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Recapitulação
Caracterização de sólidos:
Tamanho, para sólidos muito grandes, os fenômenos de turbulência se tornam
muito evidentes e a modelagem não se torna fiel ao comportamento da fluidização.
O parâmetro mais utilizado para determinar a turbulência de um escoamento é
o número de Reynolds
𝑣𝐷 𝑑
𝑅𝑒 =
𝜇
Para partículas extremamente muito pequenas, pode haver aglomeração de
sólidos e formação de caminhos preferenciais devido a coesão das partículas, um
número adimensional que verifica a carsão das partículas é o número de Froude
𝑣
𝐹𝑟 =
𝐷. 𝑔
Para números de Froud maiores que 1 o escoamento é coeso e para números de
Froude menores que 1 o escoamento é dito agregativo
Fenômeno de fluidização
O leito fluidizado, ou leito móvel acontece quando o fluido de transporte
responsável, seja um gás ou um líquido, possui velocidade suficientes para que a força
promovida pelo arrasto supere a força gravitacional do sólido, se desprendendo do
fundo do equipamento.
Figura 1 digrama de forças sobre uma partícula sólida
Aplicações
As aplicações para leito fluidizados geralmente ocorrem quando os fenômenos
de transferência de calor e transferência de massa precisam se tornar mais evidentes,
seja distribuindo da maneira mais eficiente o acumulo de calor promovida pelo processo
da coluna ou pela otimização da transferência de massa do meio
Figura 3- Representações de aplicações de leito fluidizado na indústria do petróleo e de
alimentos
Porosidade do Leito
Da mesma maneira que a relação entre espaço preenchido pelos sólidos e pelo
fluido se fez dominante no estudo de leitos fixos, a análise dos leitos fluidizados se
mostra uma porosidade variável. Porque pelo aumento da coluna de fluidização, há um
aumento do volume de fluido, mas não há incremento no volume de sólidos. Sendo
caracterizado a porosidade do leio estático (𝜖 ) como a porosidade do leito fixo e a
porosidade mínima (𝜖 ) caracterizada com a porosidade para mínima fluidização.
Figura 6 – Esquema do comportamento da porosidade em relação a evolução do leito fluidizado
𝑉 .𝑑 = 𝑉 .𝑑
𝑉=𝐴 .ℎ
𝐿 .𝐴 (1 − 𝜖 ). 𝑑 = 𝐿 . 𝐴 (1 − 𝜖 ). 𝑑
𝜖
𝐿
1− (1 − 𝜖 ) = 𝜖
𝐿
Entretanto esta aproximação só pode ser sentida relacionando a coluna de leito
fixo com a região de mínima fluidização (entre os pontos E e B da figura 6).
Exercício sobre porosidade
• Calcular a função porosidade para o leito com as seguintes
características
• Uma coluna de adsorção de amônia está operando em um aquário
municipal da cidade de Ubatuba, dependendo da concentração de amônia, a
altura do leito deve crescer ou diminuir. O aquário sempre esta trabalhando com
leito fluidizado. O adsorvente tem o diâmetro de partícula igual a 0,245 mm, a
perda de carga máxima do aquário é de 300 kPa, e velocidade mínima de
fluidização de 200 L/min e diâmetro de fluxo de 50,46 cm e porosidade de
0,321, a coluna possui comprimento máximo de 6m. As propriedades do fluido
são as mesmas da água a 30°C.
• Vai haver transporte de do recheio?
𝐿
1− (1 − 𝜖 ) = 𝜖
𝐿
Resposta
e L
0,321 0,595408786
0,326196 0,6
0,422453 0,7
0,494647 0,8
0,595717 1
0,663098 1,2
0,730478 1,5
0,775399 1,8
0,797859 2
0,838287 2,5
0,865239 3
0,884491 3,5
0,898929 4
0,910159 4,5
0,919143 5
0,926494 5,5
0,93262 6
Densidade do Leito
Devido a imensa caracterização de leitos fluidizados, homogêneos, não
homogêneos, borbulhante, a densidade pode ser caracterizada de maneira simples,
relacionando a densidade da fração de fluido com a densidade da fração de sólidos.
Para leitos homogêneos, caracteriza-se um leito com Densidade homogênea.
Para leitos fluidizados com uma característica borbulhante a densidade é caracterizada
como agressiva.
A densidade para um leito homogêneo pode ser relacionada com a porosidade e
a densidade de sólidos e dos fluidos da seguinte maneira.
𝑚 = 𝜖. 𝑉𝑑
𝑚 = (1 − 𝜖). 𝑉𝑑
𝑚 = 𝑉 𝑑 . 𝜖 + (1 − 𝜖)𝑑
𝑑 = 𝑑 . 𝜖 + (1 − 𝜖)𝑑
PERDA DE CARGA
O fenômeno de perda de carga ocorre devido a resistência do recheio da coluna
cria pela passagem de fluido e possui o seguinte comportamento
Figura 7 – Evolução da perda de carga em relação a velocidade do escoamento
Até a Ascenção completa da perda de carga o leito fixo se faz presente, a partir
da primeira suspensão de particulado do interior da coluna encontrado no ponto E,
deixando de ser um leito fixo e se transformando em um leito móvel ou leito fluidizado.
A partir deste ponto, a perda de carga apresenta uma taxa de crescimento negativa até o
ponto de inflexão F conforme mostrado na Figura. A partir do ponto B o leito já está
completamente desenvolvido, o aumento do fluxo de fluido do interior da coluna pode
resultar em um leito borbulhante e caótico. O crescente aumento de velocidade pode
resultar no transporte pneumático, perceptível a partir do ponto C.
A partido do ponto E, a perda de carga não é mais uma relação determinada em
relação a velocidade do meio, uma vez que o crescimento exponencial da velocidade
gera um pequeno crescimento na perda de carga, sendo possível relaciona a perda de
carga do leito fluidizado com a perda de carga no ponto de velocidade critica de
fluidização
Figura 8- outro esquema de evolução do leito móvel em relação a velocidade do escoamento
Δ𝑃 . 𝑔 𝜖 𝑣
𝑣 = .
5𝐿. 𝑎 (1 − 𝜖) 𝜇
Uma boa relação utilizando a equação de leva para formas de recheios mais
específicas pode ser utilizada para a determinação da velocidade crítica
Para região do escoamento laminar (até Re<20)
𝐿. 𝑣 (1 − 𝜖)
Δ𝑃 = 2𝑓 .
𝑔 .𝐷 𝜖
𝐿. 𝑣 (1 − 𝜖)
Δ𝑃 = 2𝑓 . .𝜆
𝑔 .𝐷 𝜖
𝑔 𝐷𝜖
𝑣 = Δ𝑃.
2𝑓𝐿. 𝑣 . 𝑑 (1 − 𝜖) . 𝜆
Δ𝑃𝑔 𝐷𝜖
𝑣 =
2𝑓𝐿𝑑 (1 − 𝜖) 𝜆
Sendo 𝜆 :
𝑠
𝜆 =
4 𝑣
,
1 Δ𝑃 . 𝑔 𝑑 𝜖 𝑣. 𝑑
𝑣 = .
𝑑 0,4𝐿. 𝑎 (1 − 𝜖) 𝑎 𝜇
Para a equação de Ergun pode ser estimada a velocidade critica para qualquer
valor de Re.
Uma sugestão de aplicação da correlação empírica e determinar a velocidade
critica é trabalhar com uma equação do segundo gral na qual esta devidamente descrita
abaixo
𝐿𝑑 1−𝜖 𝜇 𝐿 (1 − 𝜖)
1,75 . 𝑣 + 150 . 𝑣 − Δ𝑃 = 0
𝑔𝐷 𝜖 𝑔 𝐷 𝜖
Na qual pode ser resolvida como uma equação do segundo gral. Lembrando
que esta solução irá determinar duas velocidades críticas, mas apenas uma será a
plausível de ser aplicada.
Exercicio de velocidade Critica
Eficiência do Leito Fluidizado
A eficiência de Fluidização pode ser determinada pela relação
(1 − 𝜖)
𝜂 =1−
𝜖
Sendo que a constante m’ esta diretamente relacionada com o diâmetro da
partícula em relação ao gráfico da figura
Exercício final
Determine a eficiência do sistema do aquário de Ubatuba
(1 − 𝜖)
𝜂 =1−
𝜖
e L
0,321 0,595408786
0,326196 0,6
0,422453 0,7
0,494647 0,8
0,595717 1
0,663098 1,2
0,730478 1,5
0,775399 1,8
0,797859 2
0,838287 2,5
0,865239 3
0,884491 3,5
0,898929 4
0,910159 4,5
0,919143 5
0,926494 5,5
0,93262 6
e L h
0,321 0,595409 0,998621
0,422416 0,6 0,975735
0,494614 0,7 0,845515
0,550768 0,8 0,376387
0,75911 1 -155,025
0,663076 1,2 -9,56982
0,730461 1,5 -65,6607
0,775384 1,8 -258,523
0,797846 2 -543,474
0,838277 2,5 -2406,36
0,86523 3 -7594,05
0,884483 3,5 -19360,9
0,898923 4 -42623
0,910154 4,5 -84305
0,919138 5 -153688
0,926489 5,5 -262755
0,932615 6 -426540