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SOCIEDADE ESPÍRITA ALBERGUE DE SÃO LÁZARO

CURO LIVRE DE FILOSOFIA E TEOLOGIA ESPÍRITA - FAFITE

Lílyan
Ciência Espírita

RADIOACTIVE

A radioatividade é um termo químico que causa muita desconfiança e pavor em


muitas pessoas, isso se deve ao que ela ocasionou em certas situações como, por
exemplo, os diversos acidentes nucleares, sendo o mais conhecido o de Chernobyl.
Porém, este não é um fenômeno ruim, também pelo fato de suas diversas
aplicações em nosso dia a dia que possibilitaram entre outras coisas o avanço
de tratamentos como o da radioterapia.
Ilustração: Sergey Nivens / Shutterstock.com

Um elemento químico radioativo é aquele que é capaz de emitir radiações fortes a


ponto de, por exemplo, produzir a fluorescência. O fenômeno de emissão ocorre
quando o átomo se encontra com excesso de partículas e/ou cargas precisando
assim liberar energia na forma de radiação para se estabilizar. A
radioatividade pode ser espontânea ou induzida, a primeira é um processo natural
e que ocorre em elementos e seus isótopos encontrados naturalmente, já o segundo
caso se trata de um processo artificial provocado por transformações nucleares,
geralmente em reatores.

Fosforescência ou fluorescência?

Fosforescência e fluorescência são processos de emissão de luz em baixas


temperaturas. Nos dois processos, ocorre absorção de energia e sua reemissão
em forma de luz visível.
Substâncias fluorescentes, como essas mostradas na foto acima, absorvem luz
ultravioleta e emitem luz visível.

Fosforescência e fluorescência são casos especiais

de luminescência. Luminescência, por sua vez, é o processo de emissão da luz em


baixas temperaturas, diferentemente do processo de termoluminescência.
Na luminescência, os átomos absorvem parte da energia proveniente de alguma
fonte externa, reemitindo-a na forma de luz visível.

Confira neste texto quais são as características da fosforescência e da


fluorescência.

Fosforescência
A fosforescência ocorre quando uma substância é capaz de absorver a luz
produzida por alguma fonte externa, reemitindo-a em forma de luz
visível, mesmo após a interrupção da iluminação. As substâncias desse tipo
continuam a emitir um brilho fraco por intervalos de tempo que variam de
segundos a horas.

Confira: Cinco curiosidades sobre as cores

Um exemplo comum de corpo fosforescente são


aqueles interruptores residenciais que podem ser facilmente encontrados no
escuro. Observe a figura abaixo, nela é apresentada uma bússola fosforescente:

Não pare agora...

Fluorescência
Diferentemente do que ocorre na fosforescência, as
substâncias fluorescentes emitem luz somente enquanto estão recebendo energia
de alguma fonte externa, assim como as lâmpadas ultravioletas. Dessa
forma, quando a fonte de energia cessa, o processo de fluorescência é interrompido
imediatamente.
Um bom exemplo de objetos fluorescentes são as lâmpadas brancas. Essas
lâmpadas contêm um gás ionizado em seu interior que, ao ser acelerado, produz luz
ultravioleta. Na parte interna dessas lâmpadas, há um pó que
contém fósforo. Esse pó absorve a radiação ultravioleta e reemite-a,
imediatamente, na forma de todos os comprimentos de onda de luz visível,
produzindo um intenso brilho branco, que apresenta todos os comprimentos de
onda da luz visível (também chamados luz policromática).

As partículas emitidas por um elemento radioativo podem ser de três


tipos: Alfa (α), Beta (β) e Gama (γ).

Partícula alfa: são partículas positivas constituídas por dois prótons e


dois nêutrons; não possui um alto poder de penetração. Esta partícula pode ser
também chamada de núcleo de Hélio (He) por ter a mesma quantidade de prótons e
nêutrons deste gás nobre.

Partícula beta: são partículas negativas constituídas por um elétron. Quando há


excesso de carga negativa é liberada uma partícula beta negativa e quando há
excesso de cargas positivas é liberado um pósitron ou partícula beta positiva.
Seu poder penetrante é maior que o da alfa e menor que o da gama.

Partícula gama: é emitida quando mesmo após a emissão das alfa e beta ainda
existam cargas a serem estabilizadas no núcleo atômico, sendo esse excesso
liberado em forma de ondas eletromagnéticas. Este tipo de partícula pode atingir
as nossas células sendo utilizada para esterilização de equipamentos médicos por
exemplo. Sua capacidade de penetração é, portanto, maior do que todas as outras
formas de partículas. Esta radiação é de natureza eletromagnética e, portanto, não
precisa de um meio material para se propagar. Alguns tratamentos para o
câncer como a teleterapia utilizam este tipo de radiação e tem como efeito
a diminuição da replicação das células malignas.

Descoberta da radioatividade
A radioatividade teve seu início como fato científico quando Henry Becquerel em
1896 depositou um sal de Urânio sobre uma lâmina fotográfica e após certo tempo
notou que o mesmo havia deixado à marca das suas radiações emitidas nesta
chapa. A partir disso, esse fenômeno causou curiosidade em diversos cientistas
entre eles Marie Curie e Pierre Curie, um casal de químicos que trabalhava nos
laboratórios de Becquerel. Em 1898, Marie Curie descobriu um elemento muito
mais radioativo que o Urânio e o nomeou de acordo com seu país natal, era
o Polônio. Após isso foi descoberto pelo casal Curie outro elemento ainda mais
radioativo e então o chamaram de Rádio.

Em seguida, Ernest Rutherford descobriu as radiações alfa e beta o que contribuiu


para a explicação do seu modelo atômico (conhecido como planetário) e também
para os avanços nos estudos dos compostos radioativos. Em 1939 Enrico Fermi
constatou que nêutrons liberados na desintegração de Urânio-235 incidiam
em átomos vizinhos ocasionando desintegrações sucessivas, desta forma seriam
possíveis reações em cadeia possibilitando assim a produção em grande escala
da energia nuclear.

Em 1942 foi construído nos EUA o primeiro reator de Urânio-235 que foi utilizado
também para a construção das bombas atômicas que atingiram primeiro
Hiroshima e depois Nagasaki causando milhares de mortes. Após isso diversos
outros acidentes foram ocasionados como o de Chernobyl e o do césio-137 em
Goiânia.

Aplicações da radioatividade

Porém, como já citamos as radiações são também utilizadas para inúmeros


benefícios como, por exemplo: o exame de Raio-X, a cintilografia, que é um
processo onde radioisótopos são usados para exames com imagens em alguns
órgãos onde resultados são obtidos através do contraste. Outro exemplo é a
radioterapia que muitas vezes se torna essencial para o tratamento do câncer e é
um processo onde se utiliza o Césio-137. Além disso usinas nucleares são
construídas para geração de energia limpa, ou seja, que não emite gases poluentes.
Porém sobre essas ações entram diversos debates éticos questionando até que
ponto isso seria realmente bom.

No Brasil temos as Usinas Angra 1, 2 e 3. Estão localizadas em Angra


dos Reis, Rio de Janeiro. A primeira começou a funcionar em 1984 e é operada
pela Eletrobras Eletronuclear. As outras estão em operação e construção
respectivamente.

Mas a pergunta que nos fazemos é para onde vão os resíduos radioativos?
Esses resíduos radioativos são também chamados de lixo atômico e são
extremamente perigosos para todos os seres vivos. Existe a Agência
Internacional de Energia Atômica que regula o destino desses rejeitos que
são classificados em: baixa atividade, média atividade, alta vida média ou são
desclassificados. Esses resíduos são armazenados em cilindros enormes feitos de
aço e chumbo. Quando são de baixa ou média atividade geralmente são
armazenados em cilindros subterrâneos. Quando são de alta vida média ou alta
atividade sofrem armazenamento geológico, ou seja, em grandes profundidades.
Porém não se sabe se esse armazenamento seria efetivo a longo prazo o que causa
polêmica acerca do assunto.

O contato com substâncias radioativas em grandes quantidades pode alterar o


sistema biológico e, além disso, pode ser letal. Isto ocorre devido à destruição
do sistema imunológico por parte da radiação. O câncer é uma das doenças mais
associadas à exposição à radiação porque ela pode alterar o processo de formação
e divisão das células. Outros sintomas após a exposição são as náuseas, as
queimaduras na pele e as queimaduras internas.

Em 1896, Henri Becquerel estava trabalhando com compostos contendo o elemento


urânio. Para sua surpresa, ele descobriu que placas fotográficas protegidas da
luz ficavam veladas, ou parcialmente expostas, quando esses compostos de
urânio eram mantidos nas proximidades das placas. Essa exposição sugeria
que algum tipo de raio havia passado pela proteção das placas. Descobriu-se
também que vários outros materiais além do urânio também emitiam esses
raios penetrantes.
Entre eles e estava um material chamado radio e por isso, todos os materiais que
emitiam esse tipo de radiação são chamados radiativos ou que sofrem o
decaimento radiativo. Em 1899 Ernest Rutherford descobriu que os compostos
de urânio produzem três tipos diferentes de radiação. Ele separou as radiações de
acordo com seu poder de penetração e chamou-as radiação alfa, beta e gama. A
radiação alfa pode ser bloqueada por uma folha de papel. Posteriormente,
Rutherford descobriu que a radiação alfa era constituida de núcleos de
átomos de hélio (He) em alta velocidade. Partículas beta foram posteriormente
identificadas como elétrons em alta velocidade. Cerca de 6 mm de alumínio são
necessários para parar a maioria das partículas beta. Vários centímetros de
chumbo podem ser necessários para bloquear os raios gama, que
descobriu-se são fótons de alta energia.

RADIOATIVIDADE

É uma propriedade físico-química de alguns elementos, tais como urânio e


rádio, que possuem a capacidade natural e espontânea de emitirem energia na
forma de partículas e onda, tornando-se elementos químicos mais estáveis e mais
leves.
A energia liberada é uma energia invisível chamada de radiação ionizante, que
atravessa o ar e as paredes, partindo de um material chamado então de radioativo.
Essa energia é liberada com a emissão de partículas (alfa, beta ou radiação gama)
de um núcleo atômico de elementos que sofre decaimento radioativo. O
decaimento radioativo (ou transmutação) é o processo natural em que um núcleo
atômico instável emite radiação, de forma sucessiva, a fim de diminuir sua energia
e tornar-se estável.

A radioatividade apresenta-se com duas formas diferentes de radiações:


partículas — alfa (α) e beta (β); e ondas eletromagnéticas — raios gama (γ).
Partícula e onda são as duas formas em que a energia se apresenta.

Existem dois tipos de elementos radioativos: os naturais e os artificiais. No nosso


planeta existem elementos radioativos naturais que são aqueles em que todos os
seus isótopos são radioativos e encontrados dessa forma na natureza dispersos em
todos os meios. Está em toda parte, sem nenhuma intervenção humana. Na terra,
na água e no ar, causada pelos elementos radioativos naturais, que estão
associados ao urânio ou ao tório presentes nestes locais.

A radioatividade do sol é chamada de radiação cósmica.

E há radioatividade no próprio corpo humano, em nossos tecidos e ossos que


possuem elementos radioativos, como o potássio 40 e o carbono 14.

Parte dessa radiação que recebemos vem dos alimentos consumidos no dia a dia,
como o Radônio-226 e o Potássio-40, que se apresentam em níveis muito baixos
e não atribuem riscos a nossa saúde e nem prejudicam os valores nutricionais dos
alimentos.

Já os elementos radioativos artificiais são produzidos por processos que


desestabilizam o núcleo de um átomo. Nesse caso, podemos citar o Astato e o
Frâncio. Devido a sua larga utilização em usinas nucleares e tratamentos de
câncer, os principais elementos radioativos são: Urânio-235, Cobalto-60, Estrôncio-
90, Rádio-224 e Iodo-131, pois tendem a aparecer com maior frequência no nosso
cotidiano.

A radioatividade criada artificialmente, como o Raio X, é utilizada há muito tempo e


exerce um papel fundamental na área da medicina, em exames de imagens raios-X
e nas tomografias, e também em alguns tipos de tratamento de câncer. Além de
utilizados para diagnosticar e tratar doenças, também para combater pragas na
agricultura, conservar alimentos, analisar estruturas de engenharia, recuperar
obras de arte e esterilizar uma série de produtos – de fraldas a garrafas de
refrigerantes. Podemos citar também a importância da radioatividade na datação
de materiais encontrados por arqueólogos utilizando carbono-14.

Elementos radioativos vêm contribuindo para a melhoria da vida dos homens e para
o avanço da ciência e das tecnologias, mas, pelo lado negativo ou perigoso, a
exposição excessiva de seres vivos à radioatividade é muito grave.
Existe ainda a questão ambiental do chamado lixo radioativa ou lixo nuclear,
originados pela geração de energia nuclear, e resultante das atividades que
envolvem o uso de radiações, como nos hospitais. A grande produção de lixo
radioativo tem sido um problema ambiental para todo o mundo, devido às escassas
e inadequadas condições de descarte e armazenamento.
Esses rejeitos estão associados à contaminação do solo, dos cursos de água e
do ar, resultando na destruição do meio ambiente de forma gradual. A
contaminação pelos rejeitos da produção de energia nuclear, que permanecem
nocivos ao meio ambiente por milhares de anos, causa um grande desequilíbrio nos
ecossistemas afetados, quando o descarte desse lixo radioativo em minas ou
cavernas, por exemplo.
Além disso, também causam riscos à saúde humana, como infecções, câncer e, em
casos mais severos de contaminação, podem levar à morte.

A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos instáveis


possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.

A radioatividade é definida como o fenômeno pelo qual um núcleo instável


emite partículas e ondas para atingir a estabilidade. Nem todos os
átomos são radioativos, mas os que recebem essa definição se caracterizam
por emitir partículas radioativas (radiação), numa busca constante para se
tornarem mais estáveis.

Um elemento pode emitir radiação, independente de seu estado físico (sólido,


líquido ou gasoso) e de fatores químicos (temperatura e pressão em que se
encontra), como por exemplo, o Urânio-238. Este isótopo, estando em qualquer
estado físico ou mesmo ligado a outra espécie é, e sempre será, um elemento
radioativo natural que emite radiações, sabe por quê?
A radioatividade está relacionada diretamente com o núcleo atômico. Os isótopos
radioativos mais comuns são: urânio-238, urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-
232, etc., sendo todos fisicamente instáveis e radioativos, ou seja, possuem uma
constante e lenta desintegração.

Isótopos radioativos liberam energia (radiação) através de ondas eletromagnéticas


(raios X e raios gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade. O contato
da radiação com seres vivos pode causar diversos males, por exemplo, o câncer no
ser humano.

No nosso planeta existem vinte e oito elementos radioativos naturais


dispersos em todos os meios. A maioria desses elementos radioativos naturais
está dispersa no solo, associada ao urânio ou ao tório
.
A radioatividade está em toda parte, sem nenhuma intervenção humana. Existe
radioatividade na terra, na água e no ar, causada pelos elementos radioativos
naturais, que estão associados ao urânio ou ao tório presentes nestes locais.

Veja algumas utilizações da radioatividade:

Produção de energia elétrica: os reatores nucleares produzem energia elétrica,


para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são
também utilizadas para propulsão de navios e submarinos.
Aplicações na indústria: em radiografias de tubos, lajes, etc – para detectar trincas,
falhas ou corrosões. No controle de produção; no controle do desgaste de
materiais; na determinação de vazamentos em canalizações, oleodutos,…; na
conservação de alimentos; na esterilização de seringas descartáveis; etc.
Aplicações na Química: em traçadores para análise de reações químicas e
bioquímicas em eletrônica, ciência espacial, geologia, medicina, etc.
Aplicações na Medicina: no diagnóstico das doenças, com traçadores = tireoide
(I131), tumores cerebrais (Hg197), câncer (Co60 e Cs137), etc.
Aplicações na Agricultura: uso de C14 para análise de absorção de CO2 durante a
fotossíntese; uso de radioatividade para obtenção de cereais mais resistentes;
etc.
Aplicações em Geologia e Arqueologia: datação de rochas, fósseis, principalmente
pelo C14.
Efeitos químicos: radioisótopos têm sido usados para estabelecer mecanismos de
reações nos organismos vivos, como o C14. Radioisótopos sensibilizam filmes
fotográficos.

Malefícios da Radioatividade:

Efeitos elétricos: o ar atmosférico e gases são ionizados pelas radiações, tornando-


se condutores de eletricidade.
Efeitos biológicos: Em quantidades elevadas, são nocivas aos tecidos vivos, causam
grande perda das defesas naturais, queimaduras e hemorragias. Também afetam o
DNA, provocando mutações genéticas.
Radioisótopos são as formas radioativas de um elemento químico. Apesar
de todo o preconceito existente contra essas substâncias, podem trazer
inúmeros benefícios à população e ao meio ambiente quando usadas de
forma controlada e com o acompanhamento de técnicos especializados. No
Brasil, vários são os campos que tiram proveito dos radioisótopos, que são
controlados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Medicina

Na área médica, os radioisótopos são usados principalmente para obter


diagnósticos. Segundo dados da CNEN, cerca de 2 milhões de exames com a
utilização de radioisótopos são feitos anualmente no Brasil. Para que não causem
danos à saúde dos pacientes, os isótopos devem emitir partículas gama, pois elas
apresentam grande poder de penetração, não permanecendo no organismo. Além
disso, devem ter um período de meia-vida (tempo necessário para que a
radioatividade de uma amostra de um elemento radioativo se reduza à metade) não
muito curto ou muito longo. Deve ter o tempo suficiente para que seja realizado o
diagnóstico.
Outra aplicação na Medicina é o tratamento de doenças, especialmente o câncer. A
radioterapia consiste na destruição das células do tumor cancerígeno pelo uso de
fontes de radiação. O problema é que o tratamento apresenta diversos efeitos
colaterais, como náuseas e vômitos.

Meio ambiente

Técnicas nucleares podem ser extremamente danosas ao meio ambiente, mas, se


usadas corretamente, ajudam na sua preservação e recuperação. Uma das
utilidades dos radioisótopos é acompanhar o trajeto de poluentes no ar, na água ou
no solo. É possível identificar em amostras de sedimentos, por exemplo, a presença
de metais pesados, como o mercúrio, muito utilizado por indústrias e garimpos.
Indústria e agricultura

Na indústria, os radioisótopos são muito utilizados na esterilização de materiais


médicos e odontológicos. São usados também para identificar minas de pedras
preciosas e para o tratamento e a valorização comercial dessas pedras.
Na agricultura, a radioatividade permite o estudo do metabolismo das plantas e a
produção de insetos estéreis, o que possibilita o desenvolvimento de técnicas de
eliminação de pragas sem o uso de inseticidas. Além disso, torna possível
determinar a quantidade de agrotóxicos presente nas produtos agrícolas.

Alimentos

Os radioisótopos também são utilizados na irradiação de alimentos. Essa técnica


aumenta o tempo de conservação ao destruir bactérias, fungos e outros
microorganismos, em produtos embalados, diminuindo os riscos de transmissão de
doenças e de perda de qualidade. Em frutas e legumes, a irradiação quebra
hormônios do amadurecimento, o que retarda esse processo e aumenta o tempo
para consumo.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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