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Cada ser é único e tem suas próprias limitações, mas poucos conseguem
reconhecê-las. Na busca pelas respostas é de extrema importância
reconhecer até onde podemos ir, até onde podemos permitir que o outro vá
em relação a nós mesmos e ao ambiente em comum.
O corpo não é tão complexo quanto você imagina. Ele é formado por
matéria orgânica e existem estudos cada vez mais disponíveis na literatura
médica que faz uma interpretação da relação com o mundo espiritual
através do que chamamos de alma e “energia” relacionadas à metafísica e
outras ciências evolutivas. É sempre importante lembrar que tudo em
excesso, ou em falta, gera desequilíbrio afetando o funcionamento de
nossos órgãos e sistemas, material ou espiritual.
Uma frase profunda nos acompanha no processo evolutivo: “do nada, nada
vem” (Platão), resumindo de forma bem emblemática a existência de algo
profundo por detrás da complexidade dos limites de entendimento do Ser
humano.
O caminho pode não ser tão simples, visto que nos autos sabotamos e
oferecemos resistência, afinal pode ser um processo um tanto desagradável
encarar as nossas próprias limitações, o medo e inseguranças nos
atormentam todos os dias. Mas fique tranquilo que iremos avaliar de onde
surge esse mecanismo compensatório e de “autossabotagem” e você vai
descobrir que na realidade ela é a nossa salvação.
Esta busca de quem somos está relacionada a quem queremos parecer ser?
Ao que os outros vão dizer? A necessidade de aceitação externa é outro
mecanismo que pode nos confundir, mas compreender que quanto mais
assumirmos nossa própria verdade, reconhecendo nossas barreiras e como
superá-las quando necessário, nos permite muito mais satisfação em todos
os sentidos e nos ajuda a manter o foco.
Reconhecer nossos limites não quer dizer que não podemos trabalhar para
aumentá-los. Podemos continuar treinando para deixá-los mais flexíveis,
nos fortalecendo, sem precisarmos confrontá-los de maneira que continue
causando dores. Estando sempre atentos aos nossos sentimentos
conseguimos identificar até onde devemos ir naquele momento e identificar
o quanto podemos transformá-los. Torna-se um maravilhoso e libertador
um exercício diário. Sem esquecer o limite máximo – a dúvida do infinito e
sua motivação.