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it
Direito, di
r e

os
s
Legislação e Ética s
todo

do
va
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es
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riz
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au
ão
n
ia
óp
C

137
DIREITO, LEGISLAÇÃO
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
E ÉTICA autorais.
4E
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iz
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4ª Edição autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
- Março/2006 empresas responsáveis pela produção de cópias.
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s.


Índice i


a


r


to



u


a



s
Apresentação............................................................................................................ 9


to


i


re
Lição 1 - Noções Gerais de Direito


i

Introdução .............................................................................................................. 11
d

1. Conceito de Direito ....................................................................................... 11

o s
2. Divisões do Direito .......................................................................................

11
s

3. Fontes do Direito .......................................................................................... 12


o

3.1 Fontes Diretas ......................................................................................... 12


d

to

3.2 Fontes Indiretas ...................................................................................... 13



4. Conceitos Gerais ........................................................................................... 13


s

o
4.1 Fato Jurídico ........................................................................................... 13

d

a a 1.722 do Novo Código Civil) ............... 13


4.2 Bem e Coisa ............................................................................................. 13

4.3 Bem de Família (artigos 1.711 v


r........................................................................ 13

4.4 Prescrição e Decadência e


s

e
4.5 Procuração ............................................................................................... 13

R
5. Das Obrigações ............................................................................................. 14

.

6. Exercendo seus Direitos


a .............................................................................. 14

d

7. Arbitragem .................................................................................................... 15
a

Exercícios Propostos z ............................................................................................. 18


i
ordas Relações de Consumo

t

Lição 2 - Direito
u

a
Introdução .............................................................................................................. 21

o ............................................................................................................
1. Definição ....................................................................................................... 21

ã

2. Fontes 21
3. n

Legislação ..................................................................................................... 21

ia4. Características .............................................................................................. 21


óp 5. Fornecedor .................................................................................................... 22

C 6. Consumidor ................................................................................................... 23


7. Produto .......................................................................................................... 24

8. Serviços ......................................................................................................... 24

9. Recall (artigo 10 - C.D.C) .............................................................................. 24



10. Prazos para Reclamação ............................................................................. 24



11. Direitos Básicos do Consumidor ................................................................ 25


11.1 Direito à Segurança .............................................................................. 25



11.2 Direito à Escolha ................................................................................... 25


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/5
Cópia não11.3
autorizada. Reservados
Direito à Informação todos os direitos autorais.
............................................................................. 25
11.4 Direito à Indenização ............................................................................ 26
11.5 Direito à Educação para o Consumo .................................................... 27
11.6 Direito a um Meio Ambiente Saudável ................................................ 27
11.7 Direito à Proteção e Revisão Contratual ............................................. 27
11.8 Direito à Melhoria dos Serviços Públicos e Privados ......................... 28
11.9 Direito de Acesso à Justiça e aos
Órgãos de Defesa do Consumidor ........................................................ .
s28
28
12. Princípios Básicos do Direito do Consumidor ..........................................
ai
12.1 Princípio da Isonomia ou Princípio da r
Vulnerabilidade do Consumidor ..........................................................
uto 28
a
12.2 Princípio da Boa-fé ...............................................................................28

os
12.3 Princípio da Eqüidade .......................................................................... 28

eit
12.4 Princípio da Transparência ..................................................................
13. Infrações e Sanções ....................................................................................
29
29
r
di
Exercícios Propostos ............................................................................................. 30

Lição 3 - Direito do Trabalho os


s
Introdução .............................................................................................................. 33
o
d
1. Noções Gerais ............................................................................................... 33
o
t
2. Princípios de Direito do Trabalho ............................................................... 34

os
2.1 Princípio da Proteção ............................................................................. 34
2.2 Princípio da Hierarquia .......................................................................... 34
ad
2.3 Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhistas ................. 34
r v
2.4 Princípio da Primazia da Realidade ...................................................... 34
e
2.5 Princípio da Continuidade da Relação Empregatícia ........................... 34
s
e
2.6 Princípio da Boa-fé ................................................................................. 35
R
2.7 Princípio da Integralidade e Intangibilidade dos Salários ................... 35
.
da
3. Do Contrato de Trabalho .............................................................................. 35
3.1 Contrato por Prazo Indeterminado ........................................................ 35
a
iz
3.2 Contrato por Prazo Determinado ........................................................... 36
r
to
3.3 Contratos que Gerem Novos Empregos
(artigo 443 da CLT e Lei nº 9.601/98) ........................................................... 36
au
4. Obrigações do Empregador na Admissão ................................................... 36
o
5. Extinção do Contrato de Trabalho .............................................................. 37
ã
n
5.1 Demissão Voluntária ............................................................................... 37

ia
5.2 Dispensa Imotivada ................................................................................. 37

óp
5.3 Dispensa por Justa Causa ....................................................................... 37
5.4 Dispensa Indireta .................................................................................... 39
C6. Jornada de Trabalho ..................................................................................... 40
6.1 Adicional Noturno .................................................................................. 41
7. Adicional de Insalubridade .......................................................................... 41
8. Adicional de Periculosidade ........................................................................ 41
9. Férias ............................................................................................................. 41
10. 13º Salário .................................................................................................... 42
11. Trabalho Autônomo .................................................................................... 42
12. Proteção da Mulher e do Menor ................................................................. 42
Cópia Exercícios
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Propostos ............................................................................................. 44
○ ○ ○ ○ ○

137/6
Cópia Lição
não4 autorizada. Reservados
- Lição - Prevenção de Acidentes todos os direitos autorais.
Introdução .............................................................................................................. 47
1. O Corpo Humano e o Choque Elétrico ........................................................ 47
1.1 Implicações Jurídicas ............................................................................. 48
1.2 Primeiros Socorros ................................................................................. 49
1.3 Dicas de Prevenção ................................................................................. 49
2. Acidente de Trabalho ................................................................................... 50
3. Cartilha do Bombeiro de Prevenção de Acidentes ..................................... 51
is.
3.1 Acidentes com Eletricidade ................................................................... 52
r a
3.2 Acidentes com Gás ................................................................................. 52
to
3.3 Acidentes na Cozinha ............................................................................. 52
u
a
3.4 Acidentes com Automóveis .................................................................... 53
s
3.5 Acidentes Gerais ..................................................................................... 53
o
eit
4. Prevenção de Acidentes no Escritório ........................................................ 53
5. Prevenção contra Envenenamento .............................................................. 54
r
di
6. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ............................................... 54
7. Pontos que Facilitam a Prevenção de Acidentes ........................................ 57
os
7.1 Luz ........................................................................................................... 57
s
7.2 Cor ............................................................................................................ 57
o
d
8. Ventilação ..................................................................................................... 59
o
t
9. Como Investigar um Acidente ..................................................................... 60

os
9.1 Principais Tipos de Acidentes................................................................ 60
9.2 Condições Inseguras ............................................................................... 60
ad
9.3 Atos Inseguros ......................................................................................... 61
r v
10. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ............................. 62
e
11. Dicas de Segurança da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros ........... 62
s
e
12. NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade (110.000-9) ................... 64
R
Exercícios Propostos ............................................................................................. 70
.
da
Lição 5 - Ética e Disciplina
Introdução .............................................................................................................. 73
a
iz
1. Conceito e Problemas de Ética .................................................................... 73
r
to
2. Ética, Direito e Moral ................................................................................... 74
3. Virtudes Essenciais ao Homem ................................................................... 74
au
3.1 Honestidade ............................................................................................. 74
o
3.2 Prudência ................................................................................................ 74
ã
n
3.3 Humildade ............................................................................................... 74

ia 3.4 Empatia .................................................................................................... 74

óp
3.5 Compreensão ........................................................................................... 74
3.6 Sigilo ........................................................................................................ 75
C 3.7 Perseverança ........................................................................................... 75
3.8 Solidariedade .......................................................................................... 75
3.9 Coragem ................................................................................................... 75
3.10 Competência .......................................................................................... 75
3.11 Capacidade para Vencer Desafios ....................................................... 75

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○ ○ ○ ○ ○

137/7
Cópia não autorizada.
4. Ética Reservados todos os direitos autorais.
e Educação .......................................................................................... 75
5. Ética e Cidadania .......................................................................................... 76
6. Ética no Brasil ............................................................................................... 76
7. Ética Profissional ......................................................................................... 77
8. Ética Profissional e Individualismo ............................................................. 78
9. Código de Ética ............................................................................................. 79
Exercícios Propostos ............................................................................................. 86

i s.
Respostas dos Exercícios Propostos ..................................................................... 89
r a
to 92
Bibliografia .............................................................................................................
u
a
s
i to
i re
d
o s
o s
d
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Apresentação is.
r a
Você deve estar se perguntando por que estudar Direito. Pois bem,to a
a
resposta é muito simples: porque o direito faz parte de sua vida, das u
relações jurídicas de que você fará parte e de tudo que o cerca.
s
to
O Direito na verdade está em toda parte, até no ar que irespiramos,
ire
que é um bem imaterial insuscetível de apropriação e comercialização.
d
Se no trânsito sofremos um acidente a caminho do trabalho, estamos
o s
diante de direitos indisponíveis de indenização por acidente de trabalho
(no caso em tela, um acidente de percurso nas shoras “in itinere”). Se
o vascular (como verá
você leva um choque elétrico e entra em fibrilação
d
to
adiante), além de necessitar de socorros imediatos, também é gerado um
conflito jurídico, uma investigação da situação em que ocorreu, se cons-
o s omissão de socorro, etc.
titui acidente de trabalho ou não, se houve

O Direito do Consumidor faz v ad da vida de todos nós, somos eter-


parte
e
nos consumidores e assim podemos r compreender nossos pares nas rela-
es negócios,
ções empresariais. O gestor de conhecedor das determinações

. R
do Código de Defesa do Consumidor, deverá orientar seus funcionários
para que tratem os clientes com respeito e dignidade, fornecendo pro-
da
dutos e serviços de qualidade.
z a
i
Através do restudo do Direito Trabalhista, você aprenderá as formas
o
de contratottrabalhista, os direitos do trabalhador e as espécies de
au
extinção dos contratos de trabalho.
o
nãtudo através da Internet, desde as compras de supermercado e
Uma face da modernidade crescente é o número de pessoas que fa-
zem
ia
gerenciamento de suas contas bancárias até negócios comerciais. Todo
p
ó esse progresso traz vantagens (rapidez, eficiência, sigilo), porém, envol-
C ve controvérsias e algumas vezes origina conflitos, que são dirimidos
através do Direito.

Em termos de ciência, o Direito Informático é ainda muito jovem,


entretanto, o Poder Judiciário não pode deixar de apreciar as causas
que o envolvem alegando lacunas (omissões ou ausência de preceitos) na
Lei. Então, para disciplinar as relações provenientes de contratos ele-
trônicos (gerenciamento de contas via internet, compras via internet,
Cópia não autorizada.
comércio Reservados
eletrônico, e-mail, todoscursos
mala-direta eletrônica, os direitos
on line, etc.), autorais.
○ ○ ○ ○ ○

137/9
Instituto Monitor

Cópia nãoe outras


autorizada.
advindas doReservados todos
direito informático, os direitos
na omissão da Lei de autorais.
Software e propriedade intelectual (direitos do autor sobre o pro-
grama que criou), o julgador utiliza o Novo Código Civil e o Código
de Defesa do Consumidor.

Na presente apostila você terá noções básicas de direito, co-


nhecerá a Lei de Software, saberá o que é pirataria e quais são as
penas imputadas a quem comete pirataria ou pratica crime contra
is.
a propriedade intelectual.
r a
Preocupamo-nos ainda em transmitir-lhe algumas informações to
sobre segurança e prevenção de acidentes, inclusive de choquesau
elétricos; informações estas, extremamente importantes naspro-
fissão que ora ingressa.
ito
e
Por fim, aprenderá o significado e a importânciair
da ética em
sua vida e em seu trabalho. d
o s
os
Lembre-se: estudar é uma arte que envolve dedicação, aten-
d e não deixe de res-
ção e paciência. Não tenha pressa, aprenda no seu tempo, resol-
o
t
va os exercícios contidos em cada capítulo

http://www.institutomonitor.com.br
s
ponder os simulados que encontrará em nosso site na internet:
o e envie-nos para correção.
Tire sempre suas dúvidas com aodprofessor de plantão.
r v
e
Bons estudos e boa sorte!
s
e
. R
d a
a
riz
t o
au
ã o
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Noções Gerais
1 de Direito is.
r a
Introdução O Direito Público Interno seto subdivide em:


u


a pela Consti-


• Direito Constitucional: regido
s


No final desta lição você terá compreen- tuição da República Federativa do Brasil,


o o Direito. Contém
constitui a base deittodo


dido o que é o Direito, qual sua importância


prática e como aplicá-lo no seu dia-a-dia. e direitos e garantias

r5º)
normas que asseguram
i

Aprenderá o que são obrigações comerciais e
d
individuais (art. e direitos sociais (art. 6º


quais são os tipos existentes.
os e funcionamento do Estado e
a 11º) dentre


outros, bem como dispõe sobre
a organização
s Legislativo, Executivo e Judi-

1. Conceito de Direito
o
dos poderes

d Contém ainda normas de Direito Tri-


ciário.
o

Direito é o conjunto de normas, regras, t


butário, Financeiro, Administrativo,


princípios, costumes, doutrinas, jurisprudên- sTrabalhista, Ambiental e do Consumidor.


o

cias, adotados por uma determinada socieda-


d • Direito Penal: define os Crimes e as Contra-

de com o fim de estabelecer a organização e a a


v venções, determinando as penas a que de-


paz, prevenindo e resolvendo eventuais con- r


e vem ser submetidos aqueles que infringem


flitos.
s

e as leis penais. Baseia-se em várias leis, den-


• Direito Objetivo é o próprio sistemaRlegal, é tre as quais: o Código Penal, a Lei das Con-

.

travenções Penais, a Lei dos Tóxicos e o


a
o conjunto de leis e normas, que visam asse-

d

gurar a ordem social e o bem comum. Estatuto da Criança e do Adolescente.


a

iz de cada um,

• Direito Judiciário ou Processual: disciplina


r
• Direito Subjetivo é a faculdade

o imperativos os

a organização e o funcionamento do Poder


t
assegurada por lei, de tornar

u Judiciário, a distribuição da justiça, a reso-


seus direitos perante terceiros. Exemplo:


Direito de Ação. a

lução dos conflitos de interesses. Divide-se


o

em Processo Civil e Processo Penal e é regi-


ã

2. Divisões donDireito do pelos Códigos de Processo Civil e Penal,



ia respectivamente. Regulamenta ainda, por lei


pPúblico rege as relações que envol-


orgânica, o Ministério Público; engloba o Es-


ó
Direito

tatuto da Magistratura e o Estatuto da Or-


C e os interesses gerais da coletivida-

vem o Estado

dem dos Advogados do Brasil.


de. Assim, o Direito Público trata da organização,


administração e funcionamento do Estado e de


• Direito Tributário: regula a atividade esta-


seus poderes, bem como, da arrecadação e distri- tal voltada para a criação, imposição e fis-

buição da receita, da implementação e prestação calização de tributos (impostos, taxas e


dos serviços públicos. Regulamenta ainda as re-


contribuições), que os particulares devem ao


lações entre o Estado e os particulares. Estado. É o Direito que tem por finalidade


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/11
Instituto Monitor

Cópia
regular anão autorizada.
arrecadação Reservados
de receita para o Es- todos
entre os Convenções,
os Estados, direitos Tratados
autorais.
In-



tado. É regido pelo Código Tributário Na- ternacionais e Decisões de Organizações In-



cional e pela Constituição Federal de 1988, ternacionais. Por exemplo, as decisões da


dentre outras leis específicas. ONU que forem ratificadas pelo Brasil se



aplicam a ele. Se subdivide em:


• Direito Administrativo: regula o campo de


ação e a ação governamental, a adminis- • Direito Internacional Público: rege as rela-



s.
tração geral dos bens públicos, a fiscaliza- ções jurídicas dos países entre si. Exemplo:


i


ção dos atos administrativos, o poder de instalação de Embaixadas e Consulados
a


polícia, o funcionamento dos serviços pú-
r
estrangeiros em território brasileiro ou


to


blicos e o estatuto dos servidores públicos. vice-versa.


u


a
• Direito Internacional Privado: disciplina as


• Direito do Consumidor: é um conjunto de


normas de ordem pública que disciplina as s
relações e negócios jurídicos internacio-


nais, ocorridas no
t o
exterior e em que uma


relações de consumo e impõe penalidades
i


aos fornecedores que praticarem crimes eque brasileiro
das partes é cidadão ou ocorri-


ir

contra o consumidor ou desobedecerem o das no Brasil, em uma das partes é um
d

cidadão estrangeiro, dentre outros casos.

Código de Defesa do Consumidor. ○

o s um brasileiro que faleceu


Por exemplo:

• Direito do Trabalho: é o ramo do Direito


s bem imóvel situado no exterior,

deixando
paraoseus herdeiros aqui no Brasil. Uma

Público Interno que regula as relações de


d estrangeira que queira abrir fili-

emprego (trabalho subordinado) e demais


o

empresa
tal ou representação no Brasil.

atividades de trabalho e produção (traba-


s

lhadores avulso, temporário, doméstico, pe-


o

quenos empreiteiros) visando a proteção do d


trabalhador. Cuida das relações de empre- a


O Direito Privado disciplina as relações

v

entre particulares, e divide-se em Direito


r

go e das relações sindicais.


e Comercial e Civil. O novo Código Civil, no

s

e
• Direito Eleitoral: regulamenta a criação, artigo 2.045, revogou a primeira parte do Có-

R e digo Comercial, eis que, passou a disciplinar


formação, funcionamento, fiscalização


.

a
competências dos partidos políticos. Regu- as atividades mercantis a nível terrestre e

d

lamenta ainda as eleições e propagandas aéreo, sob a denominação de Direito de Em-


a

iz por infra- presa, que abrange o conceito de empresá-


eleitorais, bem como as sanções


r

ção às leis eleitorais. rio, as sociedades e os títulos de crédito. Atu-


o

t

almente, o Código Comercial regula somente


• Direito Ambiental: éuo conjunto das nor-

a o uso dos recursos as atividades comerciais marítimas.



mas que regulamentam


o do meio ambiente,

ã
naturais e a proteção

n Exemplo: a Lei nº 9.605/ 3. Fontes do Direito


natural e cultural.

ia sobre os crimes ambien-


1998 que dispõe


p 3.1 Fontes Diretas

ó
tais; o Decreto nº 4.281/2002 que trata da

C ambiental.

educação

Costume, que é a prática uniforme e a


• Direito Financeiro: trata da administração constante repetição de determinado compor-



e da aplicação da receita arrecadada pelo tamento considerado correto e aceito como



Estado, na execução do bem comum. parte do Direito, ou seja, são práticas habi-

Exemplo: Lei das Diretrizes Orçamentá- tuais que o juiz pode aplicar na falta da lei.

rias.

Lei é a norma imposta pelo Estado, obri-



O Direito Público Externo organiza as gatória em sua observância e cuja desobedi-


Cópia não autorizada. Reservados


ência implica os
todos direitos
sanção. autorais.

relações internacionais, através de acordos em uma



○ ○ ○ ○ ○

137/12
Instituto Monitor

Cópia
3.2 não autorizada.
Fontes Indiretas Reservados todos
4.3 Bem os direitos autorais.
de Família



(artigos 1.711 a 1.722



Doutrina é a interpretação que os estu- do Novo Código Civil)


diosos do Direito fazem acerca das leis, em



seus livros, pareceres, artigos científicos. Os cônjuges ou entidade familiar podem



destinar um terço de seu patrimônio líquido,


Jurisprudência é o conjunto de decisões mediante escritura pública ou testamento


s.


de segunda instância, em que se aplicam as para constituição do bem de família, manten-
i


leis aos casos concretos. Exemplo: você mo-
a
do-se ainda a impenhorabilidade do imóvel


r


veu uma Reclamação Trabalhista contra seu residencial, consoante a Lei nº 8.009/90. To-
to



antigo empregador (através de advogado) e dos os pertences e acessórios existentes na
u


não satisfeito com a decisão (sentença) do a
residência são considerados bens de família



juiz (primeira instância), recorreu (Recur- s
e, portanto, impenhoráveis. O bem de famí-


o
it


so Ordinário) fazendo subir sua causa para lia, para ter validade contra terceiros, deve


a segunda instância. A decisão que o Tri- e
obrigatoriamente ter seu título de constitui-


r
di

bunal (corpo de três juízes) proferir sobre ção registrado no registro de imóveis.


sua ação, receberá o nome de Acórdão e
os

passará a fazer parte da Jurisprudência O bem de família só pode ser objeto de


s

Trabalhista. Execução por suas respectivas dívidas tribu-


o

d

tárias e de condomínio, e perdurará enquanto


o

4. Conceitos Gerais t
viver um dos cônjuges ou na falta destes até

s que todos os filhos completem a maioridade.


o

4.1 Fato Jurídico


d 4.4 Prescrição e Decadência

a

Fato jurídico é todo ato voluntário er v



e Prescrição é um modo de extinguir os di-


s
consciente que cria, modifica, extingue, res-

e
guarda ou transfere direitos. Pode ser lícito reitos pela perda da ação face a inércia do titu-

R

lar do direito que não o exerceu no prazo legal,


.
ou ilícito, voluntário ou natural. Os fatos ju-

rídicos voluntários dividem-se a isto é, que não propôs a ação para fazer valer

em: Atos
d Novo Có-

seus direitos, no prazo de lei. A prescrição só


Materiais e Negócios Jurídicos.O a

digo Civil, em seu artigo 185,iz


define Ato Ju- produz seus efeitos, em regra, quando invocada


r

o traz o conceito (alegada) por quem dela se aproveita.


rídico Lícito e, no artigo 186,


t

au
de Ato Ilícito.

Decadência é a perda do direito pelo de-


o curso do tempo.

4.2 Bem e Coisa


ã

n

a
Coisa é sempre
i um bem material. Os 4.5 Procuração

p

bens nem sempre são uma coisa, eis que po-


dem ser ó

imateriais, impalpáveis. Existem É o instrumento público ou privado de re-


C

bens imateriais que por sua própria nature- presentação judicial ou extrajudicial. Diz-se

que a procuração é particular quando feita


za não possuem um valor econômico defini-


do, não são comercializáveis. Porém, são entre particulares, sem a presença do tabe-

passíveis de indenização pecuniária face à lião (fora de cartório), porém, com reconheci-

mento de firma da assinatura do outorgante.


sua preciosidade e valoração subjetiva de seu


titular. Exemplo: a vida, a honra e a liber- Já a Procuração Pública é aquela feita atra-

dade. vés do cartório de títulos e documentos.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/13
Instituto Monitor

Cópia
Quandonão autorizada.
a procuração Reservados
atribui apenas po- todos os
• Solidárias: direitos
quando autorais.
há multiplicidade de



deres de representação “extrajudicial” ao credores ou de devedores, sendo que cada



outorgado, significa que este tem poderes li- credor pode cobrar do(s) devedor(es) a obri-


mitados e não poderá utilizá-la para repre- gação em sua totalidade (devendo posteri-



sentar o outorgante em processos judiciais. ormente se entender com os demais



Pode ocorrer da procuração deferir poderes credores). Quando houver solidariedade de


de representação judicial e extrajudicial, ou devedores, a prestação pode ser exigida em


s.


apenas poderes representativos judiciais ou sua totalidade de qualquer um deles, fican-
i


extrajudiciais.
a
do o que saldar a obrigação com direito re-


r


gressivo contra os demais co-devedores.
to



Toda vez que a procuração atribuir po-
u


deres que envolvam representação judicial, a
Quanto ao fim, as obrigações se dividem



será denominada de procuração “ad judicia” em: s


o
it só se exime quan-


e a assinatura do outorgante deverá ser re-
• De Resultado: o devedor


conhecida em cartório. e

ir
do atingir o resultado para o qual foi con-


d

tratado. Exemplo: um pedreiro que foi

Para ter validade, a procuração de pes- ○ contratadospara construir um muro. A obri-
gação sóoserá extinta quando terminar to-
soa física deverá estar acompanhada de có-

s o muro.

pia autenticada do CPF/MF e/ou do RG (Cé-


o

talmente
dMeio: o devedor deve empenhar-se para

dula de Identidade) do outorgante. Já a pro-


o

• De
curação conferida por pessoa jurídica deve-
trealizar a prestação, considerando-se satis-

rá ser instruída (validada) com cópia comple-


s

ta e autenticada, do contrato social da em- o feita a obrigação mesmo que o resultado não

d

presa outorgante. a seja positivo. Exemplo: o advogado tem uma


v

obrigação de meio, que consiste na defesa


r

5. Das Obrigações e dos interesses de seu cliente. Sua obriga-


s

e ção é considerada satisfeita mesmo que ele


Rmer- não ganhe a Ação Judicial, desde que efe-


As obrigações nascem das relações


.

cantis gerando direitos e deveresaentre as tue seus serviços (propositura e andamento


d de cre-

da Ação, se pelo Autor, ou defesa, se pelo


partes, que recebem a denominação a

iz (o titular réu, atuação em audiências, etc.).


dor (o titular do direito) e devedor


r

o

do dever).
t

6. Exercendo seus Direitos


u

a

As obrigações classificam-se, pelo Novo


o O acesso à Justiça para fazer valer os seus


Código Civil, quanto às partes e ao objeto, em:


ã

n existe um só credor, um direitos é assegurado constitucionalmente.


• Simples: quando

só devedoria
Entretanto, o Código de Processo Civil exige

e um só objeto.
p que sejam cumpridos determinados requisi-

ó quando há mais de um credor


• Complexas: tos para que a lide se estabeleça e prospere a


C devedores ou mais de um objeto.

ou vários demanda até a decisão final. Esses requisi-


tos são:

• Cumulativas: quando o devedor tem que



cumprir mais de uma prestação e só se exo- • Legitimidade de partes: as partes têm que

nera da obrigação cumprindo todas.


ter relação com a lide.



• Alternativas: quando existe mais de uma • Interesse de Agir: a parte requerente deve

prestação e o devedor se exonera da obri- ter tido um direito violado ou ameaçado


gação cumprindo apenas uma delas. efetivamente.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/14
Instituto Monitor

•Cópia nãoJurídica
Possibilidade autorizada.
do pedido: aReservados
prote- caçãotodos os
da Lei nº direitos
9.307/96, autorais.
mediante a cláusula



ção a este direito deve estar assegurada pela compromissória ou compromisso arbitral, de



lei. Exemplo: não se pode pleitear em juízo maneira célere e eficaz. Este instituto está


uma dívida de jogo que não é legalizado. também referendado e aprovado pelo Novo



Código Civil (artigos 851 a 853).



Além das condições da ação, para que


possa ingressar em juízo, a parte tem que ter A arbitragem deve ser entendida como


s.


capacidade civil e estar devidamente repre- uma forma pura e cristalina de dirimir con-
i


sentada por profissional habilitado e inscri- trovérsias e resolver interesses de duas par-
a


r


to na Ordem dos Advogados do Brasil. tes, que de livre e espontânea vontade, pac-
to



tuam a forma, o local e a competência do Tri-
u


Quanto à capacidade civil (capacidade de bunal ou árbitro(s), mantendo o sigilo de seusa



ser sujeito de direitos e deveres e exercê-los s
conflitos e resguardando-se de qualquer con-


o
it


por si só, como parte em uma relação jurídi- seqüência danosa, que uma eventual publi-


ca) temos: e
cidade do fato poderia acarretar.


ir

d

• Capacidade civil plena: a partir dos 18 anos.

A arbitragem proporciona às partes en-
• Capacidade relativa: devem ser assistidos

volvidas o o

s
exercício do livre arbítrio e do di-
reito de s

pelos pais, tutores ou curadores. escolha, conduzindo-as a uma refle-


xão, nao medida em que são elas que estabe-

d de certa forma, as regras gerais que


• entre 16 e 18 anos;
o

t
lecem,

• ébrios habituais e viciados em tóxicos;


spermearão e ordenarão o procedimento.


o

• os pródigos;
d

• os que têm a capacidade de discernimento va


Essa liberdade é amparada pela Lei nº

r 9.307 de 23 de setembro de 1996, que em seu


reduzida face à deficiência mental;


e artigo 2º determina que:

• deficientes mentais com deficiênciaes



R

mental incompleta. “A arbitragem poderá ser de direito ou


.

a de eqüidade, a critério das partes:


• Incapacidade absoluta: devem ser


d ou

§ 1º Poderão as partes escolher, livremen-


a

representados pelos pais, tutores


iz

te, as regras de direito que serão aplicadas


curadores.
r

• menores de 16 anos; to
na arbitragem desde que não haja violação

aos bons costumes e à ordem pública.


u

a mental não têm o


• os que por deficiência § 2º Poderão, também, as partes conven-


o cionar que a arbitragem se realize com


mínimo discernimento para os atos da


ã

vida civil; n base nos princípios gerais de direito, nos



ia enfermidade não puderem usos e costumes e nas regras internacio-


• os que por
p nais do comércio.”

ó

exprimir a sua vontade.


C

Observa-se que essa liberdade das par-


7. Arbitragem tes não é total, eis que sabiamente e em defe-



sa da ordem pública, da moral e dos bons cos-



Atualmente, como via alternativa, vem tumes, o legislador estabeleceu limites cla-

sendo utilizada de modo crescente e com su- ros no primeiro parágrafo de referido artigo.

cesso na solução dos conflitos, a justiça pri-



vada através do instituto da Arbitragem. As A ordem pública é muito mais ampla que

partes capazes podem resolver questões de o conjunto de Leis e normas que visam

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


direitos patrimoniais disponíveis, pela apli- assegurá-la, engloba ainda a moral, o bom

○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
senso não autorizada.
dos cidadãos Reservados
e o desejo expresso des- todos
Por acordoos direitos
e transação, autorais.
as partes conven-



tes respeitarem uns aos outros e ao Estado, cionam o valor e os termos da indenização e a



buscando um equilíbrio e a paz social. forma de pagamento da mesma, podendo o


árbitro estipular uma multa para o eventual



Quando um conflito de interesses surge, inadimplemento da devedora.



por menor que seja, provoca um desequilíbrio


que envolve circunstâncias legais, emocio- Toda a transação é reduzida a termo pelo


s.


nais, patrimoniais e até mesmo físicas, que árbitro na sentença arbitral, que deverá ana-
i


desgastam as partes envolvidas “ab initio” lisar cada ponto de divergência enumerado
a


r


até a solução final. Em psicologia costuma- no compromisso arbitral, sob pena de nuli-
to



se dizer que uma questão mal resolvida gera dade, declarando ao final se a questão foi re-
u


ansiedade, afeta o sistema nervoso, desvia o a
solvida por equidade, ou por acordo e tran-



ser humano de seu curso existencial normal s
sação das partes ou com base no direito vi-


o
it


e abala sua capacidade de raciocínio, inter- gente, caso em que fundamentará com o dis-


ferindo de forma brusca e às vezes drástica e
positivo legal pertinente. Entretanto, se as


r
di

em toda sua vida. partes na primeira audiência não chegaram


a uma conciliação, o juiz arbitral, após a pro-
os

Assim, considera-se a melhor solução dução de provas (se houverem), decidirá a


s

aquela que põe fim ao conflito de forma defi- questão.


o

d

nitiva, possibilitando ao indivíduo a retomada


o

de suas atividades normais e restabelecendo


t
Lembrando que os conflitos e lides (pre-

s
o equilíbrio geral. Nesse sentido, a arbitragem tensões resistidas) envolvem pelo menos duas

é também um “remédio” emocional, eis que o partes, ou seja, dois pólos da questão, temos

d

a
além de decidir de forma irrecorrível a lide, que as normas que tratam do tema litigado

v

r
dá abertura às partes para desabafarem e tor- deverão ser interpretadas em sua bipolari-

e
narem totalmente transparente, na medida de dade, olhando as duas faces, para que se ob-

s

e
seus interesses e vontades, as causas e os fa- tenha a solução mais adequada.

R

tos que permeiam o(s) conflito(s), elucidando


.

o árbitro em sua decisão. a Assim, o juízo arbitral ao avaliar o caso


d

concreto e durante todo o procedimento e


a

iz

A arbitragem é a representação e a ex- produção de provas pelas partes (quando ne-


r

o
pressão da vontade das partes, na medida em cessário), deverá auferir entendimento de

t

que elas escolhem renunciar à apreciação de ambas as faces da legislação pertinente e com
au

sua causa pelo Poder Estatal e elegem um base no conjunto probatório e na situação de

o
árbitro ou um Tribunal de Justiça Privada, fato e de direito apresentada, decidir o obje-

ã

n
de sua confiança, para trazer de volta a paz to da lide em sua totalidade.

a
entre elas, restituindo patrimonialmente à
i

óp
parte efetivamente lesada. Poderá o árbitro, ao sentenciar de acor-

do com o Direito, utilizar-se de outra nor-


C

No procedimento arbitral, o demandante ma não citada pelas partes, mas que se apli-

e o demandado, são aproximados pelo árbi- que melhor ao caso e traga uma decisão mais

tro, que os coloca frente a frente para decla- justa.



rarem suas razões um ao outro e chegarem a


um meio termo, conciliando-se espontanea- A arbitragem pretende ser bem mais



mente. ampla que a Justiça estatal, ter mais flexibi-





Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




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Cópia nãolidade
autorizada. Reservados
de interpretação todos
da lide e satisfazer ambas os direitos
as partes, com autorais.
celeridade e de forma definitiva.

Os limites do poder de atuação do juízo arbitral deverão ser


preestabelecidos por acordo e transação voluntária das partes, na
convenção arbitral, entendida esta como “cláusula compromissória”
e/ou compromisso arbitral.

is.
O objetivo primordial da arbitragem é a solução do conflito de
forma rápida e eficaz sendo que a prevalência da vontade das par- r a
tes é imperativa em relação à vontade de terceiros.
uto
a
os
eit
r
di
os
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t
os
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r v
se
e
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riz
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ão Anotações e Dicas
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O que é Direito?
u to
a
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................

i re
....................................................................................................................................
d
....................................................................................................................................
s
o por lei, de tornar im-
2 - Direito Subjetivo é a faculdade de cada um, assegurada
perativos os seus direitos perante terceiros. Exemplo: o s Direito de Ação.
d
( ) Verdadeiro ( ) Falso to
o s
3 - Em que consiste o Direito do Consumidor?
a d
r v
....................................................................................................................................

s e
....................................................................................................................................
e
....................................................................................................................................
. R
....................................................................................................................................
d a
....................................................................................................................................
a
4 - Conceitue Doutrina. riz
t o
....................................................................................................................................
au
....................................................................................................................................
ã o
....................................................................................................................................
n
....................................................................................................................................
ia
....................................................................................................................................
ó p
C5 - Explique o que é a Jurisprudência?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
6 -não
O que autorizada.
é fato jurídico? Reservados todos os direitos autorais.
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
s.
7 - Fale sobre o Bem de Família?
a i
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a
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....................................................................................................................................
i
d
8 - O que é Procuração?
o s
....................................................................................................................................
o s
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d
to
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o s
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
a d
9 - O que é Procuração extra-judicial? r v
s e
....................................................................................................................................
e
R
....................................................................................................................................
.
....................................................................................................................................
d a
....................................................................................................................................
a
iz
....................................................................................................................................
r
t o
10 - Quais são as
a u condições da Ação?
....................................................................................................................................
o

....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
ia
óp
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Direito das
2 Relações de Consumo is.
r a
Introdução 3. Legislação to


u


a


s


Após o estudo desta lição você aprenderá Destacam-se como Legislações essenciais


o
it


a identificar uma relação de consumo. Estará à defesa e proteção do consumidor:


apto para fazer valer seus direitos de consu- e

r
• Constituição Federal
di do Consumidor;

midor e na qualidade de prestador de serviços

• Código de Defesa

ficará capacitado para cumprir seus deveres
os Civil

de fornecedor.

• Novo Código
s

• Lei deoAção Civil Pública


1. Definição d

o

t

• Decreto nº 2.181, de 20/03/97, que estabele-


Direito das Relações de Consumo é o ramo s


ce sanções administrativas para aqueles que


o infringirem o Código de Defesa do Consu-

do Direito que disciplina as relações de consu-


d

mo entre consumidor, fornecedor e fabricante. a


v midor, regulamenta a organização do Siste-


r ma Nacional de Defesa do Consumidor,


e

es
2. Fontes esclarece algumas normas do C.D.C.

Rde Con- • Decreto nº 1.306, de 09/09/1994, que dispõe


São fontes do Direito das Relações .


a sobre a criação, as finalidades, o funciona-


sumo:
d

mento e a organização do Fundo de Defesa


a

• Costume: é a prática uniforme


izcomportamento
e a constante dos Direitos Difusos. Esse Decreto deve ser

r

repetição de determinado entendido e aplicado em consonância com a


o como parte do

t

considerado correto e aceito Lei nº 9.008 de 21/03/1995, que trata com-


u

Direito, ou seja, sãoa


práticas habituais que o plementarmente dos mesmos temas.

juiz pode aplicaro na falta da lei.


ã

• Lei: é a normanimposta pelo Estado cuja ob- 4. Características



servância éaobrigatória, eis que contém dis-


i

positivospque prescrevem uma pena para o Quando falamos de Direito das Relações de

ó

seu descumprimento. Consumo estamos tratando de relações bilate-


C

rais, de cunho econômico, em que predomina a


• Doutrina: é a interpretação da lei pelos es- responsabilidade objetiva do fornecedor e a in-


tudiosos do Direito, em monografias, livros,


versão do ônus da prova (o fornecedor tem que


artigos científicos, etc.


apresentar provas de que as reclamações do


consumidor não procedem).


• Jurisprudência: é o corpo de decisões dos


tribunais acerca de casos práticos, quando



dos julgamentos das questões, ou seja, é a O consumidor, por ser a parte mais fraca

na relação, poros
lei, tem o direito autorais.
de reclamar

interpretação da lei pelos Tribunais.


Cópia não autorizada. Reservados todos direitos


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãopela
autorizada.
má-prestação deReservados todos
serviços, por defeitos os direitos
dos produtos compra- autorais.
dos e por prejuízos morais e materiais decorrentes de acidentes de
uso do bem adquirido.

O consumidor que se julgar lesado em uma relação de consu-


mo, deve reclamar nos órgãos administrativos de defesa do consu-
midor (PROCON, DECON) ou em juízo (Juizados Especiais Cíveis
e Justiça Comum), requerendo conforme o caso concreto, os direi-
is.
tos materiais e morais a que fizer jus pela Lei, dentro dos prazos
legais, sob pena de preclusão1. r a
uto
5. Fornecedor a
o s
Fabricante, produtor, importador, comerciante, empresário,
eitbens ou
ir
prestador de serviço. Pessoa física ou jurídica que fornece
presta serviços, a título oneroso. O fornecedor é considerado
rante o Código de Defesa do Consumidor como a sparte mais forte
d pe-

da relação de consumo. Subentende-se que tenha o todas as infor-


mações técnicas, comerciais e jurídicas sobre s o produto ou serviço
com que trabalha e, portanto, tem a obrigação d o de transmiti-las ao
consumidor. to
o s
O fornecedor tem o dever de colocar
d no mercado serviços e
produtos de qualidade, sempreaatento à preservação da saúde e
segurança psíquica e física dos r v consumidores.
s e
Os produtos devem ser e testados a fim de obter um selo de apro-
vação do órgão competente,
. R o que não exclui a responsabilidade
civil e criminal doafornecedor e do fabricante por eventuais aci-
dentes e defeitos. a d
r iz
t o
au
1. Preclusão: perda do direito por não exercê-lo no prazo determinado pela lei.

ão Anotações e Dicas
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Os serviços devem ser prestados com todos osqualidade
honestidade, direitose autorais.
segurança. O prestador deve observar não apenas o lucro, mas prin-
cipalmente os reflexos e a importância de seu trabalho na vida de
quem o recebe. Exemplo: um médico tem a obrigação de utilizar
seus conhecimentos para fazer o melhor que puder pela saúde e
segurança física e mental de seu paciente, não medindo esforços
para isso.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
6. Consumidor se
e
Segundo o Código R
a . de Defesa do Consumidor, artigo 2º:
“Consumidor édtoda pessoa física ou jurídica que adquire ou

iza
utiliza produto ou serviço como destinatário final”.
r
odeve
t
Assim, ser considerado consumidor, todo aquele que com-
u ou utiliza informação ou serviços em benefício próprio,
pra bens
ou de a
terceiros (familiares, empregados, amigos, etc.), fornecidos
ã
por
oempresários ou comerciantes durante sua atividade mercantil
n profissional.
ou
ia
óp consumo
O consumidor é considerado a parte mais frágil na relação de
C eis que, o profissional ou empresário que lhe presta ser-
viços ou fornece mercadorias, tem sempre atrás de si um aparato,
inclusive jurídico, que o orienta e sustenta. Por exemplo: se você
está comprando um eletrodoméstico financiado numa grande rede
comercial, para tanto precisará assinar um contrato de financia-
mento e receberá um carnê das prestações. Presume-se que o lo-
jista já teve assessoria jurídica e financeira para efetuar o contrato
e aprovação do financiamento. Além disso, como vendedor do
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

137/23
Instituto Monitor

Cópia não tem


eletrodoméstico autorizada. Reservados
todas as informações todos
minado osem
produto direitos
circulação autorais.
no mercado,



sobre o mesmo e inclusive o fabricante como descobre que ele apresenta defeito, a Lei o



aliado. Já o consumidor, presume-se leigo em obriga a noticiar esse fato aos consumidores,


termos de financiamento, tanto no que tange através dos meios de comunicação.



às melhores taxas de mercado quanto à par-



te jurídica contratual, sendo ainda mero Pelo Recall o fabricante chama de volta


utilizador do eletrodoméstico e não técnico para si os produtos defeituosos. Um exemplo


s.


acerca deste. Portanto, a Lei protege seus muito comum é o das fábricas de veículos
i


direitos contra eventuais abusos do fabrican- automotores que constantemente convocam
a


r


te e dos fornecedores. através de jornais, rádio e TV, todos que com-
to



pram determinado modelo a fim de efetua-
u


São tidos como consumidores as pessoas rem a troca de certas peças, a título gratuito,a



físicas (indivíduos) e as pessoas jurídicas (so- com urgência, por haverem detectado defei- s


o
it


ciedades, fundações, associações, etc.) que to nas mesmas.


adquiram qualquer bem ou serviço como des- e

r
di

tinatários finais. Assim, se uma concessioná- O fabricante ou fornecedor fica respon-


ria adquire veículos para integrar seu ativo sável por divulgar a existência de produto
os

fixo (patrimônio da empresa) é considerada defeituoso no mercado, reparando todos os


s

consumidora nessa relação jurídica, porém, danos sofridos pelos consumidores que já ti-
o

d

se adquirir os veículos para revendê-los não verem utilizado a mercadoria viciada. Além
o

será mais consumidora, e sim intermediária


t
disso, devem comunicar às autoridades sob

entre a fábrica e o destinatário final. No mo-


s pena de responsabilidade criminal com pena

mento em que vender o veículo para o clien- o privativa de liberdade, que varia entre 6 me-

d

a
te, referida concessionária será considerada ses e 2 anos de prisão.

v

fornecedora e responderá solidariamente


r

e
(junto com o fabricante) por eventuais defei- 10. Prazos para Reclamação

s

tos e problemas técnicos do bem. e


R

. Conforme o artigo 26 do C.D.C., o prazo


7. Produto a

para o consumidor reclamar de vícios apa-


d

a rentes ou defeitos fáceis de detectar expira:


iz

Produto é todo bem móvel ou imóvel,


r

• em 30 dias para produtos e serviços


o

material (exemplo: carro) ou imaterial adqui-


t perecíveis (somado ao prazo de garantia,

au
rido pelo consumidor mediante remuneração

quando houver);

do fornecedor.

o • em 90 dias no caso do fornecimento de


ã

8. Serviços n serviços e produtos duráveis (acrescido



i a do prazo de garantia).

óap título oneroso


Toda atividade profissional mercantil


Esse prazo começa a contar da data do


C

2
fornecida aos consumido-

res, por exemplo, serviços bancários, de Ad- efetivo recebimento do produto ou serviço.

vocacia, conserto de um aparelho eletrodo-


Interrompem o prazo prescricional:


méstico, fornecimento de luz.


• a reclamação formalizada perante órgãos



9. Recall (artigo 10 - C.D.C) de Defesa do Consumidor;



• a reclamação direta ao fornecedor, de



Se um fabricante, após colocar um deter- forma escrita;


Cópia não autorizada. Reservados


• a todos osdedireitos autorais.

instauração inquérito civil.


2. Oneroso: mediante pagamento.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
O prazonão
para autorizada. Reservados
o consumidor reclamar so- todos
nentes os além
explosivos, direitos
de outrosautorais.
fatores téc-



bre vícios ocultos é de 90 dias da constatação nicos e específicos de sua área.



do problema. Já os danos causados por pro-


duto ou serviço defeituoso, prescrevem em 5 11.2 Direito à Escolha



(cinco) anos, contados a partir da ciência do



dano e de sua autoria. O consumidor tem o direito de escolher o


produto que irá comprar ou alugar e o pro-


s.


11. Direitos Básicos do Consumidor fissional que irá prestar-lhe os serviços a se-
i


a
rem contratados. Tem ainda, o direito de exi-


r


gir a troca da mercadoria ou do prestador de
to
11.1 Direito à Segurança



serviço ou a devolução de seu dinheiro, caso
u


a
o produto ou serviço apresentem defeitos


Significa que o fornecedor de produtos e


o prestador de serviços devem observar as s
insanáveis.


o
it mas no caso de pro-


normas de segurança e proteção, à saúde e ao


e
Aliás, poucos sabem,


dutos adquiridosirvia internet ou por corres-
meio ambiente, no exercício de suas ativida-


des e produção de bens.
d tele-marketing ou ainda por


pondência ou via
No caso de mercadorias, estas devem con-

catálogos, o

s
o consumidor pode efetuar a de-
s

ter em seus rótulos a descrição dos compo- volução e exigir seu dinheiro de volta caso
o

d do recebimento da mesma. Isto por-


nentes químicos de que são feitas. Se as subs- não goste da mercadoria, no prazo de sete dias
o

t
contados

tâncias forem tóxicas ou oferecerem algum


perigo à saúde, ao meio ambiente ou às cri- sque nesse caso específico, o produto só será

o conhecido efetivamente pelo destinatário


anças, o produto deve conter uma “advertên-


d

cia” em vermelho ou negrito, no rótulo, em a (comprador) no momento do recebimento.


v

letras legíveis e/ou símbolos conhecidos er


e A mera visualização por fotos ou catálo-


notórios de “perigo”.
s

e gos ou descrição telefônica pode induzir o


R

consumidor ao erro ou não ser suficientemen-


.
O respeito ao consumidor é fundamental

a pro- te esclarecedora.

para que não se coloquem no mercado


d

dutos e serviços inadequados ao a consumo, e


iz serviço ou

deve ser observado em qualquer 11.3 Direito à Informação


r

o Imagine o sé-

fornecimento de mercadoria.
t

O fornecedor e o fabricante devem apre-


rio dano que pode causar,u por exemplo, uma

fábrica de alimentos a

que põe em circulação sentar informações claras e precisas acerca de


o Até que se descubra o seus produtos e serviços. Não devem omitir


um item contaminado.
ã

erro e se recolhamn os produtos colocados no detalhes, nem induzir o consumidor ao erro.



a pessoas já o terão consu-


mercado, inúmeras
i

p Não existe consumidor “chato”, mas sim


mido e serão vítimas de intoxicação.


ó

com sede de informações, e o vendedor tem


C

Em se tratando de prestação de serviços, obrigação de esclarecer todas suas dúvidas,


tantas vezes quantas forem necessárias.


por exemplo: a instalação de uma rede de ilu-


minação interna em uma fábrica; o profissio-



nal deve tomar todas as medidas de seguran- Suponhamos que você vá a uma loja com-

prar uma calça Jeans, quer saber o preço, a


ça, evitando a circulação local de pessoas


durante a execução de tarefas que ofereçam marca, o tipo de tecido, se desbota, se enco-

perigo, precavendo-se ainda contra riscos de lhe, as cores e modelos disponíveis, formas e

condições de pagamento; deseja experimen-


curto-circuitos,
Cópia nãodispersão de gases e Reservados
autorizada. compo- todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/25
Instituto Monitor

Cópia nãotarautorizada. Reservados


para verificar o caimento, todos os
ou se está comprando paradireitos
presente, autorais.
logicamente pergunta o prazo e condições de troca. Tudo isso é
direito seu e o lojista não pode se negar a responder suas questões
e nem tratá-lo de forma desigual por sua aparência ou exigências.

11.4 Direito à Indenização

O fornecedor é responsável civil e criminalmente pelos danos


is.
que os produtos e serviços fornecidos causarem aos consumidores
diretos (comprador) e aos indiretos (terceiros usuários do produto r a
comprado) e à coletividade.
uto
a
Digamos que você comprou uma máquina de lavar roupa, re-
os
cebendo nessa ocasião um manual com as características, progra-
mas e potenciais de uso, inclusive voltagem e consumo de energia. eit
r
O técnico do fabricante instalou a máquina para você na sua resi-
dência e assegurou que tudo estava em ordem. di
os
s
Entretanto, ao colocá-la em uso houve um curto-circuito e uma
o
d
pane, queimando parte da instalação elétrica de sua casa. Além
o
t
disso, o motor da mesma soltou um fluido manchando todas as rou-

os
pas. Seus filhos ficaram extremamente assustados com o barulho e
o clarão, no momento do curto-circuito, e vocês ficaram no escuro,
ad
o final de semana inteiro, porque não havia eletricista disponível
no domingo.
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/26
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Em decorrência do curto-circuitoReservados
outros 11.6todos osMeio
Direito a um direitos
Ambiente autorais.
Saudável



eletrodomésticos seus também queimaram e



os alimentos de sua geladeira pereceram pela O fornecedor, ao colocar um produto em


falta de energia. Ficou comprovado que a pane circulação, deve ter consciência da influên-



ocorreu por defeito no sistema elétrico e na cia dele no meio ambiente, evitando fabricar



fiação da máquina de lavar adquirida. ou vender agentes poluentes ou que agridam


de alguma forma a fauna, a flora, a bacia


s.


Nesse caso, ocorreu um “acidente de con- hidrográfica, a cor, a visão, a audição, etc.
i


sumo”, cuja responsabilidade civil e criminal
a de limpe-


r


penderá sobre o fabricante da máquina de lavar Assim, o fabricante de produtos
to fórmulas



roupa, exceto se este não puder ser identifica- za, por exemplo, precisa buscar
u


do, hipótese em que a Ação deverá ser proposta a mas cujo resul-
biodegradáveis e menos tóxicas,



contra a empresa vendedora da mercadoria. s com sucesso.
tado final (limpar) seja atingido


o
it e Revisão Contratual



Em se tratando de “acidente de consumo” e
11.7 Direito à Proteção


ir

o fabricante deverá indenizá-lo por todas as
d


despesas de reparação da parte elétrica de sua Os consumidores não estão obrigados a
os dos quais não tenham tido

residência, pelas roupas danificadas, pelos ou- cumprir contratos


s

tros eletrodomésticos queimados face ao cur- prévio conhecimento e esclarecimento ou


o

d técnica.

to-circuito, pelos alimentos perecidos em sua cuja linguagem seja ininteligível ou excessi-
o

geladeira, devolvendo-lhe o dinheiro pago pela


t
vamente

máquina de lavar com juros e correção mone-


s

tária ou dando-lhe outra nova, indenizando a o Todas as cláusulas contratuais devem ser

você e sua família pelos danos morais que so- ad interpretadas da forma mais favorável ao

freram decorrentes do susto e do transtorno da v


r consumidor, sendo que este poderá exercer


e
falta de energia durante todo o fim de semana. o direito de arrependimento e cancelar o con-

s

e trato no prazo de 7 (sete) dias contados de


R

Cabe salientar que deve se analisar cada sua assinatura ou do recebimento do produ-
.

caso em concreto para apurar a quem a com- to ou serviço. Neste caso o fornecedor está

d

pete a responsabilidade pela indenização: fa- obrigado a devolver-lhe na totalidade os va-


bricante, fornecedor direto ouza

que deve ser indenizado. r


i a ambos, e o lores já pagos, com a correspondente atuali-

o zação monetária, desde que a mercadoria seja


t

devolvida sem uso.


u o Consumo

11.5 Direito à Educaçãoapara



o O fornecedor é obrigado a dar garantia


ã

O consumidorn não é técnico nos produ- acerca dos produtos ou serviços que prestar

tos que compra


ia e nem nos serviços que rece- ao consumidor. Tal garantia tem que ser es-

p crita, fixando prazo de duração e cobertura.


be e, portanto, não tem obrigação de saber


ó ao fornecedor explicar, no mo-

usá-los. Cabe No caso de fabricante, este deverá fornecer


C

mento da venda, como funciona o produto e, ao cliente manual de instrução de instalação


e uso do produto, com ilustrações e lingua-


em se tratando de serviços, orientar o cliente


acerca da extensão, garantia e riscos. gem didática.










Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/27
Instituto Monitor

Cópia não
Convém autorizada.
esclarecer que o prazo deReservados
garan- todos ose Novo
As leis (CDC direitos autorais.
Código Civil) determi-



tia contratual é complementar ao da legal, ou nam o direito à revisão contratual e à nulidade



seja, se o fabricante de uma máquina indus- das cláusulas abusivas e leoninas (a favor do for-


trial dá um ano de garantia e a empresa necedor, em prejuízo do consumidor). Atribu-



vendedora fornece ao consumidor um termo em penas para os que se utilizam de práticas



de garantia de 6 meses, somam-se os dois pra- fraudulentas e responsabilidade pela reparação


zos, sendo portanto o prazo de garantia de de danos morais e materiais. Entretanto, a Jus-


s.


um ano e 6 meses. tiça e os Órgãos de Defesa do Consumidor pre-
i


a
cisam ser provocados para agirem, através de


r


No que se refere à proteção contratual Ações ou Reclamações respectivamente.
to



do consumidor, consideram-se nulas todas as
u


cláusulas abusivas e que impliquem em re- 12. Princípios Básicos a



núncia ou exclusão de direitos do consumi- s


o
do Direito do Consumidor
it


dor, ou que estejam em desacordo com o Có-


digo de Defesa do Consumidor e o Código e

r
12.1 Princípio daiIsonomia ou


Civil. São nulas ainda, as cláusulas que im-
d Vulnerabilidade

Princípio da

pedirem ou dificultarem o acesso do Consu-
midor à Justiça e às que isentem o fornece-

do

s
Consumidor
o
s

dor de responsabilidade pela mercadoria ou


Osodesiguais devem ser tratados de for-

d

serviço vendido.
o

ma desigual pela lei. Sendo o consumidor o


t

pólo frágil da relação de consumo, deve ser


As promessas feitas pelo fornecedor no


s

momento da venda ou na promoção do pro- o tratado pela lei de forma protetiva, prevale-

duto ou serviço, bem como os orçamentos, ad cendo sempre as normas e as interpretações



tornam-se exigíveis e de cumprimento obri- v que lhe forem mais favoráveis.


r

gatório perante o consumidor a quem foram e


s

12.2 Princípio da Boa-fé


dirigidas. e

R

.

Significa que as partes, ao negociarem ou


11.8 Direito à Melhoria dos a

Serviços Públicos e Privados d contratarem, devem agir sempre com lealda-


za

de, sinceridade, seriedade, honestidade e


i
r de exigir a

transparência. O fornecedor jamais deve bus-


o
O Consumidor tem direito

prestação com qualidadete segurança para a car o lucro fácil em prejuízo do consumidor.

u ambiente e da co-

saúde física e psíquicaado


Baseado nesse princípio, o Código de


o
letividade. Não importa se o prestador do ser-

Defesa do Consumidor, no seu artigo 6º, VIII,


ã ou Privada, o consu-

n
viço é empresa Pública estabelece a inversão do ônus da prova em

ia
midor deve ser respeitado e atendido com dig- favor do consumidor e, no artigo 53, dispõe

p
nidade e profissionalismo, independente da

que são nulas todas as cláusulas que estipu-


existênciaóou não de lucro para o fornecedor.

larem que o consumidor perderá todas par-


C

celas já pagas em prol do fornecedor, nos con-


11.9 Direito de Acesso à Justiça


tratos de compra e venda de imóveis ou nos


e aos Órgãos de Defesa do Consumidor de compra de bens móveis financiados.




O acesso à Justiça e aos Órgãos de Defe-


12.3 Princípio da Eqüidade


sa do Consumidor são essenciais nas relações



de consumo para que se restabeleça o equilí- Visa estabelecer um equilíbrio nas rela-

brio entre as partes.


Cópia não autorizada. ções de consumo,


Reservados todos os entre o fornecedor
direitos e o con-
autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia nãosumidor,
autorizada. Reservados
de forma que todos
nenhuma das partes os direitos
seja onerada mais que autorais.
a outra.

12.4 Princípio da Transparência

Significa que ao celebrar um contato com o empresário para


compra de mercadorias, aluguel de algum bem móvel ou imóvel ou
recebimento de serviços, todas as condições, obrigações e direitos
is.
contratuais devem ser esclarecidos ao consumidor. Inclusive nos
contratos de adesão deve aparecer em negrito e com destaque as r a
cláusulas penais e as limitativas de direitos do consumidor.
uto
a
13. Infrações e Sanções
o s
eit
Dentre as principais infrações podemos citar:
r
• Publicidade Enganosa ou Abusiva: publicidade enganosadi é a que
induz o consumidor ao erro criando diante dele s
o falsasPublicidade
expectati-

o s
vas e crenças sobre o produto ou serviço anunciado.
abusiva é aquela que agride os valores sócio-culturais da época
d
todo artigo 67 (CDC), cuja
(exemplo: propaganda discriminatória, preconceituosa ou lesiva
ao meio ambiente). Configura o crime
o s a 1 ano, além de multa e
sanção consiste em detenção de 3 meses
do dever de reparar os danos civis
a d (art. 186 e 927, CC).
r v
• Omissão de dados sobre a periculosidade ou nocividade dos pro-
e ou recipientes das mercadorias
dutos nas embalagens, rótulos
s
e a 2 anos e multa. Também incorre nes-
(art. 63). Pena de 6 meses
te crime, e com a mesma
. R pena, o prestador de serviço que não
comunicar os riscos
da e periculosidade do serviço a ser prestado
za
ao cliente (antes de iniciar sua execução). No caso de omissão
culposa, isto
ri é, em que o próprio fornecedor desconhecia o risco
oou multa.
ou perigo, a pena será reduzida, variando de um a 6 meses de
t
au de efetuar o recall e comunicar às autoridades sobre a
detenção
• Deixar
ão
descoberta da periculosidade do produto colocado em circula-
n ção no mercado. Pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa.
ia • Executar serviços de alta periculosidade em desacordo com as nor-
óp mas de segurança, expondo a si, a terceiros e à coletividade a risco
C de vida ou de saúde. Pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa.
• Utilizar peças ou componentes usados sem a autorização expressa
do consumidor. Pena de detenção de 3 meses a um ano.
• Efetuar a cobrança de dívida mediante ameaça, coação ou utiliza-
ção de meios e linguagem que cause constrangimento físico ou mo-
ral ao consumidor. Pena de detenção de 3 meses a um ano e multa.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - Conceitue “Direito das Relações de Consumo”.
u to
a
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................

i re
....................................................................................................................................
d
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
o
d
2 - A Constituição Federal, o Código de Defesa todo Consumidor, o Novo Código
Civil, a Lei de Ação Civil Pública e o Decreto
o s nº 2.181/97 são normas que visam
assegurar os direitos do consumidor.
a d
( ) Verdadeiro ( ) Falso
r v
3 - Quem pode ser considerado “consumidor”? s e
e
R
....................................................................................................................................
.
a
....................................................................................................................................
d
a
....................................................................................................................................
riz
....................................................................................................................................
t o
....................................................................................................................................
au
ã o
4 - Defina “fornecedor”, “produto” e “serviço”.
....................................................................................................................................
n
a
....................................................................................................................................
i
p
....................................................................................................................................
ó
C....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
5 -não autorizada.
Em que Reservados
consiste o “recall”. todosqueos
Quais as conseqüências direitos
sofrerá autorais.
o fornecedor
que não cumprí-lo?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
i s.
r a
to o
6 - “O fornecedor e o fabricante devem apresentar informações claras e precisas
acerca de seus produtos e serviços. Não devem omitir detalhes, nem induzir
consumidor em erro.” a u
s
o das alter-
Esse enunciado descreve um direito do consumidor. Assinale tqual
i
nativas abaixo contém a denominação desse princípio.
( ) a) Direito à Segurança. i re
d
( ) b) Direito à Informação.
( ) c) Direito à Indenização. o s
( ) d) Direito à Proteção e Revisão Contratual.
o s
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
o d
t
7 - “Os desiguais devem ser tratados de forma
dor o pólo frágil da relação de consumo, o s deve
desigual pela lei. Sendo o consumi-
ser tratado pela lei de forma
protetiva, prevalecendo sempre as normas a d e as interpretações que lhe forem
mais favoráveis.” r v
s e
Esse enunciado representa oesignificado de qual princípio de defesa do consu-
midor? R
( ) a) Princípio da Boa-fé.a.
( ) b) Princípio da Transparência.
a d
( ) c) Princípio da Equidade. iz
( ) d) Princípio da rIsonomia ou Vulnerabilidade do Consumidor.
o
( ) e) Nenhuma tdas alternativas anteriores.
au
8 - Comente
ã osobre o Direito de Acesso à Justiça e aos Órgãos de Defesa do Consu-
midor.
n
a
....................................................................................................................................
i
p
....................................................................................................................................
ó
C....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
9 -não autorizada.
Assinale “F” para a falsaReservados todos os direitos autorais.
e “V” para a verdadeira:
( ) Publicidade Enganosa é a que induz o consumidor ao erro criando diante dele
falsas expectativas e crenças sobre o produto ou serviço anunciado.A publi-
cidade enganosa não é proibida e nem punida pelo Código de Defesa do Con-
sumidor.

s.
( ) Publicidade abusiva é aquela que agride os valores sócio-culturais da época.
Configura o crime do art. 67 (CDC), cuja sanção consiste em detenção de 3
ai
meses e 1 ano, além de multa e do dever de reparar os danos civis (art. 186 e
r
927, CC).
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

3 Direito do Trabalho is.


r a
Introdução dos princípios e normas geraisto de direito, da


u


analogia e da eqüidade.
a


s


No término desta lição você terá adquiri-


to pelo juiz da causa,


do conhecimentos gerais sobre os direitos e Analogia é o estudo,
i


deveres do trabalhador. Aprenderá ainda que de casos semelhantes e em que ocorreram si-

r
tuações parecidasi com reivindicações simi-

existem categorias que são regidas por Lei es-
d como outros julgadores


pecial, às quais não se aplica a CLT. lares, para verificar

s
procederamoe o que decidiram, usando as con-

clusões des base e fundamento para sua deci-


1. Noções Gerais
o

d
são. E eqüidade é a faculdade concedida ao

o

O Direito do Trabalho é o ramo do Direito juiz


tleis, movido e caso
para julgar o concreto, na ausência

Público que trata das relações trabalhistas s


das inspirado pelos princípios

ode igualdade, justiça moral e social, concili-


entre empregado e empregador, bem como das


d

relações jurídicas advindas dos contratos de a ando as partes, com imparcialidade e bom

v senso, buscando a solução mais justa.


trabalho doméstico, avulso, eventual, de em- r


e

preitada, dentre outros.


s

e Convenções Coletivas de Trabalho são pac-


R

O Direito do Trabalho contém em sua


. mai- tos jurídicos firmados entre o sindicato patronal

oria normas de ordem pública, as a


quais asse- e o sindicato dos trabalhadores de uma determi-


guram direitos irrenunciáveis, nãodpodendo ser

a nada categoria, valendo para os trabalhadores e


izacordo de von-

descumpridas nem mesmo por empresas daquela categoria e situados dentro dos
r

o

tade entre as partes. limites territoriais dos sindicatos que firmaram


t

u a Convenção. Nesse tratado são estipuladas con-


As fontes diretas a

do Direito do Trabalho dições de trabalho, horários, adicionais, normas


o

são a Constituição Federal, as leis (CLT, novo de segurança e proteção do trabalhador, remu-
ã

n
Código Civil, leis especiais, etc.), decretos, ins- nerações, e demais direitos e deveres para ambas

ia
truções normativas, portarias, acordos e con- as partes, suprindo inclusive eventuais omissões

p

venções coletivas, regulamentos internos das da CLT.


empresas,ócontratos de trabalho individuais e

C etc.

coletivos, Acordos Coletivos de Trabalho são um con-



junto de normas firmadas por acordo e vonta-


As fontes indiretas consistem em doutri- de do sindicato de uma categoria profissional



nas, jurisprudências, princípios gerais de Di- e uma ou mais empresas, valendo como lei en-

reito, Direito comparado. tre os trabalhadores dessa categoria e as em-


presas participantes do Acordo. Nela também



Segundo o artigo 8º da CLT, o juiz, ao jul- tratam-se de assuntos como remuneração de



gar um caso concreto, na omissão


Cópia não autorizada. Reservados da Lei, de- horastodos
extras e trabalho em feriados,
os direitos adicionais
autorais.

verá valer-se da doutrina, da jurisprudência, de insalubridade e periculosidade, benefícios



○ ○ ○ ○ ○

137/33
Instituto Monitor

Cópia
(vale não autorizada.
alimentação, vale refeição, valeReservados
trans- todos
de 1/3 os direitos
sobre salário por ocasião autorais.
de férias, e a



porte, previdência privada, assistência mé- Convenção Coletiva de sua categoria deter-



dica). minar o pagamento do adicional de 2/3, será


obrigatório ao empregador pagar o valor dis-



É importante observar que através dos posto na Convenção.



Acordos e Convenções Coletivos de Traba-


lho, as partes podem fixar remunerações, 2.3 Princípio da Irrenunciabilidade


s.


horários e condições diversos dos previstos dos Direitos Trabalhistas
i


na CLT. Assim, por exemplo, pode-se prever
a


r


que todas as horas extras serão remunera- Qualquer cláusula contratual que verse
to



das com adicional de 100%, ou que os vende- sobre renúncia de direitos é considerada nula
u


dores trabalharão dois finais de semana por de pleno direito. Assim, não importa que o a



mês e folgarão durante a semana nessas oca- s
patrão, durante a vigência do contrato de tra-


o
it


siões, pactuando-se remuneração fechada balho, negocie o não-pagamento do dissídio


para o trabalho nessa ocasião, por fim de se- e
ou o rebaixamento de salários, visto que face


r
di

mana, fora a comissão. a irrenunciabilidade dos direitos, o prejuízo


poderá ser cobrado posteriormente através
os

2. Princípios de Direito do Trabalho de Ação Trabalhista.


s

o

d

2.1 Princípio da Proteção 2.4 Princípio da Primazia da Realidade


o

t Em matéria de Direito do Trabalho vige



Tem a finalidade de proteger o trabalha- sa realidade prática da relação trabalhista in-


o

dor e estabelecer um equilíbrio na relação


d dependentemente do que estiver escrito no

contratual existente entre ele e o emprega- a


v

dor. r contrato ou na Carteira de Trabalho e Previ-


e

dência Social (CTPS). Por exemplo: João foi


s

A Justiça do Trabalho considera oeem- contratado como auxiliar administrativo por


R

um salário de R$ 300,00. Na verdade, seu sa-


.
pregado como a parte frágil nos conflitos e,

por esse motivo, ao decidir o pleito,aopta pela


lário acrescido de bônus, prêmios e horas-


d

a
solução mais favorável ao trabalhador (“in extras, é de R$ 550,00. Assim, o FGTS, o INSS,

iz

dúbio pro operário”). as férias, o 13º salário, as horas-extras, au-


r

to a elaboração

mentos salariais e a rescisão contratual, de-


A proteção é ampla,u abrange vem ser calculados sobre o seu salário real e

a

das leis (princípio da elaboração da norma mais não sobre o registrado em Carteira.

o

favorável), a interpretação (na obscuridade,


ã

dúvida ou omissão,n interpreta-se a favor do 2.5 Princípio da Continuidade



empregado) eaa aplicação (se a lei vigente ao da Relação Empregatícia


i

ópao tempo da demissão, o juiz, com


tempo da contratação era mais benéfica do que


a existente Significa que se você foi contratado em


C no direito adquirido, adotará a lei

fundamento regime de experiência por 90 dias, no 91º dia,



anterior). se não houver rescisão, o contrato passará


automaticamente a vigorar por tempo



2.2 Princípio da Hierarquia indeterminado. Exemplificando: se João foi



contratado por um prazo determinado de 24


Significa que deve prevalecer o interesse meses e, findo o prazo, houve continuidade

do trabalhador sobre a hierarquia das leis, ou na execução de tarefas, passou a existir uma

seja,
Cópiase a Constituição Federal (lei máxima)
não autorizada. relação
Reservados empregatícia
todos os direitospor tempo indeter-
autorais.

dispõe que o empregado faz jus ao adicional minado.



○ ○ ○ ○ ○

137/34
Instituto Monitor

Cópia
2.6 não
Princípio autorizada.
da Boa-fé Reservados todos osodireitos
• Habitualidade: serviço deve autorais.
ser prestado



contínua e regularmente, sempre nos mes-



As partes devem sempre usar de hones- mos dias e horários, para que configure o


tidade e agir sem malícia. vínculo. Exemplo: um médico que labora em



escala de revezamento 12x36, deve cumprir



2.7 Princípio da Integralidade sempre esta jornada, de forma habitual. A


e Intangibilidade dos Salários diarista que trabalha apenas uma vez por


s.


semana em uma residência, não pode ser
i


Os salários são protegidos por lei, portan-
a
considerada empregada mensalista.


r


to, são impenhoráveis. Só podem ser efetuados
o


• Pessoalidade: o empregado,tcontratado em


os descontos expressamente autorizados em
u


função de suas características e qualifica-
lei, tais como: vale adiantamento, INSS, con- a os serviços pes-


ções pessoais, deve prestar


vênio médico, vale transporte (até o limite de s


soalmente, não podendo
to enviar terceiros


6% do salário, quando cabível desconto), fal-
i


para representá-lo.
tas injustificadas, etc. e

irsignifica

• Subordinação: d que o empregado


3. Do Contrato de Trabalho
osprestar contas de seus serviços
deve obedecer

○ ordens e regras da empresa
e que deve
s

O Contrato de Trabalho é o instrumento


o
a um superior.

d

através do qual se formaliza a relação jurídi-


o

• Remuneração: o trabalhador deve ser assa-


tlariado, recebendo

ca existente entre o empregador e o empre-


gado, estipulando-se os horários, a remune- s compensação monetária


o pelos seus serviços. A remuneração pode ser


ração, a função e demais regras que nortearão


d

a prestação dos serviços. a contratada por hora, por dia, por semana ou

v

r por mês. A remuneração deve ser compre-


e endida como a soma do salário fixo e da parte


Os contratos de trabalho devem ser es-


s

critos; porém, na sua omissão, e existindoe to- variável paga habitualmente. Entende-se

R

como parte variável de remuneração: as co-


.
dos os elementos que caracterizam o vínculo

a missões, os prêmios (lucratividade, produ-


empregatício (subordinação, habitualidade,


d

tividade, etc.), os adicionais e inclusive as


a
remuneração e pessoalidade) presume-se o

iz

contrato verbal. horas extras habituais. Sobre a parte variá-


r

vel da remuneração devem incidir férias, 1/


o

t

3 Constitucional, 13º salário, aviso prévio e


u
O Contrato de Trabalho envolve duas par-

a

tes: empregado e empregador. DSR (Descanso Semanal Remunerado).


o

• Empregador: é ã a pessoa física ou jurídica,


3.1 Contrato por Prazo Indeterminado


n econômico que em caráter

ou ainda, grupo

ia emprega e subordina pessoa


não-eventual
p A regra geral é a do Contrato por Prazo

ó
física com o fim de beneficiar-se com seus

Indeterminado na qual o empregado é ad-


C pagando-lhe uma remuneração.

serviços,

mitido para exercer atividades essenciais


• Empregado: é a pessoa física que presta e de natureza da empresa, mediante paga-



serviços com habitualidade, pessoalidade mento de salário, devendo obedecer regras



e subordinação, mediante remuneração. estabelecidas pelo empregador (regulamen-


Todos esses requisitos devem estar presen- tos internos da empresa, horários, hierar-

tes, em conjunto, para caracterizar o vín- quias, etc.), ficando vedado ao empregador

culo empregatício. a dispensa imotivada.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/35
Instituto Monitor

Cópia
3.2 não
Contrato autorizada.
por Prazo Determinado Reservados todos osdo
4. Obrigações direitos autorais.
Empregador



na Admissão



Quando o contrato for por prazo deter-


minado, extinguir-se-á pelo fim do prazo ou


O empregador tem a obrigação de efetuar


por dispensa sem justa causa, antes do termo


o registro na CTPS no prazo de 48 horas a con-


(prazo final), caso em que o empregador de-
tar da admissão, sob pena de responder admi-


verá indenizar o empregado (50% do valor


s.
nistrativa e penalmente (CLT, artigos 53 a 55;


total que ainda deveria receber até o final do
i


CP, artigo 297, §§ 3º, II e 4º; Lei nº 5.553/68).
contrato). Se o empregado se demitir antes
a


r


do prazo contratual final, deverá pagar ao
o


A multa administrativa específica para a
t


empregador os prejuízos que efetivamente
u
falta de registro é de ½ salário mínimo e para


causar. a


a falta de anotações (incompletas, incorretas


s a um salário míni-


o
ou inexistentes) equivale
mo. No caso de faltaitde registro são devidas


Os contratos de trabalho por prazo de-


re ausência de registro e
terminado só podem ser utilizados para a


as duas multas (pela
i

contratação de serviços eventuais e tempo-
pela ausência d

de anotações na CTPS), que

rários, e têm o prazo máximo de 2 anos.
os
somam 1,5 salário

○ mínimo.

s

Podemos citar como exemplos:


Deoacordo

com os parágrafos 4º e 5º do
d

• Contrato de Experiência artigo 29 da CLT e a Lei nº 10.270 de 29/01/


to o empregador está expressamente proi-

2001,

• Contrato de Aprendizagem (D. 31.546/52)


sbido de efetuar, na CTPS do trabalhador,

o

• Contrato por Obra Certa (Lei nº 2.959/56)


d qualquer referência ou anotação que o

a

• Contrato de Atleta Profissional v desabone, o que significa que não poderá ano-

r tar a Justa Causa em sua Carteira, mesmo que


(Lei nº 9.615/98) e

s tenha provas incontestes dela. A desobediên-


e

cia a essa norma acarreta o pagamento de uma


3.3 Contratos que Gerem Novos Empregos R

. multa no valor de ½ salário mínimo.


(artigo 443 da CLT e Lei nº 9.601/98)


a

d

A Lei nº 9.601/98 permite aacontratação


Além da anotação do Registro na CTPS,


z

r i o empregador deve proceder a escrituração


de trabalhador por prazo determinado, visan-


o e reduzindo

t do Livro de Empregados (livro obrigatório).


do a criação de novos empregos


os encargos. Assim, o uempregador pagará

Essa anotação deve ser efetuada antes do


a

primeiro dia de trabalho do empregado. Nes-


o
apenas a metade do valor devido a título de

ã durante 1 ano e meio e se livro são anotados (Portaria nº 3.626/91):


contribuição social,
n

somente 2% de FGTS. • a identificação e qualificação civis (nome,


ia

estado civil, profissão, endereço, CPF/MF,


p

ó

Em caso de rescisão antecipada não será RG, Título de Eleitor, CTPS, PIS);
devido C

o Aviso Prévio, exceto nos casos de-


• função a ser exercida;


terminados pela Convenção ou Acordo coleti-



vos. Também se aplica a multa do FGTS (10% • número e nome de dependentes (grau de

para a Previdência e 40% para o empregado). parentesco).









Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/36
Instituto Monitor

Cópia
A NR-7não autorizada.
(norma regulamentadoraReservados
de se- todos os direitos
Aqui o trabalhador autorais.
terá direito ao avi-



gurança e saúde no trabalho) determina que so prévio (que poderá ser indenizado quan-



todo funcionário deve efetuar exame do o empregador rescindir de imediato o


admissional que ateste sua aptidão física para contrato e dispensar o empregado de tra-



as funções que irá desempenhar. Esse exa- balhar durante o período de aviso prévio),



me é comprovado por atestado médico e a 13º proporcional, férias vencidas acresci-


data em que foi efetuado deve constar da fi- das do terço constitucional, férias propor-


s.


cha de registro do empregado. cionais acrescidas de um terço, saldo de
i


a
salário, multa de 40% sobre o valor deposi-


r


5. Extinção do Contrato de Trabalho tado na Caixa Econômica Federal, durante
to



todo o período contratual (lembrando que
u


a
o empregador deverá depositar mais 10%


O contrato de trabalho pode extinguir-


se por inúmeras razões, tais como: morte do s
sobre esse valor para a Previdência Social,


o
it


empregado, aposentadoria, demissão volun- sendo, portanto, o valor total da multa de


e
50%), levantamento do FGTS.


ir
tária, dispensa imotivada, dispensa por justa


causa, rescisão indireta, fechamento da em-
d

os na empresa, terá direito ainda


presa. Vamos estudá-las. ○

Caso o empregado trabalhe há 6 (seis)
meses ou mais
às guiassde seguro desemprego (pago pelo

5.1 Demissão Voluntária


o

d

INSS).
to

É a forma de extinção do contrato de tra-


balho em que o empregado pede a demissão s5.3 Dispensa por Justa Causa

o

por não lhe interessar mais a continuidade


d

da relação trabalhista. a

v

A dispensa por justa causa é um fato ou


r

e acontecimento de gravidade tal que impede


Neste caso o empregado tem direito a sal-


s

do de salário e 13º proporcional e, se tiver e


mais a continuidade do contrato de trabalho, tor-

R nando impossível ou insuportável o relacio-


.
de 6 (seis) meses, a férias proporcionais.

Quanto ao aviso prévio, este deveaser cum- namento empregado/empregador.


d o mes-

a
prido pelo empregado, caso contrário

iz

mo deverá indeniza-lo ao empregador. O trabalhador demitido por justa causa


r

toempregador con-
perde o direito ao aviso prévio, ao levanta-

Observe que o fato udo mento do FGTS e a respectiva multa, ao 13º


ceder ao empregado aadispensa do trabalho


salário proporcional, recebendo única e ex-


o aviso prévio não signi- clusivamente as férias proporcionais e o sal-


durante o período de
ã

n
fica que o empregado não deva indenizá-lo do de salário.

a
monetariamente.
i

p Para que seja acolhida a Justa Causa do


ó

O empregado que pede demissão fica impe- empregado perante a Justiça do Trabalho, se
dido de C

levantar o FGTS, perde o direito à multa faz a presença de certos requisitos, que se-

jam:

dos 40% e não recebe o seguro desemprego.




5.2 Dispensa Imotivada 5.3.1 Gravidade da Falta




Ocorre quando o empregador sem justo Não é qualquer falha do empregado que

motivo põe fim ao contrato de trabalho dis- gera a justa causa, o ato precisa afetar a es-

sência da relação empregatícia. Exemplo:


pensando
Cópia onão trabalhador e extinguindo
autorizada. a re-
Reservados todos os direitos autorais.

lação jurídica existente entre ambos. quebra de confiança.



○ ○ ○ ○ ○

137/37
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservadosdade


5.3.2 Imediatidade todos os costumes,
e os bons direitos no autorais.
exercício de



suas funções e que infrinjam regulamen-



A reação do empregador ao ato do empre- tos internos da empresa, além de prejudi-


gado tem que ser imediata, ou seja, se o traba- car o bom andamento do serviço e a



lhador subordinado comete a falta hoje e o seu produtividade da empresa. Exemplo: o uso



patrão toma o conhecimento do fato hoje, para de entorpecentes pelo empregado durante


configurar a justa causa, deve dispensar o fun- a jornada de trabalho, agressividade e de-


s.


cionário no momento em que se certifica do sacato contra o chefe na frente dos com-
i


comportamento inadequado deste.
a
panheiros de trabalho que também são


r


subordinados a ele, etc.
to própria ou



Se deixar para dispensá-lo no dia seguin-
u


• Negociação habitual por conta
alheia sem permissão doa
te não poderá mais alegar a justa causa e terá


empregador, e que


que pagar as indenizações pertinentes à dis- s


to ou prejudique
constitua ato de concorrência à empresa


pensa sem justa causa.
i


da qual é funcionário o ser-
e

viço. Exemplo: irum vendedor de uma con-


5.3.3 Proporcionalidade
d automóveis da marca “x”

cessionária de

A dispensa por justa causa é considerada



que

s
trabalha na empresa “A”, vende habi-
o e sem
s
tualmente a ciência e permissão do

uma punição severa e de grau máximo, que


o

seu empregador, automóveis da marca “x”


d

afeta o trabalhador em sua moral e amor pró-


o condições desta são

através da empresa “B”, quando o preço e


prios, portanto, só poderá ser aplicada quan-
t

as mais favoráveis ao

do a falta cometida se enquadrar dentro do


s

rol do artigo 482 e for de extrema gravidade. o cliente dele (empregado), prejudicando de

d forma concreta e aparente o faturamento


a

v da empresa “A” da qual é empregado.


5.3.4 Relação de Causa e Efeito


r

se

• Condenação criminal do empregado, tran-


Deve haver um “casamento perfeito”een-


sitada em julgado, inexistindo no caso o


R

tre a falta cometida e a dispensa imediata por


. sursis (substituição da pena privativa de

justa causa, isto quer dizer que devea ati-


ficar

liberdade por medidas restritivas de direi-


d

comprovado que foi aquela determinada


a (exemplo: tos e/ou prestação de serviços à comuni-

z

tude praticada pelo empregado


ri empresa), que dade).

furtar bem ou patrimônio da


o

t

motivou efetivamente a dispensa. • Desídia no desempenho das funções que lhe


u

a

são atribuídas: a desídia configura-se quan-


Segundo o artigoo 482 da CLT configuram do o empregado realiza as tarefas que lhe

ã

são atribuídas sem prestar a devida aten-


n
motivos de justa causa, somente os atos pra-

ção e a cautela necessária, deixando falhas


a
ticados pelo empregado que se enquadrem
i

em:
p grosseiras, que poderiam ser facilmente

óImprobidade: o proceder desonesto


evitadas se o mesmo dedicasse o devido


C

• Ato de

cuidado no cumprimento de suas funções.


do empregado que afeta o patrimônio e a

A desídia precisa causar prejuízo ao em-


confiança do empregador no empregado ou


pregador para que configure a justa causa.


de terceiros na empresa, por exemplo: fal-


Exemplo: a faxineira de uma empresa cujo


sificação de documentos, emissão de reci-

piso é de mármore (escorregadio) que ao


bos falsos.

lavar o chão, por desleixo deixa água com


• Incontinência de Conduta ou Mau Procedi-


sabão em um ou alguns pontos locais, oca-


mento: este se caracteriza por condutas do sionando acidentes de trabalho decorren-


Cópia não queautorizada.


atentem contra a Reservados todos os direitos autorais.

empregado morali- tes das quedas dos demais funcionários.



○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

•Cópia não
Embriaguez autorizada.
habitual ou em serviço:Reservados
signi- umtodos
prazo de os
48 direitos autorais.
horas apresentando justi-



fica que o trabalhador chega sempre ou ficativa da sua ausência. Essa notificação



quase sempre alcoolizado ao serviço ou deve ser feita em três jornais conhecidos e


então que bebe durante a jornada de tra- de grande circulação no local (cidade) em



balho, prejudicando o perfeito desempenho que reside o empregado.



de suas funções, uma vez que sua capaci-
• Ato lesivo da honra e da boa fama pratica-


dade de atenção, discernimento e reação


s.
do no serviço, que fira os interesses e a in-


ficam reduzidas. A simples ingestão de uma
i


tegridade moral de colegas de trabalho ou
única cerveja durante o horário de almoço
a


de terceiros. Não configura a justa causa r


não configura a embriaguez habitual. Já a
to


se a ofensa for praticada após injusta pro-


embriaguez no serviço, ou seja, a ingestão
u


vocação ou por manifestação legítima de
de álcool no meio do expediente não requer a


defesa da própria honra ou de terceiros


a habitualidade, bastando que o emprega- s


o
(exemplo: pais, filhos, irmãos, cônjuge, etc.).
it


do se embriague uma única vez para que


se configure a justa causa. e
• Pratica habitual de jogos de azar: o local de


r
di

trabalho, como o próprio nome diz, é um lo-

• Violação de segredo da empresa: o sigilo

os
profissional, que deve ser observado em cal onde o trabalhador deve ir para desem-

penhar as funções para qual foi contratado


todas as profissões (em especial médicos,


s

mediante subordinação e remuneração. Por-


o

secretárias, administradores, gestores, cor-


d

retores, contadores, etc.) é de extrema im- tanto, o empregado deve ir ao serviço para
o

t
trabalhar e não para jogar. A prática habi-

portância, já que envolve não apenas fatos


s
tual de jogos de azar no local de labor e du-

corriqueiros da profissão, mas também


o

rante o expediente, além de configurar ato


pessoas (integridade pessoal e privacida- d

ailícito (que contraria a lei, a moral e os bons


de) e negócios, os quais podem ser tradu-


v

zidos em interesses patrimoniais. Muitas r costumes) atrapalha o bom e ideal desen-


e

volvimento do trabalho.
vezes o empregado, sem maldade, revela s

um segredo ou informação de que teveeco-


R ou • Atos atentatórios à segurança nacional: este


.
nhecimento no exercício de sua função

item só pode ser alegado pelo empregador


em razão dele, porém o faz semaintenção

d após condenação do empregado em proces-


za

de prejudicar ninguém, mas acaba causan- so administrativo que comprove ter sido ele

do prejuízos.
ri

(trabalhador) o autor de ato atentatório à


o

• Ato de indisciplina: é atconhecida insubor- segurança nacional (exemplo: fabricação de


au quando o empre-

bombas caseiras).

dinação que se caracteriza


gado se recusa a ocumprir os regulamentos


ã

5.4 Dispensa Indireta


n
da empresa e desempenhar adequadamen-

a não respeita hierarquia.


te as tarefas para as quais foi contratado,
i

Ocorre quando o trabalhador pede para co-


p
ou ainda quando

ó de emprego: para se configurar locar fim ao contrato de trabalho por culpa ex-

C

• Abandono clusiva do empregador, que descumpre normas



abandono de emprego é necessário que o do referido contrato e de direitos trabalhistas.


empregado falte ao trabalho por trinta dias Neste caso, comprovada a culpa do emprega-

consecutivos, sem apresentar qualquer jus- dor, o empregado terá direito às mesmas verbas

tificativa ou dar noticias de seu paradeiro. rescisórias que receberia se fosse dispensado

Neste caso, após os trinta dias se faz ne- sem justa causa, levantando o FGTS, perceben-

cessária a notificação do empregado para do a multa dos 40% e fazendo jus ao seguro de-

comparecer ao local de serviço dentro de semprego.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


O trabalhador pode requerer juntoReservados
à DRT todos
casos os direitos
expressamente autorais.
contratados. Exem-



(Delegacia Regional do Trabalho) ou direta- plo: o dono de uma empresa mineradora não



mente à Justiça do Trabalho, a apuração de pode exigir de um funcionário que foi con-


falta grave do empregador. tratado para efetuar serviços no solo, que



execute tarefas de extração mineral no



O empregado pode estar trabalhando em subsolo ou em minas subterrâneas, haja


uma empresa e efetuar referido pedido, mes- vista que o grau de periculosidade e insa-


s.


mo sem comunicar o fato a seu empregador, lubridade nestas tarefas é bem maior.
i


o qual, uma vez citado, não poderá demitir o
a na CTPS:


• Ausência de registro e anotações
r


referido funcionário antes do término de apu-
to constitui


além de configurar ilícito penal,


ração da queixa e julgamento da mesma pela
infração administrativa e uagressão a deter-


justiça do trabalho. São considerados a


minações expressas da CLT, podendo ge-


rar conseqüências stais como: multa
motivadores da dispensa indireta:


to de 3 a 6 meses do


• O descumprimento pelo empregador das i
administrativa, detenção


re do contrato de traba-

obrigações estipuladas no contrato de tra- empregador, rescisão
i

d do empregador, condena-

balho. Exemplo: atraso habitual e constante lho por justa causa

no pagamento de salários. ○

o s
ção na indenização dos prejuízos causados
ao empregado bem como ao recolhimento
s devidos a título de contribuições

• Rigor excessivo no tratamento do empre-


o

dos valores
gado: o empregador deve tratar seus fun-
ao dINSS e depósitos fundiários, dentre ou-

o cominações legais (penalidades).


cionários de forma humana, com respeito


ttras

e dignidade, não podendo imputar-lhes ser-


s• Ofensas físicas ao trabalhador: o emprega-

viços excessivos, nem mesmo reprimendas o


d dor que agredir fisicamente seu emprega-


que firam a integridade física, emocional


a

e/ou psíquica do empregado, ainda que este v


do deverá responder civil e criminalmente


r

cometa faltas graves. e por seus atos além de sofrer as penas ad-

s

e ministrativas e trabalhistas, expressas na


R CLT, conforme o caso concreto.


.

a

• Redução de salários ou de trabalho quando


d

a a remuneração for paga por produtivida-


z

ri de, desde que não haja prévia autorização


o

da Delegacia Regional do Trabalho e do


t

au
Sindicato dos empregados.


o

ã 6. Jornada de Trabalho

n

ia

A lei prevê uma jornada máxima diária


óp

de 8 horas, semanal de 44 horas e mensal de


C

220 horas, visando o bem estar e a saúde físi-



ca e mental do trabalhador, bem como a se-


gurança no trabalho.



Todas as horas que ultrapassarem a jor-


nada normal permitida por lei serão remune-



• Exposição à perigo manifesto, exigindo do radas com o adicional de hora extraordinária.


trabalhador a execução de tarefas que


A CLT prevê adicional de 50% para as 2 pri-


Cópia não
atentem à autorizada.
segurança Reservados
e saúde dele, salvo nos todos
meiras os direitos
horas extras diárias e a autorais.
CF/88 prevê


○ ○ ○ ○ ○

137/40
Instituto Monitor

Cópia de
adicional não
100%autorizada. Reservados
para as horas laboradas todos os
equipamentos direitos
de proteção autorais.
individual ao em-



nos domingos e feriados. Entretanto, se a pregado e ainda que comprove que fiscaliza



Convenção ou o Acordo coletivos dispuserem a utilização destes pelo funcionário e que


adicionais maiores, esses devem ser utiliza- adota medidas de redução do grau de insalu-



dos por serem mais benéficos ao trabalhador. bridade no ambiente de trabalho desse em-



pregado.


As horas extras trabalhadas entre as


s.


22:00 horas de um dia e às 5:30 horas do dia O adicional de insalubridade incide sobre
i


seguinte devem sofrer o acréscimo do adici- as horas extras e sobre as jornadas noturnas.
a


r


onal noturno que corresponde a 20% do sa-
to



lário hora. Esse adicional deve ser aplicado 8. Adicional de Periculosidade u


sobre o valor final da hora extra. a



É devido a todo trabalhador que exercer s


o
it


6.1 Adicional Noturno atividade que exponha a algum risco sua in-


e

r
tegridade física ou sua vida, tais como o tra-
di

A jornada de trabalho noturno, por ser balho com agentes explosivos ou inflamáveis


menos favorável à saúde do trabalhador, é
os
(artigo193 da CLT) ou em funções que expo-

reduzida e sofre um acréscimo de 20% sobre


nham o empregado a descargas elétricas.


s

o salário. Considera-se jornada noturna a re-


o

d

alizada entre as 22:00 horas de um dia e às O adicional noturno é calculado sobre o


o

5:30 horas do dia seguinte.


t

salário base do empregado e seu percentual


s
é fixo no valor de 30%, entretanto, de acordo

No caso do trabalhador exercer jornada o


d
com a Lei nº 7.369/85, artigo 1º, por ser mais

diurna, mas realizar horas extras em horário a


benéfico ao empregado, quando se tratar de

v

de jornada noturna, as horas extras laboradas


r
eletricitários, o adicional de 30% a título de

após as 22:00 horas deverão sofrer o acrésci- e


spericulosidade incidirá sobre o salário total


mo de 20%. e efetivamente devido no mês.


R

7. Adicional de Insalubridadea.

Há que se ressaltar que quando a atividade


d

a profissional oferecer risco à saúde e segurança


z condições que

ri saúde
O trabalhador que labora em do empregado (insalubridade), e ao mesmo tem-

oferecem risco ou prejuízo àosua


são, pe- po apresentar perigo à vida ou à integridade fí-


t

rante a lei, indenizados.uAssim, estipulou em sica do trabalhador (periculosidade), deverá o


a de insalubridade

lei o pagamento do adicional trabalhador optar por um dos dois adicionais,


o

que varia entre 10, 20 ou 40%, percentuais es- caso o dissídio coletivo de sua categoria seja
ã

n
tes incidentes sobre o valor do salário mínimo omisso sobre o assunto.

a O índice a ser aplicado varia


vigente à época.
i

ópestiver exposto.

de acordo com o grau de insalubridade a que o 9. Férias


trabalhador
C

Todo trabalhador tem direito ao descanso



Tal percentual deverá constar de Acor- por determinado período após completar o

do e/ou Convenção Coletiva de Trabalho, sen-


período aquisitivo de um ano de labor. Assim,


do o seu pagamento obrigatório, podendo em a cada 12 meses de trabalho o empregado tem



alguns casos, autorizados por lei, o emprega- direito ao gozo das férias anuais remuneradas

dor eximir-se do pagamento de referida ver-


que, em geral, é de 30 dias.


ba desde que comprove a efetiva entrega dos



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Por determinação Reservados
legal e constitucional, todossalvo
as partes, os nos
direitos autorais.
casos expressamente



além da remuneração das férias, o trabalha- previstos em lei. Exemplo: em uma ação tra-



dor terá direito ao terço constitucional. balhista em que o reclamante pleiteia o pa-


gamento das verbas rescisórias e décimo



As verbas pagas habitualmente (exemplo: terceiro salário em atraso, a lei autoriza as



comissões) incorporam o salário para fins de partes a transacionarem o crédito resultante


cálculos das férias e sobre o valor total (salário da somatória de todos os valores devidos ao


s.


base mais média das comissões dos últimos seis empregado, desde que essa transação ocor-
i


a
ra por livre e espontânea vontade das par-


meses), incidirá o terço constitucional.
r


tes sem qualquer espécie de coação.
to



Para saber o número de dias de férias a que
u


a sobre a média
O 13º salário deve ser pago


o trabalhador faz jus usa-se a tabela Férias/


os tiver em seu salá-
Faltas Injustificadas da CLT que preconiza que das remunerações mensais percebidas pelo


trabalhador, quandoteste


havendo 5 faltas injustificadas durante o perí-
i variável (salário base +


odo aquisitivo, o trabalhador terá direito a 30 e
rio parte fixa + parte


ir

dias corridos de férias. Terá direito a 24 dias comissão, por exemplo).
d

oscalcula o 13º salário proporcio-


corridos de férias o empregado que tiver de 6 a ○

14 faltas injustificadas no período aquisitivo de Como se


os de 13º salário, a cada mês em que


férias; e o que incorrer em 15 a 23 faltas nal? O trabalhador tem direito a 1/12 (um

doze d

injustificadas fará jus a apenas 18 dias corri- avos)


o trabalhado, efetivamente, durante, no

dos de férias e; por último, terá direito à ape-


t
houver

nas 12 dias corridos de férias o empregado que smínimo, 15 dias. Exemplo: João ganha men-

o

praticar no período aquisitivo de 24 a 32 faltas salmente um salário de 500,00 (quinhentos


d reais) e foi admitido para trabalhar na em-

injustificadas. a

v

r presa no dia 20 do mês de Maio de determi-


e

Os menores de 18 anos e, portanto, em ida- nado ano. Quando chegar em Dezembro, no


s

de escolar, têm direito de gozar suas fériasenos ano da contratação, terá trabalhado 7 meses

R

meses que coincidem com as férias escolares e 10 dias e, portanto, terá direito a 7/12 (sete
.

(dezembro, janeiro ou julho). a


doze avos) de 13º salário. Assim:


d

za pode coin-

O primeiro dia das fériasinão R$ 500,00 ÷ 12 meses = R$ 41,66


r

o
cidir com domingos e feriados.

t

R$ 41,66 × 7 meses = R$ 291,66


u

As férias deverãoa ser pagas em dobro



quando o empregador o não concedê-las ao


ã 11. Trabalho Autônomo


n
empregado no período concessivo de férias

qual seja, no a prazo máximo de 11 meses e 29


i

É o trabalho prestado por uma pessoa físi-


p
dias a contar do dia seguinte a aquele em que

ó completa o período aquisitivo ca de forma esporádica ou eventual, não subor-


o empregado
C

dinado, remunerado, sem vínculo empregatício


das férias.

para execução de serviços específicos.



10. 13º Salário


12. Proteção da Mulher e do Menor




A lei concede ao trabalhador um salário


a mais a cada ano de serviço. A lei trabalhista assegura à empregada



mulher o direito à estabilidade provisória



Esse valor
Cópia não é direito do trabalhador
autorizada. e não durante
Reservados todostodo oos
período gestacional
direitos e o direi-
autorais.

pode ser renunciado, nem por acordo entre to à licença maternidade por 120 dias. Ga-

○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia nãorante-lhe
autorizada. Reservados
ainda o direito todos
a faltas justificadas paraos direitos
realização do autorais.
pré-natal e dos exames necessários.

O empregador não pode contratar mulheres para trabalhos em


minas e subsolos, ou para trabalhos que envolvam levantamento de
peso, subir em andaimes pelo lado externo das edificações e outros
que envolvam alto grau de periculosidade ou insalubridade.
s .
Quanto ao menor, a Lei e a Jurisprudência reconhecem sua a i
fragilidade e seu direito à educação e ao desenvolvimento integral. or
Nesse sentido, fica proibida a contratação de menores de 16 anos. t
au
O menor, assim como os demais trabalhadores em idade s esco-
o
lar, tem direito a sair mais cedo para chegar a tempo noitlocal de
re coin-
seus estudos (escola, universidade). As férias do menor devem
i
cidir com as férias escolares.
d
s
O menor está proibido de trabalhar a noiteoe, no que tange a
horas extras, poderá efetuar no máximo duasspor dia, desde que a
d
referida jornada extra não lhe acarrete faltaso na escola.
to
os
ad
r v
s e
e
. R
d a
a
riz
to
au
ã o Anotações e Dicas
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - O Trabalhador tem direito ao registro em Carteira de Trabalho, jornada
utode 44
horas semanais e repouso semanal remunerado, dentre outros.
a
( ) Verdadeiro ( ) Falso s
ito
2 - O vínculo empregatício tem como características:
ire
d salarial ea a
( ) a) o trabalho subordinado do empregado para com o empregador,

os
habitualidade na prestação do serviço, a remuneração
prestação pessoal do trabalho pelo empregado contratado;
( ) b) a prestação eventual de serviços remunerados;
os
d
( ) c) a liberdade de horário na execução dos serviços;
o
t
( ) d) a insubordinação e a ausência de remuneração;
( ) e) o empregado pode enviar um substituo
o s para prestação do trabalho no dia

ad
em que não puder comparecer na empresa empregadora.

3 - Sobre a rescisão contratual pode-se v


r afirmar:
e
s pode ser bilateral, por acordo das partes
I - A rescisão do contrato de trabalho
ou unilateral, caso em que o e empregador ou o empregado põe fim à relação
empregatícia.
. R
II - A rescisão unilateral por
d a parte do empregador pode ser com ou sem justa
a
causa, o mesmo ocorrendo
com ou sem justaizcausa.
com o empregado que pode rescindir o contrato

r dispensa do empregado ocorre quando este comete


III - A justa causaopara
u
faltas gravest que precisam ser comprovadas pelo empregador, como por
exemplo:aembriaguês contínua, furto, insubordinação constante, etc.

ão voluntariamente
IV - O empregado
estenatrasa
pode dar justa causa ao empregador, por exemplo, quando
seu pagamento ou se nega a pagar verbas a que
a
faz “jus”.
( p ) ia) A alternativa I está correta.
ó A alternativa II está correta.
C(( )) b)c) A alternativa III está correta.
( ) d) As alternativas I, III e IV estão corretas.
( ) e) Todas as alternativas estão corretas.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
4 -não autorizada.
Em que Reservados
consiste o trabalho autônomo? todos os direitos autorais.
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................

5 - A Constituição Federal de 1988 assegura proteção ao trabalho do menor que is.


deverá ser preservado de trabalhos excessivamente pesados que afetem seu r a
desenvolvimento físico e intelectual.
uto
( ) Verdadeiro ( ) Falso a
os
6 - O trabalhador demitido sem justa causa tem direito a:
( ) a) 13º salário proporcional, aviso prévio, férias proporcionais, saldo de eit
r
salário, levantamento do FGTS acrescido de 40% de seu valor. Caso seja
di
os
dispensado 30 dias antes da data do dissídio coletivo faz “jus” também à
indenização equivalente a um salário mensal;
( ) b) apenas ao saldo de salário;
os
( ) c) ao saldo de salário e às férias;
od
( ) d) apenas ao aviso prévio; t
( ) e) ao aviso prévio e férias.
os
d
7 - O trabalhador que contribui para aaPrevidência Social durante todo o lapso
v
temporal exigido por Lei adquirerdireitos tais como: aposentadoria por idade,
se
aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de serviço, auxílio aci-
dente e auxílio maternidade. e
( ) Verdadeiro . R ( ) Falso
a
d pode ser feito por tempo indeterminado ou por tempo
8 - O contrato de trabalhoa
determinado, sendor iz que vencido o prazo do contrato de trabalho temporário e
vigorar por u
to à relação empregatícia sem renovação, o contrato passa a
dada continuidade
tempo indeterminado.
a
( )oVerdadeiro ( ) Falso
n ã
a
9 – Assinale F para a falsa e V para a verdadeira:
i) a) O trabalho noturno tem jornada reduzida, compreendida entre 22:00 e
(
óp 5:00 horas, sendo a hora noturna de 52,5 minutos.
C( ) b) Não há limitação no número de horas extras que o trabalhador pode
fazer por dia.
( ) c) Dentre os encargos empresariais do empregador podemos citar: salário,
13º salário, Aviso Prévio, FGTS, Contribuição Previdenciária,
Contribuição Sindical, Vale Transporte.
( ) d) A legislação brasileira protege a maternidade concedendo a licença
maternidade de 120 dias para a gestante e estabilidade durante a
Cópia nãogestação e por mais Reservados
autorizada. 60 dias depois do retorno
todos da licença.
os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Prevenção de Acidentes
4 no Trabalho is.
r a
Introdução to
O choque elétrico é extremamente peri-


u


a
goso e pode ser fatal. As pessoas têm reações


s


Leia e estude com a máxima atenção esta orgânicas, psíquicas e comportamentais dife-


lição, pois ela contém informações essenciais
tosurtir efeitos
rentes, sendo que um choque considerado de


i


à preservação de sua saúde e integridade físi- pequena extensão pode
e leves em


r
um ser humano, eiprofundos

ca. Lembre-se que pequenos detalhes que des- em outro.
d

prezamos no dia-a-dia podem salvar uma vida

e essa vida pode ser exatamente a sua ou a de ○

o
Por outro

slado, alguns têm sintomas ime-
alguém que você ama. s demoram a manifestá-los. Deve

diatos e outros
o

d sexo, peso, altura, constituição fí-


se considerar ainda as características da víti-

o

1. O Corpo Humano e
t
ma (idade,

o Choque Elétrico s
sica, doenças pré-existentes, etc.).

o

d

a A vítima de um choque elétrico deve


v

r ser socorrida de imediato, independente da


e

es
extensão do mesmo, isto porque existem

danos que podem levar dias, meses ou até


R

. anos para se manifestar. Exemplo: peque-


a

nos choques elétricos, que se repetem ao


d

a longo do tempo, alteram o metabolismo dos


iz

sais minerais do corpo formando coágulos


r

o

no sangue e gerando entupimento/ trombo-


t

u se de veias, artérias e vasos que pode levar


a

uma pessoa à morte.


o


Como seqüelas de choques elétricos, po-



ia demos ainda citar doenças como o Mal de


óp

Parkinson, a perda da coordenação motora,


epilepsia nervosa, atrofia muscular, problemas


C humano é uma máquina complexa

O corpo renais, problemas respiratórios, etc.



com reações diversificadas para um mesmo


estímulo, devendo, portanto, ser considerada A prevenção é o melhor caminho e medi-



em sua amplitude e integralidade, analisando das sérias devem ser adotadas no sentido de

as reações imediatas ao choque elétrico e tam- diminuir os riscos de exposição a choques elé-

bém investigando eventuais danos e manifes- tricos, tanto no trabalho quanto na residência,

tações orgânicas posteriores. em locais públicos.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


É importante Reservados
saber que do choque elé- detodos
voltagemos direitos
(colocado autorais.
no chão), sendo este



trico podem resultar queimaduras externas de gabinete metálico e sem aterramento,



ou internas, as quais conforme a intensidade leva um choque. Para prevenção de aciden-


podem ser: tes é aconselhável, o uso de estabilizado-



res com gabinetes de plástico.


• Superficiais ou de 1º grau: afetam a cama-


da superficial da pele, configurando feri-


1.1 Implicações Jurídicas


s.
mentos leves, vermelhidão e ardor.


i


• De 2º grau: além da superfície externa, atin-
a
É extremamente importante que os téc-


r


gem a camada intermediária da pele (der- nicos em eletroeletrônica e os demais profis-
to



me e epiderme), ocasionando bolhas e dor sionais que trabalham expostos a riscos de
u


intensa.
a
eletricidade saibam os riscos de vida e de



s
saúde que um choque elétrico pode oferecer.


• De 3º grau: lesionam a parte externa da pele,
o
it


os tecidos intermediários e os mais pro-


Esse fator temeimplicações jurídicas de


fundos, atingindo os vasos, nervos e múscu- r
i visto que uma análise do

grande importância,
caso concreto, d
los. Neste caso, a pele fica carbonizada ou


pode atestar direito a indeni-
os ou em se tratando de traba-
esbranquiçada, e os danos são de tal exten- ○

zação por morte


são que ocorre a perda de sensibilidade lo-


s

lhador celetista (regido pela CLT) pode ge-


cal à dor.
o

d problemas cardíacos, doenças ner-


rar direitos relativos à doença profissional


o

t
(exemplo:

Entretanto, nem sempre o choque elétri-


co ocasiona queimaduras, fato que dificulta svosas decorrentes da exposição contínua a


o choques leves, etc.) ou a acidente de traba-


em muitos casos o diagnóstico e a caracteri-


d

zação do acidente de trabalho, caso não haja a lho, bem como ao adicional de insalubridade

v

o atendimento médico imediato. r ou de periculosidade (o trabalhador que tra-


e balhar em condições insalubres e que expo-


s

e nham sua vida a perigo deverá escolher o adi-


O choque elétrico pode atingir a corren-


R

cional que lhe for mais benéfico).


.
te sangüínea e ocasionar fibrilação ventricu-

a

lar, o que pode ser fatal.


d

A advertência se faz necessária uma vez


a

iz condutor do

O sangue funciona como um que os profissionais que lidam com a eletri-


r

choque elétrico, levando-oopor todo organis- cidade costumam desprezar os pequenos cho-

t

ques julgando que os mesmos não causam


mo, inclusive ao coração.u Nesse percurso do

a cardíacos sofrem al-


choque, os batimentos dano algum à sua saúde física e psíquica. Ali-


o ás, em muitas ocasiões, mesmo sentindo al-


teração face à intensidade da corrente elé-


ã

trica, passando n a funcionar de forma gumas reações imediatas ou posteriores aos



i a
distorcida, afetando a circulação sangüínea choques elétricos que sofrem, os trabalhado-

p res não tomam providências e continuam


e impedindo o fluxo normal de oxigenação das


ó cérebro e dos pulmões (fibrilação

exercendo suas atividades normalmente, o


C
células, do

ventricular). Essas reações podem ocorrer, que agrava ainda mais seu estado de saúde e

as lesões (em sua maioria, internas e não per-


por exemplo, nos seguintes casos:


ceptíveis aos outros) ocorridas.


• Quando uma pessoa está executando um



serviço em uma torre de transmissão e Ao sofrer um choque elétrico de baixa ten-



ocorre a ruptura na cadeia de isoladores, são em que o coração entra em processo de


que gera um curto-circuito.


fibrilação, como sintomas, a vítima cai pálida


e desfalecida, a pupila se dilata em cerca de


•Cópia
Quando não
o usuário de um computador,
autorizada. Reservados ao todos os direitos autorais.

ligar e desligar com os pés o estabilizador 30 segundos, ocorre a perda da pulsação car-

○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
díaca, nãocaiautorizada.
a pressão Reservados
a zero e a respiração ces- todos
que o mesmo osnãodireitos autorais.
entre em contato com as



sa, sendo que a pessoa pode morrer por asfi- tomadas.



xia se não for socorrida imediatamente.
• Ao efetuar a troca de lâmpadas incandes-



centes ou até mesmo de lâmpadas comuns


1.2 Primeiros Socorros


em luminárias de metal, verifique se as ins-


talações foram feitas corretamente (por


Os primeiros socorros à vítima do cho-


s.
exemplo, sem inversão dos fios) e certifi-


que elétrico devem ser efetuados o mais rá-
i


que-se de que o local (a lâmpada ou lumi-
pido possível, não há como aguardar o aten-
a


r
nária) está seca (principalmente em locais


dimento no hospital ou por ambulância, pois
to


sujeitos a umidade ou onde a poluição é


a demora pode ser fatal.
grande). u


a seguras que



Assim, mantenha a calma, deite a vítima s
• Proceda sempre instalações


neutralizem os riscos
to de choques elétricos,


no chão, retire da boca dela qualquer bala,
i


chiclete ou outro objeto, puxe a língua para a por exemplo, noecaso de luminárias, a ros-


r
ca deve estar iconectada

posição normal. Estique a cabeça da pessoa ao fio neutro e a
d

fase ligada no ponto da extremidade da ros-

para trás, empinando o queixo e proceda a
respiração artificial (boca a boca) e a massa-

ca. Troque

s
o as lâmpadas com o interruptor
s

gem cardíaca. fechado.


o

d o aterramento das tomadas.


• Proceda
o

Providencie para que a pessoa seja leva-


t

• Nunca corte o pino terra dos equipamentos


da ao hospital mais próximo, o mais rápido


s

possível, mas não deixe de efetuar os primei- o eletroeletrônicos, tais como estabilizado-

d

ros socorros, caso contrário a vítima corre o a res de voltagens, televisores, máquinas de

risco de falecer em cerca de 3 a 4 minutos. v lavar e de secar, etc. Retirando o fio terra,

r

e você está reduzindo a segurança do equi-


s

pamento e de quem for utilizá-lo.


1.3 Dicas de Prevenção e

R

. • Cuidados devem ser tomados com o chu-


Recomendam-se alguns cuidados a básicos


veiro elétrico: nunca mude a posição da


para evitar choques elétricos: d

a chave de temperatura com o chuveiro li-


iz

gado, principalmente se você estiver em


r
• Se você for instalar um computador ou for

usuário de um, instale o


baixo dele, pois estará se expondo a risco


t o estabilizador de

u de choque elétrico de grandes proporções


voltagem em local alto e seguro, fora do al-


cance de crianças eaanimais.

e fatal.

o

• Utilize somenteãestabilizadores com gabi- • Consoante determinação das normas de


n

nete de plástico e aterramento. segurança (NRs) na área em que se encon-


a
i correntes no pescoço ou outros

tra o chuveiro e que se destina ao uso des-


p

• Não utilize
ó metálicos (anéis, pulseiras, ali- te, não podem haver tomadas, chaves de

C
acessórios

manobra ou dispositivos de controle. Deve-


ança, chaveiros, etc.) junto ao corpo quan-


se proceder ainda ao aterramento e isola-


do realizar serviços em que haja exposição mento correto da fiação.


à corrente elétrica.

• Cuidados com limpeza da empresa são es-


• Antes de abaixar para ligar eletrodomésti- senciais, o lixo deve ser jogado efetivamen-

cos ou outros aparelhos nas tomadas em- te no lixo, de preferência reciclando e


butidas no chão, verifique se está usando


separando os metais dos plásticos e este dos


alguma corrente ou acessório e cuide para papéis. Lave sempre o chão, secando bem

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não
e retirando todoautorizada. Reservados
óleo, graxa ou líquidos que datodos osnodireitos
indo parar solo, o que autorais.
pode causar



possam tornar o piso escorregadio ou cau- até a morte.



sar ferimentos e queimaduras.
• Quando subir em escadas móveis, verifi-



• Não se devem deixar pregos ou aparas es- que antes o estado de conservação da mes-



palhados pelo chão. ma, a posição e local em que a mesma está.


Evite movimentos bruscos e não se distraia


• Os materiais de trabalho devem ficar sempre


s.
para não cair.


organizados e em um lugar específico para
i


eles, nunca deixe materiais espalhados ou em • Os forros das casas e das empresas devem
a


r


local de passagem, alguém pode tropeçar, cair ser revisados e reparados periodicamente,
to



e até mesmo quebrar uma perna. a fim de prevenir que partes do mesmo cai-
u


a
am (seja por desgaste do tempo, seja por


• Evite mesas com cantoneiras pontiagudas


s
corrosão ou abalos císmicos, etc.).


que ofereçam risco de cortes às pessoas.
o
it


• Em empresas, edifícios, hospitais, lavan-


• Quando for acondicionar mercadorias ou
e

empilhá-las, certifique-se que o fez de i r deve ser em
derias e outras edificações que haja cal-


d
deiras, o cuidado redobrado, face

maneira segura e correta para que não haja

ao perigo sde explosão. Assim, aconselha-

se que a o
desabamento. Evite empilhar coisas, prin- ○

compra e a manutenção periódica


cipalmente materiais pesados em locais
s

o
das caldeiras seja realizada com fornece-

altos e de passagem, para evitar o risco de


d credenciados e profissionais especi-

dores
o

que caiam na cabeça de alguém.


t

alizados, de acordo com as normas


• Mantenha crianças e idosos longe de locais s estabelecidas pelo Ministério do Trabalho.


o

escorregadios e de ambientes de arquivo e


d Inclusive, a Lei determina que somente

estocagem. a

poderão operar caldeiras, os profissionais


v

• Ventiladores elétricos devem ficar nos can-r especializados e que tenham “Curso de

e

tos dos ambientes, fora da passagem, sendo s Formação de Operadores de Caldeiras”.


e

R
aconselhável o aterramento das respectivas

instalações elétricas e o isolamento .adequa- 2. Acidente de Trabalho


a

do dos fios. d

a É considerado acidente de trabalho todo


• As escadas devem possuir z


ri há o perigo da
corrimão, evi- e qualquer acontecimento imprevisto que

tando-se grandes vãos, pois


o

interrompa as atividades normais de um posto


pessoa cair da escada,t principalmente a

aumeio do vão na que-


de trabalho, resultando em danos físicos ao

caracol, e passar pelo trabalhador.


o


Anotações e Dicas


ia

óp

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
Não é não autorizada.
necessário Reservados
que haja vítimas para todos
exigiria queos direitosestivesse
o funcionário autorais.
usan-



ser considerado acidente de trabalho, nem do um capacete de proteção, mesmo por-



que ocorra dentro da empresa (um funcioná- que, tal equipamento destoa totalmente do


rio que bate com o carro à caminho da em- ambiente de trabalho.



presa, é considerado acidente de trabalho)



bem como a paralisação do trabalho, basta que


existam danos materiais.


s.


i


Nenhum acidente acontece sem causa,
a


r


isto é, o acidente não acontece por acaso, ele
to



sempre é provocado:
u


a


• seja por um ato inseguro do operário -


s


quando, por exemplo, o monitor de vídeo
o
it


de um digitador, fica sem imagem. Ele, ao


e

abrir, mesmo com o cabo desconectado, r
di


leva uma violenta descarga que acaba pro-

os
vocando a queda e quebra do monitor, se- ○

guida de cortes no pé, devido à implosão


s

o

do tubo de imagem. Tal acidente ocorre


d

devido a um ato inseguro, pois o operador


o

t

do computador não é um técnico habilita-


s

do para realizar tal conserto.


o

d

a No primeiro exemplo o funcionário pro-


v

r vocou o acidente (ato inseguro), bastaria ele


e chamar um técnico e tudo estaria resolvido


s

e sem maiores problemas. Já no segundo exem-


R

plo o recepcionista foi vítima do ambiente de


.

a trabalho (condições inseguras), faltou manu-


d

tenção preventiva por parte da empresa.


a

iz

r

o Podemos chamar de ato inseguro a ação


t

onde uma pessoa, consciente ou não, se ex-


u

a

põe ao risco de um acidente.


o

ã Condições inseguras são aquelas que ex-


n

põem o trabalhador, ou o próprio local de tra-


ia

balho a riscos eminentes de acidentes, com-


óp

prometendo a integridade dos funcionários,


C

dos equipamentos, das matérias-primas ou do



imóvel.

• seja por condições inseguras no ambiente


3. Cartilha do Bombeiro de

de trabalho – quando, por exemplo, um


quadro mal fixado na parede cai e atinge a Prevenção de Acidentes



cabeça do recepcionista de um hotel, cau-



sando escoriações no crânio, seguido de Para todos os profissionais, independen-


uma queda, que provocou fratura em um temente da sua área de atuação, é importan-

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


dos braços. Note que neste setor jamais se te o conhecimento dos riscos e perigos de

○ ○ ○ ○ ○

137/51
Instituto Monitor

Cópia anão
exposição autorizada.
choques Reservados
elétricos, além dos pri- e todos os direitos
graxa, protegidos autorais.
contra chuva, sol, e ou-



meiros socorros a serem ministrados. De igual tras fontes de calor.



importância é o conhecimento da prevenção


de incêndios no local de trabalho e das medi- • Botijões de gás domésticos não devem ficar


junto do fogão, mas fora da casa e conecta-


das de segurança a serem adotadas, por esse


dos com tubulações metálicas.


motivo, extraímos as informações a seguir,


integralmente transcritas do site: http://


• Caso o gás esteja instalado dentro de casa e
s.


www.pmsp.org.br. ele vier a vazar, não risque fósforo e não
i


acenda ou apague luzes. Chamea


os bombei-
r


3.1 Acidentes com Eletricidade
o da sua casa.


ros e se possível retire o botijão
t


au onde o gás está
Abra as portas e janelas, corte a energia no


• Manter as instalações em bom estado, para


relógio e fique longe do local


evitar sobrecarga, mau contato e curto-cir- s


vazando.
o
it botijão use espuma de


cuito.


• Ao instalar um novoe

• Não usar tomadas e fios em mau estado ou
ir se há vazamentos. Jamais

sabão para testar
d

de bitola inferior à recomendada.

use fogo para tal propósito, mas lembre-
• Nunca substituir fusíveis ou disjuntores por

o
se: o sabão

s não deve ser usado para vedar
s

ligações diretas com arames ou moedas. vazamentos.


o

• Aodacender um forno de fogão, riscar pri-


• Não sobrecarregar as instalações elétricas


o o fósforo e abrir o gás depois.

tmeiro

com vários utensílios ao mesmo tempo, pois


os fios esquentam e podem ocasionar um s


o

incêndio.
d • Se a casa ficar desocupada por um período

• Nunca deixe ferro elétrico ligado quando va


prolongado, feche o registro de gás.

r

tiver que fazer alguma outra coisa, mesmo e


s 3.3 Acidentes na Cozinha


que seja por alguns minutos, pois isto tem


sido causa de grandes incêndios. Re

. • Não usar aventais ou toalhas plásticas na


a

• Observe se os orifícios e grades de ventila- cozinha.


d

ção dos eletrodomésticos (como


a encontram
TV, vídeo

zse • Quando sair de casa, verifique que nada fi-


e forno de microondas) não


ri

cou aceso e que nenhum perigo de incên-


o

vedados por panos decorativos, cobertas,


t

dio colocará em perigo sua residência.


etc.
u

a velas acesas e aque-



• Não deixar lâmpadas, • Não coloque panos ou papéis decorativos


o


cedores perto de cortinas, papéis e outros próximos do fogão.

materiais combustíveis.

ia desocupada por um período • Os cabos das panelas devem ficar voltados


óp desligue a chave elétrica prin-


• Se a casa ficar

para o centro do fogão.


prolongado,
cipal.C

• Cozinha não é lugar para crianças, não per-



mita que elas fiquem sozinhas lá.



3.2 Acidentes com Gás • Deixar fósforos ou isqueiros ao alcance de



crianças é um atentado contra sua casa e à


• Manusear botijões de gás com cuidado, evi- integridade física das mesmas.

tando que caiam ou sofram pancadas.


• Ao pegar uma panela quente, tenha certe-


• Os botijões devem ser guardados em locais za que conseguirá transportá-la, evitando



Cópia não
bem limpos, bemautorizada.
ventilados, livresReservados
de óleo todos
que caia de os
suasdireitos
mãos. autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/52
Instituto Monitor

Cópia
3.4 não
Acidentes comautorizada.
Automóveis Reservadosgênio.
todos Não os direitos
fumar perto deles,autorais.
o que pode



causar explosões e várias queimaduras.



• Use sempre o cinto de segurança.


• Não fumar na cama, pois o fumante pode


• Realize manutenções regulares em seu veí- adormecer e o cigarro provocar um incên-



culo. dio.



• Não fumar nem permitir que fumem perto


• Não jogar inflamáveis, gasolina, álcool, etc.
s.


de veículos acidentados, ou onde houver
nos ralos, podem causar acúmulo de gases
i


forte cheiro de gasolina ou álcool.
a


provocando explosões.
r


to


• Fumar em automóvel com todas as janelas


• Não avivar chamas de churrasqueiras e bra-
fechadas cria concentrações perigosas de u


seiros jogando álcool ou a
outros inflamáveis.


monóxido de carbono.


s


• Forte cheiro de combustível no motor, ou
to


4. Prevenção de Acidentes
i


no Escritóriore
na cabine de um carro, ou aumento repen-


di
tino de consumo, são indícios de vazamen-


to. Cuidado, podem provocar um incêndio.


Apesar des no escritório as pessoas esta-
rem menosoexpostas aos riscos de acidentes
• Evitar deixar crianças sozinhas dentro de

s

automóveis com as chaves na ignição, ou


o

com equipamentos pesados, é muito comum


d

mesmo sem as chaves mas estando o veí-


to causar graves problemas. Um piso es-
acontecerem alguns acidentes pequenos, que

culo em uma ladeira.


podem

scorregadio e molhado já é um bom começo


• Respeite sempre e acredite nas placas si-


o

nalizadoras. d para que alguém escorregue e frature algu-


a

v ma parte do corpo.

r

3.5 Acidentes Gerais


e

s

e de Algumas banquetas com rodízios são usa-


Remer-
• Jamais deixe crianças trancadas ao sair das em arquivos e almoxarifados para que,

.

casa. Em caso de incêndio, ou outra


a sentados, os funcionários possam se movi-

d
gência, elas não terão como fugir.

mentar melhor. Para evitar acidentes, não


a

• Não solte balões, os mesmoszpodem provo- deve ser permitido ficar em pé nessas ban-

car grandes incêndios. r


i

quetas.
o

t

au na mão do usuá-

• Não solte fogos de artifícios, eles podem Também é importante evitar o uso de me-

explodir acidentalmente

rio, mutilando-o o
tais pontiagudos, tesouras pontudas e mobi-

ã ou queimando-o.

liário com contornos que ofereçam riscos.


n

• Grande quantidade de papéis, papelões e Janelas e vidros danificados devem ser re-

ia

outros materiais de fácil combustão não movidos. Não se deve deixar gavetas de ar-
p

devem ó

ser estocados em locais abertos, pró- quivos abertas, pois alguém, sem perceber,
ximoC

a áreas de circulação de pessoas, mas pode esbarrar e machucar-se. Ventiladores



sim guardados em recintos fechados. elétricos devem ter protetores de lâminas e



serem colocados fora das passagens e áreas


• Após utilizar uma fogueira na mata, cam-

de trabalho, para que não sejam derrubados.


ping, etc., jogar água na mesma e cobrir com



areia.

As escadas devem obrigatoriamente ter


• Ter cuidado com bolas (balões) de gás para corrimão de acesso, e os prédios equipamen-

crianças, muitas vezes enchidos com hidro- tos contra incêndio e escadas.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/53
Instituto Monitor

Cópia
5. nãocontra
Prevenção autorizada. Reservados
Envenenamento todos
exercício os funções
de suas direitos autorais.
quando em ambi-



ente ou condições de trabalho insalubres ou


Venenos industriais são muito comuns em


alguma periculosidade.


empresas que utilizam produtos químicos di-


ariamente. Estes podem penetrar no corpo O uso dos EPIs é obrigatório e cabe ao



através de inalação, ingestão ou absorção empregador entregá-los ao empregado e fis-



através da pele. calizar a efetiva e correta utilização.


s.


A forma ideal de prevenção é eliminá-los Consoante o art. 158, parágrafo único, alí-
i


a


totalmente do local de trabalho e do ar, mas, nea “b”, da CLT, constitui ato faltoso do
r


to
como em muitos casos isso é impossível, mui-


empregado a recusa em utilizar os EPIs for-


tas empresas adotam, há alguns anos, o siste-
u
necidos pelo empregador.


a que se recusar a


ma medidor, onde um grande painel mostra,


através de um tipo de termômetro, a varia- Quanto ao empregador s


to


fornecer aos seus empregados os EPIs, quan-
ção do ar e a concentração de algum produto
i


tóxico causador de riscos. do estes se fizerem e e penalmente
necessários, responderá


ir

civil, administrativa pela de-
d

Mediante estado de atenção, a produção

sobediência à Lei e pelos danos que causar
os
é imediatamente interrompida, para que a ○

aos empregados.

despoluição do local seja feita. Para isso, é


s ainda que os EPIs fornecidos

o

necessário deslocar equipes de supervisores Observe


d possuir o CA (certificado de aprova-

de segurança, treinados especialmente para


o
devem

t pelo órgão competente, exemplo: o


este trabalho, que sabem, também, quais as ção)


s

principais providências a tomar, quando al-


o Trabalho e Emprego.
SINMETRO, expedido pelo Ministério do

guém se intoxica gravemente. d


a

É importante lembrar o cuidado com a v


r Dependo do grau de insalubridade em


contaminação da água, comida e sanitários, e que for exercido o trabalho, o empregador


s

de locais que utilizam produtos químicos e e além de fornecer os EPIs deverá pagar um

R

tóxicos. A vigilância deve ser constante. adicional de insalubridade ao empregado.


.

a

6. Equipamentos de Proteção d Existem diversos tipos de equipamentos


a

Individual (EPI) de proteção individual, cada um destinado a


z

ri uma proteção específica.


o

Os EPIs visam preservar a segurança e a


t

A classificação dos equipamentos de pro-


u
saúde do trabalhador, diminuindo ou atenu-

a a que é exposto no teção individual são:


ando os riscos e perigos


o

ã Anotações e Dicas

n

ia

óp

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/54
Instituto Monitor

Cópia não1) autorizada. Reservados


Proteção da cabeça: capacetes, gorros todos osdedireitos
e protetores ouvidos. autorais.

Chapéu e Bonés, turbantes


bonés duros e redes Almofadas para
ouvidos

Tampões para

s.
ouvidos

ai
r
u to
2) Proteção da face e dos olhos: óculos especiais, protetores faciais a
s
to
e capacetes para soldadores.

e i
fundição ir
Para

d
À prova o s Tipo de
Para substâncias de gás
o s concha
químicas
o d concha de
Tipo de

t cobertura

Para desbastadores o
s
a d
r v
s e
Guarnição
eflexível
. R Em forma de
anteparo de plástico

d a
Elmo iza
t or Armação metálica
Óculos para

au ou plástica Óculos contra


ofuscamento
fundidores

o

ia 3) Equipamento para respiração:
óp respiradores dotados de filtros,
C máscaras de recipiente e cartu-
chos químicos, respiradores e
máscaras com suprimentos de ar
ou oxigênio.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/55
Instituto Monitor

Cópia não4) autorizada.


Proteção das mãosReservados
e dos pés: sapatos todos os direitos
de segurança, protetores autorais.
para os pés e luvas.

Proteção de
aço

is.
r a
Tipo de botina de
uto
elástico a
os
it
Botas
Anteparo
r e
di
para os pés

os
os
od
t
os
a d
r v
se
e
. R
5) Vestuário de proteção.
d a
z a
É muito importante que a empresa mantenha, para cada fun-
r i
ção específica, a descrição de tarefas básicas e também a
t o descrição detalhada dos riscos que oferece. Partindo
au
deste princípio, é possível montar um programa bá-
sico de treinamento de prevenção de acidentes.
o

Primeiro, deve-se enumerar os materiais de pro-
teção necessários para que o funcionário possa
ia exercer suas tarefas com o menor risco possí-

óp vel de acidente. Tudo deve ser providenciado


C e a empresa deve incentivar e insistir para que
os funcionários usem.

Muitas pessoas, preocupadas em man-


ter o ritmo de produção e pressionadas
pelo clima de tensão que muitas vezes
cerca uma linha de produção, deixam
de cuidar de si próprias, expondo-se
Cópia não autorizada. Reservados todos
a um acidente os
por total direitos
imprudência. autorais.
○ ○ ○ ○ ○

137/56
Instituto Monitor

Cópia
Então, não autorizada.
na empresa Reservados todos
todos devem ser orienta- osCores
7.2.1 Uso das direitos
na autorais.



dos de que, antes de tudo, um funcionário se- Prevenção de Acidentes



guro produz mais e melhor; se alguém sofre


Vermelho
um acidente, além de prejudicar a produção



causará impacto negativo nos outros colegas. O vermelho é empregado para identifi-



car a localização de equipamento de comba-


7. Pontos que Facilitam te a incêndios; utiliza-se também para iden-


s.


a Prevenção de Acidentes tificar a localização de estações de alarme,
i


a


hidrantes, mantas contra fogo e outros equi-
r


to
pamentos empregados como proteção contra


7.1 Luz


o fogo.
u


a


A iluminação do local deve ser motivo


s


O vermelho é aplicado em extintores de
constante de inspeção. Todas as pessoas es-
o
it


tão sujeitas à perda de grande parte do refle- incêndio especializados, numa faixa pintada


e

xo da visão, simplesmente porque as forçam r
em branco para facilitar a leitura. Seu em-
di

prego é obrigado em:

demasiadamente em locais mal iluminados.

os
É importante iluminar cada ponto suspeito ○

para um acidente e colocar faixas e cartazes • Identificação das localizações das man-
s

o

de prevenção. gueiras para incêndio em paredes, pintan-


d

do o fundo com vermelho vivo.


o

t

7.2 Cor

s
• Identificação das localizações de extinto-

o res de incêndio em postes ou colunas, com


d

É comprovada cientificamente a partici-


pação da cor no processo de produtividade va
faixas de cor vermelha em volta dos postes

r ou colunas ao nível do piso, ao nível do teto


do ser humano.
e

s e diretamente atrás da posição do extin-


e tor. A faixa de cor vermelha deverá envol-


R
Cores são usadas para alegrar, neutrali-

zar e camuflar determinadas áreas, .a fim de


ver completamente o poste ou coluna.

a

d
facilitar o fluxo de pessoas e a prevenção de

• Identificação dos compartimentos de man-


a

acidentes.
z gueiras para incêndio, localizados nos

i
orter cores con-

páteos, pintando-os de cor branca, com


As máquinas devem t

uma faixa larga de cor vermelha em volta


u

trastantes, para distinguir com precisão cada


a Locais que emitem do centro da estrutura. Em cor branca deve

parte que as compõe.


o ser anotado o número do compartimento,

muita luz devem ã ser pintados com contraste


na faixa vermelha.
adequado, para n

quebrar a intensidade da luz


a leve cegueira, quando em


branca, que icausa • Hidrantes para incêndio.

óp com os olhos.

contato imediato

• Carros de incêndio, carroças de incêndio e


C

outros instrumentos móveis de combate ao


Em fábricas cuja temperatura é relativa- fogo.


mente alta, a cor do ambiente deve ser neces-



sariamente neutra agindo como estabilizadora • Na localização do extintor de incêndio tipo



emocional. Por outro lado, cores quentes de- soda-ácido, entretanto, o extintor não deve

vem ser adotadas em locais com temperatu- ser pintado de vermelho devido à natureza

ras baixas. de seu conteúdo e à construção do equipa-




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/57
Instituto Monitor

Cópia não
mento, pois autorizada.
a pintura Reservados
pode ocultar a sua todos osusos
Alguns dos direitos autorais.
mais específicos do



fraqueza estrutural, causando a explosão alaranjado são:



do extintor, quando posto em uso.


• Na superfície interior da caixa de fusíveis


• Identificação dos recipientes de gasolina e de força.



ou outro material inflamável. O nome do


• No interior dos protetores das máquinas,
respectivo conteúdo deve ser marcado com


coberturas e similares, de modo a refletir


s.
letras amarelas de tamanho grande, no re-


um sinal de advertência, quando eles não
i


cipiente.
a


estiverem em seus lugares adequados.
r


to que este-
• Identificação das portas principais e de


• Em partes móveis das máquinas,


emergência, com um retângulo de cor ver-
jam expostas. As lâminasuutilizadas para


a se sobressair


melha ou círculo de tamanho razoável, ao
corte ou estampagem, podem


nível do equipamento de abertura (trinco, s


to e preto, para re-
pintando-se na lâmina as letras V alterna-


maçaneta de porta, etc.). O tamanho do re-
i


das, em cores alaranjado
tângulo ou do círculo deve ser de acordo
re

i
presentar os dentes.


com o tamanho da porta.
d

Amarelo

Verde

o s
s

o é usado para identificar a locali-


O verde
d

O amarelo, no programa de segurança, é


o de assistência depois da ocorrência de

zação do equipamento utilizado na adminis-


utilizado para identificar os riscos para os
t

tração

quais o operário deve “estar atento”. Tam- sum acidente, como: postos de socorro de

o

bém é utilizado para identificar os riscos que


se situem no nível superior ao do piso, que ad
emergência; localização de macas, armários

v de máscaras contra gases, prateleira de ócu-


possam se mover de lugar. r


e los de segurança e dos respiradores; locais


s dos chuveiros de segurança; carros cirúrgi-


Quando o amarelo é usado junto doepre-


R ou cos e a moldura dos quadros de boletins de


to, na forma de linhas paralelas, verticais


.

segurança.
diagonais, identifica os riscos deatropeços,

d

quedas ou batidas.
a

z Azul

i
r em combina-

o
O amarelo pode ser usado

t O azul é usado para indicar cautela. Nor-


u
ção com o púrpura para a impressão de eti-

malmente utilizado na forma de uma etique-


quetas, rótulos, avisosae marcadores de piso.

ta metálica ou bandeira, que possa ser movi-


o


da conforme necessário. A etiqueta pode ser

Alaranjado

gravada em branco, de um lado, com “Não dê


a
i é aplicado em casos de ris-

a partida” e, no outro lado, com “Não mova”.


p
O alaranjado

ó

cos de segurança significando “em guarda”


C alerta”.

Estas etiquetas devem ser usadas da for-


ou “esteja

ma requerida para indicar máquinas para-


das para reparos ou fora de ordem, ou podem


É usado para marcar posições de máqui-


ser usadas em andaimes, os quais não devem


nas ou equipamentos que possam provocar


ser movidos enquanto em uso.


cortes, esmagamentos, eletrocussões ou le-

sões de outra ordem nos operários. Freqüen-


Alguns dos itens nos quais estas etique-


temente usam-se linhas paralelas de cor pre-


tas podem ser usadas, de tempos em tempos,


ta com alaranjado, para dar maior destaque

Cópia não autorizada. Reservados são todos


os fogões, os direitos
cubas, autorais.
controles elétricos, vál-

ao risco.

○ ○ ○ ○ ○

137/58
Instituto Monitor

Cópia
vulas não autorizada.
de caldeiras, Reservados
fornos, tanques, compres- dos todos os direitos
ou processados autorais.
em lugares abertos, uma



sores e caixas fortes. pequena parte destes ou de seus subprodu-



tos pode espalhar-se pela atmosfera.


Branco



Praticamente, todo tipo de material tó-



O branco é usado para estimular a boa con- xico ou incômodo, usado nos processos in-


servação e para assegurar o senso de ordem. dustriais ou resultantes destes, pode ser


s.


manuseado com segurança se os controles
i


Pode ser utilizado, com grande vantagem, adequados são estabelecidos e feito uso dos
a


r


como segue: mesmos para a proteção da saúde do funci-
to



onário.
u


a


• Assinalar as áreas de armazenagem com fai-


s
O objetivo principal é proteger o funcio-


xas brancas. Quando é necessária uma o
it


nário contra a respiração de ar contaminado.


identificação, grave em preto sobre a faixa
e
Existe uma variedade de métodos para se fa-


r
di
branca de fundo o nome ou o número da


zer isto. Estes métodos podem ser divididos

mercadoria armazenada dentro de cada

em três grupos:
os
área. Se os pedidos dos consumidores são ○

montados em determinadas áreas, use fai-


s

1) Eliminar a fonte de contaminação ou re-


o

xas brancas para assinalar a seção reser-


d

duzir eu montante através de uma das se-


vada a cada cliente. O nome do cliente po-
o

t guintes medidas:

derá ser gravado, em letras pretas, sobre


s • alterando o projeto do prédio ou equipa-


as faixas brancas.
o

• Indique a direção do fluxo do tráfego, pin- ad


mento, ou projetando-o corretamente

v quando da sua construção;


tando setas brancas no piso. r


e

• substituindo por materiais menos tóxi-


s
• Pinte os recipientes de refugos na cor bran-

e cos;

ca. Pinte de branco a área do piso emRtorno


.

da localização do recipiente. • alterando a operação ou processos;


a

d de es-

a
• Pinte os cantos escuros dos degraus • mantendo altos padrões de conservação.

iz de cor bran-

cada e as áreas de manufatura


r

o

ca, para ajudar na boa conservação. 2) Prevenir a disseminação do contaminante,


t

• Branco, preto, ou umau


adotando um dos meios:

a combinação das duas



• segregando o processo que o produz;


o
cores deve ser usada para a indicação de


corredores de tráfego.

• embutindo o processo;

ia • usando métodos de umidificação para


Púrpura
p

controlar a poeira;
ó

C é a cor básica para designar ris-


Púrpura • usando ventilação de exaustão local;



cos de radiação devido aos raios X, alfa, beta,


gama, nêutrons, prótons, deuterônios e • mantendo boa conservação;



mesânios. • treinando os empregados.




8. Ventilação

3) Proteger os operários por meio de:



• mudança de equipamento;

Sempre que os materiais em processo de


Cópia não estiverem


autorizada. Reservados• todos os direitos autorais.

industrialização sendo manusea- ventilação;



○ ○ ○ ○ ○

137/59
Instituto Monitor

Cópia não
• fazendo autorizada.
o operário Reservados
utilizar um respira- todos
relatar os direitos autorais.
cada acidente.



dor ou algum outro dispositivo pessoal



de proteção. 9.1 Principais Tipos de Acidentes




9. Como Investigar um Acidente • Chocar-se contra objetos duros e pontia-



gudos.



Após a investigação de um acidente é
s.
• Receber pancadas de objetos em queda ou


necessário fazer um relatório. Os relatórios
i


movimento.
a


por escrito tem inúmeras vantagens. Eis al-
r


gumas delas: o em mo-


• Ser imprensado dentro de objetos
vimento ou entre eles. ut



• Eles registram a investigação e a ação cor-
a



retiva.
s
• Cair de um nível elevado.


to


• Dirigido através dos canais competentes, i


• Fazer esforço excessivo.
re

eles revelam à administração que o respon-
i

sável pelo setor tem o controle da situação d
• Expor-se a temperaturas extremas, resul-


e que tomou, ou solicitou, a ação corretiva tando em s

queimaduras.
o

necessária.
• Entrars em contato com corrente elétrica.

o

• Os relatórios alertarão outros supervisores


d

• Respirar, engolir ou absorver através da


o

de departamentos quanto às causas de aci-


tpele, sólidos, líquidos ou gases venenosos.

dentes similares, em seus respectivos de-


s

partamentos. Uma ação corretiva pode ser- o 9.2 Condições Inseguras


d

vir como um guia para outras ações.


a

• Somente por intermédio de relatórios porr v



1) Arranjos ou procedimentos perigosos:


e

es
escrito a administração procederá uma

• Materiais ou ferramentas armazenados


análise acurada das tendências de aciden-


R

ou empilhados de modo inseguro.


.
tes e focalizar a atenção nas causas predo-

a

minantes.
d • Espaços de trabalho atulhados.

a

A objeção mais freqüenteiz


• Corredores, escadas ou saídas estreitas


r quanto aos re-

o muito tempo”.

latórios é que “eles tomam ou bloqueadas.


t

Entretanto, um relatórioude acidente não deve


a modelos semi-ofici- • Pisos, plataformas ou veículos sobrecar-


ser comprido. Existem


o regados.


ais, fornecidos pelas próprias empresas de

seguros, especialmente destinados ao uso • Processos inseguros.


ia
pelos supervisores muito ocupados.

p

2) Falha na proteção:
ó

C

O supervisor que reclama que acontecem


• Falta de proteção.

muitos acidentes pequenos para investigar



em seu departamento, demonstra que está • Proteção inadequada.



havendo alguma negligência e que talvez ele


• Falta de escoramento ou suporte.


próprio deva receber treinamento.

Qualquer acidente deve mobilizar o cui-


3) Defeitos nos equipamentos:


dado de todos. Independentemente da gravi-


dade ou dos danos materiais que possam • Cantos ásperos ou pontudos.



Cópia não
apresentar, autorizada.
o supervisor Reservados
deve investigar e todos os direitos autorais.

• Projeto ou construção inadequada.



○ ○ ○ ○ ○

137/60
Instituto Monitor

Cópia nãoescorregadia.
• Superfície autorizada. Reservados todos
2) Operar os direitos
os equipamentos sem autorais.
autorização.




• Solidez insuficiente.


3) Falhas em desligar ou trancar equipa-


• Muito usado, desgastado ou rachado. mentos:




• Deixar as máquinas ligadas após a utili-


4) Ventilação imprópria: zação.



• Circulação de ar insuficiente. .


• Não lacrar os interruptores abertos, antes
is


de trabalhar em equipamento elétrico.
a


• Contaminação do ar.
r


o


• Não bloquear as rodas dos carrinhos ma-
• Temperatura desagradável (muito quen- t


au
nuais ou elétricos, quando deixados em


te ou muito fria).


rampas.


s


5) Iluminação imprópria: o
it de segurança ino-


4) Tornar os aparelhos


e

• Claridade insuficiente. perantes: r
dias proteções.


• Deslumbramento. • Removendo


os seus controles duplos.


• Bloqueando
s

6) Aparelho inseguro ou falta de equipamen-


o

to de proteção pessoal:
d

5) Carregamento ou colocação inseguros:


o

t• Sobrecarga.

• Falta de óculos, sapatos de segurança,


respiradores, luvas, aventais e outros ves- s


o • Empilhamento impróprio.

tuários e equipamentos especiais neces-


d

a

sários.
v • Levantar ou carregar peso excessivo.

r

e
• Óculos, sapatos, etc., defeituosos ou ina-

es
6) Assumindo uma posição insegura:

dequados.

R • Andar ou parar debaixo de uma carga


• Roupas folgadas. .

a suspensa.

d

• Cabelos longos e desprotegidos.


a • Erguer pesos com as costas curvadas ou

z

ri em posição errada.

9.3 Atos Inseguros


o

t

• Encostar-se ou aproximar-se do vão dos


u

a elevadores ou de outras aberturas.


1) Execução de trabalho em equipamento


o
móvel ou perigoso:

• Subir em equipamento inadequado, como


ã

n ou ajustar a maquina- empilhadeira ou algum outro veículo


• Limpar, lubrificar

ia
ria móvel. destinado somente a materiais.

p

• Subiróou descer de equipamentos em mo-


• Entrar em compartimento inseguro de-

C tais como caminhões, transpor-


vido aos gases, temperatura ou conduto-


vimento,

res elétricos expostos.


tadores e elevadores.


• Trabalhar em equipamento elétrico com 7) Usando equipamento inseguro, ou fazendo



a energia ligada. uso inseguro das mãos:



• Soldar ou fazer reparos semelhantes em • Usar ferramentas defeituosas, como for-



equipamentos contendo materiais peri- mão com a cabeça dilacerada ou chaves


gosos como gasolina.


Cópia não autorizada. desgastadas.


Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/61
Instituto Monitor

Cópia
• Usar asnão autorizada.
mãos ao Reservados
invés de ferramentas ma- todos
Dentre asos direitos
atribuições autorais.
da CIPA, desta-



nuais no alimentar, ajustar ou limpar ma- cam-se: discutir sobre os acidentes ocorri-



quinário. dos, promover cursos e treinamentos para


prevenção de acidentes, promover anualmen-



8) Execução de trabalhos com velocidades te a Semana Interna de Prevenção de Aci-



inseguras: dentes do Trabalho (SIPAT) e sugerir medi-


das de prevenção de acidentes.


• Correr.
.


is


11. Dicas de Segurança da Polícia a


• Operar o equipamento em velocidades in-
r


to
seguras. Militar e do Corpo de Bombeiros



u


• Alimentar as máquinas muito rapidamen-
a


te. DICAS DE SEGURANÇA


s


to de Incêndio


i
Extintores e Prevenção


9) Ações distrativas, assustadoras ou abu-
re

sivas: i

d DE INCÊNDIO

CLASSES

os combustíveis têm caracte-


• Fazer grosserias. ○

Os materiais
rísticasos
• Fazer brincadeiras.

diferentes e, portanto, queimam de


d

• Chamar ou conversar com outros que modos diferentes. Conforme o tipo de mate-
to existem quatro classes de incêndio.

executam trabalhos com máquinas em rial,


funcionamento. s

o

d Classe A - incêndio em ma-


• Arremessar o material ao invés de


a

carregá-lo ou passá-lo. v teriais sólidos, como ma-


r deira, papel, tecido, etc.


e

es
• Envolver-se em discussões. Esses materiais apresen-

tam duas propriedades:


R

10. Comissão Interna de .


a

Prevenção de Acidentes d(CIPA)


a

• Deixam resíduos quando queimados (bra-


z

As empresas privadas rei públicas e os sas, cinzas, carvão).


o possuem em-

orgãos governamentais tque


• Queimam em superfícies e em profundida-


u

a
pregados regidos pela Consolidação das Leis de

o
do Trabalho (CLT) são obrigados a organi-

zar e manter emãfuncionamento uma Co-


Classe B - incêndio em líqui-


missão Interna nde Prevenção de Acidentes

dos inflamáveis, como óleo,


ia

(CIPA). gasolina, querosene, etc.


p

ó

Esses materiais apresentam


C tem por objetivo observar e rela-

A CIPA duas propriedades:



tar condições de risco nos ambientes de tra-



balho e solicitar providências para eliminar


ou reduzir os riscos de acidentes. É compos-


• Não deixam resíduos quando queimados.


ta por representantes da empresa e dos em-



pregados, que são escolhidos mediante voto • Queimam somente em superfície.


em eleição interna.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não Classe


autorizada. Reservados
C - incêndio em todos os direitos autorais.



equipamentos elétricos Resfriamento



energizados, como máqui- Trata-se de diminuir a tem-


nas elétricas, quadros de peratura (calor) do materi-



força, etc. Ao ser desligado al em chamas.



o circuito elétrico, o incên-


dio passa a ser de classe A.


s.


i


a
EXTINTORES


r


Classe D - incêndio em me-
topequenos fo-



tais que inflamam facilmen- Para ajudar no combate de
u


te, como potássio, alumínio a os extintores.
cos de incêndio, foram criados



os de extintores de
em pó, etc.


Atenção: há vários ttipos


icontendo uma substân-


incêndio, cada um e

cia diferente eirservindo para diferentes

d


classes de incêndio. Vamos conhecê-los.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

o s
s

Extintor com água pressurizada


o

d Éseindicado

A maioria dos incêndios começa com um para incêndios de clas-


o

pequeno foco, fácil de debelar. Conheça os


t A (madeira, papel, tecido, ma-

métodos de extinção do fogo e ajude os bom-


s teriais sólidos em geral).

beiros a evitar que um incêndio se transfor- o A água age por resfriamento e aba-

d

me numa catástrofe. a famento, dependendo da maneira


v

r como é aplicada.

Em todo incêndio ocorre uma reação de e


s

combustão, envolvendo três elementos: e o


R

combustível, o comburente e o calor. Os mé- Extintor com gás carbônico


. “ata-

todos de extinção do fogo consistemaem Indicado para incêndios de classe


car” cada um desses elementos. d


C (equipamento elétrico ener-


a

izmaterial

gizado), por não ser condutor de ele-


r

o
Retirada do tricidade. Pode ser usado também

t

Trata-se de retirar do local em incêndios de classes A e B.


u

a

o material (combustível)

o
que está pegando fogo e

ã

ntambém outros materiais Extintor com pó químico seco



ia chamas
que estejam próximos às Indicado para incêndio de classe B

p (líquido inflamável). Age por aba-


ó

famento. Pode ser usado também


C

Abafamento em incêndios de classes A e C.


Trata-se de eliminar o oxi-



gênio (comburente) da rea-



ção, por meio do abafamen- Extintor com pó químico especial


to do fogo. Indicado para incêndios de classe D (metais



inflamáveis). Age por abafamento.





Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/63
Instituto Monitor

Cópia não
NÃOautorizada.
USE ÁGUA Reservados todos
• Não os
deixe os direitoselétricos
equipamentos autorais.
liga-



dos após sua utilização. Desconecte-os da



• Em fogo de classe C (material elétrico ener- tomada.


gizado), porque a água é boa condutora de


• Não cubra fios elétricos com o tapete.


eletricidade, podendo aumentar o incên-


• Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em


dio.


quantidade mínima, armazenando-os sem-


s.
• Em produtos químicos, tais como pó de alu-


pre na posição vertical e na embalagem
i


mínio, magnésio, carbonato de potássio,
original.
a


pois com a água reagem de forma violenta.
r


o solda per-


• Não utilize chama ou aparelho de
t


RECOMENDAÇÕES to de materiais inflamáveis.u


a



s
• Não improvise instalações elétricas, nem


• Aprenda a usar os extintores de incêndio. efetue consertos emo tomadas e interrup-
it familiarizado com isso.



• Conheça os locais onde estão instalados os e
tores sem que esteja


ir as instalações elétricas

extintores e outros equipamentos de pro-
d
• Não sobrecarregue

teção contra fogo.

osantes de sair do trabalho, se os


com a utilização do plugue T (benjamim).

• Nunca obstrua o acesso aos extintores ou • Verifique,


s

hidrantes.
o

equipamentos elétricos estão desligados.


d

o

• Não retire lacres, etiquetas ou selos colo-


tpular
• Observe as normas de segurança ao mani-

cados no corpo dos extintores.


s produtos inflamáveis ou explosivos.


o

• Não mexa nos extintores de incêndio e hi-


drantes, a menos que seja necessária a sua ad
• Mantenha os materiais inflamáveis em lo-

v cais resguardados e à prova de fogo.


utilização ou revisão periódica. r


e

es

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 12. NR 10 - Instalações e Serviços


R

em Eletricidade (110.000-9)
.

a do tra-

• Não fume 30 minutos antes do final


d

balho.
a 1. Esta Norma Regulamentadora - NR fixa as

izcinzeiros.

condições mínimas exigíveis para garantir


r

• Não use cestos de lixo como


o pela janela, nem a segurança dos empregados que trabalham

t

• Não jogue pontas de cigarro


u em instalações elétricas, em suas diversas

a

as deixe sobre armários, mesas, pratelei- etapas, incluindo projeto, execução, ope-

ras, etc. o ração, manutenção, reforma e ampliação e,


ã

n ainda, a segurança de usuários e terceiros.


• Respeite as proibições de fumar e acender


fósforos emialocais sinalizados.


1.1. As prescrições aqui estabelecidas


p

• Evite o ó abrangem todos os que trabalham em ele-


acúmulo de lixo em locais não apro-


C

priados. tricidade, em qualquer das fases de ge-



ração, transmissão, distribuição e con-


• Coloque os materiais de limpeza em reci- sumo de energia elétrica.


pientes próprios e identificados.



1.2. Nas instalações e serviços em eletrici-


• Mantenha desobstruídas as áreas de esca-


dade, devem ser observadas no projeto,


pe e não deixe, mesmo que provisoriamen-


execução, operação, manutenção, refor-

te, materiais nas escadas e nos corredores.


ma e ampliação, as normas técnicas ofi-



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/64
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Cópia não autorizada.


ciais estabelecidas pelos órgãos Reservados
compe- todos os
corrente direitos
devem autorais.
ser projetadas e exe-



tentes e, na falta destas, as normas in- cutadas, considerando-se as prescri-



ternacionais vigentes. (110.001-7/I2) ções previstas no subitem 1.2, em es-


pecial quanto à blindagem, estanquei-



2. Instalações. dade, isolamento e aterramento.



(110.008-4/I2)
2.1. Proteção contra o risco de contato.



s.


2.1.1. Todas as partes das instalações elé- 2.2. Proteção contra riscos de incêndio e
i


explosão.
a


tricas devem ser projetadas e execu-
r


tadas de modo que seja possível pre-
o


2.2.1. Todas as partes das tinstalações elé-


venir, por meios seguros, os perigos de
u


tricas devem ser projetadas, executa-
a


choque elétrico e todos os outros tipos


de acidentes. (110.002-5/I2) s
das e conservadas de acordo com as


prescrições do o
tsubitem 1.2, para pre-


venir os riscosi de incêndio e explosão.


2.1.2. As partes de instalações elétricas
re

a serem operadas, ajustadas ou exa- i

(110.009-2/I2)
d

minadas, devem ser dispostas de modo

a permitir um espaço suficiente para ○
2.2.2. Ass instalações elétricas sujeitas a
o risco de incêndio e explosão de-

maior
trabalho seguro. (110.003-3/I2)
s

ovem ser projetadas e executadas com


d

2.1.3. As partes das instalações elétricas,


to contra sobrecorrente e sobretensão,
dispositivos automáticos de proteção

não cobertas por material isolante, na



impossibilidade de se conservarem s

o além de outras complementares, de


distâncias que evitem contatos casu-


d acordo com as prescrições previstas no

ais, devem ser isoladas por obstáculos a


v subitem 1.2. (110.010-6/I3)


que ofereçam, de forma segura, resis- r


e

tência a esforços mecânicos usuais.


s 2.2.3. Os ambientes das instalações elé-

(110.004-1/I2) e

tricas, que contenham risco de incên-


R

. dio, devem ter proteção contra fogo,


2.1.4. Toda instalação ou peça condutora


a

d
que não faça parte dos circuitos elé- de acordo com as normas técnicas vi-

a

gentes no País. (110.011-4/I2)


izser aterrada,
tricos, mas que, eventualmente, possa

r

ficar sob tensão, deve


o local acessível a

2.2.4. As partes das instalações elétricas


desde que esteja em t

au
sujeitas à acumulação de eletricidade

contatos. (110.005-0/I2)

estática devem ser aterradas, seguin-


o das instalações elé-


2.1.5. O aterramento do-se as prescrições previstas no


ã

n executado, obedecido o
tricas deve ser subitem 1.2. (110.012-2/I2)

disposto
ia no subitem 1.2. (110.006-8/I2)

p instalações elétricas, quando a 2.3. Componentes das instalações.


2.1.6.óAs

C

natureza do risco exigir e sempre que 2.3.1. Os transformadores e capacitores



tecnicamente possível, devem ser pro- devem ser instalados, consideradas as


recomendações do fabricante e nor-


vidas de proteção complementar, atra-


vés de controle à distância, manual e/ mas específicas, no que se refere à lo-



ou automático. (110.007-6/I2) calização, distância de isolamento e


condições de operação, respeitando-se



2.1.7. As instalações elétricas que este- as prescrições previstas no subitem


jam em contato direto ou indireto com


1.2, em especial, e as prescrições dos


Cópia não
a água autorizada.
e que possam permitir Reservados
fuga de todos
subitensos direitos
2.1.3 autorais.
e 2.1.4. (110.013-0/I2)


○ ○ ○ ○ ○

137/65
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Cópia não
2.3.2. Os autorizada.
transformadores Reservados todos
e capacitores, os direitos
2.3.8. Os Quadros autorais.
de Distribuição e Pai-



localizados no interior de edificações néis de Controle devem ser projetados,



destinadas a trabalho, deverão ser ins- instalados, mantidos e operados, con-


talados em locais bem ventilados, siderando-se as prescrições previstas



construídos de materiais incom- nos subitens 1.2 e 3.2.4 e, em especial,



bustíveis e providos de portas corta- as prescrições referentes à localiza-


fogo, de fechamento automático. ção, iluminação, visibilidade, identifi-


s.


(110.014-9/I4) cação dos circuitos e aterramento.
i


(110.020-3/I2)
a


2.3.3. Os postos de proteção, transforma- r


2.3.9. As baterias fixas deto


ção e medição de energia elétrica de- acumuladores


u


vem obedecer às prescrições contidas devem ser instaladas em locais ou com-
a de piso de ma-


no subitem 1.2 e, em especial, àquelas partimentos providos


s


referentes a espaço de trabalho, ilu- terial resistenteoa ácidos e dotados de
it



minação e isolamento de ferramentas. meios que permitam a exaustão dos
e

(110.015-7/I2)
ir
gases. (110.021-1/I2)


d

os
2.3.4. Os dispositivos de desligamento e ○ 2.3.9.1. Os locais ou compartimentos
manobra de circuitos elétricos devem

referidos no subitem 2.3.9 devem


s

ser projetados e instalados, conside-


o das instalações. (110.022-0/I2)
estar situados à parte do restante

d

rando-se as prescrições previstas no


to

subitem 1.2 e, em especial, as prescri-



ções referentes à localização, sinali- s 2.3.9.2. A instalação elétrica dos locais


o

zação, comando e identificação. ou compartimentos referidos no


d

(110.016-5/I2) a subitem 2.3.9.1 devem obedecer às


v

r prescrições previstas no subitem


2.3.5. Todas as edificações devem ser


e 1.2. (110.023-8/I2)

es
protegidas contra descargas elétricas

R
atmosféricas, segundo as prescrições 2.4. Equipamentos de utilização da ener-

.

do subitem 1.2 e, em especial, as pres-


a gia elétrica.

d
crições referentes à localização, con-

za

dições de ligação à terra e zona de atu- 2.4.1. As instalações elétricas, destina-


i
or
das à utilização de eletrodomésticos,

ação dos pára-raios. (110.017-3/I2)


t em locais de trabalho e de ferramen-


au

2.3.6. Os condutores e suas conexões, tas elétricas portáteis, devem atender


condutos e suportes devem ser às prescrições dos subitens 2.1.4 e 2.1.7


projetados e o

nã previstas no subitem
instalados, considerando- e, ainda, quanto à tomada de corrente,

se as prescrições extensões de circuito, interruptores


ia especial, as prescrições refe-


1.2 e, em de correntes, especificação e qualida-

p isolamento, dimensionamento,

rentes a de dos condutores devem obedecer às


ó

C

identificação e aterramento. (110.018- prescrições previstas no subitem 1.2.


1/I2) (110.024-6/I2)


2.3.7. Os circuitos elétricos com finali- 2.4.1.1. É proibida a ligação simultâ-



dades diferentes, tais como telefo- nea de mais de um aparelho à mes-


ma tomada de corrente, com o em-


nia, sinalização, controle e tração


elétrica, devem ser instalados, obser- prego de acessórios que aumentem



vando-se os cuidados especiais quan- o número de saídas, salvo se a insta-


lação for projetada com essa finali-


to ànão
Cópia sua separação física e identifi-
autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

cação. (110.019-0/I1) dade. (110.025-4/I2)



○ ○ ○ ○ ○

137/66
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Cópia não
2.4.2. As autorizada.
máquinas Reservados
elétricas girantes de- todos os direitos
tos Sistemas autorais.
de Proteção Coletiva -



vem ser instaladas, obedecidas as re- SPC através de isolamento físico de



comendações do fabricante, as normas áreas, sinalização, aterramento provi-


específicas no que se refere à locali- sório e outros similares, nos trechos



zação e condições de operação e, em onde os serviços estão sendo desenvol-



especial, as prescrições previstas nos vidos. (110.033-5/I2)


subitens 2.1.3 e 2.1.4. (110.026-2/I2)


s.
3.1.1.1. Quando, no desenvolvimento


i


2.4.3. Todo motor elétrico deve possuir dos serviços, os sistemas de prote-
a


dispositivo que o desligue automatica-
r


ção coletiva forem insuficientes
to


mente toda vez que, por funcionamen- para o controle de todos os riscos de


to irregular, represente risco iminen- u


acidentes pessoais, devem ser utili-
a


te de acidente. (110.027-0/I2) zados Equipamentos de Proteção


s


o
Coletiva - EPC e Equipamentos de
it
2.4.4. Os equipamentos de iluminação



Proteção Individual - EPI, tais como
devem ser especificados e mantidos e

r
di
varas de manobra, escadas, detec-


durante sua vida útil, de forma a ga-

rantir os níveis de iluminamento con- tores de tensão, cintos de seguran-

os

tidos na Norma Regulamentadora - NR



ça, capacetes e luvas, observadas as
s
prescrições previstas no subitem

15 e posicionados de forma a garantir


o

condições seguras de manutenção. 1.2. (110.034-3/I3)


d

o

(110.028-9/I1)
t

3.1.2. As ferramentas manuais utilizadas


2.4.5. Os equipamentos de iluminação de- s nos serviços em instalações elétricas


o

vem ser de tipo adequado ao ambiente


d devem ser eletricamente isoladas, me-

a

em que serão instalados e possuir pro- recendo especiais cuidados as ferra-


v

teção externa adequada. (110.029-7/I1) r mentas e outros equipamentos desti-


e

2.4.6. As lâmpadas elétricas portáteis s


nados a serviços em instalações elé-

se-
epos-

tricas sob tensão. (110.035-1/I2)


R
rão utilizadas unicamente onde não

. dire-

sa ser conseguida uma iluminação


a 3.1.3. Todo equipamento elétrico, tais

d

ta dentro dos níveis de iluminamento como motores, transformadores,


a

iz
previstos na NR 15.(110.030-0/I1)

capacitores, devem conter, nas suas


r

especificações, o seu espectro sonoro


o de ilumina-

2.4.7. Os aparelhos portáteis


t

em faixas de oitava freqüência, para


u
ção devem ser construídos e utiliza-

dos de acordoacom o subitem 1.2.


controle do seu nível de pressão sono-


o ra. (110.036-0/I1)

(110.031-9/I1)
ã

n de correntes para ins-


2.4.8. As tomadas 3.2. Procedimentos.


a
i no piso devem possuir caixa

talação
p 3.2.1. Durante a construção ou reparo de

ó

protetora que impossibilite a entrada instalações elétricas ou obras de cons-


C água ou de objetos estranhos, es-

de

trução civil, próximas de instalações


tando ou não o pino inserido na toma- sob tensão, devem ser tomados cuida-

da. (110.032-7/I1) dos especiais quanto ao risco de con-



tatos eventuais e de indução elétrica.


3. Serviços. (110.037-8/I2)


3.1. Proteção do trabalhador. 3.2.2. Quando forem necessários servi-


ços de manutenção em instalações elé-


3.1.1. No desenvolvimento de serviços em


Cópia não autorizada. Reservados todos os tensão,


tricas sob direitos
estes autorais.
deverão ser

instalações elétricas devem ser previs-


planejados e programados, determi-


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãotodas
nando-se autorizada. Reservados
as operações que en- todos os direitos
3.2.7. As instalações autorais.
elétricas devem ser



volvam riscos de acidente, para que inspecionadas por profissionais qua-



possam ser estabelecidas as medidas lificados, designados pelo responsável


preventivas necessárias. (110.038-6/I2) pelas instalações elétricas nas fases de



execução, operação, manutenção, re-


3.2.3. Toda ocorrência, não programada,


forma e ampliação. (110.044-0/I2)
em instalações elétricas sob tensão



s.
deve ser comunicada ao responsável 3.2.7.1. Deve ser fornecido um laudo


i


por essas instalações, para que sejam técnico ao final de trabalhos de exe-
a


tomadas as medidas cabíveis. (110.039-
r
cução, reforma ou ampliação de ins-


to


4/I3) talações elétricas, elaborado por


u
profissional devidamente qualifica-


3.2.4. É proibido o acesso e a permanên-
a


do e que deverá ser apresentado,


cia de pessoas não autorizadas em am- s


o
pela empresa, sempre que solicita-
it
bientes próximos a partes das instala-


do pelas autoridades competentes.


ções elétricas que ofereçam riscos de e

ir
(110.045-9/I1)


danos às pessoas e às próprias insta-
3.2.8. Nas dpartes das instalações elétri-

lações. (110.040-8/I2)


os tensão, sujeitas a risco de con-


cas sob
3.2.5. Os serviços de manutenção ou re-
s durante os trabalhos de repara-

tato
paro em partes de instalações elétri-
o

ção, ou sempre que for julgado neces-


d sário à segurança, devem ser coloca-

cas que não estejam sob tensão só po-


o

t das placas de aviso, inscrições de ad-


dem ser realizados quando as mesmas


estiverem liberadas. (110.041-6/I2) s


o vertência, bandeirolas e demais meios


d

3.2.5.1. Entende-se por instalação elé-


trica liberada para estes serviços va
de sinalização que chamem a atenção

quanto ao risco. (110.046-7/I2)


r

aquela cuja ausência de tensão pode e


ser constatada com dispositivos s


3.2.8.1. Quando os dispositivos de in-

e es-

terrupção ou de comando não pude-


pecíficos para esta finalidade. R

. rem ser manobrados, por questão de


a de ten-

3.2.5.2. Para garantir a ausência segurança, principalmente em casos


d

a
são no circuito elétrico, durante todo de manutenção, devem ser cobertos

iz oosdesenvol-

o tempo necessário para por uma placa indicando a proibi-


r

odevem estar

vimento destes serviços, disposi- ção, com letreiro visível a olho nu, a
t

tivos de comando
u sina- uma distância mínima de 5 (cinco)

a

lizados e bloqueados, bem como o metros e uma etiqueta indicando o


o aterrado, conside-

circuito elétrico nome da pessoa encarregada de


ã

rando-sen3.1.1.
as prescrições previstas no recolocação, em uso normal, do re-

ia
subitem (110.042-4/I3) ferido dispositivo. (110.047-5/I2)

óp em

3.2.6. Os serviços de manutenção e/ou re-


3.2.9. Os espaços dos locais de trabalho


C

paros partes de instalações elétri- situados nas vizinhanças de partes elé-



cas, sob tensão, só podem ser execu- tricas expostas não devem ser utiliza-

tados por profissionais qualificados,


dos como passagem. (110.048-3/I3)


devidamente treinados, em cursos es-


3.2.10. É proibido guardar objetos estra-


pecializados, com emprego de ferra-


nhos à instalação próximo das partes


mentas e equipamentos especiais,

condutoras da mesma. (110.049-1/I1)


atendidos os requisitos tecnológicos e



as prescrições previstas no subitem 3.2.11. Medidas especiais de segurança


Cópia não autorizada.


1.2. (110.043-2/I2) Reservados todos
devem os direitos
ser tomadas nos autorais.
serviços em


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãopróximos
circuitos autorizada. Reservados todos
a outros circuitos os direitos
tabelecimento autorais.
e avaliação dos pro-



com tensões diferentes. (110.050-5/I2) cedimentos a serem adotados pela



empresa visando à autorização dos
3.2.12. Quando da realização de serviços


empregados para trabalhos em ins-


em locais úmidos ou encharcados, bem


talações elétricas, conforme o pre-


como quando o piso oferecer condições


visto no subitem 4.1.1.
propícias para condução de corrente



s.
elétrica, devem ser utilizados cordões 4.1.2. São considerados profissionais qua-


i


elétricos alimentados por transforma- lificados aqueles que comprovem, pe-
a


dor de segurança ou por tensão elétri-
r
rante o empregador, uma das seguin-


to


ca não superior a 24 volts. (110.051-3/ tes condições:


I3) u


a de curso especí-


a) capacitação, através


3.3. Situações de emergência. s
fico do sistema oficial de ensino;


o
it


3.3.1. Todo profissional, para instalar,


e
b)capacitação através de curso especi-


ir
operar, inspecionar ou reparar insta-


alizado ministrado por centros de trei-
namentod e reconhecido pelo sistema
lações elétricas, deve estar apto a pres-

oficialsde ensino;
tar primeiros socorros a acidentados, ○

o

especialmente através das técnicas de


s

reanimação cardio-respiratória.
oempresa, conduzido por profissional
c) capacitação através de treinamento na

d

(110.052-1/I1)
to autorizado.

3.3.2. Todo profissional, para instalar,


s

operar, inspecionar ou reparar insta- o 4.1.3. Das instruções relativas às precau-


d

lações elétricas, deve estar apto a ma-


a ções do trabalho, prescritas no

nusear e operar equipamentos de com- v


r subitem 4.1.1., devem constar orienta-


bate a incêndios utilizados nessas ins-e ção quanto à identificação e controle


s

talações. (110.053-0/I1)
e dos riscos e quanto aos primeiros so-

R

corros a serem prestados em casos de


4. Pessoal.
.

a acidentes do trabalho.

4.1. Autorização para trabalhos d em insta-


za

lações elétricas. 4.1.4. Todo profissional qualificado, au-


i
4.1.1. Estão autorizadosr a instalar, ope-

torizado a trabalhar em instalações elé-


o

rar, inspecionar outreparar instalações tricas, deve ter essa condição anotada

auos profissionais qua-


no seu registro do empregado.


elétricas, somente

(110.055-6/I2)
lificados que o estiverem instruídos

ã

n
quanto às precauções relativas ao seu 4.2. Responsabilidade.

a
trabalho e apresentarem estado de saú-
i

4.2.1. Todo responsável pelas instalações


p
de compatível com as atividades de-

elétricas e os profissionais qualifica-


ó

senvolvidas no mesmo. (110.054-8/I1)


C

dos e autorizados a trabalhar em ins-


4.1.1.1. Cabe ao Serviço Especializado


talações elétricas devem zelar pelo


em Engenharia de Segurança e Me- cumprimento desta Norma Regula-



dicina do Trabalho – SESMT, o es- mentadora.









Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O corpo humano é uma máquina complexa com reações diversificadas para
u to um
mesmo estímulo, devendo, portanto, ser considerada em sua amplitude e
a
integralidade, analisando as reações imediatas ao choque elétrico e também
s
investigando eventuais danos e manifestações orgânicas posteriores.
i to
( ) Verdadeiro ( ) Falso
i re
2 - A vítima de um choque elétrico deve ser socorrida desimediato, independente
d
da extensão do mesmo, isto porque existem danos que o podem levar dias, me-
ses ou até anos para se manifestar.
o s
d
to
( ) Verdadeiro ( ) Falso

3 - O choque elétrico pode causar queimaduras


o s de que tipo? Quais são os sintomas
de cada uma delas?
a d
v
....................................................................................................................................
r
e
....................................................................................................................................
s
e
....................................................................................................................................
. R
....................................................................................................................................
d a
....................................................................................................................................
a
4 - Como se dá a fibrilação riz ventricular decorrente do choque elétrico?
t o
....................................................................................................................................
au
....................................................................................................................................
o
....................................................................................................................................
ã
n
....................................................................................................................................
ia
....................................................................................................................................
ó p
C5 - Quais são os sintomas de um choque elétrico de baixa tensão em que o coração
entra em processo de fibrilação?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Instituto Monitor

Cópia
6 -não autorizada.
Consoante determinaçãoReservados todos
das normas de segurança osna
(NRs) direitos autorais.
área em que se
encontra o chuveiro e que se destina ao uso deste, não podem haver tomadas,
chaves de manobra ou dispositivos de controle; deve-se proceder ainda ao
aterramento e isolamento correto da fiação.
( ) Verdadeiro ( ) Falso

s.
7 - O que você deve fazer se ficar preso em um incêndio?
i
....................................................................................................................................
a
r
....................................................................................................................................
to
....................................................................................................................................
u
a
....................................................................................................................................

o s
....................................................................................................................................

e it
r
di
8 - O que é a CIPA?
....................................................................................................................................
os
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
o
d
....................................................................................................................................
o
t
....................................................................................................................................
o s
9 - O que são os EPIs?
a d
v
....................................................................................................................................
r
e
....................................................................................................................................
es
....................................................................................................................................
. R
....................................................................................................................................
d a
....................................................................................................................................

i za incorreta:
or é obrigatório e cabe ao empregador entregá-los ao empre-
10 - Assinale a alternativa
( ) a) O uso dostEPIs

( ) b) O empregador au nãoa efetiva


gado e fiscalizar e correta utilização.
poderá dar advertência ou repreender o empregado
queã ose recusar a utilizar os EPIs.
( ) c) Quanton ao empregador que se recusar a fornecer aos seus empregados os
ia EPIs, quando estes se fizerem necessários, responderá civil, administra-
p
ó empregados.
tiva e penalmente pela desobediência à lei e pelos danos que causar aos
C
( ) d) Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o
nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número
do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fa-
bricação e o número do CA.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/71
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

5 Ética e Disciplina is.


r a
Introdução o
Por que cumprir as tleis?


u


a


Em que consiste a responsabilidade
s


Após o estudo desta lição você compreen- profissional?


o
Por que devo zelaritpela conservação das


derá o significado e a importância da ética em


sua vida e sua profissão. Aprenderá que como e

partes comuns do i rcondomínio em que vivo?


pessoa é importante para a sociedade em que
d se deve dirigir bêbado?


vive, e que pode fazer grande diferença no pro-
gresso e na humanização de nosso país.

o s
Por que não
Etc.
s

o

1. Conceito e Problemas de Ética Ad


ética deve ser compreendida como uma


to moderna que conduz o homem a uma

ciência

A palavra “Ética” vem do grego “ethos”, s


reflexão sobre a responsabilidade de sua con-


o

significando “modo de ser” ou “caráter”, en-


d duta e como ela reflete em sua felicidade e in-

quanto forma de vida. a


v terfere na ordem social.


r

Aristóteles entendia a ética como sendoe o


esé, o
Os problemas da ética consistem em res-

“estudo das propriedades do caráter”, isto


Rdo ser ponder questões de natureza existencial, como:


.
estudo das virtudes e vícios de caráter

a O que é o homem?

humano no seu agir em sociedade. Kierkegaard


e Foucault compreendiam a éticadcomo a bus-

a com beleza e

Qual a razão de ser do homem?


z

i
ca e esforço humano para existir
rde

Por que o homem deve obedecer normas se é


o

dignidade, e chamavam-na “a arte de vi-


t

livre em sua essência?


u
ver”. Kant entende a ética como a ciência do

“dever ser” justificadaapelo “imperativo cate-



o O ser humano é, por natureza, um ser


górico”; o que significa que a ética separa a


nãentende que os acontecimen-

investigativo, curioso, insaciável de conheci-


moral da religião,

mentos sobre si mesmo. Sente a necessidade


a
tos da vida devem ser avaliados com a razão e
i que ser racionalmente morais.

de saber de onde veio e para que veio, qual o


as decisõesptêm

ó

seu papel no mundo, por que precisa passar


C

por sofrimentos e dificuldades e como pode


A ética preocupa-se com o binômio “liber-


modificar sua realidade tornando a vida mais


dade de escolha/ moral”, que circunda a vida


doce e tranqüila.
humana e se resolve com o uso da consciência

para a tomada de decisões finais. Ela respon-


Essencialmente livre, muitas vezes o ser


de questões tais como:


humano se revolta contra as regras que lhe são


impostas, mesmo porque elas são elaboradas


Por que devo ajudar o próximo?


por outros seres humanos, os quais também são


Cópia não
Por que autorizada.
ser honesto Reservados
com o cliente? todos os direitos autorais.

falíveis e nem sempre normas justas.



○ ○ ○ ○ ○

137/73
Instituto Monitor

Cópia
A éticanão autorizada.
enquanto Reservados
ciência se dedica a res- todos os direitos
Existem algumas autorais.
virtudes essenciais ao



ponder filosoficamente a todas essas questões, homem que devem ser observadas no exercí-



inclusive atrelando-as à realidade do mundo. cio de toda e qualquer profissão, como: ho-


nestidade, prudência, humildade, empatia,



2. Ética, Direito e Moral compreensão, sigilo, perseverança, solidari-



edade, coragem, competência e capacidade


para vencer desafios.


A Ética está ligada às formas de conduta
s.


das pessoas, e diz respeito ao comportamento
i


3.1 Honestidade
a


correto e adequado em situações concretas.
r


o


Quando alguém procura ostserviços


de um
A Moral diz respeito aos valores internos
u


profissional, espera a
encontrar alguém de con-


e pessoais internalizados ao longo da exis-


tência humana, que podem ser comuns a vá- s e digno, que irá
fiança, capacitado, decente


to


solucionar seus problemas de forma legal,
rias pessoas, criando uma certa identidade i


definitiva e ética. e
Um profissional não deve


de pensamento e proceder entre elas.
r
usar de artifíciosi para enganar as outras pes-

d


soas ou obter vantagens indevidas.
O Direito, através de leis e normas jurídi-
cas, disciplina as mais variadas relações en-

o s
s

tre particulares e o Estado, entre dois ou mais 3.2 Prudência


o

d

Estados, e ainda, dos indivíduos uns com os


oO profissional conhece os riscos e van-

t

outros, assegurando a ordem social e estatal.


O Direito trata de valores externos e conside- stagens das atividades de sua área e deve

o

avaliá-los antes de tomar qualquer atitude,


rados corretos no contexto geral de uma de-
d sempre esclarecendo a seu cliente ou chefe,

terminada sociedade, nos limites territoriais a


v

de um determinado Estado. r sobre a situação e as medidas mais adequa-


e

das ao caso concreto.


s

Dessa forma, algumas vezes a Moral e oeDi-


R

3.3 Humildade
.
reito se conflituam, uma vez que nem sempre as

da

leis são consideradas moralmente corretas por


todos os membros de uma mesmaasociedade. Consiste na virtude de reconhecer suas


iz

falhas, se redimir de seus erros e saber ad-


r

to de compor-

A Ética questiona e confronta a Moral e mitir quando não entende do assunto a ser

o Direito, descrevendouformas tratado, buscando aperfeiçoar-se e estando


tamentos adequadas ae aplicáveis às situa-


sempre disposto a aprender.


ções concretas do o

dia-a-dia e no exercício
profissional. Elanã

ainda se preocupa em dis- 3.4 Empatia



tinguir o bema do mal, impondo limites ne-


i

cessários àpordem

social e ao bem comum. É a capacidade de ouvir o outro e colo-


ó podemos dizer que a Ética

Nesse sentido
C mediadora e conciliadora entre o

car-se em sua posição, entendendo o que ele


serve de sente e pensa, a fim de encontrar a solução



Direito e a Moral. mais apropriada.




3. Virtudes Essenciais ao Homem 3.5 Compreensão





“A virtude não se aprende, é um valor Capacidade de perceber o problema na


que o homem internaliza ao longo de suas integralidade, sem envolver-se emocional-



Cópiaexperiências
não autorizada.
existenciais.” Reservados todos
mente os direitos
com a situação, autorais.
entendendo a posição


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
do outro e não autorizada.
facilitando Reservados
o diálogo e o encontro soastodos os aos
necessitadas, direitos
parentes eautorais.
amigos, aos



de soluções. poucos todos estarão assistidos e terão suas



necessidades satisfeitas.


3.6 Sigilo



Falar em solidariedade nem sempre sig-



Fator essencial e determinante do suces- nifica almejar contribuição em dinheiro. Mui-


so ou insucesso profissional de muitos. Exis- tas vezes um pequeno gesto, uma palavra ami-


s.


tem profissões em que a quebra do sigilo cons- ga, um sorriso, um abraço ou até mesmo ouvir
i


titui crime (psicólogos, advogados, médicos, o problema do outro já é de grande valia.
a


r


gerentes de instituições financeiras, etc.), salvo
to



nos casos expressamente previstos em lei. 3.9 Coragem
u


a



O cliente ou chefe, quando se dirige a s
A coragem é elemento essencial da vida,


o
it


um profissional, quer sentir-se à vontade nos ajuda em nossas defesas, nos capacita a


para expor sua problemática e suas neces- e
vencer obstáculos e a reagir diante de situa-


r
di

sidades, confidenciando às vezes coisas mui- ções adversas e inesperadas. A coragem nos


to pessoais ou secretas de trabalho que exi- impulsiona a criar coisas novas e a modificar
os

gem total sigilo. as já existentes.


s

o

d
3.10 Competência

3.7 Perseverança
o

t A pessoa só deve exercer uma profissão



É uma grande virtude, e está atrelada à sse estiver devidamente preparada e instruí-

o

auto-confiança e à fé. Consiste na força inte-


d da para fazê-lo, sendo sua obrigação atuali-

rior que nos motiva a prosseguir, mesmo que a


v

aparentemente as barreiras do meio do ca- r zar-se constantemente sobre novas técnicas,


e regras e procedimentos.

minho sejam intransponíveis.


s

e

R

Sabe-se que no dia-a-dia os profissionais 3.11 Capacidade para Vencer Desafios


.

se deparam com situações emaque são


ad prin-

incompreendidos ou mal-interpretados, No dia-a-dia nos deparamos com diver-


cipalmente quando exercemizatividades de


sos obstáculos, não podemos desistir diante


r sempre es-

o deles, precisamos enfrentá-los e aprender


meio, pois os chefes e os clientes


t

com eles, o que significa crescer como pes-


u
peram um resultado positivo, que nem sem-

pre é possível atingir.a


soa e como profissional.


o

ã

n
3.8 Solidariedade 4. Ética e Educação

i a

óp cada vez mais a colaboração de


A realidade sócio-econômica em que vi- A Educação como instrumento de forma-


vemos exige ção ética do indivíduo é de importância fun-


C de diversas áreas, para que a

profissionais damental e deve iniciar-se desde a pré-esco-



população menos favorecida, que não tem la, ensinando valores morais e sociais.

condições de subsistir com a própria renda,



seja atendida em suas necessidades. É necessário que, desde criança, tome-



mos contato com a realidade de que somos


Se cada um contribuir com seu trabalho seres sociais e que as nossas atitudes podem

na medida de suas possibilidades, prestando influenciar de forma positiva ou negativa a



ajuda
Cópiaaos colegas dentro da empresa,Reservados
não autorizada. às pes- vidatodos
das outrasospessoas.
direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não
Vivemos autorizada.
atualmente Reservados
uma política educaci- finstodos
ilícitos ouos
em direitos autorais.
detrimento de terceiros e



onal de inclusão social que visa formar o homem da sociedade como um todo.



em sua integralidade, buscando com isso a cria-


ção de uma sociedade mais justa e solidária, com 6. Ética no Brasil



menos desigualdades e mais consciência.



É notório que vivemos um momento de


A Ética corrobora para que a educação


crise mundial, com grandes índices de anal-
s.


atinja sua função social, uma vez que conduz fabetismo, desnutrição, fome e desemprego,
i


os educandos a uma reflexão sobre os proble-
a


em diversos países de vários continentes, in-
r


mas sócio-econômicos e políticos do país e a
to
clusive no Brasil. Entretanto, estamos na era



uma auto-análise de sua própria vida e de como
u
da evolução e da política mundial dos direi-


pode modificar e melhorar a realidade atual. a


tos humanos, da globalização e da inclusão


s
social. Todos lutam contra as desigualdades


o
it


5. Ética e Cidadania e aderem a Convenções e Tratados Interna-


e

ir
cionais de Direitos Sociais e Fundamentais.


A Ética faz distinção entre o bem e o mal,
d

os
confronta o Direito e a Moral, questiona a re- ○

No Brasil é crescente a atuação de Orga-
alidade social e política de um país, levanta nizações Não-Governamentais (ONGs), sem
s

polêmicas e cria axiomas (parâmetros de ação). fins lucrativos, em que os próprios membros
o

d

da sociedade se agrupam para proporcionar


o

t

Enquanto ciência, produz conhecimento educação, alimentação, saúde, esportes, in-


e desenvolve técnicas e regras de crescimento sformação e acesso à justiça à população me-


o

e realização do bem comum. Mas o que é o


d nos favorecida.

bem comum? a

v

r O governo tem demonstrado maior preo-


e

Essa é uma das questões controversas,


s cupação com os problemas sociais, utilizan-

discutidas pela ética quando se trata de e aliar do-se da mídia para conscientizar a Nação de

R

.
a cidadania ao exercício efetivo dos direitos que, embora a garantia dos direitos fundamen-

humanos assegurados pela ONU ea inclusos


tais e sociais seja um dever do Estado, cada


na nossa Constituição Federal. ad

cidadão tem sua parcela de responsabilidade


z

ri na reconstrução social e econômica do país.


Não há como falar emocidadania


diante
ttantas discrepânci-

da fome, da miséria e de u Essa política de união de forças e cons-


a nos deparamos dia-


as sociais, com as quais cientização nacional dos problemas sócio-eco-


o

a-dia. É uma questão ética criar uma consci- nômicos é a expressão da materialização da
ã

ência nacional de n igualdade, trabalho, soli- Ética.



ia
dariedade e desenvolvimento progressivo e

p

conjunto, em que políticos e cidadãos somem Neste sentido, a Ética desperta no ser
esforços eó lutem juntos por uma verdadeira

humano a solidariedade e a certeza de sua


C construindo uma nação em que

cidadania, importância na comunidade.



impere a supremacia do bem comum e dos


interesses sociais. Você, caro aluno, é extremamente impor-



tante para o nosso país. O seu proceder como



Para que tal ideal se transforme em rea- pessoa e como profissional tem reflexos sig-

lidade, é necessário que cada classe profissi- nificativos na sociedade. Você não é apenas

onal contribua com suas regras éticas, fisca- um número, agora você faz a diferença na

lizando
Cópia o proceder de seus afiliados eReservados
não autorizada. punin- sociedade.
todos Não importa
os a sua profissão,
direitos autorais.raça,

do aqueles que utilizarem seu registro para cor ou classe social, você sempre precisa pen-

○ ○ ○ ○ ○

137/76
Instituto Monitor

Cópia nãosarautorizada.
antes de agir, serReservados todos
uma pessoa virtuosa e jamaisos direitos
utilizar-se do autorais.
“egoísmo- ético”.

Mas o que é o “egoísmo-ético”? É a teoria que fundamenta com-


portamentos em que o indivíduo ao proceder pensa apenas nas van-
tagens que obterá para si, sem se preocupar se causará danos a
terceiros.

is.
Em termos de Brasil, o “egoísmo ético” é inaceitável. Precisa-
mos ter a consciência de que vivemos em um país em que somos r a
participantes ativos e diretos de um processo de crescimento e re-
uto
tomada da economia, no qual a sociedade combate a exclusão soci-a
al e as desigualdades que impedem o progresso.
os
7. Ética Profissional eit
d ir
os e reais que
É sabido que toda classe profissional necessita de normas e
regras apropriadas ao contexto das situações concretas
possam surgir no exercício da profissão. A essesconjunto normativo
denominamos “Código de Ética Profissional”.d o
to
s e direitos. Assim, perce-
Todo ser humano é sujeito de deveres
o
bemos que em geral, o direito de um
d corresponde a um dever de
outro. Por exemplo: o direito doacliente de receber um serviço per-
r v ao dever do profissional con-
feito e no prazo fixado, corresponde
s
tratado, de desempenhar suase tarefas com sabedoria, conhecimento,
capricho e pontualidade. e Caso não realize suas funções correta-
. R
mente, o profissional deverá arcar com as conseqüências de seus
atos, mesmo porque:
d a “A toda ação corresponde uma reação”.

iza
tor
au
ã o
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Assim, se o indivíduo todos
infringir uma norma, os
seja eladireitos
moral, de autorais.
direito ou de ética, terá de suportar as conseqüências de seu erro.

Quando uma pessoa quebra uma regra moral, ela sofre sanções
internas (auto-reprovação) e/ ou reprovação social. Se o compor-
tamento constituir uma desobediência à ética, seu agente recebe-
rá as penalidades respectivas, previamente estipuladas no Código
de Ética de sua classe profissional, que vão desde uma simples ad-
is.
vertência até a perda da licença para o exercício da profissão.
r a
Convém lembrar ainda que todo profissional responde civil e to
criminalmente pelas infrações que comete no exercício de sua pro- au
fissão, sanções estas que não excluem, de forma alguma, a aplica-
o s
ção das penalidades do Código de Ética Profissional.
eit
d ir
O Código de Ética Profissional vincula todos os profissionais da
classe que regulamenta. Por exemplo: o Código de Ética dos Médi-
s
cos vale como lei perante todo e qualquer médico,omesmo que não o
CRM. Aliás, toda pessoa que exercer atividade
os própria e exclusiva
dsuportará as cominações
de médico, sem a devida formação e licença profissional, responde-
o
t
rá por exercício ilegal da profissão e também
do Código de Ética dos Médicos.
os
Resumindo, a Ética Profissional d
a baseia-se em valores comuns
a profissionais de uma mesma v
r área, descrevendo condutas que de-
verão ser praticadas pelos eprofissionais no desempenho de suas
funções. es
. R
8. Ética Profissional
da e Individualismo
iza deve deixar de lado seu individualismo e colocar
O profissional
or a ética na tomada de decisões profissionais, para evi-
acima de tudo
t
a u
tar comportamentos egoístas e destrutivos.

o
É comum, principalmente quando se trata de profissionais li-
nã e autônomos, avaliar-se logo de início os lucros e recebi-
berais
ia mentos para decidir se vale ou não a pena aceitar o serviço. Entre-
óp nheiro por si só não traz felicidade ao homem.
tanto, na vida deve-se buscar a realização humana integral. O di-
C
Se o serviço a ser realizado não for lícito, ou se os meios a se-
rem utilizados para sua execução não forem honestos, ou até mes-
mo se o motivo e os meios forem corretos, mas os fins forem ilícitos
ou maus, o valor recebido não compensará o peso da consciência e
nem os dissabores da atitude anti-ética.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não9.autorizada.
Código de ÉticaReservados todos os direitos autorais.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL


DA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA,
DA AGRONOMIA, DA GEOLOGIA,
DA GEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA.

As Entidades Nacionais representativas dos profissionais


is.
da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da
r a
Geologia, da Geografia e da Meteorologia pactuam e
proclamam o presente CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL. uto
a
Brasília, 06 de novembro de 2002
os
Relação das Entidades Nacionais signatárias:
eit
r
01 - ABEA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA di
os
DE ENGENHEIROS DE ALIMENTOS
02 - ABEA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ENSINO DE AR QUITETURA os
03 - ABEAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
od
DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR t
s
04 - ABEE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
o
d
DE ENGENHEIROS ELETRICISTAS
a
r v
05 - ABENC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ENGENHEIROS CIVIS
se
06 - ABENGE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
e
DE ENSINO DE ENGENHARIA
. R
07 - ABEQ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
da
DE ENGENHARIA QUÍMICA
a
08 - ABES - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
riz
DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
to
09 - ABETI - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

au
DE ENSINO TÉCNICO INDUSTRIAL
10 - AGB - ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS
ão
12 - CONTAE - CONSELHO NACIONAL DAS
n ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS
ia 13 - CONFAEAB – CONFEDERAÇÃO DAS FED. DE

óp ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DO BRASIL


C 14 - FAEMI - FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE
ENGENHEIROS DE MINAS DO BRASIL
15 - FAEP-BR - FEDERAÇÃO DAS ASSOC. DOS
ENGENHEIROS DE PESCA DO BRASIL
16 - FEBRAE - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
ASSOCIAÇÕES DE ENGENHEIROS
17 - FEBRAGEO - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
GEÓLOGOS
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não18autorizada. Reservados


- FENATA - FEDERAÇÃO todos os direitos autorais.
NACIONAL
DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS
19 - FENEA - FEDERAÇÃO NACIONAL
DOS ENGENHEIROS AGRIMENSORES
20 - FENTEC - FEDERAÇÃO NACIONAL
DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS
21 - FISENGE - FEDERAÇÃO INTERESTADUAL
DE SIND. DE ENGENHEIROS
is.
22 - FNA - FEDERAÇÃO NACIONAL D
OS ARQUITETOS E URBANISTAS r a
23 - FNE - FEDERAÇÃO NACIONAL
uto
DOS ENGENHEIROS a
24 - IAB - INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
os
25 - IBAPE - INSTITUTO BRAS. DE
AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA eit
r
26 - SBEA - SOCIEDADE BRASILEIRA
DE ENGENHARIA AGRÍCOLA di
27 - SBEF - SOCIEDADE BRASILEIRA os
DE ENGENHEIROS FLORESTAIS
os
28 - SBMET - SOCIEDADE BRASILEIRA
od
DE METEOROLOGIA
t
29 - SOBES - SOCIEDADE BRASILEIRA
DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA o s
a d
r v
PREÂMBULO
s e
e Profissional enuncia os fundamentos
Art. 1º - O Código de Ética
. R
éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profis-
sões da Engenharia,
d a da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia,
za
da Geografia e da
correlatos deiseus
Meteorologia e relaciona direitos e deveres
profissionais.
or
Art. 2º - tOs preceitos deste Código de Ética Profissional têm al-
cance a u os profissionais em geral, quaisquer que sejam seus
sobre
o de formação, modalidades ou especializações.
níveis
ã
n 3º - As modalidades e especializações profissionais poderão
Art.
ia estabelecer, em consonância com este Código de Ética Profissio-
óp nal, preceitos próprios de conduta atinentes às suas peculiarida-
C des e especificidades.

DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES


E DOS PROFISSIONAIS
Art. 4º - As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios,
pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expres-
Cópia nãosões artísticas que utilizam
autorizada. e pelos resultados
Reservados todossociais,
oseconômicos
direitos autorais.
e ambientais do trabalho que realizam.
○ ○ ○ ○ ○

137/80
Instituto Monitor

Cópia nãoArt.
autorizada. Reservados
5º - Os profissionais todos
são os detentores do saberos direitos autorais.
especializado
de suas profissões e os sujeitos pró-ativos do desenvolvimento.

Art. 6º - O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltase


para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente
e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunida-
de, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas
gerações atual e futura.
is.
Art. 7º - As entidades, instituições e conselhos integrantes da or- r
a
ganização profissional são igualmente permeados pelos preceitos to
éticos das profissões e participantes solidários em sua permanen- au
te construção, adoção, divulgação, preservação e aplicação. s
ito
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
ire
d princípios
os
Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes
éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta: Do objeti-
vo da profissão
o s
d
to
I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o
agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preser-
vação e o desenvolvimento harmônicosdo ser humano, de seu ambi-
ente e de seus valores; Da natureza d oda profissão
va
r
II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanente-
se tecnológica,
mente pelos conhecimentos técnicos
ca, manifestando-se pelaeprática
e científicos e pela criação artísti-
colocado a serviço da
melhoria da qualidade de
. R vida do homem; Da honradez da profissão
a
d título de honra e sua prática exige conduta
III - A profissão é alto
honesta, digna eacidadã; Da eficácia profissional
riz realiza-se pelo cumprimento responsável e com-
IV - A profissão
petente dosto compromissos profissionais, munindo-se de técnicas
au assegurando os resultados propostos e a qualidade
adequadas,

ã o
satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos
seus procedimentos; Do relacionamento profissional
n
ia V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo
óp ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus
e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores,
C serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com
lealdade na competição; Da intervenção profissional sobre o meio
VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvi-
mento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e
construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus
valores; Da liberdade e segurança profissionais

Cópia nãoVIIautorizada.
- A profissão é deReservados
livre exercício aos todos
qualificados,
ossendo a se- autorais.
direitos
gurança de sua prática de interesse coletivo.
○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


DOS DEVERES
Art. 9º - No exercício da profissão são deveres do profissional:

I – ante ao ser humano e a seus valores:


a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;
b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;
is.
c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
r a
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos to
inerentes à profissão; au
os
it
II – ante à profissão:
e
a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
ir
b) conservar e desenvolver a cultura da profissão; d
s
c) preservar o bom conceito e o apreço social daoprofissão;
d) desempenhar sua profissão ou função nos oslimites de suas atri-
buições e de sua capacidade pessoal dedrealização;
to
e) empenhar-se junto aos organismos
consolidação da cidadania e da o
s profissionais no sentido da
solidariedade profissional e da
ad
coibição das transgressões éticas;
r v
s e
III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
a) dispensar tratamentoejusto a terceiros, observando o princípio
da eqüidade; . R
d a profissional quando do interesse de seu cli-
b) resguardar o sigilo
iza
ente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da di-
vulgação ou
o r da informação;
t
au
c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e
propaganda pessoal;
o
d)ãatuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e
n periciais;
ia
óp
e) considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços,
ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e ade-
C quadas às demandas em suas propostas;
f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescri-
ções técnicas e às conseqüências presumíveis de sua
inobservância;
g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cli-
ente e às normas vigentes aplicáveis;
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia nãoIVautorizada.
- nas relações comReservados todos os direitos autorais.
os demais profissionais:
a) atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o prin-
cípio da igualdade de condições;
b) manter-se informado sobre as normas que regulamentam o exer-
cício da profissão;
c) preservar e defender os direitos profissionais;
is.
V – ante ao meio:
r a
a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos to
do desenvolvimento sustentável;
au
b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras
os
it
ou criação de novos produtos, aos princípios e recomendações
de conservação de energia e de minimização doseimpactos
r
ambientais;
di
s as diretrizes e
c) considerar em todos os planos, projetos e serviços
disposições concernentes à preservação e aoodesenvolvimento
dos patrimônios sócio-cultural e ambiental.o s
o d
DAS CONDUTAS VEDADAS t
o s
Art. 10º - No exercício da profissão
a d são condutas vedadas ao pro-
fissional:
r v
e
I - ante ao ser humano e asseus valores:
e
.
a) descumprir voluntária R e injustificadamente com os deveres do
ofício;
d a
izaabusiva,
b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de fun-

or
ção de forma para fins discriminatórios ou para auferir
vantagens
u t pessoais;
a de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qual
c) prestar

ã o ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a


quer
n seus bens patrimoniais;
ia II – ante à profissão:
óp a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os
C quais não tenha efetiva qualificação;
b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusivida-
de de direito profissional;
c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à éti-
ca profissional;

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/83
Instituto Monitor

Cópia nãoIIIautorizada.
- nas relações comReservados todose os
os clientes, empregadores direitos autorais.
colaboradores:
a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal;
b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos
ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis;
c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de
vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos;
d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legí- is.
timo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao de- r a
senvolvimento profissional;
u to
e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob a
sua coordenação; s
f) suspender serviços contratados, de forma injustificada itoe sem
prévia comunicação;
ire
d psicológi-
g) impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão
ca ou assédio moral sobre os colaboradores; o s
o s
d
IV - nas relações com os demais profissionais:
o
t sem a devida autori-
a) intervir em trabalho de outro profissional
s do dever legal;
zação de seu titular, salvo no exercício
o
b) referir-se preconceituosamente d
a a outro profissional ou profissão;
v detrimento de outro profissional
c) agir discriminatoriamente rem
ou profissão; s e
e do exercício da profissão ou contra os
. R
d) atentar contra a liberdade
direitos de outro profissional;
da
a
iz orientação, proposta, prescrição técnica ou qual-
V – ante ao meio:
a) prestar de r
oprofissional que possa resultar em dano ao ambiente
má-fé
t
au à saúde humana ou ao patrimônio cultural.
quer ato
natural,

ã o
n DOS DIREITOS
ia
óp tes às profissões, suas modalidades e especializações,
Art. 11º - São reconhecidos os direitos coletivos universais ineren-
C destacadamente:
a) à livre associação e organização em corporações profissionais;
b) ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
c) ao reconhecimento legal;
d) à representação institucional.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

137/84
Instituto Monitor

Cópia nãoArt.
autorizada. Reservados
12º – São reconhecidos todos os
os direitos individuais direitos
universais ine- autorais.
rentes aos profissionais, facultados para o pleno exercício de sua
profissão, destacadamente:
a) à liberdade de escolha de especialização;
b) à liberdade de escolha de métodos, procedimentos e formas de
expressão;
c) ao uso do título profissional;
is.
d) à exclusividade do ato de ofício a que se dedicar; r a
e) à justa remuneração proporcional à sua capacidade e dedicação t
o
e aos graus de complexidade, risco, experiência e especializa- au
ção requeridos por sua tarefa;
os
f) ao provimento de meios e condições de trabalho dignos,iteficazes
e seguros;
ire
d
g) à recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego, função
o s
ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação, capacida
de ou dignidade pessoais; s
o e de seu trabalho;
d
h) à proteção do seu título, de seus contratos
o
i) à proteção da propriedade intelectualt sobre sua criação;
s
j) à competição honesta no mercadoode trabalho;
d
k) à liberdade de associar-se ava corporações profissionais;
e r
e s
l) à propriedade de seu acervo técnico profissional.

DA . RINFRAÇÃO ÉTICA
d a
za contra os princípios éticos, descumpra os de-
Art. 13º – Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo pro-
fissional que iatente
or pratique condutas expressamente vedadas ou lese
veres do ofício,
t
direitosureconhecidos de outrem.
a
ã o
Art.14º – A tipificação da infração ética para efeito de processo
n
disciplinar será estabelecida, a partir das disposições deste Códi-
ia go de Ética Profissional, na forma que a lei determinar.
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/85
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O que é ética?
u to
a
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................

i re
....................................................................................................................................
d
....................................................................................................................................
o s
2 - A Moral diz respeito a valores internos e pessoaiss internalizados ao longo da
existência humana, que podem ser comuns a várias
identidade de pensamento e proceder entre o do pessoas, criando uma certa
elas.
t
( ) Verdadeiro ( ) Falso
o s
3 - O Direito, através de leis e normas jurídicas, a d disciplina as mais variadas rela-
v
er
ções entre particulares e o Estado, entre dois ou mais Estados e, ainda, dos
indivíduos uns com os outros, s assegurando a ordem social e estatal.
( ) Verdadeiro ( Re ) Falso
.
a e “V” para verdadeiro:
4 - Assinale “F” para a falso d
( ) A Ética questiona i zae confronta a Moral e o Direito, descrevendo formas de
comportamentos o r adequadas e aplicáveis às situações concretas do dia-a-dia
t
aupreocupa em distinguir o bem do mal, impondo limites necessários
e no exercício profissional.
( ) A Ética se
à ordemã o social e ao bem comum e nesse sentido podemos dizer que a Ética
serven de mediadora e conciliadora entre o Direito e a Moral.
ia
ó p
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Cópia
5 -não autorizada.
Assinale Reservados todos os direitos autorais.
a alternativa incorreta:
( ) a) Se o comportamento constituir uma desobediência à ética, seu agente rece-
berá as penalidades respectivas, previamente estipuladas no Código de Éti-
ca de sua classe profissional, que vão desde uma simples advertência até a
perda da licença para o exercício da profissão.
( ) b) Todo profissional responde civil e criminalmente pelas infrações que come-
te no exercício de sua profissão, sanções estas que não excluem, de forma
alguma, a aplicação das penalidades do Código de Ética Profissional.
is.
( ) c) O profissional conhece os riscos e vantagens das atividades de sua área e
deve avaliá-los antes de tomar qualquer atitude, sempre esclarecendo a seu r a
cliente ou chefe, sobre a situação e as medidas mais adequadas ao caso con-
uto
creto, estamos falando aqui da imprudência. a
( ) d) A humildade consiste na virtude de reconhecer suas falhas, se redimir de
os
seus erros e saber admitir quando não entende do assunto a ser tratado,
buscando aperfeiçoar-se e estando sempre disposto a aprender. eit
r
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
di
6 - O que é o sigilo? os
s
....................................................................................................................................
o
d
....................................................................................................................................
o
t
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
a d
....................................................................................................................................
r v
7 - Em que consiste a perseverança?
s e
e
....................................................................................................................................
. R
....................................................................................................................................
d a
....................................................................................................................................
a
iz
....................................................................................................................................
r
o
....................................................................................................................................
t
8 - O que é egoísmo au ético?
o
....................................................................................................................................
ã
n
....................................................................................................................................
ia
....................................................................................................................................
ó p
....................................................................................................................................
C....................................................................................................................................

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não9 -autorizada. Reservados


Toda classe profissional todose regras
necessita de normas os direitos
apropri- autorais.
adas ao contexto das situações concretas e reais que possam
surgir no exercício da profissão. Esse conjunto normativo re-
cebe o nome de “Código de Ética Profissional”.
( ) Verdadeiro ( ) Falso

s.
10 - A Ética Profissional baseia-se em valores comuns a profissio-
nais de uma mesma área, descrevendo condutas que deverão
ai
ser praticadas pelos profissionais no desempenho de suas fun-
r
ções.
uto
( ) Verdadeiro ( ) Falso
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

137/88
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Respostas dos Exercícios Propostos i s.


r a
Lição 1 to
lia, mantendo-se ainda a impenhorabilida-


u


a
de do imóvel residencial, consoante a Lei


s


1 - Direito é o conjunto de normas, regras, prin- nº 8.009/90. Todos os pertences e acessóri-


toe, portanto,
os existentes na residência são considera-


cípios, costumes, doutrinas, jurisprudênci-
i


as, adotados por uma determinada socieda- e
dos bens de família impenho-


r família, para ter validade
ráveis. O bem ide

de com o fim de estabelecer a organização
d deve obrigatoriamente

contra terceiros,

e a paz, prevenindo e resolvendo eventuais
conflitos.

o s de constituição registrado no
ter seu título
s de imóveis. O bem de família só
registro

podeoser objeto de Execução por suas res-


2 - Certo.
d dívidas tributárias e de condomí-

o

pectivas
t

nio, e perdurará enquanto viver um dos


3 - É um conjunto de normas de ordem pública


s

que disciplina as relações de consumo e o cônjuges ou na falta destes até que todos

d

os filhos completem a maioridade.


impõe penalidades aos fornecedores que a

v

praticarem crimes contra o consumidor ou


r

desobedecerem ao Código de Defesa do e 8 - Procuração é o instrumento público ou pri-


es

Consumidor. vado de representação judicial ou extraju-


R dicial.

os. estudio-

4 - Doutrina é a interpretação quea


sos do Direito fazem acerca ddas leis, em


9 - Quando a procuração atribui ao outorgado


za científicos.

apenas poderes de representação “extraju-


i
seus livros, pareceres, artigos
r

dicial”, significa que este tem poderes limi-


o

t

5 - Jurisprudência é o conjunto de decisões de tados e não poderá utilizá-la para represen-


u que se aplicam as leis

segunda instância,a tar o outorgante em processos judiciais.


em

o
aos casos concretos.

ã

10 - São condições da Ação: legitimidade de


n

partes, interesse de agir e possibilidade


a
6 - Fato Jurídico é todo ato voluntário e cons-
i cria, modifica, extingue, res-

jurídica do pedido.
p
ciente que

ó transfere direitos. Pode ser líci-


guarda ou
C

Lição 2

to ou ilícito, voluntário ou natural. Os fatos


jurídicos voluntários dividem-se em: Atos



Materiais e Negócios Jurídicos. 1 - Direito das Relações de Consumo é o ramo



do Direito que disciplina as relações de


7 - Os cônjuges ou entidade familiar podem consumo entre consumidor, fornecedor e



destinar um terço de seu patrimônio líqui- fabricante.



do, mediante escritura pública ou testa-


mento para constituição do bem de famí-


2 - Verdadeiro.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

137/89
Instituto Monitor

3Cópia
- Deve sernão autorizada.
considerado ConsumidorReservados
todo 2-A todos os direitos autorais.



aquele que compra bens ou utiliza infor-



mação ou serviços, em benefício próprio, 3-E


ou de terceiros (familiares, empregados,



amigos, etc.), fornecidos por empresári- 4 - Trabalho autônomo é o trabalho prestado



os ou comerciantes durante sua ativida- por uma pessoa física de forma esporádi-


de mercantil ou profissional. ca ou eventual, não subordinado, remune-


s.


rado, sem vínculo empregatício para exe-
i


4 - Fornecedor: fabricante, produtor, impor- cução de serviços específicos.
a


r


tador, comerciante, empresário, prestador
to



de serviço. Pessoa física ou jurídica que 5 - Verdadeira
u


fornece bens ou presta serviços, a título a



oneroso. 6-A s


o
it


Produtos: todo bem móvel ou imóvel, ma-


7 - Verdadeira e

terial ou imaterial adquirido pelo consu-
ir

d

midor mediante remuneração, do forne-

8 - Verdadeira
cedor. ○

os
9 - V / Fs/ V / V

Serviços: toda atividade profissional mer-


o

cantil fornecida a título oneroso (medi-


d

to 4

ante pagamento), aos consumidores. Lição



s

5 - O Recall determina que se um fabricante, o


d 1 - Verdadeiro

após colocar um determinado produto em


a

circulação no mercado, descobrir que ele v


r 2 - Verdadeiro

apresenta defeito, deverá obrigatoriamen-e


s

e
te noticiar esse fato, aos consumidores,

3 - Superficiais ou de 1º grau: afetam a ca-


através dos meios de comunicação,Ra fim

. ou mada superficial da pele, configurando


a
de recolher os produtos defeituosos

nocivos à saúde física, mental edambiental.


ferimentos leves, vermelhidão e ardor. De

a

2º grau: além da superfície externa, atin-


z

r i gem a camada intermediária da pele


6-B
o

t (derme e epiderme), ocasionando bolhas


au

e dor intensa. De 3º grau: lesionam a par-


7-D

te externa da pele, os tecidos intermedi-


o

8 - O princípio doãdireito de acesso à Justiça


ários e os mais profundos, atingindo os

n

vasos, nervos e músculos. Neste caso a pele


e aos órgãos de defesa do Consumidor sig-

a
nifica quei o acesso à Justiça e aos Órgãos
fica carbonizada ou então esbranquiçada

óp do Consumidor são essenciais


e os danos são de tal extensão que ocorre


de Defesa
nas C

a perda de sensibilidade local à dor.


relações de consumo para que se res-

tabeleça o equilíbrio entre as partes.


4 - O sangue funciona como um condutor do



choque elétrico, levando-o por todo orga-


9-F/V

nismo, inclusive ao coração. Nesse percur-



so do choque, os batimentos cardíacos so-


Lição 3

frem alteração face à intensidade da cor-


rente elétrica, passando a funcionar de


1 - Verdadeira

Cópia não autorizada. Reservados forma


todos os direitos
distorcida e afetando autorais.
a circulação


○ ○ ○ ○ ○

137/90
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos


Lição 5 os direitos autorais.


sangüínea e impedindo o fluxo normal de


oxigenação das células, do cérebro e dos



pulmões. 1 - A Ética deve ser compreendida como uma



ciência moderna que conduz o homem a


5 - A vítima cai pálida e desfalecida, a pupila


uma reflexão sobre a responsabilidade de


se dilata e, em cerca de 30 segundos, ocor- suas condutas e como elas refletem em sua


re a perda da pulsação cardíaca, a pressão


s.
felicidade e interferem na ordem social.


cai a zero e a respiração cessa, sendo que
i


a


a pessoa pode morrer por asfixia se não 2 - Verdadeiro
r


to
for socorrida imediatamente.



3 - Verdadeiro u


a


6 - Verdadeiro


s


4-V/V
o
it


7 - Se você ficar preso em um incêndio deve


em primeiro lugar tentar manter a calma e

5-C r
di

e proceder da seguinte forma:

os
• se não puder sair, mantenha-se próximo de ○
○ 6 - Sigilo é o fator essencial e determinante
uma janela de preferência com vista para do sucesso ou insucesso profissional de
s

o

a rua e sinalize sua posição; muitos. Existem profissões em que a que-


d

bra do sigilo constitui crime, salvo nos


o

• feche, mas não tranque, a porta do cômodo


t

casos expressamente previstos em lei. O


onde estiver. Vede as frestas com um co-


s

cliente ou chefe quando se dirige a um


bertor ou tapete para não deixar entrar fu- o

d profissional quer sentir-se à vontade para


maça; a

v expor suas problemática e suas necessi-


• em caso de fumaça mantenha-se junto aor dades, confidenciando às vezes coisas


e

chão e utilize um lenço ou toalha molhada s muito pessoais ou secretas de trabalho que

e

sobre o nariz e boca (filtro), deixe-a esca- exigem total sigilo.


R

par abrindo uma janela (ou quebrando. o


a

vidro, se ela for fixa);


d 7 - Consiste na força interior que nos motiva

aqueimar fa-

a prosseguir, mesmo que aparentemente


• atire pela janela o que puder z

i
cilmente (papéis, tapetes,rcortinas, as barreiras do meio do caminho sejam

etc.).
to de Preven-

intransponíveis.

8 - CIPA é a Comissão u Interna


ção de Acidentes, a

instituída por Lei, re- 8 - É a teoria que fundamenta comportamen-


o

gulamentada nos termos da NR5, obri-


nã as empresas que pos-
tos em que o indivíduo ao proceder pensa

gatória em todas

apenas nas vantagens que obterá para si,


suam maisade 20 funcionários.


i sem se preocupar se causará danos a ter-

p equipamentos de proteção à

ceiros.
ó
9 - EPIs são

C e segurança do trabalhador, cuja


saúde

9 - Verdadeiro

utilização serve para prevenir acidentes


de trabalho, reduzir o grau de insalubri-


10 - Verdadeiro

dade e proteger o empregado quando no



exercício de atividades de risco.



10 - B



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○ ○ ○ ○ ○

137/91
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Bibliografia is.
r a
FUHRER, Maximiliano Roberto Ernesto e to


u


FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo, MEIRELES, Edilton
a do Trabalho


Resumo de Direito Constitucional O Novo Código Civil e o Direito
s



5ª Edição 2ª Edição
to 2003


i


São Paulo: Malheiros Editores 2003. São Paulo: LTr Editora
re

i

d

DIMOULIS, Dimetri CARRION, Valentin

Manual de Introdução ao Estudo do Direito Comentáriossà Consolidação das Leis do Tra-


o

Editora Revista dos Tribunais 2003


s
balho – 28ª Edição

o Editora Saraiva 2003


São Paulo:
d

to JUNIOR, Nelson

FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo


Resumo de Direito Civil – 28ª Edição NERY


sNovo Código Civil Brasileiro e Legislação


São Paulo: Malheiros Editores 2003


o

d Extravagante Anotados - 1ª Edição


a

FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo v São Paulo: Editora Revista dos Tribunais 2003

r

Manual de Direito Público e Privado


e

14ª Edição s Webgrafia


edos

São Paulo: Edis Milaré Editora Revista R


. http;//www.carvalhosaude.com.br

Tribunais
a

d

http://www.creasp.org
a

iz Geral
WALD, Arnold

Direito Civil - Introdução e rParte


http://www.pmsp.gov.br
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http://www.santajus.unisanta.br
u

São Paulo: Editora Saraiva 2002


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nã Comercial
COELHO, Fabio Ulhoa

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ia Saraiva 2003

São Paulo: Editora http://www.anti-hackers.com.br


p

ó

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C

RIOS, Josué

Guia dos seus direitos – 12ª Edição http://www.ftc.gov/secureyourserver


São Paulo: Editora Globo 2002


http://www.fapesp.br


FUHRER, Maximiliano Roberto Ernesto e http://www.djweb.com.br


FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo



Resumo de Direito do Trabalho – 11ª Edição http://www.muranet.com.br



São Paulo: Malheiros Editores 2001 http://informatica.terra.com.br/virusecia


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○ ○ ○ ○ ○

137/92
Pesquisa de Avaliação
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137 - Direito, Legislação e Ética

Caro Aluno:

Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
s.
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
a i
r
to
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.

Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou


a
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
s
to
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no
i
re
verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se deijuntar sua(s)


d
pesquisa(s) respondida(s).
o s
O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
os
o d A Editora.

t
s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o
d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
a
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
i za muito a compreensão da matéria estudada.
ore precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
a) sempre clara e precisa, facilitando
t
b) na maioria das vezes clara

au
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.

ã o
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
ópmas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
ai
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
r
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. uto
e) outros: ______________________________________________________ a
o s
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
eit
r
di o estudo bastante agradável.
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando

os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.

o s
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
to
7) As ilustrações são:
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensãov
ad do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão
e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
es
e) outros: ______________________________________________________

. R seus comentários e sugestões, bem como apontar


Lembre-se: você pode fazer
a encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!
algum problema específico
d
iza
o r PAMD1

Sugestões e comentáriosut
a
o

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

a
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

i
óp
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

○ ○
C
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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