1) O documento apresenta a nota de uma aluna do 1o ano do ensino fundamental no 4o bimestre da disciplina de Português. A aluna obteve a nota máxima de 5,0.
2) O documento inclui questões sobre um texto literário e sua linguagem, além de outras questões sobre diferentes textos como charges, tirinhas e um sermão.
3) As respostas da aluna ao documento não estão incluídas.
1) O documento apresenta a nota de uma aluna do 1o ano do ensino fundamental no 4o bimestre da disciplina de Português. A aluna obteve a nota máxima de 5,0.
2) O documento inclui questões sobre um texto literário e sua linguagem, além de outras questões sobre diferentes textos como charges, tirinhas e um sermão.
3) As respostas da aluna ao documento não estão incluídas.
1) O documento apresenta a nota de uma aluna do 1o ano do ensino fundamental no 4o bimestre da disciplina de Português. A aluna obteve a nota máxima de 5,0.
2) O documento inclui questões sobre um texto literário e sua linguagem, além de outras questões sobre diferentes textos como charges, tirinhas e um sermão.
3) As respostas da aluna ao documento não estão incluídas.
Leia o texto abaixo para as questões: 4. Leia a tira:
A umas saudades
Parti, coração, parti,
navegai sem vos deter, ide-vos, minhas saudades a meu amor socorrer.
Em o mar do meu tormento
em que padecer me vejo já que amante me desejo navegue o meu pensamento: meus suspiros, formai vento, com que me façais ir ter onde me apeteço ver; e diga minha alma assim:
Parti, coração, parti, navegai sem vos deter.
Ide donde meu amor apesar desta distância não há perdido constância nem demitido o rigor: antes é tão superior que a si se quer exceder, e se não desfalecer em tantas adversidades, Ide-vos minhas saudades a meu amor socorrer. A respeito da linguagem utilizada nesse texto, é MATOS, Gregório de. correto afirmar: 1. A linguagem empregada nesse texto é a) Trata-se de um uso coloquial da linguagem, A) coloquial. que assusta o paciente pelo alto nível de descrição B) culta. utilizado pelo médico. C) jornalística. b) Até o terceiro quadrinho, o paciente ainda não D) regional. compreendeu qual é a sua doença, porque o médico utiliza neologismos que não são de total 2. Nesse texto, no verso “Em o mar do meu conhecimento. tormento” (v. 5), a palavra em destaque foi usada c) O jargão médico utilizado no primeiro quadrinho para prejudica a comunicação entre ele e seu paciente, A) conferir musicalidade ao texto. que é esclarecido no último quadrinho. B) exaltar elementos da natureza local. C) intensificar o sofrimento do eu lírico. 5. Se os tubarões fossem homens D) marcar o isolamento em que o eu lírico se encontra. Se os tubarões fossem homens, eles seriam 3. Na primeira estrofe desse texto, as formas mais gentis com os peixes pequenos? verbais “parti” (v. 1), “navegai” (v. 2) e “ide” (v. indicam Certamente, se os tubarões fossem homens, A) um alerta. fariam construir resistentes gaiolas no mar para os B) um convite. C) um pedido. peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, D) uma ordem. tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adotariam Indique a alternativa que explicita essa função. todas as providências sanitárias. Naturalmente haveria também escolas nas a) Função emotiva. gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam b) Função referencial. como nadar para a goela dos tubarões. Eles c) Função fática. aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia para d) Função conativa. localizar os grandes tubarões deitados preguiçosamente por aí. A aula principal seria, Leia o texto: naturalmente, a formação moral dos peixinhos. A eles seria ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime é o sacrifício alegre de um peixinho e que todos deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando estes dissessem que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequena Ordem das Algas e receberia o título de herói. BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado)
Como produção humana, a literatura veicula
valores que nem sempre estão representados diretamente no texto, mas são transfigurados pela linguagem literária e podem até entrar em contradição com as convenções sociais e revelar o quanto a sociedade perverteu os valores humanos que ela própria criou. É o que ocorre na narrativa do dramaturgo alemão Bertolt Brecht mostrada. Por meio da hipótese apresentada, o autor
a) demonstra o quanto a literatura pode ser
alienadora ao retratar, de modo positivo, as relações de opressão existentes na sociedade. b) defende que a força colonizadora e civilizatória do homem ocidental valorizou a organização das sociedades africanas e asiáticas, elevando-as ao modo de organização cultural e social da sociedade moderna. c) questiona o modo de organização das sociedades ocidentais capitalistas, que se desenvolveram fundamentadas nas relações de opressão em que os mais fortes exploram os mais 7. O que torna esse texto engraçado é fracos. a) a moça chamar o atendente pelo nome. 6. Observe a seguinte afirmação: b) a moça colocar a mão na boca enquanto fala. c) o atendente dar as costas para a cliente. “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o d) o atendente não entender a pergunta feita pela moça. “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do 8. Esse texto é tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função a) um cartaz. da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. b) um panfleto. c) uma charge. Quando li isto em Sêneca, não me admirei tanto de d) uma tirinha. que um filósofo estoico se atrevesse a escrever uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero; o 9. Na parte superior do anúncio, há um que mais me admirou, e quase envergonhou, foi comentário escrito à mão que aborda a questão que os nossos oradores evangélicos em tempo de das atividades linguísticas e sua relação com as príncipes católicos, ou para a emenda, ou para a modalidades oral e escrita da língua. Esse cautela, não preguem a mesma doutrina. Saibam comentário deixa evidente uma posição crítica estes eloquentes mudos que mais ofendem os reis quanto a usos que se fazem da linguagem, com o que calam que com o que disserem; porque enfatizando ser necessário a confiança com que isto se diz é sinal que lhes não toca, e que se não podem ofender; e a cautela com que se cala é argumento de que se ofenderão, porque lhes pode tocar. [...] Suponho, finalmente, que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria ou escusa ou alivia o seu pecado [...]. O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...]. Não são só ladrões, diz o santo [São Basílio Magno], os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais a) implementar a fala, tendo em vista maior própria e dignamente merecem este título são desenvoltura, naturalidade e segurança no uso da aqueles a quem os reis encomendam os exércitos língua. e legiões, ou o governo das províncias, ou a b) dominar as diferentes variedades do registro administração das cidades, os quais já com oral da língua portuguesa para escrever com manha, já com força, roubam e despojam os adequação, eficiência e correção. povos. Os outros ladrões roubam um homem, c) utilizar recursos mais expressivos e menos estes roubam cidades e reinos: os outros furtam desgastados da variedade padrão da língua para debaixo do seu risco, estes sem temor, nem se expressar com alguma segurança e sucesso. perigo: os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam. Leia o excerto do “Sermão do bom ladrão”, de (Essencial, 2011.) Antônio Vieira (1608-1697). 10.No primeiro parágrafo, Antônio Vieira Navegava Alexandre [Magno] em uma poderosa caracteriza a resposta do pirata a Alexandre armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia; e Magno como: como fosse trazido à sua presença um pirata, que a) dissimulada. por ali andava roubando os pescadores, b) ousada. repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão c) enigmática. mau ofício; porém ele, que não era medroso nem d) servil. lerdo, respondeu assim: “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, 11.“Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer porque roubais em uma armada, sois imperador?”. o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo grandeza: o roubar com pouco poder faz os nome.” (1º parágrafo) piratas, o roubar com muito, os Alexandres. Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades, e Em relação ao trecho que o sucede, o trecho interpretar as significações, a uns e outros, definiu destacado tem sentido de: com o mesmo nome: [...] Se o rei de Macedônia, a) condição. ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o b) proporção. pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo c) causa. lugar, e merecem o mesmo nome. d) consequência. serenamente com pouco: o que é pouco nunca é 12.No segundo parágrafo, Antônio Vieira torna escasso.” (Lucrécio, poeta latino, 98-55 a.C.) explícito seu descontentamento com: c) “O dinheiro que se possui é o instrumento da liberdade; aquele que se persegue é o instrumento a) o filósofo Sêneca. da escravidão.” (Rousseau, filósofo francês, 1712- b) os príncipes católicos. 1778) c) o imperador Nero. d) “Dizem que tudo o que é roubado tem mais d) os oradores evangélicos. valor.” (Tirso de Molina, dramaturgo espanhol, 1584-1648) 13.Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (supressão) do verbo fazer em: 16.Leia o texto:
a) “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma
barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?” (1º parágrafo) b) “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.” (1º parágrafo) c) “Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.” (1º parágrafo)
14.Em um trecho do “Sermão da Sexagésima”,
Antônio Vieira critica o chamado estilo cultista de alguns oradores sacros de sua época nos seguintes termos: “Basta que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário?” Palavras “em fronteira com o seu contrário” são palavras antônimas que são empregadas próximas no texto. Este recurso também foi utilizado por Vieira, conforme se verifica na O texto exemplifica um gênero textual híbrido entre expressão destacada em: carta e publicidade oficial. Em seu conteúdo, é possível perceber aspectos relacionados a a) “O ladrão que furta para comer não vai nem gêneros digitais. Considerando-se a função social leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de das informações geradas nos sistemas de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de comunicação e informação presentes no texto, mais alta esfera” (3º parágrafo) infere-se que b) “Saibam estes eloquentes mudos que mais ofendem os reis com o que calam que com o que disserem” (2º parágrafo) a) a utilização do termo download indica restrição c) “Os outros ladrões roubam um homem, estes de leitura de informações a respeito de formas de roubam cidades e reinos” (3º parágrafo) combate à dengue. b) a diversidade dos sistemas de comunicação 15.Assinale a alternativa cuja citação se aproxima empregados e mencionados reduz a possibilidade tematicamente do “Sermão do bom ladrão” de de acesso às informações a respeito do combate Antônio Vieira. à dengue. c) a necessidade de atingir públicos distintos se a) “Rouba um prego, e serás enforcado como um revela por meio da estratégia de disponibilização malfeitor; rouba um reino, e tornar-te-ás duque.” de informações empregada pelo emissor (Chuang-Tzu, filósofo chinês, 369-286 a.C.) b) “Para quem vive segundo os verdadeiros princípios, a grande riqueza seria viver