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ALUNO: Julio Valença Holanda Tavares

DISCIPLINA: Introdução à Engenharia de Petróleo

1. Como trabalho de aula você deve escolher previamente um curso de engenharia de


seu interesse. Reflita e escolha.

Engenharia de Minas

2. A seguir você deve fazer uma pesquisa na Internet sobre o curso selecionado. Por
exemplo, veja no site de universidades renomadas, os dados do curso selecionado.
Tempo de duração? Prazo mínimo/máximos. Lista das disciplinas? Áreas de atuação?

O engenheiro de minas é um profissional capacitado para:

• Buscar os recursos minerais (Pesquisa Mineral), tais como: ferro, alumínio, pedras,
areia, água mineral, talco, entre muitos outros;
• Fazer o planejamento e supervisão da retirada de minérios do meio ambiente (lavra
de mina) através das mais diversas técnicas, como lavra a céu aberto, usando
máquinas pesadas ou mesmo explosivos; lavra subaquática, através de dragagem ou
lavra subterrânea, abrindo poços, túneis e galerias;
• A preparação e processamento dos materiais extraídos (tratamento de minérios);
• Posteriormente à retirada, cuida da recuperação da área que foi minerada
(recuperação ambiental), deixando o meio ambiente recuperado, tornando-o igual,
ou melhor, ao que foi encontrado antes da lavra da mina.
• Dirigir trabalhos de escavação e revestimento em obras subterrâneas (como por
exemplo túneis).

Cabe ainda ao engenheiro de minas cuidar da avaliação técnica e econômica dos


empreendimentos mineiros, avaliar e reduzir todos os riscos inerentes ao trabalho. Cabe-lhe
ainda cuidar da saúde e higiene dos trabalhadores e cuidar para que sejam minimizados
quaisquer incômodos ou riscos às comunidades circunvizinhas, bem como ao meio
ambiente.

Segundo regimento da Universidade Federal de Campina Grande:

• O curso é tem prazo mínimo de 10 períodos(5 anos) a 18 períodos (9 anos).


• Além das disciplinas do básico válidas para todas as engenharias, as disciplinas
relativas ao profissional da Engenharia de Minas são: Introdução à Engenharia de
Minas, Geologia Geral, Mineralogia, Química Analítica Mineral, Petrografia,
Fenômenos de Transporte, Geologia Estrutural e Introdução à Geotectônica,
Geologia Econômica, Geoestatística Aplicada à Mineração, Pesquisa Mineral,
Fotointerpretação, Mecânica das Rochas I, Mecânica das Rochas II, Perfuração e
Desmonte de Rochas, Tratamento de Minérios I, Tratamento de Minérios II,
Tratamento de Minérios III, Topografia Aplicada à Mineração, Lavra de Minas à
Céu Aberto, Lavra de Minas Subterrâneas, Economia Mineral, Metalurgia
Extrativa, Controle Ambiental na Mineração, Estabilidade de Taludes Aplicada à
Mineração, Pesquisa Operacional Aplicada à Mineração, Avaliação Econômica de
Projetos Minerais, Segurança e Ventilação de Minas, Projetos de Mineração,
Transporte e Manuseio de Materiais, Manutenção de Equipamentos, Direito
Mineral, Hidrogeologia, Recursos Minerais do Brasil, Sensoriamento Remoto,
Prospecção Geofísica

Referências:

Universidade Federal de Campina Grande - http://www.dmg.ufcg.edu.br/


Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_de_minas

3. Faça uma (ou mais) entrevista(s) com profissionais da área.


Nota: que tal fazer Engenharia de Petróleo na UENF?

Texto escrito por Paulo R.Cabral de Melo, Engenheiro de Minas consultor da Braskem S.A.
e Representante da Câmara de GeoMinas Crea Alagoas.

O QUE É SER ENGENHEIRO DE MINAS

Inicialmente torna-se importante informar que os bens minerais fazem parte do


patrimônio da nação, ou seja, pertencem aos seus cidadãos.
A função do engenheiro de minas quando contratado por uma empresa de
mineração será assegurar que este patrimônio mineral, ou melhor, dizendo este valioso
recurso, seja extraído de forma racional, evitando-se uma lavra predatória ou ambiciosa,
trazendo riquezas.
O engenheiro de minas deve procurar ser o profissional cujo objetivo maior será
atuar apoiado nas melhores práticas adquiridas durante sua formação e na experiência do
dia a dia, possibilitando que a reserva do bem mineral sob sua responsabilidade, seja
extraída integralmente, com o atendimento da segurança, saúde, e proteção ambiental de
forma que o empreendimento mineiro obtenha a sua maior rentabilidade .
O Código de Mineração estabelece que pessoas físicas e jurídicas possam requerer
áreas para pesquisa mineral. Evidentemente que serão estabelecidas áreas potenciais
baseadas em evidências que levem a se encontrar uma determinada substância mineral.
Caso os trabalhos de pesquisa apresentem viabilidade, o engenheiro de minas irá elaborar o
Plano de Aproveitamento Econômico, que caso aprovado pelo Departamento Nacional da
Produção Mineral será então obtida a Portaria de Lavra concedida pelo União, a empresa
requerente.
Estando, portanto aprovado o Plano que irá promover a lavra do depósito mineral,
os resultados desta atividade e sua posterior transformação irão trazer benefícios sócio
econômicos para uma região em forma de oportunidades de empregos, recolhimento de
impostos e para o país com a obtenção divisas no caso de exportação. Se for um bem
mineral que o país vinha importando haverá uma economia de divisas. Para cada emprego
na mineração haverá a geração de oito na indústria de transformação.
Grandes empresas de mineração direcionam seus planos estratégicos em busca de
substâncias minerais que possuem elevada demanda e valor agregado.Muitas delas visam
atuar em toda cadeia produtiva ou seja também na transformação e comercialização,
atuando em vários países não possuindo bandeira.
Deste modo, caso a empresa de mineração mesmo possuindo nos seus quadros,
profissionais capacitados contratam consultores auxiliar na elaboração do seu
planejamento estratégico, sendo então estabelecidas metas e prazos para o alcance daqueles
objetivos. São então implementadas ações que poderão ser a descoberta de determinada
substância através da pesquisa, aquisição de áreas potenciais de terceiros e até de uma
mineração já em atividade. Assim sendo um corpo técnico composto de engenheiros de
minas, geólogos e outros profissionais analisarão as possibilidades potenciais para
definição do negócio e a garantia da continuidade da empresa no mercado.
Quando se parte para a pesquisa propriamente dita, se busca elementos de geologia
básica, inerentes à estratigrafia, litologia, geologia estrutural contidos nos trabalhos já
existentes. Serão verificados se há mapas geológicos atualizados cobrindo área de interesse,
analisados os levantamentos aeromagnetométricos e de relevo, gravimetria caso existentes,
ou seja serão colhidos o maior número de informações, antes de se iniciar os trabalhos de
campo. De posse de tais informações será então elaborado um plano de pesquisa mineral,
que poderá requerer a abertura de poços, trincheiras, furos de sondagem, testemunhagem,
coleta de amostras, análises químicas etc. São portanto elevados os investimentos, deste
modo uma pesquisa mineral propriamente dita só será implementada se a mesma estiver
apoiada em evidências seguras.
Finalizada a pesquisa se terá a dimensão do corpo mineral, o teor de metal contido
da jazida (no caso de corpos metálicos) qual a reserva medida que será recuperada bem
como se determinará a reserva indicada e inferida para o prosseguimento futuro da
pesquisa. Tais trabalhos de pesquisa que geralmente são desempenhados por um geólogo,
poderão ser também feitos por um engenheiro de minas ou por ambos profissionais se
complementando. Alguns trabalhos tais como abertura de poços, trincheiras,
testemunhagem, são atividades que envolvem engenharia e como tal, seria o engenheiro de
minas o mais indicado . Concluída a pesquisa, este profissional irá elaborar, com base nas
informações, um plano de aproveitamento econômico PAE onde a viabilidade econômica
do empreendimento será analisada, a taxa de retorno do empreendimento, qual a logística a
ser empregada aquisição dos equipamentos e insumos, obras civis, como será feito o
escoamento da produção, se via rodoviária, ferroviária ou fluvial.etc.
É imprescindível que sejam atendidas todas as possíveis restrições ambientais ao
empreendimento evitando-se danos irreversíveis que muitas vezes levam ao fechamento da
mina. A lavra de uma jazida deve ser conduzida de forma que o espaço minerado possa ser
utilizado, por exemplo, para aterros sanitários no caso das “cavas” da mineração de carvão
ou que se tenha em mãos um programa de recuperação das áreas mineradas evitando-se a
geração de paisagens lunáticas. Algumas cavas e “pits” poderão vir a ser utilizadas para
armazenagem de água para o abastecimento público. O reuso das águas utilizadas em
alguns tipos de lavra deve ser preocupação constante do responsável por esta atividade.
Hoje em dia já se estuda a possibilidade de preencher as áreas mineradas de jazidas
subterrâneas com resíduos industriais, ocupando-se os espaços gerados pela extração
mineral. Como se sabe já vem sendo utilizado para lançamento dos seus rejeitos desde
longa data (corte e enchimento).
A atividade garimpeira cada vez mais deve ser evitada e as ainda existentes devem
ser orientadas de forma que seja possível extrair todo o bem mineral com o mínimo de dano
à natureza, de forma que haja recuperação da mesma após os trabalhos.Os processos de
beneficiamento onde se empregam mercúrio ou outros produtos químicos devem, se
possível ser reduzidos com uso de tecnologias que não venha a afetar a saúde do homem e
agredir o meio ambiente. Caso não possa eliminar por completo, que se crie proteções para
o seu uso e que se atue de forma que sejam seguidos todos de procedimentos que reduzam
os danos.
As gemas pela sua grande demanda deverão ser extraídas com técnicas que
possibilitem menores perdas e maior valorização trazendo divisas para o país. Hoje as
depósitos primários são lavrados de forma rudimentar e conseqüentemente predatória, sem
qualquer condição de segurança, além do produto final seguir de forma clandestina para
fora do país, não trazendo riquezas nem melhoria do padrão de vida das regiões produtoras.
Os engenheiros de minas que decidirem atuar no Departamento Nacional da
Produção Mineral - DNPM, órgão de fomento e de fiscalização da atividade mineral do
país deverão agir com firmeza exigindo que o responsável pela lavra (engenheiro de minas)
siga o PAE, podendo até ser cassada a concessão do minerador . Deverá também o DNPM
exigir o cumprimento das normas de saúde, segurança e proteção ambiental em todas as
fases da mineração desde a lavra mineral até o beneficiamento, evitando-se doenças tais
como silicose, asbestose, além de perda auditiva etc. continuem a afetar o profissional
mineiro. Doloroso saber que muitos quando se aposentam convivem com uma doença
profissional irreversível e um sofrido final de vida
Como já foi citada inicialmente, a responsabilidade do profissional da engenharia de
minas na preservação do meio ambiente deve ser tal, que o método a ser empregado
promova o menor impacto ambiental, e que no final da atividade possa a área ser
restaurada. Caso não seja possível, a empresa de mineração que a atividade se torna
inviável.
Aprovado o PAE pelo DNPM, a empresa mineradora promoverá a extração
seguindo o que foi estabelecido, ou seja, se a lavra será subterrânea, que tipo de método a
ser seguido, tais como: câmaras e pilares, no caso de corpos sedimentares horizontais ou
longwall, abatimento por sub-níveis ou blocos etc. Em função das características da
mineralização. Se for à céu aberto, qual a dimensão das bancadas baseadas em parâmetros
de mecânica de rochas e do porte dos equipamentos que serão usados. Será então verificado
se necessário o desmonte com explosivos, como se buscar uma fragmentação uniforme,
estabelecimento de uma melhor malha de perfuração em função das características físicas
do corpo mineral, se ocorrem fraturas etc, calculo da razão de carregamento, tipo de
iniciadores, espaçadores, controle das vibrações e dos lançamentos etc .
Evidentemente que em função dos resultados obtidos em testes de campo, o plano
de fogo deverá sofrer os ajustes necessários para que se possam elaborar procedimentos. No
desmonte, toda a atividade de carregamento e desmonte deverá obrigatoriamente estar a
cargo do engenheiro de minas, estando sempre presente acompanhando os trabalhos, além
ser também, o responsável pela guarda de explosivos , acessórios e do controle dos seus
estoques.
As estradas de acesso e de escoamento deverão ser definidas reduzindo-se o ciclo de
operacional. A área de deposição de rejeitos deverá ser bem localizada e protegida.
Quanto ao beneficiamento, será determinado se apenas físico (britagem) e separação
granulométrica como no caso de granito/gnaiss e calcário etc.ou mais específico, com uso
de moagem (calcário calcífero e dolomítico), da separação gravimétrica, magnética, etc e
físico química no caso da flotação etc.
Novos métodos de lavra estão em corrente uso como no caso da mineração por
solução (sais evaporíticos e enxofre – processo Frash) e mineração “in situ” por lixiviação
com o emprego de ácidos, o seu reuso e como adequar o efluente gerado por esta atividade
para um possível descarte sem agressão ambiental deve ser perseguido. Mas uma vez será
requerida a presença do engenheiro de minas na gestão ou compartilhada com um
engenheiro químico de processo. Já se conhecem processos onde são usadas bactérias para
extração de alguns metais.
A escassez de alguns minerais está levando o homem a também direcionar suas
pesquisas para a lavra no fundo dos oceanos, onde já se extraem nódulos de manganês.
A lavra de água mineral (fonte ou captação por meio de poços), termal, gasosa,
potável de mesa só poderá ter como responsável técnico um engenheiro de minas. O
Conselho de Química em alguns estados entende que lavagem dos garrafões se usa um
produto químico e têm um laboratório químico para controle, se arvoram no direito de
exigir do empresário que possui uma Portaria de Lavra contratem um responsável técnico
um Engenheiro Químico. A atividade primordial é lavra mineral e assim sendo tal
responsabilidade terá que ser do engenheiro de minas. Na captação e envase não se
adiciona nem se retira qualquer substância na água, não se justificando a indicação de outro
profissional.
Toda empresa cujo objeto social é extração mineral deverá possuir registro no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA indicando um
profissional engenheiro de minas como responsável técnico, sem o qual não poderá exercer
a atividade. Os Planos de Aproveitamento Econômico, de Pesquisa Mineral e os Relatórios
Anuais de Lavra devem vir acompanhados da respectiva ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) fornecida pelo CREA e deverão ser entregues no Distrito do
DNPM do Estado onde ocorre a atividade mineral tal como é exigido pela Portaria nº 11 do
Diretor Geral do DNPM.
As Associações Estaduais de Engenheiros de Minas deverão ser o fórum onde serão
debatidos os assuntos referentes à profissão e sua defesa. Através da Associação ou do seu
Sindicato o engenheiro de minas assegurará assento no Crea do seu Estado e poderá
representar a GeoMinas nas reuniões das Câmaras Nacionais promovidas pelo Conselho
Federal de Engenharia e Arquitetura – Confea. A Federação das Associações dos
Engenheiros de Minas – FAEMI irá direcionar para esferas mais elevadas as decisões
advindas das Associações Estaduais.Será através da FAEMI que será exigido a participação
dos engenheiros de minas no corpo técnico dos órgãos federais, estaduais e municipais que
atuam na área dos recursos minerais.
As empresas de perfuração de poços de pesquisa mineral e de captação de água
subterrânea são obrigadas a também se registrar no CREA e apresentar como responsável
técnico engenheiro de minas ou geólogo.
Concursos públicos tais como aqueles da Agência Nacional do Petróleo e Petrobrás
estão também incluindo a modalidade da engenharia de minas dentre outras engenharias
requeridas. A área de petróleo e gás tem tomado um grande impulso e o mercado carece de
profissionais, fazendo que alguns cursos de engenharia de minas incluam também
disciplinas que venham a suprir esta carência e atender ao mercado. Já há alguns cursos
onde o profissional se gradua em engenharia de minas e petróleo.
Torna-se importante evidenciar a necessidade de que os cursos de engenharia de minas do
país venham a ter a sua grade curricular disciplinas que atendam as necessidades do
mercado, fazendo com que o profissional possa vir a contribuir com o seu conhecimento na
obtenção dos melhores resultados. Na ausência do engenheiro de minas, outros
profissionais se acham no direito de atuarem na lavra sem a capacitação devida, além do
mais, empresas multinacionais que atuam no país estão trazendo técnicos para ocuparem as
oportunidades de emprego existentes. A área de atuação do engenheiro de minas deverá ser
melhor difundida para que os jovens passem a conhecer melhor esta atividade e assim
possibilite a escolha de uma profissão que o atraia pelas suas características e desafios
contribuindo para que venha a se tornar um profissional que a sociedade necessita para ser
o guardião das suas riquezas.

4. Fazer uma pesquisa, na Internet - Google/Wikipedia, sobre os termos apresentados


nesta aula (glossário).
(a) É fundamental aprender o jargão da área.

• Perfuração - Equipamentos da sonda de perfuração

Sistema de sustentação de cargas

TORRE - É uma estrutura tipo torre erguida em local preestabelecido para perfuração. A
torre é capaz de manipular todas as operações dentro do poço e a sua capacidade é ditada
pela profundidade programada da perfuração do poço e pelas cargas de tubulações de
perfuração e de revestimento. Existem dois tipos de estruturas: a torre padrão, que é uma
estrutura tipo torre, ou a mais comum, o “mastro de perfuração”, que pode ser abaixado ou
elevado hidraulicamente, sendo relativamente de fácil transporte de canteiro para canteiro.
São testados para resistirem a uma tração de 1,5 milhão de libras e normalmente atingem a
uma altura de +/- 41 metros para facilitar o manuseio de tubulações de perfuração ou
revestimento de até 27 m de comprimento.
SUBESTRUTURA - Estrutura onde a torre e os motores e guinchos são instalados.
ESTALEIRO – Estrutura metálica posicionada na frente da sonda e permite manter todas as
tubulação que fazem parte da coluna de perfuração dispostas paralelamente a uma passarela
para facilitar o seu manuseio e transporte.

Sistema de geração e transmissão de energia

FONTES DE ENERGIA – Geralmente os motores utilizados em sondas de perfuração são


a diesel, porém em sondas marítimas em que exista produção de gás é comum e econômica
a utilização de turbinas a gás para geração de energia para toda a plataforma.
SONDAS MECÂNICAS – Nas sondas mecânicas, a energia gerada nos motores a diesel é
levada a uma transmissão principal através de acoplamentos hidráulicos e embreagens.
SONDAS DIESEL-ELÉTRICAS – As sondas diesel-elétricas, típica marítima, geralmente
são do tipo AC/DC, no qual a geração é feita em corrente alternada e a utilização é em
corrente contínua.

Sistema de movimentação de cargas

GUINCHO PRINCIPAL – Recebe a energia mecânica necessária para movimentação de


cargas através da transmissão principal.
CABRESTANTE - Guincho auxiliar para manobras, localizado nas laterais do convés da
embarcação, na parte de ré, com saia vertical.
BLOCO DE COROAMENTO – É um conjunto estacionário de 4 a 7 polias montadas em
linha num eixo suportado por dois mancais de deslizamento, localizado na parte superior do
mastro ou torre.
CATARINA – é o conjunto de 3 a 6 polias móveis montadas em um eixo que se apóia nas
paredes externas da própria estrutura da catarina. A catarina fica suspensa pelo cabo de
perfuração que passa alternadamente pelas polias do bloco de coroamento e polias da
catarina, formando um sistema com 8 a 12 linhas passadas.
CABO de PERFURAÇÃO – É um cabo de aço trançado em torno de um núcleo, sendo que
cada trança e formada por diversos fios de pequeno diâmetro de aço especial.
ELEVADOR - Dispositivo de içamento com portas e dobradiças e uma fechadura de ação
rápida, que está suspenso por articulações compridas abaixo do moitão móvel e gancho,
que na posição fechado, se acomoda ao redor da tubulação para manipular a operação de
abaixar ou elevar as colunas de perfuração ou revestimento.
GANCHO –elemento de ligação da carga ao sistema de polias.

Sistema de rotação

MESA ROTATIVA / PLATAFORMA GIRATÓRIA - Mesa rotativa (plataforma giratória)


situada no centro do piso da torre. Sua função é a de sustentar o peso de qualquer tubulação
ou revestimento colocado na perfuração, proporcionando também movimento giratório (ou
relativo) à esta coluna, através do kelly.
KELLY - CONJUNTO DE LIGAÇÃO DA COLUNA DE PERFURAÇÃO AO TORNEL - É uma
seção de tubulação, quadrada ou hexagonal, de aproximadamente 10,7 m de
comprimento, aparafusada na parte superior de uma coluna de perfuração, por sua vez
sustentada pelo tornel (veja SWIVEL) suspenso pelo gancho principal do moitão móvel.
CABEÇA DE CIRCULAÇÃO (Swivel) - É um acessório tipo um tornel (giratório) que é
aparafusado a uma coluna de tubulação, de perfuração ou revestimento, a fim de permitir o
bombeio de lama ou fluido circulante dentro da tubulação enquanto que, simultaneamente,
permite à tubulação ser girada, abaixada ou elevada.
TOP DRIVE – Perfuração com um motor conectado no topo da coluna, eliminando o uso
da mesa rotativa e do kelly. Esse sistema permite perfurar o poço de três em três tubos, ao
invés de um a um, quando a mesa rotativa é utilizada.
MOTOR DE FUNDO - Turbina situada no fundo de uma coluna de perfuração, acionada
pela circulação da lama, para impulsionar a broca rotativa sem a rotação da coluna de
perfuração pela plataforma giratória. Usada para perfuração de poços direcionais.

Sistema de circulação

São os equipamentos que permitem a circulação e o tratamento do fluido de perfuração.


CIRCULAÇÃO - Operação de fazer com que um fluido circule em um comando de
perfuração.
INTENSIDADE DE CIRCULAÇÃO - Velocidade com que a lama ou o fluido circula pela
coluna de perfuração.
TEMPO DE CIRCULAÇÃO - Tempo que o fluido leva para completar a viagem de ida e
volta (round trip).
CIRCULAÇÃO INVERSA - É a segunda etapa da circulação do fluido na coluna de
perfuração que tem também a função de limpeza.
TUBULAÇÃO DE ESTEIO - É uma seção curta de tubulação de revestimento de grande
diâmetro, usada em canteiros de terrenos pantanosos, ou outra condição semelhante, que
serve para manter aberta a extremidade superior da perfuração do poço. Sua função
principal é proporcionar meio para o regresso da lama circulante ao tanque ou cova de
estocagem (ou recirculação).

Sistema de segurança do poço

É um conjunto de comportas de controle montadas no cabeçote do poço, capazes de


ser colocado em volta de uma tubulação de perfuração ou de revestimento e projetado para
controlar um poço na situação de descontrole. Os componentes de um conjunto de controle
de estouros são fabricados obedecendo aos mais altos padrões e podem, em alguns casos,
serem testados até uma pressão de 1.400 kg/cm2.

Sistema de monitoração

São os equipamentos necessários ao controle da perfuração: manômetros, inicador de peso


sobre broca, indicador de torque, tacômetros, etc.

• O que é Engenharia de Petróleo

É a área da engenharia que trata de todos os ramos relacionados à indústria de


petróleo e, em particular, aos relacionados à exploração e produção.

• Sub-áreas da Engenharia de Petróleo

A Engenharia de petróleo normalmente é dividida em seis áreas básicas:

- Engenharia de reservatórios.
- Engenharia de poço/perfuração.
- Engenharia de poço/completação.
- Processo de produção.
- Economia do petróleo.
- Tecnologia offshore.

• Importância política e estratégica da indústria de petróleo

Sendo a principal fonte de energia do planeta, uma riqueza distribuída de forma não
igual entre os países e um recurso não-renovável, o petróleo se tornou provavelmente a
mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do
século XX, um fator político importante e causador de crises entre governos, levando
explícita ou, na maior parte dos casos, implicitamente a guerras, massacres e extermínios.
Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente
ligados ao petróleo estão:
- A Crise do petróleo na década de 1970
- A Primeira Guerra do Golfo
- Diferentes guerras entre os países árabes, inclusive a Guerra Irã-Iraque
- A luta pela independência da Chechênia
- Guerra Iraque-Estados Unidos (Invasão do Iraque)
• O que é Engenharia de poço

Área da Engenharia de Petróleo que cuida da construção do poço.

O papel do engenheiro de perfuração é não apenas perfurar o poço, mas também


acompanhar testes de formação que verificam a viabilidade da produção e garantir que o
poço perfurado não seja perdido. Ou seja, dar condições de estabilidade para as paredes do
poço, evitar que haja influxo de gás ou óleo. O trabalho deste engenheiro é baseado em
observações de outros poços na mesma área e em experiência prévia, pois não há como
saber precisamente que tipo de formação se está perfurando, pode-se apenas inferir com
base em dados como taxa de avanço da broca e tipo de cascalho que chega à superfície.
Ao terminar a perfuração de um poço, é necessário deixa-lo em condições operar, de
forma segura e econômica, durante toda a sua vida produtiva.

• Perfuração - O que é e objetivos

Tecnicamente, a perfuração consiste no conjunto de várias operações e atividades


necessárias para atravessar as formações geológicas que formam a porção superficial da
crosta terrestre, com objetivos predeterminados, até atingir o objetivo principal, que é a
prospecção de hidrocarbonetos.
Os objetivos são: Confirmar as informações geológicas e geofísicas (como a
estratigrafia), verificar a presençaa de óleo, delimitar o reservatório e viabilizar a injeção de
fluidos e a produção de óleo.

• Perfuração - Tipos/Classificação

Poço Abandonado - Todo poço abandonado definitivamente, concluído ou não.


PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000

Poço de Desenvolvimento - Aquele perfurado em área de desenvolvimento ou produção.


PORTARIA ANP Nº 283, DE 14.11.2001

Poço de Extensão - Todo poço com petróleo e/ou gás natural, que permite a delimitação ou
a ampliação de uma jazida, independente do fato de poder ou não ser aproveitado
economicamente para produção. PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000

Poço Descobridor de Campo - Aquele cujo resultado foi a descoberta de uma nova área
produtora ou potencialmente produtora de petróleo e/ou gás natural, envolvendo uma ou
mais jazidas. PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000
Poço Descobridor de Nova Jazida - Aquele que resultou na descoberta de uma acumulação
produtora ou potencialmente produtora de petróleo e/ou gás natural, mais rasa ou mais
profunda em um campo ou adjacente a ele.PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000

Poço Especial - Aquele que visa permitir uma operação específica que não se enquadra nas
situações anteriormente definidas PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000
Poço Exploratório - Aquele perfurado em área de exploração. PORTARIA ANP Nº 283,
DE 14.11.2001

Poço Exploratório de Extensão - Aquele que visa delimitar a acumulação de petróleo e/ou
gás natural em um reservatório. PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Exploratório Estratigráfico - Aquele perfurado com a finalidade de conhecer-se a


coluna estratigráfica de uma bacia e obter outras informações geológicas de subsuperfície.
PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Exploratório para Jazida Mais Profunda - Aquele que visa testar a ocorrência de
jazidas mais profundas do que as já descobertas numa determinada área. PORTARIA ANP
Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Exploratório para Jazida Mais Rasa - Aquele que visa testar a ocorrência de jazidas
mais rasas do que as já descobertas numa determinada área.PORTARIA ANP Nº 75, DE
3.5.2000

Poço Exploratório Pioneiro - Aquele que visa testar a ocorrência de petróleo e/ou gás
natural em um ou mais objetivos de um prospecto geológico. PORTARIA ANP Nº 75, DE
3.5.2000

Poço Exploratório Pioneiro Adjacente - Aquele que visa testar a ocorrência de petróleo e/ou
gás natural em uma área adjacente a uma descoberta. PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Explotatório - Poço perfurado em campos de petróleo e/ou gás natural. Ver também
Poço Produtor Comercial Poço Explotatório de Injeção Aquele destinado à injeção de
fluidos visando melhorar a recuperação de petróleo, de gás natural ou a manter a energia do
reservatório. PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Explotatório de Produção - Aquele que visa drenar uma ou mais jazidas de um campo.
PORTARIA ANP Nº 75, DE 3.5.2000

Poço Injetor - Aquele que foi completado como injetor de fluidos visando otimizar a
recuperação de petróleo, de gás natural ou a manter a energia do reservatório. PORTARIA
ANP Nº 76, DE 3.5.2000

Poço Portador de Petróleo e/ou Gás Natural - Todo poço incapaz de permitir a produção em
quantidades comerciais, independentemente das facilidades de produção na área.
PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000
Poço Produtor - Poço que produz petróleo ou gás natural. Poço Produtor Comercial Todo
poço que possibilite a drenagem econômica de petróleo e/ou gás natural de um reservatório.
PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000

Poço Produtor Subcomercial - Todo poço cuja produção de petróleo e/ou gás natural é
considerada conjunturalmente antieconômica à época de sua avaliação. PORTARIA ANP
Nº 76, DE 3.5.2000

Poço Seco - Todo poço onde não se caracterizou a presença de petróleo móvel e/ou gás
natural. PORTARIA ANP Nº 76, DE 3.5.2000

(a) É fundamental aprender o jargão da área.

CABRESTANTE - Guincho auxiliar para manobras, localizado nas laterais do convés da


embarcação, na parte de ré, com saia vertical.
REGIME DE ROTAÇÃO - Regime no qual a mesa rotativa trabalha.
CIRCULAÇÃO - Operação de fazer com que um fluido circule em um comando de
perfuração para condicionamento do poço, isso é feito quando há necessidade de realizar
operações como perfilagem.

Bibliografia
Fundamentos de Engenharia de Petróleo
Click Macaé - http://www.clickmacae.com.br/
Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - http://www.anp.gov.br/

5. Fazer uma pesquisa, na Internet - Google/Wikipedia, sobre a história da perfuração


de poços de petróleo no Brasil.

A história do petróleo no Brasil começou no ano de 1858, quando o Marquês de


Olinda concedeu a José de Barros Pimentel o direito de extrair betume em terrenos situados
nas margens do rio Marau, na Bahia.
Em 1930, depois de vários poços perfurados sem sucesso em alguns estados
brasileiros, o engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos tomou conhecimento que os
moradores de Lobato, na Bahia, usavam uma "lama preta", oleosa, para iluminar suas
residências.
A partir desta informação, realizou várias pesquisas e coletas de amostras da lama
oleosa, contudo não obteve êxito em chamar a atenção de pessoas influentes, sendo
considerado "maníaco".
Manoel Inácio Bastos não desistiu e, no ano de 1932, foi recebido pelo presidente
Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o engenheiro agrônomo entregou ao
presidente da Republica um relatório sobre a presença da substância em Lobato.

CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO

Durante essa década de 30, a questão da nacionalização dos recursos do subsolo


entrou na pauta das discussões indicando uma tendência que viria a ser adotada. Em 1938,
toda a atividade petrolífera passou, por lei, a ser obrigatoriamente realizada por brasileiros.
Ainda nesse ano, em 29 de abril de 1938, foi criado o Conselho Nacional do Petróleo
(CNP), para avaliar os pedidos de pesquisa e lavra de jazidas de petróleo.
O decreto que instituiu o CNP também declarou de utilidade pública o
abastecimento nacional de petróleo e regulou as atividades de importação, exportação,
transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados e o funcionamento da indústria
do refino. Mesmo ainda não localizadas, as jazidas passaram a ser consideradas como
patrimônio da União. A criação do CNP marca o início de uma nova fase da história do
petróleo no Brasil.

PRIMEIROS POÇOS: PETRÓLEO EM TERRAS DA BAHIA

Outro acontecimento marcante foi o descobrimento de petróleo em Lobato, na


Bahia, em 1939, realizado pelos pioneiros Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos, sob
jurisdição do recém-criado Conselho Nacional do Petróleo.
A perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, foi iniciada em 29 de julho do ano
anterior. Somente no dia 21 de janeiro de 1939 o petróleo veio à tona. Mesmo sendo
considerada subcomercial, a descoberta incentivou novas pesquisas do CNP na região do
Recôncavo Baiano.
Em 1941, um dos poços perfurados deu origem ao campo de Candeias, o primeiro a
produzir petróleo no Brasil. As descobertas prosseguiram na Bahia, enquanto o CNP
estendia seus trabalhos a outros estados. A indústria nacional do petróleo dava seus
primeiros passos.

MONOPÓLIO

Após as descobertas na Bahia, as perfurações prosseguiam em pequena escala, até


que, em 3 de outubro de 1953, depois de uma campanha popular, o presidente Getúlio
Vargas assinou a Lei intensa 2004, que instituiu o monopólio estatal da pesquisa e lavra,
refino e transporte do petróleo e seus derivados e criou a Petróleo Brasileiro S.A. -
Petrobras.
No ano de 1963, o monopólio foi ampliado, abrangendo também as atividades de
importação e exportação de petróleo e seus derivados.

ÁGUAS PROFUNDAS

Um marco na história da Petrobras foi a decisão de explorar petróleo no mar. Em


1968, a companhia iniciou as atividades de prospecção offshore. No ano seguinte, era
descoberto o campo de Guaricema, em Sergipe.
Entretanto, foi em Campos, no litoral fluminense, que a Petrobras encontrou a bacia
que se tornou a maior produtora de petróleo do país. O campo inicial foi o de Garoupa, em
1974, seguido pelos campos gigantes de Marlim, Albacora, Barracuda e Roncador.
Dos poços iniciais às verdadeiras ilhas de aço que procuram petróleo no fundo do
mar, a Petrobras desenvolveu tecnologia de exploração em águas profundas e
ultraprofundas - O Brasil está entre os poucos países que dominam todo o ciclo de
perfuração submarina em campos situados a mais de dois mil metros de profundidade.
FIM DO MONOPÓLIO

A flexibilização do monopólio foi outro fato importante da história recente do


petróleo no Brasil. No dia 6 de agosto de 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso
sancionou a lei 9478 que permitiu a presença de outras empresas para competir com a
Petrobras em todos os ramos da atividade petrolífera.

AUTO-SUFICIÊNCIA

A partir de 2002, a Petrobras ampliou sua área de prospecção, buscando novas


frentes exploratórias nas bacias de Santos e Espírito Santo e bacias ainda pouco exploradas
em suas águas profundas, como as da costa sul da Bahia, Sergipe, Alagoas e da margem
equatorial brasileira.
O ano de 2003 é considerado um marco na história da Petrobras. Além do
expressivo volume de petróleo descoberto, foram identificadas novas províncias de óleo de
excelente qualidade, gás natural e condensado, permitindo que as reservas e a produção da
Companhia começasse a mudar para um perfil de maior valor no mercado mundial de
petróleo.
A produção doméstica de petróleo atingiu a marca de 1,54 milhão de barris por dia
em 2003, representando cerca de 91% da demanda de derivados do país. A meta de
produção nacional estabelecida no Plano Estratégico Petrobras 2015 é de 2,3 milhões de
barris por dia em 2010. Para isso, serão implantados 15 grandes projetos de produção de
petróleo até o ano de 2008.
O ano de 2006 marca a auto-suficiência sustentável do Brasil na produção de
petróleo. Com o início das operações da FPSO (Floating Production Storage Offloading) P-
50 no campo gigante de Albacora Leste, no norte da Bacia de Campos (RJ), a Petrobras
alcançará a marca de dois milhões de barris por dia. É o suficiente para cobrir o consumo
do mercado interno de 1,8 milhões de barris diários.
A Companhia já alcançou o patamar mais de uma vez. A diferença é que a P-50
consolida o processo sem risco de reversão. É a chamada sustentabilidade. Ao atingir o pico
de produção, no terceiro trimestre de 2006, irá sobrar petróleo para exportar. A previsão é
que dos 16 poços produtores - todos eles dispersos de forma milimétrica no campo de 225
quilômetros quadrados e em lâmina d'água que varia de 955 metros a 1.665 metros - jorrem
180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás por dia.
A P-50 tem lugar garantido na história petrolífera brasileira. Ela não vai apenas
extrair riqueza de um reservatório generoso o bastante para guardar mais de meio bilhão de
barris de óleo e 6,9 milhões de metros cúbicos de gás, mas também estampa o selo de
excelência da Petrobras num projeto grandioso responsável pela geração de 4.200 empregos
diretos e 12.600 indiretos; da operação de gestão de cinco contratos de construção - que
incluíam desde a transformação do petroleiro Felipe Camarão, em Cingapura, até a
integração do casco convertido em uma plataforma com os módulos montados em diversas
partes do mundo (Itália, EUA, Malásia e Brasil) no estaleiro Mauá-Jurong, em Niterói - à
exuberância visual da unidade.
CURIOSIDADES

1. Qual a primeira referência às atividades de procura de petróleo no Brasil?

As primeiras referências de que se tem notícia de procura de petróleo no Brasil foram as


concessões outorgadas pelo Imperador D. Pedro II, em 1858, para a exploração de carvão,
turfa e folhelho betuminoso às margens do Rio Maraú e Acaraí, área hoje conhecida como
Bacia de Camamu, no sul da Bahia. Nessa região, já eram conhecidas algumas exsudações
de óleo e a ocorrência de folhelho betuminoso. Os primeiros concessionários foram José de
Barros Pimentel e Frederico Hamiltom Southworth. Em 1864, Thomas Dennys Sargent
requereu e recebeu concessão do Imperador para pesquisa e lavra de turfa e "petróleo", na
mesma região de Ilhéus e Camamu.

2. Quando foi perfurado o primeiro poço para procurar petróleo no Brasil?

As primeiras concessões e os primeiros poços - sempre rasos - eram mais escavações, que
tinham por objetivo procurar material para iluminação. A primeira sondagem profunda de
que se tem notícia foi realizada no final do século 19, entre 1892 e 1897, na localidade de
Bofete, no Estado de São Paulo, pelo fazendeiro de Campinas, Eugênio Ferreira de
Camargo. Este, considerado o primeiro poço perfurado para a exploração de petróleo no
Brasil, atingiu quase 500 metros de profundidade e deixou uma grande dúvida: relatos da
época dizem que o poço teria recuperado dois barris de petróleo, fato que nunca foi
confirmado.

3. Quando foi descoberto o primeiro campo realmente comercial de petróleo no Brasil?

Foi em 1941, o campo de Candeias. Depois vieram os campos de Aratu e Itaparica em


1942, e o de Dom João, em 1947, todos na Bacia do Recôncavo, no Estado da Bahia.
Porém, a primeira descoberta de petróleo no Brasil ocorreu em 1939, em Lobato, na Bahia,
realizada pelos pioneiros Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos. Mesmo considerada
subcomercial, a descoberta incentivou o prosseguimento das pesquisas na região do
Recôncavo Baiano.

4. Quando começaram as pesquisas na Bacia Amazônica?

Em 1888, foram requeridas e concedidas cerca de dez concessões para carvão-de-pedra e


outros minerais, no Baixo e Médio Amazonas. No último decreto referente à
pesquisa/exploração e lavra de carvão, turfa, betume e petróleo, firmado no Império em
1889, foi outorgada concessão a Adam Benaion, no Municipio de Prainha, Estado do Pará,
na Bacia do Amazonas. Mas quase 90 anos depois é que se chegou à descoberta de gás em
volumes comerciais no Vale do Rio Juruá e de óleo no Rio Urucu, na Bacia do Solimões,
no Alto Amazonas.

5. As descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras estão dentro de parâmetros


internacionais?

As descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras, especialmente nos três últimos anos,
encontram-se acima da média, superiores aos parâmetros internacionais. Dois são os
indicadores mais utilizados pela indústria do petróleo para mostrar o desempenho da
empresa neste particular: o Índice de Sucesso (%), que é o percentual de poços
exploratórios bem-sucedidos em relação ao total de poços perfurados, e o Custo de
Descoberta (US$/barril), que significa o quanto a Companhia gastou em exploração para
cada barril de petróleo descoberto. O Índice de Sucesso médio de poços exploratórios da
Petrobras no período 2002-2004 foi de 34%, patamar superior à média internacional. Já em
2004, o Índice de Sucesso de poços exploratórios chegou a 49%, muito superior à média
internacional da indústria. Os Custos de Descobertas foram respectivamente de 0,59
US$/barril em 2002, de 0,3 US$/barril em 2003 e de 0,42 US$/barril em 2004, patamar que
coloca a Companhia entre as primeiras do mundo. Indiretamente, existe ainda o Índice de
Reposição de Reservas, que significa o quanto a Companhia repôs de reservas em relação à
sua produção anual. Esse índice, no período 1998-2001, foi de 158%, enquanto a média das
cinco maiores companhias internacionais, no mesmo período, foi de 106%. No ano de
2003, o Índice de Reposição de Reservas provadas da Petrobras alcançou 356%, o que
significa afirmar que, para cada barril produzido, foram incorporados 3,56 novos barris de
óleo e gás e no ano de 2004 o IRR foi de 170%, o que significa afirmar que, para cada
barril produzido foram incorporados 1,7 novos barrís, índices significativamente superiores
à média mundial.

7. O que é reserva de petróleo?

Reserva de petróleo é o volume que se pode extrair, comercialmente, de uma jazida, pelos
métodos de recuperação e produção conhecidos, sob condições econômicas e
regulamentares vigentes na época da avaliação.

Referência
Brasil Escola - http://www.brasilescola.com/brasil/historia-do-petroleo-no-brasil.htm

6 . Faça desenhos, a mão, representando os elementos de um sistema/sonda de


perfuração. A seguir faça uma análise da estrutura e da dinâmica do sistema (teste
lógico).

Como foi combinado, a resposta dessa questão foi entregue em um arquivo com a parte de
uma apresentação a respeito de todos os equipamentos da sonda que já foram apresentados
em sala de aula.

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