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SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 5
1.1 Sistemas de Telecomunicações ................................................................................ 5
1.2 Histórico .................................................................................................................. 7
1.3 Telecomunicações no Brasil .................................................................................... 8
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9. TRÁFEGO TELEFÔNICO......................................................................................... 68
9.1 Medidas de Tráfego Telefônico............................................................................. 69
9.2 Exercícios Propostos ............................................................................................. 72
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1. INTRODUÇÃO
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SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
COMUTAÇÃO TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO COMUTAÇÃO
FIXA FIXA
Computador Computador
Satélite Satélite
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II
Fax E E Fax
N N
T T
MUX MUX
R R
DEMUX DEMUX
O Rádio O
Rádio
N N
PBX/PABX C C PBX/PABX
CPA CPA
6
Telefone Telefone
Modem Modem
SISTEMA
CELULAR
GERÊNCIA DE REDE
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1.2 Histórico
Desde a pré-história, o homem já se comunicava. É evidente que nessa época a
comunicação era direta de pessoa para pessoa. Com o advento da escrita, passou o homem a se
comunicar por mensagens inscritas em pedras que eram transportadas por mensageiros. Mais
tarde, o homem descobriu que codificando as mensagens por sinais visuais ou sonoros poderia
aumentar a velocidade da comunicação: o uso de tambores e fogueiras data desta época.
As telecomunicações se iniciaram verdadeiramente em 1844, quando Samuel MORSE
transmitiu a primeira mensagem em uma linha metálica entre Washington e Baltimore. Estava
inventado o Telégrafo! A partir desse feito a tecnologia dos sistemas de comunicação foi
evoluindo, devagar no princípio, assustadoramente veloz nos dias atuais, nos permitindo antever
um mundo totalmente interligado. A figura 1.2 mostra de forma concisa toda a história das
tecnologias da informação.
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Anos 60: Marco inicial para o desenvolvimento ordenado das telecomunicações, passando o
controle para a autoridade federal. Criação da EMBRATEL para implementar comunicação a
longa distância.
Anos 70: Telefonia urbana muito deficiente. Constitui-se a TELEBRÁS com uma empresa pólo
por estado. Promove-se a incorporação das empresas existentes. Expressiva expansão da planta
de 1,4 milhões para 5 milhões de terminais telefônicos. Criado o CPqD da Telebrás.
Estabeleceu-se política industrial para consolidação de um parque industrial brasileiro.
Anos 90: Telebrás inicia a introdução de telefonia móvel celular e rede inteligente. Atinge a
cifra de 10 milhões de terminais telefônicos instalados. Em 1995 é aprovado o fim do
monopólio estatal da operação de serviços de telecomunicações. Aprovada em 1997 a Lei Geral
de Telecomunicações e criada a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
2000: O número de telefones celulares supera o número de terminais fixos. A internet, criada
em 1995, cresce de forma exponencial. Crescimento da internet em banda larga. O uso de
sistemas VoIP (Voz sobre IP) vêm concorrendo com a Rede de Telefonia Pública Comutada
(RTPC).
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Existe atualmente uma forte tendência à transformação dos atuais sistemas telefônicos
em redes inteiramente digitais, tanto no que diz respeito à transmissão como à comutação. Esta
transformação teve início quando da introdução, em escala comercial, dos sistemas de
transmissão PCM. A evolução no campo da computação e dos sistemas digitais propiciou a
continuidade dessa transformação através da introdução de processamento de dados no controle
de centrais telefônicas, criando assim as denominadas centrais CPA (Controle por Programa
Armazenado).
As principais vantagens da introdução de tecnologia digital em centrais telefônicas,
podem ser classificadas:
VANTAGENS TÉCNICAS
VANTAGENS ECONÔMICAS
- Redução de custo;
- Redução de peso e espaço ocupado pela matriz de comutação;
- Possibilidade de integração de serviços, permitindo a transmissão e comutação mais
eficiente de dados de qualquer natureza;
- Simplificação de operação e dos procedimentos de pesquisa e correção de falhas
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a técnica mais utilizada atualmente pelos sistemas de transmissão, sendo mostrada a seguir.
O sistema PCM compõe-se de várias etapas nas quais o sinal é tratado devidamente
para ser transmitido. Estas etapas são apresentadas no diagrama de blocos seguinte.
M
U
X
Regeneração
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fa ≥ 2 fs
Onde Fa = Freqüência de amostragem
Fs = Maior freqüência do sinal amostrado
1 1
Ta = = = 125µ
f a 8000
Onde Ta = intervalo de amostragem
2.2 Quantização
Como os sinais amostrados PAM são analógicos, a primeira etapa para a conversão
destes em sinais digitais é a quantização, que consiste em aproximar as amplitudes das amostras
para valores pré-determinados (níveis de quantização).
Para que ele seja codificado, é necessário que assuma valores discretos, sendo
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Como vimos, o sinal quantizado traz consigo um erro de quantização (Eq). Podemos
definir esse erro como sendo:
Eq = Va − Vq
2.3 Compressão
Na figura anterior verificamos que a Relação Sinal Ruído (RSR) é maior para valores
maiores de amplitude. Deste modo teremos uma RSR variável. Para se conseguir uma RSR
melhor ao longo de toda a dinâmica do sinal, e obter uma maior inteligibilidade, é necessário
que a quantização seja não - linear, onde os níveis de quantização são distribuídos de forma não
- linear. Assim, teremos uma menor aproximação para níveis mais baixos.
O processo de compressão consiste em comprimir os níveis mais altos, sendo assim, a
quantização não - linear associada a um compressor permite que a relação sinal / ruído seja
constante para todos os níveis. A característica básica que define o funcionamento de um
compressor é a Lei de Compressão. Atualmente existem as seguintes Leis de Compressão:
Para execução prática dos equipamentos PCM, as curvas definidas pela Lei de
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Compressão são aproximadas por segmentos de reta, onde cada segmento (trecho) tem o mesmo
número de níveis (igual a 16). A figura abaixo mostra a curva característica da Lei A..
p=1 b a
78
SEG3 010 0000 a 1111
9
SEG4 011 0000 a 1111
10
SEG5 100 0000 a 1111
11
SEG6 101 0000 a 1111
12
SEG7 110 0000 a 1111
13
SEG8 111 0000 a 1111
p=0 b a
2.4 Codificação
A codificação é usada após a compressão para converter a amplitude de cada pulso
PAM em uma combinação de bits zero e um. Os 128 intervalos positivos mais os 128 intervalos
negativos formam os 256 (28) intervalos do sistema de transmissão PCM, sendo representados
por palavras código (código binário) de 8 dígitos, isto é, 8 bits.
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1 2 3 4 5 6 7 8
p b a
T 125 tc 3,90625
tc = = = 3,90625µs tb = = = 488,28ns
32 32 Nb 8
Logo, o restante do tempo T - t pode ser utilizado para transmissão, na, mesma linha,
de outros canais de comunicação, obtendo assim a Multiplexação por Divisão no Tempo
(TDM). Os 32 canais do PCM formam o quadro básico de 2.048 Kbps, ou 2 Mbps. O quadro
repete-se 8.000 vezes por segundo, ou seja, cada quadro tem a duração de 125 s. Cada byte do
quadro, portanto, tem a capacidade de transportar 8 x 8.000 = 64 Kbit/s.
O intervalo de tempo (Time Slot) zero é utilizado para transportar o sinal de
alinhamento de quadro. Os bits desta palavra têm sempre o mesmo formato: 10011011. O
receptor determina a posição do quadro de pulsos baseado nas palavras de alinhamento dos
quadros entrantes, para que os bits entrantes possam ser distribuídos aos circuitos telefônicos na
seqüência correta. A palavra de alinhamento de quadro é transmitida alternadamente com a
palavra de alarmes.
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0 1 2 15 16 17 31
Canal para
palavra de
Canal Canal Canal Canal Canal
alinhamento Canal de
Telefônico Telefônico Telefônico Telefônico Telefônico
do quadro e sinalização
1 2 15 16 30
palavra de
alarme
1 2 3 4 5 6 7 8
a b c d a b c d
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à da Compressão.
Finalmente, os pulsos PAM, passando através de filtros existentes em cada canal,
reconstituem os sinais originais.
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Exercício 2: Dado o sinal abaixo, e utilizando apenas 8 níveis de quantização, preencha a tabela
para cada valor amostrado.
Valor Real da Amostra 1,3 V 3,6 V 2,3 V 0,7 V -0,7 V -2,4 V -3,4 V
Valor Quantizado
Número do Código
Seqüência PCM
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A comunicação digital utiliza como base o canal de voz digital de 64 Kbit/s que por
sua vez é multiplexado segundo técnicas TDM (multiplexação em tempo) nos diversos enlaces e
troncos de comunicação que compõem o sistema. O sistema de multiplexação é hierarquizado,
geralmente com 4 níveis, começando com o canal básico de 64 Kbit/s, agregando a seguir feixes
de canais básicos, segundo esquemas próprios, padronizados pelo ITU ou um padrão americano.
As principais características dos níveis de multiplexação da hierarquia de transmissão
digital do ITU e americana estão resumidas na Tabela 3.1. Em cada nível de multiplexação é
levado em conta o fato de que os relógios dos tributários, além de serem distintos, não são
exatamente iguais, mas quase iguais, dentro de certa tolerância, e por isso chamados sinais
plesiócronos (plésio, do grego; quase igual).
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o
A partir do 2 . nível de multiplexação, os tributários são inseridos em um buffer que é
lido a uma taxa ligeiramente superior à taxa do tributário. Quando não há nenhum bit no
registrador de entrada, porque os bits vêm a uma taxa um pouco menor, é adicionado um bit de
enchimento (stuff bit) no fluxo de bits agregado. É claro que existe um mecanismo que
sinalizará ao demultiplexador que foi feito um "enchimento" e que este bit deverá ser retirado
do fluxo na recepção. Através deste mecanismo de buffer elástico todos os tributários do
multiplexador são compatibilizados segundo um relógio único permitindo desta forma uma
multiplexação TDM síncrona. Os multiplexadores do nível 2 a 4 aplicam esta técnica em
relação aos seus tributários que são plesiócronos.
0
.
.
.
. 2,048 Mbit/s
. 32 x 8,448 Mbit/s
. 4x 34,368 Mbit/s
. 4x
31 139,264Mbit/s
4x
32 x 64kbit/s = 2,048Mbit/s
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212 bits
12 bits 200 bits
C 208 bits I
C 208 bits I
C S 204 bits I
100,38 us
4 4
bits bits
A informação sobre se o bit S contém ou não informação está repetida três vezes, por
segurança (voto de maioria), uma vez que deixar de reconhecer uma justificação implicaria um
slip (deslizamento) de um bit no sinal demultiplexado. O processo de controle de justificação é
similar para os quadros PDH de 34 Mbit/s e 140 Mbit/s.
384 bits
12 bits 372 bits
C 380 bits I
C 380 bits I
C S 376 bits I
44,7 us
4 4
bits bits
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488 bits
16 bits 472 bits
C 484 bits I
C 484 bits I
C 484 bits I
C 484 bits I
C S 480 bits I
21,02 us
4 4
bits bits
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Velocidade da Total de bits Bits I por Bits I por tributário Variação de velocidade
Linha (Kbps) por Quadro Quadro por tributário (Kbps)
8.448 Kbps
34.362 Kbps
139.264 Kbps
3- Em um quadro PDH de ordem superior, qual a função dos bits FAS? Explique o processo de
funcionamento e qual o objetivo dos bits C e S.
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Por volta de 1985, o comitê T1X1 da ANSI, desenvolveu as primeiras interfaces para
troncos óticos de alta velocidade baseados em fibra ótica, conhecido como SONET
(Synchronous Optical Network). A partir de 1988, muitos dos estudos, interfaces e propostas da
SONET foram acolhidos pelo ITU-T através das Recomendações G.707, G.708, e G.709,
tornando-se desta forma um padrão mundial conhecido como SDH (Sinchronous Digital
Hierarchy) do ITU-T.
A SDH é uma rede síncrona de transporte de sinais digitais, formada por um conjunto
hierárquico de estruturas de transporte padronizadas com objetivo a transferência de
informações sobre redes digitais e oferecendo aos operadores e usuários flexibilidade e
economia.
A seguir temos as principais características da SDH, que mostram o grande avanço
que esta tecnologia trouxe para as redes de transporte:
- Padronização Total: Este foi um dos principais objetivos da SDH, permitindo um
ambiente multifornecedor. O ITU-T padronizou diversos itens, como a taxa de bit, estrutura
de quadro, interface de tributários, interface de linha, gerência de rede, etc.
- Flexibilidade aos tributários: A estrutura do quadro SDH possui características que
facilitam o aceso, derivação e inserção de tributários. Para a formação do quadro, a
multiplexação se dá através do entrelaçamento de bytes (na PDH é em nível de bit). O
acesso a um tributário é feito através dos ponteiros presentes no quadro SDH, que indicam a
posição de início de um tributário dentro do quadro.
- Grande Capacidade para Gerência de Rede: Cerca de 5% da capacidade de transporte é
destinada ao transporte de bytes específicos a gerência de rede.
A SDH foi projetada para que suportasse a transmissão de quase todos os tipos de
sinais existentes. Entre os muitos, cita-se alguns com o mapeamento já definido: PDH (2, 34,
140 Mbps), ATM, FDDI, Frame Relay. Acredita-se que qualquer sinal que possa aparecer nos
sistemas de telecomunicações poderá ser transportado pela SDH.
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xN x1
140
STM-N AUG AU4 VC4 C4
Mbps
x3
x1
34
TUG3 TU3 VC3 C3
Mbps
x7
x3
2
TUG2 TU12 VC12 C12
Mbps
Container C-n (n=1-4) O elemento básico do sinal STM consiste num grupo de
bytes alocados para carregar as taxas de transmissão de dados. Este elemento
recebe o nome de "Container" e tem por função adaptar os tributários através
do mapeamento destes no próprio container, incluindo o processo de
justificação, se necessário. Um container é a estrutura de dados que contém a
informação útil (payload) da rede PDH para formar um virtual container (VC).
Para cada container Cn há um VC correspondente.
C1 - pode ser de dois tipos; C11 - 1544 Kbit/s (DS1) e
C12 - 2048 Kbit/s (E1)
C2 - 6312 Kbit/s (DS2)
C3 - 44.736 Kbit/s (DS3) ou 34.368 Kbit/s (E3)
C4 - 139.264 Kbit/s (DS4AN ou E4)
Unidades Tributárias TU-n (n=1-3) O TU-n é uma estrutura de dados usada para
adaptar a camada de rota de ordem inferior em uma camada de rota de ordem
superior. A TU consiste de um VC maia um ponteiro de Unidade Tributária
(TU Pointer). A posição do VC dentro do TU não é fixa. Entretanto, a posição
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POH
Ponteiro Carga Útil TU-n VC-n + Ponteiro de TU
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A1 A1 A1 A2 A2 A2 J0
B1 E1 F1
D1 D2 D3
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B2 B2 B2 K1 K2
D4 D5 D6
D7 D8 D9
D10 D11 D12
Z1 Z2 E2
B2: Monitoração de erro de bits na seção de multiplexação, através do cálculo de paridade BIP-
24.
K1 e K2: Canais de comutação automática.
D4 a D12: Canais de comunicação de dados de 576 Kbps dentro da seção de multiplexação.
Z1 e Z2: Reservados.
E2: Canal de serviço de 64 Kbps.
4.2.4 Payload
Onde serão colocados os tributários, podendo ser sinais PDH, ATM, Frame Relay, etc.
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4.2.5 Ponteiro
O ponteiro é responsável por tornar a rede SDH síncrona, pois sua função é indicar a
posição do primeiro byte do Payload associado a ele. Se o relógio dos dados de um tributário
qualquer se adianta ou atrasa em relação à cadência do relógio SDH, os ponteiros adiantam ou
atrasam a localização temporal da informação dentro do quadro STM.
O ponteiro da AU-4 é composto dos bytes H1 e H2, que juntos formam uma única
palavra de dezesseis bits. Os dez últimos bits dessa palavra formam um número binário que
designa a posição na área de carga (AU-4) na qual se encontra o início do VC-4. Desta maneira,
o processador, para alinhar-se com o quadro do VC-4, não necessita buscar um sinal de
alinhamento de quadro no VC-4, que desde logo, nem sequer existe. Tudo o que tem a fazer é
contar posições a partir do primeiro byte da quarta linha da área de carga (posição zero) para
encontrar o início do VC-4. As posições são contadas a cada 3 bytes (a posição 0 corresponde
ao primeiro byte que segue o ponteiro, a posição 1 corresponde ao 4o. byte, etc.). Como a área
de carga contém 261 x 9 = 2.349 bytes, há no total 2.394 / 3 = 783 posições, numeradas de 0 a
782.
H1 H2 H3 H3 H3
NDF S S I D I D I D I D I D
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acumulada chega a 24 bits, o transmissor deixará de transmitir bytes do VC-4 nos 3 bytes da
posição 0 da AU-4, avisando a outra ponta que esses bytes não contém carga útil.
Esse tipo de justificação (justificação positiva) chama-se incremento do ponteiro, já
que no quadro STM-1 imediatamente seguinte o início do VC-4 vai estar deslocado de uma
posição (3 bytes) à frente, permanecendo nessa posição até haver uma nova justificação. O
incremento do ponteiro é codificado com a inversão dos bits ímpares do ponteiro (os 5 bits
designados com “I”), por voto de maioria (para que não se perca uma justificação quando
ocorrem erros na transmissão).
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4.3.4 Regeneradores
Para transmissão de SDH acima de 50 km, é necessário a utilização de regeneradores
com espaçamentos que dependem da tecnologia empregada. (e.g. longitude de onda, receptores,
etc). Estes não são simples regeneradores de sinais. Eles têm também capacidade de reportar
alarmes e de monitorar o desempenho de rede.
Como todos os elementos da rede têm capacidade de reportar alarmes, as falhas
podem ser isoladas rapidamente à seção individual de transmissão com problemas.
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para acesso local podem ser facilmente implementados, provando maior flexibilidade na
alocação de banda para diferentes usuários. Se um nó ou um enlace apresentou uma falha, ele
poderá ser completamente contornado por uma reconfiguração das conexões no anel STM-N
que roteará o tráfego na direção oposta.
4.4.3 Malha
Com a expansão da rede SDH, a combinação de chaves "Cross Connect" digital
(DXC) de alta velocidade e interconexões ópticas ponto-a-ponto formarão o núcleo das futuras
redes. Os "Cross Connects" digitais
(DXCs) SDH serão conectadas em uma
malha para prover diversidade de rota. O
arranjo mais simples é o de 3 DXCs
conectados. Se o enlace direto de um
DXC para outro falhar, a rota alternativa
através do terceiro DXC ainda estará
disponível, e a mudança no roteamento
do circuito será possível em
milisegundos.
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Assim temos um exemplo clássico de rede com a utilização de sistemas PDH e SDH
conjugados, cada um cumprindo atribuições distintas, porém plenamente integrados ao conjunto
da rede. Desta forma temos uma rede com boa capacidade de tráfego, excelente sistema de
gerenciamento, bom nível de segurança, e um custo otimizado.
Exercício 1: Descreva todo o processo de formação do quadro STM-1 através de um sinal PDH
de 140 Mbit/s.
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Mux
Reg Reg
A B D
3- Na rede SDH, qual o objetivo a ser atingido com a utilização do ponteiro de AU-4?
Descreva as etapas empregadas na justificação em uma rede SDH.
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Duração:
NRZ (non return to zero): cada bit 0 é representado por um pulso OFF e cada bit 1 por um
pulso ON ocupando todo o intervalo significativo do bit;
RZ (return to zero): os bits 1 são representados por pulsos ON com duração de meio
intervalo significativo bit.
Polaridade:
Unipolar: os dois níveis têm a mesma polaridade (exemplo: 0 e “+”). Esse tipo de sinal
resulta em codificação com componente DC que não leva informação, mas consome
energia. Além disso, a ocorrência de uma longa seqüência de bits 0 resulta em um sinal que
não apresenta transições, dificultando a sincronização dos equipamentos.
Polar: este sinal possui pulsos com polaridades opostas (exemplo: o bit 0 é representado
por pulso “-” e o bit 1 por pulso “+”), zerando a componente DC se a mensagem contiver
uma proporção igual de bits 0 e 1.O número de transições dependerá completamente do
sinal transmitido.
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Clock
0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 Sinal de
1 Dados
+1 Unipolar
0 NRZ
+1 Bipolar
0 NRZ
-1
+1 Unipolar
0 RZ
+1 Bipolar
0 RZ
-1
+1 AMI
0
-1
+1 HDB-3
0
-1
+1 CMI
-1
Manches
+1 ter
-1
5.2.2 Codificação RZ
O nível do sinal que representa o bit de valor 1 dura a primeira metade do intervalo do
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bit, após o qual o sinal retorna para o nível de referência (zero) para o restante meio intervalo de
bit. Um bit 0 é indicado por uma não mudança, com o sinal continuando no nível de referência
(zero).
Sua principal vantagem reside no aumento das transições e comparação com o NRZ,
com uma resultante melhoria na recuperação do relógio. Nota-se que uma seqüência muito
grande de 0 resulta em um sinal sem transições, o que representa um problema para os circuitos
de recuperação de relógio.
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bits 0 não se utiliza defasagem. Este sistema pode ser implementado, logicamente, por uma
porta OU-Exclusivo:
RELÓGIO
MANCHESTER
SINAL NRZ
Exercício 1: Dado o sinal binário abaixo, faça as seguintes codificações: NRZ, RZ, AMI (50%),
AMI (100%), HDB3 (50%), CMI e Manchester.
CLOCK
DADOS 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1
NRZ
RZ
AMI (50%)
AMI (100%)
HDB3 (50%)
CMI
MANCHESTER
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CLOCK
DADOS 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
NRZ
RZ
AMI (50%)
AMI (100%)
HDB3 (50%)
CMI
MANCHESTER
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Para a provisão desses serviços, a operadora estrutura seu sistema em diferentes redes
de comunicações, com características que otimizam o fornecimento de determinado serviço:
- Rede Telefônica Pública Comutada (RTPC);
- Rede Pública Comutada Telegráfica (TELEX);
- Redes Privadas;
- Sistema Móvel Celular (SMC);
- Rede Pública de Transmissão de Dados;
- Provedores de Serviços Internet.
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OBS: Rota final é uma rota dimensionada com baixa probabilidade de perda, não permitindo a
existência de rotas alternativas.
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Depois a matriz de comutação passou a ser digital. Neste caso, a parte analógica se
restringia ao sinal proveniente do terminal. Esta última configuração é a que predomina hoje no
Brasil e no mundo. A última imagem da figura anterior mostra a configuração utilizada na Rede
Digital de Serviços Integrados (RDSI), onde a informação é digital de um extremo a outro. O
objetivo da RDSI é suportar serviços de voz, dados e imagens em uma única rede, utilizando o
par de fios do assinante da rede telefônica.
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3. Por que as modernas centrais são chamadas de Centrais por Controle de Programa
Armazenado?
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7. COMUTAÇÃO TELEFÔNICA
Figura 7.1 – Função de comutação: (a) entre terminais; (b) entre centrais
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O conteúdo das memórias de controle é escrito pelo sistema de controle durante a fase
de sinalização. Note que as informações não mudaram de Time Slot da entrada para a saída.
Elas sofreram apenas uma comutação no espaço.
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PCM0 PCM1
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PCM0 PCM1
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8. SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA
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1 – Tom de Discar: Indica ao assinante que a central está preparada para receber os dígitos.
Cadência: Tom contínuo.
3 – Tom de Ocupado: Enviado nos casos de erro de discagem ou quando o assinante chamado
estiver ocupado.
Cadência: 250 ms de tom e 250 ms de silêncio.
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1 – Ocupação: Sinal para frente que leva o juntor de entrada à condição de ocupado.
2 – Atendimento: Sinal para trás, indicando que o assinante chamado atendeu à chamada.
3 – Desligar para Trás: Sinal para trás indicando que o assinante chamado repôs o fone no
gancho.
4 – Desligar para Frente ou Desconexão: Sinal para frente com o objetivo de liberar todos os
órgãos envolvidos na chamada.
5 – Confirmação de Desconexão: Sinal para trás em resposta ao sinal Desligar para Frente.
6 – Desconexão Forçada: Sinal para trás, indica ao juntor de saída que o mesmo deve enviar o
sinal de desligar para frente.
7 – Bloqueio: Sinal para trás, provocando o bloqueio do juntor de saída.
8 – Tarifação: Sinal para trás a partir do ponto de tarifação por multimedição.
9 – Rechamada: Sinal para frente, quando uma telefonista deseja rechamar o assinante
chamado.
10 – Confirmação de Ocupação: Sinal para trás como resposta ao sinal de Ocupação.
11 – Falha: Sinal para frente indicando que houve falha no equipamento de origem.
Onde: O fio (canal) E é destinado para a recepção do sinal. O fio (canal) M é destinado para a
transmissão do sinal.
SINALIZAÇÃO E&M PULSADA
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Juntor de Juntor de
Saída Entrada
TX RX
RX TX
M E
E M
SINALIZAÇÃO E&M CONTÍNUA
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SINALIZAÇÃO R2 DIGITAL
Pode ser utilizada em juntores analógicos ou digitais, sendo que atualmente quase não
existem mais juntores analógicos. Este sistema utiliza dois canais de sinalização para frente (af e
bf) e dois canais de sinalização para trás (ab e bb) com as seguintes características:
- Canal af: indica as condições de operação do juntor de saída, que estão sob controle do
assinante chamador.
- Canal bf: indica ao juntor de entrada a ocorrência de falhas no juntor de saída.
- Canal ab: reflete as condições do enlace, ou seja, se o mesmo está aberto ou fechado.
- Canal bb: reflete as condições de ocupação do juntor de entrada.
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SINAL af bf ab bb
Ocupação 0 0 1 0
“Livre” 1 0 1 0
Confirmação de Ocupação 0 0 1 1
Atendimento 0 0 0 1
“Conversação” 0 0 0 1
Desligar para Trás 0 0 1 1
Desligar para Frente 1 0 X 1
Confirmação de Desconexão 1 0 1 0
Desconexão Forçada 0 0 0 0
Confirm. de Desc. Forç. 1 0 0 0
Bloqueio 1 0 1 1
Tarifação 0 0 1 1
Falha 1 1 1 0
OBS: X pode ser “0” se o assinante chamador desligar antes do assinante chamado e “1” em
caso contrário.
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LABEL DE MENSAGEM
MENSAGEM
CIC OPC DPC
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9. TRÁFEGO TELEFÔNICO
Troncos
Rede de
Central Telefonia
PABX
Pública
No exemplo acima, não foi mencionada qualquer característica da central para se obter
a qualidade de serviço desejada. Quando as características da central são evidenciadas, podem-
se ter os seguintes critérios de tratamento de chamadas:
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O critério do item (a) é o tratamento clássico das chamadas em que quando não há
troncos livres as chamadas sofrem bloqueios. No critério do item (b), as chamadas que chegam
à central são colocadas em um buffer, e se não houver troncos disponíveis aguardam por um
determinado tempo até que se liberem os troncos ou são bloqueadas, recebendo nesse último
caso, tons de ocupados. A maioria das centrais digitais opera com chamada em espera e,
também, com bloqueio.
Volume de Tráfego
t1 t2 t3 t4
Y= ti
i=1
Intensidade de Tráfego
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t1 t2 t3 t4
4
Y
A= i =1
=
T T
A intensidade de tráfego é uma grandeza adimensional. Entretanto, utiliza-se uma
unidade que é o Erlang (erl) em homenagem a A. K. Erlang (1878 - 1928), considerado o
fundador da teoria de tráfego. Se um enlace ou circuito ou canal tem 1 erl de intensidade de
tráfego, significa que ele está 100% do tempo de observação ocupado. T pode ser 1 hora, 1
minuto, 1 segundo. Em geral, trabalha-se com tempo médio de ocupação (tm) ou conversação
que pode ser obtido após uma série de medições estatísticas.
Seja c o número de ocorrências de chamadas, então, a intensidade de tráfego pode ser
escrita como:
c.tm
A=
T
Quando a intensidade de tráfego (ou simplesmente tráfego) A se referir ao tráfego de N
circuitos (enlaces, troncos ou canais), é admitida que a distribuição de probabilidade de
ocupação dos circuitos seja a mesma para todos eles. Assim, a fórmula abaixo representa a
intensidade de tráfego de circuito individual:
A
ρ=
N
Como exemplo de duração média das chamadas, pode-se ter:
Comunicação local : 1 a 2 minutos
Comunicação interurbana : 4 minutos
Comunicação internacional: 10 minutos
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Erlangs
300
200
100
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 horas
Exercício 1: Na Hora de Maior Movimento (HMM), uma empresa faz 120 chamadas
telefônicas de duração média 2 minutos e recebe 200 chamadas de duração média 3 minutos.
Pergunta-se:
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Exercício 2: O PABX de uma empresa tem 5 troncos (linhas telefônicas). Se a duração média
das chamadas for 180 s e a taxa média de chamadas for 80 chamadas/hora, qual a intensidade de
tráfego por circuito?
Determine a quantidade de linhas telefônicas que a empresa deve comprar da Operadora Local,
considerando os dados abaixo:
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10. BIBLIOGRAFIA
- ALENCAR, Marcelo Sampaio de. “Telefonia Digital” – Ed. Érica, SP, 1998.
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ANEXO: LABORATÓRIOS
1- Introdução Teórica
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo PCM_linear e inserir uma linha de 40KHz (SW5=Lin,
J1=40, J2=d).
- Aplicar 1 KHz na entrada analógica do modulador (conectar TP24 a TP30).
- Visualize no osciloscópio os seguintes pontos:
TP30: Sinal analógico de entrada.
TP33: impulsos para a amostragem do sinal analógico.
TP34: sinal de escala proporcionado pelo Sample&Hold.
TP35: Impulsos de sincronismo de quadro.
TP36: sincronismo de bit, cujo período determina a duração dos bits do sinal
PCM serial. Observar que entre dois impulsos de sincronismo sucessivos há 8
bits.
TP37: sinal PCM serial.
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Questão 1 - Qual é a duração T do quadro? Quantos bits estão entre dois impulsos de
sincronismo de quadro sucessivos?
a) T = 8 KHz; 8 bits.
b) T = 125 µs; 4 bits.
c) T = 125 µs; 8 bits.
d) T = 15.625 µs; 8 bits.
Circuitos de Linha:
- Manter as condições anteriores. Colocar ATTENUATION e NOISE no mínimo.
Conectar TP44 a EXT_IN.
- Analisar no osciloscópio as formas de onda:
TP37: sinal PCM serial.
TP38: saída do filtro de transmissão. O sinal PCM está distorcido devido a ação
do filtro.
TP39: saída da linha. O sinal PCM está atenuado e um pouco mais distorcido.
TP40: saída do filtro de recepção.
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a) Variar o instante de amostragem dos impulsos PCM recebidos, que deve ocorrer no
centro do impulso PCM. Nestas condições a saída do circuito de amostragem é mínima.
b) Variar o instante de amostragem dos impulsos PCM recebidos, que deve ocorrer no
centro do impulso PCM. Nestas condições a saída do circuito de amostragem é máxima.
c) Aumentar a amplitude do sinal PCM.
d) N.D.A.
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Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão 3
Resposta Questão 4
Resposta Questão 5
Alternativa Correta:
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1- Introdução Teórica
O sinal de voz apresenta níveis de amostras muito parecidas entre si, visto que a
amplitude do sinal não varia muito de uma amostra para outra. Isto implica que o sinal de voz é
muito redundante. O objetivo da técnica diferencial é a redução na redundância do sinal de voz.
Isso é obtido quantizando a diferença de amplitude entre amostras adjacentes. Como essas
amostras são parecidas, pode-se utilizar um menor número de bits para representar o sinal. O
sinal de entrada no quantizador é a diferença entre o sinal original e uma predição do mesmo.
A figura A.2 mostra o diagrama de blocos de um DPCM (Differential Pulse Code
Modulation). Um laço de realimentação composto por um conversor D/A, um circuito de
amostragem e um integrador reconstróem o valor da amostra anterior. Na prática, o sinal
realimentado é uma predição do próximo sinal de entrada.
No decodificador DPCM, a reconstrução do sinal analógico se realiza utilizando os
mesmos blocos empregados no laço de realimentação do codificador.
Existem sistemas que utilizam uma codificação adaptativa. O ADPCM (Adaptive
Differential Code Modulation) consiste no ajuste dinâmico do preditor, de acordo com variações
no sinal de voz.
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo PCM Diferencial e inserir uma linha de 40KHz
(SW5=Diff, J1=40, J2=d).
- Extrair de TP27 um sinal dente de serra (freqüência 400 Hz) e aplicar na entrada do
codificador (TP30). A forma de onda dente de serra facilitará a visualização do
comportamento do codificador PCM Diferencial.
- Manter uma ponta do osciloscópio conectada a TP30 (sinal de entrada) e conectar a
segunda ponta nos seguintes pontos:
TP31: Sinal reconstruído a partir do valor anterior amostrado. (sinal predição)
TP32: Sinal diferença entre o valor atual e o valor reconstruído a partir da
amostra anterior.
TP34: Sinal diferença, amostrado para ser enviado ao conversor A/D sucessivo.
- Através do exame das formas de onda podemos afirmar:
• O sinal que se codifica e posteriormente se transmite (TP32) é a diferença
entre o valor atual do sinal de entrada e o valor do sinal de entrada no instante
anterior amostrado.
• O sinal diferença tem uma amplitude de aproximadamente a metade do sinal
de entrada; isto demonstra que, em condições de qualidade iguais à codificação
PCM linear, com a codificação diferencial é possível utilizar um número menor
de níveis de codificação. Conseqüentemente, uma conversão com menos bits.
• O sinal diferença é positivo e quase constante durante a rampa ascendente do
sinal de entrada, o que significa que o sinal de entrada tem uma amplitude maior
que a reconstruída e sua diferença é constante. Durante a rampa descendente se
tem o comportamento oposto.
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- Aplicar agora à entrada do codificador uma tensão contínua (conectar TP28 a TP30).
- Variar o potenciômetro DC OUT e analisar os sinais em TP30, TP31 e TP32
(osciloscópio em DC).
Questão 2 - O que se deduz através da observação dos sinais nos pontos de medida acima
(TP30, TP31 e TP32)?
a) O sinal predição (TP32) é uma tensão contínua que se aproxima do valor presente na
entrada (TP30).
b) O sinal diferença (TP32) é uma tensão contínua 4 vezes maior à tensão de entrada
(TP30).
c) O sinal predição (TP31) é uma tensão contínua que se aproxima do valor presente na
entrada (TP30).
d) N.D.A.
Circuitos de Linha:
- Manter as condições anteriores. Colocar ATTENUATION e NOISE no mínimo.
Conectar TP46 a EXT_IN.
- Aplicar o sinal dente de serra (400 Hz) na entrada analógica do modulador (conectar
TP27 a TP30).
- Analisar as formas de onda do sinal PCM através do canal de comunicação:
TP37: sinal PCM serial.
TP38: saída do filtro de transmissão; o sinal PCM está distorcido pelo filtro.
TP39: saída da linha. O sinal PCM está atenuado e um pouco mais distorcido.
TP40: saída do filtro de recepção.
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Questão 4 - Faça um rápido resumo das formas de onda mostradas nos pontos acima.
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Resposta Questão 1
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão 3
Alternativa Correta:
Resposta Questão 4
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Experiência 3 – CODEC
1- Introdução Teórica
O CODEC é um circuito integrado que cumpre todas as fases de conversão dos sinais
de voz em PCM e vice-versa. O CODEC utilizado aqui é o MC145480 da Motorola, que
executa as etapas do PCM (amostragem, quantização, codificação, etc).
- Alimentar o módulo.
- Colocar o circuito em modo 1_canal e codificação Lei (SW6=1_CH, SW7= ,
SW8=TS1).
- Aplicar 1KHz na entrada analógica do CODEC_1_TX (conectar TP24 a TP58).
- Analisar as formas de onda em TP58 (sinal senoidal de entrada) e TP60 (sinal de
sincronização para o Time Slot 1).
- A cada impulso TS1 (TP60) o CODEC realiza a amostragem do sinal e a codificação
A/D, emitindo os 8 bits PCM.
- Analisar o sinal PCM de saída (TP63). Observar que entre dois impulsos de
sincronismo sucessivos há 8 bits PCM. Observar que a duração do bit é igual ao período
de sincronismo de bit (TP62).
- O sinal analógico de saída está disponível em TP64.
Questão 1 – Observar que a seqüência de bits se repete a cada 8 pulsos de sincronismo. Por
que?
Questão 2 – Baseado nas curvas das Leis A e , explique o motivo da diferença detectada
acima.
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Figura A.3 – Formas de Onda do Sistema PCM com CODEC e as Leis A (a) e (b)
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Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
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1- Introdução Teórica
2- Sistemas TDM
Questão 2 – Analisar os sinais de saída dos dois CODECs (TP64 e TP65). Podemos afirmar:
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Questão 3 – Como se procede para os dois usuários receberem o sinal enviado pelo usuário 2?
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Resposta Questão 1
Alternativa Correta:
Resposta Questão 2
Alternativa Correta:
Resposta Questão3
Alternativa Correta:
Resposta Questão 4
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