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político.
Esta matéria conta a história através das explicações do que acontece nas
ruas da cidade durante o cortejo do 2 de julho. Além de Luís Henrique Dias Tavares,
três figuras interessantes fazem relatos que nos fazem entender melhor essa
comemoração.
Marisa Vianna, uma das maiores fotógrafas da Bahia vem fotografando o 2 de
julho há quase 20 anos. Sua grande característica é fazer registros documentais
com leveza e poesia, dando movimento, calor e sentimento a cada instante
capturado por sua lente. Suas imagens e histórias nos inspiraram a ir para a rua e
entender de fato o que é a Independência do Brasil na Bahia.
“(…) conseguir transmitir o sentimento é o que me move. (…) conseguir
levar a emoção a outra pessoa.”, Marisa Vianna conta sobre seu caminho de
quase 40 anos de trabalho.
Com informações preciosas e discurso afiado, Jaime Nascimento, dá uma
verdadeira aula sobre o assunto. Ele é Bacharel em História pela Universidade
Católica do Salvador – UCSale associado do Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia (IGHB), onde também é Coordenador de Cultura e Membro do Comitê
Editorial.
Sobre a cerimônia que acontece em frente à Igreja de Nossa Senhora do
Rosário dos Pretos, no Pelourinho, Dona Cosma Pereira de Miranda explica a
relação da Irmandade do Rosário com a festa. Ela é secretária da Ordem Terceira e,
há 24 anos, é Irmã do Rosário. Para quem não sabe, esta é uma irmandade católica
apostólica romana de cunho africano.
A volta da Cabocla
Depois de ficarem dias em exposição na praça do Campo Grande, para
contemplação e devoção popular, os carros com as figuras do Caboclo e da Cabocla
fazem o percurso de volta no dia 05 de julho. As celebrações são encerradas com o
cortejo dos carros emblemáticos para a Lapinha, com participação de Orquestras
como a do Maestro Reginaldo de Xangô, fanfarras e grupos culturais.
Marisa Vianna diz já ter visto coisas bem interessantes enquanto o carro fica
no Campo Grande. “As pessoas mais necessitadas, os moradores de rua podem ir
ali pegar as frutas (…) e, mesmo assim, não vejo ninguém com sacolas, ou
avançando no carro, pelo contrário”. Segundo ela, é ai que se reconhece a grandeza
do símbolo ali representado, pois, como ela mesma disse: