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Orientações para um Treino de Competências Sócio-Emocionais-Adolescência

Hoje vamos abordar algumas Orientações breves para um Treino de Competências


Sócio Emocionais com o Adolescente!

Intervenção em Psicologia

No âmbito de uma intervenção em Psicologia com adolescentes poderá iniciar-se a


estimulação de competências sócio-emocionais, tendo por basealgumas sub-
competências:

A. Saber como entrar em comunicação (e mantê-la)

B. Autoconhecimento sobre os seus sentimentos (e dos outros)

C. Assertividade

D. Planear e decidir

Orientações

A. Saber como entrar em comunicação (e mantê-la)

Podemos enumerar um conjunto de diretrizes para o estabelecimento de uma interação,


mesmo que pareça algo muito intuitivo, mas por vezes é esquecido e não tido em conta na
comunicação com o outro, tal como: Ouvir, Iniciar tema, Manter conversa sobre esse
tema, Fazer perguntas, Agradecer, Pedir ajuda, Dar instruções, Seguir instruções,
Pedir desculpa, Convencer o outro.

Estas diretrizes são, no fundo, etapas que se pretende estimular por fases, ao longo do
processo de intervenção.

B. Autoconhecimento sobre os seus sentimentos (e dos outros)

Numa fase inicial proporcionar que o adolescente aceda aos seus sentimentos para um


melhor autoconhecimento e gestão emocional, permitindo-lhe expressá-los de forma
ajustada. Depois ajudar o adolescente a tomar contacto com os sentimentos dos
outros e a compreendê-los (empatia). Isto vai possibilitar ir conseguindo lidar com os
sentimentos dos outros como, por exemplo, num acesso de raiva do outro, como gerir a
situação dentro de si, expressando a sua própria emoção nesse momento.

C. Assertividade

Sendo a adolescência um período do desenvolvimento humano que vem testar a


autoestima – Educar com Mindfulness, será fundamental ajudar o adolescente a promover
a sua assertividade para poder dizer não para se proteger, por exemplo, numa situação
de grupo, para não ceder ao fenómeno de influência grupal em algo que possa ser nefasto
para a sua saúde física e mental (e.g. uso de drogas).

Assim, poderá seguir-se algumas diretrizes nesta etapa: Aprender a negociar, Manter-se


fiel aos seus direitos, Responder à persuasão, Lida com informações contraditórias,
Preparar-se para uma conversa difícil, Lidar com a pressão grupal.

D. Planear e decidir

Mais uma vez, o planeamento e a tomada de decisão se mostram importantes, nesta


fase do desenvolvimento, podendo ter-se em atenção as seguintes orientações para a
intervenção: Definir objetivos, Definir prioridades consoante a sua importância,
Tomar decisão, Concentrar-se na tarefa.

Âmbito Escolar e Familiar

À semelhança do que foi referido anteriormente para o âmbito de intervenção, também os


pais e professores poderão estar atentos à importância de se ir estimulando o adolescente:

 A pensar por si próprio e que as suas ações sejam regidas por motivações
intrínsecas ao próprio;
 Não se comparar constantemente com os outros (todas as pessoas têm o
seu valor);
 Respeito mútuo;
 Saiba ouvir os seus desejos e necessidade e atuar de acordo com tal;
 A sua independência;
 Proteja a sua integridade.

Até breve!
Referências bibliográficas:

(1) Goldstein, A. P. & McGinnis, E. (1997). Skeallstreaming the Adolescent.

Treino Passo-a-Passo: Competências Sócio-Emocionais-Adolescência

Competência sócio-emocional – Pedir Ajuda

Hoje iremos falar da competência emocional – Pedir ajuda, para adolescentes.

Hoje vamos falar do Treino Passo-a-Passo das Competências Sócio Emocionais no


Adolescente!

Primeiro que tudo, é importante ter ciente que para uma competência ser aprendida são
necessários alguns passos:

1. Mostrar como se faz;


2. Tentar por nós mesmos;
3. Dar feedback;
4. Praticar (1).

Intervenção em Psicologia

No âmbito de uma intervenção em Psicologia com adolescentes poderá iniciar-se a


estimulação de competências sócio-emocionais, tendo por base alguns passos:
1º passo – definir a competência a adquirir:

E.g. Lidar com a pressão do grupo (quando alguém te pede ou te obriga a fazer coisas
que talvez não queiras fazer ou que não tenhas a certeza se é o melhor caminho).

– Pensa naquilo que o grupo quer que tu faças e porquê;

– Decide o que queres fazer;

– Decide como queres dizer ao grupo aquilo que queres fazer;

– Diz ao grupo aquilo que queres fazer.

2º passo : moldar a competência: Adequá-la ao estímulo do momento.

3º passo: estabelecer  o treino de competências necessário.

4º passo: seleccionar o roleplay.

5º passo:  preparar o role play.

6º passo: conduzir o role play.

7º passo:  dar Feedback.

8º passo: marcar trabalhos de casa para desenvolver a competencia aprendida.

9º passo: seleccionar o próximo role play.

Assim, para promover a Competência Pedir ajuda, tendo em conta a situação


mencionada inicialmente (Lidar com a pressão do grupo), pressupõe-se um
conjunto de fases pelas quais o adolescente tem de passar:

1.Decidir qual é o problema: Ser específico e claro; decidir quem e o quê estão a


contribuir para o problema; como é que isso o afecta?
2.Decidir se quer ajuda para o problema: Perceber se consegue resolver o problema
sozinho.

3.Pensar sobre pessoas diferentes que  possam ajudar e escolher uma: considerar


todos os possíveis ajudantes; escolher o melhor.

4.Explicar à pessoa escolhida o problema: Peça ajuda –  Se a pessoa te pode ajudar;


identificar se é momento certo; se não for, poderá ajudar mais tarde?

Até breve!

Referências bibliográficas:

(1) Goldstein, A. P. & McGinnis, E. (1997). Skeallstreaming the Adolescent.

Intervenção em Psicologia

Mais uma vez mostra-se importante dirigir-nos directamente ao adolescente e ajudá-lo a


adquirir competências para facilitar a comunicação com o outro. Em particular, pedir ajuda
a alguém é, por vezes, um processo difícil para a própria pessoa, significa aceitar que
necessita de apoio.

Assim,  apresentam-se um conjunto de etapas que o terapeuta poderá trabalhar com


o adolescente:

1.Decide qual é o problema:

– Sê específico e claro;

– Decide quem e o quê que está a contribuir para o problema;

– Como é que isso te afecta?

2.Decide se queres ajuda para o problema:


– Percebe se consegues resolver o problema sozinho;

3.Pensa sobre pessoas diferentes que  possam ajudar e escolhe uma:

– Considera todos os possíveis ajudantes;

– Escolhe o melhor.

4.Explica à pessoa escolhida o problema:

– Pede ajuda –  Se a pessoa te pode ajudar?

– Identifica se é o momento certo?

– Se não for, poderá ajudar mais tarde?

Boas reflexões!

Referências bibliográficas:

Goldstein, A. P. & McGinnis, E. (1997). Skeallstreaming the Adolescent.

Competência sócio-emocional – Pedir Desculpa

Hoje iremos falar da competência emocional – Pedir desculpa, para adolescentes.

Intervenção em Psicologia

Mais uma vez mostra-se importante dirigir-nos directamente ao adolescente e ajudá-lo a


adquirir competências para facilitar a comunicação com o outro. Em particular, pedir
desculpa a alguém constitui, por vezes, um processo difícil para a própria pessoa, significa
aceitar que agiu de forma pouco ajustada e obriga-a a reflectir sobre si e a forma como se
relaciona com o outro.

Assim,  apresentam-se um conjunto de etapas que o terapeuta poderá trabalhar com


o adolescente:
1.Compreender se é melhor para ti pedir desculpa por algo que tenhas feito:

a) Poderás pedir desculpa por:

– Algo que partiste;

– Um erro que cometeste;

– Interromper alguém;

– Magoar os sentimentos de alguém.

2.Pensa nas diferentes maneiras de como poderás pedir desculpa:

– Diz;

– Faz;

– Escreve alguma coisa.

3.Escolhe o melhor lugar e altura para te desculpares:

– Faz isso de forma privada;

– E o mais depressa possível após surgir o problema.

4.Pede desculpas:

– Poderás incluir uma oferta para compensar  aquilo que aconteceu.

Boas reflexões!

Referências bibliográficas:

Goldstein, A. P. & McGinnis, E. (1997). Skeallstreaming the Adolescent.

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