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18/02/20
TERÇA-FEIRA
Que se inicia nos 6 a 8 meses de vida, com a erupção dos incisivos inferiores decíduos,
estando completa entre 2 anos e meio a 3 anos (30 aos 36 meses, com a erupção dos 2° molares decíduos).
Inicia-se com a erupção dos primeiros molares permanentes (por volta dos 6 a 7 anos).
Sendo esta divisão, dividida em 3 estágios:
A coroa clínica de um pré-molar apresenta a distância cérvico incisal maior que a MD, enquanto que os
molares decíduos apresentam a distância MD maior que a cérvico oclusal. Ou seja, o molar decíduo é um
dente achatado e curto, e o pré-molar é um dente com uma coroa clínica mais ampla.
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LORENZO VENTURIM
ODONTOPEDIATRIA – AULA 1
Não é considerado cárie, pela ausência de lesões em dentes adjacentes e também por não se apresentar
na região cervical, sendo considerado uma deficiência de estrutura de esmalte nessa região, podendo ter sido
causada por uma necrose em dentes decíduos por volta dos 2 e 3 anos de idade, gerando uma região de fístula,
o que alterou a odontogenese desse dente, durante a formação de esmalte (ameloblastos), não ocorrendo a
formação de esmalte nessa região onde encontra-se o “buraco”. Vale lembrar que cárie e trauma podem causar
necrose do dente.
É definida como sendo uma “disbiose, gerada por biofilme dental e exposição frequente a
carboidratos”. Essa exposição aos carboidratos, permite a dissolução dos minerais progressivamente, levando a
queda do pH, devido a fermentação desses carboidratos por bactérias presentes no biofilme.
LESÃO POR MANCHA BRANCA (SEM CAVIDADE) CAVIDADE EM ESMALTE LESÃO EM DENTINA COM
COMPROMETIMENTO DA POLPA(NECROSE).
pH < 5,5 inicia-se a DISSOLUÇÃO. A estrutura do esmalte (cristais de hidroxiapatita) começa a perder
cálcio e fosfato, mas a saliva equilibra novamente por efeito tampão e os minerais retornam parcialmente ao
dente. Mas se isso ocorre inúmeras vezes, o mineral passa a não retornar, causando perda mineral. Ou seja, a
doença cárie é causada pelo desequilíbrio, entre o excesso de desmineralização sob a remineralização, gerando
a dissolução seja do esmalte ou da dentina. O equilíbrio é interrompido pelas alternâncias contínuas entre ciclo
de desmineralização e remineralização.
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LORENZO VENTURIM
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Portanto, a doença cárie é dependente da presença do dente (biofilme), junto com a exposição frequente
a carboidratos (desmineralizações- dissoluções). a doença cárie acontece mesmo sem gerar lesão cavitada. As
lesões em superfície lisas, iniciam-se em cervical (dentes anteriores) e em oclusal (dentes posteriores). Portanto,
as consequências da doença cárie são: lesão cavitada ou não cavitada, pulpite e necrose pulpar.
Seu sinal clinico patognomônico bem evidente é dentição decídua, com lesões agudas coronárias sendo
causada por alimentação noturna em crianças. A doença cárie pode evoluir para uma destruição coronária,
gerando uma pulpite, que pode levar a uma necrose pulpar e consequentemente um abscesso.
Qual o próximo estágio após a mancha branca quando ela não é tratada?
R: lesão cavitada.
Apresenta formato de cálice, com bordas brilhosas e regulares em todos os dentes, com
tecido extremamente duro. Sendo as possíveis causas: bulimia, alimentos ácidos, uso de drogas, refluxo, entre
outros.
“A linha de calcificação do esmalte é linear, portanto, não respeita o contorno gengival”, é isso
que a difere da mancha branca, que respeita o contorno gengival.
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Foi descoberto em 1930 que ele poderia ajudar na prevenção. A criança pode começar a escovar o
dente sozinha a partir do momento que ela tem coordenação motora (5 a 7 anos). Sempre usar creme com
flúor desde a erupção do 1º dente.
Porque se a criança de até 3 anos engolir essa quantidade até 6x ao dia ela não desenvolve fluorose,
sendo então uma dose segura.
Engolir creme dental fluoretado é prejudicial em época de odontogenese dos dentes, podendo
desenvolver fluorose caso haja excesso de ingestão de flúor.
Os que contenham flúor na dose de 1000 (NAF) a 1500 (MFP) ppm. Ambos entregam 1000 ppm de
flúor, a diferença é que o NAF é estável, não perde íons e o MFP, vai perdendo, no entanto, no final os dois
apresentam 1000 ppm.
Presente na superfície dentária dos nossos dentes, há biofilme, placa bacteriana, película adquirida, essa
película teve contato com carboidrato (frutose, sacarose), as bactérias que colonizam essa película utilizam a
sacarose como fonte de energia, fermentando-a e gerando como produto, ácido. Esse ácido faz com que o ph,
que antes estava em 7, vá para 5,5. Com o ph nesse valor, a superfície do elemento dentário começa a se
desmineralizar, fazendo com que cálcio e fosfato (hidroxiapatita) saiam da superfície (mas caso o ph volte a seu
valor normal de 6,5/7, os minerais retornam a superfície dentária, levando a remineralização). Quando há
utilização de flúor, a hidroxiapatita reage com o íon e forma a fluorapatita, que é muito mais resistente aos
processos de desmineralização.
Por isso, a grande importância do flúor, é formar fluorapatita a cada desafio ácido. Quanto menor o
tempo em que o dente está presente em boca, maior a sua vulnerabilidade a dissolução, pois este ainda não
apresenta muita fluorapatita.
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São vistas linhas brancas finas, que atravessam a coroa dos dentes afetados no sentido
transversal, sendo visualizada após limpeza e secagem dos dentes. Nesses casos, o atrito mecânico resultante
da escovação dos dentes com dentifrício pode produzir uma remissão gradativa das lesões fluoróticas através
da remoção da camada mais superficial de esmalte.
As linhas brancas transversais podem se fundir fazendo com que toda a coroa do dente
adquira uma coloração mais branca.
O esmalte dentário fica sujeito à pigmentação pós-eruptiva podendo adquirir uma coloração
acastanhada. Apenas nos casos de fluorose grave a morfologia dentária pode sofrer alteração em função desse
esmalte fluorótico ser mais sujeito a fraturas em áreas de tensão do que o esmalte normal. Assim, não é
correto dizer que todos os dentes portadores de fluorose se tornam mais frágeis ou têm maior chance de
desenvolver cárie.
O período de risco para o desenvolvimento de fluorose na dentição
permanente vai do nascimento aos oito anos de idade e o risco de desenvolver fluorose nos incisivos centrais
superiores aumenta se houver exposição a F por mais de dois anos durante os primeiros quatro anos de vida.
: Normal, questionável, muito leve, leve, moderada e grave.
Nas categorias leve e muito leve são incluídos os casos de fluorose em que se observam pequenas áreas
brancas, opacas, espalhadas irregularmente pela superfície do dente, desde que recubram menos de 50% da
superfície labial da coroa.
Aplicação de selantes em fóssulas e fissuras e o uso tópico de
produtos contendo flúor.
1- Casos leves: são vistas linhas brancas finas, que atravessam a coroa dos dentes afetados no sentido
transversal, sendo visualizada após limpeza e secagem dos dentes. Nesses casos, o atrito mecânico resultante da
escovação dos dentes com dentifrício pode produzir uma remissão gradativa das lesões fluoróticas através da
remoção da camada mais superficial de esmalte.
2- Casos moderados: as linhas brancas transversais podem se fundir fazendo com que toda a coroa do dente
adquira uma coloração mais branca.
3- Casos graves: o esmalte dentário fica sujeito à pigmentação pós-eruptiva podendo adquirir uma coloração
acastanhada.
Apenas nos casos de fluorose grave a morfologia dentária pode sofrer alteração em função desse esmalte
fluorótico ser mais sujeito a fraturas em áreas de tensão do que o esmalte normal. Assim, não é correto dizer
que todos os dentes portadores de fluorose se tornam mais frágeis ou têm maior chance de desenvolver cárie.
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Lembre-se, um dente decíduo, não é apenas uma coroa, ele apresenta todos os componentes que um
dente permanente, como raiz, polpa, ligamento periodontal. Diante disso, a importância da raiz de um dente
decíduo se dá pois ela é responsável pela fixação (implantação do dente na base óssea) e por outro lado, se
dentro da raiz existe uma polpa, esta está sujeita a alterações, dentre elas, uma necrose pulpar. Ou seja, um
dente decíduo pode sofrer as mesmas complicações que um dente permanente.
Tem presente em toda sua arcada diastemas (espaços entre os dentes), inclusive o
espaço primata.
Não apresenta diastemas, mas, pode ter a presença do espaço primata.
A classificação do arco de Baume indica que crianças que tem o Arco tipo I apresentam espaço suficiente
na arcada para a erupção dos dentes permanente, e dificilmente terão apinhamentos na vida adulta. Já crianças
que apresentam o arco tipo II, tem maior probabilidade de apinhamentos na vida adulta.
Reabsorção fisiológica.
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Relacionado a um dente.
Nesse período, ocorre a diferenciação do germe, início do período pré-eruptivo, onde há epitélio bucal em borda
de esmalte formando o estágio de butão, que evoluirá para a fase de capuz e então, a partir da diferenciação
celular, ocorrerá o estágio de campanula. Esse período se finaliza com a formação da coroa completa.
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dos dentes. Mas também, podem atuar indesejadamente, como no caso de uma mordida aberta anterior (interposição
lingual – língua funciona como uma barreira encerando o processo eruptivo do dente).
DENTE: MESES:
Incisivo central: 7
Incisivo lateral: 9
Canino: 18
1° molar: 14
2° molar: 24
DENTE: MESES:
Incisivo central: 6
Incisivo lateral: 7
Canino: 16
1° molar: 12
2° molar: 20
Inicia quando o dente entra em contato com o antagonista ou com alguma interferência, e o término
desse período ocorre quando há perda do dente ou sua remoção. Observa-se nesse período desgastes e
crescimento ósseo.
•Mastigação.
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•Fonação.
•Estética.
•Manutenção dos espaços.
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