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PFM-II

TRANSMISSÃO

• Transmissão
• Opacidade em sólidos não metálicos
• Cor em sólidos não metálicos
• Luminescência
• Aplicações de luminescência
• Fotocondutividade
PFM-II Transmissão

ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Condutor
Condutor metálico
metálico Isolante Semicondutor
Superposição da
Banda de banda de Apresentam banda proibida
condução valência com a
parcialmente banda de Eg isolante > Eg semicondutor
ocupada condução vazia

*Energia da luz visível: entre 1,8 eV e 3,1 eV


PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Quando a luz de intensidade I0 troca de meio, parte da luz é transmitida (IT), parte é
absorvida (IA) e parte é refletida (IR)

*Intensidade em w/m2

A = IA/ I0 Absorbância

R = I R / I0 Refletância

T = IT/ I0 Transmitância
PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Material transparente: Baixo R e A

Luz transmitida de
Material translúcido: forma difusa
(muito espalhada)

Material opaco: Luz não passa pelo


material
PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Opacidade e transluscência em isolantes

Fontes de espalhamento do feixe de luz:

• Mudança de fase cristalina (diferentes n).

• Mudança de grão com diferentes n (cristais com n anisotrópico).

• Intensidade de reflexão difusa em relação à especular.


(depende da rugosidade)
PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Opacidade e transluscência em polímeros sem carga ou aditivos.

Função da cristalinidade

Polímero amorfo Polímero semicristalino


PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Materiais com amplo bandgap (>3,1 eV) podem ser opacos ou translúcidos por causa
da refração e reflexão no seu interior.

Alumina convencional (opaca) Alumina translúcida

porosidade: 3% porosidade: 0,3

 Defeitos no material espalham a luz e podem


torná-lo transparente, translúcido ou opaco.
Ex.: monocristal de alumina (Al2O3) transparente
policristal de Al2O3 sem poros translúcido
policristal de Al2O3 com 5% poros opaco Exemplo: lâmpada de sódio
(1000oC) com tubo de alumina
(100 lúmens/W convencional 15
lúmens/W)
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Cor em materiais não metálicos

Materiais transparentes se tornam


Variação de A, T e R em um vidro verde
coloridos de acordo com comprimentos
de onda específicos que eles absorvem.

A cor que eles aparecem é consequência


da combinação de comprimentos de onda
que eles transmitem.
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Cor em materiais não metálicos

Em semicondutores de bandgap entre 1,8 e


3,1 eV, a cor é consequência dos
comprimentos de onda transmitidos e dos
reemitidos.

Absorve fótons com energia superior a 2,4 eV


(azul e violeta).

Uma parte dessa energia é reemitida com outros


comprimentos de onda.

CdS Cor amarelo – laranja devido aos comprimentos


de onda transmitidos e reemitidos.
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Cor em materiais não metálicos

• Al2O3 de alta pureza (safira)

• Al2O3 com 0,5 a 2% Cr2O3 (CrAlx)


(rubi)

Safira incolor

rubi
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Combinação de cores
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Cor de vidros é alterada com a adição de íons de metais de transição ou terras raras:

Cu2+ Azul esverdeado

Co2+ Azul-violeta

Cr3+ Verde

Mn2+ Amarelo

Mn3+ roxo
PFM-II Cor

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Teste.

Compare os fatores que determinam as características das cores dos metais e de não
metais transparentes.

Resposta:
A cor característica dos metais é determinada pela distribuição de comprimentos de
onda não absorvidos e então refletidos.
A cor característica dos não metais transparentes é determinada pela distribuição de
comprimentos de onda não absorvidos e transmitidos, e, eventualmente os
reemitidos.
PFM-II Luminescência

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Luminescência
Alguns materiais são capazes de absorver energia e reemitir na forma de luz visível.
Este fenômeno é chamado de luminescência.

Fótons são gerados pelas transições eletrônicas

Se a energia do fóton gerado é maior que 1,8 eV e menor que 3,1 eV, temos a emissão
de luz visível.
PFM-II Luminescência

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Luminescência

Fontes de energia:
• Radiação eletromagnética de maior energia. Ex.: Luz ultra violeta.
• Calor (energia térmica)
• Energia mecânica
• Energia química (reações químicas)

Classificação da Luminescência:

• Fluorescência Muitos materiais podem se tornar


fluorescentes ou fosforescentes. Ex.:
• Fosforescência Sulfetos, óxidos, tungstatos, e alguns
materiais orgânicos.

Normalmente materiais puros não apresentam esse fenômeno. Para induzi-lo,


impurezas em quantidades controladas devem ser adicionadas.
PFM-II Luminescência

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Luminescência

• Fluorescência

A fluorescência é uma forma de fotoluminescência em


que a emissão de luz desaparece tão logo cessa a
absorção da radiação excitadora. (O tempo de vida de
uma fluorescência é da ordem de 10-8 s).

• Fosforescência

Fosforescência é semelhante a fluorescência sendo que o


produto excitado é mais estável, de forma a demorar mais
tempo (de um microsegundo até minutos) até que a
energia seja liberada totalmente.

Ex.:
ZnS ativado com Cobre ( copper-activated zinc sulfide, called ‘GS phosphor’)
Aluminato de Estroncio (10 vezes mais Luminoso que o ZnS)
PFM-II Luminescência

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Aplicações da luminescência

Lâmpada fluorescente

Tungstatos podem ser usados

➢ Corrente elétrica excita o vapor de mercúrio que produz radiação UV.


➢ UV faz com o que o revestimento de fósforo, tungstatos ou silicatos floresça no visível.
PFM-II Luminescência
RGB (Red Green Blue)
INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS
Aplicações da luminescência
Monitor CRT (Cathodic Ray Tube)

* Pigmentos fosforescentes vermelho, verde e azul formam a luz colorida

* taxa de atualização deve ser de pelo menos 75 Hz (75 vezes por segundo) 75 varreduras
completas da tela por segundo.
PFM-II Luminescência

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Aplicações da luminescência
Detectores de raios X e raios ϒ
• Cristais inorgânicos: NaI, KI, CsI, LiI, usados na detecção de fótons gama;
• Cristais orgânicos: antraceno, usado na detecção de fótons gama;
• Plásticos: poliestireno, usado para detecção de alfa, beta, gama e nêutrons;
• Líquidos; soluções de substâncias como 2,5-difeniloxasol em tolueno, p-dioxano,
etc, usados na detecção de partículas beta e fótons gama de baixa energia.
PFM-II Fotocondutividade

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Fotocondutividade

✓ A condutividade de semicondutores depende da quantidade de elétrons na banda de


condução e de buracos na banda de valência.

✓ Energia térmica pode promover a formação de pares elétron-buraco.

✓ Portadores de carga adicionais podem ser induzidos pela absorção de luz.

✓ O aumento de condutividade por efeito da luz é chamado de fotocondutividade.

CdS é normalmente
usado em sensores de
luminosidade
PFM-II Fotocondutividade

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Teste

O semicondutor seleneto de zinco (ZnSe) (que tem um bandgap de 2,58 eV) é um


material fotocondutor?

Resposta:
Sim, pois a luz visível tem fótons de até 3,1 eV. Sendo assim elétrons podem ser
excitados à banda de condução.
PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS

Questionário

1) Discuta brevemente as similaridades e diferenças entre fótons e fônons.


2) A radiação eletromagnética pode ser tratada tanto do ponto de vista clássico
como do ponto de vista quântico. Explique brevemente esses dois pontos de
vista.
3) Por que metais possuem certa transparência para radiações de alta energia (raios
X e raios ϒ)?
4) Quais dos seguintes materiais óxidos (Al2O3, TiO2, NiO, MgO) quando adicionados
à sílica fundida (SiO2) aumenta seu índice de refração? Por que?
5) Os semicondutores Si e Ge são transparentes à luz visível? Por que?
PFM-II Transmissão

INTERAÇÃO DA LUZ COM SÓLIDOS


Questionário

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