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Novo Ensino Médio e Integral

Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas


FILOSOFIA - 2ª SÉRIE
1. O nascimento da Lógica
2. Os elementos da Lógica

CONTEÚDO DE REVISÃO 4º BIMESTRE

1. O nascimento da lógica

Resumo do capítulo 11 do livro didático Iniciação à Filosofia de Marelena Chauí.

É lógico!

A lógica aparece como se fosse a conclusão de um implícito compartilhado e aceito pelos interlocutores do
discurso.

A expressão seria a conclusão de algo que eu ou outra pessoa sabemos, como se estivesse dizendo: sabendo
que ela é, o que pensa, gosta, quer, o que costuma dizer e fazer, e vendo o que está agora, concluo que é
evidente que ela disso isso, pois era de se esperar que ela dissesse.

É lógico indica uma conclusão que deveria ser óbvia.

Não é lógico indica o contrário.

E também podemos não conhecer o suficiente para saber se é lógico ou não.

Ao usarmos a palavra lógica estamos retornando a tradição do pensamento que se origina na filosofia grega.

Heráclito e Parmênides (Filósofos pré-socráticos)

Os primeiros filósofos se preocupavam com o devir (origem, transformação e desaparecimento de todos os


seres).

Heráclito de Éfeso - afirmava que somente a mudança é real e a permanência, ilusória. Dizendo que o mundo
é um fluxo perpétuo onde nada permanece idêntico a si mesmo, mas tudo se transforma no seu contrário. A luta
é a harmonia dos contrários, responsável pela ordem racional do universo.

Parmênides de Eléia – afirmava que somente a identidade e a permanência são reais e a mudança ilusória.
Dizendo que “a guerra (ou luta) é o pai de todas as coisas”. O dia se opõe à noite, o quente ao frio, o úmido ao
seco, o bom ao mal, o novo ao velho. A ordem do mundo são essas oposições e a mudança contínua um no
outro.

O ser na visão de Parmênides é o logos, porque é sempre idêntico a si mesmo, sem contradições, imutável e
imperecível. O devir, o fluxo dos contrários, é a aparência sensível mera opinião que formamos porque
confundimos a realidade com as nossas sensações e lembranças. A mudança é o não ser, o nada, impensável
e indizível.

O pensamento só tendo validade se o que pensamos e dizemos guardarem a identidade, forem permanentes,
pois só podemos dizer e pensar aquilo que é sempre idêntico.

A mudança é impossível, do ponto de vista do pensamento e só existe como aparência ou ilusão dos sentidos.

Parmênides introduz a ideia de que o que é contraditório a si mesmo, ou se torna o contrário do que era, ou não
pode ser (existir), não pode ser pensado nem dito porque é contraditório, e a contradição é o impensável e o
indizível, uma vez que uma coisa que se torna o oposto de si mesma destrói-se a si mesma.
O devir é não ser. Por isso somente o ser pode ser pensado e dito.

Heráclito afirmava que a verdade e o logos são a mudança das coisas nos seus contrários, enquanto que
Parmênides afirmava que são a identidade do ser imutável, oposto à aparência sensível da luta dos contrários.

Para Heráclito, a contradição é uma lei racional da realidade; para Parmênides, a identidade é essa lei racional.

A história da filosofia grega é a história de um gigantesco esforço para encontrar uma solução para o problema
posto por Heráclito e Parmênides, pois se o primeiro tem razão, o pensamento deve ser um fluxo perpétuo e a
verdade, a perpétua contradição dos seres em mudança continua; mas se Parmênides tem razão, o mundo em
que vivemos não tem sentido, não pode ser conhecido, é uma aparência impensável e nos faz viver na ilusão.

Seria necessário provar que os contrários existem e podem ser pensados, mas, ao mesmo tempo provar que
identidade ou permanência dos seres também existe, é verdadeira e pode ser pensada.

Como então encontrar a solução?

A busca dessa solução teve como consequência o surgimento de duas disciplinas filosóficas: a lógica e
metafísica ou ontologia.

A dialética platônica.

Platão concorda com Heráclito no que se refere ao mundo material, chamando este de mundo sensível e dizendo
que nele há o devir permanente.

Platão dizia que o mundo sensível é uma aparência (é o mundo dos prisioneiros da caverna) é uma cópia ou
sombra do mundo verdadeiro e real. E nesse sentido Parmênides é que tem razão. O mundo verdadeiro é o das
essências imutáveis, portanto, sem contradições, nem oposições, sem transformação, onde nenhum ser passa
para o seu contraditório. Esse mundo chamado por Platão de mundo Inteligível.

Na dialética platônica é necessário identificar qual dos contrários é verdadeiro e qual é falso. Essa divisão
acontece até que não seja mais possível dividir, chegando a essência da coisa investigada.

A dialética vai separando os opostos em pares, mostrando que um é aparência e ilusão, e o outro, verdadeiro,
até chegar a essência da coisa.

Chegando-se ao mundo sensível como Heraclitiano (luta dos contrários e mudança incessante) e o mundo
inteligível como parmenidiano (a perene identidade consigo mesma de cada ideia ou de cada essência.

A analítica aristotélica

Aristóteles ≠ de Platão.

Acha desnecessário separar a realidade e a aparência em dois mundos diferentes havendo um único mundo no
qual existem essência e aparência.

Para Platão a dialética é um modo de conhecer. Para Aristóteles a lógica é um instrumento para conhecer.

2. Os elementos da Lógica

Principais características da lógica aristotélica


Estudiosos deram ao conjunto das obras de Aristóteles sobre lógica o nome Órganon. Essa
palavra grega significa ‘instrumento’ e condiz com a concepção dele sobre o uso desse
conhecimento, caracterizado por ser:
◆ instrumental: é o instrumento do pensamento e da linguagem para pensar e dizer corretamente,
a fim de verificar a correção do que está sendo pensado e dito;
◆ formal: não se ocupa com os conteúdos pensados ou com os objetos referidos pelo
pensamento, mas apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressos por meio da
linguagem;
◆propedêutico ou preliminar: é o que devemos conhecer antes de iniciar uma investigação
científica ou filosófica, pois somente ele pode indicar os procedimentos (métodos, raciocínios,
demonstrações) que devemos empregar para cada modalidade de conhecimento;
◆normativo: fornece princípios, leis, regras e normas que todo pensamento deve seguir se quiser
ser verdadeiro;
◆doutrina da prova: estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as
demonstrações. Dada uma hipótese, permite verificar as consequências necessárias que dela
decorrem; dada uma conclusão, permite verificar se é verdadeira ou falsa;
◆geral e atemporal: as formas do pensamento, seus princípios e suas leis não dependem do
tempo e do lugar, nem das pessoas e circunstâncias, mas são universais, necessárias e imutáveis.

A proposição
Uma proposição é constituída por termos. Aristóteles chama os termos de categorias e as define
como “aquilo que serve para designar uma coisa”. São palavras e ideias que aparecem em tudo
quanto pensamos e dizemos. Há dez categorias ou termos:
1. substância (por exemplo, homem, Sócrates, animal);
2. quantidade (por exemplo, dois metros de comprimento);
3. qualidade (por exemplo, azul, grego, agradável);
4. relação (por exemplo, o dobro, a metade, maior que, menor que);
5. lugar (por exemplo, em casa, na rua, no alto, embaixo);
6. tempo (por exemplo, ontem, hoje, agora);
7. posição (por exemplo, sentado, deitado, de pé);
8. posse (por exemplo, armado – isto é, na posse de uma arma);
9. ação (por exemplo, corta, fere, derrama);
10. paixão ou passividade (por exemplo, está cortado, está ferido, está derramado).

Sujeito e predicados
Na proposição, a categoria da substância é o sujeito(S) e as demais categorias são os predicados
(P) atribuídos ao sujeito. A atribuição ou predicação se faz por meio do verbo de ligação, o verbo
ser. Exemplo: Pedro é alto.

Do ponto de vista do sujeito, há dois tipos de proposições:


1. proposição existencial: declara a existência, posição, ação ou paixão do sujeito. Por exemplo:
“Um homem é (existe)”, “Um homem é do campo”, “Um homem anda”, “Um homem está ferido”.
E suas negativas: “Um homem não é (não existe)”, “Um homem não é do campo”, “Um homem
não anda”, “Um homem não está ferido”;

2. proposição predicativa: atribui alguma coisa a um sujeito por meio do verbo de ligação ser. Por
exemplo: “Um homem é justo”, “Um homem não é justo”.

Qualidade e quantidade
As proposições se classificam segundo a qualidade e a quantidade. Do ponto de vista da
qualidade, as proposições se dividem em:
◆◆afirmativas: as que atribuem alguma coisa a um sujeito: S é P;
◆◆negativas: as que separam o sujeito de alguma coisa: S não é P.
Do ponto de vista da quantidade, as proposições se dividem em:
◆◆universais: quando o predicado se refere à extensão total do sujeito, afirmativamente (Todos
os S são P) ou negativamente (Nenhum S é P);
◆◆particulares: quando o predicado é atribuído a uma parte da extensão do sujeito,
afirmativamente (Alguns S são P) ou negativamente (Alguns S não são P);
◆◆singulares: quando o predicado é atribuído a um único indivíduo, afirmativamente (Este S é
P) ou negativamente (Este S não é P).

MODALIDADE DE RELAÇÃO
Além da distinção pela qualidade e pela quantidade, as proposições se distinguem pela
modalidade, sendo classificadas como:
� necessárias: quando o predicado está incluído na essência do sujeito, fazendo parte dela. Por
exemplo:
“Todo triângulo é uma figura de três lados”,
“Todo ser humano é mortal”;
� impossíveis: quando o predicado não pode, de modo nenhum, ser atribuído ao sujeito. Por
exemplo:
“Nenhum triângulo é uma figura de quatro lados”,
“Nenhum planeta é um astro com luz própria”;
� possíveis: quando o predicado pode ser ou deixar de ser atribuído ao sujeito. Por exemplo:
“Alguns triângulos são dotados de lados iguais”, “Alguns homens são justos”.

As modalidades das proposições também podem ser designadas da seguinte maneira:

� necessárias (ou apodíticas): quando afirmam algo que nunca pode ser negado ou quando
negam algo que nunca pode ser afirmado. Por exemplo: “O todo é maior do que as partes”;
“Todos os homens são mortais”; “Não existem homens quadrúpedes”;
� possíveis (ou hipotéticas): quando afirmam ou negam algo que pode ser ou acontecer ou que
pode não ser nem acontecer. Por exemplo: “Poderá chover amanhã”; “Poderá haver uma
guerra”.

Graças a esses princípios, obtemos a última maneira pela qual as proposições se distinguem,
segundo a relação. Nesta classificação, não estamos mais considerando a proposição em si, mas
sua relação com outra proposição. Assim, elas podem ser:
◆◆contraditórias: quando, tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma das proposições
é universal afirmativa (Todos os S são P) e a outra é particular negativa (Alguns S não são P); ou
quando se tem uma universal negativa (Nenhum S é P) e uma particular afirmativa (Alguns S são
P). Por exemplo: “Todos os seres humanos são mortais” e “Alguns seres humanos não são
mortais”. Ou então: “Nenhum ser humano é imortal” e “Alguns seres humanos são imortais”;
◆◆contrárias: quando, tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma das proposições é
universal afirmativa (Todo S é P) e a outra é universal negativa (Nenhum S é P); ou quando uma
das proposições é particular afirmativa (Alguns S são P) e a outra é particular negativa (Alguns
S não são P). Por exemplo: “Todas as estrelas são astros com luz própria” e “Nenhuma estrela é
um astro com luz própria”. Ou então: “Alguns homens são justos” e “Alguns homens não são
justos”;
◆◆subalternas: quando uma proposição universal afirmativa subordina uma particular afirmativa
de mesmo sujeito e predicado, ou quando uma universal negativa subordina uma particular
negativa de mesmo sujeito e predicado. Por exemplo:
“Todos os seres humanos são bípedes” e “Os gregos são bípedes”; “Nenhum ser humano é
imortal” e “Os brasileiros não são imortais

O silogismo
Aristóteles elaborou uma teoria do raciocínio como inferência. Inferir é obter uma proposição como
conclusão de uma ou de várias outras proposições que a antecedem e são sua explicação ou sua
causa. O raciocínio realiza inferências.
O raciocínio é uma operação do pensamento realizada por meio de juízos. Quando o raciocínio é
enunciado por meio de proposições encadeadas, forma-se um silogismo.
Inferir significa conhecer alguma coisa (a conclusão) pela mediação de outras coisas. Portanto, o
raciocínio e o silogismo diferem da intuição, que, como vimos na Unidade 2, é um conhecimento
direto ou imediato de alguma coisa ou de alguma verdade.
A teoria aristotélica do silogismo é o coração da lógica. Ela constitui a teoria das demonstrações
ou das provas, da qual dependem o pensamento científico e o filosófico.

O silogismo possui três características principais:


1. é mediato: exige um percurso de pensamento e de linguagem para que se chegue a uma
conclusão;
2. é demonstrativo (dedutivo ou indutivo): é um movimento de pensamento e de linguagem que
parte de certas afirmações verdadeiras para chegar a outras
também verdadeiras e que dependem necessariamente das primeiras;
3. é necessário: porque é demonstrativo (a conclusão resulta necessariamente da verdade do
ponto de partida).
Aristóteles considera o silogismo que parte de proposições necessárias ou apodíticas superior ao
que parte de proposições possíveis ou hipotéticas. Ele o designa silogismo ostensivo, por mostrar
claramente a relação necessária e verdadeira entre o ponto de partida e a conclusão. O exemplo
mais famoso de silogismo ostensivo é:
◆Todos os homens são mortais.
◆Sócrates é homem.
◆Logo, Sócrates é mortal.

Para que se chegue a uma conclusão verdadeira, o silogismo deve obedecer a um conjunto
complexo de regras. Dessas regras, apresentaremos as mais importantes, tomando como
referência o mesmo exemplo:

◆a premissa maior deve conter o termo extremo maior (no caso, “mortais”) e o termo médio (no
caso, “homens”);
◆a premissa menor deve conter o termo extremo menor (no caso, “Sócrates”) e o termo médio
(no caso, “homem”);
◆a conclusão deve conter o extremo maior e o menor e jamais deve conter o termo médio (no
caso, deve conter “Sócrates” e “mortal” e jamais deve conter “homem”). Como a função do médio
é ligar os extremos, ele deve estar nas duas premissas, mas nunca na conclusão.

O silogismo científico
Aristóteles distingue dois grandes tipos de silogismo: os dialéticos e os científicos.
O silogismo dialético comporta argumentações contrárias, porque suas premissas são meras
opiniões sobre coisas ou fatos possíveis ou prováveis. As opiniões não são objeto de ciência, mas
de persuasão. A dialética é uma discussão entre opiniões contrárias que oferecem argumentos
contrários, vencendo aquele cuja conclusão for mais persuasiva. O silogismo dialético é próprio
da retórica, na qual aquele que fala procura tocar as emoções e paixões dos ouvintes e não o
raciocínio ou a inteligência deles.

O silogismo científico não admite premissas contraditórias.


Suas premissas são universais necessárias e sua conclusão não admite discussão ou refutação,
mas exige demonstração. Por esse motivo, o silogismo científico deve obedecer a quatro regras:
1. as premissas devem ser verdadeiras (não podem ser possíveis ou prováveis, nem falsas);
2. as premissas devem ser primárias ou primeiras, isto é, indemonstráveis, pois, se tivermos de
demonstrá-las, precisaremos ir de regressão em regressão, indefinidamente, e nada
demonstraremos;
3. as premissas devem ser mais compreensíveis do que a conclusão, pois a verdade desta
depende inteiramente da absoluta clareza e compreensão que tenhamos das suas condições;
4. as premissas devem ser causa da conclusão, isto é, devem estabelecer as coisas ou os fatos
que causam a conclusão e que a explicam. Esta regra é da maior importância porque, para
Aristóteles, conhecer é conhecer as causas ou pelas causas.

O que são as premissas de um silogismo científico? São verdades indemonstráveis, evidentes e


causais. Há três tipos de premissa:
1. axiomas, isto é, verdades indemonstráveis que servem de base para todas as demonstrações
de uma ciência. Por exemplo, os três princípios lógicos, ou afirmações como “O todo é maior do
que as partes”;
2. postulados, isto é, os pressupostos de que se vale uma ciência para iniciar o estudo de seus
objetos. Por exemplo, o espaço plano, na Geometria; o movimento e o repouso, na Física;
3. definições do objeto da ciência investigada ou do gênero de objetos que ela investiga. A
definição deve dizer o que a coisa estudada (o sujeito da proposição) é, como é, por que é, sob
quais condições é.
Para Aristóteles, as definições são as premissas mais importantes de uma ciência.

EXERCÍCIO DE REVISÃO.

1. Com relação à lógica dita clássica, é incorreto afirmar:


(a) O objeto da lógica é a proposição, que é a expressão dos juízos formulados pela razão humana
(b) A lógica estuda e define as regras do raciocínio correto, porém não é de sua competência
estabelecer os princípios que as proposições devem seguir.
(c) Quando se atribui um predicado a um sujeito, temos uma proposição.
(d) O raciocínio lógico se expressa através de proposições conectadas, e essa conexão chama-
se silogismo.
(e) Existem determinados princípio que toda proposição e todo silogismo devem seguir para serem
considerados verdadeiros.

2. As premissas de um silogismo científico são verdades indemonstráveis, evidentes e há


três tipos de premissa:
I. axiomas, isto é, verdades indemonstráveis que servem de base para todas as demonstrações
de uma ciência.
II. postulados, isto é, os pressupostos de que se vale uma ciência para iniciar o estudo de seus
objetos.
III. definições do objeto da ciência investigada ou do gênero de objetos que ela investiga.
Estão corretas:
a) I, II e II
b) I
c) I e III
d) TODAS ESTÃO CORRETAS

2. As proposições se classificam segundo a qualidade e a quantidade. Do ponto de vista da


qualidade e do ponto de vista da quantidade, as proposições se dividem respectivamente
em

a) Afirmativas, negativas, universais, particulares e singulares


b) Positivas, negativas, universais, particulares e plurais
c) Afirmativas, mundial, universais, particulares e singulares
d) Afirmativas, negativas, internacionais, particulares e singulares

3. A filosofia grega ofereceu as duas soluções mais importantes para a oposição entre contradição-
mudança e identidade-permanência dos seres. Foram responsáveis:

a) Platão e Aristóteles
b) Plutão e Aristides
c) Plotino e Arquimedes
d) Plutarco e Alcebíades

4. Considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento e a


linguagem da filosofia e da ciência, pois a escolha de uma opinião em vez de outra em um
debate não garante que se possa chegar à essência da coisa investigada. A dialética, é boa
para as disputas oratórias da política e do teatro, para a retórica, para os assuntos sobre
os quais só existem opiniões e nos quais só cabe a persuasão. Este enunciado foi dito por:

a) Platão e Aristóteles
b) Plutão e Aristides
c) Plotino e Arquimedes
d) Plutarco e Alcebíades

5. A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação


metódica. É um saber que possui sua origem:
a) Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.
b) Nos mitos religiosos, lendas e poemas;
c) Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis;
d) No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense

Taboleiro Grande 01 de junho de 2021.


Professor Marcilio Reginaldo

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