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E. E. DONA AUGUSTA – R.0.0.A.

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Decreto de Criação n.º 24.406 de 22-03-1985
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Santana da Vargem – Minas Gerais – CEP.: 37.195.000

TURMA: TURNO: DISCIPLINA:


ENSINO MÉDIO FILOSOFIA
3º EJA EM
4º BIMESTRE VALOR: DATA: ___/___/2021

PROFESSOR: Pedro Henrique Mendonça Fernandes VISTO SUPERVISORA:


LILIAN AP. DUARTE LIMA
VANILDA AP. CORREIA
ALUNO: DANIELA LANICE

Questão 1
(UEG 2011) Em meados do século IV a.C., Alexandre Magno assumiu o trono da Macedônia e iniciou
uma série de conquistas e, a partir daí, construiu um vasto império que incluía, entre outros
territórios, a Grécia. Essa dominação só teve fim com o desenvolvimento de outro império, o romano.
Esse período ficou conhecido como helenístico e representou uma transformação radical na cultura
grega. Nessa época, um pensador nascido em Élis, chamado Pirro, defendia os fundamentos do
ceticismo. Ele fundou uma escola filosófica que pregava a ideia de que:
a) seria impossível conhecer a verdade.
b) seria inadmissível permanecer na mera opinião.
c) os princípios morais devem ser inferidos da natureza.
d) os princípios morais devem basear-se na busca pelo prazer.

Questão 2
(ENEM PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente
procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol,
música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social
dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa
igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e
arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. (CARVALHO, J. M.
Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).)
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
a) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.
b) esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.
c) essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.
d) esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.
e) essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.

Questão 3
No seu livro Introdução à filosofia ocidental, o professor Antony Flew diz que filosofia consiste em argumentos “sempre,
do início ao fim” e, como não há argumentos no pensamento oriental (ou conforme ele pensa), por consequência não
existe filosofia no pensamento oriental. De modo similar, refere-se à tradição filosófica africana. Contudo, quando ele diz
que sem argumentação e clarificação não há filosofia, tecnicamente falando, ele identifica filosofia com uma
argumentação tipicamente ocidental. Em outras palavras, ele quer dizer que, se a atividade reflexiva não estiver
baseada na argumentação e clarificação típicas do pensamento ocidental (recomendado pela tradição analítica anglo-
saxã), ela não é filosofia. Em primeiro lugar, a essência da filosofia não é o argumento, mas a reflexão, o que faz com
que não tomemos a argumentação tipicamente ocidental como padrão para a filosofia. Em qualquer lugar existe reflexão
acerca das questões fundamentais sobre o ser humano e o mundo (seja qual for a forma de reflexão empreendida), isto
é, filosofia. (Joseph I. Omoregbe. Filosofia Africana: Ontem e Hoje.
Internet:<www.filosofiaafricana.weebly.com> (com adaptações).)
A partir da crítica apresentada no texto anterior, de Joseph Omoregbe, infere-se que, para esse autor,
a) uma vez que o essencial à filosofia é antes a argumentação que a reflexão, é possível que no futuro
existam tanto uma filosofia africana quanto uma filosofia oriental.
b) uma vez que o essencial à filosofia é antes a reflexão que a argumentação, há também uma filosofia
africana e uma filosofia oriental, apesar de ambas não utilizarem os modos de argumentação ocidentais.
c) há, na filosofia africana e na filosofia oriental, uma argumentação e uma clarificação de ideias semelhantes
às presentes na filosofia analítica.
d) devemos assumir que a essência da filosofia é a argumentação, seja ela ocidental, africana ou oriental.
e) devemos assumir a reflexão tipicamente africana ou a oriental como as únicas que merecem a designação
de filosofia.

Questão 4
(ENEM/2015) Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico
define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora
esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento
social que teve como marca
a) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência sexual
b) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho
c) organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero
d) oposição de grupos religiosos para impedir os casamento homoafetivos
e) estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas.

Questão 5
(UFU/2013) A sociedade contemporânea abriga inúmeros e diversificados movimentos sociais, dentre
eles, os movimentos feministas que visam à transformação da situação feminina e das relações entre
mulheres e homens na sociedade, em diversos aspectos.
A despeito de suas diversas configurações – liberal, socialista, radical, pós-moderna etc., são
bandeiras comuns às diversas agendas feministas
a) a luta contra a discriminação sexual no trabalho, o combate à violência de gênero e a elaboração de uma
grande teoria capaz de aglutinar as mulheres e unificá-las no bojo da categoria universal “mulher”.
b) a luta contra as desigualdades assentadas sobre as diferenças sexuais dos sujeitos sociais; a igualdade de
oportunidades para mulheres e homens; o combate à violência de gênero.
c) o combate à violência de gênero; a luta pela preservação de guetos ocupacionais femininos e masculinos;
a defesa de direitos sexuais e reprodutivos.
d) o combate à propriedade privada como mecanismo de opressão de gênero; a defesa de direitos sexuais e
reprodutivos; a luta contra a discriminação no trabalho.

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