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SOCIEDADE ESPÍRITA ALBERGUE DE SÃO LÁZARO

CURSO LIVRE DE FILOSOFIA E TEOLOGIA ESPÍRITA - FAFITE

Lílyan Silva Leopoldino Costa

BANDEIRAS DO JAPÃO

A bandeira do Japão tem um formato retangular branco


com um grande disco carmesim (representando o Sol) no
centro, e é oficialmente
denominada Nisshōki (日章旗 "bandeira do Sol") em japonês,
embora seja mais comumente conhecida
como Hinomaru (日の丸 "disco solar".
A bandeira Nisshōki é designada como a bandeira nacional
na Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional, que foi
promulgada e se tornou eficaz em 13 de agosto de 1999.
Apesar de nenhuma legislação anterior ter especificado uma
bandeira nacional, o disco solar já era de fato a bandeira do
Japão. Duas proclamações foram publicadas em 1870
pelo Daijō-kan, o corpo de governo do início da era Meiji,
cada uma com uma providência para a criação da bandeira
nacional. Uma bandeira com um disco solar foi adotada
como bandeira nacional por navios mercantes sob a
Proclamação Nº57 de Meiji (publicada em 27 de fevereiro de
1870), e como bandeira nacional usada pela Marinha sob a
Proclamação Nº 651 de Meiji 3 (publicada em 27 de outubro
de 1870). O uso do Hinomaru foi severamente restringido
durante os primeiros anos da ocupação
estadunidense após a Segunda Guerra Mundial, ainda que
relaxando essas restrições mais tarde.
No começo da história do Japão, o Hinomaru foi utilizado
nas bandeiras dos daimyos e samurais. Durante a Restauração
Meiji, tanto o disco solar como a Bandeira do Sol
Nascente da Marinha Imperial do Japão se tornaram
símbolos maiores no emergente Império do Japão. Pôsteres
de propaganda, textos e filmes mostravam a bandeira como
uma fonte de orgulho e patriotismo. Nas casas
japonesas, pedia-se que os cidadãos hasteassem a bandeira
durante feriados nacionais, celebrações e outras ocasiões
como decretado pelo governo. Diferentes sinais de devoção
ao Japão e seu imperador sob o Hinomaru se tornaram
populares durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e outros
conflitos. Esses símbolos surgiram de slogans escritos na
bandeira para roupas e pratos que carregavam a bandeira.
A percepção pública da bandeira nacional varia. Para
alguns japoneses, a bandeira representa o Japão, e nenhuma
outra bandeira poderia tomar o seu lugar. Todavia, a
bandeira não é frequentemente hasteada devido à sua
associação com o nacionalismo extremo. O uso da bandeira
e o hino nacional Kimigayo foram um assunto contencioso
para as escolas públicas do Japão logo após a Segunda
Guerra Mundial. Disputas sobre o seu uso levaram a
protestos, processos e pelo menos um suicídio na
prefeitura de Hiroshima.
Kimigayo (君が代) é o hino nacional do Japão e a letra mais antiga
do mundo em um hino nacional. De 1868 a 1945, ele serviu como
hino nacional do Império do Japão. Com uma duração de 11
medidas e 32 caracteres, "Kimigayo" é também um dos hinos mais
curtos do mundo atualmente em uso. Sua letra é baseada no
poema waka escrito no período Heian (794–1185), cantado em uma
melodia escrita no período imperial (1868–1945). A melodia atual
foi escolhida em 1880, substituindo uma melodia impopular
composta onze anos antes. Embora o título "Kimigayo" seja
normalmente traduzido como Reino de sua Majestade, nenhuma
tradução oficial do título ou da letra foi estabelecida em lei. Até
1945, "Kimigayo" serviu como um hino nacional para o Império do
Japão, no entanto, quando o Império foi dissolvido após a sua
rendição no final da Segunda Guerra Mundial, a sua democracia
parlamentarista, o Estado do Japão, substituiu-o em 1945, tendo em
vista a mudança de um sistema baseado na soberania imperial para
uma soberania popular. No entanto, O Imperador Hirohito não foi
destronado e "Kimigayo" continuou a ser o hino nacional de fato,
somente se tornando legalmente reconhecido como hino nacional
oficial em 1999, com a aprovação da Lei sobre a Bandeira e o Hino
Nacionais.

Desde que o período de democracia parlamentar começou no Japão,


houve controvérsia sobre a execução do hino "Kimigayo" em
cerimônias públicas. Juntamente com a Bandeira
japonesa Hinomaru, o "Kimigayo" é acusado pelos críticos de ser
um símbolo do imperialismo, militarismo e nacionalismo
japoneses, havendo um debate sobre se o "Kimigayo", como um
remanescente do passado imperialista japonês, é compatível com
uma democracia parlamentar contemporânea japonesa. Assim, os
pontos essenciais das controvérsias a respeito da
bandeira Hinomaru e do "Kimigayo" são se eles expressam louvor ou
condenação ao Império do Japão e se o Império (antes de 1945) e o
Japão pós-guerra (após 1945) são o mesmos estados ou se são
estados diferentes.

Para os habitantes de Okinawa, a bandeira representa os


eventos da guerra e a subsequente presença militar
dos Estados Unidos. Para as nações ocupadas pelo Japão, a
bandeira é um símbolo de agressão e imperialismo.
O Hinomaru foi usado como uma arma contra as nações
ocupadas para propósitos de intimidação e subjugação.
Durante protestos contra a política externa do Japão, como
em contestações de territórios, a bandeira foi queimada por
chineses e coreanos em seus países. Apesar das conotações
negativas, fontes ocidentais e japonesas apresentam a
bandeira como um poderoso símbolo do Japão. Alguns
estandartes militares do Japão são baseados no Hinomaru,
incluindo a Bandeira Naval, com seus raios solares.
O Hinomaru também serve de modelo para outras bandeiras
no Japão para uso público e privado.
História
Antes de 1900
A frota de Kuki Yoshitaka em 1594.

Exército voluntário do Japão em Sião, século XVII.


A origem exata do Hinomaru é desconhecida,

mas o sol nascente parece ter algum significado simbólico


desde o começo do século VII. Em 607, uma
correspondência oficial que começa com "do imperador do
sol nascente" foi enviada ao Imperador Sui Yangdi. O Japão é
frequentemente referido como "a terra do sol nascente". Na
obra do século XII, Heike Monogatari, foi escrito que
diferentes samurais carregavam desenhos do sol em seus
leques. Outro possível motivo para o uso do sol era o desejo
de modelos simples e elegantes pelos guerreiros japoneses
para refletir a condição culta dos samurais. Uma lenda
relacionada à bandeira nacional é atribuída ao
sacerdote budista Nichiren. Supostamente, durante uma
invasão mongol ao Japão no século XIII, Nichiren deu um
estandarte solar ao xogun para carregar na batalha. O sol
também é fortemente relacionado à família imperial pelo
fato da mitologia atestar que o trono imperial descendia da
deusa Amaterasu.
Foto de uma inscrição militar dos anos 1930.

O Hinomaru é hasteado na casa e empunhado por algumas


crianças. Uma das bandeiras mais antigas do Japão está no
tempo Unpo-ji, na prefeitura de Yamanashi. Segundo a lenda,
foi dada pelo Imperador Reizei a Minamoto no Yoshimitsu e foi
tratada como um tesouro familiar pelo clã Takeda por mil
anos, mas a verossimilhança histórica desse relato é
questionável.
As primeiras bandeiras registradas no Japão datam
do período de unificação no final do século XVI. As
bandeiras pertenciam a cada Daimyo e eram usadas
primariamente em batalhas. A maioria das bandeiras eram
estandartes longos geralmente acompanhados
do mon (símbolo da família) do Daimyo. Membros da mesma
família, como um filho, pai ou irmão, tinham diferentes
bandeiras para portar em uma batalha. As bandeiras
serviam como identificação e eram empunhadas pelos
soldados em suas costas e em seus cavalos. Generais
também tinham suas próprias bandeiras, a maioria
diferenciando das bandeiras dos soldados pela sua forma
quadrada.
Em 1854, durante o xogunato Tokugawa, os navios japoneses
tinham o dever de hastear o Hinomaru para se distinguir de
navios estrangeiros. Além disso, diferentes tipos de
bandeiras Hinomaru eram utilizadas em embarcações que
faziam comércio com os americanos e os
russos. O Hinomaru foi decretado como bandeira mercantil
do Japão em 1870 e foi a bandeira nacional legal de 1870 a
1885, sendo a primeira bandeira nacional adotada pelo
Japão.
Enquanto a ideia de símbolos nacionais era estranha aos
japoneses, o Governo Meiji precisava deles para se
comunicar com o mundo exterior. Isso se tornou
essencialmente importante depois da chegada do comodoro
americano Matthew Perry na Baía de Yokohama.
Implementações posteriores do Governo Meiji deram mais
identificações ao Japão, incluindo o hino Kimigayo e o selo
imperial. Em 1885, todas as leis anteriores não publicadas
no Diário Oficial do Japão foram abolidas. Por causa dessa
ordem do novo gabinete do Japão, o Hinomaru era a
bandeira nacional de fato uma vez que não restou nenhuma
lei sobre a bandeira nacional.
Primeiros conflitos e a Guerra do Pacífico

Pôster de propaganda promovendo harmonia


entre japoneses, chineses, e Manchus. O texto lê (direita para
esquerda), "Com a cooperação de Japão, China e
Manchukuo, o mundo pode estar em paz.”
O uso da bandeira nacional cresceu à medida que o Japão se
desenvolveu como império, e o Hinomaru estava presente
em celebrações após vitórias na Primeira Guerra Sino-
Japonesa e na Guerra Russo-Japonesa. A bandeira também
foi usada em esforços de guerra dentro do país. Um filme
japonês de propaganda de 1934 retratava bandeiras
nacionais estrangeiras como incompletas ou defeituosas
em seus designs, enquanto a bandeira do Japão é perfeita
em todas as suas formas. Em 1937, um grupo de garotas da
prefeitura de Hiroshima demonstrou solidariedade aos
soldados japoneses combatendo na China durante
a Segunda Guerra Sino-Japonesa, comendo "refeições da
bandeira" que consistiam em um umeboshi no meio de uma
camada de arroz. O bento Hinomaru se tornou o principal
símbolo da mobilização de guerra e da solidariedade do
Japão com seus soldados até a década de 1940.
As primeiras vitórias do Japão na Guerra Sino-Japonesa
resultaram em novos usos do Hinomaru em celebrações. Era
visto nas mãos de todos os japoneses em paradas.
Livros-texto do período também tinham
o Hinomaru impresso com vários slogans expressando
devoção ao Imperador e ao país. O patriotismo era
ensinado como uma virtude às crianças japonesas.
Expressões de patriotismo, como empunhar uma bandeira
ou reverenciar o Imperador diariamente, eram em toda
parte ser um "bom japonês".
A bandeira foi uma ferramenta do imperialismo japonês no
sudeste asiático ocupado durante a Segunda Guerra
Mundial: as pessoas tinham de usar a bandeira, e as crianças
nas escolas cantavam o Kimigayo de manhã em cerimônias
de hasteamento da bandeira. Bandeiras locais eram
permitidas em algumas áreas, como as Filipinas,
a Indonésia e Manchukuo. Em certas colônias, como
a Coreia, o Hinomaru e outros símbolos eram usados para
relegar os coreanos à segunda classe do império.
Para os japoneses, o Hinomaru era o "Sol Nascente que
iluminaria a escuridão do mundo inteiro". Para os
ocidentais, era um dos símbolos mais poderosos do exército
japonês.
Ocupação dos Estados Unidos

O Hinomaru é recolhido em Seul, Coreia, em 9 de setembro


de 1945, dia da rendição.
O Hinomaru foi a bandeira de fato durante a Segunda
Guerra e o período de ocupação. Durante a ocupação do
Japão após a guerra, permissão do Comandante Supremo
das Forças Aliadas (SCAPJ em inglês) era necessária para
hastear o Hinomaru. As fontes divergem no grau de restrição
do uso do Hinomaru; algumas usam o termo “banido”;
todavia, apesar das restrições originais terem sido severas,
elas não chegavam a um banimento indiscutível.
Depois da guerra, uma bandeira era usada por navios civis
japoneses da Autoridade de Controle Naval dos Estados
Unidos para Navios Mercantes Japoneses. Modificada
do código sinal "E", a bandeira foi usada de setembro de
1945 até a cessação da ocupação dos EUA no Japão. Navios
norte-americanos em águas japonesas usavam uma
bandeira com um sinal "O" modificado como bandeira.
Em 2 de maio de 1947, o general Douglas MacArthur aboliu as
restrições ao hasteamento do Hinomaru na entrada do prédio da
Dieta Nacional, no Palácio Imperial de Tóquio, na residência do
primeiro-ministro e no prédio da Suprema Corte com a ratificação
da nova Constituição do Japão. Essas restrições foram depois
relaxadas em 1948, quando o povo foi autorizado a tremular
a bandeira em feriados nacionais. Em janeiro de 1949, as
restrições foram abolidas e qualquer um poderia hastear
o Hinomaru a qualquer tempo sem permissão. Como
resultado, as escolas e casa foram estimuladas a tremular
o Hinomaru até o começo dos anos 1950.
Pós-guerra até 1999
O Hinomaru sendo hasteado na sede da ONU em Nova
York em 1956.
Desde a Segunda Guerra, a bandeira do Japão foi criticada
pela associação ao passado militarista do país. Objeções
similares foram feitas ao hino nacional japonês, Kimigayo. Os
sentimentos sobre o Hinomaru e o Kimigayo representaram o
deslocamento de um sentimento patriótico do "Dai Nippon"
– Grande Japão – ao pacifista e antimilitarista "Nihon". Por
causa dessa mudança ideológica, a bandeira foi usada com
menos frequência no Japão diretamente após a guerra
mesmo com o fim das restrições do SCAPJ em 1949.

À medida que o Japão começou a se restabelecer


diplomaticamente, o Hinomaru foi usado como uma arma
política no além-mar. Numa visita do Imperador Showa e da
Imperatriz aos Países Baixos, o Hinomaru foi queimado por
cidadãos holandeses que pediam que ele fosse mandado
embora para o Japão ou julgado pela morte de prisioneiros
de guerra holandeses durante a Segunda Guerra
Mundial. Domesticamente, o Hinomaru não foi utilizado
nem mesmo em protestos contra um novo Status of Forces
Agreement que estava sendo negociado entre Japão e EUA. A
bandeira mais usada por uniões de comércio e outros
manifestantes era a bandeira carmesim de revolta.
Uma questão envolvendo o Hinomaru e o hino nacional foi
levantada novamente quando Tóquio sediou os Jogos de
1964. Antes das Olimpíadas, o tamanho do disco solar da
bandeira foi alterado parcialmente por considerarem que o
disco não ocupava uma posição destacada quando hasteado
com as outras bandeiras nacionais. Tadamasa Fukiura, um
especialista em cores, decidiu deixar o disco solar com dois
terços do tamanho da bandeira. Fukiura escolheu as cores da
bandeira tanto em 1964 como nos Jogos Olímpicos de
Inverno de 1998 em Nagano.
Em 1989, a morte do Imperador Showa novamente trouxe
questões morais sobre a bandeira. Conservadores sentiam
que se a bandeira podia ser usada em cerimônias sem abrir
velhas feridas, eles poderiam ter uma chance de propor que
o Hinomaru se tornasse a bandeira nacional de direito sem
nenhum problema sobre seus significados. Durante um
período de luto oficial de seis dias, bandeiras tremularam a
meio mastro ou cobertas por tarjas pretas em todo o
Japão. Apesar de relatos de manifestantes vandalizando
o Hinomaru no dia do funeral do Imperador Showa o direito
das escolas empunharem o Hinomaru a meio-mastro sem
reservas trouxe sucesso aos conservadores.
Desde 1999
A Lei Sobre a Bandeira e o Hino Nacional como está
no Diário Oficial em 15 de agosto de 1999

A Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional foi passada em


1999, escolhendo o Hinomaru e o Kimigayo como símbolos
nacionais do Japão. A aprovação da lei foi motivada pelo
suicídio do diretor de uma escola em Hiroshima que não
conseguira resolver uma disputa entre seu conselho escolar
e seus professores sobre o uso do Hinomaru e do Kimigayo.

O primeiro-ministro Keizō Obuchi do Partido Liberal


Democrata (LDP) decidiu esboçar uma legislação para fazer
o Hinomaru e o Kimigayo símbolos oficiais do Japão em 2000.
Seu Secretário Geral do Gabinete, Hiromu Nonaka, queria a
legislação completada no 10º aniversário da coroação
de Akihito como Imperador.
Os principais apoiantes dessa lei eram o LDP e
o Komeito (CGP), enquanto a oposição incluía o Partido
Social Democrata (SDPJ) e o Partido Comunista (CPJ), que
alegaram conotações dos símbolos com a guerra. O CPJ era
o mais oposto por não querer que o assunto fosse decidido
pelo povo. Enquanto isso, o Partido Democrático do
Japão (DPJ) não obteve consenso partidário sobre o tema. O
presidente do DPJ, Naoto Kan defendeu que o DPJ deveria
apoiar a legislação porque seu partido já reconhecia os
símbolos como símbolos do Japão. O deputado secretário
geral e futuro primeiro-ministro Yukio Hatoyama entendeu
que essa lei poderia causar divisões na sociedade e nas
escolas públicas.
A Casa dos Representantes passou a lei em 22 de julho de
1999 por 403 votos a 86. A legislação foi mandada para a
Casa dos Conselheiros em 28 de julho e aprovada em 9 de
agosto. A lei foi promulgada em 13 de agosto. Tentativas de
se designar apenas o Hinomaru como bandeira nacional pelo
DPJ e outro partidos durante a votação da lei foram
rejeitadas pela Dieta.
Em 8 de agosto de 2009, uma fotografia foi tirada em um
encontro do DPJ para a eleição da Casa dos
Representantes mostrando um banner pendurado em um
teto. O banner era feito de duas
bandeiras Hinomaru cortadas e costuradas para formar o
logo do DPJ. Isso enfureceu o LDP e o primeiro-
ministro Taro Aso, que alegaram que o ato era imperdoável.
Em resposta, O presidente do DPJ, Yukio Hatoyama, (que
votou a favor da Lei da Bandeira e Hino Nacional) disse que
o banner não era o Hinomaru e não deveria ser considerado
assim.
Desenho
Esquema de construção
Passada em 1870, a Proclamação No. 57 do primeiro-
ministro tinha duas previsões relacionadas à bandeira
nacional. A primeira previsão determinava quem poderia
empunhar e como deveria empunhar a bandeira; a segunda
especificava como a bandeira deveria ser feita. A razão era
sete unidades de largura e dez unidades de extensão (7:10).
O disco carmesim, que representa o sol, foi calculado para
ser de três quintos do tamanho total do comprimento. A lei
decretou que o disco ficaria no centro, mas geralmente era
colocado a um centésimo (1/100) para cima. Em 3 de
outubro do mesmo ano, regulamentações sobre o design da
bandeira mercantil outras bandeiras navais foram
passadas. Para a bandeira mercantil, a razão era duas
unidades de largura e três unidades de extensão (2:3). O
tamanho do disco permaneceria o mesmo, contudo o disco
solar era colocado a um vigésimo (1/20) para cima.
Quando a Lei sobre a Bandeira e o Hino Nacional passou, as
dimensões da bandeira foram levemente alteradas. A razão
geral da bandeira foi trocada para duas unidades de largura
e três unidades de extensão (2:3). O disco carmesim foi
deslocado para o ponto morto, mas o tamanho geral do
disco permaneceu o mesmo. O fundo da bandeira é branco e
o disco solar é carmesim (紅色 beni iro?), mas a cor exata
das sombras não foi definida na lei de 1999. A única pista é
que a sombra da cor carmesim deveria ser "profunda".
Publicadas pela Agência de Defesa do Japão (hoje
o Ministério da Defesa) em 1973 (Shōwa 48), especificações
listam a cor carmesim da bandeira como 5R 4/12 e a branca
como N9 na tabela Munsell de cores. O documento foi
alterado em 21 de março de 2008 (Heisei 20) para ajustar a
constituição da bandeira com a legislação atual e atualizou
as cores de Munsell. O documento lista fibra
acrílica e nylon como fibras que poderiam ser usadas na
construção de bandeiras usadas pelas Forças Armadas. Para
o acrílico, a cor carmesim é 5.7R 3.7/15.5 e a branca é N9.4; o
nylon tem 6.2R 4/15.2 para o carmesim N9.2 para o branco.
Em um documento publicado pela Assistência Oficial ao
Desenvolvimento (ODA), a cor carmesim para
o Hinomaru e o logo do ODA é listada como DIC 156
e CMYK 0-100-90-0.[64] Durante as deliberações sobre a Lei
da Bandeira e Hino Nacional, houve uma sugestão de usar
ou uma sombra carmesim (赤色, aka iro) ou da cor dos
estandartes industriais do Japão.
Quando o Hinomaru foi primeiramente introduzido, o
governo pediu aos cidadãos que reverenciassem o
Imperador com a bandeira. Havia um pouco de
ressentimento entre os japoneses sobre a bandeira,
resultando em alguns protestos. Levou algum tempo para a
bandeira ganhar a aceitação do povo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, era um costume
popular entre amigos, colegas e parentes de um soldado em
partida presenteá-lo com um Hinomaru. A bandeira também
era usada como símbolo de boa sorte e um amuleto para
desejar ao soldado o retorno seguro da batalha. Um termo
para esse tipo de amuleto é Hinomaru
Yosegaki (日の丸寄せ書き?). Uma tradição é que
nenhum escrito deve tocar o disco solar. (EM
RESPEITO A TRADIÇÃO NÃO UTILIZEI NENHUMA
DAS BANDEIRA COMO MARCA D’ AGUA)
;)

Depois de batalhas, essas bandeiras eram frequentemente


capturadas ou encontradas sobre soldados japoneses
mortos. Enquanto essas bandeiras se tornavam
souvenires, houve o costume de enviar as bandeiras de
volta aos descendentes do soldado.
A tradição de marcar o Hinomaru como um amuleto de boa
sorte ainda continua, mas de forma limitada. O Hinomaru
Yosegaki podia ser exibido em eventos esportivos para
apoiar o time nacional do Japão. Outro exemplo é a
bandana hachimaki, que é branca e tem o sol carmesim no
meio. Durante a Segunda Guerra, as frases "Vitória
Certa" (必勝 Hisshou) ou "Sete Vidas" eram escritas
nos hachimaki usados por pilotos kamikaze. Isso denotava
que o piloto queria morrer pelo seu país.
Antes da guerra, pedia-se que todas as casas tremulassem
o Hinomaru em feriados nacionais. Desde a guerra, o
hasteamento da bandeira do Japão está praticamente
limitado a prédios ligados aos governos locais e nacional,
como prefeituras; é raramente vista em residências privadas
e estabelecimentos comerciais, mas algumas pessoas e
empresas exibem a bandeira em feriados. Apesar de o
governo japonês encorajar cidadãos e residentes a tremular
o Hinomaru durante feriados nacionais, não existe dever
legal. No 80º aniversário do Imperador, em 23 de dezembro
de 2002, a Kyushu Railway Company hasteou o Hinomaru em
330 estações.
Percepção no presente
Imperador Akihito se prepara para reverenciar o público
com as bandeiras no Palácio Imperial em seu aniversário.
Foto tirada em 23 de dezembro de 2017
Segundo votações conduzidas pela mídia, a maioria dos
japoneses via a bandeira do Japão como a bandeira nacional
mesmo antes da passagem da Lei Sobre a Bandeira e o Hino
Nacional em 1999. A despeito disso, controvérsias sobre o
uso da bandeira em evento escolares ou na mídia ainda
acontecem. Por exemplo, jornais liberais como o Asahi
Shimbun e o Mainichi Shimbun frequentemente publicam
artigos criticando a bandeira do Japão, refletindo o espectro
político dos seus leitores.
A exibição do Hinomaru em casas e negócios é também
discutida na sociedade japonesa. Por causa da associação
do Hinomaru com ativistas uyoku dantai (extrema-
direita), políticos reacionários ou hooliganismo, algumas
casas e empresas não hasteiam a bandeira. Para outros
japoneses, a bandeira representa o tempo em que a
democracia foi suprimida quando o Japão era um império.
Percepções negativas do Hinomaru existem em antigas
colônias do Japão, assim como no próprio Japão, como
em Okinawa. Em um exemplo notável, em 26 de outubro de
1987, o dono de um supermercado de Okinawa queimou
o Hinomaru antes do começo do Festival Nacional de
Esportes do Japão. Chibana Shôichi queimou o Hinomaru não
apenas para demonstrar oposição às atrocidades do exército
japonês e à presença das forças dos EUA, mas também para
ele não ser exibido em público. Outros incidentes em
Okinawa a bandeira sendo rasgada em cerimônias escolares
e estudantes se recusando a reverenciar a bandeira sendo
hasteada ao som do Kimigayo. Na República Popular da
China e na Coreia do Sul, que foram ocupados pelo Império do
Japão, bandeiras japonesas foram queimadas em protestos contra a
política externa do Japão ou se um primeiro-ministro japonês
visitasse o Santuário Yasukuni em Tóquio, em honra aos
japoneses mortos na guerra, que incluem catorze criminosos
de guerra classe A. Sob essa bandeira, os soldados japoneses
cometeram vários crimes que resultaram em várias mortes
em países ocupados. As leis japonesas permitem a
queimadura do Hinomaru, mas bandeiras estrangeiras não
podem ser queimadas no Japão.
Protocolo

Diagrama publicado com o Regulamento 1 de 1912


(Hasteamento da Bandeira de Luto pelo Imperador)
De acordo com o protocolo, a bandeira pode tremular do
nascer ao pôr do sol; empresas e escolas podem hastear a
bandeira da abertura ao fechamento. Ao hastear a bandeira
do Japão e de outro país ao mesmo tempo, a bandeira do
Japão toma a posição de honra e a bandeira do outro país
fica à direita. As duas bandeiras devem estar na mesma
altura e ter o mesmo tamanho. Quando mais de uma
bandeira estrangeira é hasteada, a Bandeira do Japão é
alocada na ordem alfabética prescrita pelas Nações
Unidas. Quando a bandeira se torna imprópria para uso,
costuma ser queimada em âmbito privado. A Lei sobre a
Bandeira e o Hino Nacional não especifica como a bandeira
deve ser utilizada, mas cada prefeitura tem seus próprios
regulamentos sobre o uso do Hinomaru e outras bandeiras
das prefeituras.
A bandeira Hinomaru tem pelo menos dois estilos para luto.
Um consiste em hastear a bandeira a meio-
mastro (半旗, Han-ki), como é prática em diversos países.
Os escritórios do Ministério das Relações Exteriores içam a
bandeira a meio-mastro durante funerais de chefes de
Estado estrangeiros. Um estilo alternativo de luto é cobrir
o florão da esfera com roupas pretas e colocar uma tarja
preta acima da bandeira, conhecida como "bandeira de luto"
(弔旗, Chō-ki). Esse estilo remete a 30 de julho de 1912,
quando o Imperador Meiji faleceu e o Gabinete publicou uma
ordem estipulando que a bandeira nacional deveria ser
hasteada de luto quando morre o Imperador. O Gabinete
possui a autoridade de anunciar o hasteamento a meio-
mastro da bandeira.
Escolas públicas
Uma cerimônia de graduação em Hokkaido com
o Hinomaru e a bandeira da prefeitura de Hokkaido
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o Ministério da
Educação publicou estatutos e regulamentos para promover
o uso do Hinomaru e do Kimigayo nas escolas sob sua
jurisdição. O primeiro desses estatutos foi publicado em
1950, afirmando ser desejável, mas não obrigatório, usar os
dois símbolos. Esse desejo foi depois expandido para incluir
os dois símbolos em feriados nacionais e durante eventos
cerimoniais para inculcar nos estudantes o que representam
os feriados nacionais e para promover a defesa da educação.
Numa reforma das diretrizes educacionais em 1989, o
governo, comandando pelo LDP, demandou que a
bandeira deveria ser utilizada em cerimônias escolares e o
devido respeito deveria ser atribuído à bandeira e
ao Kimigayo. Punições para diretores de escolas que não
seguissem a ordem também estavam elencadas na reforma.
A Orientação de Currículo de 1999 publicada pelo
Ministério da Educação após a aprovação da Lei sobre a
Bandeira e o Hino Nacional decretou que "em cerimônias de
ingresso e de graduação, as escolas devem hastear a bandeira do
Japão e instruir os estudantes a cantar o "Kimigayo" (hino
nacional), dado o significado da bandeira e da canção".
Adicionalmente, o comentário do ministério sobre a diretriz
de currículo de 1999 para escolas primárias afirma que
"dado o avanço da internacionalização, para fomentar o
patriotismo e a consciência de ser japonês, é importante
inculcar nas crianças uma atitude respeitosa diante da
bandeira do Japão e do Kimigayo para crescerem como
cidadãos japoneses respeitáveis em uma sociedade
internacionalizada." O ministério também atestou que se
os estudantes japoneses não fossem capazes de respeitar
seus próprios símbolos, então não seriam capazes de
respeitar os símbolos das demais nações.
As escolas têm sido o centro de controvérsias sobre o hino e
a bandeira nacional. A Secretaria da Educação de Tóquio
demanda o uso da bandeira e do hino em eventos sob sua
jurisdição. A ordem determina que os professores das
escolas devem respeitar os símbolos nacionais, sob o risco
de perder o emprego. Alguns protestaram, alegando que as
regras contrariavam a Constituição do Japão, mas a
Secretaria argumentou que uma vez que escolas são
agências do governo, seus empregados têm a obrigação de
ensinar seus estudantes como serem bons japoneses. Como
sinal de protesto, algumas escolas se recusaram a hastear
o Hinomaru em graduações escolares e alguns pais rasgaram
a bandeira. Professores tentaram sem sucesso fazer queixas
criminais contra o governador de Tóquio, Shintarō Ishihara, e
oficiais superiores por obrigarem os professores a honrar
o Hinomaru e o Kimigayo. Depois dessa oposição inicial,
a União dos Professores do Japão aceitou o uso da bandeira
e do hino nacional; a menor União de Todos os Professores
e Funcionários do Japão ainda se opõe ao uso dos símbolos
no sistema escolar.
Bandeiras relacionadas
Forças Armadas
As Forças de Autodefesa do Japão (JSDF) e a Força Terrestre de
Autodefesa do Japão usam uma versão do disco solar com oito
raios carmesins saindo do disco central, chamada Hachijō-
Kyokujitsuki (八条旭日旗?). Há uma borda dourada
parcialmente em volta dos cantos.
Uma variante bem conhecida de o disco solar é o disco solar
com 16 raios em uma formação Siemens star, usada
historicamente pelas Forças Armadas do Japão,
particularmente a Marinha Imperial do Japão. A bandeira,
conhecida em japonês como Kyokujitsu-ki (旭日旗?), foi
adotada pela primeira vez como bandeira naval em 7 de outubro de
1889, e foi usada até o final da Segunda Guerra Mundial em 1945.
Foi re-adotada em 30 de junho de 1954, e hoje é usada como
bandeira naval da Força Marítima de Autodefesa do
Japão (JMSDF).[98] Nos países asiáticos vizinhos que foram
ocupados pelo Japão, essa bandeira ainda carrega uma
conotação negativa. A JMSDF também usa um galhardete.
Adotada pela primeira vez em 1914 e re-adotada em 1965, a
bandeirola contém uma versão simplificada da bandeira
naval no final do mastro, com o resto da bandeirola de cor
branca. A razão da bandeirola está entre 1:40 e 1:90.[100]
A Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF),
estabelecida independentemente em 1952, tem apenas o
disco solar como seu emblema. Esse é o único ramo com um
emblema que não invoca os raios solares do padrão
imperial. Entretanto, há uma bandeira para uso em bases e
em paradas. A bandeira foi criada em 1972, sendo a terceira
usada pela JASDF desde sua criação. A bandeira contém a
insígnia da JASDF em um fundo azul.
Apesar de não ser uma bandeira nacional oficial, a bandeira
de sinal Z teve um grande papel na história naval do Japão.
Em 27 de maio de 1905, o almirante Tōgō
Heihachirō do Mikasa se preparava para engajar contra
a Frota do Báltico russa. Antes do começo da Batalha de
Tsushima, Togo hasteou a bandeira Z no Mikasa e enfrentou a
frota russa, vencendo a batalha para o Japão. No
hasteamento da bandeira disse o seguinte à tripulação: "O
destino do Japão Imperial depende dessa batalha; todas as
mãos devem se esforçar e fazer seu melhor." A bandeira Z
também foi hasteada no porta-aviões Akagi na véspera do
ataque japonês a Pearl Harbor, Havaí, em dezembro de 1941.
Imperial
O estandarte do imperador do Japão
Começando em 1870, bandeiras foram criadas para o
Imperador (o então Imperador Meiji), a Imperatriz e outros
membros da família imperial. Primeiramente, a bandeira do
imperador era ornada com um sol no centro de um modelo
artístico. Ele tinha bandeiras usadas na terra, no mar e para
quando estivesse em uma carruagem. VAIDOSO COMO
TODO IMPERADOOOOOOOOOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A família imperial também recebeu bandeiras para serem
usadas no mar ou na terra (uma para uso a pé e outra para
uso em carruagens). As bandeiras da carruagem eram
um crisântemo monocromático, com 16 pétalas, no centro de
um fundo monocromático. Essas bandeiras foram
descartadas em 1889 quando o Imperador decidiu usar
o crisântemo em um fundo carmesim como sua bandeira.
Com pequenas mudanças nas sombras das cores e nas
proporções, as bandeiras adotadas em 1889 ainda estão em
uso pela família imperial.
A bandeira do atual imperador é um crisântemo de 16
pétalas, coloridas em ouro, no centro de um
fundo carmesim com uma razão 2:3. A Imperatriz usa a
mesma bandeira, exceto pela forma de uma cauda de
andorinha. O príncipe e a princesa usam a mesma bandeira,
exceto por um crisântemo menor e uma borda branca no
meio das bandeiras. O crisântemo está associado ao trono
imperial desde o governo do Imperador Go-Toba no século
XII, mas não era exclusivo do símbolo do trono
imperial até 1868.
Subnacional

A bandeira do Japão tremulando com as bandeiras da


prefeitura de Okinawa e da cidade de Urasoe.
Cada uma das 47 prefeituras do Japão tem
uma bandeira baseada na bandeira nacional na medida em
que consistindo de um símbolo, mon, em um
campo monocromático (com a exceção de Ehime, que usa
um símbolo num fundo bicolor). Há algumas bandeiras de
prefeituras, como a de Hiroshima, que coincidem suas
características com a da bandeira nacional (razão
2:3, mon colocado no centro e 3/5 do tamanho da
bandeira). Alguns mon colocam o nome da prefeitura
em caracteres japoneses; outras são pinturas estilizadas do
lugar ou alguma outra característica especial
da prefeitura.Um exemplo é a bandeira da prefeitura
de Nagano, em que um caractere katakana laranja ナ (na)
aparece no centro de um disco branco. Uma interpretação
do mon é que o símbolo na representa uma montanha e o
disco branco, um lago. A cor laranja representa o sol,
enquanto o branco representa a neve da região.
Municípios também podem adotar suas próprias bandeiras.
O design é parecido com os das bandeiras das prefeituras:
um mon num fundo monocromático. Um exemplo é a
bandeira de Amakusa, na prefeitura de Kumamoto: o símbolo
da cidade é composto pelo caractere katakana ア (a) cercado
por ondas. Esse símbolo está centrado numa bandeira
branca, com uma razão de 1:1.5. Tanto o emblema como a
bandeira da cidade foram adotados em 2006.
Outras
Além das bandeiras usadas pelas Forças Armadas, algumas
outras bandeiras foram inspirada na bandeira nacional. A
antiga bandeira do Japan Post consistia no Hinomaru com
uma barra horizontal carmesim no centro da bandeira.
Também tinha um fino anel branco em volta do sol
carmesim. Foi depois substituída por uma bandeira que
consiste no 〒 em carmesim com um fundo branco.
Duas bandeiras nacionais criadas recentemente se
assemelham à bandeira do Japão. Em
1971, Bangladesh conseguiu a independência
do Paquistão e adotou uma bandeira nacional com um
fundo verde, acompanhado de um disco carmesim fora do
centro que contém um mapa dourado do Bangladesh. A
bandeira atual, adotada em 1972, retirou o mapa dourado e
manteve o restante. O governo do Bangladesh
oficialmente considera o disco carmesim um círculo; a cor
carmesim simboliza o sangue derramado para criar o país.
A nação insular de Palau usa uma bandeira com um design
similar, mas o esquema de cores é totalmente diferente.
Apesar do governo de Palau não citar os japoneses como
influência em sua bandeira nacional, o Japão administrou
Palau de 1914 até 1944. A bandeira de Palau é uma lua
cheia dourada não localizada no centro, com um fundo azul
celeste. A lua representa a paz e uma nação nova enquanto
o fundo azul celeste representa a transição de Palau para um
governo próprio entre 1981 e 1994, quando foi obtida a
independência total.
A bandeira naval do Japão também influenciou o design de
outras bandeiras. Um design assim é usado pela bandeira
do Asahi Shimbun. No fundo da bandeira, um quarto do sol
é exibido. O caractere kanji 朝 aparece na bandeira, branco,
cobrindo a maior parte do sol. Os raios partem do sol, em
uma ordem alternante de carmesim e branco, culminando
em 13 linhas no total. A bandeira é comumente vista
no campeonato nacional de beisebol escolar, pois o Asahi
Shimbun é o principal patrocinador do torneio. As bandeiras
e insígnias de ranking da Marinha Imperial do Japão
também se baseiam na bandeira naval.[
A Bandeira do Sol Nascente é uma das bandeiras oficiais
do Japão, usada como símbolo da Força Marítima de
Autodefesa do Japão.
É uma variante da bandeira nacional do Japão, possuindo
um disco solar com 16 raios em uma formação Siemens star,
usada historicamente pelas Forças Armadas do Japão,
particularmente a Marinha Imperial do Japão. A bandeira,
conhecida em japonês como Kyokujitsu-ki (旭日旗), foi
adotada pela primeira vez como bandeira naval em 7 de
outubro de 1889, e foi usada até o final da Segunda Guerra
Mundial em 1945. Banida pelo Tratado de São Francisco,
que proibia o Japão de ter as suas próprias forças armadas,
em 1952 começou a ser utilizada para representar as forças
de auto-defesa. Foi re-adotada em 30 de junho de 1954, e
hoje é usada como bandeira naval da Força Marítima de
Autodefesa do Japão (JMSDF). Também pode se afirmar que
essa bandeira usada pelo exército japonês representa com
seus raios de sol o império em expansão.
A bandeira segue polêmica em várias partes do Leste
Asiático, especialmente na Coreia do Sul, onde é associada
ao imperialismo japonês e os crimes de guerra do
país durante a Segunda Guerra Mundial e antes.

Nobori (幟?) literalmente 'estandarte' . É uma bandeira


longa, estreita e vertical, utilizado mais comumente
no Período Sengoku como forma de comunicação militar
para denotar sub-unidades de um exército ou simplesmente
para proporcionar uma grande exposição heráldica com
dezenas de bandeiras idênticas.
Atualmente o nobori é usado durante festivais e eventos
esportivos, geralmente japoneses (em desportos tomam o
lugar das bandeiras e sinais comuns entre o público
ocidental), anúncios e até mesmo identificar partidos
políticos durante uma campanha eleitoral.
No Brasil é mais comumente utilizado no bairro da
Liberdade em São Paulo em festivais como o Toyo
Matsuri que acontece em dezembro.

Sashimono (指物, 差物, 挿物?) é uma pequena bandeira


usada por tropas medievais japonesas para ajudar na
identificação.
Era afixada na parte de trás da armadura e geralmente nele
era pintado o mon da família. Sua aparição ficou mais
comum nos campos de batalha do século XVI, e foi a mais
importante inovação na heráldica japonesa introduzida
durante o período Sengoku.
Havia centenas de estilos de sashimono normalmente de
seda, com os cantos em couro. O uso tradicional do
sashimono foi abandonado pois tais dispositivos poderiam
impedir a passagem de um guerreiro de elite.
Uma-jirushi (馬印?) eram bandeiras carregadas no campo
de batalha mais comumente no século XVI e podiam ser
levadas por um guerreiro a cavalo ou por um soldado de
infantaria e sua função era de distinguir o comandande
pertencente a determinado exército. Eram geralmente
enormes.
Tem-se o livro O Uma Jirushi escrito no período Edo na qual
é referência sobre heráldica japonesa.

"A bandeira do Japão é conhecida mundialmente pelo seu


desenho circular vermelho centralizado no seu fundo
branco. A fácil identificação da bandeira japonesa é fruto do
seu desenho simplista. As cores da bandeira japonesa
remetem à paz e à sinceridade. Por sua vez, o círculo
vermelho está intimamente ligado ao Sol, símbolo muito
utilizado na cultura japonesa. O Japão é um dos países mais
desenvolvidos e industrializados do mundo e possui grande
protagonismo na geopolítica mundial."
"A bandeira do Japão é formada por um fundo branco no
qual está situado de forma centralizada um círculo
vermelho.

O desenho circular vermelho presente na bandeira japonesa


é uma referência ao Sol, tão cultuado pelos japoneses.

Há uma explicação mística para a história do desenho da


bandeira japonesa, pois é uma homenagem à deusa do Sol
local.

A bandeira japonesa foi adotada no contexto das disputas


regionais do país em séculos passados.

A Bandeira do Sol Nascente, com a presença de raios


solares, ainda é utilizada e entendida como um símbolo do
expansionismo japonês.

O Japão é um país muito desenvolvido da Ásia que se


destaca na produção de bens de alta tecnologia.

A explicação mitológica para a história da bandeira do


Japão está vinculada à deusa Amasterasu, divindade
representativa do Sol, conhecida como “aquela que ilumina
o céu”.
→ Significado das cores da bandeira do Japão
A bandeira do Japão possui apenas duas cores:
Cor branca: simboliza a pureza.

Cor vermelha: remete à sinceridade.

→ Significado do símbolo da bandeira do Japão


O único símbolo presente na bandeira do Japão é um círculo
vermelho. Ele está centrado no meio da bandeira do Japão,
representando um Sol. Na cultura japonesa, o Sol é muito
valorizado, especialmente porque o país é apontado como o
“lugar onde o Sol nasce primeiro”. Portanto, o símbolo
circular vermelho da bandeira japonesa é uma referência ao
nascimento da estrela solar e sua importância para as
atividades humanas.

Outras bandeiras do Japão


Além da tradicional bandeira do Japão, há ainda uma outra
versão do símbolo nacional local, amplamente utilizada
pelas forças militares do país. A chamada Bandeira do Sol
Nascente possui, além do fundo branco e do círculo
vermelho, 16 traços em vermelho, que representam
justamente os raios solares.

A Bandeira do Sol Nascente ainda é muito utilizada no


Japão.
O uso dessa bandeira é amplamente criticado na atualidade,
visto que ela é apontada como um símbolo da política
expansionista japonesa, com destaque para a ocupação dos
territórios da China e da Coreia, e ainda para a participação
do Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Principais características do Japão


O Japão é uma nação altamente desenvolvida e
industrializada situada na Ásia. O país, que já foi um dos
maiores impérios do mundo, foi duramente atingido pela
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas recuperou seu
protagonismo no globo, especialmente por causa do rápido
crescimento econômico e social no pós-guerra.

O território japonês é formado por diversos arquipélagos,


banhados pelo oceano Pacífico, com destaque para as ilhas
de Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku. O Japão está situado
em uma das zonas tectonicamente mais instáveis do
planeta, sendo frequente a ocorrência de terremotos. O país
possui um relevo muito montanhoso. Os climas dominantes
no país são os climas temperado e tropical.

O Japão é bastante restrito em termos de áreas favoráveis


para a agricultura e disponibilidade de reservas de recursos
minerais. “Mesmo assim, a economia japonesa é muito
dinâmica, com destaque para a produção de bens de alta
tecnologia, como eletrônicos diversos.”
“O Japão é um país muito populoso e densamente
povoado”. A capital do Japão é a cidade de Tóquio, que
forma a maior aglomeração urbana do mundo. O Japão
possui fortes laços com o Brasil, com volumosas
comunidades de descendentes japoneses, especialmente no
interior do país. Há também um grande número de
imigrantes brasileiros e descendentes no Japão. A cultura
japonesa é reconhecida mundialmente pelas suas
peculiaridades e ainda pelo senso de comunidade da sua
população.

Curiosidades sobre a bandeira do Japão


O desenho da bandeira do Japão é uma referência à alcunha
do país, que é conhecida como “Terra do Sol Nascente”.

A bandeira do Japão é conhecida localmente pelas palavras


japonesas Nisshoki ou Hinomaru.

A dimensão oficial da bandeira do Japão é de dois metros


de altura e três metros de comprimento.

A chamada Bandeira do Sol Nascente é utilizada atualmente


pela Força Marítima de Autodefesa do Japão."

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