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Setembro / 9 7
%
BNDES
PRESIDENTE
Luiz Carlos Mendonga de Barros
VICE-PRESIDENTE
l
d Pio Borges de Castro Filho
DIRETORES
Eduardo Rath Fingerl
Femando Pemne
JoseMauro Carneiro da Cunha
Sérgio Besserman Vianna
BNDES SETORIAL
PUBUUÇ&O SEMESTRAL EIJITADA
EM MARCO E SETEMBRO
L----.
EDKORES
Jorge Kalache Filho
Ivone Hiromi Takahashi Saraiva
Wagner Eiincoutt de Oliveira
0 s ~ g o assinados
s sáo da exclusiva responsabilidade dos autores, nao reiieunao,
cessariádnte, a.0pinião do BNDES. É permitida a reproduçáo parcial ou total dos artigos desta
CDD 330.05
A INDÚSTRIA ELETRONICA NA
ZONA FRANCA DE MANAUS
Paulo Roberto de Sousa Melo
Sérgio Eduardo Silveira da Rosa*
A
capacidade de atração de investimentos da ZFM está O Quadro de
baseada numa extensa gama de incentivos, discriminados sucinta-
mente a seguir.
Incentivos
Tabela 1
Faturamento da ZFM por Setor de Atividades - 1990196
(Em US$ Milhões)
SETORES 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Outros
24%
Duas Rodas
9% v
Eletrônico
67%
Gráflco 2
Participação Percentual em 1996
Outros
26%
Duas Rodas
9%
Eletrônico
64%
Tabela 2
Mão-de-obra Empregada na ZFM - 1990196
Eletroeletr6nico 47.991 36.542 25.920 19.843 23.628 26.992 27.071
Duas Rodas 4.639 3.173 2.956 2.957 3.288 3.518 3.553
Termoplástico 3.687 2.917 2.507 2.010 2.407 2.539 2.585
Outros 20.481 16.243 8.972 12.924 11.851 15.217 14.348
Total 76.798 58.875 40.355 37.734 41.177 48.266 47.557
Fonte: Sulrama.
Tabela 3
Setor Industrial: Balança Comercial da ZFM - 1990196
(Em US$ Mil)
Tabela 4
Produção Física na ZFM: Principais Produtos - 1990196
(Em Mil Unidades)
~ -
a) Automação
b) Especialização
A concorrênciadas importaçõeslevou a indústria eletrônica
a se concentrar em determinadas linhas de produtos, sendo reduzi-
da, por exemplo, a fabricação de produtos destinados a faixas
superiores do mercado, cuja demanda se caracteriza por baixos
volumes. Ainda, a fabricação de produtos mais baratos, notada-
mente os denominados portáteis, foi praticamente abandonada,
pois não foi possível competir em custo com os produtos de alguns
países asiáticos, principalmente China e Tailândia. Nestes casos, a
baixa qualidade lerificada nos produtos não é um grande proble-
ma, pois os preços baixos tornam-nos com características de
descariáveis.
GnmCO 3
Pólo EletrBnico: Evolução do Faturamento Total e das
Importações 1990196 -
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9.m.m
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7
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I.mOm
4m.m
3.m.m
2.m.m
1.m.m
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r--jFl ...._.... ...... Faluramenlo
Anos
A
ZFM oferece, conforme já foi mencionado, diversos Problemas e
obstaculos as atividades manufatureiras.As grandes distancias -da Perspectivas
oroem de milhares ae quilBmetros - dos centros consumidores e dos
fornecedoresde insumos, bem comoa precariedade dostransportes,
obrigam as empresas a arcar com elevados custos de frete e es-
tocagem. O isolamento em relação ao sistema elétrico brasileiro
implica dificuldades no suprimento de energia, inviabilizandoativida-
des que requeiramsua continuidade -como a indústria de vidro para
cinescópios. por exemplo. Dentre as dificuldades existentes a época
da implantação. a única que vem sendo resolvida de forma razoavel-
mente satisfatória, nos últimos anos, foi a da escassez de mão-de-
obra especializada, e mesmo assim com as ressalvas apontadas no
item 3.
a) Transporte
b) Energia Elétrica
c) Telecomunicações
-
minério de cobre corresponde ao mineral extraido da mina. cujo
conteúdo oscila entre 0,7% e 2.5% de cobre;
-
concentrado de cobre corresponde ao minério de cobre que,
através de um processo de moagem das rochas e mistura com dgua
e reagentes, passa a apresentar entre 30% e 38% de cobre fino;
-
cobre fundido corresponde aos concentrados que, por meio de
processos pirometalúrgicos, se transformam no chamado cobre
blister (98,5%) e, posteriomente, no anodo de cobre. cujo teor é
de 99,7% de cobre; e
Grdfico 1
Reservas Mundiais de Cobre 1996 -
Outros Paises Chile
Rtissia
5%
Processo Pirometalúrgico
Processo Hidrometalúrgico
Tabela 2
Exportação Mundial de Cobre Concentrado - 1990196
(Em 1000 1)
Tabela 3
Importação Mundial de Cobre Concentrado - 1990196
(Em 1.000 f)
Tabela 7
Exportação Mundial de Cobre Blistere Anodo - 1990196
(Em 1.000 1)
Tabela 10
Produção de Cobre Refinado por País - 1990196
(Em 1.000 I)
Tabela 11
Evolução Mundial da Cadeia Produtiva de Cobre 1990196 -
(Em 1.000 1)
Tabela 12
Consumo Mundial de Cobre Refinado por País - 1990196
(Em 1.000 1)
Tabela 14
Importação Mundial de Cobre Refinado 1990196 -
(Em 1.O001)
Tabela 15
Projeçio do Preço do Cobre 199612004 -
(Em USS Centslb)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 MEDIA
GfbfiC0 3
Custos de Produção
11D T- -- --
T"
~
0
im I
2 m- ~.
e./~- I !-m
Fonle: MBM.
I OIIUCiiWI .- %
I
Tabela 16
Produção de Cobre Contido em Concentrado - 199612004
(Em 1.000 1)
Tabele 19
Projeção Mundial da Cadeia Produtiva de Cobre - 199612004
(Em 1.000 1)
Tabela ZI
Caraíba Metais S.A. - 1990196
(Em 1.0001)
-
Tabela 23
Disponibilidade Brasileira de Cobre 1990196 -
(Em 1.000 1)
Tabele 24
Produção Brasileira de Transformados - 1990196
(Em 1.000 1)
Trata-se deempreendimentominero-metalúrgicodecobre.
ouro, prata e molibdênio, em desenvolvimento na jazida de Salobo
(PA) pela empresa Salobo Metais, uma joint venture formada pela
CVRD e pela Mineração Morro Velho (Grupo Anglo-American), com
participação do BNDES.
A
Caraiba Metais adota um preço compatível com o de CUS~OS
e
outros produtores internacionais. visto que a empresa é eficiente Preços
operacionalmente. Como os niveis de proteção tarifária dos produtos
da cadeia do cobre são relativamente baixos, apesar de a Caraiba
Metais deter o monopólio da fabricação de catodos no Brasil, o
processo de formação de preços de que a industria dispõe não pode
ser considerado monopolista.
Gráfico 6
Preços do Catodo: LME versus Mercado Interno - 199311997
140
, 130 1
,
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5.~.
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O s
7
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7
Fonte: Sindicel.
GráRco 7
Principais Setores Demandantes de Larninação
04,C. S%mlni~hCkH
24-4 20%
Mlqu-a
esu1psminIc.
8%
c &<roi Eoa
9%
,,V
a) produção de materiais; e
6)fabricação de artefatos.
-
borracha sintética atividade de base petroquímica.
-
IIR (borracha butilica) possui uma impermeabilidade excepcio-
nalmente elevada a gases, sendo a borracha preferida na fabrica-
ção de câmaras pneumáticas.
a) Origem da Matéria-Prima:
- -
pneumáticos ou comuns neste grupo encontram-se as bor-
rachas de menor preço, que não apresentam alguma proprie-
dade que permita a sua aplicação em condições de exposição
maior a intempéries, calor ou produtos quimicos. São elas: NR,
-
SBR, BR e IR grupo de menor preço,sem propriedades
especiais e usadas predominantemente na fabricação de pneu-
máticos; e
-
Especialidades são borrachas utilizadas apenas em situações
muito particulares, nas quais serão submetidas a condições drás-
ticas ou extremas em termos de:
- temperatura;
- esforço mecânico;
- agentes químicos corrosivos; e
- cargas elétricas.
Formam este grupo as borrachas de silicone, de epiclori-
drina, fluoradas, acrilicas, os polietilenos cloro sulfonados e os polis-
sulfetos.
e) Propriedades Físicas:
-
Sólidas (borrachas) é a forma mais utilizada, correspondendo a
mais de 80% do consumo total.
- pneumáticos; e
Tabela l
Distribuição de Borrachas Consumidas n o Setor de
Pneumáticos 1995 -
(Em %)
SBR 70 75
BR 65 80
EPDM 4 n.d.
NBR O n.d.
CR O n.d.
Total de Sintéticos 51 60
NR 63 85
Total de Borrachas 56 65
Fontes: IISRP. ABIOUIM, IBGE, ANIP e estimativa BNDES.
n.d. = não-d~s~onivel.
- isolamento elétrico;
SER -40-60 1
NR -50-60 1,2-1,5
IIR -30-80 2,O
CR -20-70 2.6
NBR -10-90 1.6
EPDM -50-90 2.0
BR -60-70 1,1
ACM 180 1O
ECO -50-160 15
CFM 230 60-120
MVQ -70-300 17
CSM -30180 8
PUA -55-90 6
T -50-100 6
TPE -60-120 1,5-5.0
-
Fontes: Encyclopadia of Materiais B Technology; v. 5 Longman B De Bussy.
Encyclopedia o1Chemical Technology- Kirk-Othmer,DuPont Elastomers, Secrelaria
da Receita Federal (SRF), Plástim Moderno - maio/92 e Chemical & Engineering
N e m - AuguSf 5, 1996.
aConsiderando o SBR w m m i . . r M a .
GMco l
Consumo Total de Borrachas no Mundo por Tipo 1995 -
BN TR
0s
M9L
Fonte: IISRP.
Obs.: BN = borracha nalural.
BS = borrachas SintélIcBs.
TR = borrachas lermopl8sticas.
GrdriCO 2
Evolução do Consumo Total de Borrachas no Mundo -
1930195
$
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:;
6
4
2
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Tabela3
Crescimento Medi0 de Diversos Indicadores 1985195 -
ITEM TAXA DE CRESCIMENTO AO ANO
PIB Mundial 2,7
FrotaTotal de Automóveis 2,9
Produção de Pneus 2,2
Consumo de Borrachas 1,2
Fontes: Banm Mundial, ONU. IiSRPe estimativa BNDES.
- reduçãodopesodopneu;
- evolução tecnológica do autom6ve1, com redução do peso e
resultando em menor desgaste do pneu; e
0
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-
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O
Tailaida
r)%
'%
2
-0
Z Muv%a
24%
Fonte: Rubber Slatistical Bulletin.
Gc4fico 5
Distribuição da Produção de Borrachas Sintéticas por
Países - 1995
OYIrOP
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O
O
9
O
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-
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26%
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3%
Ahmm
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5%
Chra
RWUMo
C 82 iiaw Mo
o i.i 174
O
Fonte: Rubber Slalistical Bulletin.
Grdfico 7
Distribuição do Consumo por Tipo de Borrachas: Borrachas
Convencionais 1995 -
EPm65C
IIR IR
9ob -
BR
CR SBR
3%
w
m
Fonte IISRP
Gdfico 8
Distribuição do Consumo por Tipo de Borrachas: Borrachas
Termoplásticas 1995 -
11% wr=
WlW*
5% E@rhcs 5P.
Tabela 4
Areas Plantadas com Seringueiras
(Em 1.O00ha)
- programas sociais;
- órgãos de pesquisa, extensão rural e assistència ao plantio:
- bgãos de apoio ao beneficiamento e comercialização; e
- subsidios estimados em US$0.60 por kg ou 68% do preço FOB
[Agrianual (1996 e 1997)l.
1 Bayer
2 Enichem
3 Goodyear 702.000 4,9
4 Japan Synthetic Rubber (JSR) 668.000 4,6
5 Shell 470.000 3,3
Michelin
Michelin/Ameripol
Nippon Zeon
Korea Kumho
Dow
DSM
DuPont Dow Elastomers
Petroflex
FirestoneIBridgestone
15 Taiwan Synthetic Rubber 196.000 1,4
Fonte: IISRP.
Tabela 6
Distribuiçáo da Capacidade Total Instalada de SBR dos
Principais Grupos - 1995
ORDEM EMPRESA PAIS DE ORIGEM CAPACIDADE PARTICIPAÇÃO
TCITbI ....
NA
INSTALADA CAPACIDADE
111 MUNDIAL
Michelin França
Enichem Itália
Goodyear Estados Unidos
Petroflex Brasil
Japan Synthetic Japão
Rubber (JSR)
Nippon Zeon Japão
Korea Kumho Coréia do Sul
DSM Holanda
9 FirestoneIBridgestone Japão 15.0000 23
10 Taiwan Synthetic Taiwan 12.0000 1,8
Rubber
Fonte: IISRP.
:r
Grdfico 9
Evolução do Consumo de Borrachas no Brasil: Natural e
Sintéticas 1940195-
YIO
Grn
E +rd
iCBmutaMN.1
200 --MM
Si"l6tr.i
150
tm
M
o /
IBIO 45 M 55 65 70 75 B<i 85 90 B5
Grdllco 10
Diçtribulção por Tipo de Borrachas Sintéticas no Mercado
Brasileiro 1996 -
BR m~
IN. 4Y. 341
SBA
mo/*
PIE 23 13 - -
SBR 24 04 1.O0 0.26
NBR
EPDM
BN 3,O 13 1,26 1,32
BS 2,4 22 1,O0 1,51
Total de Borrachas 2,6 2,1 1,O7 1,45
Produção de Automóveis 5,4 5,9 2,52 4,90
Produção de Pneus 3,6 2,o 137 1,39
Produção de Câmaras -4,3 -3,2 -1,30 -1,75
Fontes: SRF, Abiquim, IBGE, Petroflexe Nitriflex.
Tabela 8
Importações por Tipo de Pneumáticos - 1991196
(Em t)
-
1988 (dezembro) inicio da produção de EPDM na Nitriflex em
Triunfo (RS). Capacidade inicial: 10 mil tiano. Esta planta foi
vendida para a DSM em 1996;
8 -
1992 Privatização da Petroflex e assunção do controle da
Nitriflex pela Itap; e
-
1996 (novembro) inicio da produção de TR pela Shell em
Paulinia (SP). Capacidade instalada: 25 mil Vano.
Tabela O
Participação por Tipo de Seringal na Oferta Nacional -
1975195
ANO SERINGAL NATIVO SERINGAL CULTIVADO TOTAL
Grdiico 11
Distribuição Regional da Produção Brasileira de Borracha
Natural
Fonte: Ibama.
-
Segmento beneficiador constituído por usinas de beneficiamen-
to independentes ou vinculadas ao produtor de matéria-prima.
Gnlflco 12
Participação no Brasil das Vendas Internas e Importaçóes
de SER no Consumo Aparente - 1991196
70
-t vendar ,nmrnnYCI)
2,
10
O
1991 1992 1993 1W 1995 1996
Fonle: Abiquim.
Grfinc~14
-
,i p ;
Evolução das Exportações Brasileiras de SBR e BR
1991196
15
10
5
o
1991 1992 1993 1994 1995 1998
Fonte: Abiquim.
Tabela 1I
Evoluçáo dos Preços Médios de SBR e BR nos Mercados
Interno e Externo 1995196 -
(Em US5A)
Gráfico 15
Evolução das Importações Brasileiras de Borracha Natural
no Consumo Aparente 1985196 -
Grdfico 16
Evolução das Exportações Brasileiras de Pneumáticos na
Produção Total 1985196-
Tabela 12
Evolução do Setor de Borrachas na Balança Comercial
-
Brasileira 1992196
(Em US$1.000)
ITEM 1992 1993 1994 1995 1996
Exporlação 471.572 533.491 602.866 694.854 724.385
Irnporiação 276.864 358.515 530.165 808.298 822.287
Saldo +194.708 +174.977 +72.701 -113.444 -97.902
Fonte: SRF.
A Indusiria de Cimento
A produção mundial de cimento (Tabela 1) no período
1990196 cresceu 28,4%, enquanto a brasileira aumentou 34,170. Em
1995 e 1996, o crescimento da produçáo brasileira superou os
índicesde crescimento de produção da China, país quedetém otítulo
de maior produtor mundial de cimento. No ranking de países produ-
tores, obsewamos que a China continua mantendo destacada lide-
rança. O Brasil que em 1994 ocupava o décimo terceiro lugar, passa
para o sétimo lugar no ranking dos principais países produtores
mundiais de cimento em 1996.
Tabela 1
Produção Mundial de Cimento Portland - 1990196
(Em Milhões de 1)
80 A Indúsfria da Cimento
Situação 0aumento do poder de compra do consumidor brasileiro,
Nacional fruto do plano de estabilização econômica, impulsionou em 1995 e
1996 o consumo aparente de diversos produtos, dentre eles o do
cimento, que cresceu 12,6% e 22,5%, respectivamente.
Tabela 4
-
Produção Brasileira de Cimento Portland 1975196
(Em Milhões de 1)
ANO ~rtoouçAo A%
1975 16,7 12.2
1980 27,2 9,3
1981 26.1 -4,2
1982 25.6 -1.6
1983 20.9 -18.6
1984 19,s -6,6
1985 20,6 5.8
1986 253 22.4
1987 25.5 0.8
1988 25,3 -0,5
1989 25.9 2,3
1990 25,8 -0.3
1991 27,s 64
1992 23.9 -13,O
1993 24,8 3.9
1994 25.2 1,6
1995 28,3 12,O
1996 34.6 22.4
Fonte: SNIC.
A Indúslria de Cimento
Tabela 5
-
Clinquer: Capacidade Instalada Dezembro de 1996
CAPACIDADE INSTALADA TOTAL CAPACIDADE DE OPERAR
REGIOES
GEOGRAFICAÇ Número de Clinquer Numero de Clinquer
Fornos Mil VAno Fornos Mil VAno
Tabela 6
-
Moagem: Capacidade Instalada Dezembro de 1996
CAPACIDADE INSTALADA TOTAL CAPACIDADE DE OPERAR
,,.cincr
GEOGRAFICAS Nlimero de Moagem Final Nilmero de Moagem Final
Molnhos MII UAno Moinhos Mil UAno
Tabela 7
Brasil: Produção e Consumo Regional de Cimento 1996 -
(Em Mil t)
A Indústria de Cimento
A Tabela 9 apresenta a evoluçáo do consumo regional
aparente de cimento e a participação de cada região no consumo
nacional, entre 1993 e 1996.
Tabela 9
Consumo de Cimento Portland Nacional 1993196 -
GERAL 1993 1994 A% 1995 A% 1 9% A% A%
94/5 9514 9515 9 M
Mllt % MII t (%) Mllt (%) Mll I (%I
Norte 945 4,O 982 4,l 3,9 986 3,7 0,4 1.135 3,4 15.1 20,l
Nordeste 3.785 15.9 3.767 15.7 -0,s 3.816 14,2 1.3 4.132 12.3 8,3 9,2
Sudeste 12.293 51,7 12.478 52,l 1.5 14.775 55,O 18.4 19.992 59,7 35,3 62.6
Sul 4.528 19.1 4.371 18.3 -3.5 4.987 18.6 14.1 5.527 16,s 10,8 22.1
Centrooeste 2.218 9.3 2.347 9.8 5,8 2.280 8.5 -2,9 2.713 8,l 19,O 223
Total 23.769 100 23.945 100 0,7 26.844 100 12,l 33.499 100 24,8 40.9
Fonte: SNiC.
Obs.: Não inclui vendas de cimento branm. importação e exportação de cimento.
Tabela 10
Brasil: Perfil da Distribuiçáo de Cimento Portland Nacional - 1993196
1993 1994 1995 19% 199-3
Mll t (%) Mil1 (%) Mil t (%) Mllt (%) A%
1. Revendedores 18.605 78,27 18.655 77.91 20.863 77.72 25.935 77,42 39,40
2.ConsumidoresIndusirials 4.067 17,ll 4.251 17.75 4.979 18.55 6.097 18,20 49,90
Concreteiras 2.118 8.91 2.263 9,45 2.738 10,20 3.476 10.38 64,12
Fibrocimento 951 4.00 931 3,89 1.031 3,84 1.179 3.52 23,97
Pré-Moldados 429 1,80 475 1.98 479 1,78 644 1,92 50,12
Artefatos 570 2,40 582 2,43 731 2.72 797 2.38 39.82
3. Outros Consumidores 1.097 4,61 1.039 4,34 1.002 3,73 1.469 4,38 33.91
Construtoras/ Empreiteiras 927 3,90 876 3,66 895 334 1.352 4.03 45.84
Governo: 170 0.71 163 0,68 107 0,40 117 0.35 -31,18
órgãos Públicos 137 0.57 i30 0.54 8s 0,32 96 0.29 -29,93
Prefeituras 33 0.14 33 0,14 22 0.08 21 0,06 -36.36
Total 23.769 100,O 23.945 100,O 26.843 100,O 33.500 100,O 40,94
Fonte: SNiC.
Obs.: Não inclui vendas de cimento branm. importação e exporiação de cimento.
Gnlíieo I
Evolução do Consumo de Cimento Portland Nacional -
-
1993196
1m.000 -
--
+Revenddarer
1.m -A-Cm~urn~"~lMusinaii
I
- -8-Conrtraoiar e Ernpmltelra~
10 -CGwemo
1993 1994 1995 1996
Fonte: SNIC.
Tabela II
Brasil: Consumo Aparente de Cimento Portland per capita-
1990196
(Em kgmab)
A IndOslria de Cimento
A tabela aseguirapresenta oconsumopercapita brasileiro
comparando-o com o de outros países, em 1994.
Tahla 12
Mundo: Consumo per capita de Cimento 1994 -
PA~S CONSUMO APAREME PER CAPliA
(Mil i) (kghabfano)
Tabela 13
Brasil: Importações e Exportações de Cimento - 1992196
(Em Mil t)
EXWRTAÇAO IMPORTAÇÃO
Tabela T I
Preços do Cimento Portland em Países Selecionados- 199üi96
(Em USãIt)
JAWO JANII)l JAW2 JAtV93 JAN194 JUtV94 1996'
América
Brasil 78,95 51,73 81,27 69.46 7616 65.00 63,OO
México 45.00 45.00 45.00 4500 85,W 85,00 76,00
Estadosunidos 47.00 47,OO 47,OO 47,OO 6500 6500 7500
Argentina 63.60 83.60 89,OO 90,OO 90,OO 90,00
Chile 64,60 99,00 99,00 99.00 110,OO 110.00 110.00
Europa
França 4464 44,64 44,64 44.64 - - 73.96
Itália 55.00 69,61 69,61 69,61 69,61 69,61 50,70
Inglaterra 62.61 102,30 102,30 102.30 102.30 102.30 66,75
Alemanha 70.00 70.0 70,00 70.00 70,00 70.00 84,37
Espanha 80,OO 80,OO 80.00 80.00 80,OO 80,OO 55,33
Portugal 54,06 54,06 54,06 54,W 54-06 54,W 66,72
Suica 70.00 70.00 70.00 70.00 70,OO 70.00 87.43
Fonte: SNIC.
aMedia esiimda.
A Indúslria de Cimento
Os Drecos médios de cimento praticados em 1996 Dor
paisesvizinh~çe~arceiroscomerciaissão:~enezueia(US$81,00/t),
Colômbia (US$85,00/t) e Peru (US$85,00/t).
GrbffCO 2
+~ens
i,
2 70 -
es- +sul
I
60 -
-entro-Oeste
5ST
e
50 -X-su&le
1994 1995 1996
Fonte' SNIC.
GimsO 3
Cimento: Preço e Produção - 1993197
uxa- - 1W
25W -
8
6 0 1
w
- <)us"tida& PrmiaMa
MO -
01 " , ' Lo
im3 o
um luUer abri35 lni86 aiV88
Fonte: SNIC.
Tabela 15
Desempenho das Empresas de Cimento 1996 -
EMPRESA FATURA- LUCRO PATRIMÕNIO LUCRO LUCRO NUMERO INVESTI- GRUPOS
M E N T O ~ ~ Q U I D OL ~ U I W L~UIDOI LIOUIDOI DE MENTOI
AJUS. AJUS- FATURA. PATRIM~NIOEMPRESAS EMPRESA
TADOa TADOa MENTO LiOUIDO (USS Mil)
A Indústria de Cimenlo
O s anos de 1995,1996 e 1997 assistiram a importantes Reestruturação
mudanças nos controles acionários de tradicionais empresas cimen-
teiras.
Tabela 16
Produção Nacional de Cimento segundo as Fábricas 1994 e -
1996
GRUPO 1994 1996
A Indústria de Cimento
Tabela 17
Produção por Grupo e Regiáo
- 1994 e 1996 -
REGIA0 GRUPOS PRODUÇAO~O~(1) (%I PRODUÇAO&~
(1) 1%-1
Norte 675.740 100,OO 701.326 100.00
João Santos 675.740 100,OO 701.326 100,OO
Nordeste 3.827.040 100,OO 4.168.163 100,OO
Votorantim 1.971.105 51,50 2.144.834 51,46
João Santos 639.901 16,72 805.937 19,34
Brennand 618.383 16,16 658.170 1579
Lafarge - - 327.578 7,86
JMFa 212.395 5,55 231.644 5,56
Asamar 385.256 10,07 - -
Sudeste 14.114.658 100,OO 21.140.422 100,OO
Votorantim 4.209.048 29,82 7.899.994 37.37
Holderbank 1.266.285 8,97 4.144.834 19.61
Lafarge 1.065.892 735 3.478.880 16,46
Juventino Dasb 913.552 6,47 1.367.528 6,47
Camargo CorrBa 91 1.777 6,46 1.216.957 5,76
João Santos 1.365.831 9,68 942.917 4,46
Champalimaud 1.087.855 7,71 933.198 4,41
Cimpor - - 709.1 68 3,35
Maua 194.489 1,38 223.283 1,O6
Bueno Vidigal 189.186 1,34 192.182 0,91
Cibrex 34.101 0,24 31.481 0,15
Asamar 532.000 3,77 - -
Severino P. da Silva 1.043.524 7,39 - -
Santo Estevão 799.882 5,67 - -
Bunae & Bom 501.236 355 - -
Sul 3.981.229 100.00 5.406.155 100,OO
Votorantim 2.91 6.757 73,26 4.756.009 87,97
Cimpor - - 650.146 12.03
Bunge & Born 474.997 11,93 - -
Slaviero 589.475 14,81 - -
Centro-Oeste 2.732.385 100,OO 3.41 5.842 100.00
Votorantim 1.492.936 54.64 1.814.595 53,12
Brennand 670.290 24,53 770.434 22.55
Alalla 303.480 11.11 429.675 12,58
Camarqo Corrêa 265.679 9,72 401.138 11,74
Total 25.331.052 34.831.908
Fonte: SNIC.
1997. a Cisafra foi vendida para o grupo Cimpor.
b ~ 1997,
m a Cau6 foi vendida para o grupo Camargo Corria.
Tebela 18
Desembolsos do Sistema BNDES
(Em US$ Mil)
ANO 1992 1993 1994 1995 1996
Valores 12.089 65.819' 14.054 83.896 127.896
- - -. .- - -.
. . .. .
',nc.un operação no valor de USá 49.540 mil referente b aquisiçáo da Papel Sim20
pela Cimenlo Rio Brancn (grupo Votorantim).denlm do Programa de Reeslnifura@.io
Empresarial.
A Indústria de Cimenlo
CADEIA DA CARNE BOVINA:
O NOVO AMBIENTE
COMPETITIVO
Paulo Faveret Filho
Sérgio Roberto Lima de Paula*
Gráiico 7
Evolução do Confinarnento de Bovinos no Brasil 1987196 -
1.600.000
1.400.000
1.200.000
m
m0. 1.000.000
2 800.000
600.000
400.000
200.000
k g g g & : g z s g
z z z z z z z z z z
Anos
Fonts: FNP.
JvhJ
3
NO .
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I00
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\ g o- -~;' . :.s. .sn n; i; ~a ,a $ a ~ ~ z a ~ r $ n g g ; ~; ,% ~ ~ ~ ~ 2 g ~ í ~ ~ ~ ~ % : ~ : gx ~~ 3
Balança A
produção do setor destina-se basicamente ao mercado
Comercial do intemo (96% em 1996). Mesmo assim. o Brasil é um importante
Setor
-
exportador foi o quinto maior em 1996 -, detendo cerca de 6% do
comércio mundial de carne. A exportação caiu entre 1992. quando
foram comercializadas 434 mil 1, e 1996, quando foram exportadas
somente 232 mil t.
Grdiim 3
Balança Comercial da Carne Bovina 1990196 -
m
500
zi 'Oo
lai
*
"I
na
im
3~evistaFundepec, Ano 3.
Fontes: FNP e üacen. n. 7.
Tabela 2
Principais Dados da Bovinocultura no Mundo - 1990196
1990 1991 1992 1993 1994 1995 19%
Rebanho (mm cab.) 1.047 1.048 1.041 1.039 1.041 1.046 1.040
Abate (mm cab.) 208 213 213 210 216 228 229
Produção (mil t eq. carc.) 46.363 47.345 47.002 45.887 47.128 48.374 48.400
Exportaçóes (mil t eq. carc.) 5.012 5.328 5.114 4.999 5.086 5.067 4.839
Fonte: FNP e Usda.
Grbiiclca 4
Evolução do Rebanho Brasileiro segundo Região 1975195 -
60.WO.rn
50.W0.000--
40.000.0M1 -
10.W0.000 -
T.be1.9 3
Nível de Ociosidade dos Frigoríficos com Registro no SIF -
Junho de 1996
REGIAO COM SIF (A) ATIVOS (6) (BIA) Yo
Norte 15 14 93
Nordeste 19 12 63
Sudeste 1 O0 59 59
Sul 75 42 56
Centro-Oeste 74 53 72
BRASIL 283 180 64
Fonte: Dipoa.
-
a) aumento da concentração econõmica o cerco aos
frigoríficos clandestinos, de pequeno porte, abrirá espaço para a
reativação e o crescimento das unidades modemas, hoje com seu
potencial limitado pela concorrência predatória. Em virtude da com-
petição por matéria-prima, parece improvável a concentração técni-
ca, ou seja, aumento do tamanho mkdio das plantas;
15o.wo
1w.m
S
M
Vi
' 5o.WO
o
1990 1991 1992 1993 1994 1005 19Q5 1237
(ale junho)
Anos
Conclusões A
cadeia da came bovina é inequivocamente mais atra-
sada do que a avicultura e suinocultura. Entenda-se por atraso a
incapacidade de sistematicamente elevar a produtividade e reduzir
os custos ao longo de todos os elos da cadeia de forma a manter a
'porqueoabate clandestino competitividade dos produtos finais. No caso da bovinocultura, tal
é menos expressivo na avi-
cultura? Porque as empre- incapacidade traduziu-se em acentuada perda de mercado para
sas avimlas looraram mon- outras carnes. bem como no crescimento do abate clandestin~.~
lar um sistema &e reduz os
custos de produção e bver-
sifica o leque de produlos à Qual foi a reaçáo tradicional dos produtores e dos frigorifi-
disposição dos consumido- cos diante de uma reduçáo dos preços? Retraçáo da oferta mediante
res. Como a clandestinidade diminuiçáo do abate. Até alguns anos atrás essa estratégia funcionava
tem custos, expressos na
baixa propensão a investir e relativamente bem porque o consumidor dispunha de poucas altemati-
na aus4ncia de marcas. as vas e o pecuarista não desembolsava recursos monetários para manter
empresas de aves conse- o boi no pasto. Hoje isso não é mais possível, pois a came de frango é
guem manter a produçdo
clandestina em niveis inle- alternativa consistente a came bovina, pelo baixo custo e curto ciclo
riores aos da bovinocultura. produtivo. e cresceu muito o número de pecuaristas que "fazem as
M o ~ i c o c ~Luiz
i . et alii. Uma reflexão sobre a indijstria da came
bovina no Brasil, Infomaçôes Econômicas, São Paulo, v. 25. n. 6,
jun. 1995.
P m l . Regina H. V. Fontes e metodologias de cálculo do abate bovino
no Brasil. Informações Econômicas, São Paulo, v. 26, n. 10, out.
1996.
REED.Steve. World meat frade - a U.S. perspecfive. Agricultural
Outlook Forum, Feb. 1996.
Paindis da Madeira
insumos formam-se várias cadeias produtivas, destacando-se que,
no caso dos setores de construção civil e moveleiro. os produtos de
madeira serrada e os diversos painéis de madeira são bens subs-
titutos entre si.
Painéis de Madeira
O painel de aglomerado é formado a pariir da redu~ãoda Cat'a~teiiZa~á0
madeira em partículas. Após a obtenção das partículas de madeira, do Painel de
estas são impregnadas com resina sintética que, arranjada de ma- Aglomerado
neira consistente e uniforme, forma um colchão.
Tabela 1
Brasil: Importações de MDF 1988196 -
(Em m3)
ORIGEM 1988 1989 1964 1991 1992 1993 1894 1995' 19%~
Argentina 534 4.169 5.376 11.381 6.235 4.663 1.968 5.900 n.d.
Chile - - - 349 8.265 7.607 14.436 21.000 n.d.
Total 534 4.169 5.376 11.730 14.500 12.270 16.404 28.700 65.000
Fonte: STCP.
~~ ~
Tabels 2
Taxa Média de Expansfio do Consumo de MDF
(Em %)
PA~SES TAXA
Estados Unidos (1976186) 13,2
Europa (1980190) 16.5
Japáo (1988193) 11,6
Corbia (1988193) 16.1
Brasil (1991196) 40,8
Fontes Jaakko Pbyry. Sunds Deribrator e STCP
Nota Cresnmenlo anual medro apds abnqir 0.5% de pamclpaCão no mercado de
madeiras industrializadas.
Gnnlco 2
Participaçáo das Regiões Produtoras de Aglomerado 1995 -
Norte
25%
Produção Mundial: 55 milhóes '
m
Giallçb'J
Brasil: Capacidade de Produção de Aglomerado 1997 -
5DO
.,."o
Tsbela 4
Brasil: Evolução do Consumo de Aglomerado - 1990196
(Em Mil m3)
Painéis da Madeira
Além desses fornecedores, deve ser destacado que a
Masisa, empresa chilena que possui uma planta industrial de aglo-
merados localizada na Argentina, vem abastecendo, também, o pólo
moveleiro de Bento Gonçalves (RS).
Tabeln 5
Brasil: Produção e Consumo de Aglomerado - 199712002
(Em Mil m3)
A participaçao
.. -
do compensado no mercado internacional Painel de
representa cerca de 34% de todos os tipos de painéis de madeira, Compensado
vindo logo depois do painel de aglomerado (37%). O volume total
produzido no ano de 1994 atingiu 49 milhões de m3, apresentando ~ ~ ~ ~ ~ d
uma recuperação em relação a produçãoobtidaem 1991 apósaforte ~ ~ t ~ ~ ~
queda observada no periodo 1988191. Ressalte-se que, no periodo
1988194, o crescimento total da produção de todos os tipos de painéis
de madeira foi próximo de 11%, sendo. entretanto, este desempenho
bastante diferenciado segundo a espécie de painel.
Paindis de Madeira
Gráfico 5
Compensado: Exportações Mundiais 1988194 -
11988 m1994 1
Indonesta Malãsa
m,qah
Europa Estados Brasil Ouilos
-
Unidas
Paindis de Madeira
O SEGMENTO DE FIAÇÁO
NO BRASIL
Ana Paula Fontenelle Gorini
Sandra Helena Gomes de Siqueira*
Tabela i
Produções Física de Fios 1989195 -
(Em Mil 11
Tabela 3
Evolução dos Preços Médios da Fiação (exclusive Impostos)
- 1989195
(Em US$/kg)
Grdflco i
Distribuição da Produção Física de Fios (Algodão e
-
J9b -
Sintético) entre os 10 Maiores Produtores 1995
w-
2% 1X
m+z.-
%
?.,L
Fonte: ITMF.
'Dados de 1994.
Grdfico 2
Distribuição da Produção de Fios de Algodão entre os 10
Maiores Produtores Mundiais 1995 -
Fonte: ITMF
'Dadas de 1994
Abridor de fardo 1.981 1.964 1.976 2.042 2.113 2.109 2.049 3,4
Binadeira 926 910 893 918 928 925 913 -1,4
Carda 10.807 10.644 10.424 10.530 10.532 10.538 10.379 -4,O
Filatório a Rotor 1.050 1.085 1.102 1.141 1.179 1.184 1.161 10,6
Filatório de Anel 26.135 25.666 25.277 25.799 25.827 25.938 25.541 -2,3
Maçaroqueira 3.234 3.216 3.217 3.287 3.263 3.275 3.211 -0,7
Misturador 159 159 159 172 204 223 225 41,5
Tebola 8
Indicadores Econõrnico-Financeiros 1995 -
EMPRESAS DE ESTADO FATURAMENTO 1985194" MARGEM LUCRATC
FlACnO E LIOUIDO /o) BRUTA VIDADE
TECELAGEM (USS MIL) 1%) (n)
(INTEGRADAS)
Tabelo 9
Máo-de-Obra Empregada na Fiação por Função - 1989195
MAO-DE-OBRA 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 VARIAÇAO
(.A) 1989195
u
4s
35
\
.-cs----
- -.
1880 tObO 1891 1992 ffl! 1904 I@
Fonte: lemi.
,-WEmpnut-
- - - -m p P P W o ~ ~ m - - FU=/
EIaboraGa: BNDES.
Estados
Unidos
Oinros 13%
28%
Fonte: Secex.
Tabela 11
Brasil: Importaçóes de Fios em Valor - 1991196
(Em U S Mil)
PRODUTO 19W 1995 1994 1993 1992 1991
Seda 187 32 66 15 55 5
Lá 1.329 2.729 1.631 675 508 968
Algodão 43.218 71.517 29.638 20.583 2.394 9.061
Linho 5.786 15.586 15.018 25.405 17.029 30.561
Juta 1.521 2.233 599 440 237 335
Rarni 2.106 2.795 2.858 5.518 2.689 452
ArtificiaisISintBticos 25.460 36.506 5.719 2.705 2.266 7.963
Outros 33 62 6 8 132 54
Total 79.640 131.460 55.535 55.349 25.310 49.398
Fonte: .Sindit&kiiI/Abit
Fonte: Sindt6xtiUAbit.
Perdas 13 17 15 14 21 21 15
Salários 8 2 30 29 8 5 19
Energia 8 15 8 17 9 1O 6
Material Auxiliar 5 5 4 5 6 8 5
Depreciação 29 30 25 26 33 28 38
Taxa de Juros 37 31 18 9 23 28 17
Total (USâ/kgfio) 2,75 2,25 $00 3,40 2,25 2,20 231
Fonte: ITMF (1995).
Tabela I3
Comparativo dos Custos de Produçáo nos Filatórios
open-end- Países Selecionados
(Em Percentagem)
Perdas 13 15 16 14 18 19 15
Salários 5 1 19 19 5 2 12
Energia 9 16 10 21 10 11 7
Material Auxiliar 7 7 7 7 8 10 7
Depreciação 29 30 28 29 35 29 41
Taxa de Juros 37 31 20 10 24 29 18
Total (USykgRo) 1,9B 1,78 1,98 2,3B 1,73 1,74 1,9B
Fonte: ITMF (1995).
6 ~ l o u nanalistasacredihm,
s
Uma comparação dos custos da mão-de-obra empregada in&sive. que com o fim do
na fiaçáo nos diversos paises das Tabelas 12 e 13 mostra clara- Acordo Mu11,iibras em 2005,
mente uma grande disparidade entre o Japão. Itália e os Estados o qual hoje impõe quotas aos
exoortadores nos .DrinciDais
.
Unidos e os demais paises, sendo que os custos do trabalho menados -entre os quas os
(inclusive encargos sociais) chegam a representar na Itália e no Estados Unidos. União Euro-
Japao em torno de 30% dos custos totais de produção. diferencial peia e Canada -, haveri um
sionificalivo innernenfo das
que chega a 28 pontos percentuais em relação a índia, porexemplo exporiapies dos pazses asta.
-país que apresenta o menor peso da mão-de-obra sobre os custos IICOS,os quais rnclusive. ia
de produção. Cabe destacar que essa diferença se estreita na fiação vem ultrapassandosuas quo-
-
a rotor (open-end) - mais automatizada contudo, ainda é muito
tas emortando via o u l m Daí-
ses Por esse lado o I,; do
significativa. Acordo Mull8l~brasdeverd ser
.
oreiudicial
, as exoorfacóes
brasileiras, as q"ais itual-
Considerando que o fio é uma commodity, em que a menleapresenhmbaixosín-
concorrênciase dá nos preços e osconcorrentes efetivos são apenas dices de aoroveitamenlo das
os paises asiáticos, verificamos que os baixos custos associados h quotas. excelo em algumas
mão-de-obra barata e a grandes volumes de produção tornam esses
países praticamente imbatíveis no mercado mundial.6
~jeans~ e, roupóes
~ o , felpudos.
""~i~~a;í:~~
FINDES SeMrial. Rio de Janeiro, n. 6,p. 133-154,sei. 1997 149
A titulo de ilustração, apresentamos no quadro a seguir o
custo da mão-de-obra na fiação e tecelagem em alguns países, o
que nos permite visualizar, ainda que parcialmente, sua capacidade
de competição nesses segmentos (Gráfico 7).
Grdtlco 7
Comparação Custo da Mio-de-Obra na Fiaçáo e Tecelagem
- 1996
Tabela 15
Aquisições Unitárias de Fusos e Rotores para Fiação 1995 -
[Em %do Total)
Tabela 16
Liberações do Sistema BNDES - Produto Têxtil
(Em USS Mil)
DA IND~STRIAOE
ANUARIOESTAT~STICO FIAÇÃO.São Paulo: lemi, nov.
1995.
CARTAT E ~ LSão
. Paulo: SinditextilIAbit, vários números.
GAZETAMERCANTIL,
várias ediçóes.
INDUSTRY
OUTLOOK.
São Paulo: Citibank, jun. 1995.
LABOURCOST COMPARISONS.
Werner International Corporation.
Spring, 1996.
REVISTA
T ~ X T ISão
L . Paulo: R. da Silva Haydu e Cia. Ltda., nov. 1995.
SENAI/CETIOT. Entrevistas.
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Esporte escolar há ausência de uma política para es-
timular a atividade em escolas e universidades. O des~oitoescolar
não possui objetivos específicos. AS escolas são despreparadaspara
o esporte. Os professores se reciclampor conta própria mas ganham
mal e então náo se aprimoram. Existe falta de materiais esportivos
em muitas escolas. As unidades escolares carecem de espaços,
instalações e recursos humanos qualificados. O esporte e também
pouco realizado em nível universitário e apresenta problemas seme-
lhantes aos das escolas quanto as instalações, materiais etc.
Editado oelo I
Departamento de Relações Institucionais
Setembro 1997