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Não vejo muito diferença uma da outra, mas ainda assim, é possível encontrar
pontos minúsculos particulares, tanto da Teoria, como da Filosofia. A primeira surge
para colocar a mão na massa, analisar o passado, destrinchando o acontecimento, como
a paleontologia que com suas ferramentas, vai cavando o passado, limpando
cuidadosamente, clareando o passado que até então, estava morto. O passado é revelado
depois dos cuidados, fica mais visível ao olhar humano, conseguimos obter uma
imagem do esquelético do animal, assim, imaginamos esse passado, criamos,
inventamos a partir do ponto da imagem, então construímos em carne. A História sendo
levada as suas histórias, ficam perdidas, como o jogo do quebra-cabeça, porém sempre
há de faltar peças para concluir de fato a imagem, mas somos dotados de uma lógica
dentro da concepção dessas histórias que faz a História, com essa lógica, pensamos a
imagem do jogo, imaginamos, inventamos e definimos a imagem, por mais que faltem
peças para completar. A segunda vem como hipótese, ao olhar tudo que foi construído,
ela pensa o futuro, como um devir, o que vir a ser, porém, há uma variedade de olhares
distintos, isso se deve ao ser humano, pois somos nós, que diferenciamos as percepções
do mundo, o que será esse mundo, o que é a vida (Pensar a vida é pensar a História).
Existe uma lógica no mundo, que nós humanos, poderíamos responder com clara
certeza, ou, o mundo caminhando com o tempo, que por distraidamente, faz-se
circunstancialmente a vida dos seres vivos. Mas quem sabe, que o mundo, a História
seja concreta, determinada por uma lei ou ordem, de quem vai além da racionalidade
humana, o mundo como um livro escrito, não podemos mudar a História, apesar de
lermos uma página desse livro, o final dele já foi escrito, há um destino concreto, não é
reversível. Até onde eu sei, não somos capazes de reverter o passado. Mas somos
capazes de enxergar o futuro, ou um futuro um pouco próximo (O futuro sempre muda
de concepção de época em época, pois nunca se mantém constante, o futuro sempre será
uma incógnita, jamais será algo concretizado e ou entendido como um produto, não se
enxerga o fim no tempo, enxerga circunstâncias, que apesar de nossa capacidade de
entender, imaginar um futuro, não conseguiremos imaginar o futuro imaginado ou
entendido no futuro, pois não há ponto final em sua mudança, assim como os fluxos dos
ventos desnorteados, sem direção, às vezes sem uma lógica, às vezes carregada com
padrão, assim vejamos esse Tempo, essa Filosofia, essa História e também, a Vida,
como ciência.).
Podemos enxergar o Tempo com distintas visões que contribui para uma
diversidade de definições do mesmo. Pois não conseguimos conceber um só túnel de
visão, classificar ou rotular o Tempo. Não somos capazes compreender o Tempo,
quando digo compreender é dizer de fato e conclusivo o que é o que ser o Tempo, pois
apenas existirmos em parte limitada do Tempo, uma espécie de presentismo humano,
onde toda racionalidade humana corresponde às histórias construídas por nós dentro
desse Tempo. Jamais enxergamos o Tempo fora da nossa racionalidade, impossível para
nós humanos entender aquilo que não faz parte de nós, podemos dizer que o Tempo
transcende a razão humana. Imaginamos um túnel, não enxergamos o seu fim, mas
imaginamos o inicio desse túnel. O que está fora desse túnel, podemos classificar de
Tempo, pois não é concebível para nós enxergar o que está fora, apenas o que está
dentro dele, que é toda construção histórica. As histórias ao passar dos anos, foi dando
sentido o que se poder dizer da vida humana. É difícil apontar um inicio dessa História,
mas não e difícil entender essas histórias como hábitos, que ao longo, foi dando sentido
e construindo uma consciência, ou seja, saber o que de fato fazemos, como a linguagem
atualmente, que faz parte da nossa história construída. Antes de nós criarmos letras com
uma lógica humana ou números, não se fazia sentido, não existia lógica, fomos nós que
criamos as lógicas e os sentidos. Vejo toda essa criação por nós, por nada mais que uma
determinação do acaso, o conhecimento passado de geração em geração, o que era
instinto, o que se fazia por impulso, dava anos depois, consciência dos atos feitos, assim
se fazia história construída no Tempo.
Outra ideia de contribuição para História seria o fato de iniciar uma ideia para
relatar o vivido, de registrar não apenas em memória como nas culturas da oralidade,
mas deixar o passado à vista de todos em forma de palavra. Além do que a História só
pode ser pensada e desenvolvida quando se inicia, quando cria intencionalmente ou não,
uma visão no mundo, sendo esse modelo o registro do passado com toque de sutileza do
imaginário. Assim são as coisas mais novas no mundo global, toda tecnologia registra,
grava os momentos ao vivo e a cores, através de uns relatos lá atrás na História, hoje
podemos guardar o passado visível, (Um pequeno detalhe desse passado particular) e
quando nos der vontade, observar.
Mas vejo essas mudanças em práticas, com as ideias dos autores implantadas nas
revoluções que derrubaram poderes absolutistas dando assim, o poder ao povo
(teoricamente esse poder significava do povo), como no caso da Independência dos
Estados Unidos (1787) e a Revolução Francesa (1789). As constituições que vão ser
criadas, discutidas e implementadas ao longo dos anos, vão com visão nos três poderes:
Executivo, legislativo e judiciário. Embora esses dois países que estavam rompendo
antigos regimes e tão criticados pelos os iluministas, vão distinguir suas políticas, os
três poderes descrito por Monstesquie seria um forma de controle da justiça, para que
nenhum poder ultrapassem os limites, caso contrário, andariam novamente nos regimes
absolutistas e militaristas. Observando os Estados Unidos, o sistema judiciário eleva
ainda mais seu poder, já que diferente do judiciário Frances, este poder participa não só
apenas nas justiças sociais, mas também, dos debates político, enquanto o Frances faz
questão de usar e limitar o poder as questão sócias, ligando a criminalidade etc. Embora
os Estados Unidos após sua independência, seguir uma lógica de autonomia do povo,
com base nos três poderes, ela irá mudar não radicalmente, faz-se seguir o mesmo teor
ideológico, porém serão ajustadas com um nova percepção, os Federalistas, que são os
detentores da criação do presidencialismo.