operação de saída
de mercadorias destinadas à exportação para o exterior, não será exigido o recolhimento do
ICMS diferido.
Art. 11. Interrompe o diferimento a ocorrência de qualquer fato que altere o curso da ope-
ração ou da prestação subordinada a esse regime, antes de encerrada a etapa do diferimento.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS
diferido fica atribuída ao contribuinte em cujo estabelecimento ocorra a interrupção.
Art. 11-A. Fica diferido o pagamento do ICMS nas operações de importação de carvão
mineral e nas operações internas com cal, quando destinados à empresa geradora de energia
termoelétrica, pelo prazo e nas condições estabelecidos em regulamento.
Parágrafo único. O recolhimento do imposto diferido nos termos do caput deste artigo
deverá ser efetuado pelo destinatário, na condição de contribuinte substituto, até o décimo
dia do mês subsequente ao da entrada da mercadoria no estabelecimento, sendo o seu valor
equivalente à carga tributária líquida de 4% (quatro por cento) sobre o valor da operação.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (SEFAZ-RS/AUDITOR/CESPE/2019 – ADAP) De acordo com a legislação tributária aplicá-


vel ao estado do Ceará, assinale a opção correta, a respeito do ICMS.
a. É vedada a incidência de ICMS sobre a prestação de serviços.
b. Compete exclusivamente ao Senado Federal fixar, mediante resolução, alíquotas míni-
mas, internas e interestaduais, e conceder isenções referentes ao ICMS.
c. A isenção do ICMS concedida a templos de qualquer culto religioso é extensiva a todos
os imóveis de propriedade do beneficiário.
d. O ICMS é cumulativo em operações sucessivas quando se refere à circulação de bens e
às mercadorias entre estados distintos.
e. O ICMS não incide em operações de saída que destinem mercadorias a consumidor final
no exterior, sendo assegurado o crédito tributário relacionado ao imposto eventualmente
pago em operações e prestações anteriores.

2. (SEFAZ-GO/AUDITOR/FCC/2018 – ADAP) A legislação, relativamente ao ICMS, estabe-


lece que
a. a não incidência é a situação que não está contemplada no campo de incidência do
imposto ou aquela que a lei elegeu como não sujeita à ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária.
b. o imposto não incide sobre a operação que destine mercadoria, inclusive produto primá-
rio e produto industrializado, a outro Estado.
c. o imposto incide sobre a operação que destine a outro Estado petróleo e lubrificante dele
derivado, quando destinados à comercialização ou à industrialização.
d. o imposto incide sobre a operação de saída de bem em comodato para destinatário lo-
calizado neste Estado.
e. o imposto não incide sobre operações com ouro, jornal e leitor de livro digital.

3. (SEFAZ-GO/AUDITOR/FCC/2018 – ADAP) Conforme a legislação, o ICMS incide sobre:


a. O fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, exceto em bares, restau-
rantes e estabelecimentos de diversão noturna.
b. O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na compe-
tência tributária dos municípios, pelo valor total das mercadorias e serviços, salvo na
hipótese em que a Lei Complementar n. 87, de 1996, expressamente os sujeitar apenas
à incidência do ISS.
c. Prestações de serviços de transporte internacional, interestadual, intermunicipal, e intra-
municipal por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d. A entrada, no território cearense, de mercadoria oriunda de outro Estado, adquirida por
não contribuinte.

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e. A entrada, no território cearense, decorrente de operação interestadual, de petróleo e


combustíveis gasosos dele derivados, quando destinados à comercialização ou à indus-
trialização.

GABARITO

QUESTÃO 01 e
QUESTÃO 02 a
QUESTÃO 03 d

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (SEFAZ-RS/AUDITOR/CESPE/2019 – ADAP) De acordo com a legislação tributária aplicá-


vel ao estado do Ceará, assinale a opção correta, a respeito do ICMS.
a. É vedada a incidência de ICMS sobre a prestação de serviços.
b. Compete exclusivamente ao Senado Federal fixar, mediante resolução, alíquotas míni-
mas, internas e interestaduais, e conceder isenções referentes ao ICMS.
c. A isenção do ICMS concedida a templos de qualquer culto religioso é extensiva a todos
os imóveis de propriedade do beneficiário.
d. O ICMS é cumulativo em operações sucessivas quando se refere à circulação de bens e
mercadorias entre estados distintos.
e. O ICMS não incide em operações de saída que destinem mercadorias a consumidor final
no exterior, sendo assegurado o crédito tributário relacionado ao imposto eventualmente
pago em operações e prestações anteriores.

Letra e.
a) Errado. Não é vedada.
b) Errado. Isenções só pelo CONFAZ.
c) Errado. A todos não. Vai depender da finalidade do imóvel.
d) Sabemos que é não cumulativo.
e) Para exportar vale tudo.

2. (SEFAZ-GO/AUDITOR/FCC/2018 – ADAP) A legislação, relativamente ao ICMS, estabe-


lece que
a. A não incidência é a situação que não está contemplada no campo de incidência do
imposto ou aquela que a lei elegeu como não sujeita à ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária.
b. o imposto não incide sobre a operação que destine mercadoria, inclusive produto primá-
rio e produto industrializado, a outro Estado.
c. o imposto incide sobre a operação que destine a outro Estado petróleo e lubrificante dele
derivado, quando destinados à comercialização ou à industrialização.
d. o imposto incide sobre a operação de saída de bem em comodato para destinatário lo-
calizado neste Estado.
e. o imposto não incide sobre operações com ouro, jornal e leitor de livro digital.

Letra a.
Atenção apenas na letra E. O ICMS vai incidir com ouro, quando for para o fabrico de joias.
Então, não podemos dizer genericamente que não incide.

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3. (SEFAZ GO – AUDITOR – FCC/2018 – ADAP) Conforme a legislação, o ICMS incide sobre


a. O fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, exceto em bares, restau-
rantes e estabelecimentos de diversão noturna.
b. O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na compe-
tência tributária dos municípios, pelo valor total das mercadorias e serviços, salvo na
hipótese em que a Lei Complementar n. 87, de 1996, expressamente os sujeitar apenas
à incidência do ISS.
c. Prestações de serviços de transporte internacional, interestadual, intermunicipal, e intra-
municipal por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d. A entrada, no território cearense, de mercadoria oriunda de outro Estado, adquirida por
não contribuinte.
e. A entrada, no território cearense, decorrente de operação interestadual, de petróleo e
combustíveis gasosos dele derivados, quando destinados à comercialização ou à indus-
trialização.

Letra d.
a) Não tem nada de exceto.
b) Salvo se na Lei n. 116/2003.
c) Intramunicipal é ISS.
d) Nosso gabarito.
e) Nesses casos não incide.

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SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE

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SÚMULA N. 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de
mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Súmula Vinculante 32: O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras.

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