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"Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao passo que

os derrotados vão à guerra e só então procuram a vitória."


Sun Tzu

Suporte – O que é e as principais características


Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo o que é quais são as principais características do Suporte, princípio essencial da
Análise Técnica.

O suporte e a resistência certamente são os princípios essenciais mais usados pelos analistas
técnicos. Ao meu ver eles são fundamentais na nossa tomada de decisão de compra e venda
de ativos. Portanto, entender bem esses conceitos e saber como aplicá-los aumentará a
chance de obter lucro nos seus investimentos.

O que é um Suporte?

É um patamar ou uma região no gráfico onde há um interesse de compra maior por parte
dos investidores, a qual costuma gerar uma pressão compradora suficiente para interromper
a trajetória de baixa do preço, conforme mostra a figura abaixo.

Qual a psicologia por trás do Suporte?

A memória humana associada aos fatores de oferta e demanda criam os suportes. Como
assim? Primeiramente imagine que você deseja comprar a GOLL4. Ao observar o
comportamento do preço desta ação, você percebeu que após uma forte desvalorização o
preço parou de cair por volta dos 30,00 e começou a subir, chegando a ter uma valorização
de 10%.

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Caso a ação volte a cair e se aproxime novamente dos 30,00, o que você e outros
investidores tendem a fazer nesta situação? Isso mesmo, comprar! Por quê? Porque o que
está mais recente na sua memória é que a ação parou de cair em torno dos 30,00 e depois
subiu até os 33,00. Logo, a expectativa de que isso ocorra novamente faz com que você e
outros investidores comprem a GOLL4, visando um lucro semelhante ao da valorização
anterior.

A pressão compradora gerada na situação apresentada forma uma região de suporte que
dificulta a continuidade do movimento de queda do preço.

Exemplo

Vamos ao exemplo prático no gráfico diário da BTOW3. Observe que a ação vinha em um
forte movimento de baixa e parou de cair na faixa de preço dos 28,40 a 27,50, ponto A no
gráfico. O interesse maior dos compradores nesta região reverteu a queda do preço e gerou
um movimento de alta de aproximadamente 10% até o ponto B.

Repare que quando o preço voltou a cair até o ponto C, mesma faixa de preço do ponto A, os
compradores voltaram a atacar, visto a expectativa de ver a ação repetir o movimento de
valorização anterior. Só que desta vez a recompensa foi bem maior, basicamente o dobro até
atingir o ponto D no gráfico.

Novamente o preço volta a cair para mesma faixa de preço dos pontos A e C. Primeiramente
a pressão compradora na região de suporte impediu a continuidade do movimento de baixa,
proporcionando um movimento lateral do preço.

Em seguida a pressão compradora foi reforçada por investidores que tinham a mesma
expectativa, lucrar caso houvesse um movimento de alta semelhante ao do ponto C ao D.
Isto resultou mais uma vez em um forte movimento de valorização por volta de 20%.

Pontos de Suporte

Quais são os pontos que encontramos suportes no gráfico?

• Fundos;

• Antigos topos que foram superados, a chamada mudança de polaridade;


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• Médias móveis;

• Gaps de alta;

• Linhas de tendência de alta;

• Números do Fibonacci;

• Números redondos;

• Dentre outros.

Todos os itens citados serão abordados separadamente em outros vídeos de aprendizado.

Aspectos importantes

Quais são os fatores que aumentam a importância de um suporte?

1. A quantidade de vezes que uma região de suporte foi testada. Um número maior de
toques do preço em uma faixa de suporte torna a mesma mais importante;

2. O tempo que ele foi gerado. Quanto mais recente mais importante será o suporte. Por
quê? Porque nos recordamos mais facilmente de fatos que ocorreram recentemente, logo
uma quantidade maior de investidores tende a comprar em uma região de suporte formada
há pouco tempo.

O exemplo comentado anteriormente no gráfico diário da BTOW3 representa bem os dois


fatores apresentados que aumentaram a importância do suporte por volta dos 28,40.

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3. Tendência de alta. Suportes dentro de uma tendência de alta do preço são mais
importantes, ou seja, costumam proporcionar uma pressão compradora maior do que nos
suportes existentes na tendência de baixa.

4. Concentração de suportes. Uma faixa de preço que coincide mais de um ponto de suporte,
como um fundo anterior e um número redondo (uma média móvel, gap de alta e uma linha
de tendência de alta), torna-se mais importante, pois normalmente proporciona uma pressão
compradora maior.

Como tirar proveito das faixas de Suporte?

Já aprendemos que o suporte é uma região no gráfico que costuma haver uma pressão
compradora maior. Ótimo, mas o que fazer com esta informação? Simples, comprar quando
o preço do ativo testar a faixa de suporte.

Para ficar mais claro, vamos voltar ao exemplo da BTOW3. Ao identificar a faixa de suporte
as compras seriam acionadas no teste desta região. Observe que a pressão compradora nos
pontos destacados no gráfico resultaram em fortes movimentos de alta e consequemente em
bons lucros.

Etapa concluída

Parabéns! Você concluiu mais uma etapa.

Espero sempre contar com a sua presença na nossa sala de aprendizado. Muito obrigado!

Recomendo!

Assista também ao vídeo Resistência. Deseja continuar o aprendizado? Simples, acesse o


menu Aprendizado do site e desfrute dos diversos vídeos e artigos disponíveis.

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Resistência – O que é e as principais características
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo o que é e quais são as principais características da Resistência, princípio
essencial da Análise Técnica.

A resistência e o suporte certamente são os princípios essenciais mais usados pelos analistas
técnicos. Ao meu ver eles são fundamentais na nossa tomada de decisão de compra e venda
de ativos. Portanto, entender bem esses conceitos e saber como aplicá-los aumentará a
chance de obter lucro nos seus investimentos.

O que é uma Resistência?

É um patamar ou uma região no gráfico onde há um interesse de venda maior por parte dos
investidores, a qual costuma gerar uma pressão vendedora suficiente para interromper a
trajetória de alta do preço, conforme mostra a figura abaixo.

Qual a psicologia por trás da Resistência?

A memória humana associada aos fatores de oferta e demanda criam as resistências. Como
assim? Imagine que você comprou a ação VALE5 a R$ 50,00, a qual estava em uma
trajetória de alta. No entanto, após a sua compra o valor dela começou cair chegando aos R$
45,00 após alguns dias.

Qual o pensamento que virá na sua mente ao ver seu investimento cair 10%? Geralmente
será “quando voltar ao preço que comprei pularei fora!”. Por acaso você já passou por algo
parecido? Pois é, isto normalmente ocorre porque a lembrança mais recente na nossa
memória é que a ação parou de subir ao atingir os R$ 50,00 e começou a cair.

Logo, o medo de que isto ocorra novamente faz com que você e outros investidores nesta
mesma situação queiram vender a VALE5 por um valor mais próximo ou igual ao da compra.

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Além disso, quem comprou a ação quando estava por volta dos R$ 45,00 lembra que o preço
parou de subir ao chegar nos R$ 50,00. Portanto, o que estes investidores tendem a fazer?
Isto mesmo, vender perto dos R$ 50,00 para colocar o lucro no bolso.

A pressão vendedora gerada nas duas situações apresentadas forma uma região de
resistência que dificulta a continuidade do movimento de alta do preço.

Exemplo

Vamos a um exemplo prático no gráfico diário da BBAS3. A 1ª situação é dos investidores


que compraram por volta dos R$ 30,00, ponto A no gráfico. A 2ª é dos que compraram em
torno dos R$ 28,60, ponto B do gráfico. Ambos tendem a vender quando o preço voltar para
a região dos R$ 30,00, pois viram recentemente que o preço parou de subir neste ponto e
começou cair.

Repare que quando o preço voltou para a região dos R$ 30,00 a pressão vendedora dos
investidores impediu a continuidade do movimento de alta, ponto C no gráfico. No ponto D
tivemos o mesmo comportamento por parte dos investidores, o que desencadeou um grande
movimento de baixa.

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Pontos de Resistência

Quais são os pontos que encontramos resistências no gráfico?

• Topos;

• Antigos fundos que foram superados, a chamada mudança de polaridade;

• Médias móveis;

• Gaps de baixa;

• Linhas de tendência de baixa;

• Números do Fibonacci;

• Números redondos;

• Dentre outros.

Todos os itens citados serão abordados separadamente em outros vídeos de aprendizado.

Aspectos importantes

Quais são os fatores que aumentam a importância de uma resistência?

1. A quantidade de vezes que uma região de resistência foi testada. Um número maior de
toques e recuos do preço em uma faixa de resistência torna a mesma mais importante;

2. O tempo que ela foi gerada. Quanto mais recente mais importante será a resistência. Por
quê? Porque nos recordamos mais facilmente de fatos que ocorreram recentemente, logo
uma quantidade maior de investidores tende a pressionar o preço em uma região de
resistência formada há pouco tempo

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.

O exemplo apresentado anteriormente no gráfico diário da BBAS3 representa bem os dois


fatores apresentados que aumentaram a importância da resistência por volta dos R$ 30,00.

3. Tendência de baixa. Resistências dentro de uma tendência de baixa do preço são mais
importantes, ou seja, costumam ter uma pressão vendedora maior do que nas resistências
existentes na tendência de alta.

4. Concentração de resistências. Uma faixa de preço que coincide mais de um ponto de


resistência, como um topo anterior e um número redondo (ou mesmo uma média móvel, gap
de baixa e uma linha de tendência de baixa) torna-se mais importante, pois normalmente
proporciona uma pressão vendedora maior.

Como tirar proveito das faixas de Resistência?

Já aprendemos que a resistência é uma região no gráfico que costuma haver uma pressão
vendedora maior. Ótimo, mas o que fazer com esta informação? Simples, vender na
resistência ou comprar no rompimento da mesma. Como assim?

Vamos voltar ao exemplo da BBAS3. Imagine que você está comprado por volta dos R$
26,00 e sabe que em torno dos R$ 30,00 há uma região de resistência. O que fazer? Vender
a posição comprada um pouco abaixo dos R$ 30,00, visto que há uma chance maior do
preço parar de subir e voltar a cair.

Agora imagine que você deseja comprar esta ação, já conhecendo bem o que pode acontecer
na faixa de resistência por volta dos R$ 30,00. Neste caso o mais recomendável será
aguardar o rompimento desta região para comprar em seguida. Observe que a compra da
BBAS3 após o rompimento dos 3 topos proporcionou um forte movimento de alta.

Etapa concluída

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Parabéns! Você concluiu mais uma etapa.

Espero sempre contar com a sua presença na nossa sala de aprendizado. Muito obrigado!

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Entenda os Movimentos: Alta, Baixa e Lateral


Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo sobre os movimentos de alta, baixa e lateral do preço – princípios essenciais da
Análise Técnica.

Movimentos

O preço de um ativo no decorrer de um determinado período movimenta-se apenas em 3


direções: para cima, para baixo e de forma lateral, conforme sinalizado na figura.

Movimento de alta

Primeiramente o que é um movimento de alta? É um período de valorização do preço,


caracterizado por uma pressão compradora mais forte que a vendedora. Em outras palavras,
é o momento em que os compradores estão mais otimistas e os vendedores receosos.

Os vendedores com o receio de que o ativo continue subindo costumam colocar um preço
mais alto para venda e os compradores otimistas aceitam pagar os valores ofertados pelos
vendedores.

No gráfico de candlesticks os movimentos de alta são caracterizados por uma sequência de


candles que possuem máximas cada vez mais altas em relação aos candles anteriores. Os

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principais movimentos de alta geralmente possuem três ou mais candles ascendentes.

Exemplo

Vamos a um exemplo prático. No gráfico diário da USIM5 você consegue perceber quantos
movimentos de alta? Isso mesmo, há 3 movimentos. O 1º está entre os pontos A e B, um
período de 15 dias em que a pressão compradora foi mais forte que a vendedora. O 2º está
entre os pontos C e D, com duração por volta de 7 dias. O 3º e último está entre os pontos E
e F, cuja duração foi semelhante ao movimento de alta anterior.

Conseguiu perceber no gráfico que entre os movimentos de alta destacados há movimentos


de baixa? Pois é, em algum momento os compradores que estavam otimistas passaram a
não ter interesse em pagar um preço tão alto pela ação. Já os vendedores começaram a
aceitar vender a USIM5 por um valor mais baixo. É aqui que surge o movimento de baixa!

Movimento de baixa

Mas o que é um movimento de baixa? É um período de desvalorização do preço,


caracterizado por uma pressão vendedora mais forte que a compradora. Em outras palavras,
é o momento em que os vendedores estão mais otimistas e o compradores receosos.

Os compradores com o receio de que o ativo continue caindo costumam colocar um preço
mais baixo para compra e os vendedores otimistas aceitam vender nos valores ofertados
pelos compradores.

No gráfico de candlesticks os movimentos de baixa são caracterizados por uma sequência de


candles que possuem mínimas cada vez mais baixas em relação aos candles anteriores. Os

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principais movimentos de baixa geralmente possuem três ou mais candles descendentes.

Exemplo

Voltando ao gráfico diário da USIM5, onde estão os movimentos de baixa? Isso mesmo. O 1º
está entre os pontos B e C, um período de 3 a 4 dias em que a pressão vendedora foi mais
forte que a compradora. O 2º está entre os pontos D e E com duração em torno de 5 dias.
Após o ponto F houve também o início de um novo movimento de baixa do preço.

Percebeu que os movimentos de baixa duraram menos tempo que os movimentos de alta?
Sabe por quê? Porque a ação estava em tendência de alta, assunto que será abordado em
outro vídeo de aprendizado.

Movimento lateral

Como vimos inicialmente, além dos movimentos de alta e baixa há também o movimento
lateral do preço. E o que é um movimento lateral? É um período de estabilidade do preço,
caracterizado pelo equilíbrio entre as pressões compradora e vendedora.

No gráfico de candlesticks o movimento lateral é caracterizado por pequenos movimentos de


alta e baixa em uma pequena faixa de preço, onde na maioria das vezes é difícil identificar
estes movimentos com clareza.

Exemplo

Observe um exemplo prático no gráfico diário da USIM5. Após um forte movimento de baixa
houve em seguida um movimento lateral do preço, representando um momento de
indefinição, ou seja, equilíbrio entre compradores e vendedores.

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Distinguir os movimentos do preço de uma ação é de fundamental importância na análise
técnica, visto que facilitará o entendimento de outros princípios essenciais, como por
exemplo tendências de alta e baixa.

Etapa concluída

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Assista também ao vídeo Topos e Fundos. Deseja continuar o aprendizado? Simples, acesse
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Tipos de Gaps – Entenda suas principais
características
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo quais são os tipos de gaps e suas principais características.

Tipos de Gaps

Na análise técnica há diversos tipos de gaps. São eles:

• Gap de Área ou Comum;

• Gap de Fuga ou Corte;

• Gap de Continuidade ou Medida;

• Gap de Exaustão.

Gap de Área ou Comum

Quais são as principais características do Gap Comum?

1. Geralmente ocorre dentro de tendências indefinidas, conforme destacado no gráfico diário


da AEDU3. Repare que o gap ocorre dentro de uma faixa de congestão que vai
aproximadamente de R$24,30 a R$29,00.

2. Não há o prosseguimento do movimento do preço a favor do gap. No exemplo


apresentado observe que a máxima do candle responsável pelo gap não é superada.

3. Costuma ser fechado rapidamente. No gráfico da AEDU3 repare que o preço retorna em
poucas sessões até a máxima do candle que antecede o gap, mais especificamente no 3º
pregão após o gap.

Gap de Fuga ou Corte

Quais são as principais características do Gap de Fuga?

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1. Geralmente ocorre no rompimento de uma região de resistência ou suporte,
representando respectivamente a retomada da tendência de alta ou baixa do preço. O gap
de fuga apresentado no gráfico diário da BTOW3 gerou a perda do suporte da congestão,
dando continuidade a tendência de baixa.

2. Geralmente é antecedido por uma congestão, faixa de preço onde há uma indefinição dos
investidores, conforme pode ser visto no exemplo apresentado. Quanto maior for a
congestão mais forte tende a ser o movimento a favor do gap.

3. É o gap que costuma ficar mais tempo aberto, ou seja, sem que haja um retorno do preço
até a mínima do candle que antecede o gap de fuga.

Gap de Medida ou Continuação

Quais são as principais características do Gap de Medida?

1. Ocorre no decorrer de um movimento de alta ou baixa do preço, representando uma


chance maior da continuação da tendência vigente. Veja um exemplo no gráfico diário da
HYPE3, onde há a continuidade do movimento de alta após o gap.

2. Serve para projetar o ponto provável que o preço pode chegar após o gap. Para isto basta
medir o tamanho do movimento que o antecedeu e projetá-lo a partir da abertura do gap.

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No exemplo apresentado, repare que a projeção do movimento que antecedeu o gap foi
alcançada no 2º pregão após o mesmo.

Gap de Exaustão

Quais são as principais características do Gap de Exaustão?

1. Geralmente ocorre após um movimento de alta ou baixa acentuado, respectivamente


próximo da máxima ou mínima deste movimento. Veja um exemplo no gráfico diário da
VALE5. O gap ocorre próximo da mínima de um longo movimento de queda.

2. Não há o prosseguimento do movimento do preço a favor do gap. No exemplo


apresentado observe que a mínima do candle responsável pelo gap não é superada.

3. Costuma ser fechado rapidamente. No gráfico da VALE5 repare que o preço retorna em
poucas sessões até a mínima do candle que antecede o gap, mais especificamente no 3º
pregão após o gap.

O gap de exaustão é geralmente utilizado como sinal de realização de lucro das operações de
compra ou venda. Por outro lado, o gap de fuga é o mais usado pelos analistas para a
abertura de novas operações.

Etapa concluída

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Topos e Fundos – Saiba como identificá-los
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Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo sobre os Topos e Fundos dos gráficos, princípios essenciais da Análise Técnica.

Topos e Fundos

De maneira simples os topos e fundos são pontos extremos


no gráfico de um ativo. Partindo deste princípio onde estão os pontos extremos na figura ao
lado?

Correto, basicamente estão localizados nos picos e vales do gráfico. Para ficar mais claro
vamos abordar estes importantes princípios da análise técnica separadamente.

O que é um topo?

É a extremidade ou o ponto mais alto de um movimento de alta, o qual antecede um


movimento de baixa. Local onde o preço parou de subir e começou a cair. Geralmente a
formação do topo é sinalizada por um ponto de retorno de baixa, assunto que será abordado
em outro vídeo de aprendizado.

Vale destacar que o topo é a região de resistência mais importante no gráfico. Por quê?
Porque é um ponto de fácil lembrança e identificação por diversos investidores, marcado pela
reversão de um movimento de alta para baixa.

Exemplo – Topo

Vamos a um exemplo prático. No gráfico diário da CYRE3, figura abaixo, onde estão os
topos? Para facilitar, quais são os pontos onde o preço para de subir e começa a cair?

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Isso mesmo, os círculos destacados em vermelho são os topos, pontos de reversão de um
movimento de alta para um movimento de baixa.

O que é um fundo?

É a extremidade ou o ponto mais baixo de um movimento de baixa, o qual antecede um


movimento de alta. Local onde o preço parou de cair e começou a subir. Geralmente a
formação do fundo é sinalizada por um ponto de retorno de alta, assunto que será abordado
em outro vídeo de aprendizado.

Vale destacar que o fundo é a região de suporte mais importante no gráfico. Por quê? Porque
é um ponto de fácil lembrança e identificação por diversos investidores, marcado pela
reversão de um movimento de baixa para alta.

Exemplo – Fundo

Vamos a um exemplo prático. No gráfico diário da CYRE3, figura abaixo, onde estão os
fundos? Primeiramente identifique os pontos extremos. Agora quais são os pontos onde o
preço para de cair e começa a subir?

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Isso mesmo, os círculos destacados em azul são os fundos, pontos de reversão de um
movimento de baixa para um movimento de alta.

Exemplo – Topos e Fundos

Vamos agora a um novo exemplo. No gráfico diário da BVMF3 onde estão os topos e fundos?
Na tentativa de simplificar, busque primeiramente marcar os pontos extremos.

Os picos, pontos onde o preço para de subir após um movimento de alta e começa cair, são
os topos. Os vales, pontos onde o preço para de cair após um movimento de baixa e começa
a subir, são os fundos. Observe no gráfico abaixo os topos e fundos devidamente destacados
respectivamente em vermelho e azul.

A correta identificação dos topos e fundos é de fundamental importância na análise técnica,


visto que facilitará o entendimento de outros princípios essenciais, como por exemplo
tendências de alta e baixa. Assunto que será abordado em outro vídeo de aprendizado.

Etapa concluída

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Gaps de Alta e Baixa – Saiba o que são e como
identificá-los no gráfico
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo sobre os gaps de alta e baixa.

Conceito

O que é o Gap? É uma faixa de preço sem negociação entre os pontos extremos de duas
sessões consecutivas. E o que ocasiona o gap? Geralmente uma expectativa excessiva de
alta ou baixa de um ativo na abertura de uma determinada sessão. O gap pode ser de alta
ou baixa, conforme explicado a seguir.

Gap de Alta

No gráfico, o gap de alta é um espaço aberto entre a máxima de um candle e a mínima do


candle posterior, conforme mostra a figura. A expectativa maior de alta no ativo levou os
compradores a aceitarem pagar, desde a abertura do pregão, um preço superior ao valor
máximo negociado no dia anterior.

A faixa de preço do gap de alta funciona como uma região de suporte. Isto significa dizer que
nesta região costuma ocorrer uma maior pressão compradora, proporcionando um ponto
interessante para compra ou para posicionamento de stop de uma compra.

O gap de alta é considerado fechado quando há um retorno do preço até a máxima do candle
que antecede o gap. No entanto, o gap continuará funcionando como suporte enquanto não
houver um fechamento abaixo do mesmo.

Gap de Baixa

No gráfico, o gap de baixa é um espaço aberto entre a mínima de um candle e a máxima do


candle posterior, conforme mostra a figura. A expectativa maior de baixa no ativo levou os
investidores a venderem suas ações, desde a abertura do pregão, por um preço inferior ao
valor mínimo negociado no dia anterior.

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A faixa de preço do gap de baixa funciona como uma região de resistência. Isto significa
dizer que nesta região costuma ocorrer uma maior pressão vendedora, proporcionando um
ponto interessante para venda ou para posicionamento de stop de uma venda.

O gap de baixa é considerado fechado quando há um retorno do preço até a mínima do


candle que antecede o gap. No entanto, o gap continuará funcionando como resistência
enquanto não houver um fechamento acima do mesmo.

Exemplo – USIM5

Vamos a um exemplo prático de gaps de alta e baixa usando o gráfico diário da USIM5.
Inicialmente há um movimento de baixa até o candle sinalizado com a letra A. Repare que
no pregão seguinte ocorreu um gap de baixa, espaço em que não houve negociação entre a
mínima do candle A e máxima do B, conforme destacado na figura.

Observe que no pregão seguinte o preço chega a oscilar na região do gap, fechando o
mesmo, mas termina o dia próximo da mínima. Por quê? Porque houve uma pressão
vendedora na região de resistência proporcionada pelo gap de baixa, conforme já comentado
neste artigo, inclusive gerando a continuidade do movimento de baixa.

Na sequência ocorreu um gap de alta entre os candles destacados pelas letras C e D. Repare
também que o candle D consegue fechar acima do gap de baixa anterior, anulando assim
esta região de resistência.

Posteriormente o preço volta a cair até a região do gap de alta, a qual funciona como
suporte. Observe que nesta região há uma pressão compradora que não permite o
fechamento do pregão abaixo do gap, revelando assim uma oportunidade de compra da

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USIM5. A continuidade da força dos compradores resultou em um bom movimento de
valorização do preço.

Os gaps de alta e baixa podem também ser classificados como de fuga, continuidade,
exaustão e comum. Abordarei este assunto em outro vídeo de aprendizado.

Etapa concluída

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Ombro Cabeça Ombro Invertido – Saiba como
identificar e tirar proveito
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo como identificar e tirar proveito do padrão gráfico chamado Ombro Cabeça
Ombro Invertido – OCO-I.

O que é o Ombro Cabeça Ombro Invertido?

É um padrão gráfico ou uma figura de reversão que sinaliza a mudança de uma tendência de
baixa para alta. Mas como ocorre a formação do padrão? Geralmente o OCO-I é formado por
três fundos consecutivos que são separados entre si por dois topos.

Os fundos 1 e 3 destacados na figura costumam ocorrer em uma mesma faixa de preço e


são os ombros do padrão. O fundo 2 é o mais baixo, fica localizado entre os ombros e é
conhecido como a cabeça desta figura de reversão.

Os dois topos são formados em uma mesma faixa de preço, onde é possível traçar uma linha
horizontal ou uma linha diagonal com leve inclinação ligando os mesmos. Esta linha é
conhecida como linha de pescoço. Funciona como resistência e tem papel fundamental na
confirmação do padrão.

Quais são as principais características?

1. Ocorre dentro de uma tendência de baixa. Isto significa dizer que topos e fundos
descendentes antecedem a formação do padrão. A cabeça é o último fundo descendente, ou
seja, o ponto mais baixo da tendência.

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2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de alta que o preço pode atingir após
romper a linha de pescoço. E como é calculada esta projeção? Simples, basta pegar a altura
do do padrão, distância vertical entre o fundo mais baixo e a linha de pescoço, e projetá-la
acima da linha de pescoço a partir do ponto onde houve o rompimento.

Mas como ocorre a confirmação desta figura de reversão?

O OCO-I é confirmado após um fechamento acima da linha de resistência que liga os dois
topos. Portanto, a confirmação é dada pelo rompimento da linha de pescoço. Quais são os
fatores que aumentam a importância da confirmação do padrão?

1. Um volume acima da média acompanhando o candle responsável pelo rompimento da


linha de pescoço. Vale destacar que um volume menor no movimento de baixa e maior no
movimento de alta nas formações da cabeça e do ombro direito, é um sinal que aumenta a
chance de confirmação do OCO-I.

2. Um fechamento acima da máxima do topo anterior, localizado entre a cabeça e o ombro


direito. Este fator representa a reversão da tendência de baixa, visto que agora haverá topos
e fundos ascendentes.

A ocorrência dos dois fatores apresentados na confirmação do OCO-I, sinaliza uma chance
maior da nova tendência do preço atingir a projeção de alta do padrão.

Exemplo – BRFS3

Vamos ao exemplo prático usando o gráfico diário da BRFS3. Colocarei números nos fundos e
letras nos topos para facilitar a explicação no gráfico. Em ordem cronológica temos os fundos
1, 2, 3 e 4, bem como os topos A, B, C e D.

Até o fundo 3 é fácil perceber que havia uma tendência de baixa, devido aos topos e fundos
descendentes. Na sequência houve a formação do fundo 4 na mesma faixa de preço do
fundo 2. A partir deste momento ficou bem caracterizado a formação do padrão OCO-I. O
ombro esquerdo está no fundo 2, a cabeça no fundo 3 e o ombro direito no fundo 4.

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A linha de pescoço do padrão é traçada ligando os topos C e D. Qual o candle responsável
pelo rompimento da linha e consequentemente pela confirmação do padrão? Correto, o
candle destacado pelo ponto E, pois o mesmo possui um fechamento acima da linha de
pescoço. Esta é uma boa oportunidade de compra, estratégia usada por muitos analistas.

Para sabermos o objetivo de alta após o rompimento, projetamos a altura do padrão acima
da linha de pescoço, a partir do ponto em que houve o rompimento. Observe neste exemplo
que a projeção é atingida em um único movimento de alta.

Etapa concluída

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Perfuração / Piercing – O que é e como identificá-la?
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo sobre o padrão de reversão dos candlesticks chamado Perfuração ou Piercing.

Conceito

A Perfuração é um padrão de alta que sinaliza a reversão de um movimento de baixa do


preço para um movimento de alta.

Principais características

Quais são suas principais características?

1. Ocorre após um movimento de baixa definido.

2. Dois
candles com cores distintas fazem parte do padrão.

• O 1º tem que ser um candle de baixa com corpo grande;

• O 2º tem que ser um candle de alta;

• O corpo do 2º candle tem que invadir o corpo do 1º, logo o preço de abertura do 2º
candle é inferior ao de fechamento do 1º e o preço de fechamento do 2º fica entre o
fechamento e a abertura do 1º, ou seja, dentro da região ocupada pelo corpo.

Aspectos importantes

Quais são os fatores


que potencializam a Perfuração?

1. Preço de abertura do 2º candle abaixo da mínima do 1º, melhor ainda se for abaixo de
uma área de suporte no gráfico;

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2. Preço de fechamento do 2º candle mais próximo da abertura do 1º, ou seja, quanto maior
for invasão no corpo melhor;

3. Volume alto na formação do 2º candle, preferencialmente superior ao do 1º;

4. Formação do padrão dentro de uma tendência de alta do preço.

Sinal de confirmação

Geralmente não há necessidade de ter um sinal de confirmação para a Perfuração. No


entanto, é muito importante aguardar um sinal mais forte de alta quando o corpo do 2º
candle invadir menos da metade do corpo do candle anterior. Em outras palavras, quando o
preço de fechamento do 2º candle estiver mais próximo do fechamento do 1º.

Neste caso a confirmação normalmente ocorre quando:

• o preço de abertura do próximo candle é acima do fechamento do 2º candle da


Perfuração;

• o preço de fechamento do próximo candle é acima do fechamento do 2º candle da


Perfuração, melhor ainda se for acima da máxima.

Exemplo

Vamos ao exemplo. No gráfico diário da CSNA3, figura abaixo, podemos observar a


ocorrência de uma Perfuração.

Observe que após um movimento de baixa do preço houve a formação de um grande candle
de baixa. Em seguida o ativo abriu o próximo pregão abaixo da mínima do dia anterior e de
uma área de suporte, demonstrando ainda uma perspectiva negativa.

No entanto, no decorrer do dia houve uma forte pressão compradora que proporcionou um
fechamento em alta, invadindo o corpo do candle anterior e gerando assim a reversão da
perspectiva inicial do dia.

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Repare que neste exemplo o preço de fechamento do 2º candle invade mais do que 50% do
corpo do candle anterior. Fato que potencializa a chance de alta do preço, dispensando assim
a necessidade de um sinal de confirmação.

A formação da Perfuração geralmente revela uma oportunidade de compra. No exemplo este


padrão gráfico resultou em um forte movimento de alta da ação.

Etapa concluída

Parabéns! Você concluiu mais uma etapa.

Espero sempre contar com a sua presença na nossa sala de aprendizado. Muito obrigado!

Recomendo!

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Tendência de Baixa – Momento mais arriscado para
comprar
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo o que é e como identificar uma Tendência de Baixa, princípio essencial da
Análise Técnica.

O que é a Tendência de Baixa?

É a capacidade do preço de um ativo continuar caindo no decorrer de um determinado


período. Em outras palavras, é a capacidade do preço formar topos e fundos cada vez mais
baixos.

Para ficar mais claro, observe na figura acima que cada movimento de baixa supera a
mínima do movimento anterior, também conhecida como fundo. Repare também que cada
movimento de alta para de subir em um ponto mais baixo que a máxima do movimento
anterior, também conhecida como topo.

Quais são as características da Tendência de Baixa?

1. Topos e fundos descendentes. Esta é a principal característica;

2. Força vendedora maior que a compradora ao longo do tempo. É o momento em que os


vendedores estão no controle da situação de um ativo;

3. Os suportes costumam ser rompidos e as resistências respeitadas;

4. Período mais arriscado para realizar operações de compra, sendo que alguns analistas dão
preferência às operações de venda.

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Exemplo – GFSA3

Agora vamos ao ponto que considero mais importante, como identificar uma tendência de
baixa no gráfico? Usaremos o gráfico diário da GFSA3, figura abaixo, para explicar melhor os
passos a seguir.

1. Identifique as extremidades do gráfico. De maneira simples você pode marcar os pontos


extremos um a um da esquerda para direita. Ao ligar estes pontos com uma linha veja como
fica fácil visualizar os movimentos de alta e baixa do preço.

2. Identifique os topos e fundos. Lembre-se que os topos estão na extremidade de um


movimento de alta e os fundos na extremidade de um movimento de baixa.

Agora te pergunto, neste exemplo por que a GFSA3 está em tendência de baixa? Porque os
topos e os fundos estão cada vez mais baixos, ou seja, descendentes.

Exemplo – GGBR4

Há como ser ainda mais prático na identificação de uma tendência de baixa? Sim, basta
resumir os dois passos explicados anteriormente em apenas um. Qual? Identificar os topos e
os fundos, pois desta forma saberemos se os mesmos estão cada mais baixos.

No gráfico diário da GGBR4, figura abaixo, onde estão os topos e os fundos? Nos pontos
extremos sinalizados, onde os picos são os topos e os vales são os fundos. Pronto! Agora
podemos dizer que o preço neste exemplo está em tendência de baixa, devido aos topos e
fundos descendentes.

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Ligando os topos e os fundos com uma linha observe a tendência de baixa do preço através
dos seus movimentos de alta e baixa.

É importante ressaltar que a identificação da tendência de baixa explicada neste vídeo pode
ser aplicada para qualquer tempo gráfico.

Etapa concluída

Parabéns! Você concluiu mais uma etapa.

Espero sempre contar com a sua presença na nossa sala de aprendizado. Muito obrigado!

Recomendo!

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Tendência de Alta – Momento mais adequado para
comprar
Publicado na(s) categoria(s) Análise Técnica, Aprendizado, por Dalton Vieira

Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei
neste vídeo o que é e como identificar uma Tendência de Alta, princípio essencial da Análise
Técnica.

O que é a Tendência de Alta?

É a capacidade do preço de um ativo continuar subindo no decorrer de um determinado


período. Em outras palavras, é a capacidade do preço formar topos e fundos cada vez mais
altos.

Para ficar mais claro, observe na figura acima que cada movimento de alta supera a máxima
do movimento anterior, também conhecida como topo. Repare também que cada movimento
de baixa para de cair em um ponto mais alto que a mínima do movimento anterior, também
conhecida como fundo.

Quais são as características da tendência de alta?

1. Topos e fundos ascendentes. Esta é a principal característica;

2. Força compradora maior que a vendedora ao longo do tempo. É o momento em que os


compradores estão no controle da situação de um ativo;

3. As resistências costumam ser rompidas e os suportes respeitados;

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4. Período mais adequado para realizar operações de compra.

Exemplo – LAME4

Agora vamos ao ponto que considero mais importante, como identificar uma tendência de
alta no gráfico? Usaremos o gráfico diário da LAME4, figura abaixo, para explicar melhor os
passos a seguir.

1. Identifique as extremidades do gráfico. De maneira simples você pode marcar os pontos


extremos um a um da esquerda para direita, círculos nas cores azul e vermelho. Ao ligar
estes pontos com uma linha veja como fica fácil visualizar os movimentos de alta e baixa do
preço.

2. Identifique agora os topos e fundos. Lembre-se que os topos estão na extremidade de um


movimento de alta e os fundos na extremidade de um movimento de baixa.

Agora te pergunto, neste exemplo por que a LAME4 está em tendência de alta? Porque os
topos e os fundos estão cada vez mais altos, conforme destacado pela linha pontilhada
ascendente.

Exemplo – PETR4

Há como ser ainda mais prático na identificação de uma tendência de alta? Sim, basta
resumir os dois passos explicados anteriormente em apenas um. Qual? Identificar os topos e
os fundos, pois desta forma saberemos se os mesmos estão cada vez mais altos.

No gráfico diário da PETR4, onde estão os topos e os fundos? Nos pontos extremos
sinalizados através dos círculos, onde os picos são os topos e os vales são os fundos. Pronto!
Agora podemos dizer que o preço neste exemplo está em tendência de alta, devido aos topos
e fundos ascendentes.

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Ligando os topos e os fundos com uma linha observe a tendência de alta do preço através
dos seus movimentos de alta e baixa.

É importante ressaltar que a identificação da tendência de alta explicada neste artigo pode
ser aplicada em qualquer tempo gráfico.

Etapa concluída

33

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