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Eletrônica Industrial
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Re
a.
ad
riz
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oa
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Có
132
Eletrônica Industrial
6E
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Re
grafica@monitorcorporate.com.br
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Índice
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au
Apresentação...........................................................................................................................8
os
Introdução................................................................................................................................9
eit
1. Conceito de Oscilador . ................................................................................................9
2. Osciladores com Elementos Ativos ............................................................................9
dir
3. Osciladores com Dispositivos de Resistência Negativa . ........................................10
3.1 Oscilador de Relaxação........................................................................................10
os
3.2 Oscilador Hartley..................................................................................................11
os
3.3 Oscilador Colpitts.................................................................................................11
3.4 Oscilador por Deslocamento de Fase .................................................................11
od
4. Multivibrador Astável................................................................................................12
st
5. Conversores A/D.........................................................................................................12
5.1 Delta Sigma (∆Σ) . ................................................................................................13
do
5.2 Conversores SAR .................................................................................................14
5.3 Conversores Pipeline............................................................................................14
rva
6. Sensores ......................................................................................................................15
se
1. Conversor D/A.............................................................................................................21
1.1 Funcionamento ....................................................................................................22
nã
3.1 Funcionamento.....................................................................................................28
4. Conversor D/A com Rede R-2R,
Có
Lição 3 – Tiristores
Introdução..............................................................................................................................39
1. Conceito de Tiristores.................................................................................................39
2. Os SCRs........................................................................................................................40
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3. Os TRIACs...................................................................................................................41
4. QUADRAC...................................................................................................................43
5. SUS..............................................................................................................................43
6. SBS...............................................................................................................................44
7. DIAC............................................................................................................................44
8. PUT..............................................................................................................................44
9. SIDAC..........................................................................................................................45
10. Opto-Disparadores...................................................................................................45
.
11. Aplicações na Indústria............................................................................................47
ai s
Exercícios Propostos.............................................................................................................48
tor
Lição 4 - Circuitos de Disparo
Introdução..............................................................................................................................51
au
1. Osciladores de Relaxação no Disparo de Tiristores.................................................51
2. Controles de Fase........................................................................................................52
os
3. Controles Monofásicos e Trifásicos...........................................................................54
eit
4. Disparo com Transformador de Pulso......................................................................55
5. Quadrantes de Operação dos TRIACs.......................................................................56
dir
6. EMI...............................................................................................................................56
7. Snubbers......................................................................................................................57
os
8. Aplicações na Indústria..............................................................................................57
os
Exercícios Propostos.............................................................................................................59
od
Lição 5 – Amplificadores Operacionais
Introdução..............................................................................................................................61
st
1. Conceito de Amplificadores Operacionais................................................................61
do
2. Características.............................................................................................................62
3. Alimentação de um Amplificador Operacional........................................................63
rva
6. Aplicações Práticas.....................................................................................................66
Re
7. Circuito Comparador..................................................................................................68
8. Tipos.............................................................................................................................70
a.
9. Rail-to-Rail..................................................................................................................71
ad
Exercícios Propostos.............................................................................................................73
riz
3. Configuração................................................................................................................76
3.1 Configuração Monoestável...................................................................................76
nã
4. Ciclo Ativo...................................................................................................................79
5. Modulação...................................................................................................................79
Có
6. Reciclagem...................................................................................................................80
7. Detector de Ausência de Pulsos.................................................................................81
8. Aplicações Industriais................................................................................................81
Exercícios Propostos.............................................................................................................83
.
4. Software.......................................................................................................................92
ai s
4.1 Bloco da Organização ..........................................................................................92
tor
4.2 Bloco de Programa . .............................................................................................92
4.3 Bloco de Funções .................................................................................................92
au
4.4 Bloco de Dados......................................................................................................92
4.5 Bloco de Passos ....................................................................................................92
os
5. Operação do CLP .......................................................................................................92
5.1 Entradas e Saídas.................................................................................................95
eit
6. Exemplo de Aplicação ...............................................................................................95
dir
7. Norma IEC61131-3 ....................................................................................................96
Exercícios Propostos.............................................................................................................97
os
Lição 7 - Inversores de Freqüência
os
Introdução..............................................................................................................................99
1. Conceito de Inversor de Freqüência..........................................................................99
od
2. Funcionamento..........................................................................................................100
st
2.1 Seção Retificadora..............................................................................................100
2.2 Seção Inversora ou Inversor..............................................................................100
do
2.3 Bloco de Controle................................................................................................101
rva
2.6 Driver...................................................................................................................101
2.7 Auto-Boost..........................................................................................................101
Re
3. Chaveamento.............................................................................................................102
riz
4. Variação de Freqüência............................................................................................103
5. Inversores Escalares e Vetoriais..............................................................................103
uto
6. Instalação de Inversores...........................................................................................104
7. Parametrização.........................................................................................................104
oa
Bibliografia..........................................................................................................................110
Cópia não autorizada. Reservados
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todos os direitos autorais.
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Apresentação
.
ai s
tor
au
Continuando com nosso estudo da eletrônica passaremos a abordar
a Eletrônica Industrial.
os
A eletrônica só começou a ser utilizada na indústria há poucas dé-
eit
cadas. Até então, grande parte do maquinário era eletromecânico. As
dir
válvulas termoiônicas eram a base dos circuitos eletrônicos.
os
Sua aplicação na indústria era restrita pois, apesar de suas enormes
vantagens, demandavam grande consumo de energia elétrica. As válvu-
os
las, para estas aplicações, eram especiais e, portanto, de custo elevado.
od
As válvulas comuns não serviam para realizar a função de chave ele-
st
trônica, o que os SCR’s e os TRIAC’s fazem com a maior facilidade.
do
Com o aparecimento, a melhoria e a confiabilidade dos semicondu-
rva
tores a eletrônica passou a ser utilizada cada vez mais nas empresas.
Esta prática propiciou uma melhoria considerável na performance das
se
Bom estudo!
oa
nã
pia
Có
Osciladores, Conversores AD
1
.
ai s
e Sensores
tor
Introdução utilizados de forma correta e ter seus defeitos
au
diagnosticados.
Existem configurações de circuitos in-
os
dispensáveis às aplicações industriais. São Nessa lição de nosso curso vamos justa-
eit
circuitos básicos presentes numa infinidade mente tratar desses dispositivos que tornam
as máquinas industriais inteligentes, e que
dir
de equipamentos, que precisam ser conhecidos
profundamente pelo profissional da área. estão presentes em todas as indústrias e pro-
os
cessos que necessitem de um grau elevado de
Num primeiro grupo destacamos os oscila- automação.
os
dores que são circuitos que geram sinais com
od
determinadas características. Esses circuitos 1. Conceito de Oscilador
são a base de equipamentos como inversores
st
de freqüência, conversores DC/DC e DC/AC, A finalidade de um oscilador é gerar um
do
inversores, geradores de alta tensão, bases sinal que tenha uma determinada forma de
de tempos para instrumentação e controle e onda e freqüência a partir da energia forne-
rva
ção eletrônica, os circuitos usados devem ter Existem diversas configurações que po-
ad
características diferenciadas, principalmente dem ser empregadas para gerar esses sinais e,
riz
.
ai s
Figura 1
tor
Nesses circuitos, parte do sinal de saída é
aplicada à entrada, e novamente amplificada
au
num processo de realimentação que determi-
os
na a freqüência e a forma de onda do sinal
gerado. Observe que nesse tipo de circuito a Figura 3
eit
condição fundamental para manter as osci-
dir
lações é que o ganho da etapa amplificadora Nesse circuito, o capacitor C é carregado
seja maior do que 1. através do resistor R até que seja atingida a
os
tensão de disparo da lâmpada neon. Quando
isso ocorre, a lâmpada conduz intensamente,
3. Osciladores com Dispositivos
os
provocando a descarga parcial do capacitor.
de Resistência Negativa
od
A descarga vai até o ponto em que a
st
Osciladores com dispositivos de resis- lâmpada deixa de conduzir. Nesse ponto,
do
tência negativa são osciladores em que um um novo ciclo de carga é iniciado e um novo
dispositivo que tenha uma curva de dispa-
rva
pulso produzido.
ro (figura 2) seja utilizado como elemento
básico.
se
do circuito RC.
uto
oa
Figura 2
nã
pia
Em lugar da lâmpada neon, outros dis- Os osciladores Hartley geram sinais se-
positivos comuns de resistência negativa noidais numa faixa de freqüências que vai
como os transistores unijunção, diacs, sidacs, de algumas dezenas de Hertz até mais de 30
SCRs e outros podem ser empregados como MHz. Inversores de freqüência, conversores,
elementos ativos. inversores de alta tensão, geradores de áudio
e RF utilizam este tipo de circuito.
3.2 Oscilador Hartley
.
3.3 Oscilador Colpitts
ai s
Os osciladores Hartley utilizam elemen-
tor
tos ativos (amplificadores) que podem ser O oscilador Colpitts também é um circui-
transistores, válvulas, circuitos integrados, to que utiliza um elemento ativo como rede
au
etc., e uma rede de realimentação. Na figura de realimentação. Neste tipo de oscilador,
os
5 temos a configuração básica de um oscila- ao invés da realimentação ser feita por uma
dor Hartley. bobina com derivação, é feita através de um
eit
divisor capacitivo (figura 6).
dir
os
os
od
st
do
rva
Figura 5
se
Figura 6
determinam a freqüência de operação do osci-
lador. A bobina tem dois setores: o setor liga-
a.
do como carga do circuito e o setor que forma A bobina e o circuito capacitivo em para-
ad
Esse sistema aplica parte do sinal gerado algumas centenas de Hertz até mais de 30
de volta ao circuito amplificador, mas com MHz. As aplicações básicas são as mesmas
oa
O sinal de saída pode ser retirado do também temos um elemento ativo (amplifica-
próprio elemento ativo, por exemplo, o cole- dor) e uma rede de realimentação. A diferença
tor do transistor ou de uma segunda bobina dos demais está no fato de que essa rede de
enrolada sobre L. realimentação é do tipo RC, ou seja, formada
por resistores e capacitores (figura 7).
.
ai s
Figura 8
tor
Nela temos dois transistores que não en-
au
Figura 7
contram um estado estável de condução. Com
os
isso eles ficam constantemente passando do
Cada conjunto formado por um resistor e estado do corte à saturação, mas de forma
eit
um capacitor proporciona um deslocamento alternada.
dir
de fase no sinal de 60 graus. Isso significa
que, com três redes RC (três capacitores e três A velocidade com que essa transição de
os
resistores) temos um deslocamento de fase de estado ocorre, depende dos valores de R e
180 graus. Dessa forma, o sinal aplicado na C no circuito tomado como exemplo. Isso
os
entrada tem a fase invertida em relação ao significa que o multivibrador astável gera
od
sinal retirado para a realimentação, condição sinais retangulares.
necessária à obtenção das oscilações.
st
A faixa de freqüências dos osciladores
do
A constante de tempo RC do circuito de desse tipo vai de menos de 1 Hz até mais
rva
produzem sinais senoidais de freqüências re- res de efeito de campo e até mesmo ampli-
a.
lativamente baixas. Sua faixa de freqüências ficadores operacionais podem ser utilizados
ad
5. Conversores A/D
uto
4. Multivibrador Astável
Os sinais obtidos na saída de uma gran-
oa
digitais como na geração geral de formas de variam linearmente dentro de uma faixa de
onda é o multivibrador astável.
pia
valores.
Có
.
ai s
tos denominados conversores analógicos-para-
digitais, conversores A/D ou simplesmente Se tivermos poucos bits disponíveis, os
tor
ADC. degraus serão mais altos e a resolução será
menor. Dois valores de entrada muito próxi-
au
Existem diversas formas de fazer a con- mos serão representados pelo mesmo número
os
versão de sinais analógicos para a forma binário na saída.
digital, e o modo como cada circuito funciona
eit
determina a sua gama de aplicações, precisão Os conversores A/D utilizados nas apli-
dir
e outras características importantes desses cações industriais têm resoluções de 8 a 12
dispositivos. bits tipicamente.
os
Na figura 9 temos o princípio geral de Veja que um conversor A/D que tenha
os
funcionamento de um conversor analógico- uma resolução de 8 bits terá 256 valores di-
od
para-digital. ferentes para representar, ou seja, a “escada”
de conversão terá 256 degraus. Um conversor
st
com maior número de bits tem maior reso-
do
lução e, portanto, proporciona leituras mais
precisas de uma grandeza analógica.
rva
se
lução.
a.
Figura 9
analógica para digital. Vamos ver algumas.
uto
.
ai s
Na figura 11 temos um diagrama de blocos que
representa esse tipo de arquitetura.
tor
au
os
Figura 10
eit
Os conversores Delta-Sigma podem
apresentar uma precisão muito alta sendo
dir
ideais para converter sinais analógicos que
os
vão desde correntes contínuas até sinais de
alguns Megahertz. A arquitetura Delta-Sig-
os
ma permite que haja uma relação contínua Figura 11
od
entre velocidade, resolução e consumo de po-
tência, tornando-a extremamente flexível. No conversor SAR o sinal é o peso desco-
st
nhecido que é amostrado e retido. Essa tensão
do
Como esses conversores fazem uma so- é comparada sucessivamente com tensões
breamostragem das entradas, eles podem conhecidas até que se obtenha o resultado.
rva
médias de amostragem.
A saída digital de cada etapa é combina- Vamos analisar seus princípios de funcio
da de modo a produzir os bits paralelos de namento.
saída. Dessa forma um valor digitalizado se
torna disponível a cada ciclo do clock. 6.1 Sensores de Posição
O processo de combinação dos dados Existem diversos tipos de sensores capa-
internamente requer um intervalo digital ou zes de determinar a posição de uma parte me-
.
“latência de dados”, que é designado nor-
ai s
cânica de uma máquina. O primeiro deles é o
malmente por “pipeline delay” ou latência “sensor de fim de curso” ou “chave de fim de
tor
de dados. curso”. Trata-se de uma chave ou interruptor
que desliga ou comuta um circuito quando
au
Na maioria das aplicações esse valor não
é uma limitação para o projeto, podendo ser uma parte mecânica de uma máquina chega
os
expresso na forma de um número de clocks, a uma determinada posição.
e é constante.
eit
Num atuador (figura 13), um sensor desse
dir
Uma característica importante dessa ar- tipo desliga ou reverte o movimento de um
quitetura, que permite um alto desempenho motor.
os
em altas freqüências, é a entrada diferencial
de sinais.
os
od
A configuração de entrada diferencial
st
resulta numa faixa dinâmica ótima já que
ela distingue menores amplitudes de sinais
do
e tem uma redução de harmônicas de todas Figura 13
rva
Figura 14
medir as seguintes grandezas físicas:
• posição e presença Os tipos comuns utilizam bobinas senso-
• temperatura res, mas em alguns casos podemos encontrar
• pressão sensores de efeito Hall.
• umidade
• luz Para sensoriar a posição de uma peça
• outros rotativa ou medir sua velocidade de rota-
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132/15
todos os direitos autorais.
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ai s
Temperatura
(oC)
tor
Figura 17
au
Os PTCs, por outro lado, são resistores
os
com coeficiente positivo de temperatura, ou
seja, sua resistência aumenta com a elevação
eit
da temperatura.
dir
Figura 15 Também funcionam como bons sensores
os
de temperaturas, numa faixa entre algumas
dezenas de graus centígrados abaixo de zero
os
6.2 Sensores de Temperatura até pouco mais de 100oC, os diodos e os tran-
od
sistores comuns.
Para sensoriar a temperatura existem
diversos tipos de sensores. Um dos tipos mais
st
6.3 Sensores de Pressão
do
comuns encontrados nas máquinas industriais
é o par termoelétrico ou termopar (figura 16).
rva
indutivos de pressão.
a) Capacitivo
a.
ad
riz
Figura 16
uto
.
Esse sensor é um par de fios com as pon-
ai s
movimenta o núcleo de uma bobina de modo
que sua indutância passa a depender da pres- tas descascadas. Com o toque do líquido, que
tor
são exercida pelo sistema. Um circuito inter- conduz uma certa corrente, a presença do
no converte então o sinal, normalmente uma mesmo pode ser detectada.
au
freqüência que depende da indutância da
Variações desse sensor podem ser obtidas
os
bobina, numa saída analógica ou digital.
acoplando-se bóias a um sistema de reed-
eit
Um outro tipo de sensor é o que faz uso switches para sensoriar o nível de líquido
dir
de materiais semicondutores, conforme es- num reservatório (figura 21).
trutura mostrada na figura 19.
os
os
od
Material
st
semicondutor
Líquido
do
Bóia
rva
Figura 19
se
Figura 21
fragma transmite através de uma agulha a
a.
própria presença de um líquido que conduza Para sensoriamento de luz existem di-
a corrente. versos dispositivos eletrônicos que podem
ser empregados. Podemos citar alguns
Na figura 20 temos um exemplo de sensor exemplos:
muito comum no controle de líquidos (não
inflamáveis) de um reservatório. • LDRs: são sensores bastante sensíveis mas
de resposta lenta. Sua resistência depende
da intensidade de luz incidente.
6.6 Outros
.
ai s
Além dos sensores estudados, podemos encontrar diversos
tor
outros nas máquinas de uso industrial, tais como:
au
6.6.1 Sensores de Gases
os
Feitos à base de semicondutores, são sensores cujas caracte-
eit
rísticas dependem da presença de oxigênio e gases inflamáveis
na atmosfera. São utilizados em automóveis para controle de
dir
combustão e emissão de gases (sonda lâmbda). Câmaras de ioni-
os
zação também servem para detectar fumaça e outros gases num
determinado ambiente.
os
6.6.2 Sensores de Vibrações
od
st
Sensores piezoelétricos e mesmo microfones podem ser utili-
do
zados para sensoriar as vibrações de uma máquina.
rva
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Qual dos seguintes osciladores não utiliza um elemento de resistência negativa?
au
( ) a) Oscilador de relaxação com sidac;
( ) b) Oscilador com lâmpada néon;
os
( ) c) Oscilador por deslocamento de fase;
eit
( ) d) Oscilador com SCR;
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - Num oscilador Hartley a freqüência de operação é determinada por quais
elementos do circuito?
os
( ) a) Pelo transistor ou outro elemento ativo;
( ) b) Pelo circuito LC de carga;
od
( ) c) Pela rede de realimentação;
st
( ) d) Pela tensão de alimentação; do
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
rva
3 - Qual deve ser o ganho do elemento ativo de um oscilador para que as oscila-
ções ocorram?
se
( ) a) menor que 1;
Re
( ) b) 1;
( ) c) maior que 1;
a.
( ) d) negativo;
ad
4 - Qual é a defasagem introduzida por uma rede RC num circuito oscilador por
uto
deslocamento de fase?
oa
( ) a) 0 grau;
( ) b) 60 graus;
nã
( ) c) 90 graus;
( ) d) 180 graus;
pia
.
ai s
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
tor
7 - Um encoder óptico é um sensor para que tipo de grandeza física?
( ) a) Temperatura;
au
( ) b) Pressão;
os
( ) c) Posição/velocidade;
( ) d) Umidade;
eit
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
dir
8 - Desejando que uma parte móvel de uma máquina, que execute um movimento
os
linear, pare numa certa posição, qual é o tipo de sensor mais indicado?
( ) a) Encoder óptico;
os
( ) b) Sensor de pressão;
od
( ) c) Termopar;
( ) d) Chave de fim de curso;
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
.
ai s
Conversor D/A
tor
Introdução
au
Nos sistemas digitais freqüentemente ocorre a necessidade
os
de se converter uma informação digital em analógica ou vice-
eit
versa, portanto, esse processo de conversão trabalha com sinais
dir
analógicos e digitais.
os
Entende-se por sinal analógico aquele que varia continuamen-
te desde uma tensão mínima até uma tensão máxima, passando
os
por todos os valores intermediários. O sinal digital é aquele que
od
tem apenas dois níveis: mínimo (0) ou máximo (1).
st
Os circuitos que fazem a conversão desses sinais são chamados
do
de conversor digital/analógico (conversor D/A, tema desta lição)
e conversor analógico/digital (conversor A/D).
rva
se
1. Conversor D/A
Re
de um conversor D/A.
uto
A
oa
D
pia
Figura 22
Có
A
B
Entradas Rede de Amplificador Saída
binárias C
resistores de soma analógica
D
Figura 23
.
ai s
Uma rede de resistores é constituída por diodos, que evitam o
retorno da corrente; e resistores, que têm a função de somadores
tor
de níveis (figura 24).
au
A 5.375Ω
os
R
eit
B 10.750Ω
2R
dir
Vs
C 21.500Ω
4R
os
Saída
D 43.000Ω analógica
os
8R
od
RL = 10Ω
st
do
Figura 24 - A entrada A é o bit mais significativo.
rva
se
1.1 Funcionamento
Re
condições:
oa
Vs ≅ 8mV
.
ai s
3ª condição) Se a entrada B tiver nível lógico 1 e as outras entradas
apresentarem nível lógico 0, Vs será:
tor
Vs = (Vcc - 0,7) . RL = 4,3 . 10 = 4 mV
au
2R 10.750
os
4ª condição) Se a entrada C tiver nível lógico 1 e as outras entradas
eit
apresentarem nível lógico 0, Vs será:
dir
Vs = (Vcc - 0,7) . RL = 4,3 . 10 = 2 mV
os
4R 21.500
os
5ª condição) Se a entrada D estiver em nível lógico 1 e as outras
od
entradas apresentarem nível lógico 0, Vs será:
A B C D
1010, Vs será:
riz
R 4R
oa
Vs = (5 - 0,7) . 10 + (5 - 0,7) . 10
nã
5.375 21.500
pia
Vs = 4,3 . 10 + 4,3 . 10
Có
5.375 21.500
Vs = 43 + 43
5.375 21.500
Vs = 10mV
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Entrada Vs
A B C D (mV)
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
.
ai s
0 0 1 0 2
0 0 1 1 3
tor
0 1 0 0 4
au
0 1 0 1 5
0 1 1 0 6
os
0 1 1 1 7
1 0 0 0 8
eit
1 0 0 1 9
dir
1 0 1 0 10
1 0 1 1 11
os
1 1 0 0 12
1 1 0 1 13
os
1 1 1 0 14
od
1 1 1 1 15
st
O circuito mostrado tem a desvantagem de apresentar um
do
baixo nível de tensão na saída. Para solucionar esse inconveniente,
rva
operacional.
riz
uto
R2
nã
R1
pia
ei -
Vs = - R2 . ei
R1
Có
+
Vs
Figura 25
V3 RC
.
+
ai s
V4 Rn
- Vs
tor
au
Figura 26
os
Neste circuito, a tensão de saída pode ser calculada pela ex-
eit
pressão dada a seguir.
dir
Vs = - Rs . V1 + Rs . V2 + Rs . V3 + ... + Rs . Vn
os
RA RB RC Rn
os
A figura 27 mostra um conversor digital-analógico (D/A) que
od
utiliza um amplificador operacional, que é uma aplicação do cir-
cuito somador.
st
do
Entradas binárias
rva
Amplificador de soma
A B C D
Rs
se
R 2R 4R 8R
Re
+
-
Saída
a.
Rede de resistores + Vs
analógica
ad
-
riz
uto
Figura 27
Vs = - Rs . VA + Rs . VB + Rs . VC + Rs . VD
oa
R 2R 4R 8R
nã
Vs = - Rs . V . A + B + C + D
R 1 2 4 8
Onde:
V é a tensão de nível 1;
A, B, C e D são os bits do código binário.
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ai s
5V 5kΩ 10kΩ 20kΩ 40kΩ +
tor
-
Rede de resistores + Vs Saída
au
- analógica
os
eit
Figura 28
dir
ABCD
os
Quando as entradas forem: 0001
os
Vs = - Rs . V . A + B + C + D
od
R 1 2 4 8
Vs = - 8.000 . 5 . 1
st
do
5.000 8
rva
Vs = - 8.000 . 5 . 1
5.000 . 8
se
Re
Vs = - 40.000 = - 1V
40.000
a.
ad
de Vs então será:
uto
Vs = - 8.000 . 5 . 1 + 1 + 1 + 1
oa
5.000 1 2 4 8
nã
Vs = - 8.000 . 5 . 8 + 4 + 2 + 1
5.000 8
pia
Vs = - 8.000 . 5 . 15
Có
5.000 8
Vs = - 8.000 . 5 . 15 = - 15V
5.000 . 8
Entradas Saídas
A B C D Vs
0 0 0 0 0
0 0 0 1 -1
.
ai s
0 0 1 0 -2
0 0 1 1 -3
tor
0 1 0 0 -4
au
0 1 0 1 -5
0 1 1 0 -6
os
0 1 1 1 -7
1 0 0 0 -8
eit
1 0 0 1 -9
dir
1 0 1 0 - 10
1 0 1 1 - 11
os
1 1 0 0 - 12
1 1 0 1 - 13
os
1 1 1 0 - 14
od
1 1 1 1 - 15
st
do
O mesmo circuito pode ser montado como no exemplo da
figura 29, com a utilização de portas lógicas AND (E) fazendo o
rva
8kΩ
Re
a.
5kΩ +
ad
A
-
10kΩ
riz
B
+ - Vs
uto
C 20kΩ
oa
D 40kΩ
Figura 29
nã
.
Vs = Vcc . R = Vcc
ai s
R R R
3R 3
tor
Vs Quando apenas a entrada B estiver em
au
2R 2R 2R 2R 2R 2R
nível lógico 1, o circuito ficará assim:
os
ABCD
eit
0 10 0 R R R
A B C D
dir
Figura 30 VS
2R 2R 2R 2R 2R 2R
os
0 0 1 0
3.1 Funcionamento D
os
C B A
od
Na condição inicial será aplicado o nível
Vcc
lógico 1 na entrada A, que é o bit mais signi-
ficativo. As demais entradas ficam em nível
st Figura 33
do
0. O circuito será o mostrado na figura 31.
O circuito equivalente simplificado será:
rva
ABCD
1 00 0 + Vcc
se
R R R
Re
2R
VS
2R 2R 2R 2R 2R 2R Vs 2R 2R R
a.
1 R
0 0 0
ad
D C B A 2R
B
R VS
riz
Vcc
Vcc
uto
Figura 31
Figura 34
oa
2R 2R 2R 2R 2 2 2 3 2
A Vs = Vcc
R
VS 6
Vcc
ABCD
0 01 0
R R R
Vs’
2R 2R 2R 2R 2R 2R Vs
.
ai s
D C B A
tor
Vcc
au
Figura 35
O circuito equivalente simplificado será:
os
eit
C Vcc
dir
VS’
os
2R 2R 2R 2R
os
a
od
C
st
R Vs’ = Vcc
Vcc do 3
rva
se
Figura 36
Re
Vs’ = I . R
riz
I= Vcc = Vcc
uto
2R + R 3R
oa
Vs’ = Vcc . R
nã
3R
pia
Vs’ = Vcc
3
Có
R
R R
Vs 2R R
Vs’
2R 2R 2R Vs’
Vs’
2
R Vs’
.
4
ai s
tor
Figura 37
au
Observe que, no circuito, apenas os dois resistores em paralelo
os
foram simplificados. É sobre eles que a tensão Vs recai. Partindo
eit
da tensão Vs é possível concluir que a tensão VR = Vs’.
dir
Vs = Vcc
os
4 3
os
Vcc
od
Vs = 3
4
st
do
Vs = Vcc . 1
3 4
rva
se
Vs = Vcc
12
Re
R R R R
riz
uto
Vcc Vcc
2R 2R Vcc 2R 2R Vcc 2R 2R
6 12
oa
3 12
2
nã
pia
Vcc
D
Có
Figura 38
2R 2R 2R Va Va = Vcc
3
.
ai s
tor
Vcc
au
Figura 39
os
Va = I . R
eit
dir
I= Vcc = Vcc
2R + R 3R
os
Va = Vcc . R = Vcc
os
3R 3
od
Ao observar o circuito no retângulo tracejado da figura 38,
nota-se que sua simplicidade resulta em:
st
do
R R
rva
a b
se
Figura 40
Re
Vb = Va
riz
2
uto
Va = Vcc
oa
3
nã
Vcc
Vb = 3 = Vcc . 1
pia
2 3 2
Có
Vb = Vcc
6
Vcc
Vc = Vb = 6 = Vcc . 1
.
ai s
2 2 6 2
tor
Vc = Vcc
12
au
os
Vcc
Vd = Vc = 12 = Vcc . 1
eit
2 2 12 2
dir
Vd = Vcc
os
24
os
Obs.: em todos os casos a impedância das entradas é igual a 3R.
od
Nos casos aqui apresentados, a tensão de saída Vs terá uma
proporcionalidade em relação ao bit alimentado.
st
do
A B C D
1000 Vs = Vcc = 1 . Vcc
rva
3 3
se
Vs = Vcc = 1 . Vcc
Re
A B C D
0100 6 6
a.
Vs = Vcc = 1 . Vcc
ad
A B C D
0010
12 12
riz
uto
A B C D
Vs = Vcc = 1
0001
24 24
oa
Assim:
nã
3 6 12 24
Có
Vs = Vcc . 1 . A + 1 . B +1 . C + 1 .D
3 6 12 24
Vs = 6 . 1 . A + 1 . B + 1 . C + 1 . D
3 6 12 24
Vs = 6 . 1 . 1 + 1 .1+ 1 .1+ 1 .1
.
ai s
3 6 12 24
tor
Vs = 6 . 1 + 1 + 1 + 1
3 6 12 24
au
Vs = 6 . 8 + 4 + 2 + 1
os
24
eit
Vs = 6 . 15
dir
24
os
Vs = 90 = 3,75 V
os
24
od
4. Conversor D/A com Rede R-2R, st
do
Amplificador Operacional e Chave Analógica
rva
analógica.
a.
ad
VS
Rs
riz
R R R 2R
-
uto
+
VS’
oa
2R 2R 2R
nã
2R 2R
pia
Có
Chaves analógicas
- V ref
D C B A
Figura 41
G = Rs
3R
.
ai s
Vs’ = -Vs . Rs
tor
3R
au
Para calcular Vs temos:
os
Vs = Vref . 1 . A + 1 . B + 1 . C + 1 . D
eit
3 6 12 24
dir
Substituindo Vs em Vs’, teremos:
os
Vs’ = - Vref . 1 . A + 1 . B + 1 . C + 1 . D . Rs
os
3 6 12 24 3R
od
5. Conversor Delta-Sigma (∆Σ) st
do
rva
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
st
do
Esses conversores possuem alta resolução além de exigirem
pouca energia, o que os torna ideais para o controle em laço fecha-
rva
dessa arquitetura.
a.
.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
Figura 43
os
od
Um decodificador interno endereça a cada chave quando ela
deve ou não fornecer corrente, cada vez que o DAC é atualizado.
st
Direcionando as correntes de todas as fontes, ao se somarem sobre
do
uma carga, elas formam o sinal analógico de saída.
rva
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Qual será o valor da tensão de saída do circuito abaixo, caso tenhamos ní-
au
veis B e C em 1.
os
A 5.375Ω
R
eit
10.750Ω
dir
B 2R
Vs
os
C 21.500Ω
4R
Saída
os
D 43.000Ω analógica
8R
od
st
RL = 10Ω
do
rva
3 - Qual será o valor da tensão de saída (Vs) do circuito abaixo, caso tenha
nível B em 1 e as demais entradas em zero.
8kΩ
5kΩ +
A
-
.
ai s
B
+ - Vs
tor
C
au
D
os
eit
dir
os
os
od
st
do
4 - No circuito da questão anterior, por que colocamos as quatro entradas das
rva
.
ai s
Tiristores
tor
Introdução Nesta lição você vai conhecer a família
au
dos tiristores, sendo apresentado aos seus
No controle de dispositivos de alta po- integrantes, e a partir disso, aprenderá a usar
os
tência alimentados pela rede de energia ou a cada um dos elementos. Suas características,
eit
partir de corrente alternada de inversores são limitações e cuidados no seu uso serão abor-
dados com cuidado.
dir
usados dispositivos semicondutores especiais.
Esses dispositivos, formados basicamente por
os
estruturas de quatro camadas pertencem à 1. Conceito de Tiristores
família dos tiristores.
os
Os tiristores formam uma família de dis-
Encontramos tiristores controlando car-
od
positivos semicondutores cuja estrutura apre-
gas resistivas de alta potência como lâmpadas senta quatro camadas alternadas de materiais
st
e elementos de aquecimento em estufas, fornos semicondutores. O nome tiristor deriva do
do
e outras aplicações industriais, assim como componente equivalente de tecnologia mais
controlando cargas indutivas como motores, antiga que é a válvula Tiratron.
rva
Ânodo
uto
Gate
dos circuitos tradicionais que usam transis-
tores e outros elementos semelhantes. Cátodo
nã
.
ai s
Cátodo N
Figura 45 Gate P Gate
tor
Os tiristores são, portanto, dispositivos N
au
capazes de conduzir correntes muito intensas, Cátodo Cátodo
podem ser disparados com facilidade e rapi-
os
Figura 47
dez e além disso admitem uma polarização
eit
inversa com tensões muito altas. Estas carac- Para entender como funciona o SCR
terísticas o tornam ideal para controlar cargas vamos imaginá-lo em sua configuração equi-
dir
em circuitos de corrente alternada. valente ligado a uma carga e a uma fonte de
alimentação (figura 48).
os
Na indústria os dispositivos da família
os
dos tiristores ocupam uma posição de des- + Vcc
taque, aparecendo no controle de motores
od
de corrente alternada, em inversores de Carga
st
freqüência, fontes chaveadas, em controles do Excitação
de solenóide e de cargas resistivas, como
Tensão de
explicamos na introdução.
rva
disparo
Realimentação
Como tudo isso é possível é o que entende-
se
SCR significa Silicon Controlled Recti cem no corte e a carga não é percorrida por
uto
fier ou Diodo Controlado de Silício. Trata-se corrente alguma. O SCR está desligado.
de um dispositivo da família dos tiristores
oa
que tem o símbolo, aspectos e curva carac- Aplicando uma tensão positiva na com-
terística mostrada na figura 46. porta, que corresponde à base do transistor
nã
Vbo
Vb A condução do transistor PNP realimen-
G ta o transistor NPN e os dois componentes
Tensão
são levados rapidamente a um estado de
C saturação, fluindo uma corrente pelo cir-
Símbolo Aspecto
Curva cuito de carga. Veja que, mesmo se o breve
do SCR
característica pulso de tensão que iniciou a condução de-
Figura 46 saparecer, os dois transistores continuam se
Cópia não autorizada. Reservados
132/40
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados
Instituto Monitor todos os direitos autorais.
realimentando e a carga continua recebendo para que ele dispare. Normalmente está
alimentação. entre 0,7 e 2 V para os tipos comuns.
d) Corrente de disparo: é a corrente que deve
Para desligar o SCR é preciso que a ali-
circular pela comporta do SCR para que
mentação seja desligada por um breve instan-
ele entre no estado de plena condução.
te, ou ainda que o ânodo seja curtocircuitado
Pode variar entre 0,1 mA para os tipos
ao cátodo para que a corrente se reduza a zero
muito sensíveis e 200 mA ou mais para os
.
ai s
por um instante.
tipos maiores.
tor
Veja que, como o símbolo sugere, o SCR
Os SCRs são dotados de recursos que
se comporta como um diodo, conduzindo a
au
permitem sua montagem em radiadores de
corrente num único sentido. Assim, num cir-
calor. Observa-se que, quando um SCR está
os
cuito de corrente alternada ele se comporta
conduzindo a corrente, há uma queda de
como um controle de meia onda.
eit
tensão da ordem de 2 V entre seu ânodo e cá-
todo. Multiplicando esta tensão pela corrente
dir
Para uma aplicação de onda completa pre-
temos a potência que está sendo convertida
cisamos usar uma ponte de diodos ou dois SCRs
em calor naquele instante.
os
em oposição, conforme mostra a figura 49.
os
3. Os TRIACs
od
Ponte
Os TRIACs são dispositivos semicondu-
st
Carga tores capazes de controlar correntes intensas
em ambos os sentidos. Na figura 50 temos
do
a estrutura, símbolo, curva característi-
rva
SCR
SCR ca e aparência dos tipos mais comuns de
2 SCR TRIACs.
se
1
Corrente
Re
G MT1
Figura 49 MT2
N P N ON
a.
Vbo
ad
N Vbo
As principais especificações dos SCRs são: G
riz
MT1 Tensão
P
a) Corrente máxima entre ânodo e cátodo: é Símbolo
uto
ON OFF
a máxima corrente que o dispositivo pode
controlar, estando normalmente entre 1 e MT2
oa
Estrutura
1.000 ampères para os tipos encontrados Característica
nas aplicações industriais.
nã
.
c) Tensão de disparo: é a tensão mínima que
ai s
Figura 51 precisa ser aplicada à comporta do TRIAC
tor
Isso significa que, ao aplicarmos uma tensão para que ele dispare. Esta tensão está
de disparo na comporta de um TRIAC ele dis- tipicamente entre 1 e 3 V dependendo do
au
para conduzindo a corrente nos dois sentidos. tipo.
Assim, se ligarmos um TRIAC em série com
os
d) Corrente de disparo: trata-se da corrente
uma carga num circuito de corrente alternada, que precisa circular pela comporta quando
eit
conforme mostra a figura 52, a corrente que flui a tensão de disparo é estabelecida para
dir
pela carga será alternada também. que o TRIAC passe de seu estado de não-
condução para plena condução. Para os
os
TRIACS comuns essa corrente varia entre
20 e 500 mA, dependendo de seu tamanho
os
Carga (corrente máxima conduzida).
od
TRIAC num
controle de MT2
st
corrente alternada
Da mesma forma que no caso dos SCRs,
os TRIACs apresentam uma queda de tensão
do
MT1 ao conduzir, a qual determina a potência
rva
completo da alimentação.
Essa velocidade de crescimento é dada
oa
Nas aplicações práticas o TRIAC é ligado pelo que denominamos di/dt, ou seja, pela
em série com a carga a ser controlada e o variação instantânea da corrente em função
nã
tante observar o di/dt do tiristor que está Seu funcionamento é o seguinte: o circui-
sendo usado. to RC variável, no qual temos um potenciô-
metro de ajuste, atrasa a tensão no capacitor
4. QUADRAC quando ele se carrega num semiciclo da
corrente alternada de entrada. Assim, o
Uma variação importante dos TRIACs instante em que o elemento de disparo atua
é a que denominamos QUADRAC. Trata-se (no caso, um DIAC), é determinado pelo
.
ajuste do potenciômetro. Se ele dispara no
ai s
de um dispositivo semicondutor que já re-
úne num mesmo invólucro um TRIAC e um início do semiciclo, o TRIAC conduz logo e
tor
elemento de disparo que será estudado mais praticamente todo o semiciclo passa para a
adiante, denominado DIAC. carga: temos a potência máxima.
au
Se o ajuste é feito de forma tal que o
os
Na figura 53 temos o símbolo adotado
para representar o QUADRAC e o aspecto disparo ocorra no final do semiciclo, apenas
eit
dos tipos mais comuns, de média potência. uma pequena parcela dele passa para a car-
ga e com isso temos a potência mínima. Po-
dir
MT2 demos então ajustar o potenciômetro para
os
ter qualquer parcela do semiciclo passando
para a carga e com isso a potência aplicada
os
(figura 55).
od
G
MT1 st Tensão de
do
Aspecto
entrada
Símbolo
rva
Figura 53
Disparo no
se
final do
semiciclo
ad
Carga
riz
Figura 55
P1
uto
C
DIAC 5. SUS
Có
Ânodo A2
Gate Disparo
Tensão
.
ai s
Tensão
Cátodo
Disparo
A1
tor
SUS Disparo
DIAC
au
Figura 56
Figura 58
os
O SUS tem um terminal que permite
programar a tensão de disparo numa faixa
eit
tipicamente entre 10 e 27 V. Suas características são semelhantes ao
dir
SBS e mesmo à antiga lâmpada neon, mas a
6. SBS tensão de disparo fixa, está tipicamente entre
os
18 e 40 V para os tipos comuns.
O Silicon Bilateral Switch ou Chave
os
Bilateral de Silício é um dispositivo com ca- Os DIACs possuem velocidade de ação
od
racterísticas semelhantes ao SUS, mas que, muito rápida sendo, por este motivo, usados
nos casos em que se deseja acelerar o disparo
st
quando disparado, pode conduzir a corrente
nos dois sentidos. O seu símbolo e curva ca- do dispositivo. Nos controles de potência
do
racterística são mostrados na figura 57. ligados à rede de energia, como o que estuda-
mos anteriormente, eles proporcionam uma
rva
disparo é atingida.
A2
Re
Disparo
Gate 8. PUT
a.
Tensão
ad
Ânodo
a corrente em ambos os sentidos, ele é utili-
(A) A
zado no disparo de TRIACs enquanto o SUS Gate
(G)
é usado no disparo de SCRs. G
Cátodo K
7. DIAC (K) Aspecto
PUT
Tensão
Este transistor ou elemento de disparo A2
conduz intensamente quando uma tensão SIDAC Aspecto
.
ai s
entre seus terminais de ânodo e cátodo atinge
um determinado valor. Este valor, conforme
tor
mostra a figura 60, pode ser programado por Figura 61
uma rede resistiva ligada à comporta. Os SIDACs comuns disparam com altas
au
tensões tipicamente entre 50 e 240 V, sendo
+
os tipos mais comuns os de 120 e 240 V, que
os
R
R1 quando o disparo ocorre podem conduzir
eit
PUT intensamente a corrente.
dir
C
R2 Os SIDACs podem ser usados em duas
configurações típicas que são mostradas na
os
figura 62.
os
Osciladores de relaxação com PUT +V
od
Figura 60 R
Carga
Re
ting Current ou Diodo de Silício para Corrente Na segunda, ligado em série com uma
nã
10. Opto-Disparadores
A figura 61 mostra o símbolo adotado
para representar um SIDAC e o seu aspecto, Os elementos finais da família dos tiristores
assim como sua curva característica. são os circuitos integrados ópticos que utilizam
em seu interior elementos disparadores.
.
ai s
LED para a excitação.
tor
1 5
au
4 3
Emissor 2 6 5 2
os
6 1
Figura 63
eit
Aspecto
3 NC 4
dir
Nesse componente, um LED infraver- Circuito
melho atua diretamente sobre um DIAC equivalente
os
disparando em presença de sua radiação.
Isso significa que o emissor (LED) e o sensor Figura 64
os
(DIAC) estão isolados eletricamente.
od
Conforme podemos ver, esses componen-
O circuito de disparo pode então ficar
tes possuem opto-diacs que são disparados
st
totalmente isolado do circuito de potência
diretamente pela luz emitida pelo LED
usando TRIAC ou outro dispositivo de potên-
do
infravermelho. O MOC3010 precisa de uma
cia da mesma família. A tensão de isolamento
corrente de 8 mA para produzir o disparo
rva
MOC3020.
ad
riz
uto
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Carga
1 5
Controle
.
ai s
2 6
Figura 67
tor
TRIAC Uma outra configuração que encontra-
Figura 65 mos nas aplicações industriais é a que faz
au
uso de transformadores de disparo, conforme
mostra a figura 68.
os
11. Aplicações na Indústria
eit
Transformador de Carga
dir
Os semicondutores da família dos ti- disparo
ristores, juntamente com outros disposi-
os
tivos de potência tais como IGBTs, Power Circuito
MOSFETs consistem em elementos ideais de
os
disparo
para o controle de dispositivos que operem
od
com baixas e médias freqüências e altas
correntes.
st
do Figura 68
Além do controle de potência tradicional
Nesta configuração, os elementos geradores
com atraso de fase usando TRIACs, encon-
rva
controle de circuitos trifásicos usando SCR ficador trifásico que faz uso de três SCRs.
ad
Transformador
aplicações industriais. O circuito básico é trifásico
uto
+
D2 SCR2
nã
R
pia
S D3 SCR3
T
Có
- Carga
Figura 66 Figura 69
Os SCRs são disparados seqüencialmen-
te, de acordo com a fase das tensões obtidas
Os impulsos aplicados aos SCRs devem
dos enrolamentos do transformador e a cor-
ser defasados de 120 graus (figura 67).
rente é aplicada à carga.
Cópia não autorizada. Reservados
132/47
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Um SCR conduz a corrente de que modo?
au
( ) a) Num único sentido, como um diodo.
( ) b) Nos dois sentidos, como um resistor.
os
( ) c) De maneira alternada, dependendo do tipo.
eit
( ) d) Entre a comporta e o ânodo.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - Qual é a potência dissipada por um SCR onde a queda de tensão é de 2 V ao
conduzir uma corrente de 10 A?
os
( ) a) 5 W
( ) b) 10 W
od
( ) c) 20 W
st
( ) d) 200 W do
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
rva
3 - Um TRIAC para controlar uma carga num circuito de corrente alternada deve
ser ligado de que forma?
se
( ) a) Em paralelo.
Re
( ) b) Em série.
( ) c) Com a carga conectada ao gate.
a.
( ) a) Lâmpada néon.
( ) b) SUS.
( ) c) DIAC.
( ) d) SBS.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
.
ai s
7 - Qual dos seguintes componentes não pode ser usado num oscilador de relaxa-
ção?
tor
( ) a) Lâmpada néon.
( ) b) SIDAC.
au
( ) c) DIAC.
os
( ) d) TRIAC.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
eit
dir
8 - O elemento emissor de um opto-diac é:
( ) a) uma lâmpada néon;
os
( ) b) um LED infravermelho;
( ) c) um oscilador de relaxação;
os
( ) d) um foto-transistor;
od
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
st
9 - Qual deve ser a separação entre os pontos de condução dos SCRs num sistema
do
de controle trifásico?
( ) a) 90 graus.
rva
( ) b) 120 graus.
se
( ) c) 180 graus.
( ) d) 270 graus.
Re
.
ai s
Circuitos de Disparo
tor
Introdução 1. Osciladores de Relaxação
au
no Disparo de Tiristores
Já analisamos o princípio de funciona-
os
mento de diversos dispositivos semicondutores A tecnologia mais comum usada no dispa-
eit
usados no controle de potência. ro de tiristores é a que faz uso de osciladores
dir
de relaxação.
Os tiristores aparecem hoje numa infini-
os
dade de aplicações industriais que vão desde o A primeira configuração a ser estudada
controle direto das máquinas até de elementos é a que faz uso de uma lâmpada neon e que,
os
secundários como os que fazem seu abasteci- por suas características de simplicidade, é
od
mento, que controlam o movimento das peças encontrada nas aplicações comuns de menor
manuseadas e muito mais. custo, em controles de potência, por exemplo.
Esses componentes, entretanto, não ope- st
Na figura 70 mostramos esta configuração.
do
ram sozinhos. Além dos próprios circuitos de
rva
+
controle, existem elementos que fazem o seu Lâmpada
disparo, o que é fundamental para o interfa- R Neon
se
SCR
ceamento entre eles.
Re
O aluno verá que estas tecnologias não carga do capacitor ocorre através do terminal
só utilizam os elementos de potência como de comporta do elemento tiristor (um SCR,
pia
.
no tiristor
ai s
Figura 71 Mais adiante, na figura 88, temos um
tor
Uma variação deste circuito será anali- exemplo de circuito prático que usa este tipo
sada no item controles de fase. de transformador, mas com um oscilador de
au
relaxação que tanto pode usar um diac como
A lâmpada neon, entretanto não é o único
os
uma lâmpada neon.
elemento que pode funcionar num oscilador
eit
de relaxação. Qualquer dispositivo que pos- 2. Controles de Fase
dir
sua uma curva característica com resistência
negativa pode ser usado nesta aplicação, e Uma outra forma de circuitos de disparo
os
existem diversos deles. é encontrada nos controles de potência que
operam variando a fase do sinal aplicado à
os
Um primeiro a ser analisado é o tran- carga, e do qual já falamos na lição em que
od
sistor unijunção que pode ser usado para tratamos dos tiristores.
produzir pulsos de disparo para tiristores na
st
configuração mostrada na figura 72. Tensão do
da rede
+
rva
R R1 Disparo do
se
meio do
SCR semiciclo
Re
C
Disparo do
a.
R2 final do
ad
Descarga semiciclo
riz
Figura 72 Figura 73
uto
oscilador é exatamente o mesmo que vimos paro em diversos pontos da tensão senoidal
para a lâmpada neon: o capacitor se carrega que deve ser aplicada à carga, conforme
nã
tiristor.
praticamente é aplicado à carga e temos a
Nesta configuração é comum o uso de condição de máxima potência.
transformadores de disparo. Estes transfor-
madores são enrolados em núcleos de ferrite Quando aplicamos o pulso de disparo no
e têm por função obter uma corrente mais meio do semiciclo, apenas metade do semi-
intensa sob condições de baixa impedância, ciclo é conduzida para a carga e a potência
o que acelera o disparo do tiristor. fica reduzida também à metade.
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.
ai s
uma carga. Disparo
no final
tor
Existem diversas técnicas para se fazer Figura 75
isso, começando com a mais simples, que
au
é a que faz uso de uma lâmpada neon. Um A parcela do semiciclo conduzido vai
determinar a potência aplicada ao circuito
os
circuito que serve para ilustrar como isso
funciona é mostrado na figura 74. de carga. Podemos então controlar a potên-
eit
cia na carga simplesmente modificando a
Carga constante de tempo do circuito através do
dir
P1 potenciômetro.
os
R
Da mesma forma que usamos a lâmpada
os
R1 neon, podemos usar outros componentes de
disparo como o DIAC, SUS, SBS, etc. Na
od
SCR
C NEON figura 76 temos um exemplo de circuito em
st
que é utilizado um DIAC para o disparo de
do
Figura 119a um TRIAC, numa configuração que já estu-
damos na lição que trata de tiristores.
rva
C
uto
disparo seja atingida. A constante de tempo do Veja que os circuitos deste tipo apre-
circuito deve ser calculada para que isso ocor- sentam alguns inconvenientes que devem
nã
ra dentro do semiciclo da corrente alternada, ser levados em conta no seu uso. O primeiro
qualquer que seja o ajuste do potenciômetro.
pia
tor no momento em que ele liga pode causar ao circuito de carga. Para um motor de alta
problemas de comutação de cargas indutivas. potência, o ângulo de condução de cada SCR
Conforme veremos, isso pode tanto dar origem vai determinar sua potência ou velocidade.
a instabilidades como gerar interferências.
Os ângulos de condução de cada SCR são
Também devemos considerar que existe defasados de 120 graus (figura 78).
uma queda de tensão no tiristor que faz com
.
ai s
que ele se aqueça, havendo com isso uma SCR1 SCR2 SCR3 SCR1 SCR2
certa perda da energia no circuito.
tor
Ângulos
3. Controles Monofásicos e
au
0 120 240 360 de fase
Trifásicos Figura 78
os
Uma outra aplicação importante num
eit
Nas aplicações domésticas e de baixa controle trifásico é a mostrada na figura 79.
potência predominam os circuitos monofá-
dir
sicos. Para estes, apenas um tiristor (SCR ou
TRIAC) é suficiente para a operação.
os
Transformador
trifásico
os
Lembramos que os SRCs são controles de
meia onda, o que significa que para controlar
od
uma carga em onda completa, precisamos
st
agregar pontes de diodos ou outros recursos. do
Os controles de potência que vimos até
rva
M
tamente para que possamos entender como
Re
Campo
No caso das aplicações trifásicas, os SCRs
ad
A B C
SCR 1 alimentando um motor de corrente contínua.
SCR 2 SCR 3
Observe que o controle do ângulo de condu-
nã
Linha
Carga
ção dos SCRs vai determinar a tensão média
pia
Nesta aplicação, cada SCR controla o ân- Com a configuração indicada temos a
gulo de uma das fases de modo que no total eles retificação de meia onda, o que não leva o
possam determinar a potência final aplicada circuito ao seu melhor rendimento. Usando
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.
ai s
tor
au
M
os
eit
dir
os
os
Figura 80
od
Veja que, neste caso, a bobina de campo do motor de corrente
st
contínua é alimentada por uma corrente de sentido único, deter-
minado pelo diodo retificador.
do
rva
SCR
1:1
Disparo
Transformador
de pulsos
Figura 81
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.
ai s
permitindo que o circuito de disparo seja to- Quadrante 4 o triac conduz pulsos negativos
talmente independente da carga controlada, disparados por corrente positiva de gate.
tor
temos a possibilidade do pulso aplicado ao
tiristor ter características que se adaptam
au
Nos quadrantes 1 e 3 temos a maior sen-
melhor ao seu disparo. sibilidade do TRIAC.
os
5. Quadrantes de
eit
6. EMI
Operação dos TRIACs
dir
A comutação rápida dos SCRs e TRIACs,
Conforme mostra a figura 82, os TRIACs principalmente quando controlam cargas
os
podem operar de quatro formas diferentes, indutivas, gera interferência eletromagné-
as quais dependem do modo como seu dis-
os
tica (EMI) e interferência na faixa de rádio
paro é feito. freqüências (RFI).
od
+ VMT2
st
Equipamentos de comunicação que
do
operam junto a circuitos comutados por ti-
ristores podem sofrer interferências intensas
rva
(2) (1)
numa faixa que se estende dos 100 kHz até
- VG + VG(gate)
mais de 30 MHz.
se
Re
(3) (4)
Este fato faz com que devam ser toma-
das precauções especiais para evitar que
a.
L
Có
MT2
C C Aparelho
interferente ou
Rede
interferido
MT1 C C
Gate
Figura 83 L
Figura 84
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Veja que, este tipo de filtro impede a pro- zero” ou “zero crossing switch” se adotarmos
pagação da interferência via rede de energia, o nome em inglês.
mas não da interferência irradiada. Assim,
o profissional que se vê diante de um pro- Este circuito liga um TRIAC quando a ten-
blema causado por circuitos de comutação são da rede de energia passa por zero ou depois
com tiristores deve, antes de optar por uma de um certo tempo que pode ser programado
solução, verificar de que modo a interferên- por elementos externos como uma rede RC.
.
ai s
cia se propaga.
Na figura 86 temos um exemplo de aplica-
tor
7. Snubbers ção de uma chave de passagem por zero, em
torno da qual se realiza um controle de tem-
au
Além da interferência causada pela comu- peratura de uso industrial com um TRIAC.
os
tação rápida dos tiristores temos ainda um outro
problema que ocorre com cargas indutivas.
eit
10 kΩ
Elemento de
2W
dir
A comutação de uma carga fortemente aquecimento 5
2
indutiva pode gerar transientes que atingem
os
tensões que, segundo se verifica, podem su- 14 4
120 V CA 5059
Rb
perar os 3.000 volts em alguns casos. 100 µF TRIAC
os
60 Hz
13 7 9 10 11
od
Para evitar que esta alta tensão inversa NTC
st
gerada no desligamento de uma carga indutiva
cause problema ao tiristor são usados circuitos do Figura 86
amortecedores ou snubbers (figura 85).
A finalidade deste circuito é manter cons-
rva
100 nF
de aquecimento e sua temperatura é feito
riz
através de um trimpot.
Figura 85
uto
alta tensão gerados na comutação, evitando um sistema de partida usando este tiristor.
a queima dos Triacs ou SCRs.
nã
Enrolamento
8. Aplicações na Indústria
pia
de partida M
.
ai s
Terminamos esta lição com um circuito de disparo de Tiristores
tor
que é encontrado tanto em aplicações de consumo, como industriais.
Trata-se de um oscilador de relaxação com SCR que produz alta
au
tensão a partir da descarga do capacitor num transformador.
os
Este circuito é mostrado na figura 88 e pode ser usado tanto
eit
para alimentar flashes de xenônio para fotografia e sinalização,
dir
como para gerar altas tensões em máquinas industriais, filtros
eletrostáticos, cercas eletrificadas, sistemas de ignição de auto-
os
móveis e muitos outros.
os
1 kΩ
X1
od
250 a
600 V 1 MΩ
T1
st
do
100 µF
rva
220 nF
se
100 V DIAC ou
Re
NEON
0V SCR
a.
Figura 88
ad
riz
do diodo com a alta tensão que tanto pode vir da rede de energia
como de um inversor.
oa
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Qual dos elementos citados não funciona num oscilador de relaxação?
au
( ) a) Lâmpada neon.
( ) b) Diodo retificador.
os
( ) c) Transistor Unijunção.
eit
( ) d) DIAC.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - Um controle de potência por fase atua:
( ) a) controlando a corrente na carga;
os
( ) b) como um reostato;
( ) c) modulando pulsos;
od
( ) d) controlando o ângulo de disparo de um tiristor;
st
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores. do
3 - Com o disparo do elemento de controle no final de um semiciclo, um controle
rva
( ) b) menor potência;
Re
( ) b) Diodo de silício.
( ) c) Válvula Tiratron.
( ) d) TRIAC.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
6 - Para evitar que ocorra EMI por irradiação num circuito controlado por um
tiristor o que devemos fazer?
( ) a) Blindar o circuito e aterrar a blindagem.
( ) b) Usar um circuito snubber.
( ) c) Diminuir a freqüência de operação.
( ) d) Trocar o tiristor.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
.
ai s
7 - Qual é a finalidade de um circuito snubber?
tor
( ) a) Reduzir a EMI.
( ) b) Proteger o tiristor na comutação de cargas indutivas.
au
( ) c) Acelerar a comutação.
os
( ) d) Reduzir a sensibilidade ao disparo.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
.
ai s
Amplificadores Operacionais
tor
Introdução Nela o aluno vai se familiarizar com as con-
au
figurações básicas dos amplificadores operacio-
Criados originalmente para realizar nais, entender suas características, conhecer as
os
operações matemáticas e lógicas em compu- principais configurações e ainda ter uma idéia
eit
tadores analógicos, os amplificadores opera- dos principais tipos que são encontrados no
seu dia-a-dia como profissional de projeto ou
dir
cionais se mostraram úteis numa infinidade
de aplicações. manutenção de máquinas industriais.
os
Em especial na eletrônica industrial, os Tamanha é a importância do amplificador
os
amplificadores operacionais são usados como operacional que hoje em dia estão disponí-
veis na forma de circuitos integrados mais de
od
elementos de interfaceamento entre sensores
e circuitos de controle, além de outras aplica- 100.000 tipos diferentes.
st
ções importantes. do
1. Conceito de
Assim, num curso de eletrônica industrial, Amplificadores Operacionais
rva
analógica. Entrada
riz
inversora -
Saída
uto
É preciso, portanto, conhecer o princípio na saída com a mesma fase do sinal de entra-
Có
de funcionamento deste tipo de circuito, suas da. Quando aplicamos um sinal na entrada
características e suas aplicações. Esta é a fina- inversora (-), ele aparece na saída com a fase
lidade da lição que apresentamos agora. invertida. A figura 90 mostra o que ocorre.
2. Características
REF
-
Os amplificadores operacionais ideais
+ têm como características principais:
• impedância de entrada infinita;
Entrada Saída
• impedância de saída nula;
.
ai s
- • ganho de potência e de tensão infinito;
tor
+ • faixa passante infinita.
REF
au
Figura 90 Na prática, conforme salientamos, um
amplificador operacional possui limitações
os
Internamente um amplificador operacio
que devem ser consideradas quando o usamos
eit
nal é formado por um amplificador diferen-
em qualquer projeto. Assim, o ganho típico
cial de entrada e circuitos amplificadores
de tensão de um amplificador operacional,
dir
que terminam numa etapa de saída em classe
quando opera com sinais de baixas freqüên-
B. Na figura 91 temos um circuito típico de
os
cias, não é infinito podendo chegar a 100.000
um amplificador operacional comum onde
vezes.
podemos ver as diversas etapas.
os
+ +
od
+ Como a faixa passante de um amplifica-
dor real não é infinita, temos também limita-
st
ções em relação ao modo como ele amplifica
Saída
do
as diferenças de freqüências. Desta forma, à
medida que a freqüência do sinal aumenta,
rva
- Ganho (dB)
a.
Ent. 100
ad
80
riz
60
Figura 91
uto
40
Esta mesma configuração pode ter as 20
mais diversas variações, dependendo das
oa
0 1M
características que desejamos para o compo- Freqüência
1 10 100 1 k 10 k 100 k
nã
cidade de fornecer sinais de saída que variem Isso significa que, quando falamos no ganho
na maior faixa possível de amplitudes. de um amplificador operacional nos referimos
Có
.
ai s
operacionais reais não é infinita, ainda que
Assim, a tensão de saída quando um dos
seja muito alta. Para amplificadores opera-
sinais é aplicado à entrada oscila entre dois
tor
cionais que usam transistores de efeito de
valores positivos, sem a necessidade de usar
campo na entrada ela pode chegar a centenas
au
uma fonte simétrica.
de gigaohms, o quê, para efeitos práticos,
os
pode ser considerado infinito.
Como o ganho de um amplificador opera-
eit
cional é muito grande, ele satura facilmente
Na prática também a impedância de saí-
com os sinais de entrada. Assim, a curva de
dir
da não é zero, mas tem valores pequenos, da
transferência característica de um ampli-
ordem de dezenas ou centenas de ohms para
ficador operacional com ganho 10.000 é a
os
os amplificadores operacionais comuns.
mostrada na figura 95.
os
3. Alimentação de um Saída
od
Amplificador Operacional
st
10
Nas aplicações comuns os amplificadores
do
operacionais utilizam fontes de alimentação - 2 mV - 1 mV 2 mV
rva
Entrada
simétricas, como a mostrada na figura 93. 1 mV
se
+V - 10
Re
-
0V Figura 95
a.
+
Conforme podemos ver, esse amplificador
ad
-V
operacional tomado com exemplo já satura
riz
sume valores positivos e negativos em torno cias mais altas, temos de controlar o ganho
de uma referência de zero volt, em função
nã
tensão de saída é dada pelo produto de seu Uma forma de alimentar um amplifica-
ganho pela diferença das tensões aplicadas à dor operacional usando uma fonte simples
entrada, considerando-se sua polaridade. é a que faz uso de um divisor de tensão que
cria um “terra virtual” (figura 98).
Por este motivo, para que a tensão de saí
+ V/2
da possa ser positiva ou negativa, conforme
R1
a diferença entre as tensões dos sinais de -
.
ai s
entrada seja positiva ou negativa, os am- 0V V
plificadores operacionais exigem o uso de +
tor
R2
fontes especiais.
- V/2
au
R1 = R2
Para operação satisfatória os amplifica- Figura 98
os
dores precisam de uma fonte de duas tensões,
ou seja, uma fonte simétrica, conforme mos-
eit
tra a figura 96. Assim, conforme mostra a figura 99, o
sinal de saída dependendo se a entrada é
dir
+V
+V positiva ou negativa, vai oscilar entre o valor
+
os
0 de referência dado por metade da tensão de
-V V alimentação ou V/2.
os
0V Entrada -
+
+
od
+ Saída V
V V
st
0 /2
0V do
-V 0
-
rva
Figura 99
saída do operacional oscilará entre valores Os resistores usados neste divisor são
Re
positivos e negativos conforme a diferença iguais e seus valores variam tipicamente en-
entre as tensões aplicadas à entrada seja tre 1 kΩ e 100 kΩ, dependendo da impedân-
a.
usado.
riz
serve de referência e o sinal a ser amplificado com a utilização de diodos zeners em lugar dos
seja aplicado à outra entrada (figura 97). resistores, conforme mostra a figura 100.
oa
nã
Entrada -
R
pia
Referência
Entrada de entrada E Z1 +
+ Saída -
(-) S 0V V
Có
0V E +
(+) Z2
Figura 97 R
O ganho e demais características dessa
configuração assim como de outras serão Figura 100
estudados mais adiante.
.
ai s
• Se não houver qualquer tensão nas entradas, Saída (V)
Saturação
tor
ou seja, o circuito de entrada estiver aberto,
a tensão de saída deve ser zero volt ou o va-
au
lor médio entre 0 e a tensão de alimentação, Faixa linear
para um terra virtual (figura 98).
os
Entrada
• Igualmente, se as tensões aplicadas às (V)
eit
entradas forem iguais, como a diferença
dir
entre elas é nula, a tensão de saída deve
continuar sendo zero ou metade da tensão Saturação
os
de alimentação (figura 101). Figura 102
Por esta curva observamos que o alto
os
Sem sinal V1 - ganho do amplificador faz com que ele sature
Saída
od
ou rapidamente, e a faixa de sinais de entrada
V1 = V2 V2 + 0V
com que ele pode trabalhar fica limitada a
Figura 101 st
valores muito baixos de tensão.
do
rva
Vs
Modo comum, no caso, refere-se ao sinal +
uto
-
que é aplicado ao mesmo tempo nas duas 0V
entradas, ou seja, que tem a mesma intensi-
oa
Figura 103
dade nas duas entradas e por isso deve ser
cancelado. O ganho para esta configuração será
nã
dado por:
pia
Para uma configuração não inversora, muito baixa. Isso significa que, mesmo sem
devemos ligar o amplificador operacional termos ganho de tensão, o ganho de potência
(figura 104). é elevado (a corrente de entrada é baixa e a
corrente de saída alta).
+
+
Entrada Vs
-
O resultado é que nesta configuração, além
- R1 de termos um bom ganho de potência, levamos
.
ai s
o amplificador à sua capacidade máxima de
operação em termos de faixa passante.
tor
R2
au
Figura 104 fazer o casamento de impedâncias entre circui-
os
tos, possibilitando que um transdutor de alta
O ganho nesta configuração será dado impedância não seja “carregado” pelo circuito
eit
por: amplificador, afetando sua linearidade.
dir
G = (R1 + R2)
R2 6. Aplicações Práticas
os
A impedância de entrada, neste caso Na prática, os amplificadores operacio-
os
será a impedância do dispositivo sem rea- nais podem contar com diversos recursos
od
limentação multiplicada pela relação entre adicionais além dos simples terminais de
o ganho sem realimentação e o ganho nesta
st
entrada, saída e alimentação. Um destes
configuração: recursos é a compensação de offset (figura
do
Zin = Go . Zin0 106).
rva
G +V
-
Onde:
se
Saída
Zin: é a impedância de entrada em ohms; +
Re
Ajuste de offset
Zin0: é a impedância de entrada do -V
ad
-
Saída Para ajustar a saída do amplificador na
Entrada + ausência de sinal, temos o recurso do ajuste
Seguidor de tensão de offset ou Offset Null, normalmente feito
Figura 105 por um trimpot.
Nesta configuração a impedância de en- Para operação com corrente alternada
trada é muito alta e a impedância de saída é podemos utilizar capacitores de acoplamento
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.
Entrada Saída
ai s
R2 -
tor
10 µF
Figura 107
au
+V
-
Neste caso, mantêm-se os cálculos de Entrada 10 kΩ
os
+ Saída
ganho e impedâncias. Na prática, o que se -V
eit
deve considerar é que os valores dos capa- 4,7 kΩ
citores escolhidos devem representar uma
dir
impedância suficientemente baixa na faixa
Figura 109
os
de freqüências de operação para que não
influam no desempenho do circuito. Os diodos usados no circuito de reali-
os
mentação se comportam como resistores não
od
Os amplificadores operacionais são dispo- lineares, ou seja, resistores cuja resistência
sitivos de baixa potência em sua maioria, ainda depende da tensão que seja aplicada a eles.
st
que existam tipos que possuam internamente Isso significa que o circuito indicado passa
do
etapas de alta potência como o LM12 da Na- a ter um ganho que depende da intensidade
tional. Os amplificadores comuns não podem do sinal de entrada.
rva
Assim, nas aplicações práticas pode ser portam como resistores de valores elevados.
necessário utilizar etapas amplificadoras de O resultado é que temos um ganho maior do
a.
figura 108 temos um exemplo de etapa de Com sinais de entrada intensos, a tensão
de realimentação aumenta e os diodos con-
uto
Entrada +
Saída
cado tem ganho elevado para sinais fracos e
ganho menor para sinais intensos.
Có
-
Seguidor de
tensão de PNP O elevado ganho dos amplificadores
potência -V operacionais permite também que eles sejam
usados como osciladores. Basta realimentar o
R sinal de forma apropriada para que o circuito
entre em oscilação (realimentação positiva).
Figura 108
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.
ai s
+V
-
tor
C
+
-V 100 kΩ
au
os
100 kΩ
eit
Figura 110
dir
Este circuito produz um sinal de saída aproximadamente
os
retangular com um ciclo ativo de 50% e um sinal triangular na
junção do capacitor com o resistor. A freqüência máxima que ele
os
pode gerar está determinada pelas características do amplificador
od
operacional usado.
st
Na prática, este circuito se presta à geração de sinais na faixa
das baixas freqüências até uns 100 kHz.
do
rva
7. Circuito Comparador
se
a)
+Vcc
R1
Ve
3 7
+
Vs
- 6
Vref 2 4
.
ai s
R2 RC
-Vss
tor
au
b)
os
+Vcc
eit
R1
Vref
3 7
dir
+
Vs
- 6
os
Ve 2 4
R2
os
RC
-Vss
od
st
Figura 111 - Circuitos comparadores do
rva
+Vcc
R1 AOP
Vent 5
+ Trimpot
- -Vss
VRef 1
R2
-Vss Vs
.
ai s
RC
tor
au
os
Figura 112 - Ajuste de offset
eit
dir
O ajuste de offset pode ser feito em todos os casos vistos até
agora, seja como amplificador diferencial, comparador ou somador,
os
etc. Algumas vezes é interessante ajustar o offset para uma deter-
minada tensão de saída, diferente de 0, para deixar um transistor
os
semicondutor já polarizado. No exemplo visto na figura 112 se
od
quizéssemos deixar a tensão com 1 volt, com as entradas iguais,
st
bastaria ajustar o trimpot.
do
Os AOPs tem uma grande variedade de aplicações e apresen-
rva
8. Tipos
Re
DIL8 Metálico
DIL14 (antigo)
Figura 113
.
ai s
Temos ainda tipos especiais que possuem + 1,5 V
recursos para compensação de freqüência
tor
através de capacitores externos e que são Excursão
máxima
usados nos circuitos mais rápidos.
au
- 1,5 V
os
-3V
9. Rail-to-Rail
eit
Figura 115
Quando um amplificador operacional é
dir
alimentado com tensões elevadas como, por Com o passar dos anos as diversas gera-
exemplo, valores entre 12+12 V e 15+15 V, ções de amplificadores operacionais dispo-
os
a excursão da tensão de saída não é muito níveis para projeto foram melhorando essa
importante. Uma pequena diferença entre a
os
característica.
tensão de alimentação e a tensão máxima que
od
o amplificador pode alcançar na saída não Para os tradicionais 741 que surgiram em
st
influi muito no desempenho de um projeto, 1969, a diferença de uns 3 V na excursão do
conforme mostra a figura 114. sinal de saída para uma alimentação de 30
do
V, passou para valores bem menores com os
rva
(15 V) + 15 V
Re
+
- 15 V de operar com tensões de alimentação de
ad
-V apenas 1,1 V.
riz
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
.
ai s
V com uma alimentação de apenas 1,8 V.
tor
Amplificadores cuja tensão de saída pode oscilar praticamente
entre os valores das tensões usadas na alimentação ou rail volta-
au
ges, passaram a ser denominados rail-to-rail ou, abreviadamente,
os
RR Op Amps.
eit
Os amplificadores operacionais RR não podem alimentar
dir
cargas que exigem muita corrente, ou seja, cargas de baixa im-
pedância. Assim, num projeto com um amplificador operacional
os
que deva ter a saída oscilando entre as duas linhas de alimentação
(rail-to-rail), o projetista deve estar atento para a corrente máxi-
os
ma que deve ser fornecida à carga, a qual deve ser normalmente
od
muito pequena.
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Os amplificadores operacionais foram originalmente criados para:
au
( ) a) realizar operações lógicas em computadores digitais;
( ) b) amplificar sinais intensos de sensores industriais;
os
( ) c) realizar operações matemáticas em computadores analógicos;
eit
( ) d) gerar sinais de controle em computadores;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - Qual é a impedância de entrada de um amplificador operacional ideal?
( ) a) 0.
os
( ) b) 1 Mohm.
( ) c) Depende do ganho.
od
( ) d) Infinita.
st
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores. do
3 - CMMR indica qual característica de um amplificador operacional?
rva
( ) a) Seu ganho.
( ) b) Sua impedância de entrada.
se
( ) a) em 0 V;
oa
( ) b) na tensão de alimentação;
( ) c) em metade da tensão de alimentação;
nã
( ) d) depende do CMRR;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
pia
.
ai s
7 - Para que um amplificador operacional funcione como oscilador precisamos
tor
de:
( ) a) uma rede de realimentação positiva;
au
( ) b) uma rede de realimentação negativa;
os
( ) c) ganho unitário na freqüência de oscilação;
( ) d) um elevado CMRR;
eit
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
dir
8 - Um amplificador operacional cuja saída pode oscilar entre as tensões de ali-
os
mentação é denominado:
( ) a) JFET;
os
( ) b) seguidor de tensão;
od
( ) c) rail-to-rail;
( ) d) simétrico;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
.
ai s
Circuito Integrado 555
tor
Introdução 1. O Circuito Básico do 555
au
O circuito integrado 555 talvez seja o Na figura 116 temos o diagrama de blocos
os
componente mais popular de todos os tempos. equivalente ao 555, introduzido no mercado
eit
Pesquisas recentes informam que mais de um pela Signetics.
dir
bilhão de unidades deste componente já foram
+ Vcc
vendidas desde sua criação.
os
R
O enorme sucesso deste componente entre 5 (controle)
os
os projetistas tem sua razão: não existe um R 2
(disparo)
od
componente que possa ser usado numa varie-
dade tão grande de soluções práticas. Comp.
st
R 2
do
0V
O 555 pode ser encontrado em aplicações (sensor de Comp.
1
que vão desde a geração de formas de onda de nível)
rva
Flip - Flop
baixa freqüência em osciladores, instrumentos 6
se
(descarga) 7
segundos a mais de uma hora. Saída 1
a.
0V
O circuito integrado 555 é hoje fabricado
ad
0V 3 (saída)
por muitas empresas e em diversas versões
riz
Figura 116
que vão do tipo tradicional bipolar a versões
uto
No entanto, o 555 em sua estrutura básica é dependem de um divisor resistivo formado por
nã
sempre o mesmo e o conhecimento de seu prin- três resistores de mesmo valor (R). Assim, um
cípio de funcionamento e sua utilização é algo dos disparadores funciona quando a tensão
pia
que o profissional da eletrônica precisa ter. atinge 1/3 da tensão de alimentação, enquanto
o outro comparador dispara com 2/3 da tensão
Có
.
ai s
Na etapa de saída encontramos ainda O circuito integrado 555 pode operar em
tor
um transistor cuja função é fazer a descarga duas configurações básicas: monoestável e
do capacitor usado na temporização externa astável. Começamos por estudar a configu-
au
quando esta função é necessária. ração monoestável.
os
Combinando as diversas entradas e 3.1 Configuração Monoestável
eit
etapas do circuito integrado 555, podemos
dir
usá-lo em duas configurações básicas que Na figura 117 mostramos como o 555 é
serão estudadas depois de analisarmos suas ligado para se obter esta configuração.
os
principais características.
+
os
8 4
2. Características R1 R 6
od
1kΩ a 7
100 kΩ t
st
O 555 pode funcionar com tensões entre C 555 3
5 V e 18 V na sua versão bipolar tradicional, do
existindo versões especiais mais modernas 2
rva
amplificadoras (buffers) com transistores ou gem e o pino 8 são ligados à fonte de alimen-
outros componentes. tação. O pino 1 vai ao terra.
riz
uto
Quando o 555 está ativo com a saída no Os pinos 6 e 7 que correspondem ao sen-
nível alto, ele drena uma corrente de 10 mA sor de nível e descarga são interligados e co-
oa
da fonte e, quando a saída está no nível baixo nectados a uma rede de temporização RC.
(espera ou repouso), ele exige uma corrente
nã
de 1 mA na versão bipolar.
A entrada do disparador do segundo
pia
.
ai s
T=?
Neste momento, o capacitor da rede RC
tor
começa a carregar até que seja atingida uma T = 1.000 . 10-6 . 106
tensão que corresponda à 2/3 da tensão de T = 1.000 segundos
au
alimentação. Nesse momento, o comparador
os
1 comuta e faz com que o flip-flop “ressete”
O pino 5 de controle pode ser usado
levando a saída novamente ao nível baixo.
eit
para desacoplar o circuito através de um
Está terminada a temporização.
capacitor tornando o circuito mais imune
dir
aos ruídos. Da mesma forma, podemos
Veja que esta temporização ocorre in-
usar este pino para programar as tensões
os
dependentemente da entrada ter voltado ao
de disparo dos comparadores de modo que
nível alto normal.
sejam diferentes de 1/3 e 2/3 da tensão de
os
alimentação.
od
A figura 118 mostra as formas de onda
deste circuito.
st
Ainda que possam ser obtidos intervalos
do
Disparo de até mais de uma hora com esta configura-
(entrada) ção, acima de algumas dezenas de minutos
rva
Pinos
0
6e7
a.
Saída
Observamos que se o capacitor usado for
uto
t
eletrolítico, deve ter uma tensão de trabalho
Figura 118 da mesma ordem que a alimentação do cir-
oa
O tempo em que a saída permanece no líticos operando com tensões muito abaixo
nível alto pode ser calculado facilmente em da nominal não apresentam a capacitância
pia
a seguinte fórmula:
3.2 Configuração Astável
T = 1,1 . R . C
Na figura 119 temos o circuito básico
Onde: para a configuração astável do 555.
T: é o intervalo de tempo em segundos;
R: é o valor da resistência em ohms;
C: é o valor da capacitância em farads.
Cópia não autorizada. Reservados
132/77
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados
Instituto Monitor todos os direitos autorais.
+ Vcc t1
Saída
Ra 8 4 Ra + Rb
7 Carga t2
.
2
ai s
Figura 120
C 1
Para calcular a freqüência de operação
tor
deste oscilador podemos fazer sua divisão
Figura 119
au
em dois períodos:
Conforme podemos ver, o pino que é a
os
entrada do comparador 2 é interligado ao • o período em que a saída se mantém no
pino 6 que consiste no sensor de nível ou nível alto denominado t1, e
eit
entrada do comparador 1. • o período em que a saída se mantém no
dir
nível baixo, denominado t2.
Com isso obtemos um funcionamento
os
que pode ser analisado da seguinte maneira: a) Cálculo de t1:
supomos que o flip-flop tenha acabado de ser
os
acionado e a tensão nos terminais do capaci- t1 = 0,7 (Ra + Rb) . C
od
tor seja de metade da tensão de alimentação.
st
Partindo então deste instante, o capacitor vai Onde:
ser carregado através de Ra e Rb. 0,69 ≅ 0,7
do
t1: é o tempo no nível alto em segundos;
rva
disparo, quando a tensão neste componente t2: é o tempo no nível baixo em segundos;
atingir 1/3 Vcc, o comparador 2 vai comu- Rb: é o resistor de temporização em ohms;
oa
Descarga
f= 1 = 1,44 Vcc
t [(Ra + 2 Rb).C] Ra
Carga 8 4
7
Veja que pelas características do circuito
não é possível obter um ciclo ativo menor do Diodo
Descarga
555
que 50%, ou seja, o período alto é sempre Rb
.
6
ai s
maior do que o período no nível alto. Carga
2
tor
4. Ciclo Ativo C 1
au
O ciclo ativo de um oscilador é dado pela Figura 121
os
relação que existe entre o tempo em que ele
Neste circuito, o capacitor se carrega
tem sua saída no nível alto e o tempo total
eit
através de Ra e descarrega através de Rb.
que dura um ciclo. Podemos expressar o va-
Desta forma, o ciclo ativo será dado pela
dir
lor em números absolutos (0 a 1) em termos
relação:
de uma porcentagem (0 a 100%).
os
Para uma porcentagem podemos usar a D = Rb
os
seguinte fórmula: Ra
od
D = th . 100 A freqüência será dada por:
st
T do f= 1,44
Onde: [(Ra + Rb) . C]
rva
D: é o ciclo ativo;
Th: é o tempo no nível alto em segundos;
se
segundos.
O circuito integrado 555 pode ser modu-
a.
descarga por Rb. A soma (Ra + Rb) é sempre de freqüência constante (figura 122).
maior que um dos seus membros (Rb).
oa
R
Uma forma de obter ciclos ativos me- 8 4
nã
6
nores é eliminando um dos resistores no Rx 7
processo de carga, o que se consegue com a
pia
C 3
configuração mostrada na figura 121. 555 Saída
Có
2
Clock
5 1
Modulação
Figura 122
.
ai s
sem modificar a freqüência final. As formas
de onda para este circuito são mostradas na Saída
tor
figura 123.
Figura 125
au
Clock Observe que a tensão aplicada na modu-
os
lação tem valores muito bem determinados,
eit
não podendo superar 2/3 de Vcc para que o
Modulação
circuito não sature.
dir
Saída 6. Reciclagem
os
os
Figura 123 Quando o 555, na versão monoestável,
é disparado, ele continua sua temporização
od
Observe que nesta configuração a freqü-
até o final. Mesmo que novos pulsos sejam
st
ência dos pulsos aplicados ao circuito deve
aplicados tentando redisparar o circuito,
ser tal que a constante de tempo RC corres- do
isso não ocorre.
ponda a um intervalo de tempo menor que
rva
figura 124.
Isso pode ser conseguido com o circuito
a.
Ra 8 4 Vcc
riz
7
R
8 4
uto
Rb 7
6 Saída
555 Rx 6
oa
3
2 C 555 Saída
C 3
nã
5 1 2
pia
Entrada de
modulação 1
Entrada PNP de
Có
.
ai s
Entrada
1 Pulso
ausente
tor
2/3 Vcc Pinos BC 558
6e7
0
au
Figura 129
Saída
os
t t 8. Aplicações Industriais
eit
O circuito integrado 555 pode ser em-
Figura 127 pregado nas duas versões indicadas numa
dir
ampla variedade de configurações com uso
7. Detector de Ausência de Pulsos industrial. Na maioria delas, etapas de po-
os
tência precisam ser excitadas para alimentar
os
Uma aplicação de grande utilidade do relés, solenóides e motores. Estas aplicações
555, principalmente quando ele é usado em exigem o uso de transistores (figura 130).
od
monitoramento de eventos em aplicações
+ 5 a 15 V
st
industriais é como detector de ausência de
pulsos.
do Carga
3 1 kΩ
rva
555 BC548
Nesta aplicação, conforme sugere a figu-
se
4,7 kΩ
Pulso ausente 3
TIP120
ad
555
riz
Entrada
+ 5 a 90 V
uto
Carga
oa
Figura 128
pia
Figura 130
Có
.
ai s
+5 a 15 V
10 kΩ
tor
8 4
7 16 8
au
10 kΩ 13
6 555 4017
os
14 15
2
eit
100 µF 1 3 2 4 7 10 1 5 6 9 11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
dir
Saídas seqüenciais
os
Figura 131
os
od
O circuito integrado 4017, e outros da mesma família como o
4020 e o 4040, podem ser usados para dividir a freqüência gerada
por um 555 astável por valores muito altos com o que é possível
st
do
obter temporizações de dias e mesmo semanas.
rva
+ + +
+ +
ad
+
R R R
8 4 8 4 8 4
riz
uto
t2
C 555 C 555 C 555
3 3
oa
2 2 3 2
1
Disparo 1
nã
1 1
+ t1 + +
+
pia
8 4
Có
2 3
555 t3
+
1
Figura 132
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Quais são as tensões de disparo dos dois comparadores internos do circuito
au
integrado 555?
( ) a) Vcc e 1/2 Vcc
os
( ) b) 0 V e Vcc
eit
( ) c) 1/3 Vcc e 2/3 Vcc
( ) d) Vcc e 2/3 Vcc
dir
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
os
2 - Um 555 dispara quando o pino 2 é levado a uma tensão:
os
( ) a) entre 0 V e 1/3 de Vcc;
( ) b) positiva;
od
( ) c) entre 1/3 e 2/3 de Vcc;
st
( ) d) maior que 2/3 de Vcc; do
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
rva
3 - O que determina o valor máximo de um capacitor que pode ser usado num
temporizador (monoestável) 555?
se
( ) b) Sua polaridade.
( ) c) Suas fugas.
a.
( ) d) Sua capacitância.
ad
( ) b) sempre 50%,
( ) c) sempre maior que 50%;
nã
5 - Qual componente devemos usar entre os pinos 6 e 7 do 555 astável para obter
Có
.
ai s
7 - Qual é o pino do 555 que pode ser usado para modulação?
( ) a) 1
tor
( ) b) 3
( ) c) 5
au
( ) d) 7
os
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
Controle Lógico
7
.
ai s
Programável (CLP)
tor
Introdução 1. Histórico
au
O compromisso de se obter o melhor O CLP (Controle Lógico Programável) ou
os
desempenho das máquinas industriais com PLC (Programmable Logic Control) surgiu
eit
maior produtividade e maior grau de automa- como elemento básico no processo de automa-
dir
ção exige o emprego de tecnologias específicas. ção de máquinas utilizadas na indústria.
O uso do computador no controle de processos
os
complexos já é uma realidade, mas existem Partindo do fato de que qualquer grandeza
casos em que ele não é necessário. física pode ser controlada, temos inicialmente
os
a intervenção de um controle manual. No en-
od
Nesses casos, o que se exige é que as má- tanto, o operador não precisa estar presente
quinas sejam inteligentes, capazes de realizar para que uma variável física seja controlada.
st
determinado número de operações na manu- Assim, no início da industrialização, o que se
do
fatura de um produto, sem a necessidade de utilizava basicamente era a força da mão-de-
intervenção externa ou mesmo do controle de obra, e a produção era realizada por etapas
rva
um computador. A solução para agregar essa ou estágios nos quais as pessoas exerciam
se
“inteligência” às máquinas está nos CLPs ou sempre as mesmas funções. O mesmo ocor-
Controles Lógicos Programáveis. ria com as máquinas de produção que eram
Re
operações de forma inteligente, sem a neces- Essas máquinas não poderiam ser utiliza-
riz
profissional da indústria moderna precisa co- Com o tempo, entretanto, e com a valorização
nhecer o princípio de funcionamento dos CLPs da mão de obra, pensou-se em aproveitar me-
oa
e, mais que isso, precisa saber como usá-los e lhor máquinas e equipamentos, que passaram
como programá-los. a fazer o trabalho mais pesado e a função do
nã
ses dispositivos que tornam as máquinas in- mais completo com a utilização de sensores,
Có
dustriais inteligentes e que estão presentes em que monitorando a ação das máquinas, in-
todas as indústrias e processos que necessitem dicavam as condições do processo e, a partir
de um elevado grau de automação. Capacitan- delas, era possível fazer o acionamento de
do-o a analisar as principais aplicações dos atuadores.
CLPs, conhecer seu princípio de funciona-
mento, suas funções internas e os principais Nesse ponto devemos separar o controle
tipos de CLPs disponíveis atualmente e suas em duas categorias. O controle é dito manual
tecnologias. quando temos um operador para ativar os
Cópia não autorizada. Reservados
132/85
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados
Instituto Monitor todos os direitos autorais.
.
ai s
sensores enviam os seus sinais diretamente equipamento que foi se aperfeiçoando a cada
para os sistemas atuadores correspondentes. dia, sendo capaz de realizar funções cada vez
tor
No entanto, os sistemas mais complexos mais complexas.
funcionam por programa, onde existe um
au
conjunto de ações programadas que deter- 2. Conceito
os
minam de que modo os atuadores funcionam
em função das informações que são obtidas Partindo do fato de que uma máquina
eit
pelos sensores, para que uma determinada é composta de um determinado número de
dir
função seja cumprida. atuadores que devem ser acionados a partir
Os primeiros sistemas de automação que das informações enviadas por um conjunto
os
de sensores, o CLP é justamente o elemento
(CPU) intermediário que faz isso, conforme mostra
os
Sensores Atuadores
Programa a figura 134.
od
Figura 133
st
do
existiram funcionavam com sistemas eletro-
rva
.
ai s
tor
au
Figura 136
os
Observe que todos esses dispositivos
eit
Figura 135 são montados em caixas padronizadas de
dir
Os sinais dos sensores são aplicados fácil manuseio e instalação, como mostra
à entrada do controlador. A cada ciclo de a figura 137.
os
varredura, os sinais são lidos e transferidos
os
para uma unidade de memória interna deno-
minada memória imagem de entrada. Esses
od
sinais são combinados e, eventualmente,
st
combinados a sinais gerados internamente
pela própria CPU a partir do programa.
do
rva
.
ai s
sões mais baixas usadas em lógica TTL, por microprocessadores da série IBM-PC.
exemplo, tem uma explicação. Operando com
tor
tensões mais elevadas temos uma imunidade Podemos dizer que um CLP tem a mesma
maior a problemas de ruído e interferências CPU de um computador, com a diferença de
au
que tendem a ser muito mais intensos num que o microprocessador é montado de forma
os
ambiente de fábrica. a atender a uma nova função. Assim, não
temos entradas nem saída para teclados ou
eit
Outro motivo para se adotar essa tensão monitores e em seu lugar apenas as entradas
dir
é a sua compatibilidade com os padrões de e saídas dos sensores e programação. Por
interfaceamento mais comuns como, por outro lado sua montagem também deve ser
os
exemplo, o RS-232. feita de forma mais robusta, dado o ambiente
mais agressivo em que ele deve trabalhar.
os
3.2 CPU
od
3.3 Interfaces de Entrada e Saída (I/O)
A CPU de um CLP tanto pode ser um
microcontrolador quanto um microprocessa-
st
Os CLPs podem trabalhar com sinais
do
dor. A diferença entre os dois tipos de com- analógicos ou digitais. Por esse motivo, a co-
ponentes utilizados num controlador está municação de um CLP com o mundo exterior
rva
no modo como os sinais são processados.Os deve ser feita prevendo-se a possibilidade
se
microcontroladores já possuem uma região dele trabalhar com os dois tipos de sinais.
de memória interna com uma interface de
Re
curso está na versatilidade que esse tipo de pressão, umidade, posição. Essas entradas
riz
sença de mais elementos num mesmo chip digital (ADC) existente no interior do CLP
limita sua capacidade de processamento. (figura 138).
oa
Observe que depois de um diodo zener curso e pressostatos. Esses sensores podem
de proteção de entrada, um amplificador ser ligados nas entradas digitais dos CLPs.
operacional atua como buffer de modo a
isolar o sensor das entradas do conversor, A diferença entre as entradas digitais
proporcionando maior precisão de funcio- dos circuitos lógicos comuns e dos CLPs está
namento. Esse amplificador também tem nos níveis de tensão. Conforme explicamos,
por finalidade adequar a faixa de sinais os níveis altos dos CLPs correspondem a
.
ai s
fornecida pelo sensor à faixa de sinais com tensões de 24 V em lugar dos 5 V TTL ou
que opera o conversor A/D interno. níveis na faixa de 5 a 15 V para os circuitos
tor
CMOS.
Um CLP comum, muito usado em máqui-
au
nas industriais de nosso país, tem 8 entradas Existem dois tipos de lógica utilizadas
os
analógicas para sensores. Ao se trabalhar nos CLPs:
com um CLP que tenha entradas analógicas,
eit
o profissional deve estar atento às suas carac- • Nos CLPs tipo P (positivo), o nível 1 ou
dir
terísticas, principalmente sua resolução. alto corresponde a uma tensão de 24 V,
e o nível 0 ou baixo, corresponde a uma
os
Para as aplicações críticas, quando se tensão de 0 V.
exige uma precisão grande de controle de
os
um processo a partir dos sensores ligados a • Nos CLPs tipo N (negativo), o nível 1 ou
alto corresponde a uma tensão de 0 V, e o
od
essas entradas, a resolução deve ser de pelo
menos 12 bits. No entanto, para as aplicações nível 0 ou baixo, a uma tensão de 24 V.
mais simples, em que se exige uma resolução
st
do
menor, ela pode ser de 8 bits. As entradas dos CLPs são isoladas nor-
malmente por um acoplador óptico numa
rva
10 V; - 5 a 15 V e - 10 a 10 V.
riz
uto
analógicas e digitais. A figura 140 apresenta que deve monitorar o funcionamento de uma
um circuito típico de uma saída analógica máquina (figura 141).
de um CLP.
.
ai s
tor
Figura 141
au
3.6 Saídas Digitais
os
eit
Figura 140 As saídas digitais dos CLPs trabalham
dir
com os mesmos níveis de sinais das entradas
Conforme podemos ver, o valor digital digitais, ou seja, 0 e 24 V. Os sinais obtidos
os
da grandeza que deve ser aplicada a um nessas saídas podem ser usados para acionar
atuador é aplicado a um DAC (Conversor diversos tipos de dispositivos de dois estados.
os
Digital-Para-Analógico). A tensão analógica Assim, como mostra a figura 142, um desses
od
correspondente ao valor de saída é levada dispositivos é o relé que pode ser empregado
a um amplificador operacional cujo ganho para ativar atuadores de alta potência como,
determina a faixa de valores dessa tensão
st
por exemplo, solenóides, motores, etc.
do
de saída.
rva
controlar.
ad
riz
comandado pelas saídas analógicas é a atuadores pode ser feito por outros tipos de
Có
.
ai s
de CLPs é determinar a resolução de um
conversor A/D ou ADC em uma aplicação.
tor
Figura 143 Vamos supor que na entrada analógica
au
de um CLP seja aplicado um sinal de –10 a
os
Nesse circuito temos o uso de um aco- +10 V e o conversor utilizado seja de 8 bits.
plador óptico que fornece uma saída para Nesse caso, os 8 bits significam: 28 = 256
eit
um transistor. Esse transistor pode excitar níveis de saída ou valores digitais. Assim, a
dir
a lógica de tensões diferentes daquela usada “escada” de conversão desse CLP terá 256
nos CLPs (24 V) ou circuitos de potência para degraus, conforme mostra a figura 145.
os
acionamento direto de atuadores através de
MOSFETs de potência, IGBTs e outros dis-
os
positivos de estado sólido.
od
st
Outro circuito é apresentado na figura
144 utilizando um Opto-Diac para aciona- do
mento direto de um Triac.
rva
se
Re
a.
ad
riz
Figura 145
uto
Figura 144
Isso significa que os valores que estejam
oa
lar diretamente uma carga ligada à rede de dá a resolução do dispositivo podendo ser
energia de corrente alternada como motores,
pia
.
R = 0,078 V
ai s
que devem ser emitidas (apresentadas num
R = 78 mV display) sob determinadas condições, ficam
tor
armazenadas nesse tipo de bloco.
au
Em outras palavras, a variação mínima
da tensão de entrada que o conversor pode 4.5 Bloco de Passos
os
detectar na faixa de –10 a +10 V é de 78 mV.
Se precisarmos de uma resolução maior será Nesse bloco são colocados os sinais grá-
eit
necessário empregar um CLP que tenha um ficos. Nele ficam as formas de sinalização
dir
conversor A/D com maior número de bits. externa do processo que está sendo contro-
lado.
os
4. Software
Os CLPs utilizam linguagens de progra-
os
Os programas utilizados nos CLPs têm mação estabelecidas pela norma IEC 1131.
od
uma estrutura de blocos funcionais básicos, Existem basicamente três tipos de lingua-
que passamos a estudar: gens de programação para os CLPs.
st
do
4.1 Bloco da Organização • Linguagem de contactos ou LADDER
rva
RUN e STOP.
riz
O programa que vai ser instalado na está sendo executado e o equipamento con-
memória do CLP fica nesse bloco.
oa
.
ai s
tor
au
os
eit
Figura 146
dir
Observe que a lógica é a mesma utilizada nas aplicações di-
gitais, mas a forma como é feita a representação e a seqüência de
os
indicações é diferente.
os
A figura 147 apresenta uma relação das funções lógicas utili-
od
zadas nos CLPs e a sua representação LIS e DIC.
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
.
ai s
uma saída é desativada independente- Figura 150
mente do estado de sua entrada. Na figura
• Contador (C) - O contador ou Counter, se
tor
148 temos a representação desse bloco na
adotarmos a nomenclatura inglesa, tem
simbologia DIC e LIS, além da expressão
au
como função ativar uma saída depois
lógica.
de um número de eventos previamente
os
programados. A figura 151 mostra a sua
eit
representação.
dir
os
os
od
Figura 148
Figura 151
• Set (SET) - Esse bloco leva uma saída ao
st
do
nível 1 ou ativa sua saída, independente-
• Comparador (CMP) - Este bloco tem a
mente do estado da entrada. Na figura 149
rva
tante para a programação dos CLPs pois • Filtro (REFF) - Usamos essa instrução
todos os processos envolvem o manuseio de
pia
• Alternar (ALT) - Podemos comparar essa número (figura 153). Na figura temos uma
função a um flip-flop tipo JK disparado lâmpada ligada à saída Q 0.0 ou S180. A
pelo flanco de subida de um sinal de en- numeração depende do fabricante do PLC,
trada, conforme mostra a figura 185. Se como no exemplo que tomamos um PLC
aplicarmos um sinal retangular de entra- Siemens S7200.
da, obtido de outra função de um CLP, ele
vai dividir sua freqüência por 2, ou seja,
.
ai s
fornecer um pulso de saída a cada dois
pulsos de entrada.
tor
• Refresco (REF) - O refresh ou refresco tem
au
a função de restabelecer o estado das en-
tradas e saídas no bloco de memória antes
os
do programa terminar.
eit
• Fim (END) - A finalidade dessa instrução é
sinalizar o término da execução do progra-
dir
Figura 153
ma. Sem ela, o programa continuará varren-
os
do a memória em busca de novas instruções, Evidentemente, para cada modelo de
o que tornará o processamento lento. PLC o fabricante fornece os recursos para
os
a programação e as informações sobre as
5.1 Entradas e Saídas
od
funções de cada um de seus pinos.
st
A figura 152 apresenta a aparência típica 6. Exemplo de Aplicação
do
de um PLC observando-se a existência de
terminais de entrada e saída.
rva
reservatório.
a.
ad
riz
uto
oa
Reservatório
nã
Figura 152
pia
Figura 154
A numeração dos terminais pode ser
feita de diversas formas: para as entradas, Quando o nível do reservatório cai a ponto
Có
por exemplo, podemos usar as letras I ou E. de acionar o sensor de nível baixo, a bomba
Assim, na figura 153 temos chaves ligadas é acionada. Um sensor de nível alto desliga a
aos terminais I 0.0 ou I 0.1, que também pode bomba quando o reservatório está cheio.
ser representado como S100 ou S101.
A estrutura de outros sistemas que em-
As saídas podem ser representadas pe- pregam CLPs é semelhante a essa, com a
las letras S ou Q, também seguidas de um diferença de que dezenas de sensores e co-
mandos podem ser implementados.
Cópia não autorizada. Reservados
132/95
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados
Instituto Monitor todos os direitos autorais.
.
ai s
Parte 8 - Guia de implementação de lingua-
A norma IEC-61131 foi criada justamente gens para CLPs.
tor
com a finalidade de padronizar as linguagens
existentes, os sets de instruções além dos con-
au
Um aspecto importante dessa norma é
ceitos aplicados na automação industrial. que ela permite a decomposição do software
os
em partes menores que podem ser gerencia-
Essa norma é estruturada em camadas ou
eit
das de forma independente.
partes como a maioria dos softwares atual-
dir
mente em uso como, por exemplo, os proto-
Outra diferença a ser observada nesta
colos usados em sistemas de comunicações.
norma é o conceito multitarefas que, em
os
Temos então as seguintes partes:
lugar de termos uma operação linear (Von
os
Parte 1 - Contém informações gerais como Neuman), como nos CLPs comuns em que se
as definições, conceitos e termino- lê a entrada, excuta instruções e utiliza saí-
od
logia usada. das, temos a possibilidade do processamento
st
paralelo, em que tarefas diversas podem ser
Parte 2 - Especificações dos equipamentos do
processadas ao mesmo tempo.
tratando dos requisitos desses
rva
programação.
ad
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Os CLPs têm por finalidade:
au
( ) a) acelerar o funcionamento de uma máquina;
( ) b) monitorar o funcionamento de uma máquina;
os
( ) c) controlar o funcionamento de uma máquina;
eit
( ) d) fazer o interfaceamento de uma máquina com um operador (IHM);
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - Que tipos de componentes podem ser encontrados na CPU de um PLC?
( ) a) Somente microprocessadores.
os
( ) b) Somente microcontroladores.
( ) c) Microprocessadores ou Microcontroladores.
od
( ) d) Memórias RAM ou ROM.
st
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores. do
3 - Qual é a vantagem que o uso de um microprocessador apresenta em relação
rva
( ) b) É mais poderoso.
Re
4 - Sensores que fornecem uma saída de tensão entre 0 e 10 V são ligados em que
entradas de um CLP?
uto
( ) a) Na entrada analógica.
oa
( ) b) Na entrada digital.
( ) c) Em qualquer entrada.
nã
( ) d) Na fonte de alimentação.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
pia
.
ai s
7 - Na “linguagem” dos CLPs o que significa LADDER?
( ) a) Escada de conversão do ADC.
tor
( ) b) Método de ajuste.
( ) c) Linguagem de programação.
au
( ) d) Número de entradas.
os
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
.
ai s
Inversores de Freqüência
tor
Introdução ticas. Nesta lição damos as bases teóricas que
au
reúnem os conceitos que todos os inversores
A maior parte dos motores usados nas indús- empregam. As configurações específicas podem
os
trias utiliza alimentação trifásica. Com a evolu- variar um pouco conforme a procedência, a
eit
ção dos recursos eletrônicos, a possibilidade de marca e o tipo de inversor considerado.
dir
se gerar tensões e freqüências controladas para
esses motores se mostrou muito importante. 1. Conceito de Inversor de
os
Freqüência
De fato, além de se conseguir um controle
os
preciso de velocidade e potência, obteve-se Uma das necessidades para o controle
od
um aproveitamento melhor da energia, o que de dispositivos, como motores, que possuam
é muito importante em nossos dias.
st
alimentação trifásica é poder controlar sua
velocidade através da tensão e freqüência da
do
Assim, a tecnologia dos inversores de alimentação. Para esta finalidade são usados
freqüência é encontrada na maioria das apli-
rva
que empregam controles eletrônicos, disposi- de alimentação e uma saída que é aplicada ao
ad
tivos de potência tais como transistores, SCRs, dispositivo que deve ser alimentado, por exem-
plo, um motor, conforme mostra a figura 155.
riz
Inversor
cionamento. Entrada
B de
trifásica
oa
freqüência
Nesta lição o aluno vai se familiarizar C
Motor
com esta importante categoria de dispositivo
nã
Figura 155
eletrônico encontrado nas aplicações indus-
pia
freqüência, como fazer sua instalação e como semicondutores de potência, dispositivos ló-
fazer sua parametrização. gicos de controle, sistemas de proteção e de
monitoramento do funcionamento. No item
Existem muitas tecnologias empregadas seguinte vamos analisar o seu princípio de
nos inversores encontrados nas aplicações prá- funcionamento.
.
ai s
DC Inversor filtrada por um capacitor e usada para ali-
Retificador Saída mentar os circuitos seguintes, com destaque
Entrada
tor
ao
trifásica para a seção inversora que é a que exige
motor
maior potência. Na literatura inglesa este
au
IGBT
bloco é denominado Converter Section.
os
Proteção con- Proteção do Auto - 2.2 Seção Inversora ou Inversor
eit
tra surtos inversor boost
dir
Este bloco tem como finalidade converter
Driver a tensão DC obtida do bloco anterior numa
os
tensão trifásica através do chaveamento dos
Painel de transistores usados.
os
Controle
controle
od
Conforme mostra o circuito simplificado
da figura 158, os transistores chaveiam a
st
I/O partir de um sistema PWM (Modulação por
do
Largura de Pulso) de modo a gerar tensões
Figura 156
senoidais de saída defasadas, exatamente
rva
Cada um dos blocos básicos tem uma como se exige para uma saída trifásica.
se
Entrada
Esta seção tem a finalidade de retificar a
oa
.
ai s
que atua de modo a fazer a proteção, por
Neste circuito são gerados os pulsos que exemplo, desligando a alimentação.
tor
vão controlar o chaveamento dos transistores
do bloco anterior. 2.6 Driver
au
os
As formas de onda geradas por este cir- A finalidade deste bloco é gerar os sinais
cuito determinam a velocidade e potência que excitam os transistores de potência usa-
eit
aplicada ao motor. A figura 159 apresenta dos na saída.
dir
um exemplo de formas de onda que encon-
tramos neste circuito, observando-se como, Normalmente, os transistores das etapas
os
ao serem aplicadas numa carga indutiva de saída operam com correntes muito inten-
resultam numa forma de onda aproximada- sas e por isso precisam de uma boa potência
os
mente senoidal. para ser excitados. As correntes nos blocos
od
de saída podem chegar a dezenas ou centenas
de ampères, o que significa que estes blocos
st
precisam gerar sinais que podem chegar a
do
vários ampères para fazer a excitação.
rva
Figura 159
2.7 Auto-Boost
se
não é totalmente “limpa” podendo conter desta carga, este circuito determina o nível
ad
Esses surtos e transientes podem facil- dele fazemos as programações para o modo
de funcionamento desejado.
pia
.
ai s
Através das informações recebidas, o
PWM
inversor pode atuar sobre o motor modifi-
tor
cando sua velocidade ou potência, conforme
Figura 160
a aplicação.
au
No circuito indicado os seis transistores
2.10 Circuito de Controle
os
funcionam como uma ponte, do mesmo tipo
que as pontes H usadas no controle DC, mas
eit
O circuito de controle centraliza todas devem ter um tipo de acionamento diferente.
dir
as decisões que o inversor deve tomar em
função da programação, de sinais externos Os seis transistores devem ser ligados
os
e de sinais internos como os de proteção. três a três, de tal forma a se obter oito combi-
Podemos descrever sua operação da seguinte nações que resultam em três formas de onda
os
maneira: quando o circuito de controle rece- senoidais defasadas de 120 graus.
od
be a indicação da velocidade e dos comandos
de operação tanto do painel como externos,
st
Veja que existem condições em que o acio-
ele determina a freqüência, a tensão de saída namento de dois transistores curto-circuita a
do
e o sentido de rotação. Este circuito gera os alimentação e que, portanto, são proibidas,
rva
comandos que vão para o bloco de driver e como no caso das pontes H.
ao mesmo tempo analisa os sinais obtidos em
se
-V
3. Chaveamento
nã
+V
Conforme percebemos pelo que estu-
pia
500
Tempo Vrs Vst Vti
1 0 +V -V T1, T2, T3
200
2 -V +V 0 T2, T3, T4
f ( Hz )
3 -V 0 +V T3, T4, T5
.
40 100
ai s
4 0 -V +V T4, T5, T6 Figura 162
tor
5 +V -V 0 T5, T6., T1
au
6 +V 0 -V T6, T1, T2 A alteração da tensão é obtida pela mo-
dificação do tempo de condução dos transis-
os
Observe que, se o chaveamento for feito tores da etapa de potência. De quanto deve
eit
da forma indicada serão gerados sinais de- ser esta modificação, quem sabe é a unidade
de controle.
dir
fasados de 120 graus.
os
4. Variação de Freqüência A faixa de valores de tensão e freqüência
em que deve operar um motor é programada
os
Variando a freqüência de um inversor no bloco de controle. Programar um inversor
od
varia a velocidade de rotação do motor. é dito “parametrizar” o inversor.
st
A freqüência de operação de um inversor
normalmente está entre 0,5 Hz e 400 Hz, 5. Inversores Escalares e Vetoriais
do
dependendo do modelo e da marca.
rva
motor é alterada pela variação da freqüên- podemos manter o torque constante. Os in-
versores que seguem este comportamento são
Re
tensão/freqüência ou V/F for mantida cons- muito baixa não é possível manter o torque
tante. constante, dada a própria curva de rendi-
oa
mento do motor.
V = constante
nã
motor for de 300 V quando a freqüência for ência, o que se consegue com um tipo diferente
Có
Este inversor usa um tacômetro ou encoder • a ordem das ligações deve ser sempre se-
para sentir a velocidade do motor, obtendo guida. Inversões de fios podem causar a
uma informação adicional que é processada queima do inversor;
para se gerar as tensões e freqüências de
• se o inversor usar interface de comunica-
controle.
ção RS232 ou RS485, a distância entre o
inversor e o PC deve ser a menor possível.
6. Instalação de Inversores O cabo de interfaceamento deve ser o mais
.
ai s
curto possível;
Conforme explicamos no início desta
tor
lição existem muitos tipos de inversores no • o aterramento do inversor é um ponto
mercado, já que a quantidade de fabricantes importante para sua correta operação. A
au
também é grande. resistência de aterramento deve ser menor
que 5 ohms, segundo a norma IEC536;
os
Ainda que existam variações como o • deve-se cuidar para que a ventilação do
eit
modo como cada um é instalado, a configu- inversor seja adequada, afim de não so-
dir
ração geral é a mesma e é dela que vamos brecarregar os circuitos;
tratar a seguir.
• se os cabos de alimentação e interface ti-
os
verem de passar por dutos, eles devem ser
Na figura 163 temos a configuração bá-
os
separados;
sica para a instalação de um inversor.
od
Motor
• a qualidade da energia fornecida ao circui-
to deve ser observada. Não devem haver
st
Entrada
trifásica ou Inversor de
oscilações de tensão e transientes;
do
monofásica freqüência
• se dispositivos de controle como PCs, PLCs
rva
PC
• se o circuito de alimentação incluir a co-
Re
Figura 163
riz
7. Parametrização
A entrada do inversor para pequenas
uto
.
ai s
lizar o valor do parâmetro que é mostrado no Temos aqui a determinação do valor
painel, conforme mostra a figura 164. da corrente nominal do motor. Esse valor
tor
será usado pelo sistema de proteção contra
sobrecarga.
au
Painel de programação
7.4 Parâmetro P003
os
de um inversor
eit
Este parâmetro informa ao inversor qual
dir
Figura 164 é a freqüência mínima de saída, variando
tipicamente entre 0 e 650 Hz.
Depois, quando o valor é encontrado,
os
pressionando-se a tecla de entrada o valor 7.5 Parâmetro P013
os
se fixa. Com um novo toque na tecla, habili-
ta-se a entrada de novo parâmetro. Depois
od
A freqüência máxima de saída é indica-
disso, novamente com as setas, localizamos da por este parâmetro. Pode variar entre 0
st
seu valor e o fixamos. A maior parte dos e 650 Hz.
do
inversores operam com esta modalidade de
programação. 7.6 Parâmetro P031
rva
Ajuste 1 os parâmetros de P001 a P009 desse fio começar a ser utilizado no proces-
podem ser alterados e os demais somente so.
oa
.
ai s
tor
au
7.8 Parâmetro P003
os
eit
Neste caso temos o tempo de parada que opera segundo o
mesmo modo do tempo de partida, podendo variar entre os mes-
dir
mos limites.
os
7.9 Parâmetro P076
os
od
Temos neste caso a freqüência de chaveamento do circuito
PWM. Esta freqüência pode variar em alguns tipos de 2 em 2 kHz,
st
e a escolha deve ser a menor possível para que seja evitada EMI.
do
No entanto, o uso de freqüências muito baixas pode fazer com que
ruídos audíveis sejam produzidos no circuito.
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
Anotações e Dicas
oa
nã
pia
Có
Exercícios Propostos
.
ai s
tor
1 - Um inversor de freqüência é usado para que tipo de controle?
au
( ) a) Consumo de motores em redes monofásicas.
( ) b) Velocidade de motores em circuitos de corrente contínua.
os
( ) c) Potência de motores em redes monofásicas.
eit
( ) d) Velocidade de motores em redes trifásicas.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
dir
os
2 - O bloco de potência de um inversor normalmente usa que tipo de componente?
( ) a) Diodos e transistores.
os
( ) b) IGBTs e SCRs.
( ) c) Transistores bipolares e IGBTs.
od
( ) d) Transistores bipolares e SCRs.
st
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores. do
3 - A função do Auto-Boost de um inversor é:
rva
( ) b) 120 graus.
oa
( ) c) 180 graus.
( ) d) 270 graus.
nã
( ) a) Altas potências.
( ) b) Altas velocidades.
( ) c) Baixas potências.
( ) d) Baixas velocidades.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
.
ai s
tor
au
os
eit
dir
os
os
od
st
do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có
.
ai s
tor
Lição 1 Lição 4 Lição 7
au
1) C 1) B 1) C
os
2) B 2) D 2) C
eit
3) C 3) B 3) B
dir
4) B 4) C 4) A
os
5) C 5) D 5) D
os
6) A 6) A 6) D
od
7) C 7) B 7) C
st
8) D
Lição 5 do Lição 8
Lição 2 1) C 1) D
rva
1) 6 mV 2) D 2) C
se
2) 5 mV 3) D 3) D
Re
3) - 4 V 4) C 4) B
a.
7) A
5) D
uto
8) C
oa
Lição 3
Lição 6
1) A
nã
1) C
2) C
pia
2) A
3) B
Có
3) C
4) B
4) C
5) B
5) D
6) D
6) A
7) D
7) C
8) B
9) B
Cópia não autorizada. Reservados
132/109
todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Bibliografia
.
ai s
tor
Power Supplies Switching Regulators Inverters & Converters
au
by Irving M. Gottlieb
Tab Books Inc.
os
eit
Circuitos e Dispositivos Eletrônicos
L.W.Turner
dir
Hemus Editora Ltda.
os
Eletrônica Industrial
os
Eng. José Luiz Antunes de Almeida
Editora Érica Ltda.
od
st
Métodos Consultoria do
rva
se
Re
a.
ad
riz
uto
oa
nã
pia
Có