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MANAUS
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTE
LUANA AZEVEDO
SHIRLEI ALVES
THAYS SENA
TURMA: AUN05S1
MANAUS
2016
AS CIDADES DO MUNDO ANTIGO
Absu (Apsu, Abzu, Apzu): Literalmente, águe doce. Na cosmologia suméria, o imenso espaço
e fonte das águas primordiais, onde mora AB, o pai das águas e senhor da sabedoria. Na
cosmologia babilônia, o marido de Tiamar, pai dos primeiros deuses, e após a morte deste, o
reino das águas doces subterrâneas, lar de Ea e dos Sete Sábios. Também é nome do templo
de Ea em Eridu.
Jericó, a cidade mais antiga do mundo, já possuía uma cacimba integralmente revestida por
tijolos.
É na Bíblia Sagrada que encontramos a citações primordiais sobre o uso e importância que os
poços tiveram para as tribos de Israel. Somente nos cinco livros que compõem o Pentateuco,
eles são citados vinte e cinco vezes. Nos templos bíblicos a escavação de poços era uma
profissão apreciada. Abraão e Isaac são reconhecidos no seu sucesso como escavadores de
poços. Para os povos da Bíblia, o poço é o símbolo da Lei, das instituições judaicas e da
Sabedoria. Entre os poços mais famosos podemos citar o poço de Maria, ao norte da Basílica
da Anunciação, em Nazaré, o Poço dos Magos, a meio caminho entre Jerusalém e Belém, os
poços de Abraão em Mambré e Bersabéia e o poço de Joab em Jerusalém. A localização
desses poços trata-se de uma tradição popular de época não determinada. Muito desses poços
milenares têm sido identificados, alguns tendo sido postos em serviço novamente.
CIVILIZAÇÃO SUMÉRIA – UR, URUK E ERIDU
UR
Ur, a semelhança de Uruk e Eridu, teve suas origens no Período Ubaid, logo no começo dos
assentamentos permanentes na baixa Mesopotâmia. Era também um importante centro
cerimonial e religioso, e durante os períodos historicamente documentados alojou, sem a
menor dúvida, o santuário do deus-lua, chamado Nannar em sumeriano e Sin em acadiano.
Como sede de governo, beneficiou-se de maciços programas de construção, desde
substanciais muralhas citadinas até vastos recintos religiosos.
ESPAÇOS RELIGIOSOS
O santuário mais importante da cidade era o templo de Nannar, o deus-lua. Tinha um zigurate
cuja construção inicial datava de c. 3OOO. Subsistem partes da grande muralha que protegia
o templo; construída em tijolo plano-convexo, tinha uma espessura de 9 metros. O complexo
propriamente cerimonial estava cercado de câmaras subsidiarias paralelas, usadas para
armazenamento. Entre as raras plaquetas das Primeiras Dinásticas descobertas, algumas
revelavam que os porcos faziam parte das oferendas regulares aos deuses e eram depois
consumidos no palácio.
GIPAR
O lado sudeste, consagrado a Ningal, esposa de Nannar, era ocupado por um imenso e
complexo edifício conhecido como Gipar. E um dos mais interessantes monumentos de Ur,
sobretudo por causa de sua importância para a vida religiosa da cidade.
De acordo com o procedimento tradicional, os construtores começaram por erigir um terraço
sobre as destruídas e terraplenadas estruturas anteriores. Sobre o terraço, ocupando toda a
superfície, construíram outra subestrutura, traçando o plano completo do edifício final em
espessas e atarracadas muralhas de adobe. Esse espaço foi então preenchido e nivelado, e
sobre ele se ergueram as muralhas reais. Inscrições em encaixes de portas designam Ur-
Nammu como o construtor. Seu neto Amar-Sin contribuiu com acessórios tais como portas.
Cercado pela mesma espécie de muralha maciçamente reforçada de todos os demais edifícios
do recinto, o Gipar estava dividido ao meio em seu interior por um corredor que corria de
extremo a extremo em toda a largura da construção. As disposições internas incluíam pátios,
cercados por compartimentos de várias dimensões. Estes tinham todas as características de
arquitetura doméstica, assim como de áreas de serviço, incluindo ampla área de
armazenagem, instalações de cozinha e outras comodidades seculares análogas. O edifício não
só serviu como principal residência da sacerdotisa en e seu numeroso séquito e criadagem; era
também a residência da deusa Ningal, que tinha seus próprios “aposentos” quase paralelos aos
da en. O pátio central estava cercado por cômodos multifuncionais, como numa residência
particular; havia potes de armazenamento e um arquivo detalhando as operações relativas a
gestão da propriedade, e acella, ou local do culto, com sua ante-sala correspondendo
exatamente a uma saia de recepção. A estatua da deusa estava ai instalada sobre um estrado.
Além desse estabelecimento divino, havia outras instalações rituais próximas dos aposentos
da sacerdotisa, e, como sabemos através dos textos, esperava-se que ela dedicasse parte do seu
tempo “a orar pela vida do rei”.
ESPAÇOS POLÍTICOS
Politicamente, o país estava dividido em províncias, cada uma com sua própria capital e
administrada por um Ensi (governador provincial) nomeado pelo rei. O Ensi era responsável
pela manutenção da estabilidade e pela coleta de impostos, tendo de prestar contas ao rei,
Cada cidade estava, assim, firmemente integrada num estado centralizado, e até mesmo as
propriedades do templo eram controladas pela autoridade governamental.
URUK
Eridu é o Éden mesopotâmio, o lugar da criação. Enki e Eridu destacam a conexão entre a
localidade, especialmente o Apsu, a criação e a fertilidade. Eridu é primordial e imanente, a
lugar onde o mundo pela primeira vez se tornou habitável, onde o tijolo e a cidade foram
inventados. Mas, como a história babilônia da criação enfatiza, o principal objetivo da
“primeira casa” era o culto.
ESPAÇOS POLÍTICOS
Praça medieval
ESPAÇOS RELIGIOSOS
Formato horizontal sendo substituído pelo vertical, o que fazia com que a construção
se aproximasse do céu e demonstrava proximidade com Deus.
Janelas em grande quantidade;
Leveza e harmonia dos traços;
Torres em formato de pirâmides;
Arcos de volta-quebrada e ogivas;
Paredes mais finas e de aspecto mais leve;
O uso de arcos de volta-perfeita;
Interior pouco iluminado;
Pilares muito grossos que sustentavam arcos redondos;
Teto abobadado;
Predominância de linhas horizontais;
Tanto os castelos como as Igrejas mostravam-se com um estilo de defesa, paredes
grossas e pouca incidência de janelas, construções “pesadas”. Isto ocorria porque as
igrejas deveriam servir como proteção contra as forças do mal e os castelos deveriam
proteger o povo contra as constantes invasões territoriais que ocorriam na época.
Pounds, Norman John Greville. The medieval city. Greenwood Guides to Historic Events of the
Medieval World. United States of America; April 30, 2005. 264 páginas.
http://www.historia.templodeapolo.net/cidades_ver.asp?Cod_cidade=5&value=Ur&civ=Civiliza%C3
%A7%C3%A3o+Sum%C3%A9ria
http://www.historia.templodeapolo.net/cidades_ver.asp?Cod_cidade=2&value=Uruk&civ=Civiliza%C
3%A7%C3%A3o+Sum%C3%A9ria
http://www.historia.templodeapolo.net/cidades_ver.asp?Cod_cidade=1&value=Eridu&civ=Civiliza%C
3%A7%C3%A3o+Sum%C3%A9ria