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Átomo 

é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga


elétrica positiva envolto por uma nuvem de eletrões de carga negativa. O núcleo atómico é
composto por protões e neutrões.[nota 1] Os eletrões de um átomo estão ligados ao núcleo
por força eletromagnética. Da mesma forma, um grupo de átomos pode estar ligado entre
si através de ligações químicas baseadas na mesma força, formando uma molécula. Um
átomo que tenha o mesmo número de protões e eletrões é eletricamente neutro, enquanto
que um com número diferente pode ter carga positiva ou negativa, sendo desta forma
denominado ião. Os átomos são classificados de acordo com o número de protões no seu
núcleo: o número de protões determina o elemento químico e o número de neutrões
determina o isótopo desse elemento.[1]
Os átomos são objetos minúsculos cujo diâmetro é de apenas algumas décimas
de nanómetros e com pouca massa em relação ao seu volume. A sua observação só é
possível com recurso a instrumentos apropriados, como o microscópio de corrente de
tunelamento. Cerca de 99,94% da massa atómica está concentrada no núcleo, tendo os
protões e neutrões aproximadamente a mesma massa. Cada elemento possui pelo menos
um isótopo com nuclídeo instável que pode sofrer decaimento radioativo. Isto pode levar à
ocorrência de uma transmutação que altere o número de protões ou neutrões no interior
do núcleo.[2] Os eletrões ligados a átomos possuem um conjunto estável de níveis
energéticos, ou orbitais atómicas, podendo sofrer transições entre si ao absorver ou
emitir fotões que correspondam à diferença de energia entre esses níveis. Os eletrões
definem as propriedades químicas de um elemento e influenciam as
propriedades magnéticas de um átomo. A mecânica quântica é a teoria que descreve
corretamente a estrutura e as propriedades dos átomos.

Índice

 1Componentes
o 1.1Partículas subatómicas
o 1.2Núcleo
o 1.3Nuvem de eletrões
 2Propriedades
o 2.1Propriedades nucleares
o 2.2Massa
o 2.3Tamanho e forma
o 2.4Radioatividade
o 2.5Momento magnético
o 2.6Níveis de energia
o 2.7Valência
o 2.8Estados
 3Origem e evolução
o 3.1Nucleossíntese
o 3.2Terra
o 3.3Formas raras e teóricas
 4Identificação
 5História da teoria atómica
o 5.1Antiguidade
o 5.2Primeiras teorias científicas
o 5.3Descoberta do eletrão e do núcleo
o 5.4Descoberta dos isótopos
o 5.5Modelo de Bohr
o 5.6Ligações químicas
o 5.7Física quântica
o 5.8Descoberta do neutrão
o 5.9Fissão, alta energia e matéria condensada
 6Ver também
 7Notas
 8Referências
o 8.1Bibliografia
 9Ligações externas

Componentes
Partículas subatómicas
Ver artigo principal: Partícula subatómica
Embora o significado original do termo átomo correspondesse a uma partícula que não
pode ser dividida em partículas menores, no contexto científico contemporâneo o átomo é
constituído por várias partículas subatómicas: o eletrão, o protão e o neutrão. No entanto,
há exceções: um átomo de hidrogénio-1 não tem neutrões e um ião hidrogénio não tem
eletrões. O eletrão é a partícula com menor massa, com apenas 9,11 x10-31 kg, tendo carga
elétrica negativa e uma dimensão de tal modo reduzida que não é possível a sua medição
com a tecnologia atual. O protão tem carga positiva e massa 1 836 vezes maior do que a
dos eletrões – 1,6726 x 10-27 kg. O neutrão não possui carga elétrica e tem massa 1 839
vezes superior à massa do eletrão, ou 1,6929 x 10-27 kg.[3] Neutrão e protão possuem
dimensões comparáveis, na ordem de 2,5 x10-15 m, embora a superfície destas partículas
não tenha contornos precisos.[4]
No modelo padrão da física de partículas, os eletrões são partículas verdadeiramente
elementares sem qualquer estrutura interna. No entanto, tanto os protões como os
neutrões são partículas compostas, formadas por partículas denominadas quarks. Os
protões são constituídos por dois quarks up (cada um com carga +2⁄3) e um quark
down (com carga −1⁄3). Os neutrões são constituídos por um quark up e dois quarks down.
Esta diferença é responsável pelos diferentes valores de massa e carga entre as duas
partículas.[5][6] Os quarks mantêm-se unidos através da força forte, mediada pelos gluões.
Por outro lado, os protões e neutrões mantêm-se unidos através da força nuclear, um
resíduo da força forte com propriedades diferentes. O gluão é um membro da família
dos bosãos de calibre, que são partículas elementares que medeiam a forças físicas.[5][6]
Núcleo
Ver artigo principal: Núcleo atómico

Energia de ligação necessária para um nucleão escapar do núcleo, em vários isótopos.

O conjunto dos protões e neutrões ligados entre si num átomo formam um pequeno núcleo
atómico. Estes elementos que formam o núcleo são denominados coletivamente
por nucleões. O raio de um núcleo é aproximadamente igual a 1,07 3√A fm, onde A é o
número total de nucleões.[7] Este valor é muito inferior ao raio do próprio átomo, que é da
ordem dos 105 fm. Os nucleões mantêm-se unidos através de um potencial atrativo de
curto alcance denominado força nuclear residual. A distâncias inferiores a 2,5 fm, esta
força é muito mais poderosa que a força eletrostática, o que faz com que os protões de
carga positiva se repelem mutuamente.[8]
Os átomos de um mesmo elemento químico têm sempre o mesmo número de protões, o
qual é denominado número atómico. Entre cada elemento, o número de neutrões pode
variar, determinando desta forma o isótopo desse elemento. O número total de protões e
neutrões determina o nuclídeo. O número de protões relativamente ao número de neutrões
determina a estabilidade do núcleo, havendo determinados isótopos que são radioativos.[9]
Os neutrões e protões são tipos diferentes de fermiões. O Princípio de exclusão de Pauli é
um princípio de mecânica quântica que proíbe que fermiões idênticos, tais como múltiplos
protões, ocupem o mesmo estado físico quântico ao mesmo tempo. Por conseguinte,
todos os protões no núcleo devem ocupar um estado diferente, com um nível de energia
próprio, aplicando-se a mesma regra a todos os neutrões. Esta proibição não se aplica a
um protão e neutrão que ocupem o mesmo estado quântico.[10]
Nos átomos com números atómicos baixos, um núcleo que tenha um número de protões
diferente do número de neutrões pode decair para um estado de energia inferior através
de radioatividade, de forma a que o número de protões e eletrões seja igualado. Por este
motivo, os átomos com número semelhante de protões e neutrões são mais estáveis em
relação à radioatividade. No entanto, à medida que o número atómico aumenta, a repulsa
mútua entre os protões requer uma proporção cada vez maior de neutrões para manter a
estabilidade do núcleo. Assim, não existem núcleos estáveis com o mesmo número de
protões e neutrões acima do número atómico 20 (cálcio) e, à medida que o valor aumenta,
o rácio entre protões e neutrões necessário à estabilidade aumenta para cerca de 1,5.[10]

Ilustração de um processo de fusão nuclear. Dois protões dão origem a um núcleo de deutério com
um protão e um neutrão. Durante o processo são emitidos um positrão (e+) – um
eletrão antimatéria – e um neutrino.

O número de protões e neutrões no núcleo atómico pode ser alterado, embora possa ser
necessária grande quantidade de energia para vencer a força forte. A fusão nuclear ocorre
quando várias partículas atómicas se juntam para formar um núcleo mais pesado, como no
caso da colisão entre dois núcleos. Por exemplo, no interior do Sol os protões necessitam
de energia na ordem dos 3–10 keV para vencer a sua repulsa mútua - a barreira de
Coulomb - e se fundirem num único núcleo.[11] A fissão nuclear é o processo oposto, na
qual o núcleo se divide em dois núcleos menores, normalmente através de radioatividade.
O núcleo também pode ser modificado através do bombardeio com partículas subatómicas
de elevada energia ou fotões. Se isto modificar o número de protões dentro do núcleo, o
átomo muda para um elemento químico diferente.[12][13]
Se, depois de uma reação de fusão, a massa de um núcleo for menor que a soma das
massas das várias partículas, a diferença entre estes dois valores pode ser emitida através
de energia útil (como raios gama ou a energia cinética de uma partícula beta), tal como
descrito na fórmula de equivalência massa-energia de Einstein E = mc2, na qual m é a
perda de massa e c é a velocidade da luz. Este défice é parte da energia de ligação do
novo núcleo, sendo a perda irrecuperável de energia que faz com que as partículas
fundidas se mantenham juntas.[14]
A fusão de dois núcleos que dêem origem a núcleos maiores com números atómicos
inferiores aos do ferro e níquel (60) é geralmente uma reação exotérmica que libera mais
energia do que aquela necessária para os fundir.[15] É este processo de libertação de
energia que faz da fusão nuclear em estrelas uma reação auto-sustentável. Em núcleos
mais pesados, a energia de ligação por cada nucleão dentro do núcleo começa a ser cada
vez menor. Isto significa que os processos de fusão que produzam núcleos com número
atómico superior a 26 e massa atómica superior a 60 são reações endergónicas. Estes
núcleos de maior massa não são capazes de dar origem a uma reação de fusão produtora
de energia que sustente o equilíbrio hidrostático de uma estrela.[10]
Nuvem de eletrões
Ver artigos principais: Orbital atómica e Configuração electrónica

Um poço de potencial que mostra, de acordo com a mecânica clássica, a quantidade mínima de


energia V(x) necessária para atingir cada posição x. Em termos clássicos, uma partícula com
energia E está restrita a uma gama de posições entre x1 e x2.

Os eletrões de um átomo são atraídos para os protões do núcleo por meio da força
eletromagnética. Esta força prende os eletrões no interior de um poço de
potencial eletrostático em redor do núcleo mais pequeno, o que significa que é necessária
uma fonte de energia externa para o eletrão escapar. Quando mais perto está o eletrão do
núcleo, maior a força de atração. Assim, os eletrões que estejam ligados mais perto do
centro do poço de potencial requerem mais energia para escapar do que aqueles na
periferia.[16]
Os eletrões, tal como outras partículas, têm propriedades tanto de partícula como de onda.
A nuvem de eletrões é uma região no interior do poço de potencial na qual cada eletrão
forma um tipo de onda estacionária tridimensional - uma onda que não se move em
relação ao núcleo. Este comportamento é definido por uma orbital atómica, uma função
matemática que caracteriza a probabilidade de um eletrão aparentar estar em determinada
localização quando a sua posição é medida.[17] Só existe um número limitado de orbitais em
redor do núcleo, uma vez que outros possíveis padrões de onda rapidamente decaem para
formas mais estáveis.[18] As orbitais podem ter um ou mais anéis ou nós, e diferem entre si
em termos de tamanho, forma e direção.[19]
Cada orbital atómica corresponde a um determinado nível de energia de um eletrão. Um
eletrão pode alterar o seu estado para um nível de energia superior ao absorver um fotão
com energia suficiente para o impulsionar para o novo estado quântico. De forma
semelhante, através de emissão espontânea, um eletrão que se encontre num estado
superior de energia pode descer para um estado inferior ao emitir a energia em excesso
através de fotões. Estes valores de energia característicos, definidos pelas diferenças de
energia nos estados quânticos, são responsáveis pelas linhas espectrais atómicas.[18]
A quantidade de energia necessária para remover ou acrescentar um eletrão - a energia
de ligação de eletrões – é muito inferior à energia de ligação de nucleões. Por exemplo, só
são necessários 13,6 eV para remover um eletrão de um átomo de hidrogénio que esteja
no nível fundamental,[20] em comparação com os 2,23 milhões eV para dividir um núcleo
de deutério.[21] Os átomos são eletricamente neutros quando têm um número igual de
protões e eletrões. Os átomos que têm défice ou excesso de eletrões são
denominados iões. Os eletrões mais afastados do núcleo podem ser transferidos para
outros átomos ou partilhados entre átomos. Através deste mecanismo, os átomos são
capazes de se ligar em moléculas ou outros tipos de compostos
químicos como cristais iónicos ou covalentes.[22]

Propriedades
Propriedades nucleares
Ver artigo principal: Isótopo
Por definição, quaisquer dois átomos com número idêntico de protões nos seus núcleos
pertencem ao mesmo elemento químico. Átomos com número idêntico de protões, mas
diferente número de neutrões são diferentes isótopos do mesmo elemento. Por exemplo,
todos os átomos de hidrogénio admitem exatamente um único protão, mas existem
isótopos sem neutrões (hidrogénio-1), um neutrão (deutério), dois neutrões (trítio) e mais
do que dois neutrões. Os elementos conhecidos formam um conjunto de números
atómicos, desde o hidrogénio, com apenas um único protão, até ao ununóctio, com 118
protões.[23] Todos os isótopos conhecidos de elementos com números atómicos maiores do
que 82 são radioativos.[24][25]
Na Terra existem naturalmente cerca de 339 nuclídeos,[26] dos quais não se observou
qualquer decaimento em 254 deles (aprox. 75%), sendo assim denominados isótopos
estáveis. No entanto, em teoria só em 90 destes nuclídeos é que não é possível ocorrer
decaimento. Nos 164 restantes, embora ainda não tenha sido observado qualquer
decaimento, em teoria é possível que isso aconteça (no entanto, são igualmente
classificados como estáveis). Para além destes, 34 nuclídeos radioativos têm uma meia-
vida superior a 80 milhões de anos e um ciclo de vida suficiente grande para estarem
presentes desde o nascimento do sistema solar. Os elementos deste conjunto de 288
nuclídeos são denominados nuclídeos primordiais. Conhece-se ainda mais 51 nuclídeos
de vida curta que ocorrem de forma natural, enquanto produto do decaimento de nuclídeos
primordiais (como o rádio a partir do urânio), ou produto de processos energéticos naturais
na Terra, como o bombardeio de raios cósmicos (por exemplo, o carbono-14).[27][a]
Existe pelo menos um isótopo estável em 80 elementos químicos. Regra geral, existem
poucos isótopos estáveis para cada um destes elementos. Em média existem 3,2 isótopos
estáveis por cada elemento, embora vinte e seis elementos tenham apenas um único
isótopo estável. O estanho tem o maior número de isótopos estáveis (10). Os
elementos Tecnécio, Promécio, e todos os elementos iguais ou superiores ao Bismuto não
têm isótopos estáveis.[28]
A estabilidade dos isótopos é influenciada pela proporção entre protões e neutrões e pela
presença de determinados números de neutrões e protões que representam camadas
quânticas abertas e fechadas. e preenchidas. Estas camadas correspondem a um
conjunto de níveis de energia no interior do modelo de camadas do núcleo. As camadas
preenchidas, como a camada preenchida de 50 protões no estanho, oferece ao nuclídeo
uma estabilidade acima do normal. Entre os 254 nuclídeos conhecidos, apenas quatro têm
simultaneamente um número ímpar de protões e um número ímpar de
neutrões: hidrogénio-2 (deutério), lítio-6, boro-10 e nitrogénio-14. Apenas quatro dos
nuclídeos radioativos ímpar-ímpar que ocorrem naturalmente têm uma meia-vida superior
a mil milhões de anos: potássio-40, vanádio-50, lantânio-138 e tântalo-180m. A maior parte
dos núcleos ímpar-ímpar são altamente instáveis no que diz respeito ao decaimento beta,
uma vez que os produtos do decaimento são par-par e por esse motivo ligados de maneira
mais forte.[28]
Massa
Ver artigos principais: Massa atómica e número de massa
A grande maioria da massa de um átomo vem dos protões e neutrões que o constituem. O
número total destas partículas (denominadas nucleões) em determinado átomo denomina-
se número de massa. O número de massa é um número inteiro simples e representa
unidades de nucleões. Por exemplo, "carbono-12" tem doze nucleões: seis protões e seis
neutrões.[29]
A massa de um átomo em repouso é geralmente expressa através da unidade de massa
atómica (u), por vezes também designada por dalton (Da). Esta unidade corresponde a um
duodécimo da massa de um átomo neutro livre de carbono-12, o que corresponde a
aproximadamente 1,66 x10-27 kg.[30] O hidrogénio-1, o mais leve isótopo de hidrogénio e o
átomo com menor massa, tem um peso atómico de 1,007825 u.[31] O valor deste número é
denominado massa atómica. Um dado átomo tem uma massa atómica aproximadamente
igual (± 1%) ao seu número de massa vezes a massa da unidade de massa atómica. No
entanto, este número não será um número inteiro exceto no caso do carbono-12.[32] O
átomo estável mais pesado é o chumbo-208,[24] com 207,9766521 u de massa.[33]
Como até os átomos de maior massa são muito leves para que se possa trabalhar
diretamente neles, os químicos usam a unidade Mole. Um mole de átomos de qualquer
elemento tem sempre o mesmo número de átomos (cerca de 6,022 x1023). Este número foi
escolhido de forma a que se um elemento tiver uma massa atómica de 1 u, um mole de
átomos desse elemento tenha uma massa exata de um grama. Em função da definição
da unidade de massa atómica, cada átomo de carbono-12 tem uma massa atómica de
exatamente 12 u, e portanto um mole de carbono-12 pesa exatamente 0,012 kg.[30]
Tamanho e forma
Ver artigo principal: Raio atómico
Os átomos não possuem uma fronteira exterior definida, pelo que a sua dimensão é
normalmente descrita em termos de raio atómico. Esta medida corresponde à distância de
afastamento da nuvem de eletrões em relação ao núcleo central. Porém, isto assume que
o átomo apresenta uma forma esférica, o que só se verifica no vácuo. O raio atómico pode
ser derivado da distância entre dois núcleos quando dois átomos estão unidos por
uma ligação química. O raio varia em função da localização do átomo na tabela periódica,
do tipo de ligação química, do número de átomos vizinhos (número de coordenação) e de
uma propriedade de mecânica quântica denominada spin.[34] Na tabela periódica, o
tamanho do átomo tende a aumentar à medida que se desce as colunas, mas diminui
quando se cruza as linhas da esquerda para a direita.[35] O átomo de menor dimensão é
o hélio, com um raio de 32 pm. Um dos maiores é o césio com 225 pm.[36] Quando sujeitos
a campos externos, como um campo elétrico, a forma dos átomos pode-se desviar em
relação à esfera. A deformação depende da magnitude do campo e do tipo de órbita das
camadas exteriores de eletrões. Os desvios esféricos podem ser observados, por
exemplo, em cristais, nos quais se pode verificar a ocorrência de grandes campos elétricos
em pontos de baixa simetria na malha cristalina.[37] Tem-se também verificado a ocorrência
de deformações elipsoidais muito significativas em iões de enxofre nos compostos
semelhantes a pirite.[38]
As dimensões atómicas são milhares de vezes mais pequenas do que os comprimentos de
onda da luz (400–700 nm), pelo que não podem ser observados através de
um microscópio óptico. No entanto, é possível observar átomos individuais através de
um microscópio de corrente de tunelamento. Para ter uma noção de grandeza do átomo,
considere-se que um cabelo humano normal tem cerca de um milhão de átomos de
largura.[39] Uma gota de água contém cerca de dois mil triliões (221) de átomos de oxigénio e
o dobro desse valor de átomos de hidrogénio.[40] Um diamante de um quilate com uma
massa de 2×10−4 kg contém dez mil triliões (1022) de átomos de carbono.[b] Se uma maçã
fosse ampliada para o tamanho da Terra, os átomos teriam aproximadamente o tamanho
da maçã original.[41]
Radioatividade
Ver artigo principal: Radioatividade

Este diagrama mostra a meia-vida T½) de vários isótipos com Z protões e N neutrões.

Cada elemento tem um ou mais isótopos de núcleo instável que estão sujeitos a emissão
radioativa, o que faz com que o núcleo emita partículas de radiação eletromagnética. A
radioatividade pode ocorrer quando o raio de um núcleo tenha uma grande dimensão
quando comparado com o raio da força forte, o qual só tem efeito em distâncias na ordem
de 1 fm.[42]
As formas mais comuns de emissão radioativa são:[43][44]

 Emissão alfa: este processo ocorre quando o núcleo emite uma partícula alfa,
que é um núcleo de hélio que consiste em dois protões e dois neutrões. O
resultado desta emissão é um novo elemento com um número atómico inferior.
 Emissão beta (e captura eletrónica): estes processos são regulados pela força
fraca e são o resultado da transformação de um neutrão num protão, ou de um
protão num neutrão. A transição de neutrão para protão é acompanhada pela
emissão de um eletrão e de um antineutrino, enquanto que a transição de
protão para neutrão (excepto no caso da captura eletrónica) causa e emissão
de um positrão e de um neutrino. As emissões de eletrões ou positrões são
denominadas partículas beta. O decaimento beta aumenta ou diminui em um o
número atómico do núcleo. A captura de eletrões é mais comum do que a
emissão de positrões, uma vez que requer menos energia. Neste tipo de
decaimento, o núcleo absorve um eletrão, em vez de o positrão ser emitido
pelo núcleo. Neste processo, o neutrino continua a ser emitido e o protão é
alterado para neutrão.
 Emissão gama: este processo é o resultado de uma alteração do nível de
energia do núcleo para um estado inferior, resultando na emissão de radiação
eletromagnética. O estado de excitação de um núcleo que resulte em emissão
gama normalmente ocorre após a emissão de partículas alfa ou beta. Assim,
uma emissão gama sucede geralmente a uma emissão alfa ou beta.
Os restantes tipos mais raros de emissão radioativa incluem a ejeção de neutrões, protões
ou grupos de nucleões a partir do núcleo, ou mais do que uma partícula beta. A conversão
interna é um processo análogo à emissão gama, mas que permite ao núcleo excitado
perder energia de forma diferente, ao produzir eletrões de alta velocidade que não são
raios beta, seguidos pela produção de fotões de elevada energia que não são raios gama.
Alguns núcleos de grande dimensão explodem em dois ou mais fragmentos, com carga
elétrica e de massa variada, e de vários neutrões, numa emissão denominada fissão
nuclear espontânea.[44]
Cada isótopo radioativo tem um período de emissão ou decaimento característico - a meia-
vida - que é determinado pela quantidade de tempo necessária para o decaimento de
metade de uma amostra. Trata-se de um processo de decaimento exponencial que diminui
de forma constante a proporção do isótopo restante em 50% a cada meia-vida. Desta
forma, depois de duas meias-vidas, só 25% do isótopo é que está presente, e assim por
diante.[42]
Momento magnético
Ver também: Momento magnético
As partículas elementares possuem uma propriedade mecânica quântica intrínseca
denominada spin. Isto é análogo ao momento angular de um objeto em rotação à volta do
seu centro de massa, embora em termos precisos se acredite que estas partículas sejam
similares a pontos e não se possa dizer que estejam em rotação. O spin é medido em
unidades da constante de Planck reduzidas (h), tendo os eletrões, protões e neutrões
todos um spin de ½ ħ. Num átomo, para além do spin, os eletrões em movimento ao redor
do núcleo possuem momento angular orbital, enquanto que o próprio núcleo possui
momento angular devido ao spin nuclear.[45]
O campo magnético produzido por um átomo - o seu momento magnético - é determinado
por estas diferentes formas de momento angular, uma vez que um objeto com carga
elétrica em rotação produz um campo magnético. No entanto, a principal contribuição vem
do próprio spin. Devido à natureza dos eletrões em obedecer ao princípio de exclusão de
Pauli, pelo qual dois eletrões não podem apresentar o mesmo estado quântico, os eletrões
ligados emparelham-se entre si, ficando um dos membros num estado de spin positivo e o
outro num estado de spin negativo. Assim, os spins cancelam-se mutuamente, diminuindo
o momento de dipolo magnético para zero em determinados átomos com número par de
eletrões.[46]
Em elementos ferromagnéticos como o ferro, o número ímpar de eletrões leva a que haja
um eletrão não emparelhado e a que exista um momento magnético. As órbitas de átomos
vizinhos sobrepõem-se, e quando os spins de eletrões se alinham entre si atinge-se um
estado de energia inferior denominado interação de troca. Quando os momentos
magnéticos dos átomos ferromagnéticos se encontram alinhados, o material é capaz de
produzir um campo macroscópico mensurável. Os materiais paramagnéticos possuem
átomos com momentos magnéticos que, na ausência de campos magnéticos, se alinham
em direções aleatórias, mas em que na presença de um campo se alinham
individualmente.[46][47]
O núcleo de um átomo pode também possuir spin próprio, ou spin nuclear. Normalmente,
os núcleos estão alinhados em direções aleatórias devido ao equilíbrio térmico. No
entanto, para determinados elementos (como o xénon-129) é possível polarizar uma
grande proporção dos estados de spin nuclear para que sejam alinhados na mesma
direção - uma condição denominada "hiperpolarização" - o que tem aplicações notáveis
na ressonância magnética.[48][49]
Níveis de energia
Ver artigo principal: Nível de energia
Quando um eletrão se encontra ligado a um átomo, possui energia potencial inversamente
proporcional à sua distância em relação ao núcleo. Isto é medido pela quantidade de
energia necessária para separar o eletrão do átomo, sendo geralmente expressa em
unidade de elétrão-volt (eV). No modelo mecânico quântico, um eletrão ligado apenas
pode ocupar um conjunto de estados com centro no núcleo, em que cada estado
corresponde a um nível específico de energia. O estado de energia mínima de um eletrão
ligado denomina-se estado fundamental , enquanto que a transição para níveis mais altos
de energia resulta num estado excitado.[50]
Para um eletrão poder transitar entre dois estados diferentes, deve absorver ou emitir
um fotão cuja energia corresponda à diferença entre os potenciais de energia desses
níveis. A energia de um fotão emitido é proporcional à sua frequência, fazendo com que
estes níveis de energia específicos apareçam como bandas distintas no espectro
eletromagnético.[51] Cada elemento tem um espectro característico que pode variar em
função da carga nuclear, de subcamadas preenchidas por eletrões e de interações
eletromagnéticas entre os eletrões e outros fatores.[52]

Exemplo de linhas de absorção no espectro.

Quando se passa um espectro contínuo de energia através de um gás ou plasma, alguns


dos fotões são absorvidos pelos átomos, causando alterações nos níveis de energia dos
eletrões. Os eletrões assim excitados que permaneçam ligados ao seu átomo vão, de
forma espontânea, emitir esta sobrecarga de energia através de um fotão que se
movimentará numa direção aleatória, levando a que o eletrão regresse aos níveis de
energia anteriores. Assim, os átomos comportam-se como um filtro que forma uma série
de bandas de absorção no espectro de energia. [nota 2] A medição espectroscópica da força e
largura das linhas espectrais permite determinar a composição e propriedades físicas de
uma substância.[53]
Quando observadas ao pormenor, algumas linhas espectrais revelam a existência de um
desdobramento em estrutura fina. Isto ocorre devido à interação spin-órbita, uma interação
entre o spin e movimento do eletrão mais afastado do centro.[54] Quando um átomo se
encontra num campo magnético exterior, as linhas espectrais dividem-se em três ou mais
componentes; um fenómeno denominado efeito Zeeman. Isto é causado pela interação do
campo magnético com o momento magnético do átomo e dos seus eletrões. Alguns
átomos podem ter múltiplas configurações eletrónicas com o mesmo nível de energia,
aparecendo assim como uma única linha espectral. A interação do campo magnético com
o átomo altera estas configurações eletrónicas para níveis de energia ligeiramente
diferentes, o que resulta em várias linhas espectrais.[55] A presença de um campo
elétrico externo pode provocar nas linhas espectrais desdobramentos e alterações
semelhantes, ao modificar os níveis de energia dos eletrões, um fenómeno
denominado efeito Stark.[56]
Se um eletrão ligado se encontra num estado excitado, um fotão que com ele interaja e
tenha um nível de energia apropriado pode provocar a emissão estimulada de um fotão
com um nível de energia correspondente. Para que isto ocorra, o eletrão deve descer para
um estado energético inferior e que tenha um diferencial de energia correspondente à
energia do fotão que com ele interage. O fotão emitido e o fotão de interação irão então
mover-se paralelamente e com fases iguais. Isto é, os padrões de onda dos dois fotões
vão-se sincronizar. Esta propriedade física é usada para produzir lasers, que são capazes
de emitir um raio coerente de luz através numa banda de frequência estreita.[57]
Valência
Ver artigo principal: Valência (química)
A camada eletrónica mais afastada do núcleo de um átomo no estado neutro é
denominada camada de valência, sendo os eletrões nessa camada denominados eletrões
de valência. A quantidade de eletrões de valência determina o comportamento
da ligação com outros átomos. Os átomos tendem a reagir quimicamente entre si de forma
a que a sua camada de valência seja preenchida.[58]
Os elementos químicos são geralmente representados numa tabela periódica, organizada
de forma a mostrar as principais propriedades químicas e na qual os elementos com o
mesmo número de eletrões de valência formam um grupo alinhado ao longo da mesma
coluna na tabela. Os elementos mais à direita da tabela têm a sua camada externa
completamente preenchida com eletrões, o que dá origem a elementos quimicamente
inertes conhecidos como gases nobres.[59][60]
Estados
Ver artigo principal: Estados físicos da matéria

Formação de um condensado de Bose-Einstein

Os átomos encontram-se em diferentes estados de matéria, que dependem de condições


físicas como a temperatura ou pressão. Ao serem alteradas as condições, os materiais
podem alternar entre os estados sólido, líquido, gasoso ou plasmático.[61] Dentro de um
determinado estado, um material pode também existir em diferentes fases. Por exemplo, o
carbono sólido pode existir enquanto grafite ou diamante.[62]
A temperaturas próximas do zero absoluto, os átomos podem formar um condensado de
Bose-Einstein, no qual os efeitos mecânicos quânticos, que geralmente só são observados
a uma escala atómica, se tornam visíveis a uma escala macroscópica.[63][64] Este grupo de
átomos extremamente arrefecido comporta-se então como um único átomo, o que permite
observações fundamentais do comportamento mecânico.[65]

Origem e evolução
Os átomos formam cerca de 4% da densidade total do universo observável, a uma
densidade média de cerca de 0,25 átomos/m3.[66] Numa galáxia como a Via Láctea, os
átomos encontram-se em concentrações muito maiores. A densidade da matéria no meio
interestelar varia entre 105 e 109 átomos/m3.[67] Acredita-se que o Sol esteja no interior
da Bolha Local, uma região de gás altamente ionizado, pelo que a densidade à volta do
sistema solar é de apenas 103 átomos/m3[68] As estrelas formam-se a partir de nuvens
densas no meio interestelar, cujo processo evolutivo provoca o enriquecimento desse
mesmo espaço com elementos com maior massa do que o hidrogénio ou o hélio. Cerca de
95% dos átomos da via láctea estão concentrados no interior das estrelas e a massa total
dos átomos forma cerca de 10% da massa da galáxia.[69] O restante da massa é matéria
escura desconhecida.[70]
Nucleossíntese
Ver artigo principal: Nucleossíntese
Os protões e eletrões estáveis apareceram um segundo depois do Big Bang. Durante os
três minutos seguintes, a nucleossíntese primordial produziu a maior parte dos átomos
de hélio, lítio e deutério no universo e, provavelmente, alguns dos de berílio e boro.[71][72]
[73]
 Os primeiros átomos (completos com eletrões a si ligados) foram, em teoria, criados
380 000 anos após o Big Bang, durante uma era denominada recombinação, quando o
universo em expansão arrefeceu o suficiente para permitir aos eletrões ligarem-se aos
núcleos.[74] A partir de então, os núcleos atómicos têm-se combinado no interior
das estrelas através de fusão nuclear, produzindo elementos até ao ferro.[75]
Outros isótopos, como o lítio-6, são gerados no espaço através da espalação de raios
cósmicos.[76] Este fenómeno ocorre quando um protão de elevada energia atinge um núcleo
atómico, o que causa a ejeção de um grande número de nucleões. Os elementos mais
pesados que o ferro foram produzidos em supernovas através do Processo R e
em estrelas AGB através do Processo-S, ambos envolvendo a captura de neutrões pelo
núcleo atómico.[77] Determinados elementos, como o chumbo, foram formados
essencialmente através do decaimento radioativo de outros elementos mais pesados.[78]
Terra
A maior parte dos átomos que constituem a Terra e os seres vivos já estavam presentes,
na sua forma atual, na nebulosa que formou o sistema solar a partir de uma nuvem
molecular. O restante é o resultado de decaimento radioativo, sendo a proporção entre
ambos usada na determinação da idade da Terra através de datação radiométrica.[79][80] A
maior parte do hélio na crosta da Terra é resultado da emissão alfa.[81]
Há alguns átomos na Terra que não estão presentes desde o início (isto é, que não são
primordiais) nem são resultado de decaimento radioativo. Por exemplo, o carbono-14 é
gerado continuamente através dos raios cósmicos na atmosfera.[82] Alguns átomos são
gerados artificialmente, quer deliberadamente ou enquanto subprodutos de reatores ou
explosões nucleares.[83][84] Entre os elementos transurânicos – aqueles com número atómico
superior a 92 – só o neptúnio ocorre naturalmente na Terra.[85][86] Os elementos
transurânicos têm períodos de vida radioativa mais curtos do que a idade atual da Terra,
[87]
 pelo que algumas quantidades destes elementos já decaíram por completo, à exceção
de vestígios de plutónio-244, provavelmente depositado por poeira cósmica.[88] Os
depósitos naturais de plutónio e neptúnio são produzidos por captura de neutrões em
minério de urânio.[89]
A Terra contém aproximadamente 1,33 x 1050 átomos.[90] Existem na atmosfera pequenas
quantidade de átomos independentes que formam os gases nobres, como o árgon e
o néon. Os restantes 99% de átomos na atmosfera encontram-se ligados na forma de
moléculas, entre as quais dióxido de carbono e oxigénio e nitrogénio diatómicos. Na
superfície terrestre, os átomos combinam-se entre si para formar vários compostos, entre
os quais a água o sal, silicatos e óxidos. Os átomos podem também unir-se para criar
materiais mais complexos, como cristais e metais líquidos e sólidos.[91][92]
Formas raras e teóricas
Embora se saiba que os isótopos com número atómico maior do que o chumbo (82) são
radioativos, tem sido proposta uma "ilha de estabilidade" na qual se incluiriam números
atómicos superiores a 103. Estes elementos superpesados podem ter um núcleo que seja
relativamente estável contra o decaimento radioativo.[93] O candidato mais provável a um
átomo superpesado, o unbi-héxio, possui 126 protões e 184 neutrões.[94]
Cada partícula de matéria possui uma antipartícula de antimatéria correspondente, com
carga elétrica oposta. Assim, o positrão é um antieletrão com carga positiva e
o antiprotão é equivalente ao protão, mas de carga negativa. O antineutrão não tem carga
elétrica, assim como o neutrão. Por razões ainda desconhecidas, as partículas de
antimatéria são raras no universo, pelo que não foram ainda descobertos átomos de
antimatéria.[95][96] O anti-hidrogénio, o correspondente antimatéria ao hidrogénio, foi pela
primeira vez produzido no laboratório do CERN em Genebra em 1996.[97][98]
Têm vindo a ser criados mais átomos exóticos, através da substituição de um dos protões,
neutrões ou eletrões por outras partículas com a mesma carga. Por exemplo, é possível
substituir um eletrão por um muão, mais massivo, dando origem a um átomo muónico.
Este tipo de átomos pode ser usado para testar as hipóteses fundamentais de física.[99][100][101]

Identificação
Esta imagem,obtida através de um microscópio de corrente de tunelamento mostra de forma clara
os átomos na composição de uma superfície de ouro (100). A reconstrução da superfície leva a que
os átomos superficiais se desviem do padrão da estrutura cristalina e se disponham em colunas com
vários átomos de largura e com sulcos entre si.

O microscópio de corrente de tunelamento é um aparelho que permite observar a


superfície de átomos e moléculas com uma resolução muito superior à dos microscópios
ópticos ou eletrónicos, através do fenómeno de tunelamento quântico. Utiliza-se uma
agulha microscópica, à qual se aplica uma pequena diferença de potencial de cerca de
10mV. Quando a agulha é colocada suficientemente perto da superfície (~10A), os
eletrões da amostra começam a tunelar em direção à sonda, o que provoca uma corrente
elétrica denominada corrente de tunelamento, que pode ser medida.[102][103]
Um átomo pode ser ionizado através da remoção de um dos seus eletrões. A carga
elétrica faz com que a trajétória de um átomo se curve quando atravessa um campo
magnético. O raio de curvatura é determinado pela massa do átomo. O espectrómetro de
massa usa este princípio para medir o rácio massa/carga dos iões. Se uma amostra
contém vários isótopos, o espectrómetro de massa consegue determinar a proporção de
cada isótopo na amostra medindo a intensidade dos diferentes raios dos iões. Entre as
técnicas para vaporizar átomos contam-se a espectrometria de emissão atómica por
plasma acoplado indutivamente e espectrometria de massa por plasma acoplado
indutivamente, ambas usando plasma para vaporizar amostras para análise.[104]
A espectroscopia de perda de energia de eletrões mede a perda de energia de um raio de
eletrões no interior de um microscópio eletrónico de transmissão no momento em que esse
raio interage com uma parte da amostra. A tomografia de sonda atómica tem uma
resolução tridimensional sub-nanométrica e pode identificar quimicamente átomos
individuais usando espectrometria de massa de tempo de voo.[105]
Os espectros de estados excitados podem ser usados para analisar a composição atómica
de estrelas distantes. Os comprimentos de onda específicos contidos na luz que é emitida
pelas estrelas podem ser separados e comparados com as transições em átomos de gás
livres. Estas cores podem então ser replicadas usando uma lâmpada de descarga de
gás que contenha o mesmo elemento.[106] Foi através deste método que se descobriu
o hélio no Sol, 23 anos antes de ser encontrado na Terra.[107]

História da teoria atómica


Ver artigo principal: Teoria atómica
O termo átomo tem origem no grego ἄτομος (atomos, "indivisível"), formado a partir
de ἀ- (a-, "não") e τέμνω (temnō, "cortar"),[108] o que significa qualquer coisa que não pode
ser cortada ou que é indivisível.[109] O conceito de átomo enquanto componente indivisível
da matéria foi inicialmente proposto por filósofos gregos e indianos. Só nos séculos XVIII e
XIX é que foi estabelecida a explicação física para esta ideia, ao se ter verificado que
havia um limite físico a partir do qual não era possível dividir determinadas substâncias
através de métodos químicos. Esse limite era muito semelhante àquilo que o conceito
filosófico de átomo da antiguidade descrevia. Durante o final do século XIX e início do
século XX, foram descobertos vários componentes subatómicos e estruturas no interior do
átomo, demonstrando assim que o "átomo químico" podia na realidade ser dividido,
embora o nome tenha permanecido até aos nossos dias.[110][111]
Antiguidade
Ver artigo principal: Atomismo
O conceito de que a matéria é constituída por unidades individuais e que não pode ser
dividida em quantidades cada vez mais pequenas de forma arbitrária existe desde a
Antiguidade. No entanto, este conceito tinha por base noções filosóficas, e não
o experimentalismo ou a observação empírica. A natureza dos átomos em filosofia variou
consideravelmente ao longo do tempo e entre culturas e escolas de pensamento, tendo
muitas vezes associados elementos espirituais. As primeiras referências ao conceito de
átomo datam da antiguidade indiana no século VI a.C.[112] As
escolas Nyaya e Vaisheshika desenvolveram teorias complexas sobre como os átomos se
combinavam entre si para formar objetos mais complexos, primeiro em pares e depois em
trios de pares.[113][114] No Ocidente, as primeiras referências aos átomos surgem um século
mais tarde com Leucipo, cujo pensamento foi sistematizado pelo seu aluno Demócrito, que
por volta 450 a.C. cunhou o termo átomos. Embora nos conceitos indiano e grego os
átomos se baseassem exclusivamente na filosofia, a ciência moderna viria a adotar
séculos mais tarde o nome proposto por Demócrito.[115]
Primeiras teorias científicas

Lista de elementos de John Dalton, considerado o pioneiro da teoria atómica moderna. Dalton


propôs que cada elemento químico era constituído por átomos de um único tipo e os compostos
químicos eram formados por grupos de átomos diferentes.

Até ao desenvolvimento da química pouco ou nenhum progresso ocorreu no conceito de


átomo. No entanto, o conceito básico de átomo explicava de forma precisa as novas
descobertas que estavam a acontecer no campo da química.[115] Em 1661, o filósofo
naturalista Robert Boyle publicou The Sceptical Chymist, em que argumentava que a
matéria era constituída por várias combinações de "corpúsculos" ou átomos, em vez
dos elementos clássicos da terra, ar, fogo e água.[116] A obra também forneceu a primeira
definição de "elemento químico": um corpo simples e não misturado que não pode ser feito
de outro corpo. Embora esta definição tenha sido negligenciada ao longo do século
seguinte, o trabalho de Boyle é hoje considerado um marco da história da química por
separar a alquimia da química.[117] É uma definição semelhante de elemento químico que
consta no Traité Élémentaire de Chimie, escrito em 1789 pelo nobre e investigador
científico francês Antoine Lavoisier, e que viria a dominar a química no século seguinte.[118]
Ao longo do século XVIII, foram descobertos diversos elementos químicos, tais como
a platina (1735),[119] o níquel (1751),[120] o magnésio (1755)[121] e o oxigénio (1771).[122]
[123]
 Porém, ainda não havia sido formulada uma teoria que explicasse uma relação
inequívoca entre os átomos e os elementos químicos. Com a sistematização da Lei das
proporções definidas por Joseph Louis Proust e a lei da conservação da
massa por Antoine Lavoisier, foi consolidado o conhecimento que permitiu ao inglês John
Dalton explicar em 1803, a partir do conceito de átomo, o motivo pelo qual os elementos
reagem sempre numa pequena razão de números inteiros e o porquê de certos gases se
dissolverem melhor na água do que outros. Dalton propôs que cada elemento fosse
constituído por átomos de um único tipo e que grupos de átomos diferentes formariam os
compostos químicos. Isto possibilitou o cálculo da massa atómica relativa dos átomos e a
identificação de uma relação inequívoca entre um dado átomo e o respectivo elemento
químico.[124][125] Por esse feito, Dalton é considerado o pioneiro da teoria atómica moderna.[126]
Em 1817 Johann Wolfgang Döbereiner observou que os elementos podiam ser agrupados
em grupos de três com propriedades semelhantes, ideia também desenvolvida
por Leopold Gmelin que identificou grupos de quatro ou cinco elementos com propriedades
semelhantes.[127] A ideia de organizar os elementos conforme as suas propriedades foi mais
tarde desenvolvida por outros cientistas como Alexandre-Emile Béguyer de
Chancourtois, Julius Lothar Meyer e John Newlands, culminando com a publicação
da tabela periódica de Dmitri Mendeleev em 1871. Ao contrário das tabelas anteriores, a
tabela proposta por Mendeleev antevia as propriedades de elementos que ainda não
tinham sido isolados e dispunha de espaços vazios na sua estrutura para posterior
preenchimento.[128]
A teoria das partículas (e, por conseguinte, a teoria atómica) foi validada em 1827, quando
o botânico Robert Brown observou ao microscópio partículas de pó a flutuar na água e
descobriu que se moviam erraticamente – um fenómeno que veio a ficar conhecido
como movimento browniano. Em 1877, J. Desaulx sugeriu que o fenómeno era causado
pelo movimento térmico das moléculas de água e, em 1905, Albert Einstein publicou a
primeira descrição matemática desse movimento, confirmando assim a hipótese.[129][130][131] O
físico francês Jean Perrin utilizou o trabalho de Einstein para determinar
experimentalmente a massa e a dimensão dos átomos, o que constituiu uma forte
evidência experimental a favor da teoria atómica de Dalton.[132]
Descoberta do eletrão e do núcleo
A experiência de Geiger-Marsden:
Em cima: os resultados esperados de acordo com o modelo de Thomson; as partículas alfa
passariam pelo átomo com desvio irrisório.
Em baixo: os resultados observados, que deram mais tarde origem ao modelo de Rutherford; uma
pequena parte das partículas foram desviadas pala concentração de carga positiva do núcleo.

Ver artigos principais: Eletrão, modelo atómico de Thomson e modelo atómico de


Rutherford
O físico Joseph John Thomson, através do seu trabalho com raios catódicos em tubos de
Crookes, descobriu em 1897 o eletrão e a sua natureza subatómica, o que destruiu o
conceito de átomos enquanto unidades indivisíveis.[133] O tubo de Crookes consiste numa
ampola que contém apenas vácuo e um dispositivo elétrico que faz os eletrões de
qualquer material condutor saltar e formar feixes, que são os próprios raios catódicos.
Thomson descobriu que os raios catódicos são afetados por campos
elétricos e magnéticos, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos
são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa – os eletrões.
Thomson acreditava que os eletrões se encontravam distribuídos pelo átomo, com a
respetiva carga elétrica equilibrada pela presença de um mar uniforme de carga positiva –
o modelo atómico de Thomson.[134]
No entanto, em 1909, um grupo de investigadores sob a orientação do físico Ernest
Rutherford bombardeou uma folha de outro com iões de hélio e descobriu que uma
pequena percentagem era defletida com ângulos muito maiores do que aqueles que eram
previsíveis segundo o modelo de Thomson. Rutherford interpretou a experiência da folha
de ouro como uma sugestão de que a carga positiva de um átomo e a maioria da sua
massa estavam concentradas num núcleo no centro do átomo, enquanto os eletrões
orbitavam à sua volta de forma semelhante aos planetas à volta do sol – o modelo atómico
de Rutherford. Os iões de hélio com carga positiva perto deste núcleo denso seriam então
defletidos em ângulos muito maiores.[135]
Descoberta dos isótopos
Ao fazer experiências com produtos do decaimento radioativo, em 1913
o radioquímico Frederick Soddy descobriu que parecia existir mais do que um tipo de
átomo em cada posição da tabela periódica.[136] O termo isótopo foi cunhado por Margaret
Todd para descrever os diferentes átomos que pertencessem ao mesmo elemento.
Thomson criou uma técnica para separar os tipos de átomo através do seu trabalho com
gases ionizados, o que posteriormente levou à descoberta dos isótopos estáveis.[137]
Modelo de Bohr
Ver artigo principal: Átomo de Bohr
Em 1913, o físico Niels Bohr propôs um modelo no qual se assumia que os eletrões de um
átomo orbitavam o núcleo, mas que só o podiam fazer ao longo de um conjunto finito de
órbitas e que podiam saltar entre estas órbitas apenas através de alterações de energia
correspondentes à absorção ou radiação de um fotão.[138] Esta quantificação foi usada para
explicar porque é que as órbitas dos eletrões são estáveis (dado que, normalmente, as
cargas em aceleração perdem energia cinética que é emitida na forma de radiação
eletromagnética – ver radiação sincrotrónica) e porque é que os elementos absorvem e
emitem radiação eletromagnética em espectros diferentes.[139]

Modelo de Bohr do átomo de hidrogénio, mostrando um eletrão a saltar entre órbitas fixas e a emitir
um fotão de energia com uma frequência específica.

Mais tarde no mesmo ano, Henry Moseley forneceu ainda mais evidências experimentais


que sustentavam a teoria de Bohr. Estas evidências reforçavam os modelos de Rutheford
e Van den Broek, que propunham que o átomo contém no seu núcleo um número
de cargas nucleares positivas igual ao seu número atómico na tabela periódica. Até estas
experiências, desconhecia-se que o número atómico fosse uma quantidade física e
experimental. Esta equivalência continua a ser o modelo atómico aceite atualmente.[140]
Ligações químicas
As ligações químicas entre átomos foram explicadas por Gilbert Newton Lewis, em 1916,
como as interações entre os seus eletrões.[141] Uma vez já se conhecia que as propriedades
químicas dos elementos se repetiam de acordo com a lei periódica,[142] em 1919 o químico
norte-americano Irving Langmuir sugeriu que isto podia ser explicado se os eletrões de um
átomo estivessem de alguma forma ligados. Assim, pensava-se que os grupos de eletrões
ocupavam um conjunto de camadas de eletrões à volta do núcleo.[143]
Física quântica
A experiência de Stern-Gerlach de 1922 forneceu mais evidências da natureza quântica do
átomo. Quando um feixe de átomos de prata atravessou um campo magnético
especialmente concebido, o feixe dividiu-se com base na direção do momento angular do
átomo, ou spin. Uma vez que esta direção é aleatória, era espectável que feixe se
propagasse numa linha. Em vez disso, o feixe dividiu-se em duas partes, dependendo se o
spin atómico estava orientado para cima ou para baixo.[144]
Com base na proposta de Louis de Broglie de 1924 de que as partículas se comportavam
até determinado ponto como ondas, em 1926 Erwin Schrödinger desenvolveu um modelo
matemático do átomo que descrevia os eletrões como formas de onda tridimensionais, em
vez de partículas pontuais. Uma das consequências de usar formas de onda para
descrever os eletrões é que é matematicamente impossível obter valores precisos tanto
para a posição como para o momento de determinada partícula ao mesmo tempo. Isto veio
a ser conhecido por princípio da incerteza. Segundo este conceito, por cada medição de
uma posição só é possível obter uma gama de valores prováveis para o momento, e vice-
versa. Embora este modelo fosse difícil de conceber visualmente, foi capaz de explicar
alguma observações do comportamento dos átomos que os modelos anteriores não
conseguiam, tais como determinados padrões estruturais e espectrais de átomos maiores
que o hidrogénio. Assim, o modelo planetário do átomo foi depreciado a favor de um que
descrevia as zonas orbitais à volta do núcleo em que fosse mais provável existirem
eletrões.[145][146]
Descoberta do neutrão
O desenvolvimento do espectómetro de massa tornou possível medir de forma exata a
massa dos átomos. O aparelho usa um íman para desviar a trajetória de um feixe de iões,
sendo a quantidade de defleção determinada pela proporção da massa atómica em
relação à sua carga. O químico Francis William Aston usou um espectómetro para
demonstrar que os isótopos tinham diferentes massas. A massa destes isótopos variava
conforme quantidades integrais, o que é denominado "regra do número inteiro".[147] A
explicação para estes diferentes isótopos atómicos surgiu apenas com a descoberta em
1932 pelo físico James Chadwick do neutrão – uma partícula de carga neutra com uma
massa semelhante ao protão. Até então, os isótopos eram explicados como elementos
com o mesmo número de protões, mas diferente número de neutrões no interior do núcleo.
[148]

Fissão, alta energia e matéria condensada

Numa reação de fissão nuclear, o núcleo de um átomo divide-se em partes mais pequenas e liberta
grande quantidade de energia.

Em 1938, o químico alemão Otto Hahn, estudante de Rutherford, direcionou neutrões para


átomos de urânio esperando obter elementos transurânicos. Em vez disso, o resultado das
suas experiências foi bário.[149] Um ano mais tarde, Lise Meitner e o seu sobrinho Otto
Frisch verificaram que os resultados de Hahn foram na realidade a primeira fissão
nuclear experimental.[150][151] Em 1944, Hahn recebeu o prémio Nobel de química. No
entanto, apesar dos seus esforços nesse sentido, as contribuições de Meitner e Frisch não
foram reconhecidos.[152]
Na década de 1950, o desenvolvimento de melhores aceleradores de
partículas e detectores de partículas permitiu aos cientistas estudar os impactos dos
átomos em movimento a alta energia.[153] Verificou-se que os protões e os neutrões
eram hadrões, ou comósitos de partículas ainda mais pequenas denominadas quarks.
Foram desenvolvidos modelos padrão de física nuclear que explicavam de forma eficaz as
propriedades do núcleo em termos destas partículas sub-atómicas e as forças que
governavam as interações entre si.[154]
Por volta de 1985, Steven Chu e a sua equipa nos Bell Labs desenvolveram uma técnica
para diminuir a temperatura dos átomos usando lasers. No mesmo ano, uma equipa
liderada por William Daniel Phillips conseguiu reter átomos de sódio numa armadilha
magnética. A conjugação destas duas técnicas e um método baseado no Efeito Doppler,
desenvolvido por Claude Cohen-Tannoudji, permitiu que pequenos grupos de átomos
fossem arrefecidos para alguns microkelvins. Isto permitiu que os átomos fossem
estudados com elevada precisão, o que mais tarde veio a permitir a descoberta
do condensado de Bose-Einstein.[155]
Em termos históricos, os átomos individuais sempre foram proibitivamente pequenos para
terem aplicações científicas. No entanto, recentemente têm sido construídos aparelhos
que usam um único átomo de metal ligado por ligantes orgânicos para construir
um transístor de eletrão único.[156] Têm sido realizadas experiências para reter e abrandar
átomos individuais através de arrefecimento a laser, de modo a melhorar a compreensão
da matéria.[157]

Ver também
 Antiátomo
 História da mecânica quântica
 Radioisótopo

Notas
1. ↑ Para atualizações, verificar o Quadro Interativo de Nuclídeos do Laboratório
Nacional de Brookhaven.
2. ↑ Um quilate são 200 milligramas. Por definição, o carbono-12 pesa 0,012 kg por
mole. A constante de Avogadro define 6,022×1023 átomos por mole.

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