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PATOGENESE

O esôfago de Barrett é um problema que se caracteriza por transformações no tecido


que compõe o esôfago. O processo recebe o nome de metaplasia intestinal porque
ocorre a substituição do tecido natural por um semelhante àquele que reveste o
intestino.

FATORES DE RISCO

Outros fatores de risco
 doença de chagas;
 estenose;
 ingestão acidental de substâncias corrosivas;
 histórico de epidermoide na cabeça ou pescoço;
 infecção por HPV;
 exposição ao excesso de poeira, carvão ou metal de construção civil.
CAUSAS

São doenças como câncer gástrico, câncer de esôfago, doença do refluxo


gastroesofágico, acalasia, tumores benignos, obstrução esofagiana, obstrução
gástrica, além da obesidade (cirurgia bariátrica) e diabetes mellitus tipo 2
(cirurgia metabólica)

PREVENÇÃO

Como estratégia preventiva, a suspensão do tabagismo e do uso abusivo de álcool são  as


medidas mais importantes. Outras medidas preventivas incluem ingestão de dietas ricas
em frutas e vegetais, controle do peso e prática de atividade física. 

Em casos de fumantes e etilistas com mais de 50 anos e em outros grupos que sofrem
risco maior de desenvolver a doença, alguns países preconizam a endoscopia com
cromoscopia anual, que consiste na aplicação de corantes para melhor visualizar lesões
pequenas.

É controversa a opinião de que pacientes portadores de esôfago de Barrett devem se


submeter à cirurgia para correção do refluxo a fim de diminuir o risco. Eles devem
submeter-se a endoscopias regulares para acompanhamento.

MÉTODOS DE DIAGNOSTICO

O principal exame para visualizar lesões de esôfago é a endoscopia digestiva alta,


procedimento que permite examinar o interior do esôfago e do estômago por meio de
uma fibra óptica — e caso haja alguma lesão,  uma biópsia deve ser realizada.

Em alguns casos, há necessidade de complementar o estudo através de exames


radiológicos, realizados com ingestão de contraste e/ou com a ultrassonografia
transesofágica, que permite obter imagens do interior do esôfago.

SINAIS E SINTOMAS

Na maioria dos casos, os cânceres do esôfago são diagnosticados em função dos


sintomas. O diagnóstico em pessoas assintomáticas é raro e geralmente acidental.
Infelizmente, a maioria dos cânceres de esôfago não causam sintomas até que tenham
atingido um estágio avançado, quando eles são mais difíceis de serem tratados.

Os sintomas frequentes do câncer de esôfago são:

 Dificuldade de deglutição. O sintoma mais comum de câncer de esôfago é o


problema de deglutição, a sensação de que a comida está presa na garganta,
denominada disfagia. A disfagia é geralmente um sintoma causado por um câncer já
de tamanho considerável. Quando a deglutição se torna difícil, as pessoas costumam
mudar a dieta e os hábitos alimentares sem perceber, passam a comer pequenas
porções e a mastigar os alimentos lentamente, com mais cuidado e por mais tempo.
As pessoas tendem a comer alimentos mais macios, evitando pão e carne. O
problema da deglutição pode piorar a ponto de algumas pessoas trocarem os
alimentos sólidos por uma dieta líquida.
 
 Dor no peito. Às vezes, as pessoas queixam-se de dor ou desconforto na parte
central do tórax. Algumas pessoas descrevem uma sensação de pressão ou
queimação no peito. Esses sintomas são frequentemente causados por outros
problemas, como azia, e raramente são vistos como um sinal de que a pessoa possa
ter câncer. Engolir pode tornar-se doloroso quando o tumor é volumoso e limita a
passagem dos alimentos pelo esôfago.
 
 Perda de peso. Muitas pessoas com câncer de esôfago perdem peso sem fazer
qualquer dieta alimentar. Isso acontece porque os problemas de deglutição não
permitem que eles se alimentem adequadamente. Outros fatores incluem uma
diminuição do apetite e um aumento no metabolismo próprio do câncer.

Outros sintomas

Outros sintomas possíveis do câncer do esôfago podem incluir:

 Rouquidão.
 Tosse persistente.
 Vômitos.
 Dor óssea.
 Hemorragia.

Ter um ou mais desses sintomas não significa que a pessoa tenha câncer de esôfago.
Na verdade, muitos desses sintomas são causados por outras condições clínicas. Ainda
assim, se você tiver algum desses sintomas, principalmente dificuldade para engolir, é
importante que seja acompanhado por um médico para que a causa possa ser
diagnosticada e tratada.

TRATAMENTO CLINICO E CIRURGICO

O tratamento do câncer de esôfago vai depender do estágio da doença.O tratamento cirúrgico


envolve a retirada de grande parte do esôfago. Os tratamentos locais utilizados para
o câncer de esôfago incluem: cirurgia, radioterapia e
os tratamentos endoscópicos. Tratamentos sistêmicos. O câncer de
esôfago também pode ser tratado com medicamentos, que são administrados por via
oral ou diretamente na corrente sanguínea, que são denominadas terapias sistêmicas.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES OPERATORIAS


Os objetivos principais da assistência de enfermagem no pós-operatório são:
monitorizar o ritmo e a hemodinâmica da função cardíaca adequada e estimular a
perfusão tecidual, uma vez que, o paciente cirúrgico tem risco de apresentar
problemas cardíacos ou de perfusão.

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