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MARTINS, J. S. A política do Brasil: lú mpen e místico. Sã o Paulo: Contexto. 2011 (adaptado).
5. (Unesp 2017) Texto 1
www.programaescolasempartido.org. Adaptado.
Texto 2
6. (Unesp 2017) Texto 1
Nunca houve no mundo tanta gente vivendo com suas necessidades básicas
atendidas, nunca uma porcentagem tão alta da população mundial viveu fora
da miséria – uma vitória espetacular, num planeta com 7 bilhões de
habitantes. Nunca houve menos fome. Nunca tantos tiveram tanta educação
nem tanto acesso à saúde.
Texto 2
Mais sóbrio – e talvez mais pessimista – é olhar para quanto cada grupo se
apropriou do crescimento total: os 10% mais ricos da população global se
apropriaram de 60% de todo o crescimento do mundo entre 1988 e 2008.
Uma grande massa de população melhorou de vida, é verdade, mas o que
esse dado demonstra é que poderia ter melhorado muito mais se o resultado
do crescimento não terminasse tão concentrado nas mãos dos ricos. O que
está em jogo é mais do que dinheiro. Em um mundo globalizado, os estados
nacionais perdem força. Um grupo pequeno de pessoas com muita riqueza
tem grande poder de colocar as cartas a seu favor. Em casos extremos, a
desigualdade é uma ameaça à democracia.
Marcelo Medeiros. “O mundo é o lugar mais desigual do mundo”. http://piaui.folha.uol.com.br, junho de 2016. Adaptado.
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952, seu estudo sobre
colonialismo e racismo, Pele negra, máscaras brancas. Ao dizer que “para o
negro, há somente um destino” e que esse destino é branco, Fanon revelou
que as aspirações de muitos povos colonizados foram formadas pelo
pensamento colonial predominante.
TEXTO II
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Disponível em: www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13 fev. 2013.
DION, Jack. A esquerda esqueceu do povo (entrevista). In: Carta Capital. Ano XXI. Nº 850.
10. (Uem-pas 2015) Valéria Pilão informa que, por ocasião da Copa do
Mundo de 1970, durante a ditadura militar estabelecida no país, Miguel
Gustavo compôs a canção “Pra frente Brasil”, que incitava:
12. (Uem 2011) Assinale o que for correto sobre o conceito de ideologia.
01) Expressa a visã o social de mundo de um grupo ou classe social que se impõ e ou
busca a imposiçã o sobre outro.
02) Define as escolhas dos indivíduos e age sobre eles como um corpo sistemá tico
de representaçõ es e de normas.
04) Gera processos de identificaçã o e aceitaçã o de comportamentos, condenando
as condutas desviantes.
08) Pretende reproduzir a sociedade e a estrutura de classes que nela se
estabelece.
16) Mantém independência dos processos cotidianos da vida social, tendo suporte
nas relaçõ es estabelecidas no mundo do trabalho.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
14. (Unicentro 2010) “Todos nós participamos de certos grupos de ideias [...].
São espécies de “bolsões” ideológicos, onde há pessoas que dizem coisas em
que nós também acreditamos, pelas quais lutamos, que têm opiniões muito
parecidas com as nossas. Há alguns autores que dizem que na verdade nós
não falamos de fato o que acreditamos dizer, haveria certos mecanismos,
certas estruturas que “falariam por nós”. Ou seja, quando damos nossas
opiniões, quando participamos de algum acontecimento, de alguma
manifestação, temos muito pouco de nosso aí, reproduzimos conceitos que
circulam nesses grupos. Ideologia não é, portanto, um fato individual, não
atua de forma consciente na maioria dos casos. Quando pretendemos alguma
coisa, quando defendemos uma ideia, um interesse, uma aspiração, uma
vontade, um desejo, normalmente não sabemos, não temos consciência de
que isso ocorre dentro de um esquema maior, [...] do qual somos
representantes – repetimos conceitos e vontades que já existiam
anteriormente”
(MARCONDES FILHO, Ciro. Ideologia: O que todo cidadã o precisa saber sobre. Sã o Paulo, 1985, p.20).
15. (Unioeste 2009) Com base nos seus conhecimentos sobre o termo
ideologia, considere as afirmativas a seguir:
I. Trata-se de um conjunto de ideias, valores ou crenças que orientam a percepçã o
e o comportamento dos indivíduos sobre diversos assuntos ou aspectos sociais
e políticos.
II. Na perspectiva marxista, a ideologia é um conceito que denota “falsa
consciência”: uma crença mistificante que é socialmente determinada e que se
presta a estabilizar a ordem social vigente em benefício das classes dominantes.
III. A ideologia consiste em ideias explícitas, fruto da reflexã o coletiva e, portanto,
internalizadas por todos os indivíduos sem possibilidades de se romper com
seus pressupostos.
IV. A ideologia pode ser usada para manipular, direcionar e/ou limitar a visã o das
pessoas sobre determinado assunto ou questã o.
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) II e IV.
17. (Uem 2008) Ao discorrer sobre ideologia, Marilena Chauí afirma que “(...)
a coerência ideológica não é obtida malgrado as lacunas, mas, pelo contrário,
graças a elas. Porque jamais poderá dizer tudo até o fim, a ideologia é aquele
discurso no qual os termos ausentes garantem a suposta veracidade daquilo
que está explicitamente afirmado”.
18. (Uem 2008) Podemos conceituar mudança social como toda inovação
ocorrida na sociedade de forma geral ou em um grupo específico. Sobre esse
tema, assinale o que for correto.
01) O filó sofo Auguste Comte era favorá vel à Revoluçã o Francesa, visto que
apoiava as mudanças que ela continha. Afirmava, entretanto, que as
transformaçõ es da sociedade deveriam ser condicionadas pela manutençã o da
ordem social.
02) No processo histó rico de desenvolvimento das sociedades humanas, as
mudanças sã o inevitá veis. É consenso na sociologia que elas ocorrem em todas
as instituiçõ es sociais de modo natural, em circunstâ ncias semelhantes à
evoluçã o pela qual passam os animais e os vegetais.
04) Com a ampliaçã o das suas bases industriais na década de 1950, o Brasil passou
por uma grande transformaçã o: sua populaçã o, que era rural, tornou-se
majoritariamente urbana. Essa mudança foi provocada pelas condiçõ es
favorá veis oferecidas nas cidades, isto é, oferta de emprego, de moradia,
serviços de saú de e educaçã o suficientes para todos aqueles que imigraram
para o espaço urbano.
08) Vê-se, em nossa sociedade urbana industrial, que as famílias passaram por
mudanças. O outrora preponderante tipo familiar patriarcal sofreu
modificaçõ es. Hoje há outras formas de organizaçã o familiar, como a família
conjugal (com a diluiçã o do poder entre mulheres e homens), a família
chefiada por mulheres e a conjugalidade homossexual.
16) Com base nas consequências produzidas pela Lei Á urea de 1888, no Brasil,
podemos concluir que, dependendo do contexto, mudanças legislativas nã o sã o
suficientes para alterar prontamente padrõ es cristalizados de relaçõ es sociais.
19. (Ueg 2008) A Filosofia e a Sociologia são disciplinas que promovem uma
reflexão crítica sobre os mais variados temas, particularmente o da
ideologia. Partindo de uma análise crítica e utilizando o conceito de ideologia
desenvolvido por Marx e outros pensadores, é correto afirmar que o cartum
a) revela que, independentemente dos indivíduos e das classes sociais, todos
pertencemos ao povo brasileiro.
b) mostra que, diante da televisã o, todos os brasileiros sã o iguais nesse momento.
c) sugere que há um crescimento quantitativo dos telespectadores com o passar do
tempo.
d) mostra que o discurso sobre “povo brasileiro” é ideoló gico, falso, abole as
divisõ es e desigualdades sociais.
20. (Uel 2006) “[...] uma grande marca enaltece - acrescenta um maior
sentido de propósito à experiência, seja o desafio de dar o melhor de si nos
esportes e nos exercícios físicos ou a afirmação de que a xícara de café que
você bebe realmente importa [...] Segundo o velho paradigma, tudo o que o
marketing vendia era um produto. De acordo com o novo modelo, contudo, o
produto sempre é secundário ao verdadeiro produto, a marca, e a venda de
uma marca adquire um componente adicional que só pode ser descrito como
espiritual”. O efeito desse processo pode ser observado na fala de um
empresário da Internet comentando sua decisão de tatuar o logo da Nike em
seu umbigo: “Acordo toda manhã, pulo para o chuveiro, olho para o símbolo
e ele me sacode para o dia. É para me lembrar a cada dia como tenho de agir,
isto é, ‘just do it’.”
(KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 45-76.)