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1.

A Segunda Revolução Industrial foi o período de avanço das inovações


técnicas e produtivas no setor industrial que teve lugar entre a segunda metade do
século XIX, a partir de 1850 aproximadamente, e o início do século XX.
2. Por Belle Époque entende-se o período da História, sobretudo no mundo
ocidental, que abrange o período de 1871, quando teve fim a Guerra Franco-
Prussiana, e junho de 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial. Esse foi
um período marcado pela euforia provocada pelo progresso tecnocientífico da
segunda metade do século XIX, cujos detalhes veremos abaixo.
3. Os transportes correspondem ao conjunto de materiais e instrumentos
técnicos utilizados no deslocamento de pessoas e cargas de um lugar para o outro.
No contexto do desenvolvimento dos países e das sociedades, os meios de
transporte são uns dos principais elementos para garantir a infraestrutura, ou seja, o
suporte material para que tal crescimento instrumentalize-se.
4. Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e
a formação de grandes monopólios no século XIX, diversos países europeus (como
a Inglaterra, a França e a Alemanha) se destacaram com o fortalecimento de suas
economias. A industrialização trouxe consigo a urbanização, as cidades não
cheiravam mais a cavalo (decorrente da grande quantidade de charretes que
circulavam nas cidades), mas, sim, à fumaça e óleo (com a introdução dos
automóveis no final do século XIX). Assim, uma rápida e desorganizada
urbanização se acentuou na Europa.
5. O imperialismo ou neocolonialismo do século XIX se constituiu como
movimento de domínio, conquista e exploração política e econômica das nações
industrializadas europeias (Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda) sobre
os continentes africano e asiático.
6. O termo imperialismo é utilizado para referir-se às práticas da política em que
uma nação buscava promover uma expansão territorial, econômica e/ou cultural
sobre outra nação. A utilização da palavra imperialismo pode ocorrer em contextos
atuais como, por exemplo, quando um país resolver intervir militarmente em outro.
7. Portanto, pensamos que o processo de integração da África (do Norte, do
Oeste e do Sul) em um sistema histórico particular, a economia-mundo capitalista,
remonta a 1750. Assim, a partilha do continente constitui não o início, mas o
resultado desse processo. Entretanto, seria justo afirmar que “o papel do comércio,
em geral, e o tráfico de escravos, em particular, [...] foi sobremaneira exagerado”54
ou, sustentar, no mesmo espírito, que o desenvolvimento das culturas de
rendimento na África Ocidental não constituiu uma revolução social, porque ocorreu
primeiramente no quadro das estruturas políticas, econômicas e sociais existentes,
as quais “se revelaram capazes de seguir as variações da demanda do comércio
costeiro [na época do comércio ‘legítimo’], mais por adaptação do que por revolução
8. A partir de 1800, a China estabeleceu decretos proibindo o consumo do
ópio. ... Essa Primeira Guerra do Ópio durou de 1840 a 1842 e resultou na derrota
chinesa e na consequente subordinação da China às potências ocidentais que
exigiam abertura ao livre mercado.
9. O resultado foi morte, perseguição, exploração da mão de obra e a instalação
de ditadura que retiraram a liberdade e impediram movimentos de independência e
autonomia locais.

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