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SEGUNDA ETAPA

A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos instáveis


possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.

Nem todos os átomos são radioativos, mas os que recebem essa definição se
caracterizam por emitir partículas radioativas, numa busca constante para se tornarem
mais estáveis

Existem 3 emissões radioativas naturais a emissão alfa emissão beta emissão


gama. Essas emissões possuem energia e por isso são emitidas pelos núcleos de átomos
radioativos, atingem as moléculas de gases, como os que estão presentes no ar e
conseguem ionizar esses gases, ou seja, arrancam os seus elétrons e formam íons.

As radiações ao interagir com o material podem lhe provocar excitação atômica ou


molecular e ionização ou ativação do núcleo.

A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos instáveis


possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética. A
radioatividade é definida como fenômeno pelo qual o núcleo instável emite partículas e
ondas para atingir a estabilidade.

A radioatividade foi descoberta em 1896, pelo cientista francês Henri Becquerel ao


estudar a fosforescência natural das substâncias.

A radioatividade natural é a que acontece expondo espontaneamente em elementos


da natureza que emitem as partículas alfa e beta e os raios gama. Por exemplo, urânio o
polônio o tório e o rádio.

A meia vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo em que uma amostra


desse elemento se reduz à metade. Esse intervalo de tempo também é chamado de período
de semidesintegração.

Algumas aplica ações da radiação estão na indústria, na química, na medicina, na


geologia e arqueologia.

A radiação cósmica de fundo em micro-ondas é uma forma de radiação


eletromagnética ela se caracteriza por apresentar um espectro térmico do corpo negro com
intensidade máxima na faixa de micro-ondas ponto basicamente a radiação cósmica de
fundo em micro-ondas é o fóssil da luz, resultante de uma época em que o universo era
quente e denso, apenas 380000 anos após o Big Bang.

As reações nucleares ocorrem a partir da mudança do número atômico e de massa


dos isótopos de elementos radioativos. Nestas reações o número de núcleos se mantém
diferentemente do que ocorre nas demais reações químicas, onde átomos e moléculas são
rearranjados.

Rádio isótopos tem uma série de aplicações na agricultura e na indústria como a


realização da gamagrafia que é a impressão de radiação gama em filme fotográfico.

Na medicina, os radioisótopos servem para o diagnóstico e tratamento de doenças,


sendo a principal base na medicina nuclear.
Os efeitos biológicos da radiação podem ser divididos em 2 categorias gerais,
estocásticos e deterministas final como o nome indica os efeitos estocásticos são aqueles
que ocorrem de forma estatística. O câncer é um exemplo.

Mutações nas células somáticas ou germinativas podem ser classificadas em 3


grupos a mutação pontuais aberrações cromáticas o miais estruturais e aberrações
cromossômicas numéricas.

Na madrugada do dia 26/04/1986 a usina de Chernobyl, na Ucrânia, explodiu. Uma


série de erros humanos causaram a explosão do reator 4. Oficialmente a explosão matou 31
pessoas imediatamente, mas esse número de mortes é bem maior. De acordo com a ONU
houve 3940 mortes indiretas relacionadas a doenças causadas pela radioatividade. Mas o
número exato é incerto. Alguns estudos apontam até 600000 pessoas afetadas de alguma
forma, o que inclui até mutações genéticas em crianças.

Os primeiros a sofrerem os efeitos da radiação foram os bombeiros que foram


convocados para deter o incêndio no teto da usina. O fogo, na verdade só acabou
totalmente após 16 dias depois que helicópteros despejaram toneladas de Areia, argila boro
e chumbo no núcleo do reator.

Cerca de 600000 pessoas, entre bombeiros voluntários e soldados participaram de


um esforço coletivo de limpeza da Areia. Eles ficaram conhecidos como liquidadores e
trabalharam diretamente expostos à radiação. Atualmente, o raio de exclusão é de 30 km a
partir de Chernobyl.

Uma das maiores glândulas do corpo humano, a tireoide, fica localizada no pescoço.
Ela dita a função de órgãos de suma importância para nossa saúde.

A glândula da tireoide absorve praticamente todo o iodo presente no sangue.


Quando uma dose de iodo radioativo é administrada, pode destruir a glândula tireoide e
quaisquer outras células cancerígenas da tireoide, com pouco ou nenhum efeito colateral ao
corpo.

A iodo terapia é amplamente indicada para pacientes com câncer de tireoide.

A Radiologia é a área especializada para lidar com os elementos radioativos na


saúde. É usada na radiologia diagnóstica, na medicina nuclear e na radioterapia.

A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a


destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação das
células.

As partículas radioativas tem alta energia cinética, ou seja, se movimentam


rapidamente. Quando tais partículas atingem as células dentro do corpo, elas provocam a
ionização celular. Células transformadas em íons podem remover elétrons, portanto, à
ionização enfraquece as ligações. E o resultado? Células modificadas e, consequentemente,
mutações genéticas.

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